Bancos Portugueses Beira da Falência-BPP Falência Iminente..
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Caso BPN
Oliveira e Costa construiu ‘bunker’ na Vidigueira
Por Felícia Cabrita
Os investigadores do caso BPN depararam-se com uma insólita descoberta: um bunker na herdade de Oliveira e Costa na Vidigueira. Com parte já edificada e outra em projecto. Câmaras de vídeo gravavam todos os movimentos. E os empregados teriam chips nas fardas como nos filmes de James Bond
Oliveira e Costa mandou construir um bunker na Herdade Paço dos Infantes, na Vidigueira, para onde esteve projectado um dos maiores investimentos turísticos do grupo BPN no Baixo Alentejo.
Com cerca de 100 metros quadrados e preparado para integrar um ultramoderno sistema de segurança e vigilância, este bunker, que o SOL descobriu, não chegou a ser terminado.
As autoridades só se aperceberam da sua existência quando, durante as recentes buscas realizadas na herdade, descobriram a entrada para este ‘abrigo’, que se encontrava alagado pelas chuvas das últimas semanas. Por enquanto, desconhecem-se os motivos que levaram o ex-banqueiro – detido preventivamente desde o passado dia 21 – a construir esta instalação.
Oliveira e Costa construiu ‘bunker’ na Vidigueira
Por Felícia Cabrita
Os investigadores do caso BPN depararam-se com uma insólita descoberta: um bunker na herdade de Oliveira e Costa na Vidigueira. Com parte já edificada e outra em projecto. Câmaras de vídeo gravavam todos os movimentos. E os empregados teriam chips nas fardas como nos filmes de James Bond
Oliveira e Costa mandou construir um bunker na Herdade Paço dos Infantes, na Vidigueira, para onde esteve projectado um dos maiores investimentos turísticos do grupo BPN no Baixo Alentejo.
Com cerca de 100 metros quadrados e preparado para integrar um ultramoderno sistema de segurança e vigilância, este bunker, que o SOL descobriu, não chegou a ser terminado.
As autoridades só se aperceberam da sua existência quando, durante as recentes buscas realizadas na herdade, descobriram a entrada para este ‘abrigo’, que se encontrava alagado pelas chuvas das últimas semanas. Por enquanto, desconhecem-se os motivos que levaram o ex-banqueiro – detido preventivamente desde o passado dia 21 – a construir esta instalação.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
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"Bunker"?
Não seria antes um Cofre-Forte, para colocar as economias do Sr. Oliveira e Costa, ele não confiava na banca.
Não seria antes um Cofre-Forte, para colocar as economias do Sr. Oliveira e Costa, ele não confiava na banca.
Açor3 Escreveu:Caso BPN
Oliveira e Costa construiu ‘bunker’ na Vidigueira
Por Felícia Cabrita
Os investigadores do caso BPN depararam-se com uma insólita descoberta: um bunker na herdade de Oliveira e Costa na Vidigueira. Com parte já edificada e outra em projecto. Câmaras de vídeo gravavam todos os movimentos. E os empregados teriam chips nas fardas como nos filmes de James Bond
Oliveira e Costa mandou construir um bunker na Herdade Paço dos Infantes, na Vidigueira, para onde esteve projectado um dos maiores investimentos turísticos do grupo BPN no Baixo Alentejo.
Com cerca de 100 metros quadrados e preparado para integrar um ultramoderno sistema de segurança e vigilância, este bunker, que o SOL descobriu, não chegou a ser terminado.
As autoridades só se aperceberam da sua existência quando, durante as recentes buscas realizadas na herdade, descobriram a entrada para este ‘abrigo’, que se encontrava alagado pelas chuvas das últimas semanas. Por enquanto, desconhecem-se os motivos que levaram o ex-banqueiro – detido preventivamente desde o passado dia 21 – a construir esta instalação.
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Ou isso ou como sabia que tinha feito porcaria grossa, contava esconder-se lá quando fosse necessário.
O pessoal que não sabe ter dinheiro tem de facto loucuras impensáveis.
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Editado pela última vez por Pata-Hari em 6/12/2008 15:36, num total de 1 vez.
Vou lendo isto tudo e fico cada vez mais estupfacto!!! Será que algum dia se saberá tudo, será que alguém será punido?!
