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Caldeirão da Bolsa

BCP - Novo Tópico

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Bolso_Furado » 10/3/2009 22:37

Bolsas dos EUA registam maior subida do ano animadas pela banca
As principais praças norte-americanas encerraram no verde, a registarem a maior subida do ano, impulsionadas pela banca. O bom "outlook" de lucros para o Citigroup reforçou a ideia de que o pior da crise bancária poderá já ter passado.

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Carla Pedro
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As principais praças norte-americanas encerraram no verde, a registarem a maior subida do ano, impulsionadas pela banca. O bom "outlook" de lucros para o Citigroup reforçou a ideia de que o pior da crise bancária poderá já ter passado.

O Dow Jones fechou a ganhar 5,80%, fixando-se nos 6.926,49 pontos. Os 10 grupos industriais listados neste índice terminaram todos em terreno positivo.

O S&P 500 subiu 6,37% para 719,60 pontos, recuperando de um mínimo de 12 anos atingido ontem. Ambos os índices registam hoje as subidas ‘intraday’ mais acentuadas desde Novembro.

O índice tecnológico Nasdaq encerrou nos 1.358,28 pontos, ao disparar 7,07%.

“Se não vimos já o fundo, andamos muito perto disso”, comentou à Bloomberg um gestor da Thrivent Asset Management, Michael Binger. “É altura de recomeçar a investir nas acções. Estão baratas e os estímulos económicos a nível mundial vão ajudar a elevar os lucros das empresas”, acrescentou.

O Citigroup fechou a ganhar 37,14%, depois de o seu CEO, Vikram Pandit, ter escrito num memorando interno que o banco, que recebeu 45 mil milhões de dólares (35,5 mil milhões de euros) de ajuda do governo dos EUA, está a registar o melhor trimestre desde 2007.

O JPMorgan registou um acréscimo de 21,64% para 19,34 dólares e o Wells Fargo avançou 18% para 11,81 dólares, animados também pelo facto de o presidente da Reserva Federal, Ben Bernanke, ter instado a uma profunda reforma das regulações financeiras.

O Bank of America disparou 28% e a General Electric registou um acréscimo de 20% - o mais acentuado desde pelo menos 1980.
 
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por cannot » 10/3/2009 19:19

Vamos lá saber se já aprendi alguma coisa ou não. Isto só para o curto prazo...

Um triângulo descendente confirmado na quebra dos .75 que levou a acção aos .55. Novo triângulo descendente a ser verificado nos próximos dias? Não parece muito ser o caso, foi um bocado forçado este triângulo!

Uma resistência aos .75, será que existe aos .7 também?

A mim parece-me que podia ter desenhado outras rectas que também ficavam bem...

Alguém?
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por cannot » 10/3/2009 18:37

Alguém pode mandar aí um gráfico de como anda isto pelo BCP? (ou tento inserir eu entretanto, se puder...)

Gostava de discutir alguma AT desta menina, pra saber se ainda anda "mal comportada" ou não...
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were

por luislobs. » 10/3/2009 16:23

Uns aflitos a fechar, outros a abrir novos curtos mais acima e talvez a perder as mais valias que detinham, assim vamos nós neste bull day.

Toda gente se esquece da falta de liquidez, dos despedimentos das falencia e das nacionalizaçoes.

Vamos la subir o Bcp a 1 euros e defender a nossa bandeira :lol: :lol:

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CC

por luislobs. » 9/3/2009 23:47

Ou estes fundos sabem mais que nos ou anda vamos ver uma corrida louca a ver quem fecha primeiro a posiçao.

Alguma coragem neste nivel de sell off dos mercados, continuo a dizer q basta os Americanos terem uns dias verdes para estes fundos entrarem em panic.

Ah ja agora uma reacçao dos tubaroes que controlam o banco(Berardo, Sonongol e companhia) bem entalados mas que ainda nao se deram por vencidos.

ps. eu longo em bcp.

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por Timbrado10 » 9/3/2009 21:32

É ou não boa altura para entrar longo?
 
