EUR/USD - mãe, temos liquidez outra vez !!!
Boa tarde,
Em ínumeras ocasiões, a "sexta feira dos dados do emprego nos EUA" tem sido um dia de volatilidade nos mercados, independentemente da "surpresa" por detrás dos números revelados.
Hoje pode ser mais um desses dias com muito "ruído". Mas isso não é importante.
O essencial é a própria leitura que o mercado já fez por antecipação. E disso vale a pena falar. Com dados macro ou micro económicos contraditórios em relação à recuperação económica, é difícil admitir uma elevação dos juros para breve e menos ainda o enxugar da excessiva liquidez. É verdade que o emprego é um indicador retardado, mas o impacto psicológico fica sempre.
Neste caso, antevejo a continuação de mais do mesmo. E com evidente desvantagem para o USD.
Aliás, se o EUR/USD voltar nas próximas sessões a 1.50xx, poderemos já pensar em assalto ao máximo histórico nas próximas semanas.
Abraço, amigos
dj
Em ínumeras ocasiões, a "sexta feira dos dados do emprego nos EUA" tem sido um dia de volatilidade nos mercados, independentemente da "surpresa" por detrás dos números revelados.
Hoje pode ser mais um desses dias com muito "ruído". Mas isso não é importante.
O essencial é a própria leitura que o mercado já fez por antecipação. E disso vale a pena falar. Com dados macro ou micro económicos contraditórios em relação à recuperação económica, é difícil admitir uma elevação dos juros para breve e menos ainda o enxugar da excessiva liquidez. É verdade que o emprego é um indicador retardado, mas o impacto psicológico fica sempre.
Neste caso, antevejo a continuação de mais do mesmo. E com evidente desvantagem para o USD.
Aliás, se o EUR/USD voltar nas próximas sessões a 1.50xx, poderemos já pensar em assalto ao máximo histórico nas próximas semanas.
Abraço, amigos
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Boas tardes a todos uma vez mais,
Começando pela questão direta do Tojo: renda fixa, refere-se sobretudo, mas ão só, aos mercados Obrigacionistas. E eu até me referia aos principais, os dos Títulos soberanos (dívida pública) de diversos prazos, sendo alguns considerados de risco zero, como os dos EUA e da generalidade dos países do chamado G-7.
Mas para garantir os juros do empréstimo obrigacionista, é necessário comprar os títulos logo na altura da emissão e colocação no mercado (mais ou menos), ficando com eles até à maturidade. Quanto menor a maturidade, menor o risco e a rendibilidade, mas é sempre algo que fica bem numa carteira, onde a prioridade seja transformar a liquidez (cash) em investimentos. Uma carteira de risco médio tem Obrigações, algumas Ações e outros produtos de risco maior (mas em menor quantidade) e alguma liquidez, ainda que reduzida.
Vamos voltar à analise, recuperando uma frase da primeira intervenção deste tópico:
"E se é verdade que poderemos estar à beira de uma pequena correção, também parece que tal será apenas uma questão técnica."
Tudo parecia se conjugar para uma correção técnica na generalidade dos principais itens mais negociados. Os mercados acionistas estavam muito esticados e teriam sempre de corrigir, bem como o petróleo e até o Ouro.
Para não se falar do próprio dólar norte-americano, claro.
Mas a verdade é que nem a possibilidade de uma segunda vaga recessiva (mais leve) parece ser suficiente para derrubar verdadeiramente os mercados, como seria de esperar.
É que, como diria Marc Faber, se for esse o caso, a torneira da liquidez vai ser aberta ao máximo, algo que ainda não ocorreu. Os juros continuariam próximo do zero e os Estados e Bancos Centrais manteriam a atual política. Isso permite alimentar a especulação e por isso se diz que as bolhas do passado recente não serviram de lição, sendo que outra bolha maior pode surgir de algum lado.
Será do Ouro ? O metal precioso tem sido para mim, um bom indicador do sentido dos mercados, um farol, por assim dizer. Tal como a emergente Bovespa para o mercado acionista. E ambos estão agora a dar o mote, após correções importantes.
Mantenho a análise anterior em relação ao petróleo e creio agora num "disparo do Ouro" até 1.150 a 1.200 USD atingindo a paridade com o SPX, algo que será simbólico.
E o EUR/USD não passou à primeira o limite da resistência na casa de 1.50xx, o que é normal atendendo à subida forte anterior, estando naturalmente a trabalhar na correção entre aquele valor e 1.45xx, antes de conseguir tentar de novo o assalto até 1.55 a caminho de 1.60, novamente em Dezembro / Janeiro, se a história de máximos se repetir. Fica o gráfico.
Começando pela questão direta do Tojo: renda fixa, refere-se sobretudo, mas ão só, aos mercados Obrigacionistas. E eu até me referia aos principais, os dos Títulos soberanos (dívida pública) de diversos prazos, sendo alguns considerados de risco zero, como os dos EUA e da generalidade dos países do chamado G-7.
