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Caldeirão da Bolsa

Bancos Portugueses Beira da Falência-BPP Falência Iminente..

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por sargotrons » 6/12/2008 15:33

Não seria antes uma adega??? Pelo menos numa herdade que produz vinho uma construção subterrânea a finalidade mais lógica será uma adega.
Não faz mal!...
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por artista_ » 6/12/2008 15:29

Vou lendo isto tudo e fico cada vez mais estupfacto!!! Será que algum dia se saberá tudo, será que alguém será punido?!

Tantos milhões desbaratados, em época de crise para muitas famílias portuguesas será uma vergonha se não se encontrarem e punirem todos os culpados!

bom fim-de-semana para todos

artista
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por Pata-Hari » 6/12/2008 15:05

Ou isso ou como sabia que tinha feito porcaria grossa, contava esconder-se lá quando fosse necessário.

O pessoal que não sabe ter dinheiro tem de facto loucuras impensáveis.
Editado pela última vez por Pata-Hari em 6/12/2008 15:36, num total de 1 vez.
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por Açor3 » 6/12/2008 13:33

Ou... não seria o bunker onde ele guardava as «meninas». :mrgreen: :mrgreen:
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
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por trial » 6/12/2008 13:05

"Bunker"?
Não seria antes um Cofre-Forte, para colocar as economias do Sr. Oliveira e Costa, ele não confiava na banca.



Açor3 Escreveu:Caso BPN
Oliveira e Costa construiu ‘bunker’ na Vidigueira
Por Felícia Cabrita
Os investigadores do caso BPN depararam-se com uma insólita descoberta: um bunker na herdade de Oliveira e Costa na Vidigueira. Com parte já edificada e outra em projecto. Câmaras de vídeo gravavam todos os movimentos. E os empregados teriam chips nas fardas como nos filmes de James Bond

Oliveira e Costa mandou construir um bunker na Herdade Paço dos Infantes, na Vidigueira, para onde esteve projectado um dos maiores investimentos turísticos do grupo BPN no Baixo Alentejo.

Com cerca de 100 metros quadrados e preparado para integrar um ultramoderno sistema de segurança e vigilância, este bunker, que o SOL descobriu, não chegou a ser terminado.

As autoridades só se aperceberam da sua existência quando, durante as recentes buscas realizadas na herdade, descobriram a entrada para este ‘abrigo’, que se encontrava alagado pelas chuvas das últimas semanas. Por enquanto, desconhecem-se os motivos que levaram o ex-banqueiro – detido preventivamente desde o passado dia 21 – a construir esta instalação.
 
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por Açor3 » 6/12/2008 12:01

Caso BPN
Oliveira e Costa construiu ‘bunker’ na Vidigueira
Por Felícia Cabrita
Os investigadores do caso BPN depararam-se com uma insólita descoberta: um bunker na herdade de Oliveira e Costa na Vidigueira. Com parte já edificada e outra em projecto. Câmaras de vídeo gravavam todos os movimentos. E os empregados teriam chips nas fardas como nos filmes de James Bond

Oliveira e Costa mandou construir um bunker na Herdade Paço dos Infantes, na Vidigueira, para onde esteve projectado um dos maiores investimentos turísticos do grupo BPN no Baixo Alentejo.

Com cerca de 100 metros quadrados e preparado para integrar um ultramoderno sistema de segurança e vigilância, este bunker, que o SOL descobriu, não chegou a ser terminado.

As autoridades só se aperceberam da sua existência quando, durante as recentes buscas realizadas na herdade, descobriram a entrada para este ‘abrigo’, que se encontrava alagado pelas chuvas das últimas semanas. Por enquanto, desconhecem-se os motivos que levaram o ex-banqueiro – detido preventivamente desde o passado dia 21 – a construir esta instalação.
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por Açor3 » 6/12/2008 10:47

06 Dezembro 2008 - 00h30

Empréstimos: Internacional Foot pediu um milhão para comprar clube
Quatro milhões na bola
Um dos negócios do BPN, que levou à demissão do Conselho de Administração da BPN-Créditus do Porto, envolveu dois empréstimos ao Leça Futebol Club.



Foi também do BPN que saiu um milhão de euros para a Internacional Foot, cujos sócios compraram depois o Corinthians Alagoano. Mais tarde venderam-no a António Araújo, o empresário envolvido no ‘Apito Dourado’.

Os empréstimos do Leça foram repartidos em duas tranches e o do Internacional Foot foi dividido por vários titulares.

LEÇA SEM ESTÁDIO

O Leça Futebol Club e Manuel Lopes Rodrigues, então presidente do mesmo, receberam no espaço de um mês três milhões e 250 mil euros. Desses, a primeira tranche, de um milhão e 750 mil, só esteve algumas horas na conta do clube. O dinheiro foi transferido para a conta pessoal do presidente e daí saiu para a conta de José Fonseca, proprietário de um stand de automóveis e presidente do Tirsense. Parte do dinheiro regressou nesse mesmo dia ao BPN e à conta da Créditos, tendo 175 mil euros sido transferidos para as Ilhas Caimão, um paraíso fiscal, para uma conta da offshore Hersea, no BCP Bank & Trust. Em troca do dinheiro, que afinal nunca esteve no clube, o Leça deu para hipoteca o estádio que hoje ainda pertence ao BPN.

