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Caldeirão da Bolsa

OFF-TOPIC=Presos podem sair liberdade cumprindo 1/4 da pena

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por marianonunes » 25/8/2010 22:45

E fazer prisoes fabrica? Temos 11 de mil "chineses" aqui em Portugal que podiam bem fazer uns brinquedos da macdonalds ou qualquer coisa de util em vez de estarem de papo para o ar. Sempre dava para ajudar a pagar qualquer coisa. Se os chineses fazem dinheiro... nos tambem faziamos.

Mas depois tinhamos meia duzia de artistas a vir falar de trabalhos forçados, enxovalhamento e demagogia (palavra muito usada quando nao se tema argumentos).
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por dancing » 25/8/2010 19:06

ejadias Escreveu:
Isto só muda quando (e espero que não) este tipo de crimes chegarem a alguém da assembleia ou das magistraturas...

Enquanto as vítimas forem cidadãos inocentes, não evoluimos.



Esta é que é a grande verdade!!!

Não desejo mal a ninguém mas até ... (o resto não digo) :twisted:
 
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por kpt » 25/8/2010 13:41

É uma palhaçada, em flagrante delito agredi-se um agente por duas vezes e para além disso já estava identificado por roubos e no fim de contas não há razões para ficar detido preventivamente? Nem mesmo com flagrante delito?

Que justiça de m....

Só faltava ter matado o agente e continuar em liberdade...
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Jovem que liderou invasão de esquadra da PSP fica em liberda

por BYPASS » 25/8/2010 13:26

Jovem que liderou invasão de esquadra da PSP fica em liberdade
Seis pessoas foram identificadas pelas autoridades, mas só uma foi detida

Por: / CP | 25- 08- 2010 10: 57

O jovem de 19 anos que tinha fugido à polícia e que, posteriormente, liderou a «invasão» da esquadra da PSP de Trajouce, em Cascais, ficou em liberdade, informa o «Diário de Notícias».

Tudo começou na segunda-feira de manhã, quando o homem, referenciado por diversos furtos, foi identificado pela PSP. Na altura, reagiu mal, tentou agredir um agente e fugiu. Mas não se ficou por aqui.

Horas depois, com mais 20 amigos e familiares, invadiu a esquadra de Trajouce e agrediu um polícia. Novamente detido, foi presente ao Tribunal de Cascais esta terça-feira, tendo ficado a aguardar em liberdade a conclusão do inquérito.

Outros seis jovens que o acompanhavam na segunda-feira foram identificados pelas autoridades, não tendo sido ouvidos em tribunal.

http://www.tvi24.iol.pt/portal-iol/traj ... -5281.html


Isto agora é assim? Esta sociedade anda a criar uns animais engraçados! E pior ainda os protege. Grande bandalheira!
 
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por habanero04 » 27/4/2010 14:16

Realmente esta questão tem muito que se lhe diga. É óbvio que todos contribuimos com parte dos nossos impostos para "sustentar" quem está nas cadeias, mas isso é um contributo necessário. É preferível que quem comete crimes fique afastado da sociedade do que andar impune à solta e a fazer mais do mesmo.

O que eu acho é que em termos de justiça cá em Portugal vamos de mal a pior, e se esta lei for mesmo aprovada isso só vai contribuir para que nos comecemos a precaver pelos nossos próprios meios.

Nunca me aconteceu nada na rua do género de ser atacado ou assaltado, mas há uns meses assaltaram-me a casa e acreditem que não é uma situação fácil por vários motivos. Na altura só me apetecia era descobrir quem tinha sido e desancar o gajo, ainda hoje tenho raiva de quem lá foi e gostava de saber quem é só para lhe dar uma "palavrinha". Nem fazem ideia do sentimento de insegurança e da desconfiança que tenho em relação a qualquer gajo que passa nas redondezas.

