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Caldeirão da Bolsa

Teixeira Duarte - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Nyk » 5/3/2009 8:14

Teixeira Duarte diz que Lafarge é "inimigo número 1" na Cimpor
O juiz do processo de Queiroz Pereira contra Teixeira Duarte, Manuel Fino, BCP e Lafarge diz não haver provas de concertação na Cimpor. Em tribunal, Teixeira Duarte disse até que a Lafarge é o seu maior inimigo. A cimenteira está envolta em polémica devido ao acordo de Fino com a CGD.

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Maria João Babo
mbabo@negocios.pt
Maria João Gago
mjgago@negocios.pt


"Não foi produzida prova inequívoca e concludente de as partes em causa terem celebrado um acordo de voto". Esta é a conclusão do juiz à matéria de facto no processo intentado pela Semapa Inversiones, de Pedro Queiroz Pereira, contra a Teixeira Duarte (TD), Lafarge, BCP e Manuel Fino por alegada concertação para controlar a Cimpor.

Ainda sem data agendada para a leitura da sentença deste caso, que diz respeito à última fase de privatização da cimenteira, em 2001, o tribunal concluiu já que nem os documentos apresentados nem o depoimento das 15 testemunhas permitem provar ter existido concertação entre aqueles accionistas. A resposta do juiz, a que o Negócios teve acesso, refere que "do depoimento das testemunhas que afirmaram existir um acordo de voto não resulta, desde logo, qualquer percepção directa dos mesmos".
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por Nyk » 1/3/2009 11:29

Angola

Governo angolano aprova projecto para construção do edifício da Assembleia Nacional
As obras estão adjudicadas ao Gabinete de Obras Especiais e à empresa portuguesa "Teixeira Duarte - Engenharia e Construção, SA".

Da Redação

Luanda – A minuta da maquete para a construção da futura sede da Assembleia Nacional foi aprovada pelo Conselho de Ministros, na sua última sessão ordinária, realizada na última quarta-feira.

O edifício, que estará localizado no bairro da Kinanga, município da Samba, em Luanda, comportará uma sala para sessões plenárias para cerca de 800 pessoas, com uma área reservada à presidência da mesa com 52 lugares.

Em Julho de 2008, o Ministério das Obras Públicas apresentou aos deputados, numa das plenárias parlamentares, o projecto do edifício, cujas obras estão adjudicadas ao Gabinete de Obras Especiais e à empresa portuguesa "Teixeira Duarte - Engenharia e Construção, SA".

Actualmente a Assembleia Nacional funciona num edifício contíguo ao Parque da Liberdade, ex-heróis de Chaves, na Avenida Primeiro Congresso, município da Maianga. As informações são da Angop.
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por Nyk » 21/2/2009 11:56

Teixeira Duarte enfrenta protestos em Angola
Ana Baptista
21/02/09 00:05


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Collapse Comunidade
Partilhe: Trabalhadores angolanos exigem melhores condições. Construtora diz que impacto não foi expressivo.

Algumas obras da Teixeira Duarte estiveram paradas na semana passada, em Angola, devido a um protesto dos trabalhadores africanos, que pedem ordenados semelhantes aos dos estrangeiros que pertençam à mesma categoria profissional.
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por Nyk » 17/2/2009 8:27

Construtora
Teixeira Duarte hipoteca 22% à CGD, BCP e BES
Maria Teixeira Alves
17/02/09 00:05


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Collapse Comunidade
Partilhe: A construtora renegociou as dívidas com os bancos.

A Teixeira Duarte hipotecou os 22,3% da Cimpor aos bancos CGD, BCP e BES, no âmbito da renegociação da dívida, para fazer face à desvalorização dos colaterais dos empréstimos, essencialmente contraídos para comprar acções. Segundo soube o Diário Económico, junto de fonte oficial da Teixeira Duarte, a construtora pretende manter a participação na cimenteira, que garante ser estratégica, assim como a participação de 7,02% que detém no BCP.
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Uly faz outra analise....

por sadinos » 7/2/2009 15:45

Andei a ver para tras algumas mensagen da tdu e dei com esta do Uly +- em dezembro a dizer que ela vinha parar aos 0.45€.(bola de cristal) :mrgreen:
naaaaa,uma boa analise, muito bem visto Uly,parabens.
Pedia-te para voltares a fazer outra analise, se não for pedir muito... :mrgreen: Obrigado.
 