A história, sustentada num processo cível que mais tarde opôs Óscar Silva, administrador da BPN-Créditus, a Manuel Lopes Rodrigues, presidente do Leça, remonta a meados do ano 2000. O Leça não tinha dinheiro para pagar às Finanças nem aos jogadores e recorreu ao BPN-Créditus para conseguir que lhe fossem adiantadas verbas. Manuel Rodrigues disse mais tarde que os créditos foram simulados. O primeiro de um milhão e meio não entrou no clube, porque Óscar Silva lhe pediu para fazer "circular" o dinheiro. Para resolver o problema, já que o Leça continuava sem liquidez, acabou por ter de avalizar, ele próprio, um segundo empréstimo.

INVESTIMENTOS NO BRASIL

Um dos beneficiados com as mãos largas da financeira do BPN, gerida por Óscar Silva, foi a Internacional Foot, a agência fundada por Nelson Almeida e Rui Neno, sediada na Torre das Antas, por sinal no mesmo edifício onde funcionava a Créditus.

O milhão de euros de empréstimo concedidos em 2000 – originalmente 1,1 milhões mas os dez por cento da diferença não se encontra rasto – terão servido para financiar a compra do Corinthians Alagoano, de Maceió, clube de onde saíram para Portugal jogadores como Deco ou Pepe, mas também Elias (Setúbal) e Olberdam (Marítimo). O financiamento foi assumido por oito contratos distintos de 25 mil ou 30 mil contos cada em nome de terceiros – sob a numeração 74981-83-84-87 e 77385-86-88-89. O clube brasileiro passou depois para as mãos do empresário António Araújo, sendo que a Internacional Foot também seria dissolvida passando os seus sócios a ter actividade em nome individual.

ADVOGADO DE RUI NENO REAGE

"O sr. Rui Neno, como a generalidade dos cidadãos, recorre ao crédito bancário para obter financiamentos para aquisição de habitação própria e/ou actividades comerciais. Apesar de ser cliente do BPN, nunca foi cliente da Créditus, nunca tendo contratado quaisquer créditos com esta empresa. Por isso mesmo, nunca celebrou quaisquer acordos extrajudiciais com a Créditus e nunca foi accionado judicialmente pelo BPN, ou por qualquer empresa do grupo em que este banco está integrado, designadamente a Créditus. Da forma como a notícia está publicada, aparenta que o BPN decidiu accionar dezenas de clientes da Créditus. "Todavia, alguns dos envolvidos preferiam fazer acordos extrajudiciais"..."a Créditus tinha como clientes alguns empresários de futebol"..."entre os quais Rui Neno"..."também estes optaram por acordos extrajudiciais". Para além de falsa, a notícia é apta a fazer julgar o leitor que o sr. Rui Neno participou em "irregularidades graves detectadas em 2003" e que contra si foram instauradas acções, sendo adequada a diminuir o seu crédito e honra".

DERROTAS EM TRIBUNAL (Manuel L. Rodrigues, Ex-presidente do Leça)

Manuel Lopes Rodrigues, conhecido no meio leceiro como ‘Manecas’, pôs Óscar Silva em tribunal depois dos 19 cheques emitidos por José Fonseca, presidente do Tirsense – e que cobriam o empréstimo do BPN – terem sido devolvidos por falta de provisão. Perdeu as acções judiciais. n

EMPRESÁRIO DE SUCESSO (Rui Neno, Agente de futebolistas)

O empresário Rui Neno, que agenciou Bosingwa, foi um dos fundadores da Internacional Foot, com sede na Torre das Antas, juntamente com Nelson Almeida. O seu sucesso foi retumbante, visível quando trocou o seu Volvo "cheio de sono" por um Jeep Cherokee e um Mercedes. n

LÍDER DO VILANOVENSE (Nélson Almeida, Empresário de futebol)

A ligação de Nelson Almeida ao futebol terá começado quando assumiu a presidência do Vilanovense FC. Para este clube, Nelson Almeida – então homem de sucesso nos stands de venda de automóveis Matosinhos Car e Paraíso Car – efectuou dezenas de transferências da sua conta pessoal

INQUÉRITO AO BPN APROVADO NA AR

A Assembleia da República aprovou ontem, por unanimidade, a constituição de um "inquérito parlamentar à existência de falta grave na actuação do Banco de Portugal no exercício do seu poder de supervisão no caso do BPN".

A constituição do inquérito parlamentar foi proposta pelo CDS-PP, mas o projecto ontem aprovado por unanimidade foi um texto de substituição, incluindo alterações sugeridas pelo PS e pelo PSD ao objecto do inquérito.

A maioria parlamentar socialista chumbou uma proposta do PCP para que o inquérito parlamentar tratasse também o caso do Banco Privado Português (BPP).

