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Caldeirão da Bolsa

Portugal em Recessão...Pior crise desde 1984

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Caro Açor

por mcarvalho » 16/2/2009 9:59

Obrigado pela preocupação que tens em informar o fórum

O teu avatar é que mudou muito

espero que não tenha sido pelo filme sugerido pelo nosso primeiro :wink:

ou por seres da JSD

nos teus anteriores avatar nunca olhava para o nariz e neste é a unica coisa que chama a atenção :mrgreen:

abraço e obrigado

mcarvalho
 
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por Açor3 » 16/2/2009 9:53

O risco de 2009 ser um ano perdido
A dimensão da queda da produção nos últimos três meses do ano passado e os sucessivos anúncios de despedimentos e encerramento de empresas antecipam um primeiro trimestre de 2009 ainda pior. O regresso sólido do crescimento à economia só parece provável em 2010.

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Susana Domingos
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Helena Garrido
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A dimensão da queda da produção nos últimos três meses do ano passado e os sucessivos anúncios de despedimentos e encerramento de empresas antecipam um primeiro trimestre de 2009 ainda pior. O regresso sólido do crescimento à economia só parece provável em 2010.



A queda estimada de 2%, registada na produção (PIB) nos últimos três meses do ano, segundo a estimativa do INE, leva a concluir que a economia portuguesa estagnou em 2008 - produziu praticamente o mesmo que em 2007. O Banco de Portugal, nas suas últimas estimativas, apontava para uma subida de 0,5%.

Os últimos três meses do ano foram determinantes. A actividade económica foi afundada pela queda das exportações para a União Europeia e pela retracção do investimento. Tendência que, no actual quadro internacional, deverá manter-se ao longo de 2009.


JN
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por Açor3 » 16/2/2009 9:31

Análise
A pior crise desde que o FMI esteve em Portugal
A taxa de inflação está em valores historicamente baixos, o défice externo é alto e a sua história reflecte-se num elevado endividamento das famílias e empresas, a banca está limitada na sua capacidade de financiamento e os principais parceiros comerciais enfrentam uma igualmente grave recessão.

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Helena Garrido
Helenagarrido@negocios.pt


A taxa de inflação está em valores historicamente baixos, o défice externo é alto e a sua história reflecte-se num elevado endividamento das famílias e empresas, a banca está limitada na sua capacidade de financiamento e os principais parceiros comerciais enfrentam uma igualmente grave recessão.

O panorama que Portugal enfrenta não tem precedente na sua história recente. A queda do Produto Interno Bruto (PIB) no quarto trimestre de 2008 foi a mais significativa desde os primeiros três meses de 1984, quando país recebeu, pela segunda vez em democracia, a ajuda do Fundo Monetário Internacional.

Não há também no passado um quadro tão limitado de acção das políticas clássicas de moderação da crise económica. Quer para Portugal como para os seus parceiros da área do euro.


JN
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por Açor3 » 14/2/2009 9:10

Onde falharam as previsões económicas?


O produto interno do País retrocedeu dois por cento no último trimestre de 2008. E, com ele, desabou a indústria das previsões ditas consensuais dos economistas: todos, sem excepção - economistas-chefes dos principais bancos do País, folha de conjuntura da Universidade Católica, gabinete de estudos do Banco de Portugal, Ministério das Finanças -, esperavam uma quebra à volta de um por cento, não mais. O INE ainda não publicou as componentes da despesa, que permitem avaliar o que se terá passado ao certo entre Outubro e Dezembro de 2008. Mas não deve andar muito longe da realidade a hipótese de um comportamento do consumo das famílias bem abaixo do esperado.

Os portugueses, tal como os outros povos por essa Europa fora, traduziram as notícias do colapso financeiro em Setembro último na Wall Street como o anúncio da retracção económica, que viria a contaminar o conjunto da economia dois meses depois. E, contra aquilo que a conjuntura exigiria, compreensivelmente, reduzem consumos, aumentam poupanças, preparam-se para dias ainda piores.

Perante a dimensão da recessão entre nós, só o tempo irá dizendo se as medidas anticrise são suficientes. Mas o falhanço geral dos economistas levanta uma questão preocupante. Das duas, uma: ou os dados parciais, que vão sendo publicados, são insuficientes para sustentar um exercício fiável de extrapolação ou o modelo econométrico, que todos acabam por usar, está desajustado da realidade. Em ambos os casos, rodeia-nos o nevoeiro e as medidas correctoras surgem na base das "fezadas", da pressão da rua ou, simplesmente, arriscam-se a aparecer tarde de mais.

