Portugal Telecom - Tópico Geral
Mcmad Escreveu:jrnabolsa Escreveu:Depois do corte da Espanha para AA+ como reagirão os mercados amanhã, em especial a PT? Pergunta difícil...cumpts
O corte foi antes do fecho das bolsas, portanto..
Penso que foi comunicado após o encerramento da Europa, 17:30 hora portuguesa.
Por acaso estou curioso de ver o andamento amanhã.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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http://www.brasileconomico.com.br/notic ... 83592.html
Parece que a telefonica não descarta a opcção de elevar o valor pela vivo conforme indicaçõs dadas á entidade reguladora espanhola.
falasse em 6.7mme ou até em 7.5 mme.
Parece que a telefonica não descarta a opcção de elevar o valor pela vivo conforme indicaçõs dadas á entidade reguladora espanhola.
falasse em 6.7mme ou até em 7.5 mme.
jrnabolsa Escreveu:????? Comprar a VIVO é mais do que provável, basta a Telefónica abrir os cordões á bolsa, pois o Governo não interfere, agora se for OPA á PT o caso muda de figura e mesmo assim, a Golden Share daria muito que falar na Europa e o País, assim como o nosso Governo e o mercado de Capitais, ficavam muito mal na Fotografia...
Bom dia, já viram a noticia sobre a provável compra da "OI" pela PT? Talvez seja bom para todas as partes (PT, Telefónica). cumpts
Não quero saber da PT para nada, nem sequer cliente deles sou, mas aqui fica esta:
Bloomberg Escreveu:Portugal Telecom in Talks on Possible Bid for Vivo
May 28 (Bloomberg) -- Portugal Telecom SA, escalating a battle for Brazilian wireless operator Vivo Participacoes SA, is in talks with investors from the Middle East and Asia as it weighs a possible offer for Telefonica SA’s stake.
“I can tell you for sure that there are people interested from the Middle East and from Asia,” said Jose Maria Espirito Santo Ricciardi, an executive of Banco Espirito Santo SA, Portugal Telecom’s second-biggest shareholder. He declined to name any of the investors.
Either Portugal Telecom buys Telefonica out of Vivo or the Portuguese operator needs to find another company in Brazil, Ricciardi, chief executive officer of Banco Espirito Santo’s investment banking unit, said in an interview at Bloomberg’s headquarters in New York yesterday. Brazil, whose economy analysts forecast will grow by the most in more than two decades this year, has South America’s largest mobile-phone market.
Telefonica, Spain’s biggest phone company, prompted a fight for control of Vivo with an unsolicited 5.7 billion-euro ($7 billion) offer this month to buy Portugal Telecom’s stake. The Portuguese company rejected the offer. Telefonica declined to comment today on remarks from Ricciardi. The Portuguese company said today on its Web site its board hasn’t taken any decision related to Telefonica’s Vivo stake.
What appear to be “irreconcilable differences” probably will lead Portugal Telecom and Telefonica to end their partnership, said Peter Lyons, a telecom analyst at New York- based brokerage Oscar Gruss & Son Inc.
‘Bad Marriage’
“It is like a bad marriage,” he said. “These situations can continue to plod along for years, and they have done already for many years, and could go on for more years but the pressure is building within the shareholder structure of each company to come to some kind of resolution.”
The preferred shares of Sao Paulo-based Vivo fell 2.9 percent to 49.70 reais at 3:22 p.m. New York time after climbing 2 percent yesterday to its highest closing price since February. The voting Vivo shares fell 2.9 percent to 71.97 reais after surging 7.4 percent yesterday. Portugal Telecom slipped 0.1 percent to 8.401 euros in Lisbon while Telefonica rose 1.1 percent to 15.755 euros in Madrid.
Portugal Telecom, based in Lisbon, also is exploring ways to end its partnership with Telefonica in Portugal, Ricciardi, said in the interview. Telefonica of Madrid is Portugal Telecom’s largest shareholder with a 10 percent stake.
“Status quo is not an option anymore, everything is possible,” Ricciardi said. “The only solution that I see on this is to find a way for Portugal Telecom and Telefonica to have important investments in Brazil that are not in the same company.”