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por Açor3 » 9/3/2009 21:27

Mercados
‘Hedge fund’ volta a ‘shortar’ acções do BCP
Eudora Ribeiro
09/03/09 19:54


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O BCP sofreu hoje a sétima queda consecutiva em bolsa.
Collapse Comunidade
Partilhe: O banco anunciou hoje que o ‘hedge fund' Egerton Capital voltou a ‘shortar’ 0,07% do seu capital, passando a deter uma posição a descoberto de 0,55% do BCP.

O BCP informa em comunicado que a Egerton Capital Limited vendeu a descoberto 0,0745% do capital social do Banco Comercial Português na passada quinta-feira, "pelo que passou a deter uma posição a descoberto de 25.985.260 acções, correspondente a 0,5535% do capital social do banco".

O ‘short-selling' (ou venda a descoberto) consiste em alienar um activo que foi tomado de empréstimo com o objectivo de o recomprar mais tarde por um preço inferior ao de venda e devolvê-lo ao seu proprietário.

Na semana passada, a gestora de fundos britânica TT International vendeu a descoberto 0,25% do capital social do banco liderado por Carlos Santos Ferreira.

As acções do BCP fecharam a sessão de hoje a cair 3,03% para 0,57 euros.

DE
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por Nyk » 9/3/2009 21:20

BCP compra 20 milhões de acções próprias em três sessões
O Banco Comercial Português comprou 20.468.456 acções próprias nas sessões de 4 a 6 de Março, informou hoje em comunicado à CMVM o banco presidido por Carlos Santos Ferreira.

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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt


O Banco Comercial Português comprou 20.468.456 acções próprias nas sessões de 4 a 6 de Março, informou hoje em comunicado à CMVM o banco presidido por Carlos Santos Ferreira.

“Em virtude das aquisições acima descritas , o Banco Comercial Português, S.A. passou a ser titular de 38.558.557 acções próprias das quais, 38.052.359 detidas directamente e 506.198 detidas através do Banco Millennium BCP Investimento, S.A.”, salienta o documento.

Entre os dias 27 de Fevereiro e 3 de Março, o BCP tinha comprado 3.724.741 acções próprias (3.596.052 acções através do BCP, SA e 128.689 acções através do Millenium bcp Investimento).

Entre 20 e 24 de Fevereiro tinha comprado 8,9 milhões de acções próprias. Assim, desde 20 de Fevereiro, o BCP já adquiriu 33.068.456 acções próprias.

Com esta nova participação, a percentagem total de acções próprias do BCP é de 0,7%.

Na sessão de hoje, o BCP terminou a desvalorizar 3,03%, para se fixar em 58 cêntimos.
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por Nyk » 9/3/2009 21:20

Fundo vende a descoberto mais de 3 milhões de acções do BCP no dia em que títulos afundaram
A gestora de fundos Egerton, um dos três investidores que estão a apostar forte na queda das acções do BCP, alienou a descoberto mais de 3 milhões de acções do banco, no passado dia 5 de Março. Nessa sessão os títulos afundaram mais de 7% para um novo mínimo histórico.

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Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt


A gestora de fundos Egerton, um dos três investidores que estão a apostar forte na queda das acções do BCP, alienou a descoberto mais de 3 milhões de acções do banco, no passado dia 5 de Março. Nessa sessão os títulos afundaram mais de 7% para um novo mínimo histórico.

Em comunicado, o BCP informa ter recebido a comunicação por parte da Egerton Capital Limited, de que esta gestora de fundos, a 5 de Março, vendeu a descoberto 0,0745% do capital do BCP.

A venda a descoberto destas acções (cerca de 3,5 milhões) terão sido em parte responsáveis pela forte queda dos títulos nessa sessão. A 5 de Março o BCP chegou a afundar mais de 7% e atingiu um mínimo histórico nos 0,556 euros.

Após mais esta operação de “short selling”, a Egerton passou a controlar uma posição a descoberto de 25.985.260 acções, correspondente a 0,5535% do capital social do BCP.

Mas esta gestora de fundos não é a única a apostar na queda das acções do BCP. Também a Amber Capital e a TT International têm posições “short” no BCP.

De acordo com os cálculos do Negócios, efectuados a 5 de Março, estes três investidores estavam a lucrar cerca de 30% com a aposta na queda dos títulos, o equivalente a mais de 6 milhões de euros.