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por Açor3 » 14/2/2009 9:07

Portugal vive pior crise desde 1993


RUDOLFO REBÊLO
Produção final. A economia estagnou e entrou em recessão nos últimos meses do ano passado. Pelo sétimo ano consecutivo, os portugueses perdem nível de vida frente aos europeus. Governo teme agravamento
Foi uma surpresa total. O produto interno bruto (PIB), a riqueza produzida pelo País, caiu 2% nos últimos três meses do ano passado, quando os analistas previam uma retracção de 1%. A recessão é, afinal, mais profunda do que se esperava. Portugal foi mesmo o segundo país da Zona Euro com o pior desempenho da economia - pior só a Alemanha, com as famílias a cortarem nos gastos com o consumo, os empresários a congelar investimentos e as exportações em queda. Pelo sétimo ano consecutivo, o nível de vida dos portugueses está mais longe dos concidadãos europeus. É necessário recuar 16 anos (1993) para se encontrar uma crise semelhante.

A degradação da economia, que no conjunto de 2008 estagnou, pode ainda agravar-se. É que o Governo admite um cenário mais negro para os primeiros meses de 2009. "Vamos enfrentar dificuldades no primeiro trimestre de 2009", respondeu ontem o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos.

O ministro chamou os jornalistas ao princípio da manhã de ontem - logo após o INE libertar a sua primeira estimativa do PIB para o último trimestre de 2008 - e, dando um ar de quem controla a situação, referiu que os números da actividade, relativos ao final do ano passado, "não são inteiramente surpreendentes". Confessou que o seu ministério, "nestas últimas semanas, foi, a pouco e pouco, constatando que a queda (da economia) era mais acentuada" do que inicialmente se previa. Os dados relativos à receita fiscal - em perda - e à inflação já tinham dado sinais de alarme.

Mas a verdade é que os números surpreenderam todos os analistas. Esperavam uma contracção de "apenas" 0,9% ou 1,1% da produção final entre Outubro e Dezembro, em relação ao trimestre anterior. O INE revelou que, afinal o PIB caiu 2,1% nos últimos três meses de 2008, em relação ao último trimestre de 2007 e 2% face ao período de Julho a Setembro, tradicional época de férias.

"A retracção está a ser mais profunda do que o esperado há ainda relativamente pouco tempo", afirma Rocha de Matos, presidente da Associação Industrial Portuguesa (AIP). "Ninguém só por si conseguirá dar resposta a esta situação", refere a associação patronal da indústria.

Para a saída da crise, a estrutura dos patrões procura mesmo "pontes" de entendimento com os sindicatos. É que, diz Rocha de Matos, a inversão desta tendência "só será possível com um programa de relançamento económico elaborado pelas estruturas empresariais em colaboração com as estruturas sindicais e com o apoio inequívoco do Governo". |


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por Açor3 » 13/2/2009 22:26

Tavares Moreira
Economia portuguesa poderá recuar 3% no final de 2009
O economista José Tavares Moreira prevê um recuo da economia portuguesa de 2 a 3 por cento no final de 2009, adiantando que a evolução das exportações foi o "calcanhar de Aquiles da situação actual".

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Jornal de Negócios com Lusa



O economista José Tavares Moreira prevê um recuo da economia portuguesa de 2 a 3 por cento no final de 2009, adiantando que a evolução das exportações foi o "calcanhar de Aquiles da situação actual".

"Não fiquei muito surpreendido", disse à Lusa Tavares Moreira, num comentário sobre os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados hoje, que indicam que a economia portuguesa recuou dois por cento no quarto trimestre de 2008, face aos três meses anteriores, completando dois trimestres de quedas e terminando o ano em recessão técnica.

A estimativa rápida do INE hoje divulgada mostra que no conjunto do ano o Produto Interno Bruto (PIB) português estagnou nos zero por cento, depois de um aumento de 1,9 por cento em 2007.