O BE votou a favor dessa proposta do PCP, enquanto o PSD e o CDS-PP se abstiveram.

Entretanto, a Fundação Luso-Americana e o seu presidente, Rui Machete, esclareceram ontem que deixaram de ser accionistas da Sociedade Lusa de Negócios (SLN) em Abril de 2007, altura em que a entidade vendeu todas as acções que detinha desde 2000. Rui Machete é presidente do Conselho Superior da SLN, um órgão consultivo.

SAIBA MAIS

PATROCÍNIO

Quando o Vilanovense FC pediu a renovação do patrocínio de publicidade à Créditus, soube pela financeira que o seu ex-administrador Óscar Silva fizera esse contrato à revelia dos administradores.

175 MIL EUROS

que por coincidência correspondem a dez por cento do empréstimo da Créditus ao Leça – foram depositados numa conta offshore, nas Ilhas Caimão

100 MIL EUROS

Dos 1,1 milhões de euros concedidos no âmbito de um empréstimo à Internacional Foot, não há rasto de 100 mil euros, dez por cento.





Tânia Laranjo/Luís Lopes
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por Açor3 » 6/12/2008 10:27

Bens deste fundo foram apreendidos
Dias Loureiro e Jorge Coelho accionistas de gestora de um fundo financiado por fraude ao IVA
05.12.2008 - 20h43
Por António Arnaldo Mesquita, Cristina Ferreira, Vítor Costa
Luís Ramos (arquivo)

Manuel José Dias Loureiro e Jorge Coelho são accionistas da Valor Alternativo, uma sociedade anónima gestora que administra e representa o Fundo de Investimento Imobiliário Valor Alcântara, que foi constituído com imóveis adquiridos com o produto de reembolsos ilícitos de IVA, no montante de 4,5 milhões de euros. A Valor Alternativo e o Fundo Valor Alcântara têm a mesma sede social, em Miraflores, Algés, e os bens deste último já foram apreendidos à ordem de um inquérito em que a Polícia Judiciária e a administração fiscal investigam uma fraude fiscal superior a cem milhões de euros.

O fundo de investimento foi constituído por três participantes, alegadamente envolvidos num esquema de fraude fiscal do sector das sucatas que tem como objectivo exigir do Estado a devolução indevida de montantes de IVA.

Dias Loureiro, actual Conselheiro de Estado e ex-administrador de empresas no grupo Banco Português de Negócios, possui 30,5 por cento do capital da sociedade, através da DL Gestão e Consultores e Jorge Coelho, ex-dirigente do PS e ex-ministro, detém 7,5 por cento através da Congetmark. O accionista maioritário da Valor Alternativo é Rui Vilas, com 62 por cento. Vilas trabalhou na Fincor, a corretora que criou o Banco Insular em Cabo Verde e que foi comprada no início da década pelo Banco Português de Negócios.

Contactado pelo PÚBLICO, Jorge Coelho afirma que aquela é uma “mera participação financeira”, desconhecendo tudo o que acontece na empresa. O contacto com Dias Loureiro não foi possível, até ao momento. Entretanto, a sociedade gestora enviou ao PÚBLICO um comunicado onde descreve os passos judiciais deste caso.
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por Açor3 » 6/12/2008 10:25

Filho de Oliveira Costa ainda gere Banco Efisa


PAULA CORDEIRO
GONCALO VILLAVERDE - ARQUIVO DN
caso BPN. A nova administração da instituição financeira continua a afastar antigos colaboradores, deixando-os sem funções. O filho de Oliveira Costa é um deles, apesar de continuar como administrador numa empresa do grupo
O filho do ex-presidente do Banco Português de Negócios (BPN) continua a exercer funções de administrador do Banco Efisa, uma das instituições do grupo. Segundo o DN apurou, apesar de ter sido destituído do cargo de director de Organização do BPN, José Augusto Oliveira Costa, filho de José de Oliveira Costa, que se encontra em prisão preventiva, mantém funções como administrador interino do Efisa, assim como todos os restantes membros do conselho de administração deste banco, detido pelo BPN. A actual administração interina do Efisa, presidida por Karim Vakil, não se reúne, reportando directamente as suas decisões ao BPN.

A manutenção das suas funções interinas como administrador ocorrem em simultâneo com a sua suspensão de director, depois de ter sido extinta a direcção de Organização. A sua suspensão terá sido relacionada com alegadas operações ilícitas executadas por si, na sala de mercados do banco. Recorde-se que aquando da sua destituição de administrador do BPN, foi criada esta direcção para o filho do ex-presidente, pelo então presidente Miguel Cadilhe.

José Augusto Oliveira Costa, assim como outros cinco ou seis directores, passou para a direcção de Recursos Humanos, sem funções, no âmbito das 'purgas' que a nova administração do BPN, liderada por Francisco Bandeira, está a levar a cabo.

Segundo as mesmas fontes, a nova gestão do banco está a "tratar de forma indiferenciada colaboradores directos de José de Oliveira Costa e outros directores que apenas executavam ordens", criando um clima de mal-estar dentro da instituição. Há três semanas, Francisco Bandeira tinha afirmado ao DN que haveria "um processo de expurgo das pessoas que, pelas suas práticas e envolvimento, tenham exercido dolosamente a sua actividade".

