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Caldeirão da Bolsa

Crise? Qual crise? Ah, sim, a crise portuguesa!!!!!

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Automech » 3/2/2011 17:06

Lion_Heart Escreveu:
Elias Escreveu:Eu ainda gostava um dia de saber porque carga de água é que o Euromilhões é isento de impostos.


Tu es muito maluco. O prémio é liquido porque antes ja lhe cobraram 50% em impostos!


Não são impostos Lion. É o valor que fica para a Santa Casa.
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por Automech » 3/2/2011 17:05

Li uma vez que era uma condição imposta a todos os países tipo queres assim queres, não queres paciência (mas vi agora na Wikipedia que na Suiça o Euromilhões paga impostos).
http://en.wikipedia.org/wiki/EuroMillions

Se na Suiça se paga realmente não há justificação para cá não se pagar. E com 2 ou 3 prémios anuais (mais os restantes prémios) os impostos provavelmente andariam na casa das dezenas de milhões (dependendo do número de primeiros prémios que viessem para cá).

E não era uma medida nada injusta uma vez que alguém só pagaria de algo que ganhasse extraordinariamente.
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por Lion_Heart » 3/2/2011 17:00

Elias Escreveu:Eu ainda gostava um dia de saber porque carga de água é que o Euromilhões é isento de impostos.


Tu es muito maluco. O prémio é liquido porque antes ja lhe cobraram 50% em impostos!

Estatísticas
Receita ilíquida apostas € 83.483.488,00
Montante para prémios € 41.741.744,00
(1) Previsão 1º Prémio c / Jackpot € 28.000.000,00
Nº de Bilhetes registados em Portugal 2.866.317
Nº de Combinações registadas em Portugal 6.756.184
Nº de Apostas registadas em Portugal 7.665.593

Fonte: Jogos Santa Casa


Ainda querias mais era? :mrgreen:
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Lion_Heart
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por Elias » 3/2/2011 16:46

Eu ainda gostava um dia de saber porque carga de água é que o Euromilhões é isento de impostos.
 
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por Automech » 3/2/2011 16:44

Finalmente uma notícia para combater a crise :mrgreen:

Euromilhões passa a ter dois concursos por semana
quinta-feira, 3 de Fevereiro de 2011 | 15:29

O ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, anunciou esta quinta-feira, no final do Conselho de Ministros, que o Euromilhões vai passar a ter dois concursos semanais.

O decreto-lei foi aprovado com o objectivo de possibilitar a realização de dois concursos semanais já a partir de Maio.

Também o Totoloto vai sofrer alterações, com uma nova categoria de prémios, cuja designação será «Número da Sorte». Será assim alterado «o funcionamento do fundo de garantia do primeiro prémio do Totoloto, permitindo que passe a assegurar, se necessário, o pagamento de uma categoria especial de prémios do Totoloto», diz o comunicado do Conselho de Ministros.

«Passam a existir dois jogos por semana e introduz-se uma nova categoria de prémios no Totoloto com a designação do número da sorte ¿ uma proposta que resulta da entidade gestora deste jogo social», explicou Pedro Silva Pereira.

Diário Digital / Lusa

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=492273
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por FilRib » 7/1/2011 11:04

Pata-Hari Escreveu:Elias, permite-me a sugestão de substituires a frase "mais de 50 centímetros c u bicos " por "mais de 50 centímetros rábicos"... :mrgreen:


LOL
 
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por Automech » 7/1/2011 2:44

Elias Escreveu:Luís Filipe Vieira consegue crédito de 250 milhões
6 de Janeiro, 2011
sol.pt


Isto não são uns "trocos" de 2.5M. São 250M. Brutal. :shock: :shock: :shock:
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por artista_ » 7/1/2011 1:18

Elias Escreveu:Luís Filipe Vieira consegue crédito de 250 milhões
6 de Janeiro, 2011
sol.pt

O presidente do Benfica obteve um crédito de 250 milhões de euros para investir em projectos imobiliários. CGD, BCP e BES concedem a verba em tempos de falta de liquidez

Segundo o Público, a Caixa Geral de Depósitos (CGD), o Banco Comercial Português (BCP) e o Banco Espírito Santo (BES) vão financiar, em mais de 250 milhões de euros, projectos imobiliários do presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, que controla a Inland.

O diário, que recorda que o empréstimo bancário ocorre num contexto de falta de liquidez que tem servido para o sector justificar o corte no crédito às pequenas e médias empresas, afirma que a verba financiará a construção de um resort turístico no Algarve e de uma urbanização na zona da Expo, em Lisboa.

