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Caldeirão da Bolsa

Bancos Portugueses Beira da Falência-BPP Falência Iminente..

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Açor3 » 15/1/2009 20:00

Audição de Cadilhe
PSD quer saber porque nacionalização do BPN foi considerada acto político
O Partido Social Democrata colocou a Miguel Cadilhe uma série de questões sobre a nacionalização do Banco Português de Negócios, questionado o anterior líder do banco porque considerou a nacionalização um acto político.

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Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt


O Partido Social Democrata colocou a Miguel Cadilhe uma série de questões sobre a nacionalização do Banco Português de Negócios, questionado o anterior líder do banco porque considerou a nacionalização um acto político.

O deputado Miguel Macedo, na comissão parlamentar de inquérito que decorre esta tarde, perguntou Cadilhe quem mandou efectuar a auditoria ao BPN, de modo a ficar claro se foi por exclusiva responsabilidade do banco ou por sugestão do Banco de Portugal.

O PSD quer ainda ver esclarecido quais foram as propostas do Governo para resolver o problema do banco e porque é que Cadilhe disse que a nacionalização foi um acto político e que tinha a ver com o sistema democrático.
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por artista_ » 15/1/2009 12:19

Açor3 Escreveu:15 Janeiro 2009 - 00h30

Investimento: Por incumprimento de uma ordem de venda de acções em 2000
BPN: João Rocha pede indemnização de 9,4 milhões
João Rocha, ex-presidente do Sporting e administrador em Portugal da Sky Holding Limited, empresa sediada no Reino Unido, pediu uma indemnização de 9,45 milhões de euros ao BPN e à administração do banco liderada por José Oliveira e Costa em 2000. A Sky acusa o BPN e, por solidariedade, os sete administradores de então de causarem "um prejuízo efectivo de 5 960 920 euros", acrescido de 3 495 567 euros em juros de mora, por não terem cumprido a ordem de venda da sua carteira de acções do PSI 20, em Junho de 2000.


Não percebo é como é que um problema destes ainda não está resolvido 9 anos depois!!??? Ou será que agora que o estado meteu lá o capital aparecem todos e mais alguns a pedinchar?

artista
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por Açor3 » 15/1/2009 11:13

Finanças
Hipótese conta de plano de reestruturação
Montepio interessado na rede de agências do BPN
2009/01/15 09:44Redacção / PGM
Presidente do mutualista garante que contactos ainda não começaram
O Montepio Geral está interessado em comprar a rede de agências do Banco Português de Negócio (BPN), em parte ou na totalidade, de acordo com o «Público».

Esta era uma das hipóteses colocadas pelo plano de reestruturação entregue pela equipa de gestão do banco nacionalizado ao Ministério das Finanças, segundo avançou a Lusa na quarta-feira, e permitiria à instituição mutualista ganhar dimensão no mercado bancário.

A proposta de reestruturação propõe ainda a alienação dos serviços centrais ao espanhol Sabadell.

«Se esta hipótese (venda de parte ou da totalidade da rede de retalho do BPN) se vier a colocar, o Montepio Geral olhará para ela com toda a atenção e empenho», disse ao jornal o presidente do Montepio, Tomás Correia.

Conheça as propostas do plano

Miguel Cadilhe ouvido hoje no Parlamento

O ex-administrador da Caixa Geral de Depósitos e actual presidente executivo do Montepio esclareceu que «está disponível para verificar se a operação se encaixa nas prioridades» estratégicas fixadas, e que não contemplam a aquisição do Banco Efisa (banco de investimento do BPN). Ou seja: antes de se pronunciar, Tomás Correia quer analisar o dossier em concreto, de modo a avaliar a qualidade e a natureza dos activos do BPN que vierem a ser vendidos. Questões que continuam por definir.

Se a compra se concretizar, o Montepio passa a dispor de mais de 550 balcões, aproximando-se do grupo dos cinco grandes grupos do sector (CGD, BCP, BES, Santander e BPI), que já é disputado pelo Grupo Crédito Agrícola, com 660 balcões. O BPI e o Santander, os mais pequenos dos maiores, contam com mais de 700 agências. A eventual absorção pelo MG das 213 agências do BPN deixaria para trás o Banif que opera através de 265 postos de venda.

Para já, Tomás Correia garante que ainda não existem negociações com o ministro das Finanças ou com Faria de Oliveira (presidente da Caixa Geral de Depósitos). «O Montepio não contactou o Ministério ou a CGD, ou vice-versa», assegurou.
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por Açor3 » 15/1/2009 10:16

BPN: Miguel Cadilhe é hoje ouvido na comissão parlamentar de inquérito
15 de Janeiro de 2009, 06:10

Lisboa, 15 Jan (Lusa) - O antigo presidente do Banco Português de Negócios (BPN), Miguel Cadilhe, vai ser hoje ouvido na comissão parlamentar de inquérito à nacionalização da instituição, naquela que será a segunda audição realizada por este orgão.

Miguel Cadilhe, que deixou de ser presidente do BPN aquando da nacionalização do banco (mas que permanece à frente da Sociedade Lusa de Negócios, a 'holding' onde este estava integrado), vai ser ouvido pelos deputados às 18 horas, no final do plenário.

O antigo ministro das Finanças assumiu publicamente a sua oposição à nacionalização do banco, que teve lugar em Novembro, considerando-a uma decisão "radical" e de natureza "política".

A Comissão Parlamentar de Inquérito à Situação que levou à Nacionalização do BPN e sobre a Supervisão Bancária Inerente é presidida pela deputada socialista Maria de Belém Roseira.

Na terça-feira, a Comissão recebeu o antigo presidente do BPN, José de Oliveira e Costa, que se encontra detido em prisão preventiva por suspeitas de burla agravada, branqueamento de capitais e infidelidade, entre outros crimes alegadamente cometidos durante a década em que liderou a instituição.

Durante a audição com os deputados, Oliveira e Costa invocou o seu estatuto de arguido para recusar responder às questões que lhe foram colocadas.

Por sua vez, Abdool Vakil, que ocupou a presidência interina do grupo SLN/BPN após a saída de José de Oliveira e Costa, em Fevereiro do ano passado, vai ser ouvido pela comissão na sexta-feira às 15 horas.