Mas para garantir os juros do empréstimo obrigacionista, é necessário comprar os títulos logo na altura da emissão e colocação no mercado (mais ou menos), ficando com eles até à maturidade. Quanto menor a maturidade, menor o risco e a rendibilidade, mas é sempre algo que fica bem numa carteira, onde a prioridade seja transformar a liquidez (cash) em investimentos. Uma carteira de risco médio tem Obrigações, algumas Ações e outros produtos de risco maior (mas em menor quantidade) e alguma liquidez, ainda que reduzida.
Vamos voltar à analise, recuperando uma frase da primeira intervenção deste tópico:
"E se é verdade que poderemos estar à beira de uma pequena correção, também parece que tal será apenas uma questão técnica."
Tudo parecia se conjugar para uma correção técnica na generalidade dos principais itens mais negociados. Os mercados acionistas estavam muito esticados e teriam sempre de corrigir, bem como o petróleo e até o Ouro.
Para não se falar do próprio dólar norte-americano, claro.
Mas a verdade é que nem a possibilidade de uma segunda vaga recessiva (mais leve) parece ser suficiente para derrubar verdadeiramente os mercados, como seria de esperar.
É que, como diria Marc Faber, se for esse o caso, a torneira da liquidez vai ser aberta ao máximo, algo que ainda não ocorreu. Os juros continuariam próximo do zero e os Estados e Bancos Centrais manteriam a atual política. Isso permite alimentar a especulação e por isso se diz que as bolhas do passado recente não serviram de lição, sendo que outra bolha maior pode surgir de algum lado.
Será do Ouro ? O metal precioso tem sido para mim, um bom indicador do sentido dos mercados, um farol, por assim dizer. Tal como a emergente Bovespa para o mercado acionista. E ambos estão agora a dar o mote, após correções importantes.
Mantenho a análise anterior em relação ao petróleo e creio agora num "disparo do Ouro" até 1.150 a 1.200 USD atingindo a paridade com o SPX, algo que será simbólico.
E o EUR/USD não passou à primeira o limite da resistência na casa de 1.50xx, o que é normal atendendo à subida forte anterior, estando naturalmente a trabalhar na correção entre aquele valor e 1.45xx, antes de conseguir tentar de novo o assalto até 1.55 a caminho de 1.60, novamente em Dezembro / Janeiro, se a história de máximos se repetir. Fica o gráfico.
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Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Eu percebi isso, só não percebi de onde é que vinham as pressões/expectativas para subir as taxas de juro nos EUA.
Be Galt. Wear the message!
The market does not beat them. They beat themselves, because though they have brains they cannot sit tight. - Jesse Livermore
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Branc0 Escreveu:EuroVerde Escreveu:Para mim é mais evidente uma valorização do dolar do que outra coisa, isto devido à espectativa da Fed vir a aumentar juros, antecipa-se.
Tal como aconteceu com EUR/libra começou a cair, depois teve o ressalto, e continuou a queda.
O EUR/dolar pode ir pelo mesmo caminho, ou seja, já começou a cair, hoje teve o ressalto, e na próxima semana pode bem continuar a cair.
- Anexos
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EuroVerde Escreveu:Para mim é mais evidente uma valorização do dolar do que outra coisa, isto devido à espectativa da Fed vir a aumentar juros, antecipa-se.

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Para mim é mais evidente uma valorização do dolar do que outra coisa, isto devido à espectativa da Fed vir a aumentar juros, antecipa-se.
Bem, acho que EUR/libra está a descer bem e EUR/dolar levará o mesmo caminho.
Ou seja, na EUR/libra desceu, teve o ressalto e continuou a descer. No EUR/dolar desceu, está a ter no dia de hoje e provavelmente amanhã também o ressalto, para continuar a cair para a semana que vem. Por isso, vejo estes ressaltos boas oportunidades para vender.
Bem, acho que EUR/libra está a descer bem e EUR/dolar levará o mesmo caminho.
Ou seja, na EUR/libra desceu, teve o ressalto e continuou a descer. No EUR/dolar desceu, está a ter no dia de hoje e provavelmente amanhã também o ressalto, para continuar a cair para a semana que vem. Por isso, vejo estes ressaltos boas oportunidades para vender.
Branc0 Escreveu:Bem, como tinha referido no tópico antigo falhou, previsivelmente, o primeiro teste aos 1.50.
A grande questão é se morreu o rally ou vai haver segundo teste, entretanto é aproveitar os 200 pips para tirar lucros parciais e deixar correr o resto.
Não vale a pena ir por fundamentais neste momento, consigo apresentar bons argumentos tanto para um lado como para o outro e o facto de o mercado cambial estar muito longe de ser livre não ajuda nada a "racionalizar" os movimentos.
É dar tempo ao tempo, para já continuo convicto em idas abaixo de 1.25 no EUR/USD.
Neste momento qualquer cenário é possível. Certo é que a tendência bull de longo prazo, tecnicamente, ainda está instalada, não havendo sequer qualquer sinal de inversão.