Quando vejo notícias de crimes e assaltos (e esses são uma infima parte do que na realidade acontece todos os dias) penso sempre que tenho que me proteger a mim e à minha família. Se esta lei for aprovada é meio caminho andado para o aumento do negócio ilegal de armas...
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por PGGM » 27/4/2010 13:34

CDS-PP lança petição para alterar novas regras para a saída da prisão

petição:
http://www.peticaopublica.com/?pi=pareml

artigo:
http://sic.sapo.pt/online/noticias/pais ... +Penas.htm[/b]
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por BYPASS » 23/4/2010 12:29

Um e-mail que circula por aí:


INVERSÃO DE VALORES - CARTA DE UMA MÃE PARA OUTRA MÃE (ASSUNTO VERÍDICO).

*Carta enviada de uma mãe para outra mãe no Porto, após um telejornal da
RTP1:

De mãe para mãe...

Cara Senhora, vi o seu enérgico protesto diante das câmaras de televisão
contra a transferência do seu filho, presidiário, das dependências da
prisão de Custóias para outra dependência prisional em Lisboa.
Vi-a a queixar-se da distância que agora a separa do seu filho, das
dificuldades e das despesas que vai passar a ter para o visitar, bem como
de outros inconvenientes decorrentes dessa mesma transferência.
Vi também toda a cobertura que os jornalistas e repórteres deram a este
facto, assim como vi que não só você, mas também outras mães na mesma
situação, contam com o apoio de Comissões, Órgãos e Entidades de Defesa de
Direitos Humanos, etc...

Eu também sou mãe e posso compreender o seu protesto. Quero com ele fazer
coro, porque, como verá, também é enorme a distância que me separa do meu
filho.
A trabalhar e a ganhar pouco, tenho as mesmas dificuldades e despesas para
o visitar.
Com muito sacrifício, só o posso fazer aos domingos porque trabalho
(inclusivé aos sábados) para auxiliar no sustento e educação do resto da
família.

Se você ainda não percebeu, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou
cruelmente num assalto a uma bomba de combustível, onde ele, meu filho,
trabalhava durante a noite para pagar os estudos e ajudar a família.

No próximo domingo, enquando você estiver a abraçar e beijar o seu filho,
eu estarei a visitar o meu e a depositar algumas flores na sua humilde
campa, num cemitério dos arredores...

Ah! Já me ia esquecia: Pode ficar tranquila, que o Estado se encarregará
de tirar parte do meu magro salário para custear o sustento do seu filho
e, de novo, o colchão que ele queimou, pela segunda vez, na cadeia onde se
encontrava a cumprir pena, por ser um criminoso.
No cemitério, ou na minha casa, NUNCA apareceu nenhum representante dessas
"Entidades" que tanto a confortam, para me dar uma só palavra de conforto
ou indicar-me quais "os meus direitos".

Para terminar, ainda como mãe, peço por favor:
Façam circular este manifesto! Talvez se consiga acabar com esta (falta de
vergonha) inversão de valores que assola Portugal e não só...

Direitos humanos só deveriam ser para "humanos direitos" !!!
 
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por MarcoAntonio » 10/4/2010 17:50

mais_um Escreveu:Na minha opinão, deve ir para a politica quem quer servir a coisa publica e não quem está preocupado com o que ganha.

Servir o povo é algo nobre, mas servir-se do povo não é. Infelizmente o sentido de servir o povo perdeu-se com o tempo, actualmente faz-se carreira na politica pelo dinheiro.


Excelente, mais_um. É precisamente questões como estas que constituem aqueles conjuntos de atributos que poderão ser necessários nos políticos e que não vejo como sendo tão relevantes num gestor. Uma das características do que eu considero importante num bom político (sendo o bom político aquele que trabalha e produz no sentido de melhorar a qualidade de vida dos cidadãos que representa) é o altruísmo e o espírito de missão.

O resto do post é basicamente o que eu estou a dizer também. O nosso ponto de vista é afinal muito coincidente nesta matéria (eu já tinha de resto referido coisas semelhantes quando a questão passou no forum no passado).
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por mais_um » 10/4/2010 16:18

Ulisses Pereira Escreveu:Marco, muitos dos melhores gestores do nosso país recusaram várias vezes ir para Governos (ser deputados então nem lhes falem nisso!) porque é claramente penalizador financeiramente.. Baixe-se mais o q ganham e continuaremos a ver a degradação da classe política.

