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Caldeirão da Bolsa

Nacionalização da EDP e da GALP

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por artista_ » 2/9/2009 21:18

QuimPorta Escreveu:Surrealismo até é um movimento artístico…
e de representação do subconsciente…


O surrealismo não se pode definir como um estilo de representação do inconsciente, quanto muito essa pode seria uma possivel abordagem...

abraços

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por Quimporta » 2/9/2009 16:19

artista Escreveu:Bem isto hoje parece que o pessoal se levantou com vontade de criar tópicos surreais... :mrgreen: :mrgreen:

Pelo menos isto diverte o pessoal! :mrgreen:

abraços

artista

Surrealismo até é um movimento artístico…
e de representação do subconsciente… Ora nem mais…
:wink:
Abraço,
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por CrashXXI » 2/9/2009 16:18

QuimPorta
Oportuna esta estória dos Ps (leia-se pês) :wink:

QuimPorta Escreveu:Imaginemos um país, que designaremos por P.
Nas próximas eleições em P vão concorrer 5 partidos: P1, P2, P3, P4 e PP…
Como hipótese de partida, ninguém vai ter maioria absoluta, e em teoria todos podem ter que ir para um governo em coligação (pobres coitadinhos…).

É verdade, mas nem na teoria eu considero possível o P1 ou P2, se coligarem, formalmente, com P3 ou o P4 excepto o P3, em situações de acordo formal pontuais, se for o P1 a ganhar, mas nunca com o P2. Quanto ao P4, coitadinho, criou tantos anti-corpos que são muito improváveis mesmo esses acordos formais pontuais, muito menos com o actual B (em analogia ao que designaste por A)

QuimPorta Escreveu:Entre P1 e P2, que são os maiores, não há muitas diferenças mas os líderes estão enfunados um com o outro e sabem que uma coligação entre ambos deixaria P sem alternativas credíveis após o descalabro a que esse governo, que rapidamente se transformaria num “saco de gatos”, estaria condenado.

Aqui, A, poderá, eventualmente, ter uma muito importante influência, apelando ao bem de P e moderando C, que não quererá entrar em conflito com o seu patrono A!

QuimPorta Escreveu:PP coliga-se de qualquer maneira, mas a expressão eleitoral que dão as sondagens para já não permite construir maioria com P1 ou P2…

É verdade, mas PP costuma ter sondagens mais negativas do que a realidade verificada a posteriori! No entanto é plausível que "à boca da caixa" haja uma tendência muito forte à 2Pol entre P1 e P2 e aí PP seria realmente prejudicado.

QuimPorta Escreveu:P3 e P4 correm por fora… Não têm contas a prestar porque nunca governaram... Mas em P a matemática não mente e um deles pode ter mesmo uma palavra importante a dizer no médio prazo.

P3 nunca quererá assumir o ónus de ter que gov. P (a não ser nos p's do P) porque perderia o seu élan de elite outsider e aí deixaria de ser o P3 neo-soc-trotsk que conhecemos.
Quanto à matemática, palavras eles poderão ter, algumas frases também, capítulos será bem mais difícil mas o livro nunca o terão!

QuimPorta Escreveu:O problema parece complicado…Há uma autoridade que olha isto com alguma preocupação, e que poderá ficar com a batata quente para descascar: Chamemos-lhe A!

E ele sem culpa nemhuma da batata

QuimPorta Escreveu:Sobra o Teorema da Selva : “quem não tem cão caça com gato”, pelo que o mais provável é que a autoridade A proponha um governo minoritário de P1 ou P2 com apoios pontuais com P3, P4 ou PP.

"A" quererá evitar o máximo possível acordos com P4

QuimPorta Escreveu:E nesse caso teríamos que voltar ao que se disse sobre P3 e P4… Ambos estão de acordo colectivizar a GALP e a EDP (e um deles acrescentava os Bancos…) Isso em Portugal não funcionou, mas em P quem sabe?! Já se experimentou na Venezuela e esse País não implodiu…

Supondo P = Portugal => não funciona
E em P = Venezuela, funciona (até quando?) porque existe rocha sedimentar preta e viscosa.

