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Caldeirão da Bolsa

Bancos Portugueses Beira da Falência-BPP Falência Iminente..

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por artista_ » 19/7/2009 18:17

Ok, então parece que pensamos mais ou menos da mesma forma, ainda assim haverá então cerca de 600 pessoas que têm razões para reclamar, ou não?!

E depois fica ainda a questão daquilo que penso tratar-se de um precipitação que saiu muito cara aos contribuintes, estou obviamente a falar da nacionalização do BPN...

Abraço

artista

PS: Não percebi porque colocaste aquia definição de "ironia", presumiste que podia não saber o que era?! :)
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por naohapato » 19/7/2009 16:14

Artista, convém ler então sobre o assunto primeiro:

http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=377666

Como a CMVM já viu, parece que 1/3 não assinaram. Ora estamos a falar de 600 pessoas... Essas deveriam ser equiparadas a depositos, pois lá está, não assinaram tais papaeis. Claro que dos outros que querem a mesma solução, mesmo tendo assinado tais papeis, pelos vistos tb tu artista concordas, não deveriam ser equiparados. (e o problema é que vendo os outros tb querem se meter na mesma solução). Não se pode usar o barulho que se faz como medida da injustiça.

Eu pessoalmente tenho o meu dinheiro espalhado, pois sei que risco existe. Sei que antes da crise um deposito estava seguro até 25.000 €. E sei que investir em pequenas boutiques, mesmo bancos, é sempre mais inseguro que em grandes instituições. Não sou ingénuo em pensar que o estado ia sempre garantir depositos de bancos privados, sem no mínimo regularar coisas básicas como quanto dava cada empresa de juros.

Na tua lógica o modelo financeiro americano e o menos credível, pois já 57 instituições faliram e não faltam casos de coisas que a supervisão não viu! A credibilidade não se mede pela facto de haver investimentos que não são depositos que são pagos pelos contribuintes. Pq razão deverá o contribuinte pagar por coisas que não são depositos (os restantes 2/3 dos contratos)? Credibilidade não é andar a pagar a uns apenas pq reclamam muito! Credebilidade e proteger casos como depositantes (os do bpp que não assinaram tais contratos), mas credibilidade é também responsabilizar quem assina contratos de gestão, como foram os restantes.

Muito menos credibilidade é usar como bitola de intervenção "no outro fizeram o mesmo". Fazer intervenções nessa lógica nem merece comentario...

Ja agora:
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por artista_ » 19/7/2009 15:47

naohapato Escreveu:No caso do BPP não estamos a falar de depósitos (está provado, pois depósitos não falam em gestão de carteira), estamos a falar de pessoas que assinaram contratos de gestão de produtos, se alguém os disse que não eram eles têm de responsabilizar essas pessoas, e aceitar a responsabilidade de assinarem coisas antes de as lerem! Nem se pode andar a dizer que os reguladores têm de conhecer todas a manhas e tramoias possiveis e que quando se consegue montar esquemas que escapem aos reguladores o estado tem de pagar por isso. Nem que alguém assina de cruz pode vir agora dizer "ah! disseram-me que era parecido com um depósito por isso não li!"


Eu lá atrás falei disto, obviamente quem assinou contratos onde está expresso que há riscos enerentes, pode ter sido enganado pelo gestor de conta ou por um qualquer funcionário, mas ele devia ter lido e é o principal responsável pela situação... mas duvido que todos os casos sejam desses, se fossem não me parece que haveria tanta polémica e tanto "barulho"!

Quanto ao problema da regulação eu acho que eles têm obrigação de garantir essas coisas sim, se não o sistema financeiro não é credível, o país também não... Não sei onde tens o teu dinheiro mas gostava de saber se pensarias da mesma forma se tivesses dinheiro a prazo e o banco falisse e ficasses sem nada?!

naohapato Escreveu:Se chegarmos ao ponto de ser o estado a ter que garantir o que os bancos vendem como garantido então nem estou a ver o que o Rendeiro fez de mal. Se era o estado que tinha de o garantir, não era bpp...


Como?! grande confusão este teu raciocínio! Na tua opinião então quem tem de garantir?! pelos vistos ninguém porque o estado não garante e o Rendeiro (ou o BPP) também não...

Para mim é simples, o estado tem de garantir que o sistema é credível, se não é tem de assumir os prejuizos e incriminar os culpados, mas aqui, como costume a corda está a partir pelo lado mais fraco, o estado não assume, e parece que não há culpados porque todos os administradores do BPP estão a viver à grande!!! Quem fica com o prejuízo são os do costume, os mais fracos!