Ao mesmo tempo que os fundos andam a vender a descoberto, o próprio BCP reforça a sua carteira de acções próprias. Desde o início 22 de Fevereiro já comprou mais de 33 milhões de euros.
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por pvg80713 » 9/3/2009 18:46

quando li nem quis acreditar.

a capa do DN ate dizia que o BCP pagava 90 mil a consultores por reuniao.

isto e pura demagogia.

o presidente do conselho superior ganha 360 mil por ano. algum problema ? penso que nao.

no seu job description diz que ele tem que no minimo participar em 4 reunioes por ano.

acham que o presidente do CGS do BCP a unica coisa que faz na vida é participar em 4 reunioes por ano ?

eu penso que nao. penso que quase todos os dias tem que falar com os maiores accionistas e gerir problemas de accionistas...

abraço a todos
 
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WER

por luislobs. » 9/3/2009 17:21

As vezes tambem digo muitos disparates..ou convem dizer.

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Análise ao BCP

por aefernandes » 9/3/2009 17:14

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asd

por luislobs. » 8/3/2009 20:09

Gestores ganham 90 mil euros por reunião
BCP poupa 3 milhões com corte de salários
O Banco Comercial Português (BCP) vai proceder a um corte radical nas remunerações dos seus órgãos sociais. Com a proposta de extinção do Conselho Superior (CS) e a aprovação da proposta de remunerações para o Conselho Geral e de Supervisão (CGS) o banco vai poupar mais de três milhões de euros já este ano.
Jornal de Negócios Online
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O Banco Comercial Português (BCP) vai proceder a um corte radical nas remunerações dos seus órgãos sociais. Com a proposta de extinção do Conselho Superior (CS) e a aprovação da proposta de remunerações para o Conselho Geral e de Supervisão (CGS) o banco vai poupar mais de três milhões de euros já este ano.



Segundo noticia hoje o “Diário de Notícias”, Só o presidente deste órgão ganhava 360 mil euros por ano, para participar em quatro reuniões. Um ganho de 90 mil euros por reunião. As propostas à assembleia geral de dia 30 deste mês foram já publicadas e são assinadas por alguns dos maiores accionistas do BCP, ou seja, Sonangol, Joe Berardo, EDP, Sogema e Investifino.

Mas este grupo de accionistas está a trabalhar para contar com mais apoios, entre eles a Eureko. É um trabalho liderado pelo presidente do Conselho de Remunerações. Joe Berardo, em declarações ontem ao jornal, disse apenas disse que "estamos todos a trabalhar nisso".

Além da já conhecida proposta de extinção do CS, este grupo de accionistas quer reduzir para 50% as remunerações do CGS, que deverá ser substituído por membros designados por estes proponentes. Luís Champalimaud é o presidente proposto, uma escolha que coincide com o afastamento dos membros ainda afectos a Jardim Gonçalves.


Finalmente o Berardo começa a tomar medidas para limpar a imagem do Bcp.

Como é que é possivel estes senhores nao serem responsabilizados judicialmente?
So o gajo do Bpn é que roubou??

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Cuidado

por MõesBalula » 8/3/2009 13:53

Ao contrário de muitos comentários eu continuo a estar pessimista em relação à banca e muito particularmente em relação ao bcp. A ideia de a cotação parecer estar barata não passa disso mesma. O bcp teve uma péssima gestão e tem príncipes pagos a peso de ouro, por outras palavras, tem pessoal que recebe uma reforma vitalícia brutal e com quarentas e poucos anos. Por isso cuidado quando se fala na cotação "barata" do bcp. Quanto à conjuntura mundial ainda não vi ninguém ser optimista, esta crise é profunda atinge o coração financeiro e ninguém sabe como isto termina. A zona euro tem um problema maior do que os EUA, países que emprestaram dinheiro a países de leste e que agora esses não têm como pagar a esses países. Pode numa situação verdadeiramente catastrofista levar ao fim da zona euro com implicações inimagináveis para essa zona.
Penso que esse cenário não se concretizará, e que no fim de 2009 poderemos ver a uma recuperação mais forte dos índices bolsistas. Até lá ninguém entre em aventuras e para dizer a verdade não sei qual é o valor da capitulação do dow jones ou sp 500, ou dj eurostoxx 50... Não sei. :shock:
 
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por Hubble » 8/3/2009 12:43

Bem, nos últimos 3 meses entrei e saí 5 vezes do BCP. Em duas saí a ganhar. Nas outras... God bless the stops... Escapei mesmo de um grande escaldão...