Era esperado o tal teste aos 1,50. É que, sempre a marcar pontos, só o Benfica

Mas para mim, e sem querer menosprezar qualquer análise, pouca relevância terá o facto de o EURUSD vir aos 1,25 ou não, dado que o meu time-frame é bastante curto. A unica diferença seria o maior ganho/perda por pip

Bem, como tinha referido no tópico antigo falhou, previsivelmente, o primeiro teste aos 1.50.
A grande questão é se morreu o rally ou vai haver segundo teste, entretanto é aproveitar os 200 pips para tirar lucros parciais e deixar correr o resto.
Não vale a pena ir por fundamentais neste momento, consigo apresentar bons argumentos tanto para um lado como para o outro e o facto de o mercado cambial estar muito longe de ser livre não ajuda nada a "racionalizar" os movimentos.
É dar tempo ao tempo, para já continuo convicto em idas abaixo de 1.25 no EUR/USD.
A grande questão é se morreu o rally ou vai haver segundo teste, entretanto é aproveitar os 200 pips para tirar lucros parciais e deixar correr o resto.
Não vale a pena ir por fundamentais neste momento, consigo apresentar bons argumentos tanto para um lado como para o outro e o facto de o mercado cambial estar muito longe de ser livre não ajuda nada a "racionalizar" os movimentos.
É dar tempo ao tempo, para já continuo convicto em idas abaixo de 1.25 no EUR/USD.
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Uma papoila crescia, crescia...
Ola
Estou de acordo com muitos dos pontos que mencionaste. Num, o da dificuldade de exportacao, gostava de voltar a ele. Dois pontos:
As exportacoes hoje em dia ja raramente sao exportacoes a 100%. Atualmente uma exportacao de um produto ou servico tem uma percentagem larga de importacao. Por exemplo, para se fabricar um BMW sao precisos varios componentes, muitos deles sao importados. Com uma moeda forte, a importacao fica mais barata. A gasolina e um exemplo claro, quem vive na eurozone beneficia por ter uma moeda forte.
A Eurozone esta a crescer. Ou seja, e como ter um pais em que a populacao aumenta. Quem exporta para fora da eurozone, passara a "exportar" para dentro. Os paises que indiquei acima estao mesmo a pensar aderir. Claro que a Islandia esta bem longe (nem membro e da UE), mas a Dinamarca e a Suecia (mercados maduros) vao mais cedo ou mais tarde entrar. Tal como a Polonia. Isto faz aumentar as oportunidades de exportacao para dentro. Esta situacao e unica no mundo.
CN
Estou de acordo com muitos dos pontos que mencionaste. Num, o da dificuldade de exportacao, gostava de voltar a ele. Dois pontos:


CN
Olá CN
É verdade, esses pontos de vista.
mas penso que a longo prazo a Europa vai ter mais dificuldade em colocar seus produtos lá fora, na Ásia e EUA e Bric etc, isto se o EUR continuar a valorizar. Achas que passa a libra? É bom ter valor na moeda mas o castigo é a dificuldade em exportar.
E os défices a aumentar como têm aumentado? Algo vai mudar? na Europa penso que se essa hipótese de valorização do euro se confirmar, vai custar.
E os activos tóxicos que foram tirados do mercado não terão que ser devolvidos ao mercado a longo prazo um dia, fazendo com que o dólar não desça mais?
Obama e outros influentes disseram antes de entrar no governo que esta crise ia/vai ter repercursões de longo prazo, daí estar mais inclinado a pensar que os máximos do Verão2007 vão levar mais de 10 anos a serem atingidos de novo, como foi no Japão, independentemente das próximas legislaturas Americanas.
A meu ver, Greenspan veio falar que não está muito preocupado com a desvalorização do dólar, porque sabe que Obama vai ter, entre muitas outras coisas, aumentar impostos e tomar medidas de prevensão de combate ao défice enquanto o dólar ajudar, mas depois vem o reverso da crescimento economico diminuto com o dólar a valorizar. (e já deu os primeiros passos entre alguns pares) Só no euro e libra está dificil, aguardemos apesar do banco central de Inglaterra ser por ventura o primeiro a subir juros. Hoje a libra sobe. Aguardemos.
Penso que só haverá crescimento economico saudável um dia quando vermos o dólar e mercado accionista a subir ao mesmo tempo.
Além disso, o mundo Ocidental necessita de poupar, isso implica ter que exportar mais p Ásia e consumir menos, pelo menos desenfreadamente como na década passada, e se existir menos consumo, o crescimento economico não é tão grande por cá. Enquanto isso não acontece e demora o seu tempo nos reajustamentos macro, não estou a sentir a bolsa a continuar o bull. Não vamos querer ter inflações brutais como nos anos 80.
É verdade, esses pontos de vista.
mas penso que a longo prazo a Europa vai ter mais dificuldade em colocar seus produtos lá fora, na Ásia e EUA e Bric etc, isto se o EUR continuar a valorizar. Achas que passa a libra? É bom ter valor na moeda mas o castigo é a dificuldade em exportar.
