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Caldeirão da Bolsa

BCP - Novo Tópico

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por mr. share » 5/2/2009 10:39

artista Escreveu:Engraçado, não me lembra de alguma vez ter lido uma notícia a sinalizar uma entrada curta, estarei enganado?

Bem estes tipos erram tanto que se calhar é agora que isto inverte! :mrgreen:

abraços

artista


só hoje já vão com 7%
 
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por Shevet » 5/2/2009 9:32

Pois então....nem tinha pensado nisso!!

Qual seria a solução?


Aumento capital a 0,70€??


Shevet
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por Pata-Hari » 5/2/2009 8:07

Podem fazer um reverse split, até 2:1 chegava, ficavas com a cotação a 1,60€ sensivelmente.



Shevet, então o valor nominal tb seria reverse splitado, presume-se.
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por artista_ » 5/2/2009 1:34

EVV Escreveu:Estas operações a shortar em alturas como as actuais deviam ser proibidas. o que já tem acontecido nos states.


Os mercados de capitais são fundamentais para os sistemas financeiros actuais, ou se acredita na sua importância ou não... acreditando penso que não há alternativa ao seu livre funcionamento!

Falas em "alturas como as actuais", que alturas são estas? quem definiria quando se podia ou não shortar? Seria mais um elemento de instabilidade que outra coisa... já se fez, não concordo que se tenha feito!

abraço

artista
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por Evv » 5/2/2009 1:22

Estas operações a shortar em alturas como as actuais deviam ser proibidas. o que já tem acontecido nos states.

Vimos o resultado disto há uns tempos quando tiveram que ir a correr comprar acções da VW, o que levou a que subissem quase aos 1000 euros, para depois virem por aí abaixo.

Curioso !!!!, estes artista a shortar na mesma altura em que sai o artigo a dizer que o bcp tem que fazer um aumento de capita.

Por acaso fartava-me de rir se saisse alguma boa noticia e que assim a cotãção subisse
 
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por artista_ » 4/2/2009 23:21

Engraçado, não me lembra de alguma vez ter lido uma notícia a sinalizar uma entrada curta, estarei enganado?

Bem estes tipos erram tanto que se calhar é agora que isto inverte! :mrgreen:

abraços

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por Nyk » 4/2/2009 21:25

Egerton "shorta" no BCP
A Egerton Capital Limited vendeu ontem a descoberto 0,0213% do capital social do Banco Comercial Português (BCP), anunciou a entidade bancária em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt


A Egerton Capital Limited vendeu ontem a descoberto 0,0213% do capital social do Banco Comercial Português (BCP), anunciou a entidade bancária em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Com esta operação, a Egerton Capital Limited passou a deter uma posição a descoberto de 12.071.260 acções, que corresponde a 0,2571% do capital social do banco presidido por Carlos Santos Ferreira.

Os fundos que detêm estas posições são o The Egerton European Equity Fund Limited, o The Egerton European Dollar Fund Limited e o Egerton Capital Partners, segundo o comunicado.

As vendas a descoberto, também conhecidas por vendas curtas, permitem tirar partido da queda das acções (operação designada por “short selling”).

Na sessão de hoje, o BCP encerrou a ganhar 0,51%, para se fixar em 0,786 euros.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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por bp1511 » 4/2/2009 10:57

EVV Escreveu:Já agora, tenho uma dúvida que talvez me possam responder, é possível em Portugal fazer aumentos de capital com preços de exercicio abaixo do valor nominal ??


A Pata diz que não é possivel e eu não discuto nada disso.

Gostava de lhe colocar uma questão.

Se a cotação do BES na altura do aumento de capital estiver abaixo dos 5€, os accionistas vão comprar as novas acções acima da cotação, ou seja 5€? Será o mesmo que aconteceu com o BANIF, só o horácio é que comprou.

Obrigado.
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por Shevet » 4/2/2009 9:40

Sim, mas o facto da cotação estar abaixo de 1€, não é impedimento para um aumento de capital.

:arrow: Podem puxar pelas cotações, que a mim não me parece que aconteça.

:arrow: Podem fazer um reverse split, até 2:1 chegava, ficavas com a cotação a 1,60€ sensivelmente.


Para mim, e não querendo estar a especular, acho possivel que o aumento seja subscrito com a entrada do BBVA. Isto do interesse do BBVA não é novo, e penso que mais cedo ou mais tarde, pode surgir qualquer coisa.


