Martifer - Tópico Geral
É dificil perceber as dinâmicas da Martifer....
Uma empresa de tostões.100 000 € nem dá para comprar uma casa.Para onde vão as ditas receitas? Para fazer face aos custos? Para fazer face aos crescentes custos com a divida?Mas não haverá uma melhor maneira de gerir a empresa de modo a optimizar os lucros?
“Successful trading is really very simple. Buy a stock at the right time and sell it at
the right time.”«Mel Raiman»
the right time.”«Mel Raiman»
"Lucro da Martifer cai para 100 mil euros
Resultado passa de 116 milhões para 100 mil euros no semestre. Nas contas de 2009 estava incluída a venda da Repower.
O grupo de Oliveira de Frades reportou hoje ao mercado um lucro de 100 mil euros na primeira metade do ano, número que não é comparável com os resultados de 2009 por causa do encaixe com a venda da participação da Marifer na Repower.
Entre Janeiro e Junho, as receitas da Marifer caíram 12% para 245 milhões de euros. Mais de metade das receitas, 53%, foram obtidas no negócio de construções metálicas. Portugal e Espanha representaram, juntos, mais de 60% das receitas da empresa.
No mesmo período, o EBITDA do grupo emagreceu 17% para 22 milhões de euros, refere o documento emitido na CMVM.
Na sessão de hoje, as acções da Martifer ficaram inalteradas em 1,93 euros. Em 2010, a empresa acumula perdas de 42% em bolsa."
http://economico.sapo.pt/noticias/lucro ... 96327.html
Resultado passa de 116 milhões para 100 mil euros no semestre. Nas contas de 2009 estava incluída a venda da Repower.
O grupo de Oliveira de Frades reportou hoje ao mercado um lucro de 100 mil euros na primeira metade do ano, número que não é comparável com os resultados de 2009 por causa do encaixe com a venda da participação da Marifer na Repower.
Entre Janeiro e Junho, as receitas da Marifer caíram 12% para 245 milhões de euros. Mais de metade das receitas, 53%, foram obtidas no negócio de construções metálicas. Portugal e Espanha representaram, juntos, mais de 60% das receitas da empresa.
No mesmo período, o EBITDA do grupo emagreceu 17% para 22 milhões de euros, refere o documento emitido na CMVM.
Na sessão de hoje, as acções da Martifer ficaram inalteradas em 1,93 euros. Em 2010, a empresa acumula perdas de 42% em bolsa."
http://economico.sapo.pt/noticias/lucro ... 96327.html
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Consórcio liderado pela Galp e Martifer vai arrancar com pri
Consórcio liderado pela Galp e Martifer vai arrancar com primeiro parque eólico em Arganil
Lisboa, 03 ago (Lusa) -- O consórcio Ventinveste, liderado pela Galp e Martifer, anunciou hoje que arrancará "de imediato" com a construção do parque eólico de Vale Grande, em Arganil, um investimento de 16 milhões de euros para uma potência de 10 megawatts.
A execução deste primeiro parque eólico da Ventinveste, que obteve licenças para uma potência eólica total de 400 megawatts (MW) em Portugal, será concretizada depois do consórcio ter fechado um contrato de financiamento para o seu desenvolvimento com o Banco Espírito Santo (BES).
Em comunicado, o consórcio refere que a execução deste primeiro parque eólico da Ventinveste, nas suas diversas componentes -- incluindo a ligação à rede -- deverá corresponder a um investimento na ordem dos 16 milhões de euros.
© 2010 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
Lisboa, 03 ago (Lusa) -- O consórcio Ventinveste, liderado pela Galp e Martifer, anunciou hoje que arrancará "de imediato" com a construção do parque eólico de Vale Grande, em Arganil, um investimento de 16 milhões de euros para uma potência de 10 megawatts.
A execução deste primeiro parque eólico da Ventinveste, que obteve licenças para uma potência eólica total de 400 megawatts (MW) em Portugal, será concretizada depois do consórcio ter fechado um contrato de financiamento para o seu desenvolvimento com o Banco Espírito Santo (BES).