O empresário adquiriu recentemente vários terrenos da Galp na zona oriental de Lisboa e o antigo edifício onde funcionava o Baptista Russo, devendo ser nesta área que será aplicada a maior fatia do empréstimo, refere o Público. Já em Altura, no Algarve, vai nascer um empreendimento que inclui um hotel de cinco estrelas, moradias de luxo e apartamentos.

As duas empreitadas já foram adjudicadas. Uma das empresas que vai trabalhar no projecto, revela o jornal, pertence a António Salvador, presidente do Sporting de Braga. A Britalar, recorde-se, construiu o centro de estágio do Benfica no Seixal.

SOL


E ainda dizem que não há dinheiro??!!! Só chega é aos bolsos de alguns, mas que há isso há!

abraços

artista
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Re: Venda de motas disparou 23,4% no ano passado

por Mares » 7/1/2011 1:13

Elias Escreveu:Venda de motas disparou 23,4% no ano passado
4 de Janeiro
jn.pt

A venda de motas cresceu 23,4% em 2010. A potenciar este aumento estiveram os motociclos com mais de 50 centímetros **bicos cujas vendas subiram 41%. Dezembro registou um dos melhores resultados do ano com mais de 1500 unidades de motociclos e quadriciclos vendidas.

Em termos absolutos, as vendas no mercado de ciclomotores, motociclos e quadriciclos aumentaram 17,6% em 2010, com um total de 26 970 unidades comercializadas, adiantou a Associação Automóvel de Portugal (ACAP).

Segundo a associação, durante o ano passado este mercado teve um comportamento diversificado, estando as vendas a cair durante os meses de Setembro, Outubro e Novembro e verificando-se uma subida da procura no último mês do ano, o que, na visão da ACAP, se justifica com o agravamento da fiscalidade em 2011.

Em Dezembro de 2010, no conjunto do mercado de ciclomotores, motociclos e quadriciclos as vendas atingiram as 1525 unidades, mais 4,5%, que no mesmo mês de 2009. Entre motociclos e ciclomotores, venderam-se 1256 unidades, mais 2,6% que no mês de Dezembro de 2009 e, em termos acumulados, neste segmento venderam-se 23 542 unidades, mais 23,4% que no ano anterior.

Este crescimento anual deveu-se essencialmente às vendas de motociclos com mais de 50 centímetros **bicos, que alcançaram as 18 889 unidades, mais 41% que em 2009, uma vez que as vendas de ciclomotores e motociclos até 50 centimetros **bicos caíram 18,2% em 2010 (4653 unidades). Também a comercialização de quadriciclos terminou o ano a perder, assinalando uma descida nas vendas de 11,1%. No entanto, em Dezembro, neste segmento a procura aumentou 14,5%, com 269 unidades vendidas.

Apesar de ter estado na base do crescimento das vendas do sector durante 2010, devido à isenção de carta de condução específica, a venda de motociclos com mais de 50 centímetros **bicos foi a única a cair no mês de Dezembro, tendo sido vendidos no último mês do ano 875 unidades, menos 3,8% que no mesmo mês de 2009.

Esta queda, defende a ACAP, "é menor do que o incialmente previsto" e pode ser explicada "com a evolução muito positiva verificada no segmento de motociclos de cilindrada entre 50 e 125 centimetros cubicos, no mês homólogo de 2009, decorrente da entrada em vigor da legislação que permitiu aos possuidores de carta da categoria B (automóveis) conduzirem estes veículos com dispensa da carta de motociclos".


Elias,

esta notícia é para o teu **bico :wink:

Abraço,

Mares.
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por Elias » 6/1/2011 21:43

Luís Filipe Vieira consegue crédito de 250 milhões
6 de Janeiro, 2011
sol.pt

O presidente do Benfica obteve um crédito de 250 milhões de euros para investir em projectos imobiliários. CGD, BCP e BES concedem a verba em tempos de falta de liquidez

Segundo o Público, a Caixa Geral de Depósitos (CGD), o Banco Comercial Português (BCP) e o Banco Espírito Santo (BES) vão financiar, em mais de 250 milhões de euros, projectos imobiliários do presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, que controla a Inland.

O diário, que recorda que o empréstimo bancário ocorre num contexto de falta de liquidez que tem servido para o sector justificar o corte no crédito às pequenas e médias empresas, afirma que a verba financiará a construção de um resort turístico no Algarve e de uma urbanização na zona da Expo, em Lisboa.

