A Crise Financeira, o Crash e os Baby Boomers.
abola Escreveu:ola Fogueiro sem duvida que as suas analises semanais sao bombasticas e realistas, os meus parabens.
Mas estando o per do sp500 a 9, e considerando 7-9 um per para grande depressão, nao acha que chegou a altura de começar a comprar a acções, pois encontra-se ja no intervalo, no valor maximo.
por isso na minha opiniao ha empresas ja baratas.
mas tambem ninguem sabe como a economia vai reagiar daqui para a frente, eu pessoalmente ate estou convencido que o mundo vai dar uma resposta possitiva a tudo o que esta aconteçer, pois ha muita gente a dizer que 2009 vai ser muito mau, "nestas coisas" a maioria nunca tem razao.
Faz lembrar o petroleo ha 6 meses atraz a dizer que ia para 200 e hoje esta a 40, nenhum analista considerou esse cenario.
acho que o Fogueeiro se enganou... segundo o que eu tenho o PER actual ainda anda pelos 16...e o Forward PER pelos 11
Bom dia
Caro Fogueiro,concordo com tudo que tem escrito,nas suas excelentes analises dos mercados.Mas quanto a quem irá sair primeiro desta GRAVE crise,tenho muitas duvidas que sejam os EUA.Segundo o Sr.Peter Schiff as medidas que os responsaveis americanos estão a tomar para a sua economia estão completamente erradas,principalmente com respeito ao dolar.O proprio já afirmou que desta vez, a Europa, os asiáticos e a America latina sairão muito mais rápidos.Cumprimentos
Caro Fogueiro,concordo com tudo que tem escrito,nas suas excelentes analises dos mercados.Mas quanto a quem irá sair primeiro desta GRAVE crise,tenho muitas duvidas que sejam os EUA.Segundo o Sr.Peter Schiff as medidas que os responsaveis americanos estão a tomar para a sua economia estão completamente erradas,principalmente com respeito ao dolar.O proprio já afirmou que desta vez, a Europa, os asiáticos e a America latina sairão muito mais rápidos.Cumprimentos
ola Fogueiro sem duvida que as suas analises semanais sao bombasticas e realistas, os meus parabens.
Mas estando o per do sp500 a 9, e considerando 7-9 um per para grande depressão, nao acha que chegou a altura de começar a comprar a acções, pois encontra-se ja no intervalo, no valor maximo.
por isso na minha opiniao ha empresas ja baratas.
mas tambem ninguem sabe como a economia vai reagiar daqui para a frente, eu pessoalmente ate estou convencido que o mundo vai dar uma resposta possitiva a tudo o que esta aconteçer, pois ha muita gente a dizer que 2009 vai ser muito mau, "nestas coisas" a maioria nunca tem razao.
Faz lembrar o petroleo ha 6 meses atraz a dizer que ia para 200 e hoje esta a 40, nenhum analista considerou esse cenario.
Mas estando o per do sp500 a 9, e considerando 7-9 um per para grande depressão, nao acha que chegou a altura de começar a comprar a acções, pois encontra-se ja no intervalo, no valor maximo.
por isso na minha opiniao ha empresas ja baratas.
mas tambem ninguem sabe como a economia vai reagiar daqui para a frente, eu pessoalmente ate estou convencido que o mundo vai dar uma resposta possitiva a tudo o que esta aconteçer, pois ha muita gente a dizer que 2009 vai ser muito mau, "nestas coisas" a maioria nunca tem razao.
Faz lembrar o petroleo ha 6 meses atraz a dizer que ia para 200 e hoje esta a 40, nenhum analista considerou esse cenario.
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Branc0 Escreveu:Fogueiro,
Presumo que não sigas com tanta atenção os mercados europeus/asiaticos mas se seguires tanto melhor.
A minha questão era se não tinhas uma percepção de apontando para os PER e dividend yelds destas praças fora dos EUA que as acções estarão mais "baratas" nester mercados.
Só a titulo de exemplo, há 15 dias a EDP fez um minimo intraday que equivaleria a quase 6% de dividend yeld (contando que a administração cumpra a recente promessa de 14 centimos para 2009).
Nessa linha de pensamento, ves a Europa e/ou a Asia a sairem mais cedo desta embrulhada que os EUA?
Tradicionalmente o Per nos EEUU tem sido superior a esses mercados.
O que referi quanto à valorização de acções no meu comentário de hoje, também se aplica ao resto do mundo. Também aqui houve globalização.
Não, os EEUU, como sempre, sairão da crise antes. Têm um modelo económico que se ajusta mais rapidamente.
Fogueiro,
Presumo que não sigas com tanta atenção os mercados europeus/asiaticos mas se seguires tanto melhor.