Brazil’s economy may grow 6.5 percent this year after shrinking in 2009, according to central bank survey of about 100 economists published this week.
‘Strategic’ Holding
“For us it’s key to stay in Brazil and price is not the issue,” Ricciardi said. His comments echoed those of Portugal Prime Minister Jose Socrates, who said in Sao Paulo yesterday that Portugal Telecom’s stake in Vivo is “strategic.” The government holds Portugal Telecom veto powers, which are being challenged by the European Commission.
Telefonica and Portugal Telecom each own 50 percent of Brasilcel NV, an unlisted company that controls about 60 percent of Vivo. America Movil SAB, the Latin American wireless carrier controlled by Carlos Slim, owns Claro, Brazil’s second-biggest mobile-phone company after Vivo. Brazil’s third-largest wireless carrier is Tim Participacoes SA, which is two-thirds owned by Telecom Italia SpA, Italy’s biggest phone company. Tele Norte Leste Participacoes SA, known as Oi, is Brazil’s fourth-biggest wireless carrier and its biggest land-line company. It’s controlled by a group of Brazilian investors.
Oi Option
Portugal Telecom is more likely to find another way to stay in Brazil without buying Telefonica’s stake in Vivo, said Lyons, at Oscar Gruss.
“Vivo will likely remain at the end of the day with Telefonica and Portugal Telecom would probably find a better fit in another vehicle in Brazil with such as, at some level of ownership, in Oi,” Lyons said. “That alternative makes more sense than Portugal Telecom buying Telefonica out of Vivo.”
Telefonica Chairman Cesar Alierta first publicly expressed an interest in taking control of Vivo in 2006. Telefonica, whose $4 billion bid last year for Brazil’s GVT (Holding) SA was topped by France’s Vivendi SA’s $4.18 billion offer, needs to revive its Brazilian operations and wants to merge Vivo with Telecomunicacoes de Sao Paulo SA, or Telesp, the Spanish company’s fixed-line unit in Brazil.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Peço desculpa mas estou espantado com algumas opiniões expressas sobre a compra da Vivo e da evental OPA sobre a PT. Principalmente quando já houve uma opa anterior que deve ter sido acompanhada por muitos dos que andam aqui.
Independentemente de a existência da Golden Share ser legal ou não, temos:
1º a Golden Share não impede que qualquer accionista venda as suas acções. A Golden Share tem privilégios sobre a gestão da empresa, não sobre os accionistas, eles são livre de fazer o que quiserem com as suas acções.
2º Não sou especialista em direito empresarial mas lendo os estatuos da PT, penso que a Golden Share permite que o Estado impeça a venda da Vivo e passo a transcrever:
Mas mesmo que não existisse Golden Share, para uma eventual OPA ter sucesso o interessado tem que conseguir aprovar a alteração dos estatutos que limita a 10% os direitos de voto, mesmo que os accionistas tenham mais que 10% (lembram-se da AG em que a proposta da Sonae.com foi derrotada?).
Assim desde que haja pelo menos 33,34% dos direitos de voto contra a alteração dos Estatutos, qualquer OPA está condenada ao fracasso.
Como a pagina da PT está em baixo, não consigo ler a ultima versão dos estatutos da PT, para verificar se a Golden Share permite proibir a alteração aos Estatutos, embora pela versão de 1997 possa faze-lo.
Assim, temos 2 cenarios:
1º a golden share é ilegal, a OPA só tem sucesso se a Telefonica conseguir aprovar previamente a alteração aos estutos ou conseguir adquirir mais de 90% das acções, sem isso a OPA fracassa. (lembram-se da OPA da Sonae.com?).
Mas a AG pode deliberar a venda da participação na VIVO.
2º a Golden Share é legal e o Estado supostamente pode impedir a venda da participação e vetar a alteração dos estatutos, impedindo assim qualquer OPA ter sucesso.
Tudo o resto é para distrair a malta e vender jornais (ou será acções?
)
Independentemente de a existência da Golden Share ser legal ou não, temos:
1º a Golden Share não impede que qualquer accionista venda as suas acções. A Golden Share tem privilégios sobre a gestão da empresa, não sobre os accionistas, eles são livre de fazer o que quiserem com as suas acções.