Além disto a minha outra questão é que no caso do BPN fizeram exactamente o contrário, nacionalizaram e assumiram tudo e mais alguma coisa, e o buraco vai já onde vai... bastaria assumir apenas os depósitos e poupanças de retorno garantido nos dois casos (BPN e BPP) e o estado gastaria menos e faria melhor o seu papel, o que lhe compete, evitando esta trapalhada toda!

naohapato Escreveu:Isto assim é fácil. É só os bancos venderem produtos garantidos que o estado tem de garantir todos! (atenção que este último paragrafo é irónico!)


Lá estás tu a confundir tudo, o problema está na regulação dos produtos (da responsabilidade do BP) e de uma justiça eficaz que puna os culpados... mas aqui nem uma coisa nem outra!

Assim também eu quero ter direito a ter um banco, quem não quereria?!

naohapato Escreveu:Claro que por achar que as pessoas têm de ser responsabilizadas pelos actos (sejam rendeiros que vendem produtos que não o são, sejam pessoas que assinam sem lerem) vai me valer muitos insultos e acusações de defender roubos. Mas quem tenta defender uma causa sem razão, rapidamente vira para o insulto e acusação pessoal no desespero de descredebilizar as pessoas e não as razões...


Em relação aos insultos não deves estar a falar de mim...

Penso que a questão de base aqui é saber se realemente as pessoas assinaram documentos em que assumiam riscos ou não! Alguém pode garantir que todos os que reclamam assinaram este tipo de documentos? Não vale a pena discutir nada se não se souber isto, porque faz toda a diferença, se assinaram obviamente que não têm qualqeur razão, poderão apenas tentar incriminar as pessoas que os terão eventualmente iludido, mas em relação ao banco e à regualação pouco podem fazer... mas se não assinaram têm toda a razão!

abraços

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por naohapato » 19/7/2009 13:36

Se assino um contrato que fala em risco e gestão de carteira, que tem clausulas que dizem que aceito que o banco faça gestão dos produtos sem me consultar, mesmo havendo uma garantia desse banco, tenho que aceitar que a garantia é tão boa como esse banco. Tenho que aceitar que o risco é a falência desse banco. Ninguem pode dizer que o sistema financeiro é 100% seguro, mesmo os bancos privados grandes têm riscos associados! Senão porque havia fundos de garantia de depositos e seguros para bancos? É para proteger contra esses riscos.

Se as pessoas estão dispostas a meter dinheiro em bancos privados e não em titulos do estado é porque aceitam que a melhor remuneração dos privados vem com um risco, que é o do privado. (e mesmo o estado tem risco, ninguem obriga as pessoas a não guardarem o dinheiro no colchao, e mesmo aí há risco!)

Não tem de ser os contribuintes a garantirem tudo a todos, mesmo no sistema financeiro! Hoje, no meio da crise todos querem é o dinheiro seguro, indifrentemente das taxas, mas é só ver as coisas a melhorarem que está tudo a investir ser ler no que investe de novo, e depois não podem vir exigir que os contribuintes sejam o garante de tudo.

No caso do BPP não estamos a falar de depósitos (está provado, pois depósitos não falam em gestão de carteira), estamos a falar de pessoas que assinaram contratos de gestão de produtos, se alguém os disse que não eram eles têm de responsabilizar essas pessoas, e aceitar a responsabilidade de assinarem coisas antes de as lerem! Nem se pode andar a dizer que os reguladores têm de conhecer todas a manhas e tramoias possiveis e que quando se consegue montar esquemas que escapem aos reguladores o estado tem de pagar por isso. Nem que alguém assina de cruz pode vir agora dizer "ah! disseram-me que era parecido com um depósito por isso não li!"

Se chegarmos ao ponto de ser o estado a ter que garantir o que os bancos vendem como garantido então nem estou a ver o que o Rendeiro fez de mal. Se era o estado que tinha de o garantir, não era bpp... Isto assim é fácil. É só os bancos venderem produtos garantidos que o estado tem de garantir todos! (atenção que este último paragrafo é irónico!)

Claro que por achar que as pessoas têm de ser responsabilizadas pelos actos (sejam rendeiros que vendem produtos que não o são, sejam pessoas que assinam sem lerem) vai me valer muitos insultos e acusações de defender roubos. Mas quem tenta defender uma causa sem razão, rapidamente vira para o insulto e acusação pessoal no desespero de descredebilizar as pessoas e não as razões...
 