A minha questão era se não tinhas uma percepção de apontando para os PER e dividend yelds destas praças fora dos EUA que as acções estarão mais "baratas" nester mercados.
Só a titulo de exemplo, há 15 dias a EDP fez um minimo intraday que equivaleria a quase 6% de dividend yeld (contando que a administração cumpra a recente promessa de 14 centimos para 2009).
Nessa linha de pensamento, ves a Europa e/ou a Asia a sairem mais cedo desta embrulhada que os EUA?
Presumo que não sigas com tanta atenção os mercados europeus/asiaticos mas se seguires tanto melhor.
A minha questão era se não tinhas uma percepção de apontando para os PER e dividend yelds destas praças fora dos EUA que as acções estarão mais "baratas" nester mercados.
Só a titulo de exemplo, há 15 dias a EDP fez um minimo intraday que equivaleria a quase 6% de dividend yeld (contando que a administração cumpra a recente promessa de 14 centimos para 2009).
Nessa linha de pensamento, ves a Europa e/ou a Asia a sairem mais cedo desta embrulhada que os EUA?
Be Galt. Wear the message!
The market does not beat them. They beat themselves, because though they have brains they cannot sit tight. - Jesse Livermore
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Comentário Semanal
Diariamente somos atacados com comentários de que as acções estão “baratas” e que o Mercado já descontou todas as más notícias. Fundos eminentes estão ao virar de cada esquina…
Hoje vou tentar desmontar essas afirmações.
O conceito de “barato” resulta de métodos comparativos, baseados em valorizações históricas.
Por um lado essas valorizações históricas não foram calculadas com a volatilidade que se mantém a níveis recorde – desde há meses.
O VIX está acima do nível de conforto – a sua MM de 40 semanas – desde a última semana de Agosto passado. Ver gráfico abaixo.
Todavia, os resultados previstos das empresas, na sua maioria, têm sido revistos em baixa e os analistas vão atrás do prejuízo, sem conseguirem acertar. Continuam a sobrevalorizar e a errar sistematicamente.
Porquê?
Porque ignoram o actual ambiente, não têm em conta que os múltiplos, que conduzem a um cálculo do valor para uma acção, mudaram radicalmente.
Habituaram-se a Mercados convivendo com economias normais, ou seja, em crescimento sustentado dos seus PIBs, que admitem como normais PERs de 15.
Mas, como referi em comentário anterior, quando entramos em recessão o Mercado apenas paga PERs entre 10 e 12, valor que desce para 7 a 9 se esta se revelar grave e tender para depressão.
Na minha opinião os métodos de valorização que continuam a ser utilizados estão ultrapassados. São irrelevantes para projecções futuras, que são as que interessam ao investidor.
Entrámos já numa fase em que há muito menos crédito disponível e a alavancagem que permitiu o crescimento dos lucros a que o Mercado se habituou, são coisa do passado.
Voltaremos aos lucros e ao seu crescimento à moda antiga, sem as engenharias financeiras que os potenciaram nos últimos anos – e Wall Street não está ainda a ver este novo paradigma.
Quando o perceber, ninguém dirá que as acções estão “baratas”.
Diariamente somos atacados com comentários de que as acções estão “baratas” e que o Mercado já descontou todas as más notícias. Fundos eminentes estão ao virar de cada esquina…
Hoje vou tentar desmontar essas afirmações.
O conceito de “barato” resulta de métodos comparativos, baseados em valorizações históricas.
Por um lado essas valorizações históricas não foram calculadas com a volatilidade que se mantém a níveis recorde – desde há meses.
O VIX está acima do nível de conforto – a sua MM de 40 semanas – desde a última semana de Agosto passado. Ver gráfico abaixo.
Todavia, os resultados previstos das empresas, na sua maioria, têm sido revistos em baixa e os analistas vão atrás do prejuízo, sem conseguirem acertar. Continuam a sobrevalorizar e a errar sistematicamente.
Porquê?
Porque ignoram o actual ambiente, não têm em conta que os múltiplos, que conduzem a um cálculo do valor para uma acção, mudaram radicalmente.
Habituaram-se a Mercados convivendo com economias normais, ou seja, em crescimento sustentado dos seus PIBs, que admitem como normais PERs de 15.
Mas, como referi em comentário anterior, quando entramos em recessão o Mercado apenas paga PERs entre 10 e 12, valor que desce para 7 a 9 se esta se revelar grave e tender para depressão.
Na minha opinião os métodos de valorização que continuam a ser utilizados estão ultrapassados. São irrelevantes para projecções futuras, que são as que interessam ao investidor.
Entrámos já numa fase em que há muito menos crédito disponível e a alavancagem que permitiu o crescimento dos lucros a que o Mercado se habituou, são coisa do passado.