"Em Julho fiz uma previsão de 0,7 por cento no máximo para o ano de 2008, que corrigi para um máximo de 0,5 por cento em Setembro. Recebi comentários na altura de ser um pessimista. Noto agora que ainda fui optimista quanto ao contributo da procura externa [exportações]. Foi o calcanhar de Aquiles desta situação e penso que ninguém está a perceber isso", afirmou o ex-governador do Banco de Portugal.

O cenário para este ano, acrescentou Tavares Moreira, perspectiva-se ainda pior. "Para 2009 eu já avancei a 28 de Janeiro no blog ´Quarta República` uma previsão de entre -3 e -2 por cento da evolução do PIB, porque estou convencidíssimo que a procura externa líquida - na procura interna não encontro grandes razões para divergir do que está apresentado oficialmente - vai ser bem mais desfavorável do que está admitido no primeiro cenário avançado pelo Banco de Portugal", sublinhou. Questionado sobre se o cenário pode melhorar no final de 2009, como admitido por alguns economistas, Tavares Moreira diz que "a recessão deve ser muito cavada no início do ano" e que o último trimestre é uma incógnita. "Para o final do ano não sou capaz de prever nada", disse.

Por outro lado, Tavares Moreira - que foi secretário de Estado-Adjunto do Ministro das Finanças num governo PSD - considerou que "o plano de combate à crise [seguido pelo governo] é um equívoco enorme".

"O plano é um enorme equívoco porque vai assentar numa despesa interna, ainda por cima que não é reprodutiva, que consome imenso capital e que vai causar imensos problemas aos sectores mais competitivos da economia, que são aqueles que estão expostos à concorrência externa", adiantou.

"Vai contribuir para sustentar as importações e criar problemas graves ao sector exportador. É também com base nisso que penso que o contributo da procura externa líquida [exportações menos importações] vai ser bem mais negativo que o assumido no cenário inicial", explicou.

A solução que Tavares Moreira propõe passa por "desagravar os encargos das empresas, por exemplo os encargos com a Segurança Social".

"[É preciso] aliviar significativamente esses encargos, porque quem sofre com isso são as empresas expostas à concorrência. As que estão num mercado protegido pouca diferença lhes faz: a CP ter 100 ou 200 milhões de prejuízo vive da mesma maneira", criticou.

"Já não vive da mesma maneira as empresas privadas que estão expostas à concorrência. Estou a falar de um desagravamento sério, não brincadeiras de 1 ou 2 por cento. Temporário, claro, mas um desagravamento pesado, por exemplo para os próximos dois anos", disse ainda o economista.

"Agora fazer despesa pública desta maneira, acho que é um erro crasso", sublinhou.


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por Açor3 » 13/2/2009 19:38

Mira Amaral
"Portugal vai continuar em crise mesmo depois da economia mundial recuperar"
Mira Amaral, vice presidente da CIP - Confederação da Indústria Portuguesa, diz que a crise em Portugal e Espanha vai ser mais duradoura do que nos outros países. Mira Amaral diz que o próximo trimestre será pior.

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Celso Filipe
cfilipe@negocios.pt
Alexandra Machado
amachado@negocios.pt


Mira Amaral, vice presidente da CIP - Confederação da Indústria Portuguesa, diz que a crise em Portugal e Espanha vai ser mais duradoura do que nos outros países. Mira Amaral diz que o próximo trimestre será pior.

“Acumulámos níveis de endividamento externo e público que não nos permitirão uma recuperação. Temos uma mochila às costas pesadíssima que não nos dará agilidade para aproveitar a recuperação da economia mundial”, explica o também presidente do Banco BIC Português.

Mira Amaral relativiza a queda de 2% do PIB ocorrida no último trimestre de 2008 e sustenta que os primeiros três meses deste ano serão ainda piores. “As exportações, que estavam a ser o motor da economia portuguesa, obviamente tinham que desacelerar. Por isso a queda do PIB não me choca nem me surpreende, dado que vários países ocidentais estão hoje em estagnação e outros já entraram em recessão”.

Mas enquanto em 2008 a crise visou, especialmente, o sector financeiro, em 2009 vai alastrar-se. Para este trimestre “a tendência é pessimista” porque, sublinha Mira Amaral, “vamos sentir em pleno e dramaticamente na economia real aquilo que vem dos sistema financeiro”.