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por artista_ » 19/7/2009 1:55

Lacrau Escreveu:Independentemente das culpas que os supervidores possam ter, é indesmentível que havia rumores há muito tempo acerca dos métodos de funcionamente de alguns bancos, e se houve quem quisesse correr o risco de aceitar rendas acima da média, também terá de aceitar as consequências.


Não sei como se pode dizer uma coisa destas, sendo certo que já a ouvi muitas vezes!? Mas que país é este, isto não é um país desenvolvido?! parece que não!

Achas que cada pessoa tem o dever de perceber a analisar os eventuais riscos de uma instituição bancária?! Se o BP não consegue garantir que as instituições financeiras que operam em Portugal têm capacidade de assumir os seus compromissos o que é que está lá a fazer? O sistema financeiro é algo que não pode ter falhas, pelo menos tão graves como as que sugeres, porque é na credibilidade do sistema financeiro que assentam todas as economias modernas...

Quando falas de "rumores" "acerca dos métodos de funcionamente de alguns bancos", então as pessoas é que têm de ver que há ali riscos de falência? o BP não viu nada e tem puderes para fazer auditorias e tudo e mais alguma coisa e os particulares é que tinham de perceber isso??! francamente...

Gostaria de deixar bem claro que não tenho nem nunca tive nenhum capital, nem no BPN nem no BPP, nem sequer conheço ninguém que tenha...

abraços

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por artista_ » 19/7/2009 1:28

Pata-Hari Escreveu:Artista, se pedires um crédito a um banco e não o conseguires pagar, esse banco eventualmente pode falir. E ninguém protege o banco disso mesmo. É igual, na posição inversa.

Quando fazes um crédito a alguém, esse alguém garante-te que te devolve o capital e juros. Tu sabes à partida que assim é e sabes que ficas a arder se a pessoa fugir ou falir. Sempre foram as regras do jogo.

Aliás, mesmo os depósitos têm risco de falência apesar de terem uma garantia adicional do BP. As pessoas optaram por algo com mais risco e é isso mesmo o risco, se não houvesse risco, todos optariam por fazer aplicações com taxas melhores do que as chamadas risk free rates. Caramba, não consigo entender o que é que faz confusão às pessoas. Sobretudo depois de anos e anos e anos a chamar à atenção para isso mesmo.


Não concordo nada contigo! Se há coisa que tem de ser credível e seguro é o sistema financeiro, se não o é estão em causa todos os fundamentos das economias modernas... Não me parece que faça sentido uma instituição financeira (não estamos a falar de pessoas ou de outro negócio ou esquema qualquer) prometer x% de juros com capital garantido e issso não ser garantido, nem consigo perceber como é que se pode dizer que quem oferece melhores condições isso signifique que o risco é maior!? Então se o BPI me oferecer 2% de juros e o Millennium me oferecer 3% num produto idêntico eu devo escolher o BPI porque vou pensar que o Millennium se tem mais probabilidades de falir?!?

Mal de nós se o sistema financeiro não for seguro e credível... aliás todos têm consciência dessa necessidade, por causa disso é que o governo decidiu nacionalizar rapidamente o BPN e disponibilizou os 20 mil milhões de euros de garantia para usarem os bancos que necessitassem de liquidez!

Já agora qual é a tua opinião sobre a diferença de actuação nos casos BPN e BPP?!

Cumps

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por Lacrau » 18/7/2009 21:57

Em 21 Novembro 2008, de http://dn.sapo.pt/especiais/interior.as ... o=ECONOMIA

.....
Finalmente, o primeiro-ministro José Sócrates sublinhou que a concessão de garantias "não foi para ajudar os bancos, foi para assegurar que existe dinheiro nos bancos para servir a nossa economia, as famílias e as empresas". O BPP tem 3000 clientes e a carteira média de investimentos é de entre 300 mil e 400 mil euros (não há dados do impacto recente das quedas do mercado).
....




Em 19.2.08, de http://reapnimprensa.blogspot.com/2008/ ... iados.html

.....
No inquérito ao emprego publicado na passada sexta-feira, o INE revela que, para os quase quatro milhões de portugueses que obtêm o seu vencimento através de trabalho dependente, o rendimento médio líquido por mês foi de 720 euros, o que representa uma variação de apenas um euro face a igual período do ano anterior.
.....