Vamos andando e vamos vendo!!


Abraço
Shevet
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por Pata-Hari » 4/2/2009 7:58

Nopes, Evv.
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por Evv » 4/2/2009 7:58

Já agora, tenho uma dúvida que talvez me possam responder, é possível em Portugal fazer aumentos de capital com preços de exercicio abaixo do valor nominal ??
 
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por Evv » 3/2/2009 22:52

Nestes ultimos tempos os aumentos de capital são sempre prejudiciais à cotação porque
-há acionistas que não têm dicheiro para o acompanhar e assim simplesmente vendem as acções que detêm
- há acionistas que vendem os direitos, que fazendo o seu preço cair, acaba por cair a cotação por arrasto.

Posso estar enganado, mas penso que uma das razões para o bcp não fazer o seu aumento de capital é os seus principais accionistas não terem simplesmente dinheiro para o acompanhar, não tendo os bancos face à crise de liquidez capacidade para os financiarem.

A solução terá que ser outra: venda de participações, utilização da garantia do estado para empréstimos etc.
 
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por Big Crash » 3/2/2009 22:17

Boa Noite,

Em que sentido um (possivel) aumento de capital seria benéfico para a cotação de uma acção (e neste caso especifico a do BCP)... e em que sentido seria prejudicial para essa mesma cotação?

Obrigado.
Não percebo NADA disto!
 
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à questão...

por rogercarvalho » 3/2/2009 19:36

Amigo Ulisses,

Obrigado, estava mesmo à espera da sua opinião.

Realmente, agora ficou mais claro a ideia que tinha em relação às influências dos preços de mercado.

Penso que é difícil saber-se de uma notícia atempadamente para se poder reagir antecipadamente. Sempre achei que uma notícia que vem ao conhecimento publico, já há muito que é tratada e problematizada (rebatida), havendo as devidas filtragens para que as informações não sejam prejudiciais à entidade… (supondo a boa fé). Tem toda a lógica que assim seja, para proteger as oportunidades de uma entidade qualquer.

Não digo que esta filtragem serve para prejudicar os “stakholders” (ideia que muitas das vezes passa a público e que gera muita desconfiança), muito pelo contrário, há informações que os principais utentes da informação não pretendem que a mesma seja divulgada, é lesiva à generalidade dos utentes…
Há muitos riscos, dos quais poderemos identificar uma potencial desvantagem competitiva; riscos de litigância (cuidado). (“Jenkins Report” – AICPA)

Podemos é admitir que muitas das vezes, são argumentos para fugir a questões essenciais não tratadas. Quando descoberta a “pólvora” a mesma estale em escaldantes polémicas. :evil: / :lol:

Aliás, um dos conceitos de quem faz uma avaliação pela “análise fundamental”, baseia-se nos valores patrimoniais (contabilísticos) que com a análise de outras informações qualificadas, chega a uma potencial mensuração do valor actual da entidade. As notícias aqui têm o seu peso (suponho). :?:

Eu acho que é um tremendo erro negociar em reacção às notícias, pois não somos a mais privilegiada fonte para a informação. Naturalmente que é uma ineficiência perfeitamente natural e até aceitável dentro dos limites e fora de abusos. :|

Abraço e obrigado,
Rogério Carvalho
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por Ulisses Pereira » 3/2/2009 19:03

Caro Roger, queria deixar apenas uma breve nota. É evidente, para mim, que a cotação no longo prazo de uma acção reflecte o valor de uma empresa. Mas no curto prazo nem sempre é assim.

Quando eu digo que nem sempre há uma correlação directa entre as notícias e a variação das acções não quero dizer que o acontecimento que gera essa notícia nunca tenha impacto na cotação. Por vezes tem. Aliás, na maior parte das vzes, tem impacto antes da notícia sair. E aqui sim, está o "busilis" da questão que tem a ver com a antecipação do preço por parte do mercado, seja pela simples dedução seja através de "insides". É por isso que eu defendo ser um erro negociar em reacção às notícias.

Um abraço,
Ulisses
"Acreditar é possuir antes de ter..."

Ulisses Pereira

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Colocada: 31/1/2009 22:50 Assunto: Olá a todos...

por rogercarvalho » 3/2/2009 17:36

Boa tarde, até compreendo que o BCP não esteja a dar alegrias ou motivações para comentários apaixonantes...