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Parabens Uly...

por sadinos » 7/2/2009 15:37

Registo: 17 Abr 2008
Mensagens: 42
Local/Origem: Pombal
Colocada: 16/12/2008 0:15 Assunto:


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Boas,
deixo aqui um gráfico meu.
Que não sei sequer se faz sentido mas de facto detectei este padrão que pode querer dizer qq coisa.

Verifiquei que por 2 vezes, qdo A TDU quebrava o suporte perdia cerca de 30%.
E como acho que há uma regra dos 3, logo, será que vai ter este comportamento pela 3 vez?

para já o comportamento não parece ser muito idêntico, pois quebrou a barreira dos ,75 e esteve 3 sessões consecutivas a negociar acima do suporte.
Mas agora voltou a quebrar.
Será que teremos a TDU por volta dos ,45€?
Qual será o impacto do plano do governo na cotação da TDU?

Aqui fica meu gráfico.
comentários / críticas são bem vindos.
Abraços
Uly :mrgreen:
 
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por MozHawk » 6/2/2009 22:25

lareco,

Angola, Angola, Angola, Angola... Já vai na 3ª revisão do OGE2009. Diz-se que o investimento público sofrerá uma quebra de 40%, compatível com a revisão em baixa do preço do barril de petróleo do orçamento inicial para o que se fala agora. Na minha perspectiva, do que se vê, lê e ouve, o IDE também estará a abrandar significativamente. E um indicador que me parece algo delicado, faltando saber se se trata de algo "circunstancial" ou de mais "estrutural", as RIL inverteram a tendência de 6 anos e, depois de terem batido o recorde em finais de Outubro de 2008, sofreram uma queda de 17% até 30.01.2009 relativamente a 30.11.2008!

De igual modo, o crescimento do PIB já foi revisto fortemente em baixa e, na minha perspectiva, será novamente revisto em baixa.

O cenário não é dos melhores, também por cá. Já se sente o que está a acontecer e o que virá em breve. É que uma coisa é uma receita fiscal sobre 300 milhões de USD de petróleo exportado diariamente, outra são 80 milhões...

Nós já o estamos a sentir. Recebimentos dilatados no tempo, diversos novos projectos, inclusivamente alguns já negociados, passaram de 5ª para 1ª sem que haja, agora, uma perspectiva clara de quando e/ou se ocorrerão.

Um abraço,
MozHawk
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por Açor3 » 6/2/2009 18:24

Teixeira Duarte afunda 16,6% na semana com situação financeira frágil
As acções da Teixeira Duarte registaram uma queda acima de 16% esta semana, reduzindo a avaliação da empresa para um nível abaixo dos 200 milhões de euros, quando em Setembro passado situava-se acima dos 400 milhões de euros.

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Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt


As acções da Teixeira Duarte registaram uma queda acima de 16% esta semana, reduzindo a avaliação da empresa para um nível abaixo dos 200 milhões de euros, quando em Setembro passado situava-se acima dos 400 milhões de euros.

Os cortes agressivos nas avaliações das acções, por parte do BPI e do Santander, foram os catalizadores para a queda acentuada dos títulos da Teixeira Duarte, que este ano acumulam já uma queda de 22,91%,

Só o Banco Espírito Santo acumula este ano uma pior performance, com as acções do banco a perderem 23,77% em 2009.

A queda das acções da construtora acelerou depois de ontem o Negócios ter noticiado que a forte desvalorização das participações financeiras no BCP, na Cimpor e no BBVA ameaça o equilíbrio financeiro da construtora, com o nível de endividamento da empresa a mais do que anular o valor dos activos da Teixeira Duarte.

O Santander e o BPI divulgaram notas de análise à Teixeira Duarte em que cortam para um terço a avaliação da empresa, devido às perdas nas participações no capital do BCP e Cimpor. Usando as cotações actuais destas empresas, o valor atribuído à construtora é inferior à sua dívida, deixando-a numa potencial situação de falência técnica.