O empresário adquiriu recentemente vários terrenos da Galp na zona oriental de Lisboa e o antigo edifício onde funcionava o Baptista Russo, devendo ser nesta área que será aplicada a maior fatia do empréstimo, refere o Público. Já em Altura, no Algarve, vai nascer um empreendimento que inclui um hotel de cinco estrelas, moradias de luxo e apartamentos.

As duas empreitadas já foram adjudicadas. Uma das empresas que vai trabalhar no projecto, revela o jornal, pertence a António Salvador, presidente do Sporting de Braga. A Britalar, recorde-se, construiu o centro de estágio do Benfica no Seixal.

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por Pata-Hari » 5/1/2011 21:46

Elias, permite-me a sugestão de substituires a frase "mais de 50 centímetros c u bicos " por "mais de 50 centímetros rábicos"... :mrgreen:
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Venda de motas disparou 23,4% no ano passado

por Elias » 5/1/2011 19:48

Venda de motas disparou 23,4% no ano passado
4 de Janeiro
jn.pt

A venda de motas cresceu 23,4% em 2010. A potenciar este aumento estiveram os motociclos com mais de 50 centímetros cúbicos cujas vendas subiram 41%. Dezembro registou um dos melhores resultados do ano com mais de 1500 unidades de motociclos e quadriciclos vendidas.

Em termos absolutos, as vendas no mercado de ciclomotores, motociclos e quadriciclos aumentaram 17,6% em 2010, com um total de 26 970 unidades comercializadas, adiantou a Associação Automóvel de Portugal (ACAP).

Segundo a associação, durante o ano passado este mercado teve um comportamento diversificado, estando as vendas a cair durante os meses de Setembro, Outubro e Novembro e verificando-se uma subida da procura no último mês do ano, o que, na visão da ACAP, se justifica com o agravamento da fiscalidade em 2011.

Em Dezembro de 2010, no conjunto do mercado de ciclomotores, motociclos e quadriciclos as vendas atingiram as 1525 unidades, mais 4,5%, que no mesmo mês de 2009. Entre motociclos e ciclomotores, venderam-se 1256 unidades, mais 2,6% que no mês de Dezembro de 2009 e, em termos acumulados, neste segmento venderam-se 23 542 unidades, mais 23,4% que no ano anterior.

Este crescimento anual deveu-se essencialmente às vendas de motociclos com mais de 50 centímetros cúbicos, que alcançaram as 18 889 unidades, mais 41% que em 2009, uma vez que as vendas de ciclomotores e motociclos até 50 centimetros cúbicos caíram 18,2% em 2010 (4653 unidades). Também a comercialização de quadriciclos terminou o ano a perder, assinalando uma descida nas vendas de 11,1%. No entanto, em Dezembro, neste segmento a procura aumentou 14,5%, com 269 unidades vendidas.

Apesar de ter estado na base do crescimento das vendas do sector durante 2010, devido à isenção de carta de condução específica, a venda de motociclos com mais de 50 centímetros cúbicos foi a única a cair no mês de Dezembro, tendo sido vendidos no último mês do ano 875 unidades, menos 3,8% que no mesmo mês de 2009.

Esta queda, defende a ACAP, "é menor do que o incialmente previsto" e pode ser explicada "com a evolução muito positiva verificada no segmento de motociclos de cilindrada entre 50 e 125 centimetros cubicos, no mês homólogo de 2009, decorrente da entrada em vigor da legislação que permitiu aos possuidores de carta da categoria B (automóveis) conduzirem estes veículos com dispensa da carta de motociclos".
 
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por Elias » 3/1/2011 16:12

Já diz o outro...

"Não há dinheiro mas vai-se arranjando para o tabaco"

LOL

http://crisequalcrise.blogspot.com/
 
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por Elias » 21/12/2010 10:15

Lion_Heart Escreveu:Oh Elias mas estas admirado ou apenas a constatar o facto?

A resposta a isso tem a ver com a evolução. Cada vez mais qualquer equpamento é electrico ou electronico.

Até o gas ou o carvao esta a ser substituido por electricidade.

Portanto o consumo vai sempre aumentar.


Claro que sim.

Mas como o consumo de energia aumenta mais que a produtividade (medida em termos do PIB), isso significa que a nossa eficiência energética (produtividade por unidade de energia consumida) vai sendo cada vez menor.
 
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por Lion_Heart » 21/12/2010 3:13

Elias Escreveu:Portugueses gastam cada vez mais energia


Oh Elias mas estas admirado ou apenas a constatar o facto?

A resposta a isso tem a ver com a evolução. Cada vez mais qualquer equpamento é electrico ou electronico.

