Açúcar
Elias Escreveu:pvg80713 Escreveu:e pago pelo café "apenas" : 32 centimos !
mas....... é cá em casa, sou eu que faço... é nespresso
Bem... se vamos por aí... eu uso máquina de filtro, compro um pacote de café Nicola por 1,99 e dá-me para 20 chávenas pelo menos. 10 cêntimos a chávena.
Quem dá menos?
Eu, eu... eu não meto café, só meto àgua.
pvg80713 Escreveu:Elias,
eu prefiro dar 2,5 euros por um café na marina de Cascais, do que 32 centimos aqui em casa...
Ainda bem que dás esse exemplo.
Se um café na marina de cascais custa 2,5 euros é porque há quem esteja disposto a pagar por isso (tu e mais uma série de gente).
O mercado faz o preço. Vivam os mercados livres
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Elias Escreveu:pvg80713 Escreveu:e pago pelo café "apenas" : 32 centimos !
mas....... é cá em casa, sou eu que faço... é nespresso
Bem... se vamos por aí... eu uso máquina de filtro, compro um pacote de café Nicola por 1,99 e dá-me para 20 chávenas pelo menos. 10 cêntimos a chávena.
Quem dá menos?
Elias,
eu prefiro dar 2,5 euros por um café na marina de Cascais, do que 32 centimos aqui em casa...
aqui em casa, é porque preciso.
na Marina é por que quero...
Editado pela última vez por pvg80713 em 13/12/2010 16:55, num total de 1 vez.
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pvg80713 Escreveu:e pago pelo café "apenas" : 32 centimos !
mas....... é cá em casa, sou eu que faço... é nespresso
Bem... se vamos por aí... eu uso máquina de filtro, compro um pacote de café Nicola por 1,99 e dá-me para 20 chávenas pelo menos. 10 cêntimos a chávena.
Quem dá menos?
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Preços do cimbalino, mais ou menos fresquinhos (últimos 12 meses):
- Aqui mesmo ao ladinho - 0,55 €
- Pastelaria SUMOS . Av. AA Aguiar, Lisboa - 0,55 €
- Pastelaria Petiz - Vila da Feira - 0,55 €
- Àrea de Serviço GALP Matosinhos (acho) - 0,90 €
- Àrea de Serviço Ovar norte - 0,90 €
- Portugália - 0,90 €
- Área de serviço Aveiras - 0,95€
- Restaurante la Parrilha Expo 98 - 1 €
- Rest. Beerhouse - Funchal - 1,1 € (decaf...)
- Chez Lapin Ribeira, Porto - 1,1 €
Não tenho a certeza mas no bar de uma pousada do interior acho que paguei 3 euritos Mais 1 euro que no restaurante da mesma pousada.
Ainda vou abrir um tópico: "o preço do café - Desmontando o mito, análise semanal"
- Aqui mesmo ao ladinho - 0,55 €
- Pastelaria SUMOS . Av. AA Aguiar, Lisboa - 0,55 €
- Pastelaria Petiz - Vila da Feira - 0,55 €
- Àrea de Serviço GALP Matosinhos (acho) - 0,90 €
- Àrea de Serviço Ovar norte - 0,90 €
- Portugália - 0,90 €
- Área de serviço Aveiras - 0,95€
- Restaurante la Parrilha Expo 98 - 1 €
- Rest. Beerhouse - Funchal - 1,1 € (decaf...)
- Chez Lapin Ribeira, Porto - 1,1 €
Não tenho a certeza mas no bar de uma pousada do interior acho que paguei 3 euritos Mais 1 euro que no restaurante da mesma pousada.
Ainda vou abrir um tópico: "o preço do café - Desmontando o mito, análise semanal"
Editado pela última vez por Quimporta em 13/12/2010 14:52, num total de 1 vez.
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Elias, o vinho tem essas taxas porque mexer aí é um vespeiro. Mas em quantidades moderadas - 1/2 copos/dia - está provado que é um probiótico.
Diz que "dá de comer a um milhão de portugueses, mas eu acho que deve ser "beber" que eles querem dizer.