Acho que agora é altura de entrar e de as atirar para o fundo da gaveta, à lá Buffet... pode ser que resulte...

Como deve ser o papel com mais entalanços do PSI 20, as resistências não vão ser fáceis de ultrapassar. Mas acredito na recuperação a médio prazo.

Abraços e desfrutem este Domingo radioso!! Vou para uma esplanada com alguns livros maravilhosos :mrgreen:
 
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por Timbrado10 » 8/3/2009 10:08

Manifesto desde já o meu agrado com o proposto!

Há que credibilizar o BCP no sentido de novamente o colocar na senda do sucesso e de num curto espaço o tornar nº1 (ou quase) em Africa e nos países emergentes do antigo eixo de leste.

Denoto capacidades geo-estratégicas e politicos ideais para o desenvolvimento sustentavel e organico nestes países.

Continuo a acreditar em ti BCP
 
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por Açor3 » 8/3/2009 9:45

Corte de três milhões na supervisão do BCP


PAULA CORDEIRO
Assembleia geral de Março. Um grupo de accionistas do BCP, liderado por Joe Berardo, segue as pisadas da nova administração e propõe um corte de 50% nas remunerações do Conselho Geral e de Supervisão. A este juntam-se mais 2,3 milhões de ganhos com a extinção do Conselho Superior

Presidente do CGS ganhava 90 mil euros por reunião

O Banco Comercial Português (BCP) vai proceder a um corte radical nas remunerações dos seus órgãos sociais. Com a proposta de extinção do Conselho Superior (CS) e a aprovação da proposta de remunerações para o Conselho Geral e de Supervisão (CGS) o banco vai poupar mais de três milhões de euros já este ano. Só o presidente deste órgão ganhava 360 mil euros por ano, para participar em quatro reuniões. Um ganho de 90 mil euros por reunião.

As propostas à assembleia geral de dia 30 deste mês foram já publicadas e são assinadas por alguns dos maiores accionistas do BCP, ou seja, Sonangol, Joe Berardo, EDP, Sogema e Investifino.

Mas este grupo de accionistas está a trabalhar para contar com mais apoios, entre eles a Eureko. É um trabalho liderado pelo presidente do Conselho de Remunerações. Joe Berardo, em declarações ontem ao DN, disse apenas disse que "estamos todos a trabalhar nisso".

Além da já conhecida proposta de extinção do CS, este grupo de accionistas quer reduzir para 50% as remunerações do CGS, que deverá ser substituído por membros designados por estes proponentes. Luís Champalimaud é o presidente proposto, uma escolha que coincide com o afastamento dos membros ainda afectos a Jardim Gonçalves. O DN sabe que o presidente da Eureko, Gijsbert Swalef, não ficará no futuro CGS, com a seguradora holandesa a ter de indicar outro nome.

O corte de 50% nas remunerações actuais do CGS vai ditar uma poupança de quase um milhão de euros face a 2008, em que estes custos somaram 1,9 milhões de euros. Também os gastos em funcionamento deste órgão deverão sofrer reduções: no ano passado, as deslocações e outras despesas do Conselho atingiram três milhões de euros. Segundo o DN apurou, os 24 membros do CS representaram gastos em remunerações de 2,3 milhões de euros, contra 3,5 milhões de euros em 2007.

Actualmente, a remuneração do presidente do CGS do BCP é de 360 mil euros anuais, tendo como obrigação mínima a presença em quatro reuniões ordinárias por ano.

O vice-presidente, por seu lado, ganha 290 mil euros anuais, caso integre comissões especializadas. Caso não o faça, a sua remuneração é de 150 mil euros anuais.