Tantos milhões desbaratados, em época de crise para muitas famílias portuguesas será uma vergonha se não se encontrarem e punirem todos os culpados!
bom fim-de-semana para todos
artista
Tantos milhões desbaratados, em época de crise para muitas famílias portuguesas será uma vergonha se não se encontrarem e punirem todos os culpados!
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Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Pata-Hari Escreveu:Oh que coisa tão linda...04 Dezembro 2008 - 00h30
Porto: Anos loucos nunca sancionados
Avião do BPN usado para transportar prostitutas do Leste
Óscar Silva, o economista que Oliveira e Costa foi buscar à Credifin para fundar no Porto, em 1998, a BPN- Créditus, esteve em Inglaterra com alguns amigos a assistir a uma prova de automobilismo viajando no jacto privado do BPN. Para animar a viagem fez-se uma escala num país do Leste para recolher prostitutas.
Conheça todos os pormenores na edição de quinta-feira do jornal 'Correio da Manhã'.
As coisas que o "correio da manhã" sabe


No final o resultado é quase = 0, mas o importante é manter o pessoal entretido com algumas bacoradas, mesmo que sejam inventadas, nada que o tempo não cure


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Devolução ilícita de impostos
Empresa de Jorge Coelho nega envolvimento no financiamento por fraude
2008/12/06 16:56Marta DhanisAAAA
Participações de Dias Loureiro e Jorge Coelho na gestora serão posteriores à constituição do fundo
A Valor Alternativo veio negar este sábado quaisquer responsabilidades no alegado financiamento por fraude ao IVA de um fundo por si gerido, bem como dissociar os nomes de Dias Loureiro e Jorge Coelho, cujas participações terão sido posteriores à constituição do fundo. A reacção surge na sequência de uma notícia avançada, na passada sexta-feira, pela edição on-line do «Público».
«Procura associar-se a Valor Alternativo à devolução ilícita de impostos, quando esta apenas gere um Fundo de Investimento Imobiliário cujos activos terão alegadamente sido adquiridos previamente à sua integração no Fundo, de forma que está a ser investigada judicialmente», refere a Valor Alternativo em comunicado, sublinhando que «o regime fiscal aplicável aos fundos de investimento imobiliários isenta-os de IVA, daí a impossibilidade deste fundo ter alguma relação com tal tipo de infracção».
A notícia do «Público» dava conta de que o Fundo de Investimento Imobiliário Valor Alcântara, que se terá constituído com imóveis adquiridos com o produto de reembolsos ilícitos de IVA, no montante de 4,5 milhões de euros, é administrado e representado pela Valor Alternativo, da qual Dias Loureiro e o socialista Jorge Coelho são accionistas. Além disso, este fundo terá sido constituído por três participantes, alegadamente envolvidos num esquema de fraude fiscal do sector das sucatas. Um deles é Dias Loureiro, que possui 30,5 por cento do capital através da DL Gestão e Consultores. Outro é Jorge Coelho, com 7,5%, através da Congetmark. Mas a maior fatia do capital está nas mãos de Rui Vilas (62%), que trabalhou na Fincor, a corretora que criou o Banco Insular em cabo Verde e que foi comprada no início da década pelo BPN.
Desta forma, a gestora de fundos vem dizer que «se procura associar a Valor Alternativo e o Rui Vilas ao BPN e Banco Insular, quando não existe qualquer ligação entre os mesmos». E também se associar Dias Loureiro e Jorge Coelho à gestão de um «produto de fraude», «quando as participações que detêm na Valor Alternativo foram adquiridas depois da constituição do Fundo de Investimento e nenhum tem qualquer relação com a gestão do referido Fundo de Investimento. «(..) a Valor Alternativo foi constituída em Novembro de 2003, tendo a DL Gestão e Consultoria e a Congetmark adquirido participações no capital social da sociedade, respectivamente, em Agosto de 2007 e Maio de 2008».
Gestão do Fundo e a Valor Alternativo «não foram objecto de qualquer processo»
A Valor Alternativo explica que «gere o Fundo Valor Alcântara FEII Fechado desde 8 de Maio de 2007, tendo o mesmo sido constituído e registado nos termos da lei, após a aprovação do conselho directivo da CMVM a 23 de Março de 2007».