FAL

Lusa/Fim
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por Açor3 » 15/1/2009 9:27

Administrador do BPN colabora com a justiça


CARLOS RODRIGUES LIMA e PEDRO FERREIRA ESTEVES
Caso BPN. O processo do Ministério Público contra Oliveira Costa está a ter uma ajuda preciosa: António Franco, ex-director de Operações do banco, está a cooperar com as autoridades no apuramento das responsabilidades pelo 'buraco' nas contas

'Braço direito' de ex-banqueiro é testemunha-chave

O antigo director de operações do BPN, homem de confiança de José de Oliveira Costa, é peça-chave no processo que o Ministério Público está a constituir contra o antigo presidente do banco. António Franco, segundo o próprio confirmou ao DN, está a colaborar com os procuradores responsáveis pela investigação em torno dos procedimentos internos que provocaram um "buraco" financeiro de 700 milhões de euros e que terá estado na origem da nacionalização do BPN.

Segundo apurou o DN, Franco tem vindo a reunir-se com o procurador Rosário Teixeira, que lidera a investigação ao caso BPN. E já terá prestado declarações como testemunha no referido processo. Sobre o conteúdo das mesmas, o antigo administrador não quis pronunciar-se, alegando "segredo de justiça".

Nas inquirições no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) António Franco tem procurado colocar-se à margem de todas as suspeitas, revelando que alertou, no passado, para algumas práticas que levantavam dúvidas.

Do ponto de vista da investigação, António Franco poderá enquadrar-se numa espécie de arrependido. Uma figura que não existe na lei portugusa, mas esta dá ao MP algumas escapatórias. Mesmo que seja constituído arguido, no final do inquérito os procuradores poderão arquivar as suspeitas, ou propor a suspensão do processo, caso, como diz a lei, a colaboração tenha sido "decisiva para a descoberta da verdade material".

Segundo informações recolhidas pelo DN, no início de 2007, Franco terá tido algumas conversas com alguns accionistas, manifestando-lhes preocupação com a situação já então verificada no BPN.

O antigo director de operações teve acesso privilegiado a grande parte dos dossiers que terão, alegadamente, levado ao desequilíbrio financeiro da instituição, nomeadamente aqueles relacionados com o cabo verdiano Banco Insular. Uma entidade onde terão sido encobertos créditos concedidos mas não contabilizados pelo BPN.

O antigo "braço direito" de Oliveira Costa viu, recentemente, os seus bens arrestados em simultâneo com os de Oliveira Costa e da sua ex-mulher, num processo levantado pela Sociedade Lusa de Negócios (SLN) em nome do BPN.

Contactados pelo DN, alguns accionistas da SLN, que pediram para não ser identificados, consideraram que António Franco sempre teve uma conduta irrepreensível. "Está a ser injustamente prejudicado pelo que se passou", confidenciou um accionista.
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por Açor3 » 15/1/2009 9:25

15 Janeiro 2009 - 00h30

Investimento: Por incumprimento de uma ordem de venda de acções em 2000
BPN: João Rocha pede indemnização de 9,4 milhões
João Rocha, ex-presidente do Sporting e administrador em Portugal da Sky Holding Limited, empresa sediada no Reino Unido, pediu uma indemnização de 9,45 milhões de euros ao BPN e à administração do banco liderada por José Oliveira e Costa em 2000. A Sky acusa o BPN e, por solidariedade, os sete administradores de então de causarem "um prejuízo efectivo de 5 960 920 euros", acrescido de 3 495 567 euros em juros de mora, por não terem cumprido a ordem de venda da sua carteira de acções do PSI 20, em Junho de 2000.
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por Açor3 » 14/1/2009 21:35

Banca
Futuro do BPN pode passar pelo Montepio e Sabadell
Económico com Lusa
14/01/09 19:43


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Collapse Comunidade
Partilhe: A gestão do BPN entregou hoje às Finanças o plano de reestruturação que pode passar pela venda das dependências ao Montepio e dos serviços centrais ao banco espanhol Sabadell.

"A proposta foi entregue hoje ao Ministério. Sobre o seu conteúdo o Ministério só se pronunciará depois de a ter analisado", disse à agência Lusa fonte oficial das Finanças.


Questionado sobre detalhes do plano, a mesma fonte não adiantou mais informações.

Fontes bancárias disseram, no entanto, à agência Lusa que uma das opções em cima da mesa é a venda dos serviços administrativos e centrais ao banco espanhol Sabadell e a absorção pela CGD do negócio da banca de empresas do Banco Português de Negócios (BPN).

Fonte do sector disse à Lusa que o negócio de empresas do BPN só será atractivo para o mercado se o Estado assumir os "activos tóxicos" do banco, uma vez que é neste segmento que se encontram grande parte das perdas que levaram à nacionalização do banco.

O mesmo figurino passaria também pela alienação das dependências do BPN ao Montepio Geral.

Outra solução possível, segundo fontes do sector, é a absorção pela CGD.

Uma terceira hipótese, segundo as mesmas fontes, é a absorção pela CGD dos serviços centrais do BPN e a venda da rede de agências, tendo o Montepio e o Sabadell já demonstrado interesse.

O último cenário possível seria a manutenção do BPN como instituição financeira autónoma.

O Governo decidiu em Novembro nacionalizar o BPN, por se encontrar numa situação financeira de quase falência, com a nomeação por parte do Estado de dois administradores, vindos da CGD.

Francisco Bandeira, vice-presidente do banco do Estado, passou então a liderar a equipa de gestão.
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por Açor3 » 14/1/2009 13:36

Comissão de inquérito
Presidente do Efisa vai sexta-feira ao Parlamento falar do BPN
O presidente do Banco Efisa, Abdool Vakil, vai ser ouvido na próxima sexta-feira na comissão parlamentar de inquérito à nacionalização do Banco Português de Negócios (BPN), instituição de que aquele gestor foi presidente interino entre Fevereiro e Junho do ano passado.

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Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt


O presidente do Banco Efisa, Abdool Vakil, vai ser ouvido na próxima sexta-feira na comissão parlamentar de inquérito à nacionalização do Banco Português de Negócios (BPN), instituição de que aquele gestor foi presidente interino entre Fevereiro e Junho do ano passado.

A audição de Vakil está agendada para as 15 horas, de acordo com a agenda da comissão.