E os défices a aumentar como têm aumentado? Algo vai mudar? na Europa penso que se essa hipótese de valorização do euro se confirmar, vai custar.
E os activos tóxicos que foram tirados do mercado não terão que ser devolvidos ao mercado a longo prazo um dia, fazendo com que o dólar não desça mais?
Obama e outros influentes disseram antes de entrar no governo que esta crise ia/vai ter repercursões de longo prazo, daí estar mais inclinado a pensar que os máximos do Verão2007 vão levar mais de 10 anos a serem atingidos de novo, como foi no Japão, independentemente das próximas legislaturas Americanas.
A meu ver, Greenspan veio falar que não está muito preocupado com a desvalorização do dólar, porque sabe que Obama vai ter, entre muitas outras coisas, aumentar impostos e tomar medidas de prevensão de combate ao défice enquanto o dólar ajudar, mas depois vem o reverso da crescimento economico diminuto com o dólar a valorizar. (e já deu os primeiros passos entre alguns pares) Só no euro e libra está dificil, aguardemos apesar do banco central de Inglaterra ser por ventura o primeiro a subir juros. Hoje a libra sobe. Aguardemos.
Penso que só haverá crescimento economico saudável um dia quando vermos o dólar e mercado accionista a subir ao mesmo tempo.
Além disso, o mundo Ocidental necessita de poupar, isso implica ter que exportar mais p Ásia e consumir menos, pelo menos desenfreadamente como na década passada, e se existir menos consumo, o crescimento economico não é tão grande por cá. Enquanto isso não acontece e demora o seu tempo nos reajustamentos macro, não estou a sentir a bolsa a continuar o bull. Não vamos querer ter inflações brutais como nos anos 80.
Win-Win
Euroverde,
Ja reparaste que esta situacao de um EUR que sobe, devagarinho e pausadamente, um EUR que ganha partes de mercado a outras moedas (GBP, CHF, JPY, USD) nao so como moeda de reserva mas tambem como moeda internacional e boa para estabelecer a Eurozone como um grupo forte e solido? Um grupo afinal tao solido que paises anti-europa (Suecia, Dinamarca, Islandia...) agora ja querem fazer parte? Ja reparaste que a longo prazo e bom para a eurozone que o EUR esteja a ganhar em relacao ao USD?
Ja reparaste que esta situacao de um USD que desce, devagarinho e pausadamente, e um estimulo para a economia Americana? Reparaste tambem que a populaca Americana nao sabe que o USD esta a perder valor e estao-se nas tintas, pois isso nao os afecta no imediato? E que no final do proximo ano o Obama ja tera de comecar a campanha nao-oficial para 2012, e que a bandeira da campanha vai ser a recuperacao economica?
Assim de repente parece-me uma win-win situation
Como tal, muitas palavras dos politicos mas nenhuma medida para travar o processo que comecou em 2001/2002.
Abraco
CN
Ja reparaste que esta situacao de um EUR que sobe, devagarinho e pausadamente, um EUR que ganha partes de mercado a outras moedas (GBP, CHF, JPY, USD) nao so como moeda de reserva mas tambem como moeda internacional e boa para estabelecer a Eurozone como um grupo forte e solido? Um grupo afinal tao solido que paises anti-europa (Suecia, Dinamarca, Islandia...) agora ja querem fazer parte? Ja reparaste que a longo prazo e bom para a eurozone que o EUR esteja a ganhar em relacao ao USD?
Ja reparaste que esta situacao de um USD que desce, devagarinho e pausadamente, e um estimulo para a economia Americana? Reparaste tambem que a populaca Americana nao sabe que o USD esta a perder valor e estao-se nas tintas, pois isso nao os afecta no imediato? E que no final do proximo ano o Obama ja tera de comecar a campanha nao-oficial para 2012, e que a bandeira da campanha vai ser a recuperacao economica?
Assim de repente parece-me uma win-win situation

Abraco
CN
Boa tarde a todos,
Parece que já temos algo a debater.
Sinceramente não vejo aqui qualquer sinal de máximos no EUR/USD e noutros ativos que mencionei. Até nem falei do Ouro porque esse está bem e recomenda-se.
Os dados macroeconómicos são claros: as coisas estão mais estáveis, mas ainda longe de estarem bem ao ponto de se falar em forte crescimento. Tal não se vislumbra.
Daí que, como diria Marc Faber, quanto pior melhor. Se a Economia não reage, a ampla liquidez será mantida dando toda a munição que os mercados necessitam para uma ou outra investida especulativa, na senda de maiores rendibilidades. Daí que, salvo as normais correções técnicas, há todos os motivos para crer que o "cash" vai andar muito ativo nas divisas e nas "commodities", algum na ações e sempre um bom pecullio para a renda fixa que vai garantindo a preservação do capital. Estas últimas palavrinhas são muito importantes para todos, ouviram bem, amigos do Caldeirão !?