Eu sei que é politicamente correcto dizer que os políticos ganham muito. Mas quando se vê os grandes quadros a fugir da AR e dos Governos e ainda se diz que o problema do país é esse...

Enfim, já aqui debati amplamente isso no passado. Sei que pertenço a uma pequena minoria que acha isso e confesso que não estou com pachorra para voltar a ter esta discussão.

Lamento não entrar pela onda do politicamente correcto e dizer que se devia cortar nessa "corja". Mas é o que penso.

Um dia quem sabe os Carrapatosos e Belmiros deste país poderão aceitar cargos políticos. Nunca assim onde além de mal pagos são enxovalhados diariamente.

Tenham um bom fim-de-semana.
Ulisses


Ulisses,

Na minha opinão, deve ir para a politica quem quer servir a coisa publica e não quem está preocupado com o que ganha.

Servir o povo é algo nobre, mas servir-se do povo não é. Infelizmente o sentido de servir o povo perdeu-se com o tempo, actualmente faz-se carreira na politica pelo dinheiro.

Se é uma questão de dinheiro tranforme-se esses cargos publicos em vagas que são prenchidas como qualquer emprego, abre-se concurso e é a lei do mercado a funcionar.

Acreditas que o Belmiro não vai para a politica pelo ordenado? Com a fortuna que ele tem? Não vai porque não consegue fazer o mesmo que faz nas empresas dele, onde ele manda e quem não está satisfeito que se vá embora. Alem disso é muito mais facil criticar do que fazer.

Independentemente da cor politica de quem governa, governar é um fardo pesado que nem todos estão dispostos a carregar, como o Belmiro e outros, depois tens 2 tipos de pessoas, as que vão para a politica para "organizar" a sua vidinha (são a grande maioria) e depois tens uns quantos que vão por carolice (cada vez menos).

Um Sá Carneiro, um Freitas do Amaral, um Cavaco Silva, um Guterres, um Cunhal, um Eanes, um Soares, um Marcelo Caetano, um Salazar, um HUmberto Delgado, não foram para a politica para "fazer" a vida.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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por MarcoAntonio » 10/4/2010 16:11

mais_um Escreveu:Sobre os politicos, foge ao tema do topico, foste tu que o introduziste.


Não fui eu não. Talvez este não seja o tópico mais apropriado mas não fui eu que introduzi a questão no tópico. Sobre o que eu penso, para perceberes a minha opinião e abordagem o melhor será olhares para o post do fim da página anterior (e podemos desenvolver um pouco mais noutra ocasião então, talvez noutro tópico).
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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por mais_um » 10/4/2010 15:57

MarcoAntonio Escreveu:Mais_um, peço desculpa mas estas respostas parecem ter o propósito de matar a discussão pela base. Nada do que estás a aflorar estava na base ou no espírito do meu discurso patente em vários posts da página anterior...


Nada disso, estou a tentar perceber o que tu pensas sobre o assunto, nem estou a fazer juizos de valor sobre a tua opinião sobre o tema.

O facto de comparares os custos dos potiticos com os custos dos reclusos, chamou-me à atenção, para mim é invulgar porque são 2 areas totalmente dispares, que não tem nada a ver uma com a outra.

Eu sou a favor de penas mais pesadas (eventualmente mais custos) como prisao perpetua e em alguns casos pena de morte.

Sobre os politicos, foge ao tema do topico, foste tu que o introduziste.
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por MarcoAntonio » 10/4/2010 3:17

Ulisses, temos opiniões diferentes mas a razão da diferença nada tem que ver com correcção política ou falta dela mas antes com as assumpções que cada um de nós toma em relação à linearidade da relação entre vencimentos e qualidade dos políticos e de que formas se pode afectar essa qualidade.

Repara bem, eu nem sequer acho que a qualidade dos políticos se mede meramente pela presença ou não de grandes gestores. A coisa política e a gestão de empresas, embora possa apresentar paralelismos, não são uma e a mesma coisa. Não só entendo que os atributos necessários não têm de ser exactamente os mesmos como não tenho qualquer garantia que a liberdade e funcionalidade para aplicar os atributos disponíveis sejam também os mesmos...