Já amanhã é a vez de ser ouvido pelos deputados Miguel Cadilhe, que liderou o BPN entre o final de Junho e o início de Novembro de 2008, altura em que o Governo decidiu nacionalizar a instituição
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por Açor3 » 14/1/2009 9:25

Camilo Lourenço
Marca BPN? Qual marca?
camilolourenco@gmail.com

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A Caixa Geral de Depósitos quer acabar com a marca BPN. Já não era sem tempo. Não há nada no BPN que justifique a manutenção do nome. Sobretudo depois de se conhecer a extensão dos seus problemas (é verdade que a administração concluiu que o buraco do banco é superior a 1,8 mil milhões de euros?) e do dinheiro que a CGD já lá teve de meter.


Vejamos. O interesse do Estado, quando nacionalizou o BPN, era evitar um risco sistémico. Em português corrente isto significa corrida aos depósitos. Se assim era, mais valia o Estado ter-se limitado a garantir os depósitos, liquidando depois a instituição.

Não foi essa a via adoptada (como já tinha acontecido em Portugal com outras instituições) e as consequências estão à vista: quanto mais a nova administração escava a contabilidade do BPN, mais surpresas vão surgindo. Não valia a pena deixar nas mãos dos accionistas, que não fiscalizaram a vergonhosa gestão (?) de Oliveira e Costa e seus aliados, o ónus de cobrir o buraco do banco?

Se a Caixa e o Estado querem fazer alguma coisa pelo contribuinte português (quem vai pagar o aumento de capital da CGD para financiar o "bail-out" do BPN) tem duas opções: acabar com as ruinosas taxas de juro que paga pelos depósitos (em alguns casos o dobro da de outros bancos) e extinguir o nome "BPN". É que a marca BPN é hoje mais uma "liability" do que um "asset". Qualquer marketeer de vão de escada percebe isso.
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por Açor3 » 14/1/2009 9:23

Administrador do BPN colabora com a justiça
O antigo director de operações do BPN, homem de confiança de José de Oliveira Costa, é peça-chave no processo que o Ministério Público está a constituir contra o antigo presidente do banco.

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Jornal de Negócios Online
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O antigo director de operações do BPN, homem de confiança de José de Oliveira Costa, é peça-chave no processo que o Ministério Público está a constituir contra o antigo presidente do banco.

António Franco, segundo o próprio confirmou ao “Diário de Notícias”, está a colaborar com os procuradores responsáveis pela investigação em torno dos procedimentos internos que provocaram um "buraco" financeiro de 700 milhões de euros e que terá estado na origem da nacionalização do BPN.

Segundo o mesmo jornal Franco tem vindo a reunir-se com o procurador Rosário Teixeira, que lidera a investigação ao caso BPN. E já terá prestado declarações como testemunha no referido processo. Sobre o conteúdo das mesmas, o antigo administrador não quis pronunciar-se, alegando "segredo de justiça".

Nas inquirições no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) António Franco tem procurado colocar-se à margem de todas as suspeitas, revelando que alertou, no passado, para algumas práticas que levantavam dúvidas.

Do ponto de vista da investigação, António Franco poderá enquadrar-se numa espécie de arrependido. Uma figura que não existe na lei portuguesa, mas esta dá ao MP algumas escapatórias. Mesmo que seja constituído arguido, no final do inquérito os procuradores poderão arquivar as suspeitas, ou propor a suspensão do processo, caso, como diz a lei, a colaboração tenha sido "decisiva para a descoberta da verdade material".
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por Açor3 » 14/1/2009 9:21

Banca
Caixa injecta 40 milhões na seguradora vida do BPN
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) acaba de injectar 40 milhões de euros na Real Vida Seguros, a seguradora que permaneceu na órbita do Banco Português de Negócios (BPN) na sequência da nacionalização da instituição financeira. O aumento de capital destinar-se-á a reforçar os rácios de solvência da companhia, num contexto de instabilidade dos mercados financeiros.

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A Caixa Geral de Depósitos (CGD) acaba de injectar 40 milhões de euros na Real Vida Seguros, a seguradora que permaneceu na órbita do Banco Português de Negócios (BPN) na sequência da nacionalização da instituição financeira. O aumento de capital destinar-se-á a reforçar os rácios de solvência da companhia, num contexto de instabilidade dos mercados financeiros.

Este é o segundo reforço de fundos próprios realizado na Real Vida no espaço de quatro meses. Em Setembro do ano passado, altura em que o grupo financeiro ainda era privado e liderado por Miguel Cadilhe, o capital da seguradora duplicou, passando de 15 para 30 milhões de euros.

Na altura, a operação fez parte do plano de recapitalização das sociedades do universo BPN e destinava-se a fazer face às alterações decorrentes da adopção das novas normas internacionais de contabilidade, que obrigam as empresas de seguros a reconhecer em cada exercício as perdas associadas aos seus investimentos no mercado bolsista.

Já em 2009, com o BPN nacionalizado e a sua gestão entregue à CGD, o capital da Real Vida foi elevado para 70 milhões de euros, através da emissão de oito milhões de novas acções com um valor nominal de cinco euros cada.
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por Açor3 » 13/1/2009 19:20

Finanças
Partido quer ouvir ex-gestores e antigos auditores do banco
CDS requer audição de 38 pessoas relacionadas com BPN
2009/01/13 17:52Carla Pinto SilvaAAAA
(Notícia actualizada com mais pormenores e citações)
O CDS entregou esta terça-feira na Assembleia da República um requerimento com vista à audição de 38 pessoas relacionadas com o BPN, disse o deputado Nuno Melo à saída da audição do ex-presidente do banco, Oliveira e Costa.

Entre as diversas personalidades, encontram-se o governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, e o ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos.

Mas há mais. O partido quer também esclarecimentos de antigos gestores do BPN, tal como o filho de Oliveira Costa, bem como, dos responsáveis pelos relatórios de auditoria do banco elaborados pela Ernst & Young, PricewaterhouseCoopers, Deloitte e BDO.

Carlos Tavares faz parte da lista

O CDS quer também explicações por parte do auditor que detectou as irregularidades cometidas através do Banco insular, Mazars, e de membros da equipa de gestão de Miguel Cadilhe, entre eles, Meira Fernandes, João Carvalho das Neves, Rui Pedras e Franquelim Alves.

Carlos Tavares, o actual presidente da CMVM, também faz parte da lista.

Recorde-se que Oliveira e Costa foi esta terça-feira chamado ao Parlamento para prestar esclarecimentos sobre o caso, mas por ser arguido no processo, remeteu-se ao silêncio, tendo já abandonado a comissão.