Ao longo dos últimos anos, tenho dado conta em inúmeros tópicos, de uma forma até altamente repetitiva, dessa realidade que muitos têm verificado até com espanto.
Por que cai o USD face às restantes divisas (salvo excepções várias) quando os mercados acionistas sobem por todo o lado?
Não tenho problema em repetir o que disse: os mercados vivem de percepções que por vezes não correspondem à realidade, mas estas comandam as jogadas dos grandes "players". E se estes verificam que o preço do dinheiro e a sua abundância se encontram numa proporção inversa, então há que aproveitar e transformar esse excesso em algo que ofereça maiores rendibilidades.
Num ambiente inundado de notas, até as ações parecem um valor seguro quando comparados com um depósito a prazo que só oferece 1% ao ano. Afinal, quem tem medo de andar nesse mercado, se ele "oferecer" 4 ou 5% que seja ?
Uma última nota: Trichet não vai mais descer juros, esqueçam lá isso, tal não vai acontecer, salvo, claro, uma hecatombe económica na zona Euro, que para já também não se vislumbra.
Em relação ao mercado, hoje, pouco ou nada a dizer.
Abraço
djovarius
Parece que já temos algo a debater.
Sinceramente não vejo aqui qualquer sinal de máximos no EUR/USD e noutros ativos que mencionei. Até nem falei do Ouro porque esse está bem e recomenda-se.
Os dados macroeconómicos são claros: as coisas estão mais estáveis, mas ainda longe de estarem bem ao ponto de se falar em forte crescimento. Tal não se vislumbra.
Daí que, como diria Marc Faber, quanto pior melhor. Se a Economia não reage, a ampla liquidez será mantida dando toda a munição que os mercados necessitam para uma ou outra investida especulativa, na senda de maiores rendibilidades. Daí que, salvo as normais correções técnicas, há todos os motivos para crer que o "cash" vai andar muito ativo nas divisas e nas "commodities", algum na ações e sempre um bom pecullio para a renda fixa que vai garantindo a preservação do capital. Estas últimas palavrinhas são muito importantes para todos, ouviram bem, amigos do Caldeirão !?
Ao longo dos últimos anos, tenho dado conta em inúmeros tópicos, de uma forma até altamente repetitiva, dessa realidade que muitos têm verificado até com espanto.
Por que cai o USD face às restantes divisas (salvo excepções várias) quando os mercados acionistas sobem por todo o lado?
Não tenho problema em repetir o que disse: os mercados vivem de percepções que por vezes não correspondem à realidade, mas estas comandam as jogadas dos grandes "players". E se estes verificam que o preço do dinheiro e a sua abundância se encontram numa proporção inversa, então há que aproveitar e transformar esse excesso em algo que ofereça maiores rendibilidades.
Num ambiente inundado de notas, até as ações parecem um valor seguro quando comparados com um depósito a prazo que só oferece 1% ao ano. Afinal, quem tem medo de andar nesse mercado, se ele "oferecer" 4 ou 5% que seja ?
Uma última nota: Trichet não vai mais descer juros, esqueçam lá isso, tal não vai acontecer, salvo, claro, uma hecatombe económica na zona Euro, que para já também não se vislumbra.
Em relação ao mercado, hoje, pouco ou nada a dizer.
Abraço
djovarius
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Eu estou super Bear nos mercados e no euro, o Trichet ainda há-de acabar por baixar juros e com isso o dólar subirá e afecta o panorama actual.
in JN
Os ministros das Finanças da Zona Euro e o Banco Central Europeu (BCE) estão “preocupados” com a fragilidade do dólar, que voltou esta manhã a aproximar-se da barreira dos 1,50 euros, ensombrando as frágeis perspectivas de retoma da economia europeia, amplamente assentes na recuperação das exportações que ficam, assim, automaticamente mais caras – e, logo, menos competitivas no mercado mundial.
No final de um encontro que decorreu ontem à noite no Luxemburgo (e que prossegue esta manhã), os responsáveis europeus voltaram a sublinhar que é do interesse de todos que o dólar regresse a valores mais consistentes com a importância relativa dos Estados Unidos, a maior economia mundial – um aviso que se estende à China, recorrentemente acusada, inclusive por Washington, de manter artificialmente baixa a cotação da sua moeda, para “dopar” a competitividade das suas exportações.
Coube a Jean-Claude Trichet, presidente do BCE, fazer um resumo diplomático do pensamento dos europeus.“Reafirmamos o interesse partilhado, com os nossos parceiros detentores das principais moedas, num sistema cambial sólido e estável”, disse, depois de ter advertido que uma “excessiva volatilidade cambial é negativa para o desenvolvimento económico”.
Já Jean-Claude Juncker, presidente do Eurogrupo (onse se sentam apenas os ministros das Finanças da união monetária) falou com menos rodeios. A depreciação do dólar é “um problema que nos preocupa”, frisou.