Para quem fez investimentos de risco, e não quis vêr que eram de risco, com quantias que exigiam trabalho de investigação apurado, e agora anda a chorar "tadinho de mim, que fui enganado, agora os contribuintes que me paguem, que eu não me posso deixar enganar assim" só posso dizer que o banco é capaz de ter estado exactamente á altura dos seus clientes....


PS: comprei há pouco tempo o livro "João Rendeiro - Testemunho de um Banqueiro" e li com muito gosto.
Conta lá algumas histórias saborosas e fiquei com a ideia de as melhores ....não estão lá!!!.....mas talvez nos próximos tempos se venham a descobrir mais....nos tribunais...


A parte mais perturbante disto tudo, é a dúvida de quantos mais bancos, cá e lá fora, andam "na corda bamba"...... :?
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por Lacrau » 18/7/2009 21:18

Serrano Escreveu:Blog Farpas
......
Como se não bastasse o Banco de Portugal "esqueceu-se" de congelar as responsabilidades dos clientes para com o banco, e assim estes continuam a ser obrigados a pagar os empréstimos, apesar de não poderem mexer nem sequer nos depósitos.
......
por Maria Teixeira Alves



Se eu bem percebi, a ideia é que os clientes não deviam pagar os seus empréstimos aos bancos quando eles tem dificuldades.....BONITO!

Faz me lembrar um comentário que vi por aqui há uns tempos em que alguém parecia todo contente com a ideia de que falindo um banco, acabava a responsabilidade de pagar empréstimos a esse mesmo banco.....


Independentemente das culpas que os supervidores possam ter, é indesmentível que havia rumores há muito tempo acerca dos métodos de funcionamente de alguns bancos, e se houve quem quisesse correr o risco de aceitar rendas acima da média, também terá de aceitar as consequências.
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por Pata-Hari » 18/7/2009 17:15

Artista, se pedires um crédito a um banco e não o conseguires pagar, esse banco eventualmente pode falir. E ninguém protege o banco disso mesmo. É igual, na posição inversa.

Quando fazes um crédito a alguém, esse alguém garante-te que te devolve o capital e juros. Tu sabes à partida que assim é e sabes que ficas a arder se a pessoa fugir ou falir. Sempre foram as regras do jogo.

Aliás, mesmo os depósitos têm risco de falência apesar de terem uma garantia adicional do BP. As pessoas optaram por algo com mais risco e é isso mesmo o risco, se não houvesse risco, todos optariam por fazer aplicações com taxas melhores do que as chamadas risk free rates. Caramba, não consigo entender o que é que faz confusão às pessoas. Sobretudo depois de anos e anos e anos a chamar à atenção para isso mesmo.
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por artista_ » 18/7/2009 15:52

Não concordo com o Adrox, somos um país que se diz evoluído, se temos intituições financeiras é porque elas estão "licenciadas" para operarem nessa área, os produtos que comercializam devem ser regulados por quem tem a missão de o fazer, assim como a sua gestão... mal está um país em que uma instituição financeira não cumpre o que promete!!!

A área financeira tem tido tratamento especial nesta crise por se tratar de uma área chave para a garantir a confiança do sistema... Adrox, e se fosse o banco onde tens o dinheiro a falir e te dissessem, "epa falimos não tem direito a nada"?!?

Eu felizmente não tenho ninguém conhecido que tenha lá dinheiro, nem conheço bem as situações, mas a minha única dúvida em relação ás contas do BPP é que provavelmente haverá casos em que o gestor de conta disse aos clientes que era garantido mas depois estes assinaram papéis, que não leram, onde vêm discriminados riscos associados... nestes casos é que a coisa fica complicada e defícil de resolver!!!

Agora nos casos em que as pessoas têm aplicações com garantia de retorno penso que isso tem de ser garantido, seja lá por quem for!!! Acho que o governo aqui falhou rotundamente, nacionalizou o BPN onde está a cobrir, entre outras, aplicações que não tinha nada que cobrir, e actuou de forma totalmente oposta no caso do BPP, onde nem cobre aquelas que tinha obrigação de cobrir... gastava menos dinheiro e cumpria melhor os seus deveres se não nacionalizasse nada mas garantisse os depósitos e aplicações de retorno garantido em todas as instituições!! E já agora apanhasse e prendesse os culpados desta trapalhada, coisa que não irá acontecer, o facto de já sabermos disto é a prova de que estamos acomodados a um sistema injusto dominado por classes de poder... no fundo estamos a meio caminho entre uma europa evoluída e uma áfrica sem regulação...

abraços

artista
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por keromais » 18/7/2009 15:09

Sr. Adrox,
Já deu para perceber que vive bem com o mal dos outros, e se sente muito feliz por não haver garantias para ninguém !.........Então, que venha a falência do banco, e todos os burlões e seus cúmplices irão responder judicialmente, pelas burlas que não querem explicar aos burlados, incluindo a nova administração, e o governo, que também tem muita responsabilidade nesta situação.
Há muita coisa que vão ter de explicar !..........
Quem defende esta gente, não deixa de ficar também sob suspeita !.............
 