2º Não sou especialista em direito empresarial mas lendo os estatuos da PT, penso que a Golden Share permite que o Estado impeça a venda da Vivo e passo a transcrever:
j) Definir os princípios gerais de política de participações em sociedades, no âmbito do objecto social ou fora dele, nos termos do artigo 3.º ,n.º 2, e deliberar sobre as respectivas aquisições e alienações quando, de acordo com aqueles princípios , devam ser autorizadas pela assembleia geral
Mas mesmo que não existisse Golden Share, para uma eventual OPA ter sucesso o interessado tem que conseguir aprovar a alteração dos estatutos que limita a 10% os direitos de voto, mesmo que os accionistas tenham mais que 10% (lembram-se da AG em que a proposta da Sonae.com foi derrotada?).
Assim desde que haja pelo menos 33,34% dos direitos de voto contra a alteração dos Estatutos, qualquer OPA está condenada ao fracasso.
Como a pagina da PT está em baixo, não consigo ler a ultima versão dos estatutos da PT, para verificar se a Golden Share permite proibir a alteração aos Estatutos, embora pela versão de 1997 possa faze-lo.
Assim, temos 2 cenarios:
1º a golden share é ilegal, a OPA só tem sucesso se a Telefonica conseguir aprovar previamente a alteração aos estutos ou conseguir adquirir mais de 90% das acções, sem isso a OPA fracassa. (lembram-se da OPA da Sonae.com?).
Mas a AG pode deliberar a venda da participação na VIVO.
2º a Golden Share é legal e o Estado supostamente pode impedir a venda da participação e vetar a alteração dos estatutos, impedindo assim qualquer OPA ter sucesso.
Tudo o resto é para distrair a malta e vender jornais (ou será acções?


"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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São opiniões e respeito a tua, aliás a tua é, como já disse è a parte lógica.
Vamos a ver, eu estou de acordo contigo, só que não acredito no governo que temos e certas mentalidades que habitam neste cantinho à beira mar plantado, logo até ver...
Como a PT sem a VIVO não é nada e o nosso governo sabe disso, logo nesse ponto, I rest my case.
cumps
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Azelha13 Escreveu:
Continuo a não acreditar que exista alguma hipótese da venda da VIVO para a Telefónica a não ser que, o nosso governo (PT) seja apertado de tal forma que seja mesmo obrigado.
????? Comprar a VIVO é mais do que provável, basta a Telefónica abrir os cordões á bolsa, pois o Governo não interfere, agora se for OPA á PT o caso muda de figura e mesmo assim, a Golden Share daria muito que falar na Europa e o País, assim como o nosso Governo e o mercado de Capitais, ficavam muito mal na Fotografia...
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Análises Técnicas de activos cotados em Wall Street. Os artigos do AC Investor podem também ser encontrados diariamente nos portais financeiros, Daily Markets, Benzinga, Minyanville, Solar Feeds e Wall Street Pit, sendo editor e contribuidor. Segue-me também no Twitter : http://twitter.com/#!/ACInvestorBlog e subscreve a minha newsletter.
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Gostei de ver que o Ulisses é da minha opinião sobre a Golden Share da PT. Foi só por essa razão que eu tinha colocado um cenário distinto para a Telefónica ter alguma hipótese de comprar a VIVO.
Continuo a não acreditar que exista alguma hipótese da venda da VIVO para a Telefónica a não ser que, o nosso governo (PT) seja apertado de tal forma que seja mesmo obrigado.
De qualquer forma esta situação foi boa para muito pessoal que conseguiu atingir os objectivos
, como já vi . E também foi bom que permitiu que muitas pessoas conseguissem minimizar algumas perdas que estavam a ter, visto que muitas das cotadas subiram.
Cumps
Continuo a não acreditar que exista alguma hipótese da venda da VIVO para a Telefónica a não ser que, o nosso governo (PT) seja apertado de tal forma que seja mesmo obrigado.