«Não concebo nem compreendo o voto de silêncio que Oliveira e Cota aqui fez. Em relação aos termos da supervisão, o Dr. Oliveira e Costa não tinha porque não esclarecer os deputados. Penso que merecíamos uma resposta clara e infelizmente Oliveira e Costa não quis prestar nenhuma declaração, nem sobre a sua passagem pelo BPN nem sobre a questão da supervisão», esclareceu o deputado, Nuno Melo.

«Pensamos que foi uma oportunidade perdida e lamentamos que não tenham sido dados esclarecimentos», concluiu.
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por Açor3 » 13/1/2009 16:41

Oliveira Costa não falou na comissão de inquérito


13/01/2009


O antigo presidente do BPN chegou à Assembleia da República às 14h45 e abandonou o Parlamento pouco depois das 15h30.

José Oliveira Costa recusou-se a prestar declarações aos deputados, que antes tinham decidido que a audição iria decorrer à porta fechada.

Esta possibilidade de Oliveira Costa não falar resulta do facto do arguido estar já pronunciado por vários crimes, que vão desde fraude fiscal qualificada, burla qualificada, falsificação, abuso de confiança agravada, falsificação, infidelidade, branqueamento de capitais a aquisição ilícita de acções.

Por este motivo, o gestor está em prisão preventiva desde Novembro último, situação que deverá manter-se até ser deduzida acusação contra o antigo homem-forte do BPN.

As irregularidades que terão sido cometidas no banco durante os exercícios em que Oliveira Costa foi presidente do BPN resultaram em perdas superiores a 700 milhões de euros, prejuízos que, perante a crise financeira internacional, acentuaram as dificuldades da instituição em Outubro último. Ao ponto de o então presidente, Miguel Cadilhe, ter solicitado apoio financeiro do Estado. O Governo recusou o plano proposto por Cadilhe, optando por nacionalizar a instituição.

É precisamente para apurar as circunstâncias que levaram o Executivo de José Sócrates a optar pela nacionalização do BPN e para avaliar a actuação da supervisão que a comissão de inquérito foi constituída. Além de Oliveira Costa, a comissão pretende ainda ouvir três antigos gestores do BPN, assim como os dois últimos responsáveis pela supervisão do Banco de Portugal.
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Inquéritos parlamentares servem para quê ?

por malicias » 13/1/2009 14:34

Além de gastar dinheiro aos contribuintes?

Se existe fraude, devem ser as entidades de supervisão a investigar e, se concluirem existir possibilide de crime, passar o assunto para a esfera judicial/policial.

Agora os senhores deputados, que até para legislar é uma carga de trabalhos, ainda vão questionar os métodos e processos do BPN?

Haja paciência.

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por Açor3 » 13/1/2009 9:41

Finanças
Em audição à porta fechada
Oliveira e Costa vai ser ouvido hoje à tarde no Parlamento
2009/01/13 08:09Redacção / SPPAAAA
Miguel Cadilhe também vai ser ouvido
O antigo presidente do Banco Português de Negócios (BPN) José de Oliveira e Costa vai ser ouvido esta terça-feira à tarde, à porta fechada, pela comissão parlamentar que investiga as alegadas irregularidades que levaram à nacionalização da instituição.

Fonte parlamentar contactada pela Lusa na segunda-feira afirmou que a audição de Oliveira e Costa deverá ter lugar à porta fechada, sendo nesse caso vedado o acesso dos jornalistas à sala onde vai reunir a comissão para ouvir o banqueiro, que se encontra detido em prisão preventiva por suspeitas de burla agravada e branqueamento de capitais.

O antigo presidente do BPN, que se encontra detido em prisão preventiva há dois meses, vai ser ouvido pela Comissão de Inquérito Parlamentar às 14h30 mas poderá recusar responder a questões que prejudiquem a sua defesa enquanto arguido, apurou a Lusa.

«(Oliveira e Costa) poderá não conseguir dar algumas respostas sem pôr em causa a sua defesa no processo de que é arguido», afirmou fonte judicial.

O antigo dirigente do BPN deverá, por isso, abster-se de responder a questões que o possam incriminar¿o que é um direito seu, enquanto arguido-mesmo que os partidos que integram a Comissão de Inquérito Parlamentar à Nacionalização do BPN cheguem a acordo quanto a pedirem o levantamento do segredo de justiça e do sigilo bancário, durante as audições em curso.

«Parece-me a atitude mais inteligente a tomar. Independentemente da circunstância, o arguido tem o direito a nunca se auto-incriminar», afirmou o advogado Francisco Teixeira da Mota.

Oliveira e Costa é o primeiro de uma lista de personalidades que vão ser ouvidas na primeira fase de audições realizadas pela Comissão Parlamentar, que é presidida pela deputada socialista Maria de Belém Roseira.

Nas próximas semanas, os deputados vão chamar a prestar declarações o também anterior presidente da SLN/BPN, Miguel Cadilhe, o antigo accionista e administrador do grupo, Manuel Dias Loureiro, e o ex-vice-governador do Banco de Portugal encarregue da supervisão bancária, António Marta.

Também querem ouvir Pedro Duarte Neves, actual responsável pela supervisão bancária do Banco de Portugal, bem como Abdool Vakil, antigo presidente interino da SLN/BPN.

As audições destes responsáveis foram aprovadas na reunião da Comissão que teve lugar na quinta-feira. Na altura, a maioria socialista impediu que fossem igualmente chamados a prestar declarações, nesta primeira fase de audições, o governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, o ministro de Estado e das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, e Francisco Bandeira, presidente do BPN desde a nacionalização da instituição.
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por Açor3 » 12/1/2009 11:53

BPN corta remuneração dos depósitos


12/01/2009


O Banco Português de Negócios (BPN) já está a reduzir as rendibilidades oferecidas nos depósitos a prazo. Os clientes que procurarem a entidade para subscrever as ofertas de aplicações a prazo já não encontrarão o leque de produtos do BPN que ofereciam taxas de remuneração de 7%, 8% ou mais nos depósitos a prazo.

Esta alteração aplica-se, também, aos clientes que procurarem renovar os depósitos que já têm, após o seu vencimento, praticando agora a instituição, nacionalizada em Novembro do ano passado, taxa de remuneração dos depósitos a prazo entre os 3,5% e os 4%.