Os restantes nove vogais do CGS (o órgão é composto por onze elementos) ganha cada um, por ano, 150 mil euros, caso participe em comissões especializadas, ou 115 mil euros, caso não integre. Na proposta que este grupo de accionistas vai levar à assembleia geral, estas remunerações passam para 25% e 10% do vencimento do presidente, em função da sua participação ou não em comissões.

Estas propostas elaboradas por Berardo e apoiadas pelos maiores accionistas do BCP surgem na sequência das decisões tomadas pela actual administração executiva, desde a sua tomada de posse, em 2008.

Os cortes decretados pela equipa liderada por Carlos Santos Ferreira já produziram efeitos nos custos com remunerações deste órgão executivo. Em 2006, quando o presidente era Paulo Teixeira Pinto, o conselho de administração do BCP representou um custo em remunerações de 29,5 milhões de euros (21,5 milhões de remuneração variável); no ano passado, o custo total foi de 3,4 milhões de euros.


DN
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por Açor3 » 7/3/2009 10:46

Jardim acusado por representar 'offshores' e assinar contas


PAULA CORDEIRO
BCP. Contestações foram entregues

Contestações apostam em vícios processuais da CMVM

A acusação individual feita pela Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) aos ex--administradores e directores do Banco Comercial Português (BCP) não atribui culpas a ninguém, nem especifica quem é o responsável pela prestação de informação falsa ao mercado.

Segundo o DN apurou, no caso de Jardim Gonçalves, pende sobre o ex-presidente do BCP, como única acusação, o facto de o ex-gestor ter sido presidente da instituição, de ter assinado as contas e de ter representado, em várias assembleias gerais, as offshores envolvidas nas polémicas sobre a compra de acções próprias.

Na altura, Jardim representava normalmente entre 25 e 60% do capital do BCP nas assembleias gerais da instituição.

Ontem terminou o prazo que obrigava os sete ex-administradores do BCP e os quatro directores-gerais acusados pela CMVM a entregarem a sua contestação às alegadas irregularidades.

Ao longo do dia, os vários acusados foram entregando a documentação à CMVM, o que podia decorrer até ao final do dia. Ao fim da tarde, já boa parte dos ex-administradores e directores o tinha feito, como o DN confirmou.

Em causa estão os ex-administradores Jardim Gonçalves, Paulo Teixeira Pinto, Filipe Pinhal (três ex-presidentes) e ainda Christopher de Beck, António Rodrigues, Castro Henriques e Alípio Dias. Os quatro directores-gerais são Luís Gomes, Filipe Abecassis, Rui Lopes e Miguel Magalhães Duarte.

"Vamos demonstrar exaustivamente que a acusação não tem nenhuma razão, que é inconsistente e infundada", afirmou ao DN Rogério Alves, advogado que representa o ex-administrador financeiro do BCP, António Rodrigues. Para este jurista, trata-se de "um processo algo peculiar", no qual o "arguido não foi ouvido".

Uma dessas peculiaridades, segundo Rogério Alves, reside no facto de "primeiro, a CMVM decide abrir o processo e só em segundo lugar deduz a acusação".

As questões processuais vão estar no centro da contestação feita pelos diversos advogados envolvidos, apurou o DN junto de outras fontes.

Na opinião do advogado que representa o ex-administrador António Rodrigues, "é totalmente legítimo invocar questões processuais, face à quantidade de vícios da acusação".

No entanto, este advogado refere que a sua "extensa defesa é de mérito, indo ao fundo das questões".

Também a defesa de Jardim Gonçalves é extensa, respondendo aos fundamentos de todo o processo, sendo composta por 1100 parágrafos.

Rogério Alves considera que, mesmo que as diferentes defesas não consigam chumbar processualmente toda a acusação, ela deverá " ser considerada improcedente".

As 11 acusações individuais feitas pela Comissão de Mercado de Valores Mobiliários, decididas a 29 de Dezembro último, são todas referentes a processo de contra-ordenação por prestação de informação falsa ao mercado.


DN
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por Açor3 » 6/3/2009 13:31

Armando Vara
"Millennium será líder em Angola"
Económico
06/03/09 10:26


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Armando Vara diz que "a matriz do banco é uma matriz de retalho".
Collapse Comunidade
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Armando Vara será presidente do BCP em Angola 25/02/09
O presidente do Conselho de Administração do Millennium Angola, Armando Vara, avançou ao jornal angolano "Expansão" que o banco quer ser líder no mercado a curto prazo.