Em causa estão as posições que a empresa tem no BCP, na Cimpor e no BBVA. No último ano as posições de 7,5% no BCP, 23,3% na Cimpor e de 0,03% no BBVA desvalorizaram 1.027 milhões de euros, segundo cálculos do Negócios.

O BPI reduziu o “target” para 0,15 euros e o Santander cortou a avaliação para 0,25 euros, preços que ainda se situam abaixo da cotação actual da Teixeira Duarte.

Ontem as acções desceram 9,72% e hoje, apesar do dia de fortes subidas nas bolsas, os títulos recuaram mais 4,55%, apesar da empresa ter ontem afirmado que está preparada para enfrentar o futuro. O mínimo histórico foi fixado ontem nos 0,45 euros.

O mercado está a avaliar a Teixeira Duarte em 193 milhões de euros, menos 39 milhões de euros face ao valor do final de 2008.

No final de Setembro do ano passado as acções valiam 1 euro e a empresa mais de 400 milhões de euros.




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por Ulisses Pereira » 6/2/2009 14:07

O problema é que agora isso não chega para pagar a dívida. Nem de longe nem de perto...

Um abraço,
Ulisses
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A construtora mantinha-se.

por lareco » 6/2/2009 14:03

A empresa de construção e outras areas de negócio mantinham-se.Apenas alienava tudo o que não fosse do ramo da construção.
Ou seja as participações finaceiras.
E ai estava em pé de igualdade com a Edifer e Construtora do Lena/Abrantina,Mota-Engil.
...Será..
 
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por artista_ » 6/2/2009 13:57

Lareco, não percebi como é que a TDU ficava com uma dívida de 600 milhões, só se vendesse tudo o que tem, deixava de existir e ainda tinha 600 milhões para pagar...

abraço

artista
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Pode acontecer!

por lareco » 6/2/2009 13:53

Concordo plenamente com o ulisses em construção é a melhor empresa em portugal.Agora nos activos finaceiros não sei.
Vamos fazer futurologia:
Imaginamos que a TD vende a distribuição em angola aos JM(plausivél(seu fornecedor habitual)Encaixa ai uns 45-65 milhões(por baixo).
Vende a Cimpor a Lafarge e BBVA.
O seu grupo hoteleiro em angola e o BCP ao seu parceiro angolano.
Aliena ao grupo Siva o retalho automovél.

Como ficará a sua dívida?
Em 600 milhões perto da divida da Soares da Costa...Ainda não estamos a contar com o holding que detém o imobiliario e a carteira de encomendas firmes na construção(angola e Portugal).


Devo estar aqui a faltar algo,mas ok.

Se o dollar valorizar um pouco(% de lucros em angola disparam.

P.S-Já alguém se deu ao trabalho de analisar as obras/hoteis que eles tem em carteira para 2009-2010 so em angola.

Especula-se muito por causa das obrigações que se vencem este ano...e se acontecer algo entretanto..
...Será..
 
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por JCS » 6/2/2009 13:37

Ulisses Pereira Escreveu:Em situações de crise, pergunta-se sempre o que é que a empresa deve fazer em trermos estratégicos e operacionais. E, neste caso, é incrível vermos que a TDU não pode fazer nada, a não ser rezar que os mercados subam.

É incrível como uma empresa tão sólida no seu "core business", corra riscos de falência pelos seus investimentos megalómano em outras áreas de actividade.

Por que é que não fazemos apenas aquilio que sabemos fazer bem?

Um abraço,
Ulisses


Penso que a TDU anda há muito tempo a tentar ser um conglomerado ao estilo sonae tendo vindo a querer evitar depender "unicamente" do sector da construção apenas como construtora. A estratégia poderia até nem ser má não fossem os preços completamente disparatados e a brutal divida contraída atingidos na guerrinha de meninos do BCP. Erro grave que estão a pagar e que poderá deitar por terra um icone do sector em portugal, uma empresa com décadas de existência.

Péssimas decisões nos ultimos 2-3 anos... Culpa da gestão.

