Outros sites Medialivre
Caldeirão da Bolsa

Bancos Portugueses Beira da Falência-BPP Falência Iminente..

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Garantia Estado

por rufa » 3/12/2008 17:54

Garantia Estado empréstimos BPP não abrange gestão fortunas-Pina
(03 Dec 2008)

--------------------------------------------------------------------------------

LISBOA, 3 Dez (Reuters) - A garantia do Estado ao empréstimo de 450 milhões de euros (ME) por um consórcio bancário ao Banco Privado Português (BPP) não abrange a actividade de gestão de fortunas deste, disse o secretário de Estado do Tesouro e Finanças, Carlos Pina.

Afirmou que a garantia é apenas relativa ao passivo bancário do BBP, nomeadamente depósitos, rejeitando as acusações dos deputados da oposição de o Governo estar a proteger um banco conhecido por gerir fortunas.

Anteontem, Carlos Pina assinou o Despacho que dá a garantia estatal áquele empréstimo por um consórcio bancário de seis bancos ao BPP, um pequeno banco que tinha anunciado necessitar de liquidez imediata até 750 ME.

"A garantia tem o âmbito restrito do passivo bancário onde estão sobretudo os depósitos (...) exclui as responsabilidades da aréa da gestão de fortunas", disse o secretário de Estado, numa interpelação sobre o BPP no Parlamento.

O BPP é um pequeno banco de investimento que promove a gestão de patrimónios e, segundo o seu site (www.bpp.pt), tem cerca de 2.000 ME em activos sob gestão e capitais próprios de 256 ME, concentrando a sua competência no Asset Management.

De acordo com o site do BPP, em 2007, o passivo do banco subiu 39 pct para 1.931 ME com os débitos para com instituições financeiras a ascenderem a 608,3 ME, os depósitos de clientes a 584,8 ME e as compras a prazo de títulos a 721,7 ME.

Pina salientou que a garantia do Estado é necessária porque estava em causa "o risco reputacional do sistema bancário de Portugal" face ao exterior e dada a necessidade de garantir que os depósitos do BPP sejam honrados, salvaguardando os credores.

"É uma concessão de garantia para evitar a ruptura de pagamentos, de forma a permitir honrar os depósitos (...) (o Governo tem uma) posição inabalável no sentido da defesa dos interesses e confiança dos depositantes e credores", afirmou.

A garantia foi concedida ao sindicato bancário constituído pelo Millennium bcp <BCP.LS>, Caixa Geral de Depósitos (CGD), Banco Espírito Santo (BES) <BES.LS>, Santander Totta <SAN.MC>, BPI <BBPI.LS> e Caixa Central de Credito Agrícola.

O BCP e a CGD emprestarão 120 ME cada um, o BES 80 ME, o Santander Totta 60 ME, o BPI 50 ME e a CCAM 20 ME.

Carlos Pina afirmou que este financiamento que a CGD concede ao BPP é feito a uma taxa que "cobre os juros" a que o banco estatal se financia no mercado internacional.


(Por Sérgio Gonçalves; Editado por Patrícia Vicente Rua)

((---Lisboa Editorial, 351-21-3509204 lisbon.newsroom@reuters.com; Reuters Messaging: sergio.goncalves.reuters.com@reuters.net))
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1386
Registado: 29/11/2007 12:52

por Açor3 » 3/12/2008 8:56

Estado assegura 672 milhões em património do BPP


PEDRO FERREIRA ESTEVES
Banca. O plano do Governo e do Banco de Portugal para salvar o Banco Privado Português (BPP) prevê a injecção imediata de 450 milhões de euros, tendo como contra-garantia património da instituição. A nova gestão terá representantes do BCP, CGD, BPI e banco central
O plano para salvar o Banco Privado Português (BPP) foi divulgado ontem: seis bancos injectam 450 milhões de euros para que a gestora de fortunas possa pagar as dívidas que estão a vencer; essa liquidez é disponibilizada tendo como suporte a garantia do Estado, que tem como contra-garantias activos patrimoniais no valor de 672 milhões.