Mais ainda, considero como perfeitamente plausível que exista um vasto número de indivíduos que seriam competentes políticos/governantes segundo um modelo ligeiramente diferente e que não estão na política por razões que nada têm que ver com razões financeiras. Ao ponto desses indivíduos - ou pelo menos uma boa parte deles - poder na verdade encontrar-se actualmente em situações financeiras menos interessantes às da massa política, não sendo estritamente uma questão financeira que os impede de chegar lá!

O meu ponto é essencialmente este: a qualidade política não é definida meramente com base em questões de remuneração do político.


Eu não ignoro totalmente que o nível de remuneração afectará o nível de apelo - pelo menos de determinado sub-grupo - pela coisa política. Contudo, contrabalanço essa relação - apenas uma de várias existentes, na minha opinião - com pelo menos dois outros pontos:

> Os obstáculos à entrada de individuos potencialmente (mais) competentes não se limitam a obstáculos de carácter financeiro (outros factores impedem que individuos potencialmente (mais) competentes cheguem ao desempenho de funções relevantes);

> O modelo e remuneração afectam eles também a performance/qualidade de quem está na política (um mesmo individuo produz com diferentes níveis de qualidade quando submetido a diferentes circunstâncias). O mesmo individuo pode desempenhar melhor ou pior as suas funções, o que não é definido linearmente pelo vencimento mas também pelo formato do vencimento e pela orgânica em que se insere.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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por Ulisses Pereira » 10/4/2010 1:51

Marco, muitos dos melhores gestores do nosso país recusaram várias vezes ir para Governos (ser deputados então nem lhes falem nisso!) porque é claramente penalizador financeiramente.. Baixe-se mais o q ganham e continuaremos a ver a degradação da classe política.

Eu sei que é politicamente correcto dizer que os políticos ganham muito. Mas quando se vê os grandes quadros a fugir da AR e dos Governos e ainda se diz que o problema do país é esse...

Enfim, já aqui debati amplamente isso no passado. Sei que pertenço a uma pequena minoria que acha isso e confesso que não estou com pachorra para voltar a ter esta discussão.

Lamento não entrar pela onda do politicamente correcto e dizer que se devia cortar nessa "corja". Mas é o que penso.

Um dia quem sabe os Carrapatosos e Belmiros deste país poderão aceitar cargos políticos. Nunca assim onde além de mal pagos são enxovalhados diariamente.

Tenham um bom fim-de-semana.
Ulisses
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por MarcoAntonio » 9/4/2010 23:29

mais_um Escreveu:Não defendeste, sou eu que estou a perguntar, se queres politicos ou não? (como principio, não estou a analizar os custo)


Eu também não só não sugeri em lado nenhum que não deveriam existir políticos como assumi a sua necessidade em diversas instâncias nos vários posts da página anterior!



mais_um Escreveu:Os politicos fazem parte da democracia, como os partidos, na realidade os deputados por si só não custam 176 milhões de €, (ordenados dos deputados valem -/+ 12 milhões de €) este valor advem de teres instituições que só existem em democracia.


Eu debati sobre remunerações e não sobre a irradicação total do sistema político e instituições actuais.



Mais_um, peço desculpa mas estas respostas parecem ter o propósito de matar a discussão pela base. Nada do que estás a aflorar estava na base ou no espírito do meu discurso patente em vários posts da página anterior...
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por mais_um » 9/4/2010 23:16

MarcoAntonio Escreveu:
mais_um Escreveu:Independentemente do valor que recebem, os politicos fazem parte dos custos da Democracia, pergunto-te preferes viver em democracia ou em ditadura?


Mais_um, escapa-me completamente onde eu defendi ou sugeri sequer que devíamos viver em ditadura!