QuimPorta Escreveu:Ainda sobram alguns Teoremas. Exemplo: Teorema do meu bisavô. “o dinheirinho está bem no colchão”… Eu não diria tanto mas… estou com algum receio… tive esse pesadelo… :roll:!

P tem demonstrado sensatez em períodos conturbados.
No pior cenário, A terá o papel político mais importante, sobrepondo-se ao respectivo de B e C, sempre em prol da primazia de P!


Um Abraço
Crash
(sempre P em primeiro :!: )
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por artista_ » 2/9/2009 16:03

Bem isto hoje parece que o pessoal se levantou com vontade de criar tópicos surreais... :mrgreen: :mrgreen:

Pelo menos isto diverte o pessoal! :mrgreen:

abraços

artista
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por Ulisses Pereira » 2/9/2009 15:47

Se os únicos 2 partidos pelos quais é obrigatório passar a governação deste país consideram esse cenário impensável, acho que não há a menor dúvida que ele não se verificará. Era o fim da credibilidade do país e, por muitas críticas (e justas!) que se apontem aos dois maiores partidos portugueses, nos assuntos de Estado não cometem hara-kiris.

Por isso, é que alguns partidos jamais poderão ser Governo.

Um abraço,
Ulisses
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por Quimporta » 2/9/2009 15:38

Ulisses Pereira Escreveu:QuimPorta, esse género de coisas são aberrações de uma economia de mercado. Se se generalizam, o mercado de capitais acaba porque deixa de fazer qualquer sentido.

Por isso, não há qualquer garantia. É como num país, decretarem o que acontece em caso de golpe de estado...

Um abraço,
Ulisses

Ulisses, a ideia aberrante está em programas de governo apresentados para eleições... A economia de mercado não é tão popular assim...

Lê isto... (se conseguires...)
http://www.sabado.pt/Pessoas_V2/Entrevi ... C3%A3.aspx

Abraço,
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por Ulisses Pereira » 2/9/2009 15:29

QuimPorta, esse género de coisas são aberrações de uma economia de mercado. Se se generalizam, o mercado de capitais acaba porque deixa de fazer qualquer sentido.

Por isso, não há qualquer garantia. É como num país, decretarem o que acontece em caso de golpe de estado...

Um abraço,
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por Quimporta » 2/9/2009 15:18

Insisto num ponto. A probabilidade de uma intervenção na energia não será proporcional à expressão eleitoral que a ideia tiver?

Ulisses Pereira Escreveu:nunca seria pago um preço abaixo daquele a que as acções estavam a cotar no mercado. Mas, repito, para mim isso não tem a menor hipótese de acontecer.

Um abraço,
Ulisses


Pergunta de ignorante: essa garantia existe?

E até ao momento que se escolhesse para fixar o preço o que sucederia às acções? O Berardo disse que fez subir as acções do Benfica e até se gabou disso… Se é que percebi o que ele disse… :oops:
Abraço,
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por Ulisses Pereira » 2/9/2009 15:02

No limite da estupidez que seria tal medida, nunca seria pago um preço abaixo daquele a que as acções estavam a cotar no mercado. Mas, repito, para mim isso não tem a menor hipótese de acontecer.

Um abraço,
Ulisses
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por Quimporta » 2/9/2009 14:54

Ulisses Pereira Escreveu:Sim. É tão possível como daqui a meia hora, um extra-terreste tomar conta da RTP...

Um abraço,
Ulisses


Aceitemos antes os 0.01%...

O populismo tem feito caminho... Chamem-lhe absurdo mas está demonstrado que o senso comum é muito pouco comum...

1. Qual é a expressão eleitoral da opinião favorável às renacionalizações?
2. E uma adivinha. De quem será a frase:
"Se os contribuintes estão a pagar a factura para salvar os bancos, porque não devem passar a ser detentores desses bancos?"

Discloser: tenho acções da EDP.
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por Ulisses Pereira » 2/9/2009 14:11

Sim. É tão possível como daqui a meia hora, um extra-terreste tomar conta da RTP...