«A gestão do Fundo e a Valor Alternativo não foram objecto de qualquer processo judicial, ou de outra natureza», remata o comunicado.
Empresa de Jorge Coelho nega envolvimento no financiamento por fraude
2008/12/06 16:56Marta DhanisAAAA
Participações de Dias Loureiro e Jorge Coelho na gestora serão posteriores à constituição do fundo
A Valor Alternativo veio negar este sábado quaisquer responsabilidades no alegado financiamento por fraude ao IVA de um fundo por si gerido, bem como dissociar os nomes de Dias Loureiro e Jorge Coelho, cujas participações terão sido posteriores à constituição do fundo. A reacção surge na sequência de uma notícia avançada, na passada sexta-feira, pela edição on-line do «Público».
«Procura associar-se a Valor Alternativo à devolução ilícita de impostos, quando esta apenas gere um Fundo de Investimento Imobiliário cujos activos terão alegadamente sido adquiridos previamente à sua integração no Fundo, de forma que está a ser investigada judicialmente», refere a Valor Alternativo em comunicado, sublinhando que «o regime fiscal aplicável aos fundos de investimento imobiliários isenta-os de IVA, daí a impossibilidade deste fundo ter alguma relação com tal tipo de infracção».
A notícia do «Público» dava conta de que o Fundo de Investimento Imobiliário Valor Alcântara, que se terá constituído com imóveis adquiridos com o produto de reembolsos ilícitos de IVA, no montante de 4,5 milhões de euros, é administrado e representado pela Valor Alternativo, da qual Dias Loureiro e o socialista Jorge Coelho são accionistas. Além disso, este fundo terá sido constituído por três participantes, alegadamente envolvidos num esquema de fraude fiscal do sector das sucatas. Um deles é Dias Loureiro, que possui 30,5 por cento do capital através da DL Gestão e Consultores. Outro é Jorge Coelho, com 7,5%, através da Congetmark. Mas a maior fatia do capital está nas mãos de Rui Vilas (62%), que trabalhou na Fincor, a corretora que criou o Banco Insular em cabo Verde e que foi comprada no início da década pelo BPN.
Desta forma, a gestora de fundos vem dizer que «se procura associar a Valor Alternativo e o Rui Vilas ao BPN e Banco Insular, quando não existe qualquer ligação entre os mesmos». E também se associar Dias Loureiro e Jorge Coelho à gestão de um «produto de fraude», «quando as participações que detêm na Valor Alternativo foram adquiridas depois da constituição do Fundo de Investimento e nenhum tem qualquer relação com a gestão do referido Fundo de Investimento. «(..) a Valor Alternativo foi constituída em Novembro de 2003, tendo a DL Gestão e Consultoria e a Congetmark adquirido participações no capital social da sociedade, respectivamente, em Agosto de 2007 e Maio de 2008».
Gestão do Fundo e a Valor Alternativo «não foram objecto de qualquer processo»
A Valor Alternativo explica que «gere o Fundo Valor Alcântara FEII Fechado desde 8 de Maio de 2007, tendo o mesmo sido constituído e registado nos termos da lei, após a aprovação do conselho directivo da CMVM a 23 de Março de 2007».
«A gestão do Fundo e a Valor Alternativo não foram objecto de qualquer processo judicial, ou de outra natureza», remata o comunicado.
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07 Dezembro 2008 - 02h28
Dinheiro transferido em 5 anos
BPN envia 439 milhões para o Brasil
O Grupo Banco Português de Negócios (BPN) transferiu para o Brasil, entre Abril de 2003 e Setembro de 2008, mais de 439 milhões de euros. Só o Banco Insular, um dos alvos das investigações do Banco de Portugal e do Ministério Público, enviou para aquele país da América do Sul uma verba superior a 232 milhões de euros – montante que representa 64 por cento do seu próprio buraco financeiro, de 360 milhões de euros, e 33 por cento do prejuízo oficial, 700 milhões de euros.