Em comunicado, o consórcio refere que a execução deste primeiro parque eólico da Ventinveste, nas suas diversas componentes -- incluindo a ligação à rede -- deverá corresponder a um investimento na ordem dos 16 milhões de euros.
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User mudou de nick - > Wallstreetrader
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canguru Escreveu:Batmax Escreveu:Longo Martifer Tempo de investimento 5 anos
sem stops?
Cada um deve defenir quanto esta disposto a perder quando faz o seu investimento, eu no meu caso uso sempre stops muito largos, bons trades.
User mudou de nick - > Wallstreetrader
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"Martifer vende centro comercial Tavira Gran-Plaza por 44,3 milhões
A venda foi feita através da sua participada, Martifer Gestão de Investimento, à Estia por um total de 44,3 milhões de euros.
Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Martifer destaca que esta venda “se encontra em linha com a estratégia anunciada de desinvestimento em activos imobiliários e focalização nas suas actividades core”.
O Tavira Gran-Plaza localiza-se dentro do limite urbano da cidade de Tavira, no Algarve, foi inaugurado em 2009 e tem uma ABL total de 26.708 m2, 103 lojas e 1037 lugares de estacionamento, acrescenta a mesma fonte.
A Estia é uma empresa especializada em diversas áreas do ramo imobiliário, esclarece o comunicado."
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=437821
A venda foi feita através da sua participada, Martifer Gestão de Investimento, à Estia por um total de 44,3 milhões de euros.
Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Martifer destaca que esta venda “se encontra em linha com a estratégia anunciada de desinvestimento em activos imobiliários e focalização nas suas actividades core”.
O Tavira Gran-Plaza localiza-se dentro do limite urbano da cidade de Tavira, no Algarve, foi inaugurado em 2009 e tem uma ABL total de 26.708 m2, 103 lojas e 1037 lugares de estacionamento, acrescenta a mesma fonte.
A Estia é uma empresa especializada em diversas áreas do ramo imobiliário, esclarece o comunicado."
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=437821
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Longo Martifer Tempo de investimento 5 anos
Boa gestão, excelente cash flow e fecho acima da MM50:
http://www.qualenergia.it/view.php?id=1 ... o=Articolo
Boa gestão, excelente cash flow e fecho acima da MM50:

http://www.qualenergia.it/view.php?id=1 ... o=Articolo
User mudou de nick - > Wallstreetrader
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Nada de novo...
continua a travessia no deserto. Dentro (a 1,67) com stop loss a 1,65.
Cumps.
Cumps.
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Re: MARTIFER é das cotadas mais saudáveis financeiramente
ebitda Escreveu:A Martifer está no ranking do H-Score das cotadas nacionais com melhor saúde financeiras. Entre as empresas do PSI só a Cimpor, EDP, Galp Portugal Telecom e EDP Renováveis têm melhor classificação.(Diário Económico 30.7.2010).
30.07.2010
Futurologia?

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Re: MARTIFER é das cotadas mais saudáveis financeiramente
ebitda Escreveu:A Martifer está no ranking do H-Score das cotadas nacionais com melhor saúde financeiras. Entre as empresas do PSI só a Cimpor, EDP, Galp Portugal Telecom e EDP Renováveis têm melhor classificação.(Diário Económico 30.7.2010).
Pois olha que quer a MAR, CMP, EDP e EDP-R não apresentam grande saúde técnica.
[/b]
MARTIFER é das cotadas mais saudáveis financeiramente
A Martifer está no ranking do H-Score das cotadas nacionais com melhor saúde financeiras. Entre as empresas do PSI só a Cimpor, EDP, Galp Portugal Telecom e EDP Renováveis têm melhor classificação.(Diário Económico 30.7.2010).
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O Governo português admite acabar com os subsídios dados à produção de energias renováveis através das tarifas subsidiadas ("feed-in tariffs", ou FIT).
Essa é uma possibilidade que o Executivo assume no Plano Nacional de Acção para as Energias Renováveis (PNAER), cuja versão final já está pronta e será enviada à Comissão Europeia muito em breve.
