"TAP não sobrevive se se mantiver pública", garante Pinto Luz

[mais_um]

Eu não me consigo alhear do facto dos juízes serem atingidos pela medida e estarem entre os mais atingidos, certamente...

Venha o FMI... que isto já chateia, irra!

Certamente que serão os mais atingidos, mas também que certamente ganham demais.
Ou seja este estudo ninguém fez ainda, mas creio que terá de ser feito.
Quanto ganha em média um Juiz na UE?
Quanto ganha em média um Médico na UE?
Quanto ganha em média um Professor na UE?
Quanto ganha em média um Deputado na UE?
Quanto ganha em média um Enfermeiro na UE?
Quanto ganha em média um Policia na UE?
Quanto ganha em média um Piloto na UE?

Certo é que sei que destas classes acima referida nós só não estamos no topo, em Duas(Enfermeiros, policias) professores devemos também esta rum bocado abaixo.
Mas nas classes altas, somos campeões, pois creio que até ultrapssamos a Alemanha e França.
Ou seja, se viesse o FMI, deveria de trazer as tabelas atrás, e deveria de cortar a direito e talvez até aumentar até outros desgraçados.
O que digo, aos que auferem vencimentos principescos, é que a boda acabou-se e que se preparem, afinal nunca vi os funcionários judiciais a circularem apé na avenida da liberdade a manifestarem-se, pode ser que lá os veja a partir de agora.

No caso dos professores, os que estão no topo da carreira tem vencimentos acima da media da EU e da OCDE, no inicio de carreira e os do meio da carreira (15 anos de serviço) estão abaixo da média. Da OCDE somos o 2º país em que o racio entre o topo da carreira e o inicio da carreira é maior.

fonte: http://www.oecd.org/document/52/0,3343, ... _1,00.html

[migluso]

Penso que é importante ter em conta que quando falamos de monumentos e património edificado não estamos apenas a falar de conservação! Estamos a falar também - e porque não dizer, sobretudo! - da sua valorização junto do público. E isso não me parece, de todo, que possa ser o Ministerio das Obras Públicas a fazer. Aliás, se não houvesse interesse em promover esses imóveis como bens de interesse cultural, qual seria a utilidade ou o objectivo de os recuperar?

Desculpa, tinha visto de manhã a tua interpelação e depois esqueci-me de responder.

Sim, concordo contigo. Do ponto de vista da valorização e promoção junto dos cidadãos não faz sentido que seja o MOP a gerir. Eu não defendi isso.

Suponho que concordas comigo que, em princípio, haverá engenheiros e técnicos de restauro nos quadros do IGESPAR. Esta era a questão.

Disclaimer: Não sou engenheiro

[MarcoAntonio]

Nem a austria que é um país de tradição cultural muito maior que o nosso, tem um séquito tão grande a dirigir a sua cultura.

Bem, lá fui pesquisar e encontrei isto:

http://www.austria.org/content/view/112/129/

Total expenditure on culture by public bodies (federal, provinces and municipalities) amounted to around EUR 2.01 billion in 2005, which represents 0.84 % of GDP. EUR 680 million of this was covered by the federal budget. Per capita expenditure for culture in Austria totalled EUR 235, which is the highest in Europe, ahead of France, Italy and Germany.

Dispensam bastante mais do que nós em termos de Orçamento de Estado, como se pode ver (perto de 4 vezes mais num país que é menos populoso que o nosso). Acrescem ainda outros apoios de caracter público o que elevam o apoio total para cerca de 8x o nosso (em comparação com os respectivos PIB).

O Apoio às artes em específico está mais ou menos em linha com o nosso, como se pode deduzir do texto seguinte pelo que se deduz que ou gastam muito mais em património ou em recursos humanos da estrutura ou um pouco de ambos.


Em relação à Organização, a Cultura está aglomerada no Ministério da Educação (e Cultura) e o organigrama no site oficial do Ministério Austriaco está com indicação de que está a ser revisto. Mas quem que se quiser dar ao trabalho, tem também este documento que poderá ajudar a tentar perceber:

http://www.bmukk.gv.at/medienpool/19413/ge_20100630.pdf

Não vejo indícios de que a estrutura seja leve e mais leve do que a nossa. Antes pelo contrário...



