Investiriam em Certificados do Tesouro?
Investidores de última hora aplicaram em média 45 mil euros
27 Setembro 2012 | 00:01
Último dia de subscrição garantiu mais de um terço do total aplicado em Agosto.
O anúncio do fim dos certificados do Tesouro provocou uma autêntica corrida aos balcões dos Correios. Atraídos pelas elevadas taxas, quase 300 portugueses não quiseram deixar passar a oportunidade e investiram, no último dia de Agosto, mais de um terço do valor global conquistado por este produto durante todo o mês. Cada um aplicou, em média, mais de 45 mil euros.
A suspensão das subscrições foi comunicada no dia 30 de Agosto à tarde, para vigorar a partir de 1 de Setembro, deixando apenas um dia para que os portugueses pudessem investir neste produto. Os mais atentos, fizeram-no. Só no dia 31 de Agosto deram entrada 12,98 milhões de euros nos certificados do Tesouro, de acordo com dados divulgados pelo Ministério das Finanças ao Negócios.
O montante captado num só dia foi bastante elevado. Para se ter uma ideia, no total do mês as subscrições totalizaram 37 milhões de euros (sendo que descontando os resgates, o saldo líquido foi de 32 milhões de euros). Ou seja, num só dia, os balcões dos Correios receberam 35% de todas as subscrições do mês. E esta importante "fatia" foi aplicada por uma minoria.
Segundo o ministério das Finanças, foram 2.665 os subscritores de certificados do Tesouro em Agosto. Mas só no último dia houve 285 novas subscrições destes títulos – o que representa apenas 10,7% do total. Em média, cada um destes investidores aplicou 45.543 euros neste produto de poupança, procurando capitalizar o dinheiro extra.
Este pequeno grupo de investidores aplicou mais de três vezes o valor médio investido pelos portugueses em certificados do Tesouro durante todo o mês de Agosto, que ascendeu a 13.883 euros. Mesmo esta média é bastante superior à registada noutros meses: no mesmo mês do ano passado, o valor médio investido por subscritor foi de 5.757 euros, descendo para 5.079 euros em Janeiro.
A forte procura no último dia explica-se pela elevada rentabilidade oferecida por um produto que, segundo o Governo, teve "reduzido sucesso". Nos primeiros anos da aplicação o retorno era, em Agosto, de menos de 1%, já que este estava indexado às taxas interbancárias, actualmente, em mínimos históricos. Mas quem mantiver os títulos durante cinco anos receberá um juro bruto anual de 6,8%. Mantendo-se o investimento durante 10 anos, a taxa sobe para 7,1%, o que se traduz num retorno líquido (considerando a taxa liberatória actual, de 25%) total de 8.083 euros para quem colocou 45.543 euros nestes títulos.
Os certificados do Tesouro terminaram o último mês de subscrição com 1.426 milhões de euros investidos.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=580891
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
majomo Escreveu:Tenho uma dúvida, pelos vistos a partir de amanhã não haverá mais CT...
Eu queria saber o que é preciso para poder subscrever os CT, ou seja, de que modo é que se movimenta o dinheiro para a conta dos CT.
É possível fazer isso em apenas um dia?
Obrigado pelo alerta. Como já tinha referido pretendia susbcrever mais CT, mas em Outubro. Ainda fui a tempo e susbcrevi na 6ª feira, via homebanking.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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majomo Escreveu:mais_um Escreveu:majomo Escreveu:
E se não tiver?
Vais amanhã a uma estação dos CTT que tenha o serviço de venda de CA e CT (nem todas tem) e em principio consegues comprar. Leva NIF, cheque (para pagares a importância que vais subscrever), comprovativo de NIB, comprovativo de residência (não tenho a certeza que é necessário, mas leva na mesma).
faltou o BI, penso que tb é necessário.
Então se for nos CTT, só poderei pagar via cheque... não é possível via MB ou transferência bancária?
Se a memoria não me engana eu paguei com cartão multibanco.
Não faz mal!...
IGCP suspende subscrição de Certificados do Tesouro (act.2)
30 Agosto 2012 | 17:59
Diogo Cavaleiro - diogocavaleiro@negocios.pt
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"Reduzido sucesso do produto". É assim, que o Ministério das Finanças explica o fim dos Certificados do Tesouro. Amanhã, sexta-feira, é o último dia para se poder subscrever.
A partir de dia 1 de Setembro já não será possível subscrever Certificados do Tesouro, anunciou o IGCP (Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público) na página oficial.
A suspensão das subscrições destes certificados por parte da entidade, cujo novo presidente é João Moreira Rato (na foto), foi autorizada pelo Ministério das Finanças, que explica, em comunicado que esta decisão se deve "ao reduzido sucesso do produto".
