O meu olhar sobre o PSI20
Fenicio Escreveu:Nunooo Escreveu:Fenicio,
essa LTa nao deviar ter mais um toque (so tem dois nao é)?
abraço
É uma LTa não confirmada, Nuno. Eventualmente poderá vir a ser, mas achei interessante colocá-la já no gráfico, nem que seja apenas como um "exercício especulativo".
Ok; so pergutei porque sou novato nisto

Sigo sempre com atençao as tuas análises.
Um abraço
"Outlook" negativo da S&P deve ser alterado "o mais depressa possível"
Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt
Em reacção ao facto de a Standard & Poor’s ter decidido manter o “rating” de Portugal em “A+”, o Ministério das Finanças espera agora que a agência de notação altera o “outlook”, que permanece negativo, “o mais depressa possível”. A Standard & Poor"s decidiu manter o "rating" da dívida pública de portuguesa, devido "à vontade e capacidade demonstradas pelo Governo para implementar medidas de consolidação orçamental", numa demonstração de confiança no Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) de Portugal.
Numa nota à imprensa, o Ministério das Finanças não se mostra surpreendido com a decisão, uma vez que “a S&P já tinha anunciado, aquando da apresentação da proposta de Orçamento do Estado para 2010, que iria esperar pela apresentação do Programa de Estabilidade e Crescimento para avaliar os planos de médio prazo para a correcção das contas públicas portuguesas”.
A S&P manteve o “outlook” em negativo, querendo com isto dizer que permanece a ameaça de um corte na classificação da dívida. A agência justifica o “Outlook” negativo com o risco de as medidas que constam no PEC não serem totalmente impemnentadas.
O ministério das Finanças, contudo, mostra-se optimista que a visão da S&P vai mudar em breve. “Esperamos que seja alterado [o “Outlook” negativo] o mais depressa possível, uma vez que depende da efectiva implementação e eficácia das medidas incluídas no PEC que o Governo se comprometeu a implementar”.
Na nota onde mantém o “rating”, a S&P estima que o défice de Portugal vai baixar para 3,8% do PIB e não 2,8% como estima o Governo, uma vez que o Governo não tem a maioria no parlamento para apoiar a implementação da legislação necessária para aplicar o PEC.
Nuno Carregueiro
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Em reacção ao facto de a Standard & Poor’s ter decidido manter o “rating” de Portugal em “A+”, o Ministério das Finanças espera agora que a agência de notação altera o “outlook”, que permanece negativo, “o mais depressa possível”. A Standard & Poor"s decidiu manter o "rating" da dívida pública de portuguesa, devido "à vontade e capacidade demonstradas pelo Governo para implementar medidas de consolidação orçamental", numa demonstração de confiança no Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) de Portugal.
Numa nota à imprensa, o Ministério das Finanças não se mostra surpreendido com a decisão, uma vez que “a S&P já tinha anunciado, aquando da apresentação da proposta de Orçamento do Estado para 2010, que iria esperar pela apresentação do Programa de Estabilidade e Crescimento para avaliar os planos de médio prazo para a correcção das contas públicas portuguesas”.
A S&P manteve o “outlook” em negativo, querendo com isto dizer que permanece a ameaça de um corte na classificação da dívida. A agência justifica o “Outlook” negativo com o risco de as medidas que constam no PEC não serem totalmente impemnentadas.
O ministério das Finanças, contudo, mostra-se optimista que a visão da S&P vai mudar em breve. “Esperamos que seja alterado [o “Outlook” negativo] o mais depressa possível, uma vez que depende da efectiva implementação e eficácia das medidas incluídas no PEC que o Governo se comprometeu a implementar”.
Na nota onde mantém o “rating”, a S&P estima que o défice de Portugal vai baixar para 3,8% do PIB e não 2,8% como estima o Governo, uma vez que o Governo não tem a maioria no parlamento para apoiar a implementação da legislação necessária para aplicar o PEC.
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Nunooo Escreveu:Fenicio,
essa LTa nao deviar ter mais um toque (so tem dois nao é)?
abraço
É uma LTa não confirmada, Nuno. Eventualmente poderá vir a ser, mas achei interessante colocá-la já no gráfico, nem que seja apenas como um "exercício especulativo".

"Es gibt keine verzweifelten Lagen, es gibt nur verzweifelte Menschen" - Heinz Guderian
Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
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PSI 20 - 25/03/2010
O índice nacional encerrou o dia em linha com a Europa, avançando 0,88% para os 8.067 pontos, portanto, ainda à volta dos 8.000 / 8.030 pontos, uma zona de atracção que tem impedido o índice de avançar nas últimas 15 sessões, ora actuando como resistência, ora actuando como suporte.