Cumprimentos

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por Ulisses Pereira » 6/2/2009 13:24

Em situações de crise, pergunta-se sempre o que é que a empresa deve fazer em trermos estratégicos e operacionais. E, neste caso, é incrível vermos que a TDU não pode fazer nada, a não ser rezar que os mercados subam.

É incrível como uma empresa tão sólida no seu "core business", corra riscos de falência pelos seus investimentos megalómano em outras áreas de actividade.

Por que é que não fazemos apenas aquilio que sabemos fazer bem?

Um abraço,
Ulisses
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Re: È tudo uma parvoice!!!

por nunofaustino » 6/2/2009 11:08

lareco Escreveu:Isto é do mais patético que existe!!
Se a Td estivesse falida não pagava aos seus fornecedores como esta a pagar!
Podia enumerar uma serie de construtoras de que não se fala e essas meus senhores não pagam!!!!
A td tem honrado os seus compromissos dentro do que está estipulado.
Agora o problema das participações e da divida que se vai vencer será outra..
Agora em termos de obras e demais negócios da holding os mesmos vão de vento em popa.
A distribuição em angola cresce a dois digitos, a carteira de encomendas é superior a anos transactos.
Isto está a ficar tudo paranoico...


Há muito tempo que a TDU não pode ser considerada como uma construtora, pois a gd maioria dos seus activos são acções...

Repara que a TDU tem uma dívida de 2.000.000.000€ relativa às acções do BCP...

Um abr
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Pluricanal... não obrigado. Serviço péssimo e enganador!!!
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por Açor3 » 6/2/2009 8:59

Dívida
Teixeira Duarte e Fino deram 24% da Cimpor como garantia aos bancos
A participação de 20,3% da "holding" de Manuel Fino na Cimpor está dada quase na íntegra como garantia de empréstimos à banca. O mesmo fez a Teixeira Duarte com quase 5% da posição na cimenteira, dados como colateral de uma dívida à Caixa Geral de Depósitos (CGD).

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Paulo Moutinho
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averissimo@negocios.pt


A participação de 20,3% da "holding" de Manuel Fino na Cimpor está dada quase na íntegra como garantia de empréstimos à banca. O mesmo fez a Teixeira Duarte com quase 5% da posição na cimenteira, dados como colateral de uma dívida à Caixa Geral de Depósitos (CGD).

A informação consta dos relatórios de informação financeira semestrais. O documento divulgado pela Cimpor, relativo ao final de Junho de 2008, indica que 158,32 milhões de acções detidas por accionista da empresa estão dadas como garantia de empréstimos bancários. E os seus detentores são identificados. A Investifino com 125 milhões de títulos e a Teixeira Duarte com pouco mais de 33 milhões.


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Re: È tudo uma parvoice!!!

por artista_ » 5/2/2009 23:28

lareco Escreveu:Isto é do mais patético que existe!!
Se a Td estivesse falida não pagava aos seus fornecedores como esta a pagar!
Podia enumerar uma serie de construtoras de que não se fala e essas meus senhores não pagam!!!!
A td tem honrado os seus compromissos dentro do que está estipulado.
Agora o problema das participações e da divida que se vai vencer será outra..
Agora em termos de obras e demais negócios da holding os mesmos vão de vento em popa.
A distribuição em angola cresce a dois digitos, a carteira de encomendas é superior a anos transactos.
Isto está a ficar tudo paranoico...


Quanto pagará a TDU de juros pelos mais de 2 mil milhões de euros de dívida? 5% são mais de 100 milhões de euros por ano, será que a TDU tem esse dinheiro para pagar? duvido... esse problema até se pode contornar se as cotações do BCP recuperarem, mas se isso não acontecer, ou demorar muito tempo custa-me muito a perceber como é que a TDU se irá aguentar!?