A Resolução do Conselho de Ministros nº 40/020, de 20 de Maio, que criou os Certificados do Tesouro, estabelecia que o IGCP, “mediante prévia autorização do membro do Governo responsável pela área das finanças”, poderia "suspender ou estabelecer limites às subscrições".
Nessa resolução é indicado que a constituição dos Certificados do Tesouro pretendia “promover a poupança de longo prazo dos cidadãos” e “dinamizar o mercado de dívida pública, através da democratização do acesso a produtos equivalentes às do Tesouro e Bilhetes do Tesouro”.
Ao contrário do que acontece com os Certificados de Aforro, cuja taxa de juro é variável, quando um investidor subscreve um Certificado do Tesouro sabe que taxas serão aí praticadas. Essa taxa fixa tem feito com que os portugueses optem por este segundo instrumento em detrimento do primeiro.
Apesar de já não verificar a procura abrupta que registou quando foi criado (em 2010, por José Sócrates), os Certificados do Tesouro continuam a apresentar um saldo líquido positivo. Foram investidos 23 milhões de euros nestas aplicações em Julho, de acordo com o Boletim Mensal do IGCP. Pelo contrário, os Certificados de Aforro marcaram um saldo líquido negativo de 198 milhões de euros.
Taxas já tinham sido congeladas
A resolução que previa a suspensão destes instrumentos previa, igualmente, o congelamento das taxas praticadas sobre os Certificados do Tesouro, que têm por base os instrumentos de dívida. O que foi, efectivamente, feito.
Com a pressão nos mercados sobre a dívida portuguesa, que se intensificou no início de 2011, o IGCP decidiu travar a subida das taxas de juro nos Certificados de Tesouro. Neste momento, as remunerações dos Certificados de Tesouro são de uma taxa anual de 0,95% até ao quinto ano em que os instrumentos se mantêm na mão do investidor. A partir do quinto ano, a taxa bruta passa a 6,80%, avançando para uma taxa anual bruta de 7,10% no 10º ano.
Neste momento, só a primeira taxa varia, consoante a evolução ou da Euribor a 12 meses ou dos Bilhetes do Tesouro a 12 meses. As restantes estão estagnadas desde Março de 2010. Em comparação, a taxa de juro aplicada aos Certificados de Aforro, que é variável, é de 0,635%.
A suspensão dos Certificados do Tesouro poderia acontecer, segundo a referida resolução, "caso as taxas de juro de referência não sejam consideradas suficientemente representativas, atendendo aos níveis de liquidez verificados no mercado, ou a outros factores de perturbação dos mercados considerados relevantes".
(Notícia actualizada às 18h15; Notícia actualizada pela segunda vez às 18h25; Notícia actualizada pela terceira vez às 18h40; Notícia actualizada às 21h50 com comunicado do Ministério das Finanças)
As remunerações dos Certificados de Aforro vão sofrer alterações a partir do dia 1 de Setembro e até 2016. As Finanças suspenderam o prémio progressivo para um fixo, o que coloca o retorno deste investimento em torno dos 3,2%.
O Governo decidiu alterar as condições que estão a ser implementadas nos Certificados de Aforro, depois de se verificar “a uma redução significativa” de captação de poupanças. Assim, passa a haver um fixo em vez do progressivo que actualmente vigora.
Estas alterações vão entrar em vigor no dia 1 de Setembro, próximo sábado, e têm validade até 31 de Dezembro de 2016. No máximo a remuneração destes produtos pode atingir os 5%.
Assim, para a Série B determinou-se que o prémio fixo seria de 1%, o que coloca a remuneração actual nos 3,2808%. Actualmente o prémio da Série B é “de 0,25% no segundo semestre de capitalização e aumenta 0,25% em cada um dos semestres seguintes até atingir 2%”, de acordo com as regras publicadas no site do IGCP. O que significa que, com as regras actuais, quem tem Certificados da Série B há quatro anos recebe um prémio de 2%, ou seja passará a receber menos do que actualmente. Recorde-se que as subscrições da Série B terminaram em 2008.
No caso da Série C, o prémio fixo será de 2,75%, o que coloca a remuneração actual nos 3,268%. As regras que estão em vigor até amanhã determinam que o prémio seria de 0,5% no segundo ano, 0,75% no terceiro, 1% do quarto ao sétimo, 1,25% no oitavo, 1,5% no nono e 2,5 no décimo ano. Ou seja, o prémio fixo vai compensar para todos os subscritores, face às actuais regas. Isto porque esta série foi criada em 2008. O que significa que, no máximo, há subscritores que têm estes certificados há três anos.