Apesar das recentes lateralizações, o RSI está a apontar uma ligeira tendência de subida, o que não deixa de contar como um ponto a favor para os bulls.
Na minha opinião, o PSI 20 continua solidamente bullish no curto prazo, mas é importante que os 8.000 sejam mantidos intactos, sob pena do índice ser "obrigado" a revisitar aquela sua Linha de Tendência Ascendente (LTa) de curto prazo.

O índice nacional encerrou o dia em linha com a Europa, avançando 0,88% para os 8.067 pontos, portanto, ainda à volta dos 8.000 / 8.030 pontos, uma zona de atracção que tem impedido o índice de avançar nas últimas 15 sessões, ora actuando como resistência, ora actuando como suporte.
Apesar das recentes lateralizações, o RSI está a apontar uma ligeira tendência de subida, o que não deixa de contar como um ponto a favor para os bulls.
Na minha opinião, o PSI 20 continua solidamente bullish no curto prazo, mas é importante que os 8.000 sejam mantidos intactos, sob pena do índice ser "obrigado" a revisitar aquela sua Linha de Tendência Ascendente (LTa) de curto prazo.



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StochasticOscilator Escreveu:Mas com o Euro a desvalorizar todos os dias não se correrá o risco de perder os ganhos no câmbio?
Bons negóciosBlackWolf Escreveu:Boa Tarde a todos....
Pessoalmente considero-me um investidor tipo "position" de medio prazo.
Olhando para o Psi20 considero que a tendência ascendente de médio prazo que se iniciou em Março de 2009 foir comprometida com a activação de um duplo topo no dia 28-01-2010.
Visto ser um investidor conservador tendo em mente como prioridade a preservação de capital considero que o momento é de ficar fora do Psi20 até que o mesmo demonstre força para reentrar.
Um cenário oposto verifica-se em outros indices como o s&p500 que ainda hoje fez novos máximos relativos e ai sim encontro-me investido.
Cumprimentos
Sim ... alguns ganhos são perdidos com a desvalorização do dolar, mas tem compensado. Mas mesmo assim penso que os mercados Americanos são aqueles que neste momento estão a demonstrar mais força.
Por outro lado aqui na Europa temos o Psi e o Ibex que na minha opinião estão com uma tendência de medio prazo algo incerta, ou até mesmo descendente.
Cumprimentos
Mas com o Euro a desvalorizar todos os dias não se correrá o risco de perder os ganhos no câmbio?
Bons negócios
Bons negócios
BlackWolf Escreveu:Boa Tarde a todos....
Pessoalmente considero-me um investidor tipo "position" de medio prazo.
Olhando para o Psi20 considero que a tendência ascendente de médio prazo que se iniciou em Março de 2009 foir comprometida com a activação de um duplo topo no dia 28-01-2010.
Visto ser um investidor conservador tendo em mente como prioridade a preservação de capital considero que o momento é de ficar fora do Psi20 até que o mesmo demonstre força para reentrar.
Um cenário oposto verifica-se em outros indices como o s&p500 que ainda hoje fez novos máximos relativos e ai sim encontro-me investido.
Cumprimentos
"When all the experts and forecasts agree – something else is going to happen." - Bob Farrell’s
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Nos primeiros dois meses do ano, segundo dados a que o Económico teve acesso, as subidas de tonelagem movimentadas nos cinco principais portos variaram entre 15%, no caso de Setúbal, e 41% em Aveiro.
"Sabe-se que na movimentação de cargas nos portos há uma tendência de amplificação, quer em alta, quer em baixa, face à actividade económica. Por isso, a actividade portuária pode ser considerada um sinal interessante de recuperação da actividade económica global, e também em Portugal"
http://economico.sapo.pt/noticias/porto ... 85215.html
"Sabe-se que na movimentação de cargas nos portos há uma tendência de amplificação, quer em alta, quer em baixa, face à actividade económica. Por isso, a actividade portuária pode ser considerada um sinal interessante de recuperação da actividade económica global, e também em Portugal"
http://economico.sapo.pt/noticias/porto ... 85215.html
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Boa Tarde a todos....
Pessoalmente considero-me um investidor tipo "position" de medio prazo.
Olhando para o Psi20 considero que a tendência ascendente de médio prazo que se iniciou em Março de 2009 foir comprometida com a activação de um duplo topo no dia 28-01-2010.
Visto ser um investidor conservador tendo em mente como prioridade a preservação de capital considero que o momento é de ficar fora do Psi20 até que o mesmo demonstre força para reentrar.