No entanto eu gostava de recolher mais argumentos à questão " Colocada: 31/1/2009 22:50 Assunto: Olá a todos. Estou de entrada no fórum. "

Sei que estes fóruns têm uma extrema riqueza na partilha de ideias e opiniões que além de contribuírem para a formação e ajuda do investidor e outros utentes, existe a espontaneidade de colaboração para debater assunto que suscitam dúvidas aos participantes. Era de bom agrado recolher mais ideias e argumentos para formular a minhas conclusões.

Cumprimentos,
Rogério Carvalho
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por nautilus » 3/2/2009 1:54

Querem maior aval do estado do que o Carlos Santos Ferreira.
Oh camarada! ainda não entendeu?
Quantos aumentos de capital é que a CGD fez com o nosso, sem nós darmos por isso?
SAM
 
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por artista_ » 3/2/2009 1:41

Eu (que não percebo nada disto) só me pergunto é para onde foi o dinheiro de todos os aumentos de capital que o BCP tem feito?! É que hoje o banco vale em bolsa menos do que o valor que angariou no conjunto de AC's que fez nos últimos 10 anos (contas de algibeira deve andar ela por ela)... O Banco até tem lucros?!!

O BCP não recorreu também ao aval do estado? não chegou!???

Alguém que me explique isto que me está a fazer confusão...

Ainda bem que sigo a AT... :)

abraços

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por lmmj » 3/2/2009 1:15

Se isto se cumprir... :roll:

In jornal de negócios:

BCP sob pressão para aumentar capital
O Banco Comercial Português (BCP) poderá voltar ao mercado em busca de financiamento. Depois de o BES ter anunciado um aumento de capital de 1,2 mil milhões de euros, o Nomura, o maior banco de investimento do Japão, afirma que a instituição liderada por Carlos Santos Ferreira pode ser a próxima.

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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt


O Banco Comercial Português (BCP) poderá voltar ao mercado em busca de financiamento. Depois de o BES ter anunciado um aumento de capital de 1,2 mil milhões de euros, o Nomura, o maior banco de investimento do Japão, afirma que a instituição liderada por Carlos Santos Ferreira pode ser a próxima.

A instituição estima em 1,3 mil milhões o montante de que o BCP necessita para reforçar rácios de capital, valor idêntico ao angariado junto dos seus investidores em 2008.

"Caso o BES consiga obter a totalidade do financiamento no mercado, o BCP passará a ser o único dos três grandes bancos cotados de Portugal a não apresentar um 'Tier I' de 8%", o mínimo definido pelo Banco de Portugal. "Estimamos que o BCP necessite de, pelo menos, 1,3 mil milhões de euros" para elevar o rácio de capital, refere Daragh Quinn, analista do Nomura, numa nota de investimento emitida ontem, a que o Negócios teve acesso.
 
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por DC89 » 2/2/2009 18:28

Parece estar a formar um fundo como a maioria dos titulos porem ainda é cedo para ter muitas certezas...


(Lá esta o famoso, que tambem tive que experimentar e que no grafico daily agora usa como indicador contrario...)

:mrgreen:
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por Hubble » 2/2/2009 12:48

Muito negociado, mas continua em queda. Se o BBVA entrar realmente no capital (ou a Sonangol, ainda se fala nisso?) deverá ser dos primeiros a levantar a cabeça. Na minha opinião, uma aposta segura a médio prazo. E já levou cacetada que chegue...
 
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Re: Olá a todos. Estou de entrada no fórum.

por artista_ » 1/2/2009 0:31

rogercarvalho Escreveu:Porém, contudo aprendi por Ulisses Pereira que poderá não haver correlação entre a má notícia que implique necessariamente a redução do preço valor da cotação. Terá mais haver com o peso das forças ou pressões vendedoras contra as compradoras, podendo ainda ser outros.


Depende da notícia... no longo prazo as cotações vão-se ajustando de acordo com os fundamentais, no curto prazo é que essa relação é pouco visível...

Dou um exemplo, na bolsa portuguesa em 1999, com os mercados eufóricos, um aumento de capital era recebido pelos mercados com subidas significativas (ninguém sabe muito bem porquê mas o que é facto é que isso aconteceu), em anos Bear uma operação destas leva a quedas fortes... este é um exemplo extremo mas há muitos outros que mostram que as cotações seguem tendências que dificilmente são quebradas por notícias...

