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Caldeirão da Bolsa

Líderes do euro acordam linhas de reforma do fundo de socorr

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Pata-Hari » 12/3/2011 23:04

sargotons, quando li, pareceu-me que só iriam intervir no primário.
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por sargotrons » 12/3/2011 22:37

O mercado secundário o BCE, aliás como já tem acontecido, intervém quando necessário.

P.S. Opps, não tinha visto que já tinhas respondido a ti própria!
Não faz mal!...
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por Champignon » 12/3/2011 21:16

Qual será o possível impacto dessas medidas nas obrigações desses mesmos estados no mercado secundário?
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por Pata-Hari » 12/3/2011 20:43

Fundo Europeu pode financiar directamente os Estados
12 Março 2011 | 02:21
Carla Pedro - cpedro@negocios.pt
Helena Garrido - Helenagarrido@negocios.ptPartilhar29
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O fundo europeu de ajuda aos países em dificuldades vai poder financiar directamente os Estados através de compra de dívida no mercado primário.
Uma das surpresas desta noite, anunciada no final do encontro dos líderes da Zona Euro, tem a ver com o facto de o Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) passar a poder intervir no mercado primário da dívida.

A ajuda financeira do FEEF e do Mecanismo de Estabilização Financeira assumirá a forma de empréstimos. No entanto – e esta é que foi a grande surpresa – para maximizar a eficiência de custos do seu apoio, ambos os instrumentos de financiamento podem também, excepcionalmente, intervir no mercado primário da dívida, num contexto de imposição de condições rígidas.

O mercado primário de dívida é onde os Estados se financiam. O Banco Central Europeu intervém no mercado secundário, um mercado onde os investidores transacionam os títulos de dívida pública entre si.

Até 2013, o FEEF vai ter uma capacidade disponível de financiamento no valor de 440 mil milhões de euros. A partir dessa data, entrará em vigor o no Mecanismo de Estabilização Financeira, passando a capacidade de concessão de ajuda financeira a ser de 500 mil milhões de euros.

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Líderes do euro acordam linhas de reforma do fundo de socorr

por Pata-Hari » 12/3/2011 15:22

Cimeira
Líderes do euro acordam linhas de reforma do fundo de socorro
12.03.2011 - 08:26 Por Isabel Arriaga e Cunha, Bruxelas

1 de 1 notícias em Economia
Os líderes da zona euro decidiram esta madrugada aumentar a capacidade efectiva de empréstimo do seu fundo de socorro para 440 mil milhões de euros, flexibilizar ligeiramente o seu funcionamento e reduzir os custos da assistência, por agora apenas para a Grécia.
Os líderes da UE disseram sim ao aumento do fundo de socorro
(Tobias Schwarz/Reuters (arquivo))

Estas decisões foram assumidas durante uma reunião dos Dezassete países destinada a definir o princípio de uma resposta global para a crise da dívida soberana que só ficará concluída numa cimeira dos Vinte e Sete da União Europeia (UE) a 24 e 25 de Março.

A grande novidade da reunião está no acordo dos Dezassete para autorizar o fundo de socorro (EFSF) a comprar dívida soberana no mercado primário, o que permitirá aliviar a pressão sobre os países mais frágeis e com dificuldades de financiamento.[/b[b]]Em contrapartida, as compras no mercado secundário estão, pelo menos por agora, excluídas, devido à oposição da Alemanha e vários outros países do Norte.

Em paralelo, os dezassete aceitaram alinhar as taxas de juro do programa de assistência definido em Abril para a Grécia com as praticadas pelo FMI, o que representará um corte de 1 ponto percentual em valores que representam actualmente cerca de 6 por cento. Ao invés, os líderes recusaram, por agora, aplicar a mesma medida à Irlanda, que beneficia de um plano de assistência desde Novembro, apesar de esta ser uma grande reivindicação do novo primeiro-ministro, Enda Kenny, que se estreou nesta cimeira. Os irlandeses “não preencheram todas as condições e não podem assim beneficiar por agora de uma taxa reduzida”, explicou Herman Van Rompuy, presidente do Conselho Europeu. E as concessões alternativas propostas por Dublin “não satisfizeram” os outros países, frisou Angela Merkel, chanceler alemã.

Estas condições têm a ver com as tentativas dos outros países de convencer Kenny a aceitar uma aproximação da base tributável do IRC em todos os países – mas não das taxas – o que este recusou. A sua posição provocou aliás uma violenta disputa durante a cimeira com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, que não perde a oportunidade de criticar as taxas de IRC particularmente baixas praticadas por Dublin e acusá-las de concorrência fiscal desleal.

O acordo de ontem foi possível depois de aprovado o “pacto de competitividade” pretendido pela Alemanha para aproximar as práticas nacionais em termos de aumentos salariais, idade da reforma ou limite ao endividamento público.
As medidas, que só foram acordadas m linhas geras, deverão ser detalhadas no plano técnico pelos ministros das finanças da zona euro, na segunda-feira, e da UE, na terça.



Se só compram dívida em primário, o que raio acontecerá no secundário....? esta deixa-me um pedaço puzzled, não entendo totalmente.

Quanto á harmonização fiscal, Sarkozy está a conseguir o milagre de fazer fugir todos os ricos de França, talvez não seja o melhor exemplo a seguir...
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