O comunicado do Banco de Portugal (BdP) não identifica que tipo de activos servem de garantias e as Finanças não esclareceram esta questão. No entanto, os 672 milhões dizem respeito a uma avaliação de activos aos preços actuais. Isto é, não têm subjacente uma recuperação do valor dos investimentos financeiros, por exemplo, que dão ao BPP participações no BCP, Mota-Engil ou Brisa.

Excluindo estes investimentos, os outros activos disponíveis para penhora - no caso do BPP não cumprir com os seis bancos envolvidos, obrigando-os a accionar a garantia do Estado - incluem depósitos (que neste momento são de 200 milhões, depois da saída de 500 milhões nas últimas semanas) e empréstimos (cujo montante disparou de 200 milhões para 954 milhões de euros entre Junho de 2007 e Junho de 2008). Porém, foi para financiar estes empréstimos que o BPP recorreu a entidades estrangeiras, através de créditos cujo reduzido prazo de vencimento motivou a intervenção estatal.

Sobram, como activos disponíveis, os imóveis da instituição e outro tipo de activos tangíveis. O Diário Económico adiantava ontem que a sede do banco, os seus escritórios em Lisboa e Porto e a colecção de arte da Fundação Elipse estão incluídos no pacote de garantias.

Fonte próxima do processo disse ao DN que "o dinheiro dos contribuintes está garantido com alguma margem de segurança, já que os activos são mais que suficientes".

Adão substitui Rendeiro

A nova equipa de gestão integra elementos dos bancos envolvidos. O substituto de João Rendeiro na presidência é Fernando Adão da Fonseca, que tinha funções de secretário-geral no BCP. Os outros administradores provisórios são João Faria, presidente da Caixagest (CGD), Sérgia Farrajota, directora do BPI na área jurídica e Carlos Santos, director da supervisão do BdP.

As injecções de liquidez no BPP foram definidas de acordo com as linhas de crédito que os bancos nacionais têm na gestora de fortunas: CGD e BCP emprestam 120 milhões, cada, o BES 80 milhões, Santander 60 milhões, BPI 50 milhões e a Caixa Agrícola 20 milhões. Os empréstimos têm uma maturidade de seis meses, renováveis.

Refira-se que o BdP foi informado pelo BPP do "grave desequilíbrio financeiro" a 24 de Novembro e exigiu um plano de recuperação no dia seguinte, quase uma semana depois de Rendeiro ter admitido essas dificuldades em entrevista à SIC Notícias.|
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

por Açor3 » 3/12/2008 8:54

Encontro sobre o grupo acontece amanhã
BPN: accionistas da Sociedade Lusa de Negócios reúnem-se para decidir futuro
02.12.2008 - 21h05
Por Lusa
José Carlos Coelho (arquivo)

O encontro segue-se à nacionalização, no início de Novembro, do banco
O Conselho Superior da Sociedade Lusa de Negócios (SLN) reúne-se amanhã para discutir as opções estratégicas do grupo incluindo um programa de alienações que abrange a área seguradora. "O documento de opções estratégicas após a nacionalização do Banco Português de Negócios (BPN) e a análise do programa de alienações" são os principais temas da reunião, disse hoje fonte oficial da SLN.

O encontro segue-se à nacionalização, no início de Novembro, do Banco Português de Negócios (BPN), que pertencia até então ao grupo. O Conselho Superior é presidido por Rui Machete, e reúne os cerca de 30 accionistas de referência da SLN, incluindo Alberto Figueiredo, Joaquim Coimbra, António Cavaco, Rui Fonseca e Joaquim Abreu, entre outros.