Voltaremos aos lucros e ao seu crescimento à moda antiga, sem as engenharias financeiras que os potenciaram nos últimos anos – e Wall Street não está ainda a ver este novo paradigma.
Quando o perceber, ninguém dirá que as acções estão “baratas”.
- Anexos
-
- MM 40 semanas a amarelo
- VIX - 5.12.2008.png (11.63 KiB) Visualizado 6917 vezes
Mesmo assim é uma alteração assinalável.
Confesso que a minha impressão neste momento é que já praticamente não sobra ninguém no mercado, a liquidez está toda fora em depósitos ou em alternativas ainda mais seguras. Simultaneamente iremos começar a ver pessoas a perguntarem-se nas renovações dos depósitos se lhes faz sentido aceitar apenas 3 ou 4% de rentabilidade líquida num depósito à qual ainda terão que retirar a inflação.
Veremos...
Confesso que a minha impressão neste momento é que já praticamente não sobra ninguém no mercado, a liquidez está toda fora em depósitos ou em alternativas ainda mais seguras. Simultaneamente iremos começar a ver pessoas a perguntarem-se nas renovações dos depósitos se lhes faz sentido aceitar apenas 3 ou 4% de rentabilidade líquida num depósito à qual ainda terão que retirar a inflação.
Veremos...
Comentário Semanal
Isto tem um ar de déjà vu, como quando das intervenções, em meados de Julho, de Bernanke e Paulson. Como se viu, esses esforços não resultaram, mas a Carteira NY sofreu bastante.
Os Indicadores da Toolbox chegaram a estar positivos, anunciando uma inversão de tendência, mas foi sol de pouca dura.
Mantive a mesma estratégia e, com uma ou outra semana menos boa, a Carteira NY foi subindo consistentemente, tento ultrapassado os 100% no intraday da 6ª feira passada.
Novas intervenções dos mesmos políticos, e três conferencias de imprensa seguidas (2ª, 3ª e 4ª feiras) do Presidente-Eleito Obama – mais uma estreia – e a confiança/esperança no seu dream team económico, fizeram o resto.
O Indicador de 2” registou, ontem e hoje, menos de 40 novos mínimos de 52 semanas no NYSE. Alguns dos Índices do Indicador de MP já ficaram hoje acima das suas MM25. Não chega para ficarem positivos, mas alguns dias mais podem dar sinal de inversão intermédia.
Haverá que ter paciência, se isso acontecer, pois pode ser um falso sinal, tal como foi em Julho.
O último inquérito da ChangeWave Alliance é bem claro sobre capex em TI para o próximo trimestre, e demorará vários trimestres para que as linhas azul e vermelha se voltem a cruzar.
Como os decisores das empresas são também consumidores, o consumo individual costuma acompanhar esta decisão de comprar também menos a nível pessoal.
Por estas razões, por enquanto, mantenho uma postura negativa.
Nada do que o Governo americano fez desde o dia 21, em que o Mercado registou o último mínimo, melhorou os fundamentais das empresas sobre as quais temos Puts.
Um bear market rally pode valer subidas de 20 - 30% e o S&P500 subiu 21%, nas últimas 5 sessões, desde o mínimo intraday de 741 do dia 21 até aos 896 do fecho de hoje.
Isto tem um ar de déjà vu, como quando das intervenções, em meados de Julho, de Bernanke e Paulson. Como se viu, esses esforços não resultaram, mas a Carteira NY sofreu bastante.
Os Indicadores da Toolbox chegaram a estar positivos, anunciando uma inversão de tendência, mas foi sol de pouca dura.
Mantive a mesma estratégia e, com uma ou outra semana menos boa, a Carteira NY foi subindo consistentemente, tento ultrapassado os 100% no intraday da 6ª feira passada.
Novas intervenções dos mesmos políticos, e três conferencias de imprensa seguidas (2ª, 3ª e 4ª feiras) do Presidente-Eleito Obama – mais uma estreia – e a confiança/esperança no seu dream team económico, fizeram o resto.
O Indicador de 2” registou, ontem e hoje, menos de 40 novos mínimos de 52 semanas no NYSE. Alguns dos Índices do Indicador de MP já ficaram hoje acima das suas MM25. Não chega para ficarem positivos, mas alguns dias mais podem dar sinal de inversão intermédia.
Haverá que ter paciência, se isso acontecer, pois pode ser um falso sinal, tal como foi em Julho.
O último inquérito da ChangeWave Alliance é bem claro sobre capex em TI para o próximo trimestre, e demorará vários trimestres para que as linhas azul e vermelha se voltem a cruzar.