Mais directa ainda foi a ministra francesa das Finanças: “Queremos um dólar forte, precisamos de um dólar forte”, afirmou Christine Largarde.
Não obstante as declarações das autoridades norte-americanas de que querem um “dólar forte” – o último a fazê-lo publicamente foi o secretário de Estado do Tesouro, Timothy Geithner, a 3 de Outubro –, a divisa norte-americana não tem parado de se desvalorizar, em particular contra o euro e contra a libra, num movimento que tem ajudado a reduzir o tremendo défice externo dos Estados Unidos.
Depois de ter servido de moeda de refúgio durante o “pico” da crise, o dólar regressou – e em força – às quedas no início deste mês, e esta manhã esteve muito próximo de quebrar a “barreira psicológica” dos 1,5 euros. O mínimo histórico foi, porém, atingido em 22 de Abril de 2008, dia em que um euro chegou para comprar 1,5991 dólares.
Já a China, que tem a sua moeda indexada ao dólar, mantém-se ao abrigo desta “guerra” cambial, que tenderá a castigar a Europa e, em particular, o seu “motor”: a Alemanha, maior economia europeia e maior exportador do mundo em valor.
Conscientes da ameaça que está pela frente, os responsáveis da Zona Euro anunciaram ontem que, até ao fim do ano, voltarão a Pequim para tentar pressionar as autoridades chinesas a deixarem flutuar o yuan.
in JN
Os ministros das Finanças da Zona Euro e o Banco Central Europeu (BCE) estão “preocupados” com a fragilidade do dólar, que voltou esta manhã a aproximar-se da barreira dos 1,50 euros, ensombrando as frágeis perspectivas de retoma da economia europeia, amplamente assentes na recuperação das exportações que ficam, assim, automaticamente mais caras – e, logo, menos competitivas no mercado mundial.
No final de um encontro que decorreu ontem à noite no Luxemburgo (e que prossegue esta manhã), os responsáveis europeus voltaram a sublinhar que é do interesse de todos que o dólar regresse a valores mais consistentes com a importância relativa dos Estados Unidos, a maior economia mundial – um aviso que se estende à China, recorrentemente acusada, inclusive por Washington, de manter artificialmente baixa a cotação da sua moeda, para “dopar” a competitividade das suas exportações.
Coube a Jean-Claude Trichet, presidente do BCE, fazer um resumo diplomático do pensamento dos europeus.“Reafirmamos o interesse partilhado, com os nossos parceiros detentores das principais moedas, num sistema cambial sólido e estável”, disse, depois de ter advertido que uma “excessiva volatilidade cambial é negativa para o desenvolvimento económico”.
Já Jean-Claude Juncker, presidente do Eurogrupo (onse se sentam apenas os ministros das Finanças da união monetária) falou com menos rodeios. A depreciação do dólar é “um problema que nos preocupa”, frisou.
Mais directa ainda foi a ministra francesa das Finanças: “Queremos um dólar forte, precisamos de um dólar forte”, afirmou Christine Largarde.
Não obstante as declarações das autoridades norte-americanas de que querem um “dólar forte” – o último a fazê-lo publicamente foi o secretário de Estado do Tesouro, Timothy Geithner, a 3 de Outubro –, a divisa norte-americana não tem parado de se desvalorizar, em particular contra o euro e contra a libra, num movimento que tem ajudado a reduzir o tremendo défice externo dos Estados Unidos.
Depois de ter servido de moeda de refúgio durante o “pico” da crise, o dólar regressou – e em força – às quedas no início deste mês, e esta manhã esteve muito próximo de quebrar a “barreira psicológica” dos 1,5 euros. O mínimo histórico foi, porém, atingido em 22 de Abril de 2008, dia em que um euro chegou para comprar 1,5991 dólares.
Já a China, que tem a sua moeda indexada ao dólar, mantém-se ao abrigo desta “guerra” cambial, que tenderá a castigar a Europa e, em particular, o seu “motor”: a Alemanha, maior economia europeia e maior exportador do mundo em valor.
Conscientes da ameaça que está pela frente, os responsáveis da Zona Euro anunciaram ontem que, até ao fim do ano, voltarão a Pequim para tentar pressionar as autoridades chinesas a deixarem flutuar o yuan.
Terá Trichet que vir a baixar juros e assim o dolar começar a valorizar face euro????
in JN
A apreciação da moeda única num contexto de recessão está a pressionar cada vez mais o banco central europeu, isto num contexto que ameaça transformar-se numa guerra de câmbios global.
Os EUA acusam a China de manter a moeda subavaliada, a China diz que está a deixar a apreciar o "yuan" ao ritmo mais rápido que a sua economia aguenta; na Zona Euro, Trichet e companhia pedem à China e aos EUA que não permitam desvalorizações exageradas das suas moedas. E é exactamente aqui que surge uma das principais críticas ao BCE: a de que está a falar sem ter feito tudo o que está seu alcance para combater a apreciação. Ou seja, sem baixar a taxa de juro.