Dinheiro transferido em 5 anos
BPN envia 439 milhões para o Brasil
O Grupo Banco Português de Negócios (BPN) transferiu para o Brasil, entre Abril de 2003 e Setembro de 2008, mais de 439 milhões de euros. Só o Banco Insular, um dos alvos das investigações do Banco de Portugal e do Ministério Público, enviou para aquele país da América do Sul uma verba superior a 232 milhões de euros – montante que representa 64 por cento do seu próprio buraco financeiro, de 360 milhões de euros, e 33 por cento do prejuízo oficial, 700 milhões de euros.
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Nova administração do BPN troca BDO pela Deloitte como auditor do banco
A nova administração do Banco Português de Negócios (BPN), liderada por Francisco Bandeira, decidiu substituir o auditor externo da instituição. A BDO, que desempenhava aquelas funções desde meados de 2003, foi substituída pela Deloitte, que desempenha papel idêntico na Caixa Geral de Depósitos (CGD), que é responsável pela gestão do BPN desde a nacionalização deste banco.
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Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt
A nova administração do Banco Português de Negócios (BPN), liderada por Francisco Bandeira, decidiu substituir o auditor externo da instituição. A BDO, que desempenhava aquelas funções desde meados de 2003, foi substituída pela Deloitte, que desempenha papel idêntico na Caixa Geral de Depósitos (CGD), que é responsável pela gestão do BPN desde a nacionalização deste banco.
Cinco anos depois de ter sido substituída pela BDO como auditor externo do BPN, durante a administração liderada por José de Oliveira Costa, a Deloitte volta a desempenhar aquelas funções.
A nova administração do Banco Português de Negócios (BPN), liderada por Francisco Bandeira, decidiu substituir o auditor externo da instituição. A BDO, que desempenhava aquelas funções desde meados de 2003, foi substituída pela Deloitte, que desempenha papel idêntico na Caixa Geral de Depósitos (CGD), que é responsável pela gestão do BPN desde a nacionalização deste banco.
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A nova administração do Banco Português de Negócios (BPN), liderada por Francisco Bandeira, decidiu substituir o auditor externo da instituição. A BDO, que desempenhava aquelas funções desde meados de 2003, foi substituída pela Deloitte, que desempenha papel idêntico na Caixa Geral de Depósitos (CGD), que é responsável pela gestão do BPN desde a nacionalização deste banco.
Cinco anos depois de ter sido substituída pela BDO como auditor externo do BPN, durante a administração liderada por José de Oliveira Costa, a Deloitte volta a desempenhar aquelas funções.
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BPN: PGR vai ser ouvido no Parlamento a 16 de Dezembro
09 de Dezembro de 2008, 13:01
Lisboa, 09 Dez (Lusa) - O Procurador-Geral da República (PGR) vai ao Parlamento falar sobre as investigações ao Banco Português de Negócios (BPN) no dia 16 de Dezembro, disse à Lusa o presidente da Comissão parlamentar de Orçamento e Finanças, Jorge Neto.
A audição foi remarcada para 16 de Dezembro, às 21:00, depois de ter estado marcada para 2 de Dezembro e de ter sido adiada pelo PGR, Fernando Pinto Monteiro, por razões médicas.
Pinto Monteiro vai à Assembleia da República na sequência do requerimento entregue pelo PS.
O líder parlamentar dos socialistas, Alberto Martins, justificou o pedido de audição do PGR, explicando que "os factos graves que conduziram à nacionalização do BPN e que lesaram o interesse nacional não podem deixar de ser alvo de uma investigação criminal célere, profunda e consistente, que responsabilize civil e criminalmente os responsáveis por essa situação".
MMO
09 de Dezembro de 2008, 13:01
Lisboa, 09 Dez (Lusa) - O Procurador-Geral da República (PGR) vai ao Parlamento falar sobre as investigações ao Banco Português de Negócios (BPN) no dia 16 de Dezembro, disse à Lusa o presidente da Comissão parlamentar de Orçamento e Finanças, Jorge Neto.
A audição foi remarcada para 16 de Dezembro, às 21:00, depois de ter estado marcada para 2 de Dezembro e de ter sido adiada pelo PGR, Fernando Pinto Monteiro, por razões médicas.
Pinto Monteiro vai à Assembleia da República na sequência do requerimento entregue pelo PS.