Mas no longo prazo os ajustes vão sendo feitos...

abraço

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Olá a todos. Estou de entrada no fórum.

por rogercarvalho » 31/1/2009 22:50

Boa Noite, estou a fazer um estudo académico e por selecção e tomada de conhecimentos das problemáticas que vêm a surgir desde início ou meados de 2007 no BCP, andei durante 3 dias (nas minhas horas vagas) a ler o que se escreveu neste fórum.

Confesso que não li tudo, pois tive de seguir um método de selecção.

Confesso também que o meu estudo relacionado com a imagem institucional e a ética empresarial, pretendia comprovar que os factos e acontecimentos fraudulentos no bcp e guerrilhas internas, serviram para prejudicar seriamente o valor da empresa. Exemplo: uma má notícia implicaria necessariamente a descida do valor da instituição.

Porém, contudo aprendi por Ulisses Pereira que poderá não haver correlação entre a má notícia que implique necessariamente a redução do preço valor da cotação. Terá mais haver com o peso das forças ou pressões vendedoras contra as compradoras, podendo ainda ser outros.

De facto, as notícias jornalísticas criam a certa ilusão (perfeita) que justifique o comportamento dos mercados.

Tenho uma questão?
Uma má noticia poderá até nem afectar o valor da empresa em termos de cotação (para mim, mais cedo ou mais tarde haveria o reajuste de valor), mas ao todo, o cunjunto de más notícias, o descrédito ou falta e confiança com efeito dos acontecimentos de 2007, justificam que necessariamente, teria de haver uma decadência normal.

Com o reporte de prejuízos e danos, que afectam contabilisticamente o valor histórico, normalmente também influência a valor que se acha actual. Todas estas situações a meu ver, constituem uma verdade à “Mossier La Palice” (causa efeito), as acções estavam potencialmente sobre avaliadas, pois a plataforma que era sustentada como real ou verdadeira, era falsa e o efeito contestatário por parte dos investidores (até clientes), levam normalmente à perda de confiança e uma instituição seja qual for, vive dos clientes, pois são estes que vão gerar valor à instituição. O bcp por ser financiado através da participação de acções, poderá e assistiu-se à perde de interesse por parte de investidores.

Isto é mau, e pior é dado como confirmado que a perda de interesse na participação no bcp era maior (fez a pressão vendedora maior que a compradora). Quem está mais interessado? O Vendedor vender, ou o comprador comprar?
Sei que muito do que é hoje o bcp no mercado e outra instituição qualquer, é muito devido à crise financeira, mas as polémicas sobre o bcp deram maior magnitude às quedas de cotação, na medida que influênciou crenças ou especulações negativas sobre o valor da casa.

Depois achei interessante as análises técnicas, admito no futuro investir com base nessas análises técnicas, achei muito interessante os pensamentos e conclusões que se fazem à volta dessas análises.

Por fim, quero pedir desculpa. Vim para tentar tirar conclusões e não para incendiar o caldeirão.

Gostei muito do conteúdo de alguns participantes, apesar de ver como principal moderador Ulisses Pereira.

Cumps.
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BCP

por JAS » 30/1/2009 20:26

Açor3 Escreveu:Pedro Santos Guerreiro
Vende-se BCP, só aos próprios
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Se avaliássemos o primeiro ano de mandato de Carlos Santos Ferreira pela evolução das acções do BCP, bem podíamos recomendar-lhe que passasse pelos Recursos Humanos e assinasse a carta de despedimento: o banco vale um terço do que então valia. Os donos do banco estão pelas ruas da amargura, arrastando nisso os pequenos investidores. Mas a responsabilidade é de quem? Dos donos...


Nem no futebol às chicotadas psicológicas se seguem sucessos imediatos. E o mandato de Santos Ferreira não foi o de descobrir a pólvora, mas o de evitar que o barril explodisse.