Não defendeste, sou eu que estou a perguntar, se queres politicos ou não? (como principio, não estou a analizar os custo)


mais_um Escreveu:Só a assembleia da republica e as instituições que dependem dela, como o porvedor de justiça, a comisssão eleitoral, as subvenções aos partidos para as campanhas eleitorais, etc.. custam em 2010 cerca de 176 milhões de €.


Constata-se que a minha rápida estimativa não estava despropositada ou de alguma forma inflaccionada. Como disse, se o número com que avancei peca por alguma coisa, é certamente por defeito.
[/quote]

Os politicos fazem parte da democracia, como os partidos, na realidade os deputados por si só não custam 176 milhões de €, (ordenados dos deputados valem -/+ 12 milhões de €) este valor advem de teres instituições que só existem em democracia.
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por MarcoAntonio » 9/4/2010 23:01

mais_um Escreveu:Independentemente do valor que recebem, os politicos fazem parte dos custos da Democracia, pergunto-te preferes viver em democracia ou em ditadura?


Mais_um, escapa-me completamente onde eu defendi ou sugeri sequer que devíamos viver em ditadura!


mais_um Escreveu:Só a assembleia da republica e as instituições que dependem dela, como o porvedor de justiça, a comisssão eleitoral, as subvenções aos partidos para as campanhas eleitorais, etc.. custam em 2010 cerca de 176 milhões de €.


Constata-se que a minha rápida estimativa não estava despropositada ou de alguma forma inflaccionada. Como disse, se o número com que avancei peca por alguma coisa, é certamente por defeito.
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por mais_um » 9/4/2010 22:52

MarcoAntonio Escreveu:
mais_um Escreveu:Estás a esquecer-te que os politicos descontam IRS, considerando os valores referidos por ti (parece-me que havera algum exagero nesse valores mas não tenho tempo para procurar elementos para argumentar), não estarei muito errado se considerar que 35% desse valor é devolvido ao Estado sobre a forma de IRS. Ao contrario dos presos... :mrgreen: :mrgreen:


Em compensação, como já disse acima, nem sequer entrei em linha de conta com vários sectores políticos. Provavelmente a minha estimativa peca por defeito...


Independentemente do valor que recebem, os politicos fazem parte dos custos da Democracia, pergunto-te preferes viver em democracia ou em ditadura?

Só a assembleia da republica e as instituições que dependem dela, como o porvedor de justiça, a comisssão eleitoral, as subvenções aos partidos para as campanhas eleitorais, etc.. custam em 2010 cerca de 176 milhões de €.

http://www.parlamento.pt/Documents/OrcAR2010Sm.pdf

Se vivessemos em ditadura, não precisavas de partidos, de deputados, etc...

Quanto ao custo dos vereadores e dos presidentes da camara, são pessoas que tem uma função, gerir o municipio, consideras que são necessáriso ou não? Independentemente de serem politicos, imagina que tinhas uma ditadura e o ditador-mor nomeava as pessoas necessarias para gerir os municipios que não trabalhavam de borla, presumo eu, teriam sempre um custo, ou defendes a anarquia total?
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por Opcard » 9/4/2010 22:25

Melhores Senhores as Ajudas de custo , há situações que são superiores ao ordenados.

Mas o assunto era a tal lei , no Plano Inclinado H M Carreira com graça comentou a decisão das A. da Republica ao fazer uma lei para que cada preso tenha direito a um duche diário ,com a temperatura da agua adequada a estação do ano, um despacho ministerial chegava

Decisão administrativa para libertar o pior dos criminoso , Lei para o duche , estranho.

Em muitos países europeus na condenação, o tribunal para certos criminosos determina a incompressibilidade da pena , ou condenado a 25 o peso só pode ter saídas a partir dos 15 anos .
 
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por MarcoAntonio » 9/4/2010 21:11

mais_um Escreveu:Estás a esquecer-te que os politicos descontam IRS, considerando os valores referidos por ti (parece-me que havera algum exagero nesse valores mas não tenho tempo para procurar elementos para argumentar), não estarei muito errado se considerar que 35% desse valor é devolvido ao Estado sobre a forma de IRS. Ao contrario dos presos... :mrgreen: :mrgreen:


Em compensação, como já disse acima, nem sequer entrei em linha de conta com vários sectores políticos. Provavelmente a minha estimativa peca por defeito...
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por mais_um » 9/4/2010 21:07

MarcoAntonio Escreveu:
Ulisses Pereira Escreveu:Não tenham dúvidas que é tudo uma questão de $. Há largos anos que vamos caminhando neste sentido, por questões económicas. É triste mas é a realidade em que vivemos.