Um cenário oposto verifica-se em outros indices como o s&p500 que ainda hoje fez novos máximos relativos e ai sim encontro-me investido.
Cumprimentos
Pessoalmente considero-me um investidor tipo "position" de medio prazo.
Olhando para o Psi20 considero que a tendência ascendente de médio prazo que se iniciou em Março de 2009 foir comprometida com a activação de um duplo topo no dia 28-01-2010.
Visto ser um investidor conservador tendo em mente como prioridade a preservação de capital considero que o momento é de ficar fora do Psi20 até que o mesmo demonstre força para reentrar.
Um cenário oposto verifica-se em outros indices como o s&p500 que ainda hoje fez novos máximos relativos e ai sim encontro-me investido.
Cumprimentos
BePatience Escreveu:Deixo aqui um gráfico actualizado no nosso índice.
Notando só uma pequena curiosidade. o mínimo de hoje bateu exactamente numa antiga resistência badalada já à uns meses neste tópico. Interessante.
O PSI20 embora seja considerado um índice de 2ª ou 3ª divisão comparativamente aos principais indicies mundiais, é um indicie de características muito técnicas e que dá sinais técnicos muito claros.
Olhando o teu gráfico (bem desenhado) diria que o PSI20 encontra-se 'balizado' no médio-prazo pela forte resistência marcada pelo duplo-topo e pela linha ascendente que tem origem no duplo fundo que marcou o aparente final do bearmarket em Março de 2009.
Dado que o PSI20 continua a desenhar-se ao longo da linha ascendente, aparentemente parece atraído pela resistência do duplo-topo (8900) pelo que ai irá travar-se uma guerra importante entre 'Ursos e Touros' e será dado um sinal muito forte independentemente da decisão.
Mas uma quebra da linha ascendente agora, poderá ser um sinal importante de fraqueza que tão cedo a resistência dos 8900 não será testada e um cenário de lateralização de médio/longo-prazo (5600? - 8900) ganhará maiores probabilidades de acordo com a provável estagnação da economia mundial.
Editado pela última vez por JMHP em 25/3/2010 19:35, num total de 2 vezes.
Ok....
Obrigado.
Pareçe que a próxima emissão será só pela 15h00.
Abraços
Pareçe que a próxima emissão será só pela 15h00.
Abraços
Elias Escreveu:rasteiro experimenta aqui: http://www.canal.parlamento.pt/artv.asx
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rasteiro experimenta aqui: http://www.canal.parlamento.pt/artv.asx
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Alguém sabe...
onde ver a votação para a aprovação ou não do PEC, em tempo real.
Penso que poderá também influênciar as cotações das acções.
Obrigados
Abraços
Penso que poderá também influênciar as cotações das acções.
Obrigados
Abraços
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JonhyRico Escreveu:BePatience Escreveu:Deixo aqui um gráfico actualizado no nosso índice.
Notando só uma pequena curiosidade. o mínimo de hoje bateu exactamente numa antiga resistência badalada já à uns meses neste tópico. Interessante.
Então se amanha as outras praças estiverem no verde, poderemos ter uma sessão pujante. Certo?
Boas Jonhy,
Hoje as outras praças europeias estavam, literalmente, todas no verde e ali a meio da manhã parece que foi o nosso psizinho que influenciou os outros.
Podemos ter de tudo ;D
Esperemos com paciência para ver como se comportam as nossas 20 mais que tudo amanha.
BePatience Escreveu:Deixo aqui um gráfico actualizado no nosso índice.
Notando só uma pequena curiosidade. o mínimo de hoje bateu exactamente numa antiga resistência badalada já à uns meses neste tópico. Interessante.
Então se amanha as outras praças estiverem no verde, poderemos ter uma sessão pujante. Certo?
Só para ter uma assinatura que não tem nada a ver com bolsa...
Google: O treino do Toy
Google: O treino do Toy
JMHP Escreveu:Elias Escreveu:Ulisses, e já agora essas empresas vivem de quê?
Qual é a sua área de negócio e quem são os seus clientes?
Uma das respostas possíveis encontra-se na Wikipedia:
Agência de notas de crédito
«...As agências atribuem as notas de risco ou classificações (ratings) não apenas a países, mas também a municípios, empresas e bancos. O objetivo da classificação é mostrar a capacidade de repagamento de dívida (valor total e juros) no prazo prometido - ou seja, mostrar a capacidade do emissor em cumprir seu contrato no prazo prometido, os chamados emissores-países, municípios, bancos ou empresas. As agências de classificação também atribuem notas a emissões estruturadas - como foi o caso dos títulos hipotecários.