Um "apanhado" feito pela Deco em final de Novembro concluía que o BPN, Banif e Popular eram as entidades mais generosas nos depósitos a prazo.
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por mais_um » 12/1/2009 11:52


Publicado no publico a 12/01/2009

Clientes do BPP têm mil milhões em produtos com capital garantido

Cristina Ferreira
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A actual equipa de gestão teme que um resgate antecipado de poupanças leve a uma venda forçada dos activos, o que resultaria em perdas

A O Banco Privado Português (BPP) tem quase mil milhões de euros de clientes aplicados em produtos aos quais garantiu o retorno integral do capital. Este montante não está contabilizado nas contas da instituição intervencionada, uma vez que são activos que pertencem a esses aforradores. A actual equipa liderada por Adão da Fonseca, indicada pelo Banco de Portugal para gerir o BPP, já avisou os clientes: se houver corrida a resgate antecipado, então os activos serão recuperados a preços de saldo.
Fonte oficial do BPP não quis comentar o montante global apurado de activos de clientes com contratos de capital garantido. O PÚBLICO apurou que este montante de quase mil milhões de euros tem associadas contas de quase três mil clientes e foi investido sobretudo em obrigações e derivados de obrigações.
Estes activos são considerados de baixo risco, pois não estão sujeitos à volatilidade dos mercados e só se a sociedade emitente falir ou deixar de pagar a dívida é que o prejuízo será total para os investidores (o holandês Banco Fortis entrou em dificuldades em parte porque tinha obrigações do Lehman Brothers, banco de investimento que entrou em colapso).
Segundo um responsável ligado a este dossier, a venda forçada dos produtos com capital garantido poderá, nesta fase, implicar uma perda para os clientes que pode ascender a 30 por cento do valor a que terão direito, isto apenas se permanecerem até ao final da maturidade acordada.
"A revelação de números não definitivos pode prejudicar os clientes, pois pode ter efeitos perversos na montagem da operação de financiamento" que está a ser desenhada por Adão da Fonseca. A mesma fonte esclareceu "que o valor das aplicações" em obrigações e derivados de obrigações "é, na maturidade (mas só na maturidade), superior ao montante aplicado" pelos clientes do BPP. Mas se estes optarem por alienar os activos, então considera que é impossível recuperar o capital na sua totalidade.
A actual equipa de gestão diz que está à espera da auditoria solicitada à Delloite, para apurar, entre outras coisas, "o diferencial entre as responsabilidades perante os clientes derivadas da indicação de garantia de capital e o valor justo das aplicações financeiras". E assegura que pretende "cumprir os seus compromissos, embora com algum atraso". O mesmo responsável admite que uma corrida ao banco porá em causa a viabilidade de um projecto de recuperação.
Uma fatia significativa de clientes tem estado a procurar o BPP para resgatar as suas aplicações, mesmo assumindo que não recuperam a totalidade. Alguns destes clientes com investimentos de capital garantido alegam que os produtos foram vendidos como depósitos a prazo e que pretendem reaver as verbas entregues ao BPP.
O Tribunal Cível de Lisboa decidiu congelar os bens de José Oliveira e Costa, noticiou ontem a TVI. A decisão surgiu na sequência de uma providência cautelar que tinha sido apresentada pela administração da Sociedade Lusa de Negócios, liderada por Miguel Cadilhe.
A cadeia de televisão acrescenta que os bens da ex-mulher do antigo presidente do BPN também foram penhorados. Oliveira e Costa tinha-se divorciado da esposa em Março passado, antes de rebentar o escândalo Banco Português de Negócios, que acabou por conduzir à nacionalização da instituição financeira.


http://jornal.publico.clix.pt/magoo/not ... &sid=56840
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por Açor3 » 12/1/2009 10:10

Caixa Geral de Depósitos pretende acabar com a marca BPN
O presidente do BPN e vice-presidente da CGD, Francisco Bandeira, declarou ao Negócios que o banco estatal não vai manter a marca BPN, pois esta está gasta e carece de "confiança" com tudo o que aconteceu.

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Filipe Paiva Cardoso
filipecardoso@mediafin.pt


O presidente do BPN e vice-presidente da CGD, Francisco Bandeira, declarou ao Negócios que o banco estatal não vai manter a marca BPN, pois esta está gasta e carece de "confiança" com tudo o que aconteceu.

Hoje as administrações dos dois bancos entregam uma proposta sobre o futuro do BPN ao Estado e há já uma série de interessados na operação no Brasil.
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por Açor3 » 10/1/2009 11:13

BPN: Estabelecimento prisional ainda não foi avisado da proibição
Família visita Oliveira e Costa
O ex-presidente do Banco Português de Negócios (BPN) tem sido visitado várias vezes pela mulher, Maria Yolanda Rodrigues Alves de Oliveira e Costa, e pela filha, Yolanda Maria, na zona prisional da Polícia Judiciária (PJ) onde se encontra detido preventivamente desde 30 de Novembro, apurou o Correio da Manhã.


A medida de coacção mais grave foi aplicada pelo Juiz Carlos Alexandre por solicitação do procurador Rosário Teixeira, depois de este invocar o perigo de fuga e a possibilidade de o banqueiro destruir material essencial para a investigação. Para além da prisão preventiva, o banqueiro ficou proibido de falar com os familiares e com os colegas do banco, uma medida acessória que não tem tido resultados práticos. De acordo com informações a que o CM teve acesso, na zona prisional da PJ ainda não foi recebida qualquer ordem para impedir as visitas a Oliveira e Costa.

Entretanto, o Tribunal de Lisboa deu provimento a uma providência cautelar interposta pela Sociedade Lusa de Negócios (SLN) para arrestar os bens do casal Oliveira e Costa. Esta acção foi interposta pela administração de Miguel Cadilhe e tem como objectivo fazer com que os bens pessoais do ex-banqueiro sirvam para colmatar o buraco de 400 milhões de euros que foi deixado pela anterior administração da SLN.

Recorde-se que, tal como o CM adiantou no passado mês de Novembro, Oliveira e Costa, poucos dias depois de ser afastado da administração do BPN, separou-se da sua mulher, realizando uma partilha de bens em que deixou os activos mais valiosos (prédios, quintas e contas bancárias) à mulher e deixou para si as acções que detinha na SNL-Valor, holding que controlava a Sociedade Lusa de Negócios, por forma a evitar que os seus bens fossem congelados.