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por Açor3 » 13/2/2009 13:24

Ministro diz Portugal há sinais degradação economia início 2009


13/02/2009


LISBOA, 13 Fev (Reuters) - A economia portuguesa, que se contraiu muito mais do que o previsto no quarto trimestre de 2008, continua a dar sinais de degradação económica no início de 2009 devido à crise mundial, disse o ministro das Finanças.

Adiantou que o quarto trimestre de 2008, em que a contracção do PIB em cadeia foi de 2,0 pct face aos 0,9 pct estimados pelos analistas, mostram que "os efeitos da crise internacional se fazem sentir de forma bem clara na economia portuguesa".

Fernando Teixeira dos Santos salientou, contudo, que no final de 2008 já havia indicações de que o Produto Interno Bruto (PIB) estaria a contrair-se mais pronunciadamente, adiantando: "não é surpreendente esta queda, a evolução da receita fiscal e da inflação indicavam um impacto significativo da crise".

Adiantou que o Orçamento Suplementar (OS) de 2009, que prevê que o PIB se contraia 0,8 pct este ano e que o défice público se situe em 3,9 pct do PIB, "vigorará em 2009".

"Os sinais que temos neste início de 2009 continuam a ser sinais que a economia continua a sofrer as consequência da crise. Não podemos ter a ilusão que isto passa rapidamente", afirmou o ministro das Finanças.

"Vamos ter de enfrentar dificuldades, designadamente dificuldades neste início de 2009, por isso se torna urgente a implementação das medidas adoptadas pelo Governo", adiantou.

No final de 2008, o Governo apresentou um pacote de medidas de estímulo à economia de 2.180 milhões de euros (ME), tendo lançado garantias para os bancos nacionais acederem ao financiamento internacional, bem como várias linhas de crédito bonificadas para Pequenas e Médias Empresas.

No quarto trimestre de 2008, Portugal entrou em recessão técnica, pela primeira vez em cinco anos, segundo uma Estimativa Rápida do INE.

No terceiro trimestre de 2008, o PIB já tinha contraído em cadeia 0,1 pct. A média de uma Poll de seis analistas previa que o PIB tivesse contraido 0,9 pct no quarto trimestre de 2008.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) nesta Estimativa Rápida anunciou que, nos últimos três meses do ano passado, o PIB teve uma contracção de 2,1 pct contra o mesmo período de 2007. No terceiro trimestre de 2008, o PIB teve uma queda homóloga de 0,5 pct.

No conjunto de 2008, o PIB de Portugal teve uma variação nula em volume, que compara com o crescimento de 1,9 pct registado em 2007 -- a maior taxa desde 2001.


(Por Sérgio Gonçalves; Editado por Patrícia Vicente Rua)

((---Lisboa Editorial, 351-21-3509204 lisbon.newsroom@reuters.com; Reuters Messaging: sergio.goncalves.reuters.com@reuters.net))




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por pedrom » 13/2/2009 12:54

Isto é tudo mentira!!!! Isto é uma tentativa de descrebilizar o governo e as suas previsões!!! E não quero mais ouvir falar em recessão, deflação, contracção, desemprego, freeport e outras coisas surreais que voces jornalistas tem a mania de inventar para distrair as pessoas.

Para o pais crescer é necessário que toda a gente se concentre em TGVs, aeroportos e gays (não tenho nada contra estas pessoas mas não é de longe nem de perto um problema deste pais e também não é por esta via que o PM vai fazer crescer a natalidade :mrgreen: )

JSocrates

:mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
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por Açor3 » 13/2/2009 12:54

"Não podemos ter a ilusão que isto passe rapidamente"


13/02/2009


Teixeira dos Santos reagiu hoje à quebra de 2% do PIB em Portugal, afirmando que não foi apanhado totalmente de surpresa e revelando que, tendo em conta os sinais do início de 2009, as dificuldades “vão continuar”.

O PIB recuou 2,1% em termos homólogos e 2% contra o terceiro trimestre do ano passado. Esta queda na evolução em cadeia do PIB português é a mais grave desde os primeiros três meses de 1984.

“Estes números não são inteiramente surpreendentes”, sublinhou o ministro das Finanças, explicando que, “já tínhamos alguns indicadores recentes a apontar para isso, como a evolução da receita fiscal no final de 2008 e a quebra acentuada da inflação”.