O presidente do BCP arrola entre os seus sucessos ter conseguido mobilizar um aumento de capital, com a prestimosa ajuda da Sonangol; e ter libertado o Cavalo de Tróia chamado BPI, deixando ambos satisfeitos: Tróia e o Cavalo. Mas a maior vitória de Santos Ferreira não está no que fez, mas no que não fez: não minguou o banco, como chegou a parecer inevitável, e mantém nos dedos os seus melhores anéis: Polónia e Grécia. Não por sorte (coisa que tem faltado na Grécia, onde os motins do fim do ano prejudicaram directamente o banco) mas por resiliência. Mais: na próxima apresentação de resultados, estranhamente tardia, é possível que o BCP apresente dos melhores rácios de capital da banca nacional, o que beneficia o banco que, ademais, ganhou um balão de oxigénio quando o Banco de Portugal decidiu agilizar a pressão contabilística sobre os fundos de pensões.

Santos Ferreira fez de facto parte da solução do BCP, quando passou a geri-lo, mas também antes disso. No jogo de poderes em definição, foi ele que, como presidente da Caixa Geral de Depósitos, aprovou o financiamento a Joe Berardo, que agora lidera um rasto de destruição de valor com acções do BCP. E, aqui, os bancos têm culpas: ao não executarem as contrapartidas dos devedores quando as acções começaram a cair, apropriaram-se do risco dessas acções. Agora que as acções caíram muito mais, os bancos já não podem deixar cair os investidores perdulários, sob pena da falência deles ser a sua.

Os accionistas Joe Berardo, Manuel Fino, Teixeira Duarte e Privado Holding estão com a corda na garganta e pedras atadas aos pés. Endividaram-se demais e ficaram com acções que valem raspas. A crise financeira é culpada neste processo (desde o seu início, os bancos mundiais perderam 75% do seu valor!), mas não morre solteira. Houve investimentos temerários no BCP e ganância não foi o único pecado mortal cometido: houve vaidade de quem quis um projecto de poder; houve avareza de quem quis transferir valor do BCP para outras empresas.

A estrutura accionista do BCP está longe de estar pacificada. Mesmo com a Sonangol, Eureko e Stanley Ho disponíveis ou interessados em aumentar a posição, há espaço e preço para novas entradas – e a crise tem mostrado que há atiradores furtivos que beneficiam da desvalorização significativa de activos para comprar posições que lhes permitam sair mais fortes no mapa financeiro mundial que se segue. O BBVA, por exemplo, está a fazê-lo, bem como o Santander. E como mostra o interesse do Sabadell na rede do BPN, o mercado português ainda não se tornou desinteressante para os espanhóis.

A banca já se mostrou terreno inóspito para entradas hostis, mas, num terreno de aflitos, é fácil colocar uma estaca. Santos Ferreira caminha, equilibrista, no fio de uma navalha aguçada. Houve um tempo em que no BCP se geria um equilíbrio de forças. Hoje gere-se um equilíbrio de fraquezas.

Jornal Negócios


Só hoje li este excelente artigo e meti a bold uma passagem muito interessante que eu já estava farto de apontar como o grande risco que temos se pensarmos investir nalguns títulos do PSI.

Será interessante verificar se o BdP obrigará, ou não, que a CGD e o BCP constituam provisões para os riscos desses empréstimos que, à primeira vista, têm todo o aspecto de "incobráveis"...

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por Açor3 » 30/1/2009 19:53

sexta-feira, 30 de Janeiro de 2009 | 18:10 Imprimir Enviar por Email

BCP disponível para vender participação no Sol


O BCP Capital está disponível para vender a sua participação no semanário Sol, por desconhecer quem é a sociedade que irá adquirir as participações de Joaquim Coimbra e dos jornalistas, disse hoje à Lusa fonte ligada ao processo.


Segundo disse à Lusa aquela fonte, as razões da possibilidade de venda «têm que ver com não se saber quem são as caras por detrás da sociedade».


De acordo com a mesma fonte, «o BCP não quer sócios que não conhece».


Contactada pela Lusa, uma fonte do BCP Capital confirmou que o banco está disponível para vender, «se os compradores chegarem ao preço considerado justo».


«Tal como estaríamos disponíveis para comprar», acrescentou.


No início do ano, Joaquim Coimbra formalizou a compra de 33,3 por cento do jornal Sol, que pertenciam ao grupo Cofina, passando a deter 49,75 por cento do semanário.


Os restantes investidores - Imosider, BCP Capital e a Comunicação Essencial, uma sociedade constituída pelos elementos da direcção do jornal - detinham, cada um, participações de 16,75 por cento do capital

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