Ainda assim, certos tipos de consumos de álcool, vinho ou outro, são condicionados, como nas estradas nos estádios, nos menores. O mesmo tipo de atitude pode e deve ser incentivado para outros alimentos que contribuem para doenças endémicas, e gastos extra dos SNS. Nos humanos, nas aves desconheço
A reacção das pessoas quando pagam 1 euro por um café em alguns sítios "é banal", quando já foi de escândalo. Se puserem um pauzinho de canela (caro!) e um chocolatinho pedem mais do que isso com facilidade, como refere o Primus. Convido-te a visitares o Majestic, que aceitam pagamento a prestações
Não duvido do que pagavas (80$), mas não acho que fosse o padrão do país, onde o preço não era e não é uniforme. Nas minhas bandas era menos. E já não falo no sportinguista de Coimbra... Tadinho...
O café tem vindo a ser trabalhado do ponto de vista do marketing, como um vinho. Em certos países há mais produtos assim, como o queijo, os enchidos, até a água de mesa. Cá tenta-se mas com pouca consistência.
Automech,
O condicionamento é a nível Europeu. A beterraba açucareira é cultivada intensamente pelos agricultores alemães e franceses. Por aqui encontras a tua "OPEP".
A UE regula este sector para evitar abusos, como faz com outros particularmente sensíveis (ex. Leite, também é regulado). Faz um bom esforço, mas é inglório (opinião).
Sei que a RAR procura trazer rama de S. Tomé, mas as grandes produções são paragens exóticas, sub-desenvolvidas ou perto disso, e que fazem força para que se acabem com as barreirar ao comércio. A velha questão do GATT.
A questão da RAR é restrita a Portugal. Parou a produção e ficou-se por comprar e embalar. E reforço que falo de "fontes normalmente bem informadas", o que é um risco.
Há uma tensão permanente com a distribuição, mas nada impede que os supermercados comprem açúcar já embalado ao estrangeiro. Não é fácil, mas acontece.
Na industria a questão é muito mais complicada. Os fabricantes podem ir comprar quanto muito a Espanha, mas mais longe torna-se inviável. A mesma situação das farinhas.
Abraço,
Diz que "dá de comer a um milhão de portugueses, mas eu acho que deve ser "beber" que eles querem dizer.
Ainda assim, certos tipos de consumos de álcool, vinho ou outro, são condicionados, como nas estradas nos estádios, nos menores. O mesmo tipo de atitude pode e deve ser incentivado para outros alimentos que contribuem para doenças endémicas, e gastos extra dos SNS. Nos humanos, nas aves desconheço
A reacção das pessoas quando pagam 1 euro por um café em alguns sítios "é banal", quando já foi de escândalo. Se puserem um pauzinho de canela (caro!) e um chocolatinho pedem mais do que isso com facilidade, como refere o Primus. Convido-te a visitares o Majestic, que aceitam pagamento a prestações
Não duvido do que pagavas (80$), mas não acho que fosse o padrão do país, onde o preço não era e não é uniforme. Nas minhas bandas era menos. E já não falo no sportinguista de Coimbra... Tadinho...
O café tem vindo a ser trabalhado do ponto de vista do marketing, como um vinho. Em certos países há mais produtos assim, como o queijo, os enchidos, até a água de mesa. Cá tenta-se mas com pouca consistência.
Automech,
O condicionamento é a nível Europeu. A beterraba açucareira é cultivada intensamente pelos agricultores alemães e franceses. Por aqui encontras a tua "OPEP".
A UE regula este sector para evitar abusos, como faz com outros particularmente sensíveis (ex. Leite, também é regulado). Faz um bom esforço, mas é inglório (opinião).
Sei que a RAR procura trazer rama de S. Tomé, mas as grandes produções são paragens exóticas, sub-desenvolvidas ou perto disso, e que fazem força para que se acabem com as barreirar ao comércio. A velha questão do GATT.
A questão da RAR é restrita a Portugal. Parou a produção e ficou-se por comprar e embalar. E reforço que falo de "fontes normalmente bem informadas", o que é um risco.
Há uma tensão permanente com a distribuição, mas nada impede que os supermercados comprem açúcar já embalado ao estrangeiro. Não é fácil, mas acontece.
Na industria a questão é muito mais complicada. Os fabricantes podem ir comprar quanto muito a Espanha, mas mais longe torna-se inviável. A mesma situação das farinhas.
Abraço,
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Elias Escreveu:QuimPorta Escreveu:"30 escudos para 30 cêntimos" é uma força de expressão. Foi mais o "arredondamento" dos 60/70 escudos para 50 cêntimos nos botecos. Insisto que é percepção entre os broeiros finos. O aumento foi brutal e não impede o aumento gradual do consumo, o que é um facto.