O actual presidente do BPN e vice-presidente da Caixa Geral de Depósitos fundiu três direcções numa e dois outros departamentos num só, deixando vários directores "em trânsito, até serem reafectados".

Uma das direcções extintas foi a de Relações Institucionais, Comunicação e Marketing, liderada por Fernanda Correia, com o novo presidente a chamar a si todas estas funções, limitando a comunicação do banco com o exterior, ao abrigo da "lei da rolha" por si instituída no banco.

O filho de José de Oliveira Costa chegou a ser administrador do BPN com o pelouro financeiro, cargo que exerceu até ao afastamento de seu pai por alegada doença, em 15 de Fevereiro. |
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por Açor3 » 5/12/2008 23:34

Empresas
Mais uma polémica associada a ex-administrador do BPN
Dias Loureiro e Coelho accionistas de empresa envolvida em fraude
2008/12/05 21:18Redacção / PGMAAAA
Ex-dirigente socialista diz que participação no fundo é «financeira» e que desconhece o que lá se passa

Acaba de ser conhecida mais uma polémica envolvendo o nome de Dias Loureiro, o conselheiro de Estado que foi ministro de Cavaco Silva e administrador do Banco Português de Negócios (BPN).

De acordo com a edição online do «Público», Dias Loureiro e o socialista Jorge Coelho são accionistas da Valor Alternativo, uma sociedade anónima gestora de fundos, que administra e representa o Fundo de Investimento Imobiliário Valor Alcântara. O fundo em causa foi, segundo o jornal, constituído com imóveis adquiridos com o produto de reembolsos ilícitos de IVA, no montante de 4,5 milhões de euros.

A Valor Alternativo e o Fundo Valor Alcântara têm a mesma sede social e os bens deste último já foram, inclusivamente, apreendidos à ordem de um inquérito em que a Polícia Judiciária e a administração fiscal investigam uma fraude fiscal superior a cem milhões de euros.

O fundo de investimento foi constituído por três participantes, alegadamente envolvidos num esquema de fraude fiscal do sector das sucatas. Um deles é Dias Loureiro, que possui 30,5 por cento do capital através da DL Gestão e Consultores. Outro é Jorge Coelho, com 7,5%, através da Congetmark.

A maior fatia do capital está nas mãos de Rui Vilas, 62%. Rui Vilas trabalhou na Fincor, a corretora que criou o Banco Insular em cabo Verde e que foi comprada no início da década pelo BPN. Recorde-se que o Banco Insular era detido pela Sociedade Lusa de Negócios (SLN), dona também do BPN, um negócio que foi escondido das autoridades de supervisão.

Ao «Público», Jorge Coelho disse que a sua participação no fundo é «financeira», e que desconhece tudo o que acontece na empresa.
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por Açor3 » 5/12/2008 17:08

Caso BPN 2008-12-05 14:20
Inquérito parlamentar à actuação do Banco de Portugal aprovado por unanimidade
A Assembleia da República aprovou hoje, por unanimidade, a constituição de um "inquérito parlamentar à existência de falta grave na actuação do Banco de Portugal no exercício do seu poder de supervisão no caso do BPN."

Diario Económico Online com Lusa

A criação de uma comissão de inquérito ao caso BPN foi proposta, há duas semanas atrás, pelo CDS-PP, com o objectivo de "aferir da existência de falta grave" do Governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, no desempenho dos seus deveres estatutários, enquanto presidente da entidade supervisora. Mas, o projecto aprovado hoje consiste num texto de substituição, que inclui alterações sugeridas pelo PS e pelo PSD ao objecto do inquérito.

A maioria parlamentar socialista chumbou a proposta do PCP para que o inquérito parlamentar tratasse também o caso do Banco Privado Português (BPP).

Por sua vez, o BE votou a favor dessa proposta do PCP, ao passo que o PSD e o CDS-PP se abstiveram.
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Dias Loureiro O amigo libanês e o genro de José Maria Aznar

por Bocciardi » 5/12/2008 13:14

Dias Loureiro - O amigo libanês e o genro de José Maria Aznar

Fica aqui um artigo do publico para quem tiver mais tempo para o ler:

http://jornal.publico.clix.pt/default.a ... 3D15259039

Um abraço
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por Açor3 » 5/12/2008 11:12

BPN recupera antigos clientes com juros altos


PEDRO FERREIRA ESTEVES
GONÇALO VILLAVERDE
Nacionalização. O 'chapéu' da CGD sobre o quase falido BPN está a ajudar no processo de recuperação do banco pela equipa liderada por Francisco Bandeira. Os juros altos que a instituição continua a oferecer e a segurança do banco público justificam o regresso de antigos clientes e a chegada de novos
Em apenas três semanas, o nacionalizado BPN já começou a recuperar um pouco o fôlego, depois da crise que o atirou para uma situação de pré-falência iminente. Desde que a equipa da Caixa Geral de Depósitos (CGD) substituiu a direcção de Miguel Cadilhe, o banco já viu regressar metade dos clientes que havia perdido com a publicidade negativa provocada pela sua situação de iminente ruptura. E alguns são mesmo clientes que não tinham, no passado, qualquer ligação à instituição.