O líder parlamentar dos socialistas, Alberto Martins, justificou o pedido de audição do PGR, explicando que "os factos graves que conduziram à nacionalização do BPN e que lesaram o interesse nacional não podem deixar de ser alvo de uma investigação criminal célere, profunda e consistente, que responsabilize civil e criminalmente os responsáveis por essa situação".
MMO
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«Supervisão não é matéria facilmente investigável», diz João Salgueiro
Hoje às 06:23
O presidente da Associação Portuguesa de Bancos, João Salgueiro, considerou terça-feira à noite que «a supervisão não é uma matéria facilmente investigável», a propósito do inquérito parlamentar sobre o caso do BPN.
No final de um debate sobre a crise, promovido pela plataforma política do social-democrata Pedro Passos Coelho, em que foi um dos oradores, João Salgueiro foi questionado sobre o inquérito parlamentar constituído sobre a supervisão bancária no caso do BPN.
João Salgueiro respondeu que não sabe «o que é que os deputados pensam investigar», que desconhece «o objecto do inquérito» , mas considerou que «a supervisão não é uma matéria facilmente investigável».
«É um processo que está em curso neste momento. Como é que se fornecem elementos sobre um processo que está em curso, que está em investigação? Não se pode», argumentou, assinalando ainda que «o Banco de Portugal não tem os poderes que tem a polícia, não é uma autoridade policial».
O presidente da Associação Portuguesa de Bancos acrescentou que a questão «está entregue à polícia, agora a polícia investiga».
«Não faço ideia o que é que os deputados pensam investigar. Eles sabem com certeza o que é que pretendem, não é?», observou.
«Não questiono, isso é um problema deles. Não tenho que saber o objecto, não tenho nada que ver com isso», disse ainda.
Questionado sobre a intervenção do Estado no BPP e os eventuais riscos para o sistema financeiro português, o presidente da Associação Portuguesa de Bancos disse aguardar o relatório sobre esses eventuais riscos para tomar posição.
«Há depositantes em causa, esses depositantes têm de ser protegidos», considerou, no entanto.
Hoje às 06:23
O presidente da Associação Portuguesa de Bancos, João Salgueiro, considerou terça-feira à noite que «a supervisão não é uma matéria facilmente investigável», a propósito do inquérito parlamentar sobre o caso do BPN.
No final de um debate sobre a crise, promovido pela plataforma política do social-democrata Pedro Passos Coelho, em que foi um dos oradores, João Salgueiro foi questionado sobre o inquérito parlamentar constituído sobre a supervisão bancária no caso do BPN.
João Salgueiro respondeu que não sabe «o que é que os deputados pensam investigar», que desconhece «o objecto do inquérito» , mas considerou que «a supervisão não é uma matéria facilmente investigável».
«É um processo que está em curso neste momento. Como é que se fornecem elementos sobre um processo que está em curso, que está em investigação? Não se pode», argumentou, assinalando ainda que «o Banco de Portugal não tem os poderes que tem a polícia, não é uma autoridade policial».
O presidente da Associação Portuguesa de Bancos acrescentou que a questão «está entregue à polícia, agora a polícia investiga».
«Não faço ideia o que é que os deputados pensam investigar. Eles sabem com certeza o que é que pretendem, não é?», observou.
«Não questiono, isso é um problema deles. Não tenho que saber o objecto, não tenho nada que ver com isso», disse ainda.
Questionado sobre a intervenção do Estado no BPP e os eventuais riscos para o sistema financeiro português, o presidente da Associação Portuguesa de Bancos disse aguardar o relatório sobre esses eventuais riscos para tomar posição.
«Há depositantes em causa, esses depositantes têm de ser protegidos», considerou, no entanto.
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Clientes do BPP sem perspectiva de solução
Os clientes do Banco Privado Português (BPP) não estão a conseguir levantar o dinheiro que têm aplicado em depósitos e produtos de investimento da instituição, apesar das notícias que apontavam nesse sentido. Um dos clientes é o treinador de futebol do Sporting de Braga que disse ao Diário de Notícias estar preocupado .