As remunerações dos Certificados de Aforro continuam a ser indexas às taxas de juro de curto prazo, o que significa que o retorno deste investimento vai depender da evolução das taxas Euribor, tal como acontece actualmente. Mas, o Executivo colocou um limite. A taxa final não poderá ultrapassar os 5%.
“Estas condições excepcionais de remuneração estarão em vigor de 1 de Setembro de 2012 até 31 de Dezembro de 2016, data após a qual serão retomadas as condições originais”, explica o Ministério das Finanças em comunicado.
As alterações anunciadas, e que passam também pelo fim da subscrição dos Certificados do Tesouro, estão relacionadas com a baixa atractividade destes produtos de poupança, explica o Ministério. Sendo os certificados uma forma de financiamento do Estado, o Governo aumenta assim os juros pagos de forma a tentar atrair mais investidores. O comunicado diz mesmo que as condições actuais destes produtos são “desadequadas”, uma vez que há alternativas com retornos mais actractivos.
(Notícia actualizada às 21h50 com mais informação)
majomo Escreveu:Tenho uma dúvida, pelos vistos a partir de amanhã não haverá mais CT...
Eu queria saber o que é preciso para poder subscrever os CT, ou seja, de que modo é que se movimenta o dinheiro para a conta dos CT.
É possível fazer isso em apenas um dia?
Eu quando lá fui levei mesmo em nota, um envelope impecável com notas de 100EUR, a entreguei à senhora que disse que era a primeira vez que recebia assim o dinheiro, e ficou tudo tratado na hora, senti-me um magnata ao ver aquelas notas todas num envelope

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majomo Escreveu:mais_um Escreveu:majomo Escreveu:
E se não tiver?
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faltou o BI, penso que tb é necessário.
Então se for nos CTT, só poderei pagar via cheque... não é possível via MB ou transferência bancária?
Penso que não, mas não tenho a certeza, já que só fui aos CTT na 1ª vez, das outras vezes tem sido via homebanking do IGCP.
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E se não tiver?
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majomo Escreveu:
E se não tiver?
Vais amanhã a uma estação dos CTT que tenha o serviço de venda de CA e CT (nem todas tem) e em principio consegues comprar. Leva NIF, cheque (para pagares a importância que vais subscrever), comprovativo de NIB, comprovativo de residência (não tenho a certeza que é necessário, mas leva na mesma).
faltou o BI, penso que tb é necessário.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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mais_um Escreveu:majomo Escreveu:Tenho uma dúvida, pelos vistos a partir de amanhã não haverá mais CT...
Eu queria saber o que é preciso para poder subscrever os CT, ou seja, de que modo é que se movimenta o dinheiro para a conta dos CT.
É possível fazer isso em apenas um dia?
Se tiveres conta aberta no IGCP, ainda consegues comprar CT. Compras no homebanking do IGCP (Aforronet) e depois pagas no MB.
E se não tiver?
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majomo Escreveu:Tenho uma dúvida, pelos vistos a partir de amanhã não haverá mais CT...
Eu queria saber o que é preciso para poder subscrever os CT, ou seja, de que modo é que se movimenta o dinheiro para a conta dos CT.
É possível fazer isso em apenas um dia?
Se tiveres conta aberta no IGCP, ainda consegues comprar CT. Compras no homebanking do IGCP (Aforronet) e depois pagas no MB.
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Eu queria saber o que é preciso para poder subscrever os CT, ou seja, de que modo é que se movimenta o dinheiro para a conta dos CT.
É possível fazer isso em apenas um dia?
Eu queria saber o que é preciso para poder subscrever os CT, ou seja, de que modo é que se movimenta o dinheiro para a conta dos CT.
É possível fazer isso em apenas um dia?
Como se ganha dinheiro na bolsa?!
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Elias Escreveu:Obrigado mais_ummais_um Escreveu:Não é por acaso que foi pedido uma aceitação voluntária em relação às emissões de OT gregas abrangidas pelo haircut. Houve quem não aceitasse e nesses casos os gregos tiveram que pagar na totalidade.
Retrospectivamente, quase que apetece dizer que quem aceitou foi tanso
Mas que tipo de represálias é que tinham ? Isto de quem quer receber só metade ponha o dedo no ar e toda a gente colocar não me parece lógico...
Relativamente às OT´s e CT´s e as hierarquias e em casa de restruturação se as CT´s são afetadas ou não, isso ninguém sabe...