Recordo os dados, para quem não quiser ir ver atrás e faço um resumo:

Habitantes ...................... 11.3M (Portugal) 8.4M (Austria)
Orçamento na Cultura ..... 178M (Portugal) 680M (Austria, só orçamento federal)
Investimento na Cultura .. 0.1% (Portugal) 0.8% (Austria) [em função do PIB]



O orçamento da Austria é de 2005 e o de Portugal é o de 2010, mas já dá para ter uma ideia. As populações são as estimativas mais actualizadas que encontrei.

[Elias]

Erraste a hora lê o meu post das 13h35 onde eu te respondo que da lista eu não tinha ainda eligido o que era ou não essencial.

ao menos podias ter respondido às minhas anteriores perguntas

e já agora tenho uma curiosidade: há quanto tempo não vais à BN?

[Automech]

Quem ganha menos de 1500 euros não tem tempo nem recursos para andar a abrir processos contra o estado e emperrar o sistema...

Deixa lá que um advogado em busca de protagonismo trata já de criar uma acção colectiva...

Enfim, caricaturando Portugal. Não me liguem!

Hoje estás particularmente espirituoso. Deve ser o FMI... perdão, o fim de semana à porta

[Automech]

sabes fafite passou a ser politicamente correcto dizer que o país está em crise, e que andamos todos muito mal, mas os dados disponíveis sobre o comportamento dos portugueses não corroboram essa afirmação, pelo contrário em termos de consumo o que se verifica é um consumismo quase desenfreado nomeadamente em produtos e serviços que embora certamente úteis não são bens de primeira necessidade.

É o fraco sentido das prioridades, aliado à vontade nula de poupar.

Tenho um familiar que tem uma papelaria, que tem também livros infantis / juvenis.

Os miúdos por vezes pedem para comprar um livro do tipo "Uma aventura" que custam 5 ou 6 euros ou a Visão Junior, que também não é nenhuma fortuna.

Os pais ou as mães dizem não, levam a Caras ou o Record e ainda o maço de tabaco. Enfim....

No entanto devo dizer que como utilizador que sou da BN tenho boa impressão sobre o funcionamento da mesma. Das vezes que lá fui considerei que a resposta foi boa e que os serviços estão bem organizados, por isso tenho alguma dificuldade em apoiar a ideia de cortar "de qualquer maneira" se o resultado for um serviço pior.

Confesso que já não vou à BN desde os tempos da faculdade, já lá vão uns bons anos

Mas era um sitio excelente, sossegado e bastante aprazível, onde o serviço sempre foi bom.

Eu quando defendo (neste caso e em todos) um aligeirar das estruturas é porque há organismos que parecem demasiado pesados e fica-se com a impressão que pouco ou nada se perde se a estrutura for reduzida (nunca pondo em causa o serviço, claro). Não sei se será o caso da BN (ou do Teatro D. Maria ou da Cinemateca que já aqui se falou). Teria de se ver caso a caso.

[mais_um]

Estou com pouco tempo (vou agora para escola do meu filho, para mais uma reunião do CG até às tantas) mas não quero deixar de chamar à atenção que o facto de ser minstério ou apenas secretaria de Estado tem um impacto ridiculo nos custos.

O facto de ser ministerio e não secretaria de estado tem a ver com a importancia politica que os governos querem dar ao tema, só para dar um exemplo, enquanto secretaria de estado, não está presente no conselho de ministros, se for ministerio está.

[fatimafaria]

Erraste a hora lê o meu post das 13h35 onde eu te respondo que da lista eu não tinha ainda eligido o que era ou não essencial.



Ok Elias, Leva lá a bicicleta e deixa-me ficar a campainha para eu me entreter. Não há mais pachorra!!!

[Elias]

Ó Elias tem dó...