À data de entrada do euro o cafe não era 60 escudos mas sim 80 e em muitos sítios 90. Aqui ao pé de mim havia um sítio que ainda os vendia a 70 e tinha isso anunciado em local visível.
Assim a passagem de 80 (em média) para 50 cêntimos - e não foi em todo o lado porque muitos passaram a fazer a 40 ou 45 não foi assim tão excessiva, especialmente se tiveres em conta que hoje, 9 anos depois da entrada do euro, o preço dominante continua a ser de 50 ou 55 - quando foi o aumento anual médio desde 2002?
Por fim, quanto a essa história de 1 euro ser banal... de facto gente coisa é outra fina
Uma vez fui ao Altis e uma amiga perguntou-me ´se queria um café,já que ela ia pedir um. Disse que sim...passados uns 3 minutos ela voltou branca...tinha pago 5€ pelos dois cafés!!!!!
É da vida...
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QuimPorta Escreveu:"30 escudos para 30 cêntimos" é uma força de expressão. Foi mais o "arredondamento" dos 60/70 escudos para 50 cêntimos nos botecos. Insisto que é percepção entre os broeiros finos. O aumento foi brutal e não impede o aumento gradual do consumo, o que é um facto.
À data de entrada do euro o cafe não era 60 escudos mas sim 80 e em muitos sítios 90. Aqui ao pé de mim havia um sítio que ainda os vendia a 70 e tinha isso anunciado em local visível.
Assim a passagem de 80 (em média) para 50 cêntimos - e não foi em todo o lado porque muitos passaram a fazer a 40 ou 45 não foi assim tão excessiva, especialmente se tiveres em conta que hoje, 9 anos depois da entrada do euro, o preço dominante continua a ser de 50 ou 55 - quando foi o aumento anual médio desde 2002?
Por fim, quanto a essa história de 1 euro ser banal... de facto gente coisa é outra fina
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Re: Re
AutoMech Escreveu:Bolsa Escreveu:AutoMech Escreveu:Então o mel que comemos (presumo que excepto o biológico) tem as abelhas permanentemente 'medicadas' ?
Viva AutoMech,
As abelhas não ficam medicadas e o mel é 100% biológico, esse tratamento é para combater um minúsculo parasita que se aloja nas asas da abelha, o produto é sólido e actua quando a abelha contacta com ele externamente, apenas isso.
Cump.s
Obrigado Bolsa. Mas porque é que o outro que usavas foi proibido ?
Não sei, presumo que tivesse a ver com questões económicas......, porque era barato....., em Espanha e noutros países onde era utilizado nunca foi proibido......
Cump.s
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QuimPorta Escreveu:
Automech, achei que tu eras mais parafusos , mas então conta aí a novela das quotas de produção atribuídas a cada país/fabricante, e de vários condicionamentos históricos à distribuição interna no fornecimento à indústria alimentar. Algo que nem a industria automóvel teve força para segurar.
Pensei que o mercado do açúcar já estivesse liberalizado. Lembro-me que de que há uns 5 anos (ou talvez mais) houve uma discussão sobre isso.
Significa então que o mercado mundial de açúcar ainda funciona à moda da OPEP ?
QuimPorta Escreveu:A matéria-prima triplica de preço em 4 meses e no supermercado o açúcar não varia?! Normal não é...
Mas isso não resulta do que disseste ? (do facto da RAR ter contrato anual com a distribuição)
Elias e Automech,
Onde é que o Quim disse que o café hoje está a 1 euro?!
Ora leiam lá direitinho, faxavor: cfr. "deixou de ser um escândalo e passou a ser banal".
Em sítios da moda, claro que eu cá só me dou com broeiros finos! Tipo Aeroporto, esplanadas da ribeira, restaurantes de média gama. E basta que no café doméstico a banal cápsula daquela marca que amanda pianos para cima dos clientes está a 35-40 cêntimos, mais as hermesetas, e o meu ponto está provado.
"30 escudos para 30 cêntimos" é uma força de expressão. Foi mais o "arredondamento" dos 60/70 escudos para 50 cêntimos nos botecos. Insisto que é percepção entre os broeiros finos. O aumento foi brutal e não impede o aumento gradual do consumo, o que é um facto.