in JN
A apreciação da moeda única num contexto de recessão está a pressionar cada vez mais o banco central europeu, isto num contexto que ameaça transformar-se numa guerra de câmbios global.
Os EUA acusam a China de manter a moeda subavaliada, a China diz que está a deixar a apreciar o "yuan" ao ritmo mais rápido que a sua economia aguenta; na Zona Euro, Trichet e companhia pedem à China e aos EUA que não permitam desvalorizações exageradas das suas moedas. E é exactamente aqui que surge uma das principais críticas ao BCE: a de que está a falar sem ter feito tudo o que está seu alcance para combater a apreciação. Ou seja, sem baixar a taxa de juro.
Olá DJ
A minha prespectiva é de que neste momento estamos a bater os máximos do ano no EUR/USD e que daqui para a frente, podiamos ver de novo o euro a 1,26 ou mais a baixo... no futuro.
Com isto o mercado accionista estaria também a tocar os máximos deste ano no preciso momento.
À media que o tempo passa podiamos assitir a periodos de espectativa de inflação e logo a seguir outros periodos (coisa de meses) de defleção, o que poderia levar o mercado accionista a perdas repentinas e brutais para depois recuperar de novo.
Como sabemos o excesso de liquidez faz com que o petróleo aumente de valor, e isso tem consequências económicas drásticas.
Se me dizem que a recuperação vai ser lenta e hesitante, então é expectável que o mercado não esteja num BULL, mas sim num rally que parece não ter fim...
O discurso já não tem sido de que "a economia está com um elevado grau de incerteza" mas sim que "a recessão está terminada" ou ia terminar...
Além disto, regulação mais apertada nos bancos, menores possibilidades de lucro.
Também o facto de Obama garantir um sistema gratuito de saude nos EUA, vai fazer com que a longo prazo o sector segurador e da saude tenham lucros não tão elevados quanto gostariam.
A minha prespectiva é de que neste momento estamos a bater os máximos do ano no EUR/USD e que daqui para a frente, podiamos ver de novo o euro a 1,26 ou mais a baixo... no futuro.
Com isto o mercado accionista estaria também a tocar os máximos deste ano no preciso momento.
À media que o tempo passa podiamos assitir a periodos de espectativa de inflação e logo a seguir outros periodos (coisa de meses) de defleção, o que poderia levar o mercado accionista a perdas repentinas e brutais para depois recuperar de novo.
Como sabemos o excesso de liquidez faz com que o petróleo aumente de valor, e isso tem consequências económicas drásticas.
Se me dizem que a recuperação vai ser lenta e hesitante, então é expectável que o mercado não esteja num BULL, mas sim num rally que parece não ter fim...
O discurso já não tem sido de que "a economia está com um elevado grau de incerteza" mas sim que "a recessão está terminada" ou ia terminar...

Além disto, regulação mais apertada nos bancos, menores possibilidades de lucro.
Também o facto de Obama garantir um sistema gratuito de saude nos EUA, vai fazer com que a longo prazo o sector segurador e da saude tenham lucros não tão elevados quanto gostariam.
EUR/USD - mãe, temos liquidez outra vez !!!
Boa tarde e um abraço de quem tinha muitas saudades do convívio com esta gente maravilhosa que faz ferver o nosso Caldeirão !!
Estamos de volta com um novo tópico, porque o anterior já vai longo e já se cumpriu a premissa que lhe deu origem.
De facto, a consequência óbvia da grave crise dos mercados financeiros era a esperada forte reacção por parte das autoridades monetárias e governamentais um pouco por todo o Planeta.
Como se esperava, a escola monetarista mais uma vez prevaleceu. Biliões foram criados para tapar os buracos. Os défices estatais aumentaram como nunca, assim como as injeções de capital novo nos sistemas financeiros.
Combateu-se o fogo com mais fogo ainda, mas as consequências práticas de tudo isso, só as vamos conhecer lá mais para a frente.
Por agora, um abraço e alegria
Pelo menos, é o que sente o mercado. Na impossibilidade de rentabilizar o "dinheiro (cash)" por si só devido às super baixas taxas de juros (sobretudo quando denominadas nas principais divisas), os investidores voltam a apostar em ativos de riscos diversos.
Para quem pensa que os "tubarões" estão a assumir demasiado risco outra vez, desengane-se.
Os investimentos em Obrigações do Tesouro são ainda os campeões e assim deverão continuar nos próximos tempos graças à forte oferta de nova divida pública. O quinhão investido em ações é fraco, bem como em ativos de maior risco. Para não falar de mais de 3 biliões de dólares (nossa métrica) só nos EUA que permanecem em "cash" pelo que há muita liquidez para as ditas OT e para assumir ainda algum risco, sobrando porém muito pouco para dinamizar a Economia real. Aliás, os investidores, queimados pelo passado recente, deverão ter muitas dificuldades em entrar, por exemplo, no imobiliário. Pelo menos, ainda é cedo.