1º- mostra-me lá onde é que eu disse que se devia extinguir a BN.

no teu post das 16h26:

Não digo que não tenhas razão, mas tambem nãp me conveceste.

Já agora gostava de saber o que é que tu achas que se poupava com a extinção do M. Cultura.

Quanto aos referendo a ideia é boa, mas para isso teria de se referenciar todas as decisões governamentais, então para isso eu pergunto: Para quê governo? só para assinar a papelada.

Para executar as decisões da população. Por alguma razão se chama "poder executivo". Este modelo da Suíça é a verdadeira democracia participativa!

Pouparia muito maisdo que o salário de um ministro e seu choufer.

Repara:

Para alem do conselho nacional de cultura que não sei para que serve existe:
1- gabinete de planeamento, estrategia, avaliação e ralações internacionais.
2- ispecção geral das actividades culturais
3- direcção garal do livro e da biblioteca.
4- direcção geral dos arquivos
5- bibliotca nacional portugusa.
6- dirção geral das artes
7- cinemateca portuguesa museu do cinema
8- instituto de gestão do patrimonio arquitetonico
9- instituto do livroe doaudiovisual.
10-instituto dos museus e conservação.
11-d.r de cultura do norte
12-d.r de cultura do centro
13-d,r de cultura de l. e vale do tejo
14-d.r. de cultura do alentejo
15-d.r de cultur do algarve
fundações:
1- serralves
2- casa da musica
3- a.r.vieira da silva
4- museu do douro

mais
Academia portuguesa de história
Academaia nacional de belas artes
Academia internacional da cultura portuguesa

teatros D. Maria. S.Carlos e S. joão

Nem a austria que é um país de tradição cultural muito maior que o nosso, tem um séquito tão grande a dirigir a sua cultura.

E repara como os elementos se repetem.

É muito desperdicio para um país como o nosso.

[fatimafaria]

Ó Elias tem dó...

1º- mostra-me lá onde é que eu disse que se devia extinguir a BN.

[Elias]

Ó Elias quando me respondes a mim dizes passo a citar" há uma falta de interesse crónica da população portuguesa em saber mais sobre a sua história, o seu património e os seus valores culturais".

Sim escrevi e mantenho tudo o que escrevi.

depois respondes ao Automech que té está a circular um abaixo assinado para que a BN não feche para obras.

Vê se te decides afinal gostamos ou não de cultura?

Isto em nada contradiz a afirmação anterior. Para mim gostar de cultura é ir a um espectáculo, a um museu ou a um monumento sem qualquer intuito profissional, apenas pelo prazer de conhecer ou aprender mais sobre cinema, história, património...

Ir à Biblioteca Nacional não se enquadra necessariamente nesse perfil. A Biblioteca Nacional é uma instituição que é utilizada por muita gente que dela necessita por razões profissionais ou académicas, para consultar livros e outros trabalhos, seja para fazer as suas teses, seja por outras razões. A Biblioteca Nacional (cuja extinção sugeriste) pertence ao Ministério da Cultura, mas isso não signifique que quem lá vai o faça por razões culturais ou porque goste de cultura.

Estou farta de visitar museus em portugal e no estrangeiro para tua informação durante 15 anos trabalhei como agente de viagens.

Bem, suponho que nessa altura em que eras agente de viagens visitaste os museus por razões profissionais e não por curiosidade pessoal em regime de lazer, ou estarei errado?

E de qualquer forma não respondeste à minha questão: o que achas dos nossos museus, o que gostas neles e o que não gostas? E já agora porque achas que o Estado deve desinvestir neles?

[MarcoAntonio]

A crise existe e é severa. Não se fala no FMI por mero acaso ou capricho!

O problema é que está dissimulada por uma cultura de faz de conta que existe em Portugal que vai desde o político ao cidadão comum, com reflexos vários...

[fatimafaria]

Oh... cum caneco!

Ó Elias quando me respondes a mim dizes passo a citar" há uma falta de interesse crónica da população portuguesa em saber mais sobre a sua história, o seu património e os seus valores culturais". depois respondes ao Automech que té está a circular um abaixo assinado para que a BN não feche para obras.