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por Adrox » 18/7/2009 14:49

economy Escreveu:Ao Sr. Adrox,
Não brinque com coisas sérias !...... Quer comparar "Capital e taxa garantidos, com prazos curtos e bem definidos,

Já foi dito e repetido, por o BPP dizer que o Capital e Taxa são garantidos não quer dizer obrigatoriamente que o sejam!!
Particularmente em caso de falência do Banco, já que era o Banco que dava a garantia.
Estando quem dá a garantia falido, não há garantia para ninguem!


Cumprimentos.[/b]
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por keromais » 18/7/2009 14:34

Ao Sr. Adrox,
Não brinque com coisas sérias !...... Quer comparar "Capital e taxa garantidos, com prazos curtos e bem definidos, com fundos do Madoff, e que até foram vendidos pelo banco como depósitos a prazo, como provam os documentos oficiais enviados pelo BPP ?..........Neste forum, há muito que são conhecidos os que defendem os burlões e os malfeitores deste país !....... Porque será que defendem esta injustiça ?...... Ao serviço de quem estão ?......... Este país precisa é de gente honesta !..........
 
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por keromais » 18/7/2009 14:33

Ao Sr. Adrox,
Não brinque com coisas sérias !...... Quer comparar "Capital e taxa garantidos, com prazos curtos e bem definidos, com fundos do Madoff, e que até foram vendidos pelo banco como depósitos a prazo, como provam os documentos oficiais enviados pelo BPP ?..........Neste forum, há muito que são conhecidos os que defendem os burlões e os malfeitores deste país !....... Porque será que defendem esta injustiça ?...... Ao serviço de quem estão ?......... Este país precisa é de gente honesta !..........
 
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por Adrox » 17/7/2009 22:58

Serrano Escreveu:As autoridades falharam, todas elas. Houve falhanços por todo lado, mas na Europa as autoridades decidiram acudir aos clientes, em todos os casos. Por cá uns safaram-se e outros pagaram as favas.
Quanto às diferentes posições, ainda que legítimas, cada um toma as que bem entende, e de acordo com aquilo que é.
Lição: Fugir da influência do poder portuês, i.e., bancos só estrangeiros.

Vai dizer isso aos INUMEROS clientes do Santander que tinham € no Fundo do Madoff...

Ou o Zapatero também pagou a esses?

Cumprimentos.
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por Serrano » 17/7/2009 22:19

As autoridades falharam, todas elas. Houve falhanços por todo lado, mas na Europa as autoridades decidiram acudir aos clientes, em todos os casos. Por cá uns safaram-se e outros pagaram as favas.
Quanto às diferentes posições, ainda que legítimas, cada um toma as que bem entende, e de acordo com aquilo que é.
Lição: Fugir da influência do poder portuês, i.e., bancos só estrangeiros.
 
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por naohapato » 17/7/2009 14:26

Desculpem mas este artigo, que tenta (mal) passar por uma opinião isenta de quem não é cliente, alem de omitir questões importantes que estavam nos mesmos artigos que cita, mostra um total deconhecimento do que é a profundidade deste problema do ponto de vista financeiro e legal. Mas não é a primeira vez que um pequeno grupo de clientes (já se viu que são aproximadamente uma centena dos 3000 tituares) que estão nesta embrulhada inventam e omitem coisa para tentar passar o ponto que o contribuinte devia pagar as perdas deles. (como por exemplo o constante omitir que 2/3 deles assinaram documentos que dizem expressamente gestão de activos, carteira e risco quando tentam convencer que têm depositos..)

O BdP não viu? Não. A CMVM (que era ainda mais responsável que o BdP por tratarem de activos financeiros) não viu? Viu menos ainda. Agora estas tentativas de tentar enganar o publico de que deve ser o contribuinte a pagar pelas fraudes dos outros.. tenham vergonha!
 