Em entrevista exclusiva ao jornal angolano "Expansão", Armando Vara falou sobre a estratégia de crescimento do Banco Millennium Angola (BMA).

Qual é o objectivo que o Millennium definiu em relação ao mercado angolano? Ser líder?

Eu estou convencido, o conselho de administração está convencido, de que esta será uma operação ganhadora. O Millennium Angola será líder de mercado num prazo relativamente curto. E isto vai exigir, em primeiro lugar, muito trabalho, em segundo lugar muito trabalho e em terceiro também muito trabalho. Nós trabalhamos sempre virados para o cliente. Por isso, com alguma rapidez porque não vamos esperar quatro anos, vamos ganhar quota de mercado, pela capacidade e inovação, por termos produtos que vão ao encontro das necessidades dos clientes.

O sector empresarial será a grande aposta do banco? Ou seja, o Millennium vai mudar o seu 'core business'?

A matriz do banco é uma matriz de retalho. Quando apostamos para 110 a 115 agências no país até 2012 quer dizer que estamos a fazer uma aposta no retalho. Entretanto, vamos ter alguns centros de empresas que vão prestar um serviço especializado à empresas. Mas vamos ter também um serviço especializado para clientes "prime", clientes com maiores exigências. A ideia não é fazer distinção de marca, vamos ter serviços direccionados para segmentos, para melhor servir cada um deles.Ter melhor conhecimento das necessidades para ir ao encontro das mesmas.

No caso do Millennium Angola, tendo em conta a sua estratégia de crescimento orgânico, não se pode falar em mais abertura do capital a possíveis interessados?

O nosso 'business plan' para os próximos anos é de crescimento orgânico. Mas hoje é impossível, do ponto de vista de sistema bancário, ser-se radical em certas afirmações num prazo tão longo. Não sei o que vai acontecer à banca em Angola, não lhe posso dizer que, nos próximos quatro anos, não vendamos nada, porque, se aparecem oportunidades havemos de estudá-las.





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por luislobs. » 6/3/2009 11:16

O o spred nas posiçoes curtas??

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por bossas » 6/3/2009 11:04

luislobs. Escreveu:
Nyk Escreveu:TT International "shorta" no BCP
Os fundos geridos pela TT International, com sede em Londres, venderam a descoberto, no passado dia 23 de Fevereiro, 11.871.127 acções BCP, correspondendo a 0,25% do capital social do banco, através de contrato de empréstimo de títulos, informou o banco liderado por Santos Ferreira em comunicado à CMVM.

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Carla Pedro
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Os fundos geridos pela TT International, com sede em Londres, venderam a descoberto, no passado dia 23 de Fevereiro, 11.871.127 acções BCP, correspondendo a 0,25% do capital social do banco, através de contrato de empréstimo de títulos, informou o banco liderado por Santos Ferreira em comunicado à CMVM.

Os referidos fundos são o Caxton International Ltd, Lyxor/TT Fund Limited, Permal Europe Limited, Triton 600 Limited, TT Long/Short Europe Fund Limited e TT Financials Long/Short Fund Limited.

No passado dia 3 de Fevereiro tinha sido a Egerton a “shortar” no BCP. Com efeito, a Egerton Capital Limited vendeu nessa sessão, a descoberto, 0,0213% do capital social do BCP.

Com esta operação, a Egerton Capital Limited passou a deter uma posição a descoberto de 12.071.260 acções, que corresponde a 0,2571% do capital social do banco.

Os fundos que detêm estas posições são o The Egerton European Equity Fund Limited, o The Egerton European Dollar Fund Limited e o Egerton Capital Partners, segundo o comunicado.

As vendas a descoberto, também conhecidas por vendas curtas, permitem tirar partido da queda das acções (operação designada por “short selling”).

Na sessão de hoje, o BCP encerrou a ganhar 3,44%, para se fixar em 0,617 euros.