Como os decisores das empresas são também consumidores, o consumo individual costuma acompanhar esta decisão de comprar também menos a nível pessoal.
Por estas razões, por enquanto, mantenho uma postura negativa.
Nada do que o Governo americano fez desde o dia 21, em que o Mercado registou o último mínimo, melhorou os fundamentais das empresas sobre as quais temos Puts.
Um bear market rally pode valer subidas de 20 - 30% e o S&P500 subiu 21%, nas últimas 5 sessões, desde o mínimo intraday de 741 do dia 21 até aos 896 do fecho de hoje.
Comentário semanal
A Carteira NY estava acima de 100% no início do rally do fecho, de que falo abaixo. Foi pena, seria um marco histórico nunca atingido desde que ela existe. Mas ainda falta mais de um mês para o ano acabar.
Vou, claro, tentar chegar lá…
Parece que há mais de 45% da actual Capitalização Bolsista em liquidez. Atendendo a que os anteriores Bull Markets iniciaram-se pouco acima de 20%, todo o cuidado é pouco. Também sabemos agora que esta crise é muito mais profunda e de maior duração do que as mais recentes, mas nunca fiando…
O que é certo é que o Mercado fecha o guarda-chuva muito antes de vir o sol e muda para pneus de seco quando ainda chove muito (ao contrário da F1).
O remédio é muita, mesmo muita, liquidez.
Por isso só 17% do capital está a “trabalhar” – essa correcção pode ser muito forte.
O Mercado disparou hoje, uma hora antes do fecho, quando a CNN anunciou, embora sem confimação, o próximo Sec. de Estado do Tesouro. Simultaneamente o WTJ informou que o FBI anda a investigar o passado de Timothy Geithner junto dos seus próximos, tal como costuma fazer para candidatos a nomeações de topo.
Não me surpreendeu, pois muitas frases dos discursos de Obama eram inspiradas no que o Presidente do Fed de NY dizia, e por isso há duas semanas escrevi:
Isto retira uma incerteza das muitas que por aí andam e que o Mercado abomina, ainda mais que as más notícias.
Vamos ver se há alguma continuidade no entusiasmo do final da sessão de hoje, mas lembro que 5ª feira é o Thanksgiven Day e muitos viajam para as reuniões familiares.
Há a tradição de regressarem felizes e mais bulls, mas este ano, os que ainda têm emprego, devem encontrar algum familiar que já o perdeu ou, pelo menos, viu grande parte das poupanças evaporarem-se. Pouco animador…
Deve ser uma semana morna, com pouco movimento.
Entretanto a Toolbox continua a apontar para baixo, com os NYLOWs nas nuvens e todos os outros Indicadores também negativos.
A Carteira NY estava acima de 100% no início do rally do fecho, de que falo abaixo. Foi pena, seria um marco histórico nunca atingido desde que ela existe. Mas ainda falta mais de um mês para o ano acabar.
Vou, claro, tentar chegar lá…
Parece que há mais de 45% da actual Capitalização Bolsista em liquidez. Atendendo a que os anteriores Bull Markets iniciaram-se pouco acima de 20%, todo o cuidado é pouco. Também sabemos agora que esta crise é muito mais profunda e de maior duração do que as mais recentes, mas nunca fiando…
O que é certo é que o Mercado fecha o guarda-chuva muito antes de vir o sol e muda para pneus de seco quando ainda chove muito (ao contrário da F1).
O remédio é muita, mesmo muita, liquidez.
Por isso só 17% do capital está a “trabalhar” – essa correcção pode ser muito forte.
O Mercado disparou hoje, uma hora antes do fecho, quando a CNN anunciou, embora sem confimação, o próximo Sec. de Estado do Tesouro. Simultaneamente o WTJ informou que o FBI anda a investigar o passado de Timothy Geithner junto dos seus próximos, tal como costuma fazer para candidatos a nomeações de topo.
Não me surpreendeu, pois muitas frases dos discursos de Obama eram inspiradas no que o Presidente do Fed de NY dizia, e por isso há duas semanas escrevi:
Fogueiro Escreveu:
Para o Mercado é importante quem será o próximo Sr Tesouro. Das várias hipóteses que correm, gostaria que fosse Timothy Geithner, do Fed de Nova York.
Geithner tem uma boa compreensão de Wall Street, mas é um duro, e apoiou o actual Secretário do Tesouro Hank Paulson, em deixar cair a Lehman.
Será do agrado do Mercado – mas do desagrado dos accionistas e altos quadros dos Bancos.
Isto retira uma incerteza das muitas que por aí andam e que o Mercado abomina, ainda mais que as más notícias.
Vamos ver se há alguma continuidade no entusiasmo do final da sessão de hoje, mas lembro que 5ª feira é o Thanksgiven Day e muitos viajam para as reuniões familiares.