Segundo apurou o DN, os aforradores estão a ser atraídos pela conjugação de juros relativamente altos de alguns dos produtos antigos (altamente competitivos) com a segurança que o processo de nacionalização lhes deu. Recorde-se que o presidente do banco, Francisco Bandeira, afirmou, poucos dias depois de ter chegado à presidência da instituição, que tencionava equiparar os produtos do BPN com os da CGD. Ou seja, baixar os juros dos depósitos e outras soluções de aforro do banco nacionalizado para os níveis mais conservadores da oferta da instituição pública. Porém, essa mudança está a ser feita de forma gradual e lenta, para não afastar os clientes que ficaram no banco, apesar do conturbado processo por que passou.

O regresso dos clientes está a ser feito de forma transversal na instituição, tanto a nível de depositantes através da rede de balcões, como no caso de grandes clientes, com patrimónios mais elevados.

No caso da gestão carteiras de alguma dimensão, um cliente confidenciou ao DN que, durante o período de maiores convulsões mediáticas em torno do banco, retirou todo o seu património ali colocado. Entretanto, depois da nacionalização, não só fez regressar a parte que tinha estado colocada no BPN, como reforçou esse património, transferindo-o de outros bancos.

Esta ligeira recuperação da actividade normal do banco não está, contudo, a atingir todas as áreas da instituição. Uma das que ainda continua a enfrentar problemas sérios no seu dia-a-dia é a da gestão de fundos, com os volumes de resgates a manterem sob pressão o trabalho do gestores. Apesar de a CGD já ter injectado mais de 100 milhões em liquidez, a contínua desvalorização dos activos está a colocar obstáculos ao pagamento dos resgates dos clientes.

Recorde-se que, desde que a nova equipa de gestores entrou no BPN, o banco já recebeu mais de mil milhões de euros em injecções de liquidez intermediadas pela CGD. Uma verba que está a ser utilizada para compensar as perdas provocadas pela crise financeira dos mercados internacionais, mas também pela saída de clientes assustados com a situação a que tinha chegado o BPN.

Entretanto, a equipa de Francisco Bandeira continua a trabalhar no levantamento total da situação do banco, devendo apresentar em meados de Janeiro a solução para o seu destino. As opções oscilam entre a reprivatização total ou parcial, sendo que alguns dos activos do banco despertam o interesse dos gestores da CGD. |
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...iban....

por rufa » 5/12/2008 11:12

Açor3 Escreveu:Destes dois bancos um destes é de certeza ou...Fin...ou...Ban.Um destes é de certeza.Abraço.


Haha foste tu que ensinas-te o comentador a lançar o boato mas sem dizer nomes :P

"Conta-se o pecado, mas nunca se diz quem é o pecador" :idea:

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por Açor3 » 5/12/2008 11:07

05 Dezembro 2008 - 02h15

Comprou Air Luxor quando saiu do Grupo SLN
Gestor milionário deixa buraco de 50 milhões no BPN
Após ser descoberto um buraco de 50 milhões na auditoria à BPN-Créditus, que obrigou Óscar Silva, presidente do Conselho de Administração da empresa, a sair pela porta pequena e que motivou, em 2003, buscas ao banco com vista à apreensão dos contratos fictícios, o empresário, hoje com um património que o torna milionário, partiu para outros voos: no Verão de 2006 acompanhou o administrador da Air Luxor Vítor Pinto da Costa na compra da companhia.
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por Açor3 » 5/12/2008 10:57

Destes dois bancos um destes é de certeza ou...Fin...ou...Ban.Um destes é de certeza.Abraço.
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Insinuação

por rufa » 5/12/2008 10:34

Ontem num canal de televisão portuguesa, um conhecido comentador insinuou que toda a gente sabia destes dois casos quase há um ano (até aqui nada de novo) e que até sabia qual ia ser o terceiro :idea:
Fiquei espantado de se falar num terceiro banco e do Banco de Portugal nem um sinal de confirmação ou desmentido. :oops:

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por Pata-Hari » 5/12/2008 9:17

05 Dezembro 2008 - 02h15

Comprou Air Luxor quando saiu do Grupo SLN
Gestor milionário deixa buraco de 50 milhões no BPN
Após ser descoberto um buraco de 50 milhões na auditoria à BPN-Créditus, que obrigou Óscar Silva, presidente do Conselho de Administração da empresa, a sair pela porta pequena e que motivou, em 2003, buscas ao banco com vista à apreensão dos contratos fictícios, o empresário, hoje com um património que o torna milionário, partiu para outros voos: no Verão de 2006 acompanhou o administrador da Air Luxor Vítor Pinto da Costa na compra da companhia.