OU eu sou burro ou nao sei nada disto, entao no dia 23 de fevereiro o Bcp tem maximo diario de 077 e min imo de 0,75 como é que estes fundos ja ganham assim tantos milhoes???

Acho que ja devem andar meio medrosos com as posiçoes.. :twisted: :twisted:


Venderam entre 0.77 e 0.75 (a 23 de Fevereiro) e agora podem comprar a 0.55 (não se se fechou nesse valor, mas foi o mínimo de ontem).

Faz as contas: compra a 0.55 e vende a 0.75/0.77 :D
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por luislobs. » 6/3/2009 10:58

Nyk Escreveu:TT International "shorta" no BCP
Os fundos geridos pela TT International, com sede em Londres, venderam a descoberto, no passado dia 23 de Fevereiro, 11.871.127 acções BCP, correspondendo a 0,25% do capital social do banco, através de contrato de empréstimo de títulos, informou o banco liderado por Santos Ferreira em comunicado à CMVM.

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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt


Os fundos geridos pela TT International, com sede em Londres, venderam a descoberto, no passado dia 23 de Fevereiro, 11.871.127 acções BCP, correspondendo a 0,25% do capital social do banco, através de contrato de empréstimo de títulos, informou o banco liderado por Santos Ferreira em comunicado à CMVM.

Os referidos fundos são o Caxton International Ltd, Lyxor/TT Fund Limited, Permal Europe Limited, Triton 600 Limited, TT Long/Short Europe Fund Limited e TT Financials Long/Short Fund Limited.

No passado dia 3 de Fevereiro tinha sido a Egerton a “shortar” no BCP. Com efeito, a Egerton Capital Limited vendeu nessa sessão, a descoberto, 0,0213% do capital social do BCP.

Com esta operação, a Egerton Capital Limited passou a deter uma posição a descoberto de 12.071.260 acções, que corresponde a 0,2571% do capital social do banco.

Os fundos que detêm estas posições são o The Egerton European Equity Fund Limited, o The Egerton European Dollar Fund Limited e o Egerton Capital Partners, segundo o comunicado.

As vendas a descoberto, também conhecidas por vendas curtas, permitem tirar partido da queda das acções (operação designada por “short selling”).

Na sessão de hoje, o BCP encerrou a ganhar 3,44%, para se fixar em 0,617 euros.


OU eu sou burro ou nao sei nada disto, entao no dia 23 de fevereiro o Bcp tem maximo diario de 077 e min imo de 0,75 como é que estes fundos ja ganham assim tantos milhoes???

Acho que ja devem andar meio medrosos com as posiçoes.. :twisted: :twisted:
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por Açor3 » 6/3/2009 10:16

É inacreditável o "research" que o UBS emitiu quando chegámos ao BCP"
Armando Vara desvaloriza as notas de investimento que têm sido divulgadas para o maior banco privado português. "Estas notas de "research" valem o que valem", referiu ao Negócios o administrador do BCP.

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Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt


Armando Vara desvaloriza as notas de investimento que têm sido divulgadas para o maior banco privado português. "Estas notas de 'research' valem o que valem", referiu ao Negócios o administrador do BCP.

No entanto, há avaliações às quais Vara é menos indiferente, especialmente quando emitidas pelo UBS. "Ainda me lembro do inacreditável 'research' que a UBS emitiu quando [os novos administradores] chegámos ao banco", há cerca de um ano, comentou o gestor.

A indignação está no facto de o banco de investimento, na primeira nota de "research" após a tomada de posse de Carlos Santos Ferreira, ter revisto em forte baixa as previsões de resultados do BCP, cortando a avaliação das acções em mais de 40% e recomendando aos accionistas a venda dos títulos. Recomendação que, aliás, continuam a vigorar. O preço-alvo também tem caído. Está em 0,75 euros.


JN
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por Açor3 » 6/3/2009 10:15

Merrill Lynch dá sete razões para vender acções do BCP
O Merrill Lynch retomou, ontem, a cobertura das acções do BCP com uma avaliação inferior à do mercado, desencadeando uma forte correcção dos títulos, numa nova sessão "negra" para o sector financeiro a nível global.