Até o gas ou o carvao esta a ser substituido por electricidade.

Portanto o consumo vai sempre aumentar.
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por Elias » 21/12/2010 1:13

Portugueses gastam cada vez mais energia

19.12.2010 - 08:14 Por André Jegundo
publico.pt

Nos últimos 15 anos, o consumo de energia em Portugal cresceu cerca de 78 por cento. De acordo com as previsões da Rede Eléctrica Nacional (REN), apesar da crise, 2010 deverá mesmo ser o ano em que o país registará o maior consumo de energia desde que os dados são registados.

Ano após ano, o consumo doméstico tem uma tendência de crescimento. Em 2008, representaca 27.3 po dento do consumo global. É o sector o industrial que mais consome, 38 por cento.

A excepção à tendência de crescimento do consumo global de energia aconteceu em 2009, ano em que, pela primeira vez, pelo menos desde 1995, o consumo diminuiu em relação ao ano anterior. Um resultado que poderá ter sido causado pelos efeitos da crise económica mas que não terá continuidade este ano.

De acordo com a REN, apesar do abrandamento que está a acontecer no consumo de energia nos últimos meses de 2010, a previsão é de que o país venha a ter um consumo global de cerca de 52.055 GWh (Gigawatt-hora), quando em 2008 foi de 50.595 GWh. Em 1995, o consumo global de energia ficava-se pelos 28.281 GWh.

Uma das variáveis que mais influencia o consumo de energia é o clima e a temperatura. Em 2009, os meses em que mais se consumiu energia foram os de Janeiro e de Dezembro. Abril foi o mês em que menos se consumiu.

Mesmo nos meses de Inverno, os padrões de consumo variam. Por exemplo, quando há vagas de frio, como a que ocorreu esta semana, o consumo aumenta. No dia 30 de Novembro, altura em que as temperaturas desceram de forma acentuada, ocorreram picos de consumo na ordem dos 8707,4 MW (MegaWatts) quando, num dia de Inverno mais ameno, à mesma hora, o consumo é de 7983,9 MW.

Mas, seja em dias de frio ou de temperaturas mais amenas, é entre as sete e as oito horas da noite que acontecem os picos de consumo, altura em que milhões de pessoas regressam a casa.

Até hoje, e desde que o consumo de electricidade é registado em Portugal, o dia em que se gastou mais energia foi a 12 de Janeiro de 2010, com um consumo de 182,7 GWh.
 
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por MarcoAntonio » 17/12/2010 18:38

Eu acredito que sim.

Especialmente se pensares que (como já referi atrás) grande parte da fuga se dá nos serviços, que se tornam assim ainda mais atractivos. Ao dedicarem-se aos Serviços, os portugueses produzem menos produto exportável (parte dos serviços e nomeadamente aqueles em que há fuga são exportados também, mas isso é apenas uma pequena parte, naturalmente).

Será muito mais importante, estou em crer, a perda que se dá na capacidade produtiva e também na perda de competitividade das activididades que são sobre-taxadas ou têm custos inflacionados (na energia, nos transportes, etc).
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por Tridion » 17/12/2010 18:33

Então resumindo todo o consumismo desenfreado que os Portugueses fazem é basicamente à conta de dinheiro emprestado, e mesmo a economia paralela serve para desequilibrar mais ainda a nossa balança comercial... :roll: :roll:
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por MarcoAntonio » 17/12/2010 18:24

Não creio que possas analisar assim isoladamente...

Repara, ao existir fuga o que acaba por ocorrer, essencialmente, é uma distorção: o Estado para compensar tem de sobre-taxar outras coisas. Mas não creio que se possa deduzir que seria tudo taxado aos mesmos valores caso - por hipotese e academicamente falando - a fuga fosse zero. Porque nesse caso o que ocorreria é que o Estado estaria a retirar mais dinheiro da massa de cidadãos, ou seja, a massa de cidadãos teria de empobrecer substancialmente.

Eventualmente a receita fiscal seria maior sem fuga, mas inclino-me para uma diferença marginal e não na proporção da fuga (o verdadeiro ganho estaria numa maior justiça social, numa melhor distribuição dos impostos e até nalgum ganho de competitividade em alguns sectores em particular: por exemplo, creio que os sectores produtores/exportadores - onde a fuga deve ser menor - teriam ganhos de competitividade). Onde provavelmente também ganhariamos todos seria na taxação da energia (nomeadamente combustíveis) havendo um ganho de competitividade também por essa via. Ao taxar actividades que hoje estão a fugir não seria necessário taxar tanto outras e portanto poderia haver ganhos práticos sem que a receita aumentasse substancialmente...
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por Tridion » 17/12/2010 18:15

Mas num caso prático em que o empregado recebe o seu ordenado, depois contrata um carpinteiro para fazer uma cama, por mútuo acordo não há lugar à passagem de factura, e depois o carpinteiro vai de férias com esse dinheiro para Benidorm não houve destruição de riqueza?