Saiba mais na edição de hoje do jornal 'Correio da Manhã'


a fonte é o CM como se vê.
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por Açor3 » 4/12/2008 23:52

BPN: prisão de Oliveira e Costa é medida «necessária»
Preventiva serve para facilitar acesso às provas, explicar procurador. Bastonário da Ordem dos Advogados tinha considerado prisão de antigo administrador «excessiva»

» «Nunca pediria» demissão de Dias Loureiro
O procurador encarregado das investigações do caso BPN considerou esta quinta-feira que a prisão preventiva decretada a Oliveira e Costa é uma medida «necessária» que visa facilitar o acesso às provas, mais do que prevenir a sua destruição, escreve a Lusa.

As declarações do procurador Jorge Rosário Teixeira surgiram à margem de uma conferência em Lisboa sobre fraude fiscal, um dia depois de o bastonário da Ordem dos Advogados ter considerado «excessiva» a prisão preventiva do antigo administrador do BPN Oliveira e Costa.

Marinho Pinto considerou igualmente que a prisão preventiva do antigo responsável do BPN e da Sociedade Lusa de Negócios (SLN, que detém o banco) não impede a destruição de provas.

«É uma opinião legítima. Ninguém aplica de ânimo leve uma medida, decretada pelo juiz e promovida por mim, gravosa para outra pessoa. [Oliveira e Costa] tem a sua idade e o seu passado, bom ou mau, pelo que não é uma medida que seja aplicada de ânimo leve», disse o procurador à margem da conferência na Universidade Católica.

«É perfeitamente compreensível que haja crítica. Agora compreendam que a medida de prisão preventiva, ou qualquer medida de coacção, é aplicada enquanto for necessária», acrescentou Rosário Teixeira.

«O jogo do rato e do gato»

Para o procurador que assumiu as investigações do caso BPN, a questão da facilidade de destruição de provas invocada por Marinho e Pinto não se coloca.

«Não é a questão que ali se coloca. Antes da destruição de provas, está a questão do acesso às provas e a questão é facilitar e convencer as pessoas de que o acesso às provas tem de ser garantido e não andar a fazer o jogo de gato e de rato com provas», sublinhou o procurador.

Anteriormente, ao falar genericamente sobre crimes em instituições financeiras, o procurador considerou que neste tipo de crimes as dificuldades de investigação são enormes.

Crimes sofisticados

«Quando se trata de crimes dentro de uma instituição financeira há outro tipo de sofisticação, outro tipo de conhecimentos, outro tipo de instrumentos que são utilizados», disse Rosário Teixeira em contraponto aos crimes de fraude fiscal que descreveu na sua intervenção de uma hora na conferência.

No mês passado, e na sequência de várias irregularidades detectadas pelo Banco de Portugal, o BPN (detido pela Sociedade Lusa de Negócios) foi nacionalizado.

A SLN foi alvo de vários processos por indícios de branqueamento de capitais, violação de normas preventivas de utilização do sistema financeiro e violação do dever de informação ao Banco de Portugal.

O Banco de Portugal também instaurou processos com fundamento em indícios de prestação de informações falsas, de falsificação de contabilidade, de inobservância de regras contabilísticas e de violação de normas registrais.
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por Açor3 » 4/12/2008 9:57

SLN vai concentrar-se no negócio da saúde
A Sociedade Lusa de Negócios (SLN) vai concentrar a sua actividade na área da saúde. Fazer parcerias nesta área - e provavelmente em mais alguma daquelas em que está actualmente presente - e alienar as restantes actividades, destinando a receita das vendas à redução de passivos foi a opção a que o conselho superior do grupo liderado por Miguel Cadilhe, que representa mais de 50% do capital, deu ontem parecer favorável.

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Maria João Babo
mbabo@mediafin.pt


A Sociedade Lusa de Negócios (SLN) vai concentrar a sua actividade na área da saúde. Fazer parcerias nesta área - e provavelmente em mais alguma daquelas em que está actualmente presente - e alienar as restantes actividades, destinando a receita das vendas à redução de passivos foi a opção a que o conselho superior do grupo liderado por Miguel Cadilhe, que representa mais de 50% do capital, deu ontem parecer favorável.

Além desta opção, os principais accionistas manifestaram-se ainda favoráveis a que seja tentado o 'turn around' só a parte do grupo. A aprovação desta opção será feita na assembleia geral de accionistas do dia 18 de Dezembro.
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por Açor3 » 4/12/2008 8:38

Banca 2008-12-04 00:05
Constâncio investiga branqueamento de capitais no BPN
O Banco de Portugal tem seis processos a decorrer contra o BPN e há vários ex-gestores da SLN arguidos.

Lígia Simões

O Banco de Portugal (BdP) tem em curso seis processos relacionados com o Banco Português de Negócios (BPN) com base em indícios de branqueamento de capitais, prestação de informações falsas e violação do dever de informação, falsificação de contabilidade e incumprimento de regras contabilísticas. Esta informação acaba de ser prestada pelo governador do banco central à comissão parlamentar de Orçamento e Finanças, através de uma carta a que o Diário Económico teve acesso. Todos os processos foram instaurados em 2008 e em dois deles são arguidos ex-administradores da SLN SGPS, não tendo Vítor Constâncio revelado os nomes aos deputados.