Há 4 pilares base dos dinheiros públicos: Justiça, Educação, Saúde e Segurança Social. Se queremos dar mais condições a um destes pilares, temos que cortar noutro. E não vale a pena vir com demagogias a dizer que se deve cortar nos políticos ou nisto ou naquilo. Estamos a falar de "peanuts".


Ulisses, isso não é bem assim. Apenas a classe política transmite essa mensagem dado ser a parte interessada. Contudo não são "peanuts" de todo (bem, isto depende do que se considera por "peanuts" e daquilo com que se está a comparar). Se fizeres as contas, talvez fiques surpreendido por verificar que o custo dos reclusos e o desenbolsado com a classe política são valores afinal mais ou menos da mesma ordem de grandeza. Se o gasto com os políticos são peanuts, então o gasto com reclusos peanuts serão...


Os políticos não são apenas os políticos actuais (os ex-deputados, ex-ministros, ex-secretários também recebem pensões). Aliás, há políticos actuais a acumular o vencimento base mais as alcavalas (que podem duplicar o vencimento ou pelo menos aumentam-no consideravelmente) e depois ainda a receber pensões. Um exemplo rápido: o Presidente da República acaba recebendo cerca de 15.000 euros ou algo dessa ordem de grandeza...

Estes valores (dos políticos) são multiplicados por 14 e estamos a falar de um universo de milhares de políticos a receber a dado momento. Custa-me a acreditar que o custo real da classe política seja inferior a 100 milhões de euros (mas que sejam 50 milhões).



Agora, os reclusos: o universo de reclusos ronda os 10~11 mil e segundo um secretário de estado em declarações recentes, o custo médio do recluso é de 45 euros por dia (ver aqui: http://www.cmjornal.xl.pt/Noticia.aspx? ... EC1DD14ACA) o que multiplicando por 365 dias e para o universo de reclusos dá algo como... 180 milhões de euros.


Em todo o caso, vai ser difícil saber ao certo quanto se gasta com os políticos pois eles não são lá muito abertos a falar do assunto. Já saber quanto custam os reclusos ou qualquer outro grupo, caso seja necessário cortar umas dezenas de milhões de euros, não há problema nenhum em divulgar...
:wink:





Nota adicional: só deputados, ministros, secretários, presidente, etc actuais em funções são cerca de 300. Agora junte-se-lhes os "ex" que são obviamente em bastante maior número e chega-se a um universo de políticos de alguns milhares e cujo custo diário não é de 45 euros por dia em média mas obviamente superior, pelo que rapidamente se conclui que a ordem de grandeza dos valores não pode ser assim tão diferente!


Estás a esquecer-te que os politicos descontam IRS, considerando os valores referidos por ti (parece-me que havera algum exagero nesse valores mas não tenho tempo para procurar elementos para argumentar), não estarei muito errado se considerar que 35% desse valor é devolvido ao Estado sobre a forma de IRS. Ao contrario dos presos... :mrgreen: :mrgreen:
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por MarcoAntonio » 9/4/2010 20:40

Este tema (a remuneração dos políticos) e porque à classe política interessa muito pouco desenvolver, acaba quase sempre enterrada em referências rápidas ou acusações de demagogia. Resultado: nunca se discute coisa nenhuma...

O que diga-se e pelo conhecimento que tenho, não ocorre apenas em Portugal (nem tão pouco apenas os portugueses colocam em questão a remuneração dos políticos). Quando se trata de comparar vencimentos de políticos com o de outros países, é matéria complexa porque o vencimento da classe política é desuniforme e pouco linear. Acabamos a verificar situações do tipo "o chefe de governo recebe mais mas o deputado recebe menos". As regras e valorização dos cargos (nem tão pouco as funções) são exactamente as mesmas pelo que a comparação resulta em extremamente complexa, se se pretender tirar ilações globais.