Há a tradição de regressarem felizes e mais bulls, mas este ano, os que ainda têm emprego, devem encontrar algum familiar que já o perdeu ou, pelo menos, viu grande parte das poupanças evaporarem-se. Pouco animador…
Deve ser uma semana morna, com pouco movimento.
Entretanto a Toolbox continua a apontar para baixo, com os NYLOWs nas nuvens e todos os outros Indicadores também negativos.
Recebido hoje do John Mauldin:
Why Is the Dollar Rising?
The trade deficit is dropping slowly, from over $60 billion in July to $56 billion in September. Import prices fell and imports were down by 5.6%. On a less positive note, exports, which had been one of the bright spots in the economy, fell by 6%. The trade deficit would have been another $3 billion less if Boeing had not been on strike.
Oil prices were an average of $104 a barrel in September. For November prices will be closer to $65, down at least one third. That means the possible trade deficit for November could be a lot closer to $40 billion, the lowest since 2003 and well off the highs of almost $68 billion a few years ago.
Why is this important? Two reasons. First, it means that a lot fewer dollars are now going into the world economy. And demand for dollars is rising as the world seeks a safe haven in the current global recession, so it should not be a surprise that the dollar is rising.
The surprise is the violence, the amazing rapidity of the rise. We are seeing movements in currency prices in a week that would normally be a year's worth of volatility. It is a sign of the severity of the crisis, of the wariness of traders, that prices are so volatile.
Second, it also means fewer dollars will be coming back into the US to finance the rising government deficits. As Woody Brock (one of my favorite economists) in a recent essay points out, this is counter-intuitive, but it is nonetheless true. Dollars which go abroad must eventually find a home, and that home is going to be in US assets of some kind, usually government bonds.
Some worry about China or another large country might stop buying US bonds with their dollars. They worry that they might want to increase their holdings of euros, for example. But what that means is they take the dollars and sell them to someone who has euros. Then that country has dollars that they must then do something with. It is not as if the dollars disappear.
The only way for China (and/or the world) to really reduce their dollar balances is to stop selling products to the US consumer or to buy US assets like stocks or real estate or wheat, thus bringing the dollars back to the US.
But what in practice happens is that China and most Mideast countries on a net basis buy US government-backed debt. But if there are fewer dollars going abroad, that means there are fewer dollars to buy newly issued debt. And our government is issuing new debt at a rather startling rate.
The estimates for the deficit next year are close to $1 trillion. But if the trade deficit is "only" $500 billion, that means that the appetite of foreigners for US debt will be less than half what is needed to finance the deficit. Where does the difference come from? US citizens and corporations, primarily banks, are going to have to buy the difference or the Fed will have to monetize a portion. Or rates on longer-term debt could go high enough to entice foreigners to buy US debt.
Higher rates would be a drag on the US economy and especially the housing markets and would also cost the taxpayer a lot in additional interest-rate expenses. Total government debt is now $10.5 trillion, with the public (including non-US holdings) having $6.3 trillion. The average interest rate paid on that debt is 4.009%, and for fiscal year 2008, which ended October 31, the interest expense was $451 billion. Add another trillion and the interest paid would soon rise to $500 billion.
The US will face a serious problem in 2009. Tax revenues are going to take a very serious fall. Remember when capital gains taxes would produce a few hundred billion? Not in 2009. And income taxes will drop as unemployment expenses rise. The perceived need for government stimulus will be offset by the problem of funding the deficit. Resorting to monetizing the debt is a nuclear option. Expect even more volatility in the currency and interest-rate markets next year.
Why Is the Dollar Rising?
The trade deficit is dropping slowly, from over $60 billion in July to $56 billion in September. Import prices fell and imports were down by 5.6%. On a less positive note, exports, which had been one of the bright spots in the economy, fell by 6%. The trade deficit would have been another $3 billion less if Boeing had not been on strike.
Oil prices were an average of $104 a barrel in September. For November prices will be closer to $65, down at least one third. That means the possible trade deficit for November could be a lot closer to $40 billion, the lowest since 2003 and well off the highs of almost $68 billion a few years ago.
Why is this important? Two reasons. First, it means that a lot fewer dollars are now going into the world economy. And demand for dollars is rising as the world seeks a safe haven in the current global recession, so it should not be a surprise that the dollar is rising.
The surprise is the violence, the amazing rapidity of the rise. We are seeing movements in currency prices in a week that would normally be a year's worth of volatility. It is a sign of the severity of the crisis, of the wariness of traders, that prices are so volatile.