Do programa de alienações de activos, que já existia antes da nacionalização do BPN, faz parte a venda da área seguradora do grupo, que ficou dividida, já que a área de seguros de vida está no perímetro do banco e a Real Seguros permanece na SLN. A venda da área seguradora era a que estava mais adiantada no programa inicial, como confirmou à Lusa a mesma fonte, estando a entrega de propostas prevista para "dentro de alguns dias".

Está ainda por decidir se é feita a venda conjunta das duas áreas de seguros - vida e não vida - embora, segundo a mesma fonte, "exista um entendimento nesse sentido". Também os negócios de vinhos que a SLN podem estar prestes a ser vendidos, tendo a sociedade recebido já uma proposta de compra, como é referido no sítio de Internet que foi criado para o efeito. As opções estratégicas que forem tomadas vão ser depois submetidas a apreciação final dos accionistas na assembleia-geral convocada para dia 18 de Dezembro.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

por Açor3 » 3/12/2008 8:53

Comunicado do Ministério das Finanças
Deutsche Bank e Deloitte vão avaliar real situação financeira do BPN
02.12.2008 - 17h23
Por PÚBLICO
Paulo Pimenta (arquivo)

Estas duas instituições têm 30 dias para avaliar situação económica e financeira do BPN
O Deutsche Bank e a Deloitte são as duas entidades independentes que irão avaliar o património do Banco Português de Negócios (BPN) no âmbito do processo de nacionalização aprovado pela Assembleia da República, anunciou hoje o Ministério das Finanças e da Administração Pública.

Depois de adjudicadas, as duas entidades terão 30 dias para realizar as avaliações dos activos do banco e da sua real situação financeira, ao que tudo indica com um buraco que pode rondar os 800 milhões de euros.
Achou este artigo interessante? Sim

Principal accionista da Reditus teve crédito irregular do BPN
BPN tem ligações a deputados do PSD da Madeira
Cavaco publica nota onde condena tentativas de associar o seu nome ao BPN
Ex-vice governador do Banco de Portugal desmente Dias Loureiro
Dias Loureiro: “Confiei que Oliveira e Costa estava a fazer bem”
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

por Açor3 » 3/12/2008 8:51

Dezembro 2008 - 00h30

BPP: Cinco caixas de crédito e uma misericórdia aplicavam dinheiro no banco
BPP tem 196 milhões de agricultores
Milhares de agricultores aplicaram as poupanças em depósitos a prazo no Banco Privado Português (BPP) através de cinco Caixas de Crédito Agrícola Mútuo e uma Caixa Económica da Misericórdia de Angra do Heroísmo
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

por Açor3 » 3/12/2008 8:50

03 Dezembro 2008 - 02h00

Porto: Desfalques de dezenas de milhões de ex-administrador
BPN financia negócios de homens do futebol do Porto
Óscar Silva, convidado em 1998 por Oliveira e Costa para organizar e pôr em funcionamento a sociedade financeira para aquisição de crédito do BPN, a Créditus, foi obrigado a demitir-se três anos depois, após uma auditoria que detectou um rombo de dezenas de milhões de euros e que revelou relações perigosas com o mundo do futebol.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

por Açor3 » 2/12/2008 18:57

João Cândido da Silva
Os pesos do BPP
joaosilva@mediafin.pt

--------------------------------------------------------------------------------


Há alguns dias, o ministro das Finanças declarou que o Banco Privado Português não apresentava risco sistémico. Com estas palavras, Fernando Teixeira dos Santos clarificava a posição do Governo em relação à possibilidade de a instituição financeira em dificuldades vir a ser alvo de uma operação de salvamento, enquadrada no sistema de garantias e de recapitalização dos bancos anunciado quando da nacionalização do Banco Português de Negócios.


Se a eventual falência do BPP não ameaçava criar um clima de desconfiança em relação ao sistema financeiro português, oferecendo escassas hipóteses de contaminar os restantes bancos que operam em Portugal, parecia poder tirar-se a conclusão de que o Governo não iria comprometer-se com uma operação de resgate, optando por deixar o problema nas mãos dos accionistas. Afinal, não era bem assim.