“Estão em curso no Banco de Portugal seis processos de contra-ordenação nos quais é arguido o Banco Português de Negócios, isoladamente ou em conjunto com outras pessoas ou entidades ligadas ao grupo SLN”, lê-se na carta que chegou às mãos dos deputados da Assembleia da República na passada terça-feira. Quase um mês depois de a comissão ter solicitado ao Governador do Banco de Portugal informação sobre a existência de algum processo de averiguações ou contra-ordenação pendente ou em curso relativamente ao BPN ou aos seus responsáveis.

Os elementos solicitados pelo ofício, datado de 4 de Novembro, são agora revelados (ver caixa), tendo o regulador avançado que nos dois processos instaurados em Junho deste ano, sobre indícios de informações falsas e de falsificação de contabilidade “se encontram conjuntamente arguidos ex-administradores da SLN-SGPS”.

Estes seis processos de que o BdP dá conta juntam-se a outros quatro relacionados com o BPN que o procurador-geral da República (PGR), Pinto Monteiro, já adiantou estarem a correr no Ministério Público, dois dos quais integrados na Operação Furacão e que vêm de 2005. Dos outros dois, um teve origem na queixa de Vítor Constâncio ao PGR e o outro corre no Departamento Central de Investigação e Acção Penal, na sequência de queixa do antigo presidente do banco, Miguel Cadilhe que, no final de Outubro, denunciou ao Ministério Público vários crimes financeiros. Estes foram detectados nas auditorias externas a todo o grupo mandadas realizar em Junho pelo antigo ministro das Finanças.

Em 2007, quando o Banco de Portugal começou a ter dificuldades em identificar os beneficiários de veículos ‘off-shore’ que tinham recebido créditos do BPN, o banco central tentou obter informações junto de Oliveira Costa, mas sem êxito.

Em Junho deste ano, o supervisor obteve de Abdool Vakil, que sucedeu a Oliveira Costa na presidência do banco, um relato escrito das várias ilicitudes praticadas pelas equipas de gestão do BPN (receptação ilegal de depósitos, burla informática,
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por Pata-Hari » 4/12/2008 8:03

Oh que coisa tão linda...

04 Dezembro 2008 - 00h30

Porto: Anos loucos nunca sancionados
Avião do BPN usado para transportar prostitutas do Leste
Óscar Silva, o economista que Oliveira e Costa foi buscar à Credifin para fundar no Porto, em 1998, a BPN- Créditus, esteve em Inglaterra com alguns amigos a assistir a uma prova de automobilismo viajando no jacto privado do BPN. Para animar a viagem fez-se uma escala num país do Leste para recolher prostitutas.

Conheça todos os pormenores na edição de quinta-feira do jornal 'Correio da Manhã'.
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por Açor3 » 3/12/2008 22:01

SLN apresenta proposta para a estratégia do grupo
O conselho de administração da Sociedade Lusa de Negócios (SLN) vai apresentar uma proposta aos accionistas para a estratégia do grupo, após a nacionalização do BPN. Em cima da mesa estão parcerias, recuperação de parte do grupo e alienação de algumas actividades cujas receitas vão reverter para a redução de passivos.

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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt


O conselho de administração da Sociedade Lusa de Negócios (SLN) vai apresentar uma proposta aos accionistas para a estratégia do grupo, após a nacionalização do BPN. Em cima da mesa estão parcerias, recuperação de parte do grupo e alienação de algumas actividades cujas receitas vão reverter para a redução de passivos.

Em comunicado, a SLN revela que “o conselho superior da Sociedade Lusa de Negócios esteve hoje reunido no Europarque, em Santa Maria da Feira, e deu por unanimidade parecer favorável ao documento ‘Opções estratégicas do Grupo SLN (Pós-nacionalização do BPN)’, que lhe foi apresentado pelo presidente do Conselho de Administração da SLN, Miguel Cadilhe”.

Os accionistas vão votar a proposta no próximo dia 18 de Dezembro, altura em que vai decorrer a assembleia geral.

O comunicado revela que a proposta do conselho de administração aos accionistas tem como metas “fazer parcerias e tentar o ‘turn around’ de parte do grupo, alienar
as restantes actividades e destinar receita das vendas à redução de passivos”.

Os objectivos deste plano estratégico são os de “reduzir passivos e melhorar “rácios de autonomia financeira”; “melhorar ‘rácios de eficiência’”; “incrementar EBITDA” e “recriar valor para os accionistas”.
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por Açor3 » 3/12/2008 22:00

Finanças
PCP quer alargar âmbito para incluir BPP
BPN: Parlamento deve aprovar 6ª feira texto conjunto para inquérito
2008/12/03 20:49Redacção / PGMAAAA
Âmbito ainda por definir

O Parlamento deverá aprovar sexta-feira um texto conjunto dos vários grupos parlamentares para a realização de um inquérito parlamentar ao caso BPN, com o PCP a propor que se investigue também o apoio financeiro ao BPP, avança a «Lusa».