De qualquer forma esta situação foi boa para muito pessoal que conseguiu atingir os objectivos

Cumps
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Sigam atentamente a cotação em da PT em Wall Street , pois parece-me que quedas ainda estão longe de acontecer. O volume continua a ser elevado pra média diária com o titulo a não acompanhar o negativismo do mercado 

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Re: Olé, olé e... adeus minha pequenina
pdcarrico Escreveu:Centimos Escreveu:Olá a todos!
Tal como eu esperava e fui descrevendo ao longo deste mês a minha pequerrucha chegou ao preço que apontei como momento de saída: 8.24.
Relembro a estratégia: comprei um terço do meu capital a 7,46 e disse que não acreditava que desprezassem o dividendo que vinha aí e prometi reforçar mais um terço se ela descesse; ela desceu e reforcei mais um terço a 7,20; veio o grande medo e especulação e fiz o último reforço a 6,67. Fiz estes reforços sempre na perspectiva do dividendo de 7 pcento e sempre expliquei o porquê. Depois informei que receberia os dividendos e manteria a acção até aos 8,24, nem que esperasse quatro anos (olimpíadas Brasil). Veio a especulação com notícias da telefónica e opas e disse: é agora que vai subir pois sabemos que aconteça ou não o importante é falar. Assim sucedeu e vendi os 3 vagões até um pouco acima: 8,35. Tudo foi explicado sem complexos e durante 28 dias!
Agora confesso que custou-me um pouco vender pois está com aspecto de querer continuar verdinha mas como disse há 20 dias: tenho de ser fiel à estratégia.
Guitarra toca baixinho... separei-me do meu carinho!
Talvez volte um dia!
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=428007
Parece-me que talvez tenhas vendido um bocadinho cedo demais. Este alinhamento da Brandes parece sugerir que a Telefonica terá que subir a parada. Pode ser que desista, mas num clima de guerra completa parece-me que não há volta a dar. A ver vamos os próximos capítulos.
Re: Olé, olé e... adeus minha pequenina
Centimos Escreveu:Olá a todos!
Tal como eu esperava e fui descrevendo ao longo deste mês a minha pequerrucha chegou ao preço que apontei como momento de saída: 8.24.
Relembro a estratégia: comprei um terço do meu capital a 7,46 e disse que não acreditava que desprezassem o dividendo que vinha aí e prometi reforçar mais um terço se ela descesse; ela desceu e reforcei mais um terço a 7,20; veio o grande medo e especulação e fiz o último reforço a 6,67. Fiz estes reforços sempre na perspectiva do dividendo de 7 pcento e sempre expliquei o porquê. Depois informei que receberia os dividendos e manteria a acção até aos 8,24, nem que esperasse quatro anos (olimpíadas Brasil). Veio a especulação com notícias da telefónica e opas e disse: é agora que vai subir pois sabemos que aconteça ou não o importante é falar. Assim sucedeu e vendi os 3 vagões até um pouco acima: 8,35. Tudo foi explicado sem complexos e durante 28 dias!
Agora confesso que custou-me um pouco vender pois está com aspecto de querer continuar verdinha mas como disse há 20 dias: tenho de ser fiel à estratégia.
Guitarra toca baixinho... separei-me do meu carinho!
Talvez volte um dia!
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Parece-me que talvez tenhas vendido um bocadinho cedo demais. Este alinhamento da Brandes parece sugerir que a Telefonica terá que subir a parada. Pode ser que desista, mas num clima de guerra completa parece-me que não há volta a dar. A ver vamos os próximos capítulos.
Re: Olé, olé e... adeus minha pequenina
Centimos Escreveu:Olá a todos!
Tal como eu esperava e fui descrevendo ao longo deste mês a minha pequerrucha chegou ao preço que apontei como momento de saída: 8.24.
Relembro a estratégia: comprei um terço do meu capital a 7,46 e disse que não acreditava que desprezassem o dividendo que vinha aí e prometi reforçar mais um terço se ela descesse; ela desceu e reforcei mais um terço a 7,20; veio o grande medo e especulação e fiz o último reforço a 6,67. Fiz estes reforços sempre na perspectiva do dividendo de 7 pcento e sempre expliquei o porquê. Depois informei que receberia os dividendos e manteria a acção até aos 8,24, nem que esperasse quatro anos (olimpíadas Brasil). Veio a especulação com notícias da telefónica e opas e disse: é agora que vai subir pois sabemos que aconteça ou não o importante é falar. Assim sucedeu e vendi os 3 vagões até um pouco acima: 8,35. Tudo foi explicado sem complexos e durante 28 dias!