Automech, achei que tu eras mais parafusos , mas então conta aí a novela das quotas de produção atribuídas a cada país/fabricante, e de vários condicionamentos históricos à distribuição interna no fornecimento à indústria alimentar. Algo que nem a industria automóvel teve força para segurar.
A matéria-prima triplica de preço em 4 meses e no supermercado o açúcar não varia?! Normal não é...
Onde é que o Quim disse que o café hoje está a 1 euro?!
Ora leiam lá direitinho, faxavor: cfr. "deixou de ser um escândalo e passou a ser banal".
Em sítios da moda, claro que eu cá só me dou com broeiros finos! Tipo Aeroporto, esplanadas da ribeira, restaurantes de média gama. E basta que no café doméstico a banal cápsula daquela marca que amanda pianos para cima dos clientes está a 35-40 cêntimos, mais as hermesetas, e o meu ponto está provado.
"30 escudos para 30 cêntimos" é uma força de expressão. Foi mais o "arredondamento" dos 60/70 escudos para 50 cêntimos nos botecos. Insisto que é percepção entre os broeiros finos. O aumento foi brutal e não impede o aumento gradual do consumo, o que é um facto.
Automech, achei que tu eras mais parafusos , mas então conta aí a novela das quotas de produção atribuídas a cada país/fabricante, e de vários condicionamentos históricos à distribuição interna no fornecimento à indústria alimentar. Algo que nem a industria automóvel teve força para segurar.
A matéria-prima triplica de preço em 4 meses e no supermercado o açúcar não varia?! Normal não é...
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Re: Re
Bolsa Escreveu:AutoMech Escreveu:Então o mel que comemos (presumo que excepto o biológico) tem as abelhas permanentemente 'medicadas' ?
Viva AutoMech,
As abelhas não ficam medicadas e o mel é 100% biológico, esse tratamento é para combater um minúsculo parasita que se aloja nas asas da abelha, o produto é sólido e actua quando a abelha contacta com ele externamente, apenas isso.
Cump.s
Obrigado Bolsa. Mas porque é que o outro que usavas foi proibido ?
Re
AutoMech Escreveu:Então o mel que comemos (presumo que excepto o biológico) tem as abelhas permanentemente 'medicadas' ?
Viva AutoMech,
As abelhas não ficam medicadas e o mel é 100% biológico, esse tratamento é para combater um minúsculo parasita que se aloja nas asas da abelha, o produto é sólido e actua quando a abelha contacta com ele externamente, apenas isso.
Cump.s
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QuimPorta Escreveu:Mas há que ter a noção que uma empresa como RAR com a fábrica jurássica que tem ali quem sai da VCI à mão direita , pouco sentido faz nos dias de hoje. Desapareceria se o mercado não estivesse condicionado. A gestão nestas condições é necessariamente conservadora.
Eu não conheço os meandros do mercado de açúcar QuimPorta. Quando dizes condicionado referes-te a quê ?
P.S. Essa do café a 1 euro, epá, anda a frequentar sítios da moda
Editado pela última vez por Automech em 13/12/2010 11:00, num total de 1 vez.
Açúcar regressa hoje aos supermercados
Económico
13/12/10 00:01
O açúcar deverá regressar hoje às prateleiras dos supermercados nacionais.
A garantia foi dada ontem pelo presidente da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), que explica a ruptura de stock durante o fim-de-semana com uma corrida "anormal" das pessoas aos supermercados.
"Tanto quanto sabemos, a partir de segunda-feira a situação estará normalizada", afirmou Luís Reis, presidente da APED, em declarações à Lusa. De acordo com o responsável, no início da semana é normal haver abastecimento de supermercados, coisa que não acontece ao sábado, nem ao domingo e que pode ajudar a explicar a ruptura de stock sentida a nível nacional. O presidente da APED diz que as prateleiras só ficaram vazias, porque "as pessoas, impressionadas com as notícias dos últimos dias, acorreram anormalmente aos supermercados". "Há alguma escassez, mas não há motivo para haver ruptura de açúcar em Portugal", considera.
Na sexta-feira, as principais cadeias de hipermercados garantiram que não iria faltar açúcar, sobretudo durante a época natalícia, com a Sonae a admitir limitar o número de unidades vendidas por cliente, por uma questão de precaução. A escassez da matéria-prima no mercado internacional terá originado a suspensão da refinação e, consequentemente, levado à colocação de letreiros, em alguns postos de venda, a limitar a compra de dois quilogramas de açúcar por cliente. Também na sexta-feira, o ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas confirmou a existência de "problemas de fornecimento de açúcar no mercado internacional", mas afirmou desconhecer que os hipermercados portugueses estivessem a racionar as vendas deste produto.
http://economico.sapo.pt/noticias/acuca ... 06577.html
Económico
13/12/10 00:01
O açúcar deverá regressar hoje às prateleiras dos supermercados nacionais.