"No futuro, e dependendo da evolução da competitividade das tecnologias e do seu grau de maturidade, as instalações produtoras de electricidade a partir de fontes de energia renováveis poderão deixar de beneficiar de uma FIT regulada, passando a estar imediatamente integradas no mercado de electricidade", refere o PNAER na sua última versão, que pode ainda ser objecto de comentários até dia 21. O Governo diz que para já "ainda não estão definidos prazos para que isso venha a acontecer".
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=435333
Até que ponto esta notícia será má para a Martifer?
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Desde que venderam a galinha de ovos de ouro (RePower) que têm sempre vindo a baixar.
Será que o mesmo irá acontecer à PT se vender a Vivo?
As energias alternativas, sem dúvida que serão importantes no futuro... resta saber é quanto tempo demorará o futuro a chegar!
Com a descida do Euro, e consequentemente valorização do petróleo talvez venham melhores dias para as renováveis e para a Martifer... mas ainda existem muitas incertezas.
Será que o mesmo irá acontecer à PT se vender a Vivo?
As energias alternativas, sem dúvida que serão importantes no futuro... resta saber é quanto tempo demorará o futuro a chegar!
Com a descida do Euro, e consequentemente valorização do petróleo talvez venham melhores dias para as renováveis e para a Martifer... mas ainda existem muitas incertezas.
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"Entrevista ao CFO da Martifer
"A nossa estratégia acabará por dar resultados, o que se reflectirá nas acções"
A Martifer continua a dar prejuízo aos muitos investidores que participaram na oferta pública de subscrição, em 2007. Mas o administrador financeiro da empresa de Oliveira de Frades acredita que a estratégia, centrada nas construções metálicas e nas energias renováveis, dará frutos.
"Com o tempo, os analistas e os investidores vão reconhecer o valor da Martifer", afirma Mário Couto, em entrevista ao Negócios.
Depois da estreia 50% acima do valor da Oferta Pública de Subscrição (OPS), a Martifer iniciou um movimento descendente, justificado, em parte, pela crise que se abateu sobre os mercados. As acções valem agora menos de um quarto dos 8,00 euros. Como vê a actual cotação?
Como referiu, e muito bem, desde o IPO ["Initial Public Offering"] da Martifer, em Junho de 2007, os mercados passaram por uma série de situações que tiveram repercussões um pouco por todo o lado, incluindo Portugal. Essa situação de instabilidade é real, afectando a generalidade das empresas, independentemente dos sectores em que se encontram. É preciso ter em consideração que a Martifer continua a trabalhar para garantir valor accionista e acreditamos que a nossa estratégia, centrada nas construções metálicas e nas energias renováveis, acabará, num futuro próximo, por dar os seus resultados, o que se reflectirá na cotação do título.
Os investidores e analistas estão a avaliar incorrectamente a Martifer? A média das avaliações dos analistas é quase o dobro da cotação actual, mas está a metade do preço da OPS.
Em termos percentuais, a cotação da Martifer desvalorizou mais do que o índice de referência da bolsa portuguesa. O mundo mudou nos dois últimos anos, e, naturalmente, a percepção sobre a Martifer mudou também. Existem aspectos mais tangíveis, e outros mais de índole emotiva e de expectativas que condicionam a cotação do título. A responsabilidade da administração da Martifer é continuar a trabalhar com o objectivo de obtermos maior eficiência operacional, focar a Martifer em duas actividades e reduzir os rácios de endividamento. É um processo contínuo, mas hoje absolutamente assumido e claro. Achamos que, com o tempo, os analistas e os investidores em geral vão reconhecer isto.
A Martifer foi vendida como uma empresa que iria apostar nas energias renováveis. Três anos depois, estão a cumprir o que prometeram?