Apenas numa semana, o Ministério das Finanças deu o dito por não dito. Em articulação com o Banco de Portugal, decidiu dar a mão ao BPP por intermédio das instituições financeiras que se dispuseram, agora, a dar a sua contribuição para uma causa que, anteriormente, tinham achado, também, pouco estimulante. Ao argumento de que a potencial insolvência do Banco Privado poderia ferir a imagem de Portugal no exterior, quando o país depende largamente do crédito externo para se manter à superfície, as autoridades juntaram o reconhecimento de que, bem vistas as coisas, o BPP tinha risco sistémico. Se assim é, há quem fique muito mal na fotografia.

O rumo que o caso tomou fere a credibilidade do ministro das Finanças, já perturbada por um Orçamento do Estado para 2009 construído com a base num cenário macroeconómico que não resiste ao confronto com as tendências de agravamento da conjuntura mundial expressas nas sucessivas revisões em baixa efectuadas pelo FMI ou pela OCDE. Ao deixar-se cair numa contradição tão evidente, declarando a sua convicção sobre a ausência de risco sistémico no BPP para, pouco tempo depois, se empenhar na busca de uma solução em que o Estado presta garantias, ainda que indirectas, à instituição, Teixeira dos Santos revela ter falado antes de tempo.

Das duas, uma: ou o ministro das Finanças não conhecia a verdadeira situação do BPP e os perigos que poderiam advir para os concorrentes de uma eventual falência, o que deixa fundadas dúvidas sobre a sua capacidade para lidar com os temas delicados de uma crise financeira como a actual, ou sabia do que estava a falar mas viu-se forçado a fazer uma espectacular pirueta por motivos que poderão estar para além da mera racionalidade económica.

O que parece, na operação montada para prestar socorro ao Banco Privado, é que a escassa importância do banco no crédito à economia foi neglicenciada para dar lugar à acomodação de outros pesos mais sensíveis. Se as aparências não iludirem, uma das lições que pode ser tirada deste caso é a de que a pequena dimensão de um banco pode ser inversamente proporcional à dos accionistas que nele investiram. Mas há outra.

O BPP aplicava os seus recursos e o dinheiro de clientes em activos de risco. Procurava rendibilidades acima das alternativas de investimento mais conservadoras, consciente da volatilidade dos mercados em que apostava, arriscando, até, adquirir posições relevantes em empresas cotadas em Lisboa, numa estratégia de concentração que lhe aumentava a exposição aos humores das bolsas. Fazia isto, não por desconhecimento, mas por se tratar da sua razão de existir.

É aqui que surge a segunda lição. Os investidores podem continuar a confiar na "economia de casino" que o dinheiro dos contribuintes não faltará quando a descida das cotações empalidecer as fortunas e a respectiva gestão.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

por Açor3 » 2/12/2008 18:55

Deutsche Bank e Deloitte vão avaliar BPN
O Deutsche Bank e a Deloitte foram as entidades seleccionadas pelo Governo para avaliarem a situação patrimonial e financeira do Banco Português de Negócios, anunciou hoje o Ministério das Finanças. É com base nessa avaliação que serão calculadas as indemnizações devidas aos accionistas do banco que está a ser nacionalizado.

--------------------------------------------------------------------------------

Maria João Soares
mjsoares@mediafin.pt


O Deuttsche Bank e a Deloitte foram as entidades seleccionadas pelo Governo para avaliarem a situação patrimonial e financeira do Banco Português de Negócios, anunciou hoje o Ministério das Finanças. É com base nessa avaliação que serão calculadas as indemnizações devidas aos accionistas do banco que está a ser nacionalizado.

Em comunicado, as Finanças dizem que quando a Assembleia da República procedeu à nacionalização da BPN “aprovou o regime jurídico