O responsável acrescentou que “não esperaríamos em Outubro/ Novembro 2008 que a quebra fosse tão acentuada, mas a informação mais recente não nos colocava muito distante deste número”.

“Os sinais do início de 2009 mostram que as dificuldades vão continuar”, sublinhou, acrescentando que “não podemos ter a ilusão que isto passe rapidamente”.

O Ministro das Finanças voltou ainda a falar da necessidade de uma maior organização dos Governos para enfrentar a actual crise.




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por Açor3 » 13/2/2009 12:44

Pior desempenho em 25 anos
Quebra da economia portuguesa foi a mais forte desde 1984
A queda de 2% no produto interno bruto português (PIB) no quarto trimestre, face aos três meses anteriores, foi a mais intensa desde o primeiro trimestre do ano de 1984, altura em que o FMI teve que intervir.

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Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt


A queda de 2% no produto interno bruto português (PIB) no quarto trimestre, face aos três meses anteriores, foi a mais intensa desde o primeiro trimestre do ano de 1984, altura em que o FMI teve que intervir.

O PIB recuou 2,1% em termos homólogos e 2% contra o terceiro trimestre do ano passado. Esta queda na evolução em cadeia do PIB português é a mais grave desde os primeiros três meses de 1984.

Essa contracção ocorreu na sequência da última intervenção do FMI na economia portuguesa, devido à crise de 1983.

Como se pode ver pelos gráficos em baixo, a quebra do PIB no quarto trirmestre é mais grave do que o ocorrido nas anteriores crises, de 2003 e de 1993.

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por Açor3 » 13/2/2009 12:30

Bagão Félix surpreendido com recuo de 2% do PIB e prevê um agravamento da recessão
O economista Bagão Félix disse hoje que esperava um recuo da economia portuguesa inferior aos 2% para o quarto trimestre de 2008, o que o faz prever para 2009 uma recessão "mais cavada" do que a prevista.

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Jornal de Negócios com Lusa


O economista Bagão Félix disse hoje que esperava um recuo da economia portuguesa inferior aos 2% para o quarto trimestre de 2008, o que o faz prever para 2009 uma recessão "mais cavada" do que a prevista.

"Não esperava um recuo do PIB de dois por cento. Estava à espera que fosse um pouco menos, a não ser nos últimos dias com os dados importantíssimos relativos às exportações", disse à agência Lusa o economista e ex-ministro das Finanças Bagão Félix.

Para o ex-ministro das Finanças, o recuo de dois por cento representa já uma "recessão técnica relativamente cavada e muito significativa".

Reconhecendo a actual dificuldade em fazer previsões, Bagão Félix frisa contudo já estar habituado a que os números do Governo "estejam sempre aquém das previsões".

"Quando o Governo oficializou a recessão já todos o sabíamos. Tudo leva a crer que o Governo já teria elementos para prever esta forte queda, o que nos leva a pensar que em 2009, a recessão seja mais cavada do que a prevista e abaixo dos -0,8 por cento apontados pelo Governo", acrescentou.

A economia portuguesa recuou dois por cento no quarto trimestre de 2008, face aos três meses anteriores, completando dois trimestres de quedas, segundo dados dos Instituto Nacional de Estatística (INE), terminando o ano em recessão técnica.

A estimativa rápida do INE hoje divulgada mostra que no conjunto do ano o Produto Interno Bruto (PIB) português fixou-se nos zero por cento - estagnação - depois de um aumento de 1,9% em 2007.

Este ritmo de crescimento anual foi o mais baixo em cinco anos, desde a recessão de 2003.

Em termos homólogos (comparando o crescimento do quarto trimestre de 2008 com o de igual trimestre de 2007), o PIB baixou 2,1%, valor que compara com uma subida de 0,5% no terceiro trimestre.

Estes dados saíram piores que o esperado pelos analistas contactados pela Lusa, que antecipavam um recuo de um por cento do PIB em cadeia e em termos homólogos.

Com a surpresa negativa no quarto trimestre, a variação anual do PIB ficou aquém dos 0,3% esperados pelos analistas, tendo antes sido nula.



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por carf2007 » 13/2/2009 12:29

O Ministro das finanças foi considerado há meses atrás um dos piores da Europa, e isto é a confirmação.