Como referi, o mundo mudou nos últimos dois anos, e essas mudanças afectaram, naturalmente, a estratégia da Martifer. Hoje, a Martifer é uma organização focada e concentrada na procura de melhorar a eficiência operacional das suas duas actividades. Em termos do que foi a promessa de diversificação, as receitas actuais da Martifer são cerca de 50% no sector de energias renováveis. Temos em operação 104 MW de parques eólicos e solares, e estamos a desenvolver projectos em Portugal, Brasil, Polónia e Roménia. Para além de estarmos também presentes na cadeia industrial do eólico, com as fábricas de torres, componentes e assemblagem de aerogeradores. Há muito trabalho para fazer, em linha com o plano de negócios apresentado no nosso último "investor day", que continua actual.
Qual é a estratégia actual da Martifer no negócio das energias renováveis?
Assenta em três pilares. O primeiro é a contribuição industrial na vertente eólica, com as fábricas de torres (Portugal e EUA) e componentes, numa lógica de aproveitamento sinérgico com a área de metalomecânica. O segundo passa pelo desenvolvimento de soluções fotovoltaicas, através da Martifer Solar, e o terceiro é a parceria com a ENERSIS, na área do desenvolvimento de parques eólicos. Como temos referido, a Martifer não pretende, nesta área, ser uma "utility", mas, pelo contrário, centrar-se no desenvolvimento de parques eólicos e, através de uma política de rotação de activos, alimentar o investimento em novas oportunidades.
Como vê o movimento de redução de apoios governamentais às energias renováveis? Teme o impacto no desenvolvimento do negócio da Martifer?
As renováveis continuam a ser vistas com futuro, uma vez que as energias fósseis, além de mais poluentes, têm os dias contados. É uma questão de tempo.
O negócio das estruturas metálicas continua a ser responsável pela maior "fatia" das receitas da Martifer. Esta preponderância deverá manter-se?
Acreditados que as construções metálicas deverão representar entre 50% a 60% das receitas no futuro, é um negócio muito forte e no qual continuamos a apostar, com expansão progressiva, mas de forma a não comprometer a margem operacional, para novos mercados. Estrategicamente, achamos que o Brasil é um mercado muito atractivo nos próximos anos, e, nesse sentido, estamos a estudá-lo. Cada vez mais, a Martifer é reconhecida nos mercados internacionais pela sua capacidade de execução e inovação dos projectos, e as últimas obras ganhas são a prova disso, nomeadamente o aeroporto de Dublin, a fábrica da Alstom na Alemanha, ou o maior "shopping" do Norte de África, em Marrocos.
Com a venda da RePower, a Martifer pagou, este ano, um dividendo extraordinário. Vai manter uma política de remuneração accionista? Qual a importância desta medida?
A administração da Martifer achou que a venda da Repower seria uma boa oportunidade de remunerar os seus accionistas, daí tenha decidido pelo pagamento de dividendos extraordinários. No "investor day", referimos que a distribuição de dividendos era também vista para a administração como uma questão de disciplina operacional, e entender que, cada vez mais, os resultados das empresas têm também de se reflectir em termos de "cash flow". Quanto ao pagamento de dividendos no futuro, está dependente ainda de aprovação.
Acredita que com os dividendos será possível atrair novos investidores, e manter os actuais?
Depende do tipo de investidores que queremos atrair. Há investidores que apenas investem em acções que pagam dividendos. Porém, há outro tipo de investidores que preferem não receber dividendos das empresas e aguardam que estas apliquem os capitais conseguidos em investimentos que geram crescimento e que criam valor para o accionista. No longo prazo e com as empresas mais maduras é natural que a tendência seja para o pagamento de dividendos. A nossa responsabilidade é criar valor, e possibilitar que o valor a distribuir por todos os accionistas seja também incremental. É neste quadro que achamos que os investidores nos vão avaliar."
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=431931
"A nossa estratégia acabará por dar resultados, o que se reflectirá nas acções"
A Martifer continua a dar prejuízo aos muitos investidores que participaram na oferta pública de subscrição, em 2007. Mas o administrador financeiro da empresa de Oliveira de Frades acredita que a estratégia, centrada nas construções metálicas e nas energias renováveis, dará frutos.
"Com o tempo, os analistas e os investidores vão reconhecer o valor da Martifer", afirma Mário Couto, em entrevista ao Negócios.