O caso da TDU é mais ou menos o mesmo que eu fazer a minha vida desafogada com o meu ordenado, tenho dinheiro para pagar todas as minhas despesas e não devo nada a ninguém... mas ao mesmo tempo ter um empréstimo de 10 milhões de euros para compra de acções do BCP a 4 euros! Enquanto pudesse renegociar esses créditos manteria a minha vida mas se o BCP não recuperasse jamais conseguiria pagar aquele empréstimo... a não ser que me saísse o Euromilhões, pelo menos a mim isso chegava-me, para a TDU seria insignificante! :)

abraços

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Re: È tudo uma parvoice!!!

por MozHawk » 5/2/2009 23:24

lareco Escreveu:Isto é do mais patético que existe!!
Se a Td estivesse falida não pagava aos seus fornecedores como esta a pagar!
Podia enumerar uma serie de construtoras de que não se fala e essas meus senhores não pagam!!!!
A td tem honrado os seus compromissos dentro do que está estipulado.
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Será mesmo assim lareco? :mrgreen: Quem me dera a mim ter tantas acções da Berkshire Hathaway como tu certezas :mrgreen::mrgreen::mrgreen:

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por GONZO » 5/2/2009 22:41

Nyk Escreveu:
Apesar das perdas elevadas com as participações financeiras, sublinha que estas participações “têm, intrinsecamente, assinalável valia e caracterizam-se como participações com natureza estratégica e de longo prazo”. A Teixeira Duarte detém mais de 7% do capital do BCP e controla 22,3% da Cimpor. Está exposto ainda ao BBVA.


Assinalável valia? Participações de natureza estratégica e de longo prazo?

Esta afirmação é de bradar aos céus. Como é possível alegar actualmente uma coisa destas? Sem dúvida, a (lamentável) frase da semana.
 
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por Nyk » 5/2/2009 21:53

Mr Pontes
Mr Pontes: TD: Dívida adequada?! BCP para manter, então venda ao BBVA era mesmo invenção?! Faz lembrar quem entra em contra-mão na autoestrada, e só se apercebe quando a fatalidade acontece...
Claramente a Teixeira Duarte também está em contra-mão há muito tempo. Teve BCP a mais de 4 euros e não vendeu: era de longo prazo. Desceu o BCP para 3 euros, continuava em longo prazo. Desceu BCP para 1,80 € e foi-se ao aumento de capital, para "valorizar" o longo prazo, quando outros como o BPI puseram o travão e venderam os direitos, e reduziram, mas na Teixeira Duarte continuava de longo prazo a posição em BCP. A 1,20 € o BPI continuou a vender, mas Teixeira Duarte manteve o longo prazo. E agora a 0,75 €, mantém o longo prazo. Francamente!! Só me faz lembrar os tristes casos de quem entra em contra-mão em autoestrada e lá vão de encontro à tragédia!!!! Porque para mim, a grande pergunta sempre foi: onde, e porquê, um Banco é estratégico para uma construtora??!!! Por acaso a Mota Engil tem alguma participação num Banco? Alguma construtora europeia de relevo tem participação relevante, e tão desequilibradora nas suas contas, nalgum banco?!! Onde é que pretendia chegar, com 7,5% do BCP?!!! Ía ganhar mais obras de contrução, tendo participação num banco?!!

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È tudo uma parvoice!!!

por lareco » 5/2/2009 21:09

Isto é do mais patético que existe!!
Se a Td estivesse falida não pagava aos seus fornecedores como esta a pagar!
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A td tem honrado os seus compromissos dentro do que está estipulado.
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por Nyk » 5/2/2009 20:58

Teixeira Duarte garante estar preparada para enfrentar dificuldades
A Teixeira Duarte garantiu, hoje, numa nota enviada aos seus colaboradores, que, apesar da situação financeira fragilizada pelas perdas no BCP e Cimpor, está preparada para enfrentar as dificuldades e assegura que o nível de dívida, superior a dois mil milhões de euros, é o adequado . Quanto aos 13.500 postos de trabalho, acrescenta que serão todos mantidos e reafirma natureza de longo-prazo dos investimentos no BCP e Cimpor.

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Paulo Moutinho
paulomoutinho@negocios.pt


A Teixeira Duarte garantiu, hoje, numa nota enviada aos seus colaboradores, que, apesar da situação financeira fragilizada pelas perdas no BCP e Cimpor, está preparada para enfrentar as dificuldades e assegura que o nível de dívida, superior a dois mil milhões de euros, é o “adequado”. Quanto aos 13.500 postos de trabalho, acrescenta que serão todos mantidos e reafirma natureza de longo-prazo dos investimentos no BCP e Cimpor.