A garantia foi dada ontem pelo presidente da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), que explica a ruptura de stock durante o fim-de-semana com uma corrida "anormal" das pessoas aos supermercados.
"Tanto quanto sabemos, a partir de segunda-feira a situação estará normalizada", afirmou Luís Reis, presidente da APED, em declarações à Lusa. De acordo com o responsável, no início da semana é normal haver abastecimento de supermercados, coisa que não acontece ao sábado, nem ao domingo e que pode ajudar a explicar a ruptura de stock sentida a nível nacional. O presidente da APED diz que as prateleiras só ficaram vazias, porque "as pessoas, impressionadas com as notícias dos últimos dias, acorreram anormalmente aos supermercados". "Há alguma escassez, mas não há motivo para haver ruptura de açúcar em Portugal", considera.
Na sexta-feira, as principais cadeias de hipermercados garantiram que não iria faltar açúcar, sobretudo durante a época natalícia, com a Sonae a admitir limitar o número de unidades vendidas por cliente, por uma questão de precaução. A escassez da matéria-prima no mercado internacional terá originado a suspensão da refinação e, consequentemente, levado à colocação de letreiros, em alguns postos de venda, a limitar a compra de dois quilogramas de açúcar por cliente. Também na sexta-feira, o ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas confirmou a existência de "problemas de fornecimento de açúcar no mercado internacional", mas afirmou desconhecer que os hipermercados portugueses estivessem a racionar as vendas deste produto.
http://economico.sapo.pt/noticias/acuca ... 06577.html
QuimPorta Escreveu:É percepção. Baseado nos casos que conheço dos cafés passarem de 30 escudos para 30 cêntimos. Pouco depois o café a 1 euro passou de escândalo a banal. A diferença de Portugal para Espanha não se nota.
Isso é um exagero do tamanho de África
Nem o café era a 30 escudos quando o escudo desapareceu, nem o café hoje é a 1 euro.
QuimPorta Escreveu:É um critério, mas não concordo. Do ponto de vista de mercado faz mais sentido detectar a importância dada pelo consumidor que o critério do Estado, que mistura muitas questões.
pois, mas pelos critérios do consumidor não havia ISP e a gasolina pagava IVA a 5%... não havia IMT nem IMI... não havia I. Selo... e o IRS era só para os ricos
QuimPorta Escreveu:Por acaso falava nos impostos especiais sobre o tabaco e álcool. Mas a via fiscal mais adequada pode ser outra, não faço ideia.
Mas por outro lado tens uma legislação que protege o vinho com a taxa de IVA intermédia.
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Elias Escreveu:
Tens dados que sustentem essa afirmação, ou é percepção pura?
É percepção. Baseado nos casos que conheço dos cafés passarem de 30 escudos para 30 cêntimos. Pouco depois o café a 1 euro passou de escândalo a banal. A diferença de Portugal para Espanha não se nota.
Elias Escreveu:Lol, claro que é discutível, também lá está a coca-cola e a portagem da ponte 25 de Abril + V. Gama. Por isso é que eu escrevi "grosso modo", precisamente para salvaguardar que nem todos os produtos taxados a 6% seriam de primeira necessidade
É um critério, mas não concordo. Do ponto de vista de mercado faz mais sentido detectar a importância dada pelo consumidor que o critério do Estado, que mistura muitas questões.
Elias Escreveu:QuimPorta Escreveu:Aí tens toda a razão. Já era altura de se fazer com o açúcar e o sal o mesmíssimo que se faz com o tabaco e o álcool. Naturalmente que à escala europeia, pelo menos.
Estás a falar do IVA? Mas olha que o açúcar já paga 21% há muito tempo...
Por acaso falava nos impostos especiais sobre o tabaco e álcool. Mas a via fiscal mais adequada pode ser outra, não faço ideia.
Faz sentido ter os impostos sobre os bens diferenciados pelos benefícios/malefícios para a natureza, saúde incluída. Pensa nisso e vê se não tenho razão. É princípio do "poluidor pagador".
Abraço
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
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