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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
Os clientes do Banco Privado Português (BPP) não estão a conseguir levantar o dinheiro que têm aplicado em depósitos e produtos de investimento da instituição, apesar das notícias que apontavam nesse sentido. Um dos clientes é o treinador de futebol do Sporting de Braga que disse ao “Diário de Notícias” estar “preocupado”.
Jorge Jesus confessou ao DN estar "preocupado" com a situação, já que estão em causa "as economias da minha carreira desportiva". E mostra-se agastado com o facto de "me ter sido garantido que eram depósitos sem risco e, afinal, estão em risco".
A situação de Jesus é comum à de dezenas de clientes que se dirigiram ontem o BPP no sentido de levantarem as suas aplicações. No entanto, foi-lhes dito que ainda não é possível concretizar essas operações. E não foram dadas perspectivas sobre o momento a partir do qual essas transferências podem ser desbloqueadas.
Segundo o “Diário de Notícias”, o Privado ainda não recebeu nas suas contas a liquidez disponibilizada pelos empréstimos de 450 milhões de euros contraídos pelos seis bancos na sequência da garantia prestada pelo Estado. Enquanto isso não acontecer, a instituição não terá capacidade para assumir os seus compromissos com os clientes.
Os clientes do Banco Privado Português (BPP) não estão a conseguir levantar o dinheiro que têm aplicado em depósitos e produtos de investimento da instituição, apesar das notícias que apontavam nesse sentido. Um dos clientes é o treinador de futebol do Sporting de Braga que disse ao Diário de Notícias estar preocupado .
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Os clientes do Banco Privado Português (BPP) não estão a conseguir levantar o dinheiro que têm aplicado em depósitos e produtos de investimento da instituição, apesar das notícias que apontavam nesse sentido. Um dos clientes é o treinador de futebol do Sporting de Braga que disse ao “Diário de Notícias” estar “preocupado”.
Jorge Jesus confessou ao DN estar "preocupado" com a situação, já que estão em causa "as economias da minha carreira desportiva". E mostra-se agastado com o facto de "me ter sido garantido que eram depósitos sem risco e, afinal, estão em risco".
A situação de Jesus é comum à de dezenas de clientes que se dirigiram ontem o BPP no sentido de levantarem as suas aplicações. No entanto, foi-lhes dito que ainda não é possível concretizar essas operações. E não foram dadas perspectivas sobre o momento a partir do qual essas transferências podem ser desbloqueadas.
Segundo o “Diário de Notícias”, o Privado ainda não recebeu nas suas contas a liquidez disponibilizada pelos empréstimos de 450 milhões de euros contraídos pelos seis bancos na sequência da garantia prestada pelo Estado. Enquanto isso não acontecer, a instituição não terá capacidade para assumir os seus compromissos com os clientes.
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E mostra-se agastado com o facto de "me ter sido garantido que eram depósitos sem risco e, afinal, estão em risco".
Os depósitos são garantidos pelo banco (independentemente do que o banco meteu por detrás desses depósitos). O banco, enquanto puder, irá satisfazer esse compromisso que assumiu. Este, neste caso, não o pode fazer. O risco não está efectivamente nos depósitos, está na instituição.
Mais uma vez, a rendimento maior, maior o risco associado. Basta aprender-se isto mas as pessoas insistem em querer ignorar. E não irão aprender nada desta vez.
Ignoram e insistem em não aprender apesar de haver muitos exemplos em que o lucro era associado a um (mais ou menos) óbvio maior risco: na dona branca, na afinsa, no fórum filatélico, no bpn e agora no BPP.
Pata-Hari Escreveu:E mostra-se agastado com o facto de "me ter sido garantido que eram depósitos sem risco e, afinal, estão em risco".
Os depósitos são garantidos pelo banco (independentemente do que o banco meteu por detrás desses depósitos). O banco, enquanto puder, irá satisfazer esse compromisso que assumiu. Este, neste caso, não o pode fazer. O risco não está efectivamente nos depósitos, está na instituição.
Mais uma vez, a rendimento maior, maior o risco associado. Basta aprender-se isto mas as pessoas insistem em querer ignorar. E não irão aprender nada desta vez.
Ignoram e insistem em não aprender apesar de haver muitos exemplos em que o lucro era associado a um (mais ou menos) óbvio maior risco: na dona branca, na afinsa, no fórum filatélico, no bpn e agora no BPP.