Second, it also means fewer dollars will be coming back into the US to finance the rising government deficits. As Woody Brock (one of my favorite economists) in a recent essay points out, this is counter-intuitive, but it is nonetheless true. Dollars which go abroad must eventually find a home, and that home is going to be in US assets of some kind, usually government bonds.
Some worry about China or another large country might stop buying US bonds with their dollars. They worry that they might want to increase their holdings of euros, for example. But what that means is they take the dollars and sell them to someone who has euros. Then that country has dollars that they must then do something with. It is not as if the dollars disappear.
The only way for China (and/or the world) to really reduce their dollar balances is to stop selling products to the US consumer or to buy US assets like stocks or real estate or wheat, thus bringing the dollars back to the US.
But what in practice happens is that China and most Mideast countries on a net basis buy US government-backed debt. But if there are fewer dollars going abroad, that means there are fewer dollars to buy newly issued debt. And our government is issuing new debt at a rather startling rate.
The estimates for the deficit next year are close to $1 trillion. But if the trade deficit is "only" $500 billion, that means that the appetite of foreigners for US debt will be less than half what is needed to finance the deficit. Where does the difference come from? US citizens and corporations, primarily banks, are going to have to buy the difference or the Fed will have to monetize a portion. Or rates on longer-term debt could go high enough to entice foreigners to buy US debt.
Higher rates would be a drag on the US economy and especially the housing markets and would also cost the taxpayer a lot in additional interest-rate expenses. Total government debt is now $10.5 trillion, with the public (including non-US holdings) having $6.3 trillion. The average interest rate paid on that debt is 4.009%, and for fiscal year 2008, which ended October 31, the interest expense was $451 billion. Add another trillion and the interest paid would soon rise to $500 billion.
The US will face a serious problem in 2009. Tax revenues are going to take a very serious fall. Remember when capital gains taxes would produce a few hundred billion? Not in 2009. And income taxes will drop as unemployment expenses rise. The perceived need for government stimulus will be offset by the problem of funding the deficit. Resorting to monetizing the debt is a nuclear option. Expect even more volatility in the currency and interest-rate markets next year.
A opinião de alguém que não percebe nada de mercados financeiros (Eu!!!)
Olhando para a economia real parece-me que ainda não batemos no fundo, com o aumento do desemprego em tudo o que é economias desenvolvidas, parece-me que as pessoas vão ter menos dinheiro para gastar e não só vão ter menos dinheiro para gastar como bastantes vão deixar de pagar os empréstimos com as consequências que essa situação vai trazer para os bancos, estes até podem ter dinheiro para emprestar mas se as pessoas não tiverem emprego não vai servir de muito.
Em termos de economia real, só quando o desemprego deixar de aumentar é que podemos considerar que chegamos ao fundo, antes disso parece-me prematuro, penso que nunca como hoje vivemos numa sociedade de consumo e não havendo consumo, deixa-se de produzir, despede-se pessoas, o que cria menos consumo, entramos assim numa espiral que leva-nos directamente para o abismo, será?
Uma pergunta para os especialistas, nas crises anteriores (excepto a de 1929), desapareceram empresas como a GM ou a Ford? Houve algum sector que tenha entrado em colapso quase na sua totalidade, como agora (Financeiro)? Houve despedimentos em massa como actualmente está a acontecer?
Até à algum tempo atrás abria os jornais na parte economia e só via lucros e mais lucros, agora ouvimos despedimentos e fecho de fabricas aos pontapés, enfim, leio noticias que os planos de investimento das empresas continuam mas não será ilusão?
Não sendo especialista na matéria, parece-me que ou alguém tem uma ideia luminosa, ou então vamos entrar não em recessão, mas sim numa depressão bem longa que vai alastrar pelo planeta como nevoeiro numa noite de Outono
Atenção, sou optimista! (imaginem se fosse pessimista...
)
Um abraço para todos,
Alexandre Santos


Olhando para a economia real parece-me que ainda não batemos no fundo, com o aumento do desemprego em tudo o que é economias desenvolvidas, parece-me que as pessoas vão ter menos dinheiro para gastar e não só vão ter menos dinheiro para gastar como bastantes vão deixar de pagar os empréstimos com as consequências que essa situação vai trazer para os bancos, estes até podem ter dinheiro para emprestar mas se as pessoas não tiverem emprego não vai servir de muito.
Em termos de economia real, só quando o desemprego deixar de aumentar é que podemos considerar que chegamos ao fundo, antes disso parece-me prematuro, penso que nunca como hoje vivemos numa sociedade de consumo e não havendo consumo, deixa-se de produzir, despede-se pessoas, o que cria menos consumo, entramos assim numa espiral que leva-nos directamente para o abismo, será?