O País produziu uma cama, mas em termos fiscais pouco ou nada cá fica.
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por MarcoAntonio » 17/12/2010 18:01

Nesse caso em específico sim mas como digo também há casos inversos (como os que já referi dos estupefacientes, dos quais não somos produtores mas importadores).

Portanto, no bolo global estou em crer que se passa mais o oposto.
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por Elias » 17/12/2010 17:59

MarcoAntonio Escreveu:Uma capacidade "escondida" para pagarmos a divida ao exterior seria uma exportação clandestina que não era declarada (isso sim, seria uma criação de riqueza que estava a ser gerada à margem do sistema e esconderia a verdadeira capacidade para o país pagar a dívida, uma riqueza que de resto tinha de estar em algum lado). Mas não creio de todo que andemos por aí a exportar às escondidas toneladas de produto (até aí a balanço deve ser negativo e deve entrar mais às escondidas do que o que sai).


O turismo é considerado exportação (quando se refere a estrangeiros que passam as férias em Portugal) e o que não falta para aí são casas a oferecer os famosos serviços de "Chambres - Rooms - Zimmer". Não será isto um exemplo de exportação clandestina?
 
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por MarcoAntonio » 17/12/2010 17:55

Hmm, não. Não sendo economista e falando empiricamente, não me parece de todo que uma coisa signifique ou aponte para a outra. A Economia Paralela é essencialmente consumo interno, a generalidade do que entra e sai do país (à excepção de algumas coisas bastante específicas - como estupefacientes) é declarado.

Ora, o que nos endivida ao exterior é o desiquilibrio da Balança Comercial.

Portanto, esse consumo cá dentro à margem do sistema é apenas (em média) mais produto externo do que interno que está a ser consumido. Na verdade, será apenas uma componente do bolo que faz de nós mais gastadores do que produtores portanto, no fundo, pode ser (deve ser!) parcialmente a razão porque nos estamos a endividar tanto.

Em todo o caso, estou em crer que a maior parte da fuga ao sistema recai sobre os Serviços (de consumo interno essencialmente) pois é onde a fuga é mais fácil, na transacção de produtos a fuga é mais difícil pois é mais perigosa (e fácil de detectar). Já a fuga nos serviços chega a ser virtualmente impossível de detectar (a não ser por denúncia mas por vezes as únicas pessoas que estão em condições de o fazer são parte interessada e não o vão fazer).


Uma capacidade "escondida" para pagarmos a divida ao exterior seria uma exportação clandestina que não era declarada (isso sim, seria uma criação de riqueza que estava a ser gerada à margem do sistema e esconderia a verdadeira capacidade para o país pagar a dívida, uma riqueza que de resto tinha de estar em algum lado). Mas não creio de todo que andemos por aí a exportar às escondidas toneladas de produto (até aí a balanço deve ser negativo e deve entrar mais às escondidas do que o que sai, o que de resto já estava implícito atrás).
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 17/12/2010 17:59, num total de 1 vez.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por Tridion » 17/12/2010 17:44

Marco_Antonio Escreveu:Quanto à questão entre Espanha versus Portugal, a Economia Paralela tem dimensões semelhantes nestes dois países, mostram consistentemente os estudos sobre a matéria ao longo dos anos. A circulação de notas de 500 euros pode significar muita coisa, existem estudos específicos sobre a Economia Paralela e apesar de existir uma dificuldade em aferir valores exactos sobre a matéria - por motivos óbvios - é para esses estudos que devemos olhar e não para notícias sobre notas de 500 euros que podem significar milhentas de coisas.


Mas não provocará a economia paralela uma subversão nas estatísiticas do crescimento interno ou na capacidade do pagamento da dívida externa, ou seja nós até podemos ter a capacidade de criar riqueza necessária para honrar os nosso compromissos, mas esta estar a fugir do País através das off-shores ou do consumo de bens/serviços importados?
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por Elias » 17/12/2010 17:10

varus Escreveu:Provavelmente nos USA , a economia paralela , também deve ser grande


Mais uma suposição... :roll:

Mas a isto o Marco já te respondeu.
 
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