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Pedro Santos Guerreiro
psg@negocios.pt
Paulo Moutinho
paulomoutinho@negocios.pt


O Merrill Lynch retomou, ontem, a cobertura das acções do BCP com uma avaliação inferior à do mercado, desencadeando uma forte correcção dos títulos, numa nova sessão "negra" para o sector financeiro a nível global.

Os títulos chegaram a afundar mais de 7% para um novo mínimo histórico de 0,556 euros, quebrando em baixa o preço-alvo de 0,56 euros, o mais baixo de sempre atribuído às acções do banco liderado por Carlos Santos Ferreira.

"Reiniciámos a cobertura com uma recomendação de 'underperform' ['vender']. O BCP está a negociar com um PER (relação entre a cotação actual e os lucros por acção) estimado para 2009 de nove vezes, um prémio de cerca de 35% face ao sector europeu. O nosso preço-alvo de 0,56 euros está 10% acima da actual cotação das acções do banco, sublinhou o analista Sérgio Gamez.

Este potencial de queda é uma das razões apontadas pelo analista do Merrill Lynch para que os investidores vendam as acções do banco. Além desta, há mais seis. A débil posição de capital do BCP, que recentemente anunciou a possibilidade de emitir valores mobiliários até 1.300 milhões de euros, é outro dos factores que, na perspectiva do banco, continuará a "penalizar" o título em bolsa.

O Merrill Lynch aponta também a ameaça que o fundo de pensões representa para o rácio de capital, salientando igualmente como factores potencialmente negativos para o BCP a evolução macroeconómica negativa nos mercados principais. O analista aponta ainda a exposição "a pressões cambiais", referindo-se à queda do zloty, a moeda polaca, que tem afectado o comportamento das acções, e deverá continuar a fazê-lo no curto prazo.

A disparidade entre o crédito concedido e a liquidez angariada em depósitos, e a estrutura accionista do BCP completam a lista de factores que levam o banco de investimento norte-americano a recomendar vender as acções. "51% dos accionistas mantém posições de mais de 2%, com os restantes 49% dispersos entre pequenos investidores e outros institucionais. Na nossa perspectiva, há o risco de algum dos investidores vender, provocando maior pressão" nos títulos.

Desde o início do ano, a queda das acções do BCP ascende a 27%, desempenho negativo só superado, entre os pares nacionais, pelo BES (ver gráfico). Parte das quedas são justificadas com os receios dos investidores quanto à debilidade de capital do BCP, sendo que as notas de investimento emitidas após a apresentação das contas de 2008 têm acentuado a queda.

À parte o Merrill Lynch, quatro bancos de investimento cortaram as suas estimativas e os respectivos preços-alvo. A média das últimas avaliações atribui ao BCP um "target" de 0,648 euros. Mais 9% do que a cotação de fecho de ontem.



JN
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por Nyk » 6/3/2009 8:44

Fundos ganham 30% a apostar na queda do BCP
O BCP continua sob pressão em bolsa. As acções voltaram ontem a afundar, depois da divulgação de uma nota de investimento negativa do Merrill Lynch, atingindo um novo mínimo histórico. O banco completou a quinta sessão de quedas, desempenho que aumenta as mais-valias potenciais dos três fundos internacionais que estão à apostar na descida dos títulos.

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Paulo Moutinho
paulomoutinho@negocios.pt


O BCP continua sob pressão em bolsa. As acções voltaram ontem a afundar, depois da divulgação de uma nota de investimento negativa do Merrill Lynch, atingindo um novo mínimo histórico. O banco completou a quinta sessão de quedas, desempenho que aumenta as mais-valias potenciais dos três fundos internacionais que estão à apostar na descida dos títulos.



A Amber Master Fund, a Egerton Capital Limited, e os fundos da TT Internacional revelaram nos últimos meses posições curtas sobre os títulos do banco português, que ainda mantêm. Estas são mesmo as únicas conhecidas relativamente a todas as cotadas da bolsa de Lisboa. E a "aposta" está a ser frutífera.



Considerando a cotação que as acções do BCP apresentavam, nos respectivos dias em que foram tomadas as posições curtas, e o valor no fecho da sessão, o ganho supera os cinco milhões de euros.
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