Esta quarta-feira decorreu na Assembleia da República um debate sobre a operação no Banco Privado Português. O PCP propôs o alargamento da comissão de inquérito ao caso BPN para incluir a questão do Banco Privado Português (BPP).

No final do debate, o presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, pediu aos grupos parlamentares para redigirem um texto conjunto sobre o âmbito da comissão de inquérito, que será votado na sexta-feira.

Do lado do PSD, o deputado Hugo Velosa propôs um aditamento ao texto para que sejam apurados os «factos e fundamentos» que estiveram na origem da nacionalização do BPN.

Já o apuramento de «falta grave» do Banco de Portugal e do Governador, Vítor Constâncio, na supervisão do BPN é o principal objectivo da bancada do CDS-PP.

Do lado do PS, o deputado Ricardo Rodrigues congratulou-se com «o âmbito alargado do objecto da comissão de inquérito», admitindo que venha a ter «o limite máximo que a lei permitir».
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por Açor3 » 3/12/2008 20:01

Moody’s atribui perspectiva negativa à banca portuguesa
A agência de notação financeira Moody’s atribuiu um "outlook" negativo à banca portuguesa, uma perspectiva que reflecte as pressões sobre a rentabilidade, a liquidez e o capital, nas condições actuais. Contudo, a Moody’s acredita que o sector bancário português vai permanecer resistente.

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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt


A agência de notação financeira Moody’s atribuiu um “outlook” negativo à banca portuguesa, uma perspectiva que reflecte as pressões sobre a rentabilidade, a liquidez e o capital, nas condições actuais. Contudo, a Moody’s acredita que o sector bancário português vai permanecer resistente.

Num relatório hoje divulgado, a Moody’s refere que “o ‘outlook’ geral para o sistema bancário português é negativo, reflectindo as pressões sobre a rentabilidade, liquidez e capital que os bancos enfrentam, dado o ambiente de crédito mais fraco, a deterioração das perspectivas económicas e da crise de liquidez global”.

A perspectiva negativa reflecte as condições no mercado de crédito nos próximos 12 a 18 meses. O “outlook” da Moody’s para os sectores ou indústrias pretende reflectir a perspectiva sobre a direcção futura das condições do crédito e não as alterações previstas para os “ratings”.

A agência de notação financeira Moody’s atribuiu um “outlook” negativo à banca portuguesa, uma perspectiva que reflecte as pressões sobre a rentabilidade, a liquidez e o capital, nas condições actuais. Contudo, a Moody’s acredita que o sector bancário português vai permanecer resistente.

Num relatório hoje divulgado, a Moody’s refere que “o ‘outlook’ geral para o sistema bancário português é negativo, reflectindo as pressões sobre a rentabilidade, liquidez e capital que os bancos enfrentam, dado o ambiente de crédito mais fraco, a deterioração das perspectivas económicas e da crise de liquidez global”.

A perspectiva negativa reflecte as condições no mercado de crédito nos próximos 12 a 18 meses. O “outlook” da Moody’s para os sectores ou indústrias pretende reflectir a perspectiva sobre a direcção futura das condições do crédito e não as alterações previstas para os “ratings”.

Apesar da visão para o sector bancário português ser agora negativo, a Moody’s assinala que “apesar das vulnerabilidades”, acredita que “o sistema bancário português em geral deve continuar resistente, devido à forte rede de retalho em Portugal e à ausência de uma bolha no mercado imobiliário no passado”.

A vulnerabilidade do sector afecta sobretudo os bancos portugueses de pequena dimensão, como mostram os últimos exemplos, com a nacionalização do BPN e as dificuldades do BPP.

As dificuldades do BPP ganharam visibilidade depois da Moody’s ter cortado o “rating” do banco, citando a sua elevada exposição a activos de risco.

“Contudo, para os maiores bancos com sólidas redes de retalho, estes desafios macro-económicas devem ser controláveis e o sector como um todo continuar resistente”, refere a Moody’s, citando os “ratings” atribuídos à CGD (Aa1), BCP, BES e Santander Totta (todos Aa3).

A Moody’s reconhece que a banca está também a ser penalizada pela deterioração dos activos em Portugal, embora esta tendência seja “menos pronunciada” do que noutros países.

Pontos positivos para a banca portuguesa:

- Forte presença doméstica pelos maiores bancos

- Ausência de bolha no mercado imobiliário

- Relativa boa qualidade dos activos

- Nova regulação que permite aos bancos emitirem obrigações hipotecárias

- Ainda moderado nível de internacionalização

- Exigência de rácios de capital mais elevado (Tier I de 8%

Pontos negativos para a banca:

- Concentração de risco elevado

-Dependência de fundos é uma fonte de vulnerabilidade devido à crise de liquidez

- Exposição forte a um possível abrandamento prolongado da economia portuguesa

-Elevado endividamento das famílias e aumento do crédito concedido

- Apetite pelo risco provoca volatilidade nos resultados

- Aumento do nível de internacionalização pode colocar bancos portugueses a concorrer contra instituições de maior dimensão e mais sofisticadas
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