A grande crítica às agências reside no fato de os clientes das agências - ou seja, os responsáveis pelo faturamento delas - serem exatamente os países, municípios, bancos e empresas. Ou seja, a empresa paga à agência de classificação para que esta faça a avaliação de sua capacidade de repagamento. A pedido da empresa contratante, a classificação pode manter-se confidencial (normalmente quando a empresa entende que a classificação atribuída ficou aquém de suas expectativas). Para que a classificação se torne pública, a empresa contratante deve autorizar formalmente a publicação. Depois de público, a classificação pode ser alterada a qualquer momento em que a agência julgue correto - para cima (upgrade) ou para baixo (downgrade)...»
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ag%C3%AAnc ... %C3%A9dito
Conflitozinho de interesses, não?

I love this game!
Elias, essas empresas além da notação do risco (que lhes dá prestígio e poder) fazem "researchs" para empresas e países, análise de risco, etc...
A grande questão que se coloca é mesmo a dos conflitos de interesse. E essa é uma história que tem estado em cima da mesa nos últimos tempos.
Um abraço,
Ulisses
A grande questão que se coloca é mesmo a dos conflitos de interesse. E essa é uma história que tem estado em cima da mesa nos últimos tempos.
Um abraço,
Ulisses
Elias Escreveu:Ulisses, e já agora essas empresas vivem de quê?
Qual é a sua área de negócio e quem são os seus clientes?
Uma das respostas possíveis encontra-se na Wikipedia:
Agência de notas de crédito
«...As agências atribuem as notas de risco ou classificações (ratings) não apenas a países, mas também a municípios, empresas e bancos. O objetivo da classificação é mostrar a capacidade de repagamento de dívida (valor total e juros) no prazo prometido - ou seja, mostrar a capacidade do emissor em cumprir seu contrato no prazo prometido, os chamados emissores-países, municípios, bancos ou empresas. As agências de classificação também atribuem notas a emissões estruturadas - como foi o caso dos títulos hipotecários.
A grande crítica às agências reside no fato de os clientes das agências - ou seja, os responsáveis pelo faturamento delas - serem exatamente os países, municípios, bancos e empresas. Ou seja, a empresa paga à agência de classificação para que esta faça a avaliação de sua capacidade de repagamento. A pedido da empresa contratante, a classificação pode manter-se confidencial (normalmente quando a empresa entende que a classificação atribuída ficou aquém de suas expectativas). Para que a classificação se torne pública, a empresa contratante deve autorizar formalmente a publicação. Depois de público, a classificação pode ser alterada a qualquer momento em que a agência julgue correto - para cima (upgrade) ou para baixo (downgrade)...»
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ag%C3%AAnc ... %C3%A9dito
Será que estes alemães não vêm que vamos todos po ralo?!
quote]
Ministro alemão da Economia
"Não são os contribuintes alemães que têm de suportar a factura da má gestão na Grécia"
Em vésperas de uma cimeira europeia que pode revelar-se decisiva para o futuro do euro, do Governo alemão continuam a sair sinais contraditórios sobre se, e em que condições, a Alemanha poderá aceitar envolver-se numa ajuda europeia à Grécia.
--------------------------------------------------------------------------------
Eva Gaspar
egaspar@negocios.pt
Em vésperas de uma cimeira europeia que pode revelar-se decisiva para o futuro do euro, do Governo alemão continuam a sair sinais contraditórios sobre se, e em que condições, a Alemanha poderá aceitar envolver-se numa ajuda europeia à Grécia.
Depois de ontem um alto responsável ter admitido a hipótese de “luz verde” de Berlim, ainda que acompanhada de duras condições, o ministro alemão da Economia veio hoje afirmar que o Governo alemão está contra qualquer pacote de ajuda à Grécia.
"Não são os contribuintes alemães que têm de suportar a factura da má gestão na Grécia ou noutro sítio qualquer”. Ainda segundo Rainer Bruederle, "dar ajuda à Grécia seria enviar o sinal errado”. “Não podemos criar um precedente ao qual outros países do euro possam apelar no futuro”.
Bruederle é membro do FDP, o parceiro liberal da coligação de governo liderada pelos cristão-democratas, CDU, de Angela Merkel. As suas declarações evidenciam a falta de consenso dentro do Governo alemão, que tem tido fortes reflexos nos sucessivos avanços e recuos de Berlim.
Um alto responsável, possivelmente próximo de Angela Merkel, disse ontem que a Alemanha fixará três condições para avançar com qualquer ajuda à Grécia.