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por Pata-Hari » 17/7/2009 13:29

Francamente a Maria Teixeira Alves não vive no mundo real. Se eram aplicações com risco, eram com risco. Só isso. O facto de ter havido um descalabro, significa que o cenário mau se verificou (aquele que existe sempre que existe um cenário melhor que o cenário com menor risco). Haverá erros de supervisão que não eliminam o facto do pior cenário se ter concretizado e, só por isso, se questionar as possiveis falhas de supervisão. Já no BPN se falava em falha e supervisão antes da hecatombe. No BPP as falhas ficaram à vista quando as coisas correram mal. Igual aos cenários dos acidentes de avião: ninguém dá por nada até acontecer a catástrofe. Aí sim, identificam-me todo o conjunto de falhas que fez com que acontecesse.

Eu estou de férias e muito longe,não sei se poderei continuar a argumentar como é meu hábito (só para saberem que não fugi!)
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por Serrano » 17/7/2009 12:57

Este assunto, que despertou interesses tão diversos, parece que já não vale, agora que começa a deslindar-se aquilo que já sabiamos, somos um estado sem princípios e sem vergonha.
 
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bpp

por e-buy » 16/7/2009 23:07

Boa, boa, boa !

A questão é muito simples : mais de três mil pessoas foram enganadas escandalosamente.

E, quem leu e viu a entrevista de Carlos Tavares ao programa "Diga lá Excelência" começa a perceber melhor a falha da supervisão : o Banco mandava aos supervisores duas partes dos contratos (onde não vinha expressa a garantia de capital e juros), e não mandava uma parte dos contratos (uma simples folha), onde vinha expressa, de forma clara, a garantia de capital e juros no prazo acordado.

Dado que este era o produto bandeira do BPP, constituindo mais de 90 % da sua gestão de activos (!!!!!!!!!!!!!!) é, de facto, uma cegueira incrível por parte dos supervisores, e também da Deloitte, como é evidente.

Se este fosse um país de políticos verticais (já nem digo sérios), é meridianamente claro que estes produtos tinham de ser equiparados a depósitos, nos termos que já expus anteriormente.

Para já, os clientes continuam a navegar no mar da ansiedade.

Vamos lá a ver, como diz o cego...
 
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por Serrano » 16/7/2009 22:50

Blog Farpas

Quarta-feira, 15 de Julho de 2009

Afinal como pode o BPP chegar onde chegou?



Hoje os clientes do Banco Privado Português estão com as contas congeladas, para além das suas aplicações em produtos de retorno absoluto continuarem a desvalorizar até ao infinito. Pelo menos assim parece... Dá-se o absurdo de os clientes não poderem mexer nas sua contas e títulos. E serem obrigados a assistir impotentes à desvalorização das suas poupanças, ao ponto de em vez de créditos passarem a ser dívidas ao banco!!!).

Como se não bastasse o Banco de Portugal "esqueceu-se" de congelar as responsabilidades dos clientes para com o banco, e assim estes continuam a ser obrigados a pagar os empréstimos, apesar de não poderem mexer nem sequer nos depósitos.

Perante este cenário catastrófico, o Ministro das Finanças diz que, como é bom samaritano, está a tentar ajudar a salvar os clientes do retorno absoluto com a transferência dos clientes para um veículo a ser criado pela CGD. Ou seja, está a transferir os cerca de 2000 clientes do BPP para o banco do Estado, que ainda ganhará com isso comissões. Em troca os clientes contentam-se em receber o que valerem os títulos que lhe serão atribuídos.

A garantia do capital que investiram, essa, vão pedir ao BPP em tribunal, ou vão à massa falida. Massa essa que já foi maioritariamente penhorada pelo Estado para um empréstimo que só serviu para pagar parte dos depósitos.

E para se mostrar muito justo, Teixeira dos Santos, atiçou os ex-gestores do BPP aos seus buldozers do Ministério Público. O mesmo que já tinha feito no caso do BCP. Embora no BCP não haja vítimas colaterais ....

Voltando ao BPP. Vamos lá a ver. Eu não sou dada ao papel de justiceira, mas parece-me que se há um banco registado no Banco de Portugal, que vende produtos financeiros, com recurso a alavancagem, que são autorizados pela CMVM, então há pelo menos uma co-responsabilidade dos reguladores neste descalabro a que chegou o BPP.