Depois da estreia 50% acima do valor da Oferta Pública de Subscrição (OPS), a Martifer iniciou um movimento descendente, justificado, em parte, pela crise que se abateu sobre os mercados. As acções valem agora menos de um quarto dos 8,00 euros. Como vê a actual cotação?
Como referiu, e muito bem, desde o IPO ["Initial Public Offering"] da Martifer, em Junho de 2007, os mercados passaram por uma série de situações que tiveram repercussões um pouco por todo o lado, incluindo Portugal. Essa situação de instabilidade é real, afectando a generalidade das empresas, independentemente dos sectores em que se encontram. É preciso ter em consideração que a Martifer continua a trabalhar para garantir valor accionista e acreditamos que a nossa estratégia, centrada nas construções metálicas e nas energias renováveis, acabará, num futuro próximo, por dar os seus resultados, o que se reflectirá na cotação do título.
Os investidores e analistas estão a avaliar incorrectamente a Martifer? A média das avaliações dos analistas é quase o dobro da cotação actual, mas está a metade do preço da OPS.
Em termos percentuais, a cotação da Martifer desvalorizou mais do que o índice de referência da bolsa portuguesa. O mundo mudou nos dois últimos anos, e, naturalmente, a percepção sobre a Martifer mudou também. Existem aspectos mais tangíveis, e outros mais de índole emotiva e de expectativas que condicionam a cotação do título. A responsabilidade da administração da Martifer é continuar a trabalhar com o objectivo de obtermos maior eficiência operacional, focar a Martifer em duas actividades e reduzir os rácios de endividamento. É um processo contínuo, mas hoje absolutamente assumido e claro. Achamos que, com o tempo, os analistas e os investidores em geral vão reconhecer isto.
A Martifer foi vendida como uma empresa que iria apostar nas energias renováveis. Três anos depois, estão a cumprir o que prometeram?
Como referi, o mundo mudou nos últimos dois anos, e essas mudanças afectaram, naturalmente, a estratégia da Martifer. Hoje, a Martifer é uma organização focada e concentrada na procura de melhorar a eficiência operacional das suas duas actividades. Em termos do que foi a promessa de diversificação, as receitas actuais da Martifer são cerca de 50% no sector de energias renováveis. Temos em operação 104 MW de parques eólicos e solares, e estamos a desenvolver projectos em Portugal, Brasil, Polónia e Roménia. Para além de estarmos também presentes na cadeia industrial do eólico, com as fábricas de torres, componentes e assemblagem de aerogeradores. Há muito trabalho para fazer, em linha com o plano de negócios apresentado no nosso último "investor day", que continua actual.
Qual é a estratégia actual da Martifer no negócio das energias renováveis?
Assenta em três pilares. O primeiro é a contribuição industrial na vertente eólica, com as fábricas de torres (Portugal e EUA) e componentes, numa lógica de aproveitamento sinérgico com a área de metalomecânica. O segundo passa pelo desenvolvimento de soluções fotovoltaicas, através da Martifer Solar, e o terceiro é a parceria com a ENERSIS, na área do desenvolvimento de parques eólicos. Como temos referido, a Martifer não pretende, nesta área, ser uma "utility", mas, pelo contrário, centrar-se no desenvolvimento de parques eólicos e, através de uma política de rotação de activos, alimentar o investimento em novas oportunidades.
Como vê o movimento de redução de apoios governamentais às energias renováveis? Teme o impacto no desenvolvimento do negócio da Martifer?
As renováveis continuam a ser vistas com futuro, uma vez que as energias fósseis, além de mais poluentes, têm os dias contados. É uma questão de tempo.
O negócio das estruturas metálicas continua a ser responsável pela maior "fatia" das receitas da Martifer. Esta preponderância deverá manter-se?