Vê se te decides afinal gostamos ou não de cultura?

Estou farta de visitar museus em portugal e no estrangeiro para tua informação durante 15 anos trabalhei como agente de viagens.

Á! outra coisa, oxalá estejas certo quanto á crise. Oxalá que ela efectivamente não exista e que seja como tu dizes só mais uma forma de proceder do "politicamente correcto" Será bom para todos.

[MarcoAntonio]

Estou de acordo com o Marco, que venho o FMI e rápido. Os lobbies já estão todos em acção, daqui um pouco vão só cortar nos salárioa abaixo de 1500 euros,

Just wondering... se o corte fosse para vencimentos abaixo dos 1500 euros os juízes manifestavam-se?

Hmm... não creio. E com toda a razão!

Quem ganha menos de 1500 euros não tem tempo nem recursos para andar a abrir processos contra o estado e emperrar o sistema...





Enfim, caricaturando Portugal. Não me liguem!

[Elias]

Já agora deixo abaixo a estrutura da biblioteca nacional (outra que não me passaria pela cabeça extinguir). Mas será preciso uma estrutura tão pesada ?

AutoMech olhando para o organigrama a estrutura pode parecer pesada e pode haver a tentação de reduzir o número de rectângulos a metade.

No entanto devo dizer que como utilizador que sou da BN tenho boa impressão sobre o funcionamento da mesma. Das vezes que lá fui considerei que a resposta foi boa e que os serviços estão bem organizados, por isso tenho alguma dificuldade em apoiar a ideia de cortar "de qualquer maneira" se o resultado for um serviço pior.

A este propósito devo referir que recentemente veio a público que a BN vai fechar para obras durante quase um ano e houve um grande número de pessoas que se indignou pelo facto de lhes ser vedado o acesso a essa instituição. Aliás até há uma petição sobre esse assunto, que vai ser discutida no Parlamento, por isso parece-me mais ou menos evidente que a BN é algo que a população valoriza e considera útil.

Deixo link para uma notícia sobre o tema:
http://www.publico.pt/Cultura/fecho-da- ... to_1456086

[Elias]

O que é que pode interessar a cultura num país de barriga vazia?.

É neste contexto que estamos a falar ou não?

fafite, tenho alguma dificuldade em aceitar a tese de que o país está de barriga vazia, quando:

- somos um dos países que mais joga no Euromilhões
- as receitas dos casinos portugueses aumentaram 6% em Setembro deste ano face ao mesmo mês do ano passado (notícia que coloquei esta manhã)
- o consumo não pára de aumentar
- os concertos dos U2 esgotaram em menos de 7 horas a partir do momento em que os bilhetes foram postos à venda (e olha que não eram nada baratos)
- Portugal tem a segunda maior taxa de penetração de banda larga móvel da União Europeia e apresenta das mais elevadas taxas de penetração de telemóveis da UE
- as taxas de ocupação no Algarve na época alta têm-se mantido próximas dos 100%, essencialmente devido ao crescimento do número de turistas nacionais

sabes fafite passou a ser politicamente correcto dizer que o país está em crise, e que andamos todos muito mal, mas os dados disponíveis sobre o comportamento dos portugueses não corroboram essa afirmação, pelo contrário em termos de consumo o que se verifica é um consumismo quase desenfreado nomeadamente em produtos e serviços que embora certamente úteis não são bens de primeira necessidade.

Como o Marco já referiu a cultura representa 0,1% do PIB ou seja é um migalha em termos no nosso produto interno.

O que me parece que se passa é que o interesse da população em geral pela cultura é muito baixo - conheço muitas pessoas que não perdem um jogo do Benfica ou da selecção, mas conheço muito poucas que visitem regularmente monumentos, museus, cinemas e que se interessem por viajar no seu próprio país sem ser para ir para a praia, para a neve ou para um hotel com SPA... Há uma falta de interesse crónica da população portuguesa em saber mais sobre a sua história, o seu património e os seus valores culturais.