Hoje a CMVM defende com unhas e dentes os clientes e ainda bem. Mas o hoje Ministro das Finanças, que chuta tudo para canto, era ainda o presidente da CMVM quando em Setembro de 2005 o contrato de gestão de carteiras, que permitia ao BPP intermediar estas operações de financiamento para alavancagem dos investimentos dos clientes, foi aprovado na integra pelo Conselho Directivo da CMVM (tal como o demonstra uma carta enviada nessa altura ao BPP).

Fernando Adão da Fonseca, em resposta à insinuação de Carlos Tavares (e que tem algum fundamento) de que esta administração do BPP não está lá a fazer nada, atirou com as armas secretas: A CMVM sabia de tudo! Diz o BPP, num singelo comunicado, que "toda a explicação dos riscos assumidos pelos clientes na sua actividade de gestão de carteiras foi remetida, já em 30 de Abril de 2004, à CMVM"; "Nesta mesma data de 30 de Abril de 2004 foi ainda fornecida à CMVM a informação relativa à gestão de vários produtos de Retorno Absoluto, em que eram referenciados os tipos de activos em que se investia, as rentabilidades esperadas, as condições de subscrição e reembolso dos mesmos. Juntava-se nessa carta elementos comprovativos de que as estratégias já procediam à alavancagem desde o ano de 2001";" Juntamente com a informação acima referida, foram enviados extractos de clientes, que já apresentavam alavancagem pronunciada".

Alavancagem e retorno absoluto, para qualquer leigo parecem coisas contraditórias, mas a CMVM de Teixeira dos Santos não achou isso e aprovou todos os produtos. Isto porque o BPP dizia que as alavancagens (endividamento) dos veículos "são realizadas com o objectivo de obter retornos adicionais resultantes de taxas mais atractivas obtidas no activo adquirido, face às que serão necessariamente suportadas no financiamento". Pronto e como era para retornos adicionais, nem se lembraram de perguntar quem é que assumia o risco de desvalorização dos activos comprados com a alavancagem. E se era o BPP porque é que isso não estava no balanço, e no rácio do BPP (coisa que o Banco de Portugal devia ter pensado).
Mas como o banco tinha menos de 20% em cada um dos veículos, logo não tinha que consolidar e por isso aqueles rácios chorudos que João Rendeiro apregovava, pareceram bem a Constâncio!

Ainda me lembro de Vítor Constâncio ter vindo justificar o pedido de fundos por parte de João Rendeiro com o agressivo relatório da Moodys que finalmente tinha descoberto que o rácio de capital do BPP não reflectia o real risco do banco.

Resultado, para o Governo agora o melhor é sacudir a água do capote e como o PS quer mostrar que não se verga aos ricos (demagogia que colhe bem no eleitorado do Bloco de Esquerda a quem Sócrates quer agradar em ano eleitoral), diz que tudo foi culpa de João Rendeiro e seus muchachos.

Do Estado aos reguladores públicos (é preciso ver que Carlos Tavares foi mais humilde que Constâncio e admitiu que a regulação no passado não foi suficientemente eficaz) ninguém assume qualquer responsabilidade. Pois, dizem, o BPP é um banco privado. No entanto todo o futuro deste banco privado depende das "ordens" deste Governo, que no fundo já lhe decretou a falência, ainda que subtilmente.

por Maria Teixeira Alves
 
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por Pata-Hari » 3/7/2009 7:53

Ebuy, isso já foi discutido, basta leres o que se disse. Terás o acordo dos clientes e de muito poucos outros participantes.
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por e-buy » 3/7/2009 0:24

Boa noite,

Façamos um pequeno ponto de ordem. Vou tentar ser muito claro.

Os contratos em questão tinham 4 ou 5 páginas. Mas, no prospecto inicial, ou ficha técnica, estava, em Bold, o montante aplicado, a taxa de juro, o prazo, e a menção : capital, garantido, taxa, garantida.

Não era uma estimativa ou um objectivo de retorno absoluto, conceito, aliás, muito vasto. O Banco garantia TAXA DE JURO E CAPITAL. Estes produtos vigoraram durante anos.

O Banco era um banco português, tido como de inteira confiança (se estavam lá as grandes fortunas, era de confiança).

Sucede que o Banco não colocou estas importâncias no Balanço, e que as autoridades de supervisão não detectaram FALHA TÃO GROSSEIRA, como agora se reconhece, à boca cheia e à boca pequena.

Note-se que este era - sabe-se agora - o produto estrela do Banco, mesmo sem ser do Banco....