COLECÇÃO EGÍCPCIA É "FALSA"

Luís Raposo, director do Museu Nacional de Arqueologia, que analisou a colecção de arte egípcia do Banco Português de Negócios (BPN) em 2005, disse à Lusa que muitas delas são falsas e outras levantam as maiores dúvidas quanto à autenticidade. O BPN comprou esta "colecção de arte ‘egípcia’" por cinco milhões de euros durante a presidência de José de Oliveira e Costa. "O que lhe posso dizer, através dos contactos que fiz e das fotografias que vi dessa colecção, e sobretudo do relatório da conservadora do Museu Nacional de Arqueologia que encarreguei de estudar o assunto, é que tenho a convicção absoluta e noutros casos a certeza de que são peças na maior parte falsas, não são autênticas", afirmou Luís Raposo.

Miguel Alexandre Ganhão / Henrique Machado
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por Pata-Hari » 10/1/2009 10:13

Isto vai de bem a melhor...

Burla pode ter atingido milhões de euros
Ex-gerente do balcão do BPN das Amoreiras, em Lisboa, acusado de desfalque
10.01.2009 - 09h01
Por Lusa
José Carlos Coelho (arquivo)

Segundo fontes bancárias, a burla atingirá cerca de seis milhões de euros
Pelo menos um cliente do balcão BPN das Amoreiras, em Lisboa, fez queixa por burla contra o gerente da dependência, que alegadamente terá desviado cerca de seis milhões de euros de clientes para contas “off-shore”.

Segundo apurou a agência Lusa junto do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, a queixa foi feita na terça-feira, pelo empresário Joaquim Sousa Lima, contra José Manuel Gama Pereira, que até ao final de 2008 geria o balcão do Centro Comercial das Amoreiras.

Apesar da confirmação do DIAP, Joaquim Sousa Lima nega que tenha apresentado queixa, admitindo contudo “uma divergência numa conta que tinha na agência das Amoreiras”. “Nada mais do que isso. Nem sequer posso neste momento estar a dizer o que é”, disse Sousa Lima à Lusa.

Aliciamento com rendimentos de 30 por cento

De acordo com fontes bancárias, a burla atingirá cerca de seis milhões de euros. José Manuel Gama Pereira oferecia a clientes rendimentos de 30 por cento caso estes concordassem em fazer depósitos na Instituição Financeira Internacional (IFI) do BPN em Cabo Verde, de onde depois retirava o dinheiro.

A fraude, segundo as mesmas fontes, implicou também a falsificação de assinaturas de clientes para transferir dinheiro para as contas “off-shore”. A operação terá tido início no ano 2000 e atingiu maiores proporções em 2004.

No final de 2008, o BPN transferiu José Manuel Gama Pereira do balcão das Amoreiras para o balcão do bairro lisboeta de Campo de Ourique. Foi então que a fraude foi descoberta, quando os antigos clientes de Gama Pereira se dirigiram ao novo gerente para pedir informações sobre as suas aplicações financeiras, das quais não existiam vestígios, também de acordo com fontes bancárias.

As mesmas fontes disseram à agência Lusa que o departamento de auditoria do BPN já iniciou uma investigação interna
José Manuel Gama Pereira, que, segundo quem o conhece, aparentava sinais exteriores de riqueza, possuindo, entre outros, um todo-o-terreno Porsche Cayenne e um descapotável Mercedes SLK, está em paradeiro incerto.

Contactada pela agência Lusa, a administração do BPN não fez quaisquer comentários.
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por Açor3 » 9/1/2009 22:57

Tribunal congela bens da família de Oliveira Costa
José Oliveira Costa, ex-presidente do Banco Português de Negócios, tem os seus bens arrestados por ordem do tribunal. De acordo com a TVI, o Tribunal Cível da Comarca de Lisboa decidiu também congelar os bens da sua ex-mulher.

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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt


José Oliveira Costa, ex-presidente do Banco Português de Negócios, tem os seus bens arrestados por ordem do tribunal. De acordo com a TVI, o Tribunal Cível da Comarca de Lisboa decidiu também congelar os bens da sua ex-mulher.

A providência cautelar congela, não só o património de Oliveira Costa, mas também o da ex-mulher, de quem se divorciou em Março do ano passado, meses antes de surgir o escândalo BPN.

A TVI, que cita várias fontes, refere que a providência cautelar foi pedida pela ex-administração da Sociedade Lusa de Negócios, liderada por Miguel Cadilhe.

O arresto dos bens servem para utilizar o dinheiro do casal para abater aos 400 milhões de euros de perdas do BPN com o Banco Insular em Cabo Verde.

A mesma fonte adianta que o Tribunal, implicitamente, reconhece que o divórcio do casal teria como principal objectivo, salvaguardar todos os bens de José Oliveira Costa.

Oliveira Costa encontra-se detido, e já solicitou um pedido de prisão domiciliária com pulseira electrónica e estará proibido de falar com o filho e com a nora que colaboravam consigo no Banco Português de Negócios.
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por Açor3 » 9/1/2009 21:21

Joe Berardo insistiu em avaliar peças "egípcias" no estrangeiro
A colecção "egípcia" que o BPN comprou chegou a ser oferecida a Joe Berardo, em 2004, mas o negócio falhou porque o empresário queria avaliar as peças no estrangeiro e o vendedor nunca as deixou sair do país.

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Jornal de Negócios com Lusa


A colecção "egípcia" que o BPN comprou chegou a ser oferecida a Joe Berardo, em 2004, mas o negócio falhou porque o empresário queria avaliar as peças no estrangeiro e o vendedor nunca as deixou sair do país.

"O Sr. Berardo queria levar as peças para Paris, para fazer a avaliação. Mas nós não quisemos que saíssem do país, porque existem meios em Portugal para fazer o processo de certificação e avaliação", afirmou à Lusa o arqueólogo Manuel Castro Nunes, que foi incumbido pelo proprietário da colecção de fazer a avaliação e de mediar a venda das mesmas.

Para sair do país, qualquer peça arqueológica encontrada em Portugal necessita de uma autorização temporária concedida pelo Instituto Português de Museus.

De acordo com o arqueólogo, o negócio com Berardo não se concretizou, tendo de seguida o Banco Português de Negócios (BPN), então liderado por José de Oliveira e Costa, manifestado interesse pela colecção, a qual adquiriu por 5 milhões de euros, entre 2004 e 2006.