Um abraço,
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por EuroVerde » 2/9/2009 13:56

É uma expeculação que pode entre muitas outras coisas, levar a galp aos 6.
O Louça irá comprá-las lol
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por Ulisses Pereira » 2/9/2009 12:16

Quimporta, se esse cenário tivesse mais do que 0,01% probabilidade de se concretizar, teria naturalmente impacto. :)

Um abraço,
Ulisses
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por CharlieConsul » 2/9/2009 10:47

para o estado, e para os senhores que lá estão sentados
 
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por Elias » 2/9/2009 10:35

CharlieConsul Escreveu:
Elias Escreveu:Nacionalizar? Mas com que objectivo?


O obj é muito simples, é preferível o lucro ir todo para o estado, do que dar algumas migalhas aos accionistas :)


Preferível?
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por CharlieConsul » 2/9/2009 10:33

Elias Escreveu:Nacionalizar? Mas com que objectivo?


O obj é muito simples, é preferível o lucro ir todo para o estado, do que dar algumas migalhas aos accionistas :)
 
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por Elias » 2/9/2009 10:15

Nacionalizar? Mas com que objectivo?
 
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por EuroVerde » 2/9/2009 10:14

Como é que estão a pensar fazer? lol
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Nacionalização da EDP e da GALP

por Quimporta » 2/9/2009 10:11

Longe da minha ideia trazer para o Caldeirão discussões partidárias. Até por questões de higiene… Por isso falemos em abstracto.

Imaginemos um país, que designaremos por P.
Nas próximas eleições em P vão concorrer 5 partidos: P1, P2, P3, P4 e PP…
Como hipótese de partida, ninguém vai ter maioria absoluta, e em teoria todos podem ter que ir para um governo em coligação (pobres coitadinhos…).

Entre P1 e P2, que são os maiores, não há muitas diferenças mas os líderes estão enfunados um com o outro e sabem que uma coligação entre ambos deixaria P sem alternativas credíveis após o descalabro a que esse governo, que rapidamente se transformaria num “saco de gatos”, estaria condenado.

PP coliga-se de qualquer maneira, mas a expressão eleitoral que dão as sondagens para já não permite construir maioria com P1 ou P2…

P3 e P4 correm por fora… Não têm contas a prestar porque nunca governaram mas, um deles já disse que não se coligava, e o outro tem má fama depois do que tentou fazer a P nos anos da pós-ditadura. Mas em P a matemática não mente e um deles pode ter mesmo uma palavra importante a dizer no médio prazo.

O problema parece complicado…Há uma autoridade que olha isto com alguma preocupação, e que poderá ficar com a batata quente para descascar: Chamemos-lhe A!

Tem que ter uma solução…

Devíamos tentar encontrá-la aplicando o Teorema de Shrek que diz: “ninguém deve cuspir na sopa que pode ter que comer”… Mas já se percebeu que se ninguém cuspisse nem sopa havia …

Sobra o Teorema da Selva : “quem não tem cão caça com gato”, pelo que o mais provável é que a autoridade A proponha um governo minoritário de P1 ou P2 com apoios pontuais com P3, P4 ou PP.

E nesse caso teríamos que voltar ao que se disse sobre P3 e P4… Ambos estão de acordo colectivizar a GALP e a EDP (e um deles acrescentava os Bancos…) Isso em Portugal não funcionou, mas em P quem sabe?! Já se experimentou na Venezuela e esse País não implodiu…

Para já os investidores não estão preocupados com isso e as acções respectivas até têm medrado. Mas as eleições estão aí… e depois!? No dia em essa possibilidade passar a ser remota (provável não acredito), pode ou não introduzir questões de análise fundamental aos títulos?

Ainda sobram alguns Teoremas. Exemplo: Teorema do meu bisavô. “o dinheirinho está bem no colchão”… Eu não diria tanto mas… estou com algum receio… tive esse pesadelo… :roll:
Editado pela última vez por Quimporta em 2/9/2009 10:15, num total de 1 vez.
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