Em minha opinião, compete ao Estado criar as bases para que a população possa usufruir mais dos valores culturais que tem. Em minha opinião, o Estado investe de menos em cultura, devia investir muito mais. Só para te dar um exemplo, quando eu tinha 12 anos havia visitas guiadas ao mosteiro de Alcobaça (e a outros monumentos desse calibre), entretanto o Estado desinvestiu nisso e já não há visitas guiadas em monumentos (salvo raras excepções) - esta situação contrasta com aquilo que se verifica em Espanha e noutros países europeus, onde abundam as visitas guiadas, que têm imensa procura.

Infelizmente neste país as pessoas tendem a valorizar pouco a sua própria cultura e isso explica o aparente desinteresse que se regista em relação ao M. Cultura.

fafite deixa-me perguntar-te, por exemplo, se costumas visitar monumentos e quais aqueles de que gostas mais. E museus, o que tens a dizer sobre eles?

[PPalma]

Estou de acordo com o Marco, que venho o FMI e rápido. Os lobbies já estão todos em acção, daqui um pouco vão só cortar nos salárioa abaixo de 1500 euros,

Os senhores juízes que demoram 10 anos num processo normal, agora dizem que poderá haver problemas com certas leis, estranho é não dizerem nada sobre outras que emperram o sistema diariamente, como se um dos maiores cancros do sistema não fosse a Justiça.

[fatimafaria]

Não mistures as coisas se faz favor. A cultura é uma coisa a educação é outra. Eu parto do principio de que saude e educação são as principais areas do estado social. Acho que com isto estou a dizer tudo.

Não estás não. É que a cultura representa 0,5% do orçamento de Estado. Se não queres mexer na educação nem na saúde, como é que pretendes reduzir despesas para resolver o problema do défice?

Mas deixa que te diga, se se estão a extinguir tantas escolas baseado na gestão de recursos porque não universidades? Não me choca nada.

Então e reduzias a oferta de cursos? E já agora quais os cursos que extinguias?

Primeiro quero que repares que quando entrei neste tópico ontem já se estava debater a cultura não fui eu que puxei o assunto, limitei-me a dar a minha opinião sguindo a linha do que se estava a falar, quero dizer escrever.

Tu agora achas que eu não estou a ser coerente porque o orçamento da cultura é só 01% do PIB e por tanto não tem impacto na descida da despesa pública.

Só para te lembrar este tópico começou por "Temos de is buscar o FMI".

Mesmo assim vou te responder á tua última pergunta.
Cortava, cortava pelo menos todos aqueles cuja empregabilidade é quase nula.
E era capaz de cortar mais algumas coisas...

Queres mais?

Fogo! Citando Marco: Que venha o raio do FMI, irra!

[Automech]

Gostaria de esclarecer que após um extenuante trabalho de campo pude verificar que de facto a palavra desinteressado está dicionarizada.

Bolas ! Já tinha ligado ao meu advogado para processar o Caldeirão por erros ortográficos. Tudo desinteressadamente, claro

[MarcoAntonio]

PS: deixa-me verificar se desinteressado está dicionarizado na língua portuguesa... quanto tal não está e o problema é afinal esse!

Gostaria de esclarecer que após um extenuante trabalho de campo pude verificar que de facto a palavra desinteressado está dicionarizada.

Nesse sentido, informo os portugueses em geral que podem praticar o desinteresse sem receios de pontapear a língua portuguesa!









PS: Bulim123, o meu ponto era precisamente esse... na hora de cortar, os atingidos manifestam-se, independente de como estão e como estão em relação aos demais portugueses!

[MERCW125]

Eu não me consigo alhear do facto dos juízes serem atingidos pela medida e estarem entre os mais atingidos, certamente...

Venha o FMI... que isto já chateia, irra!

Certamente que serão os mais atingidos, mas também que certamente ganham demais.
Ou seja este estudo ninguém fez ainda, mas creio que terá de ser feito.
Quanto ganha em média um Juiz na UE?
Quanto ganha em média um Médico na UE?
Quanto ganha em média um Professor na UE?
Quanto ganha em média um Deputado na UE?
Quanto ganha em média um Enfermeiro na UE?
Quanto ganha em média um Policia na UE?
Quanto ganha em média um Piloto na UE?