Para além de querer um envolvimento “substancial” do Fundo Monetário Internacional (FMI), a Alemanha exige que qualquer empréstimo só seja accionado quando o Estado grego esgotar todas as possibilidades de financiamento.
Berlim quer ainda a promessa de que as regras de controlo orçamental serão apertadas na Zona Euro, mesmo que isso signifique renegociar os actuais Tratados.
As condições avançadas pela Alemanha surgiram dois dias antes da cimeira, que começa amanhã em Bruxelas, e em resposta ao “rolo compressor” que tem sido exercido pela Comissão Europeia e pela generalidade dos países europeus, designadamente França e Itália, que consideram impensável que a União Europeia volte as costas ao pedido de ajuda grego.
[/quote]
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Ministro alemão da Economia
"Não são os contribuintes alemães que têm de suportar a factura da má gestão na Grécia"
Em vésperas de uma cimeira europeia que pode revelar-se decisiva para o futuro do euro, do Governo alemão continuam a sair sinais contraditórios sobre se, e em que condições, a Alemanha poderá aceitar envolver-se numa ajuda europeia à Grécia.
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Eva Gaspar
egaspar@negocios.pt
Em vésperas de uma cimeira europeia que pode revelar-se decisiva para o futuro do euro, do Governo alemão continuam a sair sinais contraditórios sobre se, e em que condições, a Alemanha poderá aceitar envolver-se numa ajuda europeia à Grécia.
Depois de ontem um alto responsável ter admitido a hipótese de “luz verde” de Berlim, ainda que acompanhada de duras condições, o ministro alemão da Economia veio hoje afirmar que o Governo alemão está contra qualquer pacote de ajuda à Grécia.
"Não são os contribuintes alemães que têm de suportar a factura da má gestão na Grécia ou noutro sítio qualquer”. Ainda segundo Rainer Bruederle, "dar ajuda à Grécia seria enviar o sinal errado”. “Não podemos criar um precedente ao qual outros países do euro possam apelar no futuro”.
Bruederle é membro do FDP, o parceiro liberal da coligação de governo liderada pelos cristão-democratas, CDU, de Angela Merkel. As suas declarações evidenciam a falta de consenso dentro do Governo alemão, que tem tido fortes reflexos nos sucessivos avanços e recuos de Berlim.
Um alto responsável, possivelmente próximo de Angela Merkel, disse ontem que a Alemanha fixará três condições para avançar com qualquer ajuda à Grécia.
Para além de querer um envolvimento “substancial” do Fundo Monetário Internacional (FMI), a Alemanha exige que qualquer empréstimo só seja accionado quando o Estado grego esgotar todas as possibilidades de financiamento.
Berlim quer ainda a promessa de que as regras de controlo orçamental serão apertadas na Zona Euro, mesmo que isso signifique renegociar os actuais Tratados.
As condições avançadas pela Alemanha surgiram dois dias antes da cimeira, que começa amanhã em Bruxelas, e em resposta ao “rolo compressor” que tem sido exercido pela Comissão Europeia e pela generalidade dos países europeus, designadamente França e Itália, que consideram impensável que a União Europeia volte as costas ao pedido de ajuda grego.
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Alantejano,
As agências de rating são empresas como outras quaisquer. Ou seja, contratam os seus empregados e são avaliadas pelos seus resultados. Os métodos que utilizam para fazer a notação do rating dos diversos países são complexos e seria impossível alguém te responder pormenorizadamente a isso.
Os upgrades e downgrades podem surgir a qualquer momento, não há datas específicas para isso, basta que eles façam uma valiação e o cenário seja alterado.
A avaliação destas empresas acaba por ser feita pelo mercado. Uma data de avaliações erradas e caem em descrédito. Aliás, as agências de rating já viveram melhores dias depois de tudo o que aconteceu durante a crise financeira...
Um abraço,
Ulisses
As agências de rating são empresas como outras quaisquer. Ou seja, contratam os seus empregados e são avaliadas pelos seus resultados. Os métodos que utilizam para fazer a notação do rating dos diversos países são complexos e seria impossível alguém te responder pormenorizadamente a isso.
Os upgrades e downgrades podem surgir a qualquer momento, não há datas específicas para isso, basta que eles façam uma valiação e o cenário seja alterado.
A avaliação destas empresas acaba por ser feita pelo mercado. Uma data de avaliações erradas e caem em descrédito. Aliás, as agências de rating já viveram melhores dias depois de tudo o que aconteceu durante a crise financeira...
Um abraço,
Ulisses
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