A construtora afirma, nesta nota interna a que o Negócios teve acesso, que está “preparada para enfrentar as dificuldades que se colocam a todos os agentes económicos em virtude da profunda crise económica e financeira que se vive a nível mundial” e “vai fazê-lo com todos os seus actuais colaboradores”.

Sublinha, ainda, que “as perspectivas face à actividade operacional para o ano de 2009 é a de manter o nível de emprego registado, admitindo mesmo fazer crescer o número de trabalhadores ao seu serviço”, sossegando, desta forma os mais de 13.500 trabalhadores, relativamente à notícia avançada hoje pelo Negócios que dá conta da fragilidade financeira da empresa.

O Negócios noticia hoje que forte desvalorização das participações financeiras no BCP, na Cimpor e no BBVA ameaça o equilíbrio financeiro da construtora, com o nível de endividamento da empresa a mais do que anular o valor dos activos da Teixeira Duarte, segundo a avaliação dos analistas do BPI e do Santander.

“O nível de endividamento, cuja respectiva expressão e natureza se sustenta em activos qualificados, tem sido objecto de permanente controlo dos órgãos sociais, que têm desenvolvido acções no sentido de o manter a um nível adequado e compatível com as necessidades de financiamento das operações do Grupo”.

A Teixeira Duarte acrescenta ainda que “o reporte de actividade e as respectivas contas são legal e regularmente auditadas e fiscalizadas por órgãos de fiscalização e por diversas entidades oficiais, não havendo registo de qualquer reserva, particularmente alguma que ponha em causa o equilíbrio económico-financeiro do grupo”.

Apesar das perdas elevadas com as participações financeiras, sublinha que estas participações “têm, intrinsecamente, assinalável valia e caracterizam-se como participações com natureza estratégica e de longo prazo”. A Teixeira Duarte detém mais de 7% do capital do BCP e controla 22,3% da Cimpor. Está exposto ainda ao BBVA.
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por Ulisses Pereira » 5/2/2009 19:17

Caldo Knorr, as cotações dessas 2 empresas não têm estado particularmente correlacionadas. Como tal, foi um dia como tantos outros. A queda forte da TDU teve muito a ver com os "researchs" publicados sobre a empresa.

Um abraço,
Ulisses
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E a Cimpor disparou...

por Caldo Knorr » 5/2/2009 18:40

A Cimpor subiu hoje apesar da Teideira Duarte descer. Alguém me explica porquê? Obrigado
 
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por DC89 » 5/2/2009 17:08

Empresa prepara comunicado para emitir na CMVM

A construtora Teixeira Duarte já reagiu à notícia que dá conta que as avaliações feitas pelo BPI e pelo Santander colocam a empresa em falência técnica.

Fonte oficial da empresa avançou à Agência Financeira que «a posição da empresa não é essa. Temos de ser realistas e objectivos: não entendemos que estejamos à beira de qualquer falência».

A mesma fonte garantiu ainda à AF que a «administração da empresa está neste momento reunida» e prepara-se para «emitir eventualmente um comunicado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Recorde-se que as acções da Teixeira Duarte já estiveram a derrapar mais de 15%, altura em que tocaram um novo mínimo histórico nos 0,45 euros, com a notícia que dá conta de uma desvalorização superior a 1.000 milhões de euros, em participações financeiras, que poderá prejudicar a estabilidade da empresa.

Os títulos da construtora seguem agora a afundar 13,83% para os 0,46 euros, com mais de 3,1 milhões de acções trocadas de mãos.

Recorde-se que o «Jornal de Negócios» desta quinta-feira avança que as avaliações feitas pelo BPI e pelo Santander colocam a empresa em falência técnica, já que o valor atribuído à construtora é inferior à dívida devido à grande desvalorização das participações financeiras.

Só em 2008 a desvalorização das participações que tem no Millennium bcp, Cimpor-Cimentos de Portugal e no banco espanhol BBVA ascendeu a 1.027 milhões de euros.
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