Uma pergunta para os especialistas, nas crises anteriores (excepto a de 1929), desapareceram empresas como a GM ou a Ford? Houve algum sector que tenha entrado em colapso quase na sua totalidade, como agora (Financeiro)? Houve despedimentos em massa como actualmente está a acontecer?
Até à algum tempo atrás abria os jornais na parte economia e só via lucros e mais lucros, agora ouvimos despedimentos e fecho de fabricas aos pontapés, enfim, leio noticias que os planos de investimento das empresas continuam mas não será ilusão?
Não sendo especialista na matéria, parece-me que ou alguém tem uma ideia luminosa, ou então vamos entrar não em recessão, mas sim numa depressão bem longa que vai alastrar pelo planeta como nevoeiro numa noite de Outono
Atenção, sou optimista! (imaginem se fosse pessimista...


Um abraço para todos,
Alexandre Santos
Fogueiro Escreveu:Comentário semanal
....
Quanto ao Sector Imobiliário: as empresas continuam a construir casas que sabem dificilmente venderão, porque senão deixavam de cumprir os seus contratos de empréstimos e teriam de paga-los – com dinheiro que não têm. Além disso teriam de provisionar nos balanços projectos inacabados e propriedades em bruto. Continuando a construir cumprem os contratos e, de alguma maneira, protegem os seus balanços.
É um modelo de negócio baseado em contabilidade e empréstimos.
Nada bom…
mas penso que deixarão de iniciar novos projectos.
acabam os que estão em curso e param.
cá já é assim. novas casas só quando as outras forem vendidas...
- Mensagens: 4191
- Registado: 19/4/2005 11:11
Comentário semanal
Uma semana semelhante às anteriores, salvo que os mínimos já foram feitos dentro da janela de 4 – 8 semanas a contar de 10 de Outubro. Este intervalo (que alguns consideram 25 – 40 sessões) é aquele em que, historicamente, têm sido feitos duplos fundos efectivos, e se iniciaram Bull Markets. Claro que isto não chega, mas constato que se realizou uma das condições.
O G20 decidiu como possível, na ausência do novo patrão do G1, mas este veio dizer que apoiava as decisões tomadas – ou seja, que os Ministros das Finanças dos 20 preparem para o fim de Março propostas para as reformas dos instrumentos Bretton Woods que datam de 1944, ou seja Banco Mundial e FMI – e mais ideias (na área da Supervisão) que lhes ocorram para que novas crises como esta não voltem a acorrer…
Uma coisa parece certa: a importância dos G7 e G8 acabou, pelo menos na área económica.
Vamos ver como é que o Mercado reage 2ª feira às conclusões deste G20.
Vi agora no site CNN um inquérito acabado de fazer no qual 73% disseram não em cerca de 5mil respostas . A pergunta era “Are you optimistic that G-20 leaders can fix the economy?”
Se o Mercado pensar da mesma maneira…
Nestas alturas há a tentação de comparar a presente crise com outras do passado.
Já referi algumas das muitas diferenças entre esta e aquelas, mas entretanto vi mais algumas cuja importância me levam a realçar:
Em 1973-74 (quando houve uma queda de 48% no Mercado) apenas 15% das famílias americanas tinham acções ou partes de fundos. No início da crise actual eram 60 milhões. Em grande parte isso deve-se à criação dos benefícios fiscais do IRA e 401(k), que não existiam em 1973, e que vieram incentivar fortemente as aplicações de risco.
Os mais de $5 tr que desapareceram das poupanças, vão continuar a afectar fortemente o consumo interno, que representa cerca de 70% da economia americana.
Quanto a 1997: a crise foi muito antes do Sector Financeiro representar 25% do S&P 500 e grande parte dos seus lucros estarem alavancados mais de 40x – e de os Bancos de Investimento se terem transformado, na prática, em Hedge Funds.
Nesta semana também houve o anúncio, feito pelo Sec. Tes. Hank Paulson de que tinha mudado de ideias e o TARP ia deixar de comprar lixo…
A desculpa foi que era difícil organizar os leilões em tempo útil.
A verdade é que houve pressão do lado Obama. Se o preço fosse o de mercado, único que ele aceitaria, muitos dos bancos, incluindo os grandes, abriam falência. Assim lá se vão arranjando umas regras contabilísticas que aguentam a situação, na esperança de que algum desse lixo venha a valer mais.
Penso que, para resolver o assunto, vão ser precisos $1,5 tr a $2 tr, e, por razões politicas, a nacionalização de alguns dos grandes bancos.
Quanto ao Sector Imobiliário: as empresas continuam a construir casas que sabem dificilmente venderão, porque senão deixavam de cumprir os seus contratos de empréstimos e teriam de paga-los – com dinheiro que não têm. Além disso teriam de provisionar nos balanços projectos inacabados e propriedades em bruto. Continuando a construir cumprem os contratos e, de alguma maneira, protegem os seus balanços.