Contudo, tendo a dizer que os políticos portugueses não saem mal na fotografia pois se os valores absolutos são mais baixos que os da generalidade dos restantes países europeus (e nem sequer em todos os casos, por exemplo: os deputados portugueses recebem mais em valor absoluto que os deputados espanhóis), também não são os valores absolutos isoladamente que devem ser analisados. É necessário tomar em linha de conta o PIB per capita ou o rendimento médio dos cidadãos (havendo quem compare com o salário mínimo, considero contudo um mau termo de comparação uma vez que a abordagem ao salário mínimo diverge francamente entre os vários países europeus e o salário mínimo não é propriamente uma boa representação dos vencimentos do cidadão médio ou da riqueza criada pelo país).

Tudo isto considerado e sem estar a afirmar que em Portugal a situação toma um cenário aberrante, tendo a achar que os políticos por cá são relativamente bem pagos e que não se podem queixar de todo. A título de exemplo (e um exemplo que já passou aqui pelo Forum), se olharmos para a Suécia - um país com bom nível de vida e uma sociedade que podemos considerar relativamente modelar a vários níveis - os deputados recebem cerca de 25% mais que os deputados portugueses. Agora, se tomarmos em consideração que o PIB da Suécia é 60% superior ao nosso e que o vencimento médio é 80% superior ao nosso, chegamos à conclusão que em termos relativos os portugueses remuneram bem melhor os seus deputados que os Suecos (esta comparação tendo por base o salário base apenas). Ou dito de outra forma: o fosso entre o que recebe um deputado e o que recebe o cidadão comum é menor na Suécia do que o verificado em Portugal.

Agora, acho que não se deve arrumar a questão dizendo que são "peanuts" ou que os políticos têm de ser bem pagos. Não são propriamente peanuts, a classe política no seu todo constitui um custo relevante que não deve ser minimizado. E se eu concordo que devem ser (relativamente) bem pagos, isso não invalida que se discuta o "quanto".

Também não concordo com a ideia de que o aumento do vencimento dos políticos faz crescer necessariamente a sua qualidade. Infelizmente a relação não é linear. As mecânicas e efeitos envolvidos são muito mais complexos: em primeiro lugar, a motivação para ser político não se reduz ao vencimento nem tão pouco os obstáculos. Especialmente em democracias altamente cristalizadas e partidirizadas. Trata-se de um sistema onde simplesmente "não entra quem quer" mas quem "pode" e quem "obedece às regras do sistema". Também não se escala na hierarquia política necessária, simples e meramente baseado na qualidade. A determinação prática de quem ocupa que cargo, na política, não funciona com base num concurso público isento e competente e numa aferição de qualidades. Funciona com base em sistemas muito mais complexos e opacos onde os partidos políticos e suas estruturas desempenham especial preponderância.

Do ponto de vista do político parece-me ainda argumentável que um vencimento muito afastado do vencimento do cidadão comum contribuirá para uma alienação do político face à restante sociedade. Passará a estar insensível e imune aos seus problemas: termos como "crise" serão termos vagos, abstractos e distantes que o político não sentirá na pele por exemplo, o que pesará na suas prioridades.

Para terminar e para que não me limite a apontar questões sem apontar nenhuma potencial solução, eu tendo a acreditar que uma nova formulação de vencimentos baseada numa regra pre-definida em que estes são definidos por uma relação directa com a riqueza criada e os vencimentos médios tenderia potencialmente a conduzir a um sistema melhor e mais eficaz, dado que a via para o político ser melhor remunerado seria a maior criação de riqueza do país que gere e representa bem como o melhor nível de vida dos cidadãos: quanto melhor estivessem os cidadãos, melhor estaria o político, o que levaria a uma alteração das prioridades. Em contrapartida, como corolário da mesma regra, penalizando e - em certa medida - prevenindo más gestões, os políticos poderiam ver as suas remunerações depreciadas caso a gestão fosse "danosa" para a qualidade de vida e criação de riqueza.