Só o primeiro-ministro é que não vê. Provavelmente agora também vai encomendar mais um daqueles estudos "tipo OCDE" para o ministro da economia.

Piores que nós só Itália e Letónia, que vergonha ...
"Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos." Shakespeare
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por Açor3 » 13/2/2009 12:07

Economia portuguesa regista terceiro pior desempenho entre os países da UE


13/02/2009


A economia portuguesa, agora oficialmente em recessão, registou o terceiro pior desempenho, no quarto trimestre de 2008, entre os países membros da União Europeia que têm os seus números disponíveis. Portugal ocupa o terceiro lugar tanto numa análise homóloga como contra os números do trimestre anterior.

O produto interno bruto (PIB) de Portugal contraiu 2,1% no quarto trimestre, em termos homólogos, o que representa o terceiro pior desempenho entre os Estados-membros, cujos números estão disponíveis, segundo o Eurostat. Dos 27 membros da UE, estão disponíveis números para 15 países.

Com contracções mais acentuadas que a portuguesa está apenas Itália que mostrou uma diminuição homóloga de 2,6% e a Letónia, onde o PIB diminuiu 10,5%. No entanto o Eurostat alerta que neste último caso a variação percentual não está ajustada sazonalmente.

Numa análise face aos números do terceiro trimestre, o PIB português registou uma redução de 2% nos últimos três meses do ano passado.

Este foi também o terceiro pior desempenho entre os Estados que fazem parte da União Europeia (UE). A economia alemã, a maior da Europa, foi uma das que registou uma queda mais acentuada que Portugal ao recuar 2,1%. No entanto, a contracção mais acentuada registou-se na Lituânia com a economia a cair 2,4% no quarto trimestre.

A estimativa rápida do produto interno bruto (PIB) aponta para uma diminuição de 2,1% em volume no quarto trimestre de 2008 face ao período homólogo, o que compara com a variação de 0,5% registada no trimestre anterior.

A contracção do PIB resultou dos contributos negativos da procura interna, com particular intensidade ao nível do Investimento, e da procura externa líquida, tendo-se registado uma diminuição expressiva das Exportações de Bens e Serviços.

Para o conjunto do ano 2008, o PIB terá registado uma variação nula.




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por Açor3 » 13/2/2009 11:13

Economia portuguesa contrai 2,1% no quarto trimestre


13/02/2009


A economia portuguesa registou uma contracção de 2,1% no quarto trimestre do ano passado, divulgou o Instituto Nacional de Estatística. A estimativa rápida do INE confirma que Portugal está em recessão pela primeira vez em cinco anos.

A estimativa rápida do produto interno bruto (PIB) aponta para uma diminuição de 2,1% em volume no quarto trimestre de 2008 face ao período homólogo, o que compara com a variação de 0,5% registada no trimestre anterior.




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Portugal em Recessão...Pior crise desde 1984

por Açor3 » 13/2/2009 11:07

PIB Portugal 4to tri 08 contrai 2,0 pct, economia em recessão


13/02/2009


LISBOA, 13 Fev (Reuters) - O Produto Interno Bruto (PIB) de Portugal contraiu 2,0 pct no quarto trimestre de 2008 versus o terceiro trimestre, uma contracção muito mais forte que o esperado e pondo a economia em recessão técnica pela primeira vez em cinco anos, segundo uma Estimativa Rápida do INE.

No terceiro trimestre de 2008, o PIB já tinha contraído em cadeia 0,1 pct. A média de uma Poll de seis analistas previa que o PIB tivesse contraido 0,9 pct no quarto trimestre de 2008.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) nesta Estimativa Rápida anunciou que, nos últimos três meses do ano passado, o PIB teve uma contracção de 2,1 pct contra o mesmo período de 2007. No terceiro trimestre de 2008, o PIB teve uma queda homóloga de 0,5 pct.

No conjunto de 2008, o PIB de Portugal teve uma variação nula em volume, que compara com o crescimento de 1,9 pct registado em 2007 -- a maior taxa desde 2001.


(Por Sérgio Gonçalves; Editado por Patrícia Vicente Rua)

((---Sérgio Gonçalves, Lisboa Editorial, 351-21-3509204 lisbon.newsroom@reuters.com; Reuters Messaging: sergio.goncalves.reuters.com@reuters.net))




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