Pata na minha opinião, o problema é que nenhum português ou quase nenhum sabia que existia um fundo de garantia para os depositantes e que até tinha limites!!!
Penso que 99% das pessoas não sabiam deste "pormenor" e eu próprio estava incluido nesse número, no entanto esta crise até é boa porque nos ensina qualquer coisa.

Na casa que ando a reconstruir vou abrir um buraco para por um cofre ou fazer um bunker como o outro..... esta decisão ainda vai depender dos $$$$ que conseguir poupar até à pintura para não entrar em mais depesas!!!!

De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
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João Talone
"Corremos o risco de destruição das elites como no 25 de Abril"
A sucessão de anúncios sobre os resultados das investigações na Operação Furacão, no caso BCP e no caso BPN e a forma como estes episódios vão ser percepcionados publicamente e tratados politicamente podem levar à destruição das elites, como aconteceu no 25 de Abril , defendeu esta tarde João Talone, que criticou a oposição ao Governo.
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Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt
A sucessão de anúncios sobre os resultados das investigações na Operação Furacão, no caso BCP e no caso BPN e a forma como estes episódios vão ser percepcionados publicamente e tratados politicamente podem levar “à destruição das elites, como aconteceu no 25 de Abril”, defendeu esta tarde João Talone, que criticou a oposição ao Governo.
Com a divulgação destes casos, “a imagem que vai perpassar é a de que as elites são um conjunto de ladrões e que não estão à altura de resolver os problemas. Corremos o risco de acontecer como no 25 de Abril, que trouxe um problema grave que ainda hoje estamos a resolver que é o da destruição das elites”, alertou o presidente do “private equity” Magnum Capital, num almoço promovido pela Associação Cristã de Empresários e Gestores de Empresas (ACEGE).
“Oposição não tem estado à altura”
Para evitar que a demagogia política se imponha relativamente aos casos que envolvem várias instituições financeiras, João Talone defende que deve “haver uma plataforma relativamente alargada que junte o PS e a oposição ao centro”.
O gestor foi muito crítico relativamente à forma como a oposição, sobretudo o PSD, tem reagido às medidas que o Executivo tem tomado com o objectivo de superar a crise. “A actuação da oposição tem sido destrutiva. Não tem estado à altura do momento”.
"Corremos o risco de destruição das elites como no 25 de Abril"
A sucessão de anúncios sobre os resultados das investigações na Operação Furacão, no caso BCP e no caso BPN e a forma como estes episódios vão ser percepcionados publicamente e tratados politicamente podem levar à destruição das elites, como aconteceu no 25 de Abril , defendeu esta tarde João Talone, que criticou a oposição ao Governo.
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A sucessão de anúncios sobre os resultados das investigações na Operação Furacão, no caso BCP e no caso BPN e a forma como estes episódios vão ser percepcionados publicamente e tratados politicamente podem levar “à destruição das elites, como aconteceu no 25 de Abril”, defendeu esta tarde João Talone, que criticou a oposição ao Governo.
Com a divulgação destes casos, “a imagem que vai perpassar é a de que as elites são um conjunto de ladrões e que não estão à altura de resolver os problemas. Corremos o risco de acontecer como no 25 de Abril, que trouxe um problema grave que ainda hoje estamos a resolver que é o da destruição das elites”, alertou o presidente do “private equity” Magnum Capital, num almoço promovido pela Associação Cristã de Empresários e Gestores de Empresas (ACEGE).
“Oposição não tem estado à altura”
Para evitar que a demagogia política se imponha relativamente aos casos que envolvem várias instituições financeiras, João Talone defende que deve “haver uma plataforma relativamente alargada que junte o PS e a oposição ao centro”.
O gestor foi muito crítico relativamente à forma como a oposição, sobretudo o PSD, tem reagido às medidas que o Executivo tem tomado com o objectivo de superar a crise. “A actuação da oposição tem sido destrutiva. Não tem estado à altura do momento”.
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É engraçado... eu iria jurar que existe muita gente, dessa elite, que não se encontra envolvida nesse tipo de escandalos. E, se toda se encontrasse, então se calhar faria sentido escolher novas elites, sim.