Certo é que sei que destas classes acima referida nós só não estamos no topo, em Duas(Enfermeiros, policias) professores devemos também esta rum bocado abaixo.
Mas nas classes altas, somos campeões, pois creio que até ultrapssamos a Alemanha e França.
Ou seja, se viesse o FMI, deveria de trazer as tabelas atrás, e deveria de cortar a direito e talvez até aumentar até outros desgraçados.
O que digo, aos que auferem vencimentos principescos, é que a boda acabou-se e que se preparem, afinal nunca vi os funcionários judiciais a circularem apé na avenida da liberdade a manifestarem-se, pode ser que lá os veja a partir de agora.

[MarcoAntonio]

Já agora, aqui ficam os números de 2010:

Ministério da Saúde - 8 858 milhões
Ministério da Educação - 7 259 milhões
Ministério da Cultura - 178 milhões

Tomando em consideração que só a Assembleia da República gasta 100 milhões e que o investimento total do Estado na Cultura no país todo é 178 milhões, cerca de 0.1% do PIB como já apontei várias vezes, a preocupação parece-me mal dirigida.

Volto a dizer que eu acharia meritório reorganizar para poupar dinheiro... mas não para reduzir o custo, não para reduzir o Orçamento do Ministério da Cultura. O que se poupasse seria para continuar a investir na Cultura, apenas de forma mais eficiente (o que resultaria em investir mais e melhor na Cultura em efectivo, com menos perdas).

É essa a minha posição em relação ao Ministério da Cultura.

[Elias]

Não mistures as coisas se faz favor. A cultura é uma coisa a educação é outra. Eu parto do principio de que saude e educação são as principais areas do estado social. Acho que com isto estou a dizer tudo.

Não estás não. É que a cultura representa 0,5% do orçamento de Estado. Se não queres mexer na educação nem na saúde, como é que pretendes reduzir despesas para resolver o problema do défice?

Mas deixa que te diga, se se estão a extinguir tantas escolas baseado na gestão de recursos porque não universidades? Não me choca nada.

Então e reduzias a oferta de cursos? E já agora quais os cursos que extinguias?

[MarcoAntonio]

Com um bocadinho de sorte ainda alguém vai invocar um artigo qualquer na constituição para provar que o FMI não pode vir.

E arrisco a dizer que esse alguém o vai apontar de forma totalmente desinteressada perante a eventualidade de com a vinda do FMI ver-lhe cortadas mordomias várias...


PS: deixa-me verificar se desinteressado está dicionarizado na língua portuguesa... quanto tal não está e o problema é afinal esse!

[fatimafaria]

Mas quem é que te diz que as pessoas têm capacidade para fazer tudo isso ao mesmo tempo (e empiricamente, nada me diz que uma Direcção Geral funcionasse melhor centralizada numa Biblioteca)?

Eu como já disse atrás, sem ir para o terreno ver como as coisas realmente estão a funcionar, que recursos existem e como estão a ser utilizados, a este nível não consigo dizer como é que seriam melhor...

Se não têm capacidade arranjem quem tenha. Polivalência regra nº1 hoje em dia para qualquer trabalhador. E tenho e certeza de que existem pessoas capazes.[/quote
fafite, considera então esta proposta: acabar com as 3 universidades públicas que existem actualmente em Lisboa (clássica, técnica e nova) e juntá-las numa só, chamada Universidade Lisboeta ou qualquer coisa parecida. O que achas desta ideia tendo em vista o objectivo de cortar despesas?

Não mistures as coisas se faz favor. A cultura é uma coisa a educação é outra. Eu parto do principio de que saude e educação são as principais areas do estado social. Acho que com isto estou a dizer tudo.
Mas deixa que te diga, se se estão a extinguir tantas escolas baseado na gestão de recursos porque não universidades? Não me choca nada.