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Elias Escreveu:
Retrospectivamente, quase que apetece dizer que quem aceitou foi tanso
Há sempre represálias nestas coisas, quem não aceitou foi porque não tinha nada a perder, penso que todos os bancos que detinham divida publica grega abrangida pelo haircut aceitaram, houve alguns fundos de pensões que não aceitaram.
Isto é o que tenho de memória, pode haver alguma imprecisão.
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Obrigado mais_um
Retrospectivamente, quase que apetece dizer que quem aceitou foi tanso
mais_um Escreveu:Não é por acaso que foi pedido uma aceitação voluntária em relação às emissões de OT gregas abrangidas pelo haircut. Houve quem não aceitasse e nesses casos os gregos tiveram que pagar na totalidade.
Retrospectivamente, quase que apetece dizer que quem aceitou foi tanso

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Elias Escreveu:mais_um tu que estás dentro do tema, diz-me lá uma coisa sff (se souberes, claro): qual é a hierarquia da dívida do Estado em termos de subordinação? Quer dizer, nos bancos são os depósitos, depois a dívida sénior, depois a dívida subordinada... como é no Estado? E onde é que ficam as OT e os CT?
Os CT e CA são divida directa, perante a justiça portuguesa não há volta a dar, isto se o Estado não desaparecer ou não existir um confisco dos bens (nacionalização). Não se coloca a questão se tem ou não preferência sobre outros tipos de divida.
As OT podem ter um tratamento diferente, depende da emissão, só lendo o prospecto de cada emissão.
Não é por acaso que foi pedido uma aceitação voluntária em relação às emissões de OT gregas abrangidas pelo haircut. Houve quem não aceitasse e nesses casos os gregos tiveram que pagar na totalidade.
Os BT gregos não foram abrangidos pelo haircut. Desconheço se eles tem algum instrumento de divida semelhante aos nossos CA e CT.
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mais_um tu que estás dentro do tema, diz-me lá uma coisa sff (se souberes, claro): qual é a hierarquia da dívida do Estado em termos de subordinação? Quer dizer, nos bancos são os depósitos, depois a dívida sénior, depois a dívida subordinada... como é no Estado? E onde é que ficam as OT e os CT?
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Para puxar o topico:
Certificados do Tesouro
Para as subscrições de certificados do Tesouro em agosto de 2012 a:
Taxa ilíquida dos juros distribuídos anualmente do 1.º ao 5.º ano - 0,95%
Taxa ilíquida de juro anual garantida para uma aplicação a 5 anos - 6,80%
Taxa ilíquida de juro anual garantida para uma aplicação a 10 anos - 7,10%
http://www.igcp.pt/gca/index.php?id=1215
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paulop2009 Escreveu:Há uma coisa que não entendo e pedia a vossa ajuda.
Se o estado já tem financiamente a 5-6% vindo da troika, por que razão se mantém a financiar-se a 7.1% através de certificados do tesouro?
Não te esquecas que desses 7.1, vais ter de pagar imposto e outro aspecto é que o acerto aos juro a 7.1 só o fazem no fim dos 10 anos.
A dívida não é externa e incentiva à poupança dos portugueses, logo menos gasto normalmente em produto importados.
Sem fazer as contas ao pormenor penso que o estado continua a ganhar com os OT em comparação às alternativas de financiamento.
@Caps
A minha conclusão é "Daqui não passa".
Deve ser o tal limite para que este produto continue a ser vantajoso para o estado.
Editado pela última vez por Visitante em 28/5/2011 14:57, num total de 1 vez.
Não faz mal!...
Ja sairam as novas taxas para Maio...
http://www.igcp.pt/gca/?id=948
Agora é só tirar as conclusões que cada um bem entender...
http://www.igcp.pt/gca/?id=948
Agora é só tirar as conclusões que cada um bem entender...

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Re: Regate dos certificados do tesouro.
Sargotronss Escreveu:Mas o estado não anda a pagar 11% a 5 anos, esses valores (yield no mercado secundário) são referentes a potenciais negócios entre entidades que já detém divida e possíveis compradores que dizem:
Epá eu só compro esse lixo se tiver um possível rendimento de 11% ao ano.
Isso nem querer dizer que o negócio existe pois é necessário alguém vender, não sei a ordem de volumes de negócios efectuados mas penso ser residual...
O estado paga o que for acordado em leilão directo, se quiser vender ao preço oferecido vende e vice versa. O mesmo se passa no CT o estado oferece aquele preço, quem quer comprar (emprestar) compra.
Ah, ok...
Obrigado pela explicação.
Então isso na verdade é "mais do mesmo"... Pura especulção

Em vez de ajudarem à especulção, os media poderiam também passar a informação sobre essa quantidade transaccional... Daria para perceber melhor o estado real da coisa...
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