Pedrom, não me refiro ao fundo de garantia do banco de portugal, refiro-me ao facto do BPP garantir os segus depósitos - até poder, naturalmente!
Pedrom, não me refiro ao fundo de garantia do banco de portugal, refiro-me ao facto do BPP garantir os segus depósitos - até poder, naturalmente!
Pata-Hari Escreveu:
Pedrom, não me refiro ao fundo de garantia do banco de portugal, refiro-me ao facto do BPP garantir os segus depósitos - até poder, naturalmente!
Sim eu sei o que querias dizer! Pois eles garantiam como os outros garantem!!! Antigamente um depósito a prazo era 100% garantido (pensava o pessoal) e hoje já toda a gente sabe que não!!!
O problema está nas letrinhas pequeninas que ninguém lê quando abre uma conta!!!
É: assina aqui.... aqui.... mais aqui e.... mais aqui... depois nos preenchemos aqui no banco....
De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
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pedrom Escreveu: Antigamente um depósito a prazo era 100% garantido (pensava o pessoal) e hoje já toda a gente sabe que não!!!
O problema está nas letrinhas pequeninas que ninguém lê quando abre uma conta!!!
O colega forista está enganado. desde que a banca se organizou na sua actual forma (e podemos recuar até quase ao final da Idade Media) que é prática corrente que o dinheiro dos depositos seja posto a circular (sob a forma de emprestimos) em vez de ficar a apanhar pó nos cofres do banco. Isto acontece pq os banqueiros conseguem maximizar os lucros com este expediente. Creio que é a isto que se chama sistema bancario fraccionario.
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lothar_m Escreveu:pedrom Escreveu: Antigamente um depósito a prazo era 100% garantido (pensava o pessoal) e hoje já toda a gente sabe que não!!!
O problema está nas letrinhas pequeninas que ninguém lê quando abre uma conta!!!
O colega forista está enganado. desde que a banca se organizou na sua actual forma (e podemos recuar até quase ao final da Idade Media) que é prática corrente que o dinheiro dos depositos seja posto a circular (sob a forma de emprestimos) em vez de ficar a apanhar pó nos cofres do banco. Isto acontece pq os banqueiros conseguem maximizar os lucros com este expediente. Creio que é a isto que se chama sistema bancario fraccionario.
Não estou enganado não (agora)!!! Mas antigamente estava enganado ou melhor desconhecia a lei!!!

De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
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Os Bancos Portugueses
Caros colegas do caldeirão, gostaria de dar o meu contributo para esta discussão.
Penso ser importante realçar que a Banca Portuguesa é um dos sectores mais modernos da nossa economia, é um sector que tem prestado um serviço de elevado profissionalismo aos consumidores, tem tido na sua esmagadora maioria uma excelente gestão (e a prova disso é que não caiu nos erros que a banca americana e muita banca europeia caiu), tem sido um motor importantissimo para o progresso do nosso país.
É certo que temos os casos do BPN e do BPP, o primeiro uma situação que poderá ter contornos criminais e o segundo um caso de fraqueza perante as actuais condições adversas, mas penso ser essencial não tomar a parte pelo todo.
Penso ser injusto avaliar todo um sector, que como já disse tem demonstrado na sua esmagadora maioria um elevado nível de exigência e rigor na gestão, pela situação de dois dos seus elementos que constituem casos muito especificos.
Cumprimentos,
RCF.
Penso ser importante realçar que a Banca Portuguesa é um dos sectores mais modernos da nossa economia, é um sector que tem prestado um serviço de elevado profissionalismo aos consumidores, tem tido na sua esmagadora maioria uma excelente gestão (e a prova disso é que não caiu nos erros que a banca americana e muita banca europeia caiu), tem sido um motor importantissimo para o progresso do nosso país.
É certo que temos os casos do BPN e do BPP, o primeiro uma situação que poderá ter contornos criminais e o segundo um caso de fraqueza perante as actuais condições adversas, mas penso ser essencial não tomar a parte pelo todo.
Penso ser injusto avaliar todo um sector, que como já disse tem demonstrado na sua esmagadora maioria um elevado nível de exigência e rigor na gestão, pela situação de dois dos seus elementos que constituem casos muito especificos.
Cumprimentos,
RCF.
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