A questão é muito simples : se o BCP, BPI, BES tivessem cometido um erro tão ostensivo, também com falha da supervisão, alguém duvida que a reacção do Estado era outra ?

Ora, sendo assim, é evidente que os clientes do BPP são alvo de afrontosa discriminação, tanto mais que os clientes do BPN beneficiaram com a atitude da nacionalização, vista como precedente.

Por isso, a responsabilidade do Estado é evidente, assim como a de outras entidades (CMVM, DELLOITE).

Creio que expliquei devidamente a razão de ser da profunda injustiça e tremenda contradição que constitui o comportamento deste Ministro.

Tenho, agora, o acordo dos membros deste fórum ?

De qualquer forma, obrigado pela atenção,

e-buy
 
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por MNFV » 2/7/2009 18:37

BPP = esquema piramidal? :?
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Re: BPP

por Elias » 2/7/2009 18:28

e-buy Escreveu:os produtos de retorno absoluto do BPP, eram aplicações com certo prazo, e COM CAPITAL E JURO GARANTIDO.

Sei do que falo.


e-buy segundo esta notícia que vi hoje ainda nem a CMVM conseguiu perceber bem de que eram compostos esses depósitos. Ainda está a analisar os ditos.

Mas tu dizes que sabes do que falas. Saberás tu alguma coisa que a CMVM desconhece?



Presidente da CMVM diz que o caso BPP é muito "complexo"

02.07.2009 - 11h34 - Por Lusa

O presidente da CMVM revelou hoje que a entidade supervisora dos mercados já analisou mais de metade das três mil aplicações de retorno absoluto dos clientes do BPP, apontando para a grande complexidade jurídica que está a dificultar os trabalhos.

"Já analisamos mais de 50 por cento das três mil aplicações detidas por 1700 clientes", disse Carlos Tavares, à entrada para uma sessão de trabalho sobre supervisão e regulação financeira que decorre hoje no Ministério das Finanças.

O presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) frisou que "a teia jurídica entre o BPP e o BPP Cayman" dificulta o processo de análise conduzido por uma equipa da entidade.

Carlos Tavares avançou que a solução para os clientes de retorno absoluto do BPP está dependente do futuro do banco, ou seja da sua sobrevivência ou extinção.

O caso do BPP "é o mais complexo" enfrentado por Carlos Tavares na qualidade de presidente da CMVM, admitiu o responsável.


e nesta notícia de ontem diz que os clientes não têm acesso à listagem de activos dos ditos depósitos. O que sabes tu que o resto do pessoal não sabe?



BPP: clientes sem acesso à listagem activos retorno absoluto

quarta-feira, 1 de Julho de 2009

Os clientes do BPP pediram acesso há 15 dias à listagem dos activos que compõem as carteiras dos produtos de retorno absoluto, mas queixam-se que até ao momento a administração não lhes disponibilizou a informação solicitada.
"Foi pedida há 15 dias a listagem dos activos que compõem os produtos de retorno absoluto, mas até agora não houve colaboração da administração do BPP", revelou à agência Lusa Durval Padrão, líder do Movimento de Retorno Absoluto do BPP.

"Somos donos dos produtos que subscrevemos e temos direito de conhecer quais são as carteiras, até para podermos tomar uma decisão em consciência sobre a eventual adesão ao fundo de retorno absoluto", reforçou Durval Padrão.

"A administração disse-nos que tinha que pedir autorização às autoridades e continuamos à espera", sublinhou, adiantando que decorre na quinta-feira uma reunião por vídeoconferência com Adão da Fonseca, presidente do BPP designado pelo Banco de Portugal.

Durval Padrão avançou que está a ser preparada a fusão entre o Movimento de Retorno Absoluto e a Associação de Defesa dos Clientes do BPP - liderada por Paulo Jorge, mas cujo rosto mais visível é o advogado Luís Miguel Henrique.

"O sentimento entre os clientes está cada vez mais complicado e estamos a chegar ao ponto de colisão. Temos de avançar para qualquer coisa", referiu, sem adiantar quais as acções que poderão ser tomadas pelo grupo que já permaneceu durante vários dias nas instalações do BPP no Porto e em Lisboa.

"Vamos aguardar pelo novo plano que a Privado Holding ficou de apresentar até ao final da semana e depois tomaremos uma decisão. Tudo aponta para que o caldo se entorne outra vez", revelou Durval Padrão.

Diário Digital / Lusa

 
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