Consequências práticas do que foi dito acima:
O regresso à valorização de ativos denominados em USD, moeda que mais uma vez serviu de refugio em meio da turbulência. E assim, temos e deveremos continuar ao longo do 1º semestre de 2010 um movimento de continuo afastamento do dólar à medida que os investidores procuram superiores rendibilidades, como em coisas tão díspares como ações ou dólares Australianos.
É tudo uma questão de procurar ganhar algo mais do que 1% ao ano. Por outro lado, ainda há medo, caso contrário, não teríamos investimentos em divida pública dos EUA, a qual arrisca-se a oferecer (para os estrangeiros) rendibilidades negativas à medida que a cotação do USD sofre.
Por conseguinte, basta olharmos para os gráficos abaixo para vermos como temos de novo o tal famoso quadro de queda do dólar à medida que tudo o que mexe se valoriza.
E se é verdade que poderemos estar à beira de uma pequena correção, também parece que tal será apenas uma questão técnica.
O petróleo tem margem para regressar à "zona de congestão" de 90 a 100 dólares por barril enquanto o SPX pode recuar em breve para depois assaltar valores acima de 1.150 pontos.
O nosso EUR/USD poderá ter agora dificuldades nesta zona final de resistência entre 1.4970 e 1.5080, mas depois está aberto o caminho para 1.55 a caminho de um teste a 1.60 - máximos históricos. Para 2010, quem sabe(?) novos máximos em torno de 1.70 (?) - veremos se assim será, mas, pelo menos os 1.60 - são sempre um valor a ter em conta no plano especulativo.
Vamos então animar este tópico, pessoal
Abraço
djovarius
Estamos de volta com um novo tópico, porque o anterior já vai longo e já se cumpriu a premissa que lhe deu origem.
De facto, a consequência óbvia da grave crise dos mercados financeiros era a esperada forte reacção por parte das autoridades monetárias e governamentais um pouco por todo o Planeta.
Como se esperava, a escola monetarista mais uma vez prevaleceu. Biliões foram criados para tapar os buracos. Os défices estatais aumentaram como nunca, assim como as injeções de capital novo nos sistemas financeiros.
Combateu-se o fogo com mais fogo ainda, mas as consequências práticas de tudo isso, só as vamos conhecer lá mais para a frente.
Por agora, um abraço e alegria

Pelo menos, é o que sente o mercado. Na impossibilidade de rentabilizar o "dinheiro (cash)" por si só devido às super baixas taxas de juros (sobretudo quando denominadas nas principais divisas), os investidores voltam a apostar em ativos de riscos diversos.
Para quem pensa que os "tubarões" estão a assumir demasiado risco outra vez, desengane-se.
Os investimentos em Obrigações do Tesouro são ainda os campeões e assim deverão continuar nos próximos tempos graças à forte oferta de nova divida pública. O quinhão investido em ações é fraco, bem como em ativos de maior risco. Para não falar de mais de 3 biliões de dólares (nossa métrica) só nos EUA que permanecem em "cash" pelo que há muita liquidez para as ditas OT e para assumir ainda algum risco, sobrando porém muito pouco para dinamizar a Economia real. Aliás, os investidores, queimados pelo passado recente, deverão ter muitas dificuldades em entrar, por exemplo, no imobiliário. Pelo menos, ainda é cedo.
Consequências práticas do que foi dito acima:
O regresso à valorização de ativos denominados em USD, moeda que mais uma vez serviu de refugio em meio da turbulência. E assim, temos e deveremos continuar ao longo do 1º semestre de 2010 um movimento de continuo afastamento do dólar à medida que os investidores procuram superiores rendibilidades, como em coisas tão díspares como ações ou dólares Australianos.
É tudo uma questão de procurar ganhar algo mais do que 1% ao ano. Por outro lado, ainda há medo, caso contrário, não teríamos investimentos em divida pública dos EUA, a qual arrisca-se a oferecer (para os estrangeiros) rendibilidades negativas à medida que a cotação do USD sofre.
Por conseguinte, basta olharmos para os gráficos abaixo para vermos como temos de novo o tal famoso quadro de queda do dólar à medida que tudo o que mexe se valoriza.
E se é verdade que poderemos estar à beira de uma pequena correção, também parece que tal será apenas uma questão técnica.
O petróleo tem margem para regressar à "zona de congestão" de 90 a 100 dólares por barril enquanto o SPX pode recuar em breve para depois assaltar valores acima de 1.150 pontos.
O nosso EUR/USD poderá ter agora dificuldades nesta zona final de resistência entre 1.4970 e 1.5080, mas depois está aberto o caminho para 1.55 a caminho de um teste a 1.60 - máximos históricos. Para 2010, quem sabe(?) novos máximos em torno de 1.70 (?) - veremos se assim será, mas, pelo menos os 1.60 - são sempre um valor a ter em conta no plano especulativo.
Vamos então animar este tópico, pessoal

Abraço
djovarius
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