Acreditados que as construções metálicas deverão representar entre 50% a 60% das receitas no futuro, é um negócio muito forte e no qual continuamos a apostar, com expansão progressiva, mas de forma a não comprometer a margem operacional, para novos mercados. Estrategicamente, achamos que o Brasil é um mercado muito atractivo nos próximos anos, e, nesse sentido, estamos a estudá-lo. Cada vez mais, a Martifer é reconhecida nos mercados internacionais pela sua capacidade de execução e inovação dos projectos, e as últimas obras ganhas são a prova disso, nomeadamente o aeroporto de Dublin, a fábrica da Alstom na Alemanha, ou o maior "shopping" do Norte de África, em Marrocos.
Com a venda da RePower, a Martifer pagou, este ano, um dividendo extraordinário. Vai manter uma política de remuneração accionista? Qual a importância desta medida?
A administração da Martifer achou que a venda da Repower seria uma boa oportunidade de remunerar os seus accionistas, daí tenha decidido pelo pagamento de dividendos extraordinários. No "investor day", referimos que a distribuição de dividendos era também vista para a administração como uma questão de disciplina operacional, e entender que, cada vez mais, os resultados das empresas têm também de se reflectir em termos de "cash flow". Quanto ao pagamento de dividendos no futuro, está dependente ainda de aprovação.
Acredita que com os dividendos será possível atrair novos investidores, e manter os actuais?
Depende do tipo de investidores que queremos atrair. Há investidores que apenas investem em acções que pagam dividendos. Porém, há outro tipo de investidores que preferem não receber dividendos das empresas e aguardam que estas apliquem os capitais conseguidos em investimentos que geram crescimento e que criam valor para o accionista. No longo prazo e com as empresas mais maduras é natural que a tendência seja para o pagamento de dividendos. A nossa responsabilidade é criar valor, e possibilitar que o valor a distribuir por todos os accionistas seja também incremental. É neste quadro que achamos que os investidores nos vão avaliar."
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Re: MARTIFER a super SALDOS
canguru Escreveu:ebitda Escreveu:MARTIFER a super SALDOS
Epá não venham falar da Martifer enquanto o tópico andava sossegadinho ela ia subindo.

Re: MARTIFER a super SALDOS
ebitda Escreveu:MARTIFER a super SALDOS

MARTIFER a super SALDOS
"Raquel Godinho
rgodinho@negocios.pt
Três anos depois da estreia, a Martifer continua a representar perdas para os investidores que se mantiveram fiéis às acções. Por cada título, estão a perder 6,18 euros.
As condições de mercado e a alteração constante da estratégia da empresa explicam este desempenho. Contudo, os analistas acreditam que, num cenário de recuperação da economia, o título pode também recuperar."
rgodinho@negocios.pt
Três anos depois da estreia, a Martifer continua a representar perdas para os investidores que se mantiveram fiéis às acções. Por cada título, estão a perder 6,18 euros.
As condições de mercado e a alteração constante da estratégia da empresa explicam este desempenho. Contudo, os analistas acreditam que, num cenário de recuperação da economia, o título pode também recuperar."
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Sendo a Martifer uma empresa bastante endividada, alguém sabe como é que ela tem lidado com a dificuldade no acesso ao crédito que muitas empresas se queixam?
O facto da Mota-Engil tentar entrar no mercado Brasileiro, será bom para a Martifer nas estruturas metálicas? (embora a sua presença no Brasil já exista na área da energia)
O facto da Mota-Engil tentar entrar no mercado Brasileiro, será bom para a Martifer nas estruturas metálicas? (embora a sua presença no Brasil já exista na área da energia)
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Riscas, peço-te , em primeiro lugar, que não escrevas apenas em maiúsculas, já que viola as regras do fórum.
Depois, recordo-te que são obrigatórios argumentos no Caldeirão. Dizer que a acção Y vai a X sem qualquer justificação, não é um post aceite no caldeirão, por isso os teus outros posts semelhantes a este seão apagados.
Um abraço,
Ulisses
Depois, recordo-te que são obrigatórios argumentos no Caldeirão. Dizer que a acção Y vai a X sem qualquer justificação, não é um post aceite no caldeirão, por isso os teus outros posts semelhantes a este seão apagados.
Um abraço,
Ulisses