Questionado pela agência Lusa, Joe Berardo, que além de empresário, é um dos maiores coleccionadores de arte portugueses - sendo proprietário da Colecção Berardo, actualmente exposta no Centro Cultural de Belém -, confirmou que na altura lhe foi proposta a venda das peças por parte de um coleccionador nacional.

"Achei as peças interessantes e entrei em contacto com especialistas franceses para fazerem a avaliação", afirmou à Lusa o empresário madeirense.

"Mas depois o negócio não foi em frente, porque houve outra proposta", disse ainda o investidor, acrescentando que desconhece se a colecção é genuína ou não e que considera que "ninguém em Portugal pode certificar que as peças são verdadeiras". "Não tenho conhecimentos para dizer que essa colecção é autêntica ou não. Até mesmo para a arte contemporânea preciso da ajuda de especialistas antes de comprar uma obra", acrescentou Joe Berardo.

Segundo Manuel Castro Nunes, antes das negociações com Joe Berardo, as peças foram apresentadas a João Ernesto Estrada, presidente da Fundação Ernesto Estrada, que possui uma das maiores colecções de antiguidades nacionais.

Contactado pela Lusa, João Estrada confirmou os contactos e disse que apenas não comprou as peças porque o vendedor "pedia mais do que estava disposto a pagar". A colecção, que integra o conjunto de activos que foram classificados como "extravagantes" pelo actual presidente da Sociedade Lusa de Negócios, Miguel Cadilhe, é composta por várias dezenas de peças trabalhadas em ouro que alegadamente remontam à Idade do Cobre (calcolítico) e por estatuetas em pedra que representam a deusa da fertilidade.

Luís Raposo, director do Museu Nacional de Arqueologia, que analisou as peças em 2005, disse à Lusa que muitas delas são falsas e outras levantam as maiores dúvidas quanto à autenticidade. O BPN comprou esta "colecção de arte 'egípcia'" por cinco milhões de euros, durante a presidência de José de Oliveira e Costa.

"O que lhe posso dizer, através dos contactos que fiz e das fotografias que vi dessa colecção, e sobretudo do relatório da conservadora do Museu Nacional de Arqueologia que encarreguei de estudar o assunto, é que tenho a convicção absoluta e noutros casos a certeza, de que são peças na maior parte falsas, não são autênticas", afirmou Luís Raposo.

Já o arqueólogo Manuel Castro Nunes garante que a colecção, que tem sido referida na imprensa como sendo de origem "egípcia", é composta por peças ibéricas da Idade do Cobre, bem como alguns artefactos de origem fenícia e grega.

Entre as peças encontram-se várias máscaras funerárias trabalhadas em ouro, que pela sua raridade (nunca foram encontrados exemplares destes na Península Ibérica) prometem "revolucionar a Arqueologia portuguesa" e colocar Portugal "à frente na Arqueologia durante os próximos 50 anos", afirmou.

Foi com base no trabalho deste único arqueólogo, que além de mediar o negócio foi responsável pela certificação, datação e avaliação da colecção, que o BPN avançou para a compra.
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por Açor3 » 9/1/2009 20:47

Colecção egípcia" que Oliveira e Costa comprou por 5 milhões "é falsa"
A colecção de arte "egípcia" que o BPN comprou por 5 milhões de euros integra peças falsas e outras de antenticidade muito duvidosa, disse à Lusa o director do Museu Nacional de Arqueologia, Luís Raposo.

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Jornal de Negócios com Lusa


A colecção de arte 'egípcia' que o BPN comprou por 5 milhões de euros integra peças falsas e outras de antenticidade muito duvidosa, disse à Lusa o director do Museu Nacional de Arqueologia, Luís Raposo.

"O que lhe posso dizer, através dos contactos que fiz e das fotografias que vi dessa colecção, e sobretudo do relatório da conservadora do Museu Nacional de Arqueologia que encarreguei de estudar o assunto, é que tenho a convicção absoluta e noutros casos a certeza, de que são peças na maior parte falsas, não são autênticas", afirmou à Lusa Luís Raposo.

A colecção, que foi comprada pelo BPN durante a presidência de Oliveira e Costa (actualmente detido) e que tem sido descrita na imprensa como "egípcia", integra os activos classificados como "extravagantes" pelo actual presidente da SLN, Miguel Cadilhe, sendo composta por várias dezenas de peças trabalhadas em ouro que alegadamente remontam à Idade do Cobre (calcolítico) e por estatuetas em pedra que representam a deusa da fertilidade.

"É o facto de dizerem que foram encontradas em território nacional que transporta da presunção de falsidade para a certeza absoluta de falsidade. É totalmente impossível encontrar este tipo de peças em território nacional", afirmou Luís Raposo, que é arqueólogo especializado no período pré-histórico.

A intervenção do Museu Nacional de Arqueologia teve lugar em 2005, a pedido do Instituto Português de Museus (IPM), numa altura em que as peças já se encontravam na posse do BPN mas em que a venda não estava ainda concluída.

"Por não haver registo nem memória deste tipo descoberta em Portugal, a comunidade arqueológica interroga-se sobre a sua proveniência e nalguns casos mesmo, sobre a sua autenticidade", disse à agência Lusa o presidente do IPM, Manuel Bairrão Oleiro, que teve conhecimento da existência da colecção em 2005, por iniciativa de Manuel Castro Nunes, o arqueólogo que avaliou as peças e intermediou a venda das mesmas ao BPN. Fonte policial disse também à Lusa que "existem muitas dúvidas" a respeito da autenticidade da dita colecção que o BPN comprou a um coleccionador privado português entre 2004 e 2006.

A mesma fonte assegurou que, apesar das dúvidas, não está a decorrer qualquer investigação a respeito deste negócio, uma vez que para tal seria necessária a apresentação de uma queixa formal por parte dos eventuais lesados (neste caso, o grupo Sociedade Lusa de Negócios/BPN).

"A Polícia Judiciária não pode ir atrás de todas as suspeitas que ouve", concluiu o responsável.

O próprio BPN manifestou dúvidas a respeito da autenticidade das peças, um ano depois de as comprar, admitiu à Lusa Manuel Castro Nunes, o arqueólogo que serviu de avaliador e de intermediário no negócio.

O especialista, que mostrou à Lusa fotografias da colecção em causa, atribuiu essas dúvidas a uma manobra de Oliveira e Costa para não pagar o valor inicialmente acordado pelas peças.