É um modelo de negócio baseado em contabilidade e empréstimos.
Nada bom…
Uma semana semelhante às anteriores, salvo que os mínimos já foram feitos dentro da janela de 4 – 8 semanas a contar de 10 de Outubro. Este intervalo (que alguns consideram 25 – 40 sessões) é aquele em que, historicamente, têm sido feitos duplos fundos efectivos, e se iniciaram Bull Markets. Claro que isto não chega, mas constato que se realizou uma das condições.
O G20 decidiu como possível, na ausência do novo patrão do G1, mas este veio dizer que apoiava as decisões tomadas – ou seja, que os Ministros das Finanças dos 20 preparem para o fim de Março propostas para as reformas dos instrumentos Bretton Woods que datam de 1944, ou seja Banco Mundial e FMI – e mais ideias (na área da Supervisão) que lhes ocorram para que novas crises como esta não voltem a acorrer…
Uma coisa parece certa: a importância dos G7 e G8 acabou, pelo menos na área económica.
Vamos ver como é que o Mercado reage 2ª feira às conclusões deste G20.
Vi agora no site CNN um inquérito acabado de fazer no qual 73% disseram não em cerca de 5mil respostas . A pergunta era “Are you optimistic that G-20 leaders can fix the economy?”
Se o Mercado pensar da mesma maneira…
Nestas alturas há a tentação de comparar a presente crise com outras do passado.
Já referi algumas das muitas diferenças entre esta e aquelas, mas entretanto vi mais algumas cuja importância me levam a realçar:
Em 1973-74 (quando houve uma queda de 48% no Mercado) apenas 15% das famílias americanas tinham acções ou partes de fundos. No início da crise actual eram 60 milhões. Em grande parte isso deve-se à criação dos benefícios fiscais do IRA e 401(k), que não existiam em 1973, e que vieram incentivar fortemente as aplicações de risco.
Os mais de $5 tr que desapareceram das poupanças, vão continuar a afectar fortemente o consumo interno, que representa cerca de 70% da economia americana.
Quanto a 1997: a crise foi muito antes do Sector Financeiro representar 25% do S&P 500 e grande parte dos seus lucros estarem alavancados mais de 40x – e de os Bancos de Investimento se terem transformado, na prática, em Hedge Funds.
Nesta semana também houve o anúncio, feito pelo Sec. Tes. Hank Paulson de que tinha mudado de ideias e o TARP ia deixar de comprar lixo…
A desculpa foi que era difícil organizar os leilões em tempo útil.
A verdade é que houve pressão do lado Obama. Se o preço fosse o de mercado, único que ele aceitaria, muitos dos bancos, incluindo os grandes, abriam falência. Assim lá se vão arranjando umas regras contabilísticas que aguentam a situação, na esperança de que algum desse lixo venha a valer mais.
Penso que, para resolver o assunto, vão ser precisos $1,5 tr a $2 tr, e, por razões politicas, a nacionalização de alguns dos grandes bancos.
Quanto ao Sector Imobiliário: as empresas continuam a construir casas que sabem dificilmente venderão, porque senão deixavam de cumprir os seus contratos de empréstimos e teriam de paga-los – com dinheiro que não têm. Além disso teriam de provisionar nos balanços projectos inacabados e propriedades em bruto. Continuando a construir cumprem os contratos e, de alguma maneira, protegem os seus balanços.
É um modelo de negócio baseado em contabilidade e empréstimos.
Nada bom…
Semitela Escreveu:Boas ,
Estava eu a ouvir o telejornal , e ouço que o Sarkozy antes do G20 acontecer disse qualquer coisa tipo : que o mundo havia de deixar caír o dolar![]()
Bem sei que muito do que sai da boca deste senhor ,não é para levar a sério , mas alguém me confirma isso .
Vou já trocar os dolares todos que tenho
Se quiseres posso ficar com alguns para gastar no méxico!!!!

De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
Boas ,
Estava eu a ouvir o telejornal , e ouço que o Sarkozy antes do G20 acontecer disse qualquer coisa tipo : que o mundo havia de deixar caír o dolar
Bem sei que muito do que sai da boca deste senhor ,não é para levar a sério , mas alguém me confirma isso .
Vou já trocar os dolares todos que tenho
Estava eu a ouvir o telejornal , e ouço que o Sarkozy antes do G20 acontecer disse qualquer coisa tipo : que o mundo havia de deixar caír o dolar

Bem sei que muito do que sai da boca deste senhor ,não é para levar a sério , mas alguém me confirma isso .
Vou já trocar os dolares todos que tenho