Agora confesso que custou-me um pouco vender pois está com aspecto de querer continuar verdinha mas como disse há 20 dias: tenho de ser fiel à estratégia.
Guitarra toca baixinho... separei-me do meu carinho!
Talvez volte um dia!
Uma estratégia excelente.
Parabéns
Lose your opinion, not your money
Olé, olé e... adeus minha pequenina
Olá a todos!
Tal como eu esperava e fui descrevendo ao longo deste mês a minha pequerrucha chegou ao preço que apontei como momento de saída: 8.24.
Relembro a estratégia: comprei um terço do meu capital a 7,46 e disse que não acreditava que desprezassem o dividendo que vinha aí e prometi reforçar mais um terço se ela descesse; ela desceu e reforcei mais um terço a 7,20; veio o grande medo e especulação e fiz o último reforço a 6,67. Fiz estes reforços sempre na perspectiva do dividendo de 7 pcento e sempre expliquei o porquê. Depois informei que receberia os dividendos e manteria a acção até aos 8,24, nem que esperasse quatro anos (olimpíadas Brasil). Veio a especulação com notícias da telefónica e opas e disse: é agora que vai subir pois sabemos que aconteça ou não o importante é falar. Assim sucedeu e vendi os 3 vagões até um pouco acima: 8,35. Tudo foi explicado sem complexos e durante 28 dias!
Agora confesso que custou-me um pouco vender pois está com aspecto de querer continuar verdinha mas como disse há 20 dias: tenho de ser fiel à estratégia.
Guitarra toca baixinho... separei-me do meu carinho!
Talvez volte um dia!
Tal como eu esperava e fui descrevendo ao longo deste mês a minha pequerrucha chegou ao preço que apontei como momento de saída: 8.24.
Relembro a estratégia: comprei um terço do meu capital a 7,46 e disse que não acreditava que desprezassem o dividendo que vinha aí e prometi reforçar mais um terço se ela descesse; ela desceu e reforcei mais um terço a 7,20; veio o grande medo e especulação e fiz o último reforço a 6,67. Fiz estes reforços sempre na perspectiva do dividendo de 7 pcento e sempre expliquei o porquê. Depois informei que receberia os dividendos e manteria a acção até aos 8,24, nem que esperasse quatro anos (olimpíadas Brasil). Veio a especulação com notícias da telefónica e opas e disse: é agora que vai subir pois sabemos que aconteça ou não o importante é falar. Assim sucedeu e vendi os 3 vagões até um pouco acima: 8,35. Tudo foi explicado sem complexos e durante 28 dias!
Agora confesso que custou-me um pouco vender pois está com aspecto de querer continuar verdinha mas como disse há 20 dias: tenho de ser fiel à estratégia.
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Ulisses Pereira Escreveu:pdcarrico,parabéns pelas excelentes análises que vens deixando no Caldeirão.
Um abraço,
Ulisses
Muito agradeço as simpáticas palavras, particularmente vindas de ti, elas deixam-me muito satisfeito e contente.
Mas devo alertar os foristas que as taxas que apresentei, com excepção daquelas publicadas na notícia do negócios, são arbitradas e podem não ser as reais.
O meu objectivo era só mostrar o quanto pode variar uma avaliação mudando critérios que até poderiam parecer pouco importantes.
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=427951
Será que a Bernstein tem acções da Telefónica?
Avaliar um activo no Brasil mas que pertence a uma empresa Europeia é uma tarefa bem complicada. Qual a taxa de retorno aplicada? Será que faz sentido aplicar um prémio em cima do retorno sem risco do Brasil, ou como a vivo faz parte de um portfolio de investimentos, a taxa de retorno deva ser uma taxa corporativa aplicada a todos os investimentos da PT?