Manuel Castro Nunes garante que a colecção, que tem sido referida na imprensa como sendo de origem "egípcia", é composta por peças ibéricas da Idade do Cobre, bem como alguns artefactos de origem fenícia e grega.

Entre as peças encontram-se várias máscaras funerárias trabalhadas em ouro, que pela sua raridade (nunca foram encontrados exemplares destes na Península Ibérica) prometem "revolucionar a Arqueologia portuguesa" e colocar Portugal "à frente na Arqueologia durante os próximos 50 anos", afirmou.

Foi com base no trabalho deste único arqueólogo, que além de mediar o negócio foi responsável pela certificação, datação e avaliação da colecção, que o BPN avançou para a compra.

A colecção integra um conjunto de activos que a Sociedade Lusa de Negócios (proprietária do BPN até à sua recente nacionalização) poderá alienar no âmbito de um plano de recuperação posto em prática pela actual administração presidida por Miguel Cadilhe.

O actual presidente da SLN anunciou em Setembro que o valor da colecção ronda os 5,6 milhões de euros.

Contactada pela Lusa, fonte oficial da SLN confirmou a existência de uma colecção de antiguidades (que é conhecida no interior do grupo como "Colecção da Deusa"), garantindo que a mesma, ao contrário do que foi noticiado, não foi entregue à Caixa Geral de Depósitos como penhor de um empréstimo contraído antes da nacionalização. A Lusa tentou ainda obter esclarecimentos de fonte oficial do BPN, que agora pertence ao Estado, sobre as dúvidas quanto à autenticidade (e consequentemente quanto ao valor) das peças, mas não obteve resposta.

O antigo presidente do grupo SLN/BPN, José de Oliveira e Costa, encontra-se detido em prisão preventiva, tendo sido constituído arguido por suspeitas de burla e branqueamento de capitais, entre outros crimes.
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por Açor3 » 9/1/2009 8:57

Comissão de inquérito sobre o BPN
Oliveira Costa chamado ao Parlamento por causa do BPN
Sandra Almeida Simões
09/01/09 00:05


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Collapse Comunidade
Partilhe: Constâncio, Teixeira dos Santos e Francisco Bandeira ficam de fora.

A comissão parlamentar de inquérito sobre a supervisão bancária e a situação que levou à nacionalização do BPN definiu ontem o calendário das audições. Numa reunião marcada com carácter de urgência, os deputados discutiram os sete nomes que querem ouvir na comissão.

O ex-banqueiro José Oliveira Costa, fundador do grupo Sociedade Lusa de Negócios, é um dos nomes que integra a lista de audições. Recorde-se que Oliveira Costa está detido desde o dia 20 de Novembro por suspeita de burla agravada, falsificação de documentos, fraude fiscal e branqueamento de capitais.

A comissão parlamentar, presidida por Maria de Belém Roseira, vai ainda requerer a presença de Miguel Cadilhe, Dias Loureiro, Abdool Vakil (do grupo SLN) e Pedro Duarte Neves e Carlos Santos (supervisão do Banco de Portugal), António Marta (ex-responsável de supervisão do banco central).

Esta lista não gerou consenso entre os grupos parlamentares, já que o PS recusou, para já, a inclusão de mais três nomes propostos: o governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, o ministro da Finanças, Teixeira dos Santos, e o actual presidente do conselho de administração do BPN, Francisco Bandeira.

O PS argumentou que esta é uma primeira ‘tranche' de nomes e que, nesta fase, estes responsáveis não são prioritários, garantindo no entanto que não pretende travar a audição dos mesmos.
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por Açor3 » 9/1/2009 0:58

Comissão de Inquérito ao BPN aprova audições mas PS impede presença de Constâncio e Teixeira dos Santos
A Comissão Parlamentar de Inquérito ao BPN aprovou hoje a audição de sete personalidades mas o PS impediu, para já, que fossem chamados o ministro das Finanças, o governador do Banco de Portugal e o actual presidente do BPN.

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Jornal de Negócios com Lusa


A Comissão Parlamentar de Inquérito ao BPN aprovou hoje a audição de sete personalidades mas o PS impediu, para já, que fossem chamados o ministro das Finanças, o governador do Banco de Portugal e o actual presidente do BPN.

Os deputados vão chamar a prestar declarações o antigo presidente do BPN, José de Oliveira e Costa, que está preso preventivamente, o também anterior presidente do banco Miguel Cadilhe, o antigo administrador do grupo SLN/BPN, Manuel Dias Loureiro, e o ex-vice-governador do Banco de Portugal encarregue da supervisão bancária, António Marta.

Também querem ouvir Pedro Duarte Neves, actual responsável pela supervisão bancária do Banco de Portugal, e Abdool Vakil, antigo presidente interino do BPN.

Os deputados socialistas que integram a Comissão impediram, no entanto, a aprovação das audições de Vítor Constâncio, governador do Banco de Portugal, Fernando Teixeira dos Santos, ministro do Estado e das Finanças, e de Francisco Bandeira, vice-presidente da Caixa Geral de Depósitos e presidente do BPN desde a nacionalização da instituição.

Justificando o "chumbo", o PS sustentou que quer ouvir todos os visados mas a seu tempo.

Perante a determinação da maioria socialista, os deputados da oposição insistiram na necessidade de ouvir os três responsáveis.

Durante uma discussão de cerca de uma hora, em que os vários partidos trocaram argumentos, o PSD acusou o PS de "querer ouvir as segundas linhas da supervisão para proteger Vítor Constâncio".

Em declarações à Agência Lusa, Miguel Macedo, deputado social-democrata, afirmou que pretende ouvir "estas e muitas outras pessoas e que, se tal não acontecer, mais vale acabar com a Comissão".

Também os deputados do CDS-PP, PCP e Bloco de Esquerda que fazem parte da Comissão Parlamentar de Inquérito ao BPN defenderam a audição de Vítor Constâncio, Teixeira dos Santos e Francisco Bandeira.

O debate de hoje foi inconclusivo, ficando a questão da audição de estes e outros responsáveis adiada para a próxima reunião da Comissão, que ainda não está agendada.

A Comissão Parlamentar de Inquérito ao BPN, presidida pela deputada socialista e antiga ministra da Saúde Maria de Belém Roseira, pretende apurar os factos à volta da recente nacionalização do Banco Português de Negócios (BPN).
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