Este "sistema" opõe-se ao sistema actual onde se verifica uma espécie de "estanquicidade" entre a gestão e a remuneração. Para o político, no sistema actual, é relativamente indiferente se gere bem ou mal ou se o país está em crise ou não uma vez que em termos económicos o resultado prático é sensivelmente o mesmo (quanto a resultados políticos, é altamente discutível e também pouco linear).
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por MarcoAntonio » 9/4/2010 19:48

Já agora, eu acima estou a ignorar muita coisa (como o custo da política regional: presidentes de câmara, etc) e também não contabilizei os deputados europeus, por sinal (e que também por sinal, representam um custo superior por deputado aos da Assembleia da República).

Se a minha estimativa rápida peca por alguma coisa é provavelmente por defeito...
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2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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por MarcoAntonio » 9/4/2010 19:31

axman Escreveu:Estás a comparar alhos com bugalhos.
Os presidiários são um mal necessário, evitando a piada falsa, os "políticos" não. Os "políticos" como o presidente da república desempenham um cargo, executam um trabalho necessário. São funções necessárias ao nosso funcionamento em sociedade. Não são dados comparáveis.


Referes-te a mim?

Se sim, eu não estou a comparar políticos com reclusos mas a ordem de grandeza dos respectivos custos para o orçamento, uma questão que não foi sequer levantada por mim.

Em todo o caso, o custo dos reclusos deve ser visto não como um prémio/salário para o recluso mas como um custo que a sociedade terá de suportar em nome da justiça e segurança, igualmente necessários ao nosso bom funcionamento em sociedade!

Ao "cortar" nesse custo, há que estudar como esse corte afecta o funcionamento dessa sociedade e, numa perspectiva económica, o mesmo se aplica à classe política.
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3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por Marco Martins » 9/4/2010 19:30

ejadias Escreveu:
r.r Escreveu:Estas leis PARVAS veem aumentar ainda mais o clima de insegurança vivido no nosso pais, a desmotivação das forças de segurança é evidente, valerá a pena ariscar a vida nas ruas para fazer cumprir a lei, quando os verdadeiros bandidos;mafiosos deste pais são alguns legisladores, advogados; juizes; secretários de estado; ministros............ e mais não digo, pois posso me exceder com tanta revolta.


... Subscrevo na totalidade. E este sentimento de revolta por parte da população que trabalha e paga impostos e o sentimento de total impunidade por parte dos criminosos conduz cada vez mais ao aparecimento de grupos extremistas e da famosa: "justiça pelas próprias mãos" como vamos vendo por esta Europa fora.

Não defendo de maneira nenhuma estas posturas, no entanto é um facto que o sentimento de impunidade dos criminosos leva ao aparecimento deste tipo de justiça e violência trás mais violência e revolta e por aí fora...

Mas pronto, coitadinho do menino que está preso e tem direito a uma segunda oportunidade... e se leva uma chapada do policia, já é violência policial...

E as famílias das vítimas? Alguém lhes pergunta alguma coisa?...

Isto só muda quando (e espero que não) este tipo de crimes chegarem a alguém da assembleia ou das magistraturas...

Enquanto as vítimas forem cidadãos inocentes, não evoluimos.

Bom fds


Sinceramente espero que isso lhe aconteça também... só é pena é que todos nós lhes pagamos motorista, seguranças privados, polícia pública à descrição, advogados dedicados, tribunais "justos" e rápidos e todo um conjunto de mordomias que o zé povinho jamais terá um mínimo!!! é cruel, mas é verdade!!! Por isso volto a dizer, que dos políticos não tenho pena nenhuma que lhe aconteça o mesmo que ao povo...
 
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por axman » 9/4/2010 19:23

Estás a comparar alhos com bugalhos.
Os presidiários são um mal necessário, evitando a piada falsa, os "políticos" não. Os "políticos" como o presidente da república desempenham um cargo, executam um trabalho necessário. São funções necessárias ao nosso funcionamento em sociedade. Não são dados comparáveis.
 
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