Essa é a pergunta que os accionistas da PT têm que fazer a si próprios quando se deparam com a possibilidade de venda de um activo assim. Em teoria, o risco corporativo da PT aumenta com a venda da vivo, porque a diversificação diminui. Os riscos empresariais do Brasil não têm correlação com os de Portugal, poderão eventualmente ter com Angola, que à semelhança do Brasil pode ter maior dependência da valoração das commodities para o seu crescimento interno.
Faz então sentido exigir 10/12% de retorno para um investimento que diversifica a fonte de rendimento e diminui o risco por não existência de correlação com as actividades em Portugal? Eu acho que não. O retorno exigido pela PT para a vivo deve estar mais próximo do retorno que exige para as operações em Portugal. E esse tem como base uma taxa sem risco de 3/4%.
De que forma esta história afecta o valor que a PT vê na vivo? Nesta folhinha de cálculo dá para ver quanto pode variar a avaliação da empresa mudando uns pózinhos no retorno e no crescimento.
Será que a Bernstein tem acções da Telefónica?
Avaliar um activo no Brasil mas que pertence a uma empresa Europeia é uma tarefa bem complicada. Qual a taxa de retorno aplicada? Será que faz sentido aplicar um prémio em cima do retorno sem risco do Brasil, ou como a vivo faz parte de um portfolio de investimentos, a taxa de retorno deva ser uma taxa corporativa aplicada a todos os investimentos da PT?
Essa é a pergunta que os accionistas da PT têm que fazer a si próprios quando se deparam com a possibilidade de venda de um activo assim. Em teoria, o risco corporativo da PT aumenta com a venda da vivo, porque a diversificação diminui. Os riscos empresariais do Brasil não têm correlação com os de Portugal, poderão eventualmente ter com Angola, que à semelhança do Brasil pode ter maior dependência da valoração das commodities para o seu crescimento interno.
Faz então sentido exigir 10/12% de retorno para um investimento que diversifica a fonte de rendimento e diminui o risco por não existência de correlação com as actividades em Portugal? Eu acho que não. O retorno exigido pela PT para a vivo deve estar mais próximo do retorno que exige para as operações em Portugal. E esse tem como base uma taxa sem risco de 3/4%.
De que forma esta história afecta o valor que a PT vê na vivo? Nesta folhinha de cálculo dá para ver quanto pode variar a avaliação da empresa mudando uns pózinhos no retorno e no crescimento.
- Anexos
-
- valor vivo para PT.JPG (78.74 KiB) Visualizado 17939 vezes
Editado pela última vez por pdcarrico em 28/5/2010 18:08, num total de 1 vez.
Uma acção é um investimento que pode ser avaliado como uma perpetuidade - uma empresa não tem necessariamente que morrer e a avaliação fica assim:
V = CF1/(1+Tdesconto) + CF2/(1+Tdesconto)^2 + CF3/(1+Tdesconto)^3 + ... + CFi/(1+Tdesconto)^i + ..
Se a taxa de desconto for superior à taxa de crescimento dos CF's então esta série infinita converge e é igual a:
V = CF1 /(Tdesconto -TcrescimentoCF)
A questão importante na avaliação é qual a taxa de desconto e qual a taxa de crescimento do CF.
A grande incerteza é a taxa de crescimento do CF. o ARPU da vivo é metade do da TMN, mas será que continuará a ser? Com um crescimento de 6,5% real do PIB e uma taxa de inflação de 5,5% no Brasil, a taxa para este ano deve ser bem maior que 2%, mas a dúvida é que valor será para o futuro.
V = CF1/(1+Tdesconto) + CF2/(1+Tdesconto)^2 + CF3/(1+Tdesconto)^3 + ... + CFi/(1+Tdesconto)^i + ..
Se a taxa de desconto for superior à taxa de crescimento dos CF's então esta série infinita converge e é igual a:
V = CF1 /(Tdesconto -TcrescimentoCF)
A questão importante na avaliação é qual a taxa de desconto e qual a taxa de crescimento do CF.
A grande incerteza é a taxa de crescimento do CF. o ARPU da vivo é metade do da TMN, mas será que continuará a ser? Com um crescimento de 6,5% real do PIB e uma taxa de inflação de 5,5% no Brasil, a taxa para este ano deve ser bem maior que 2%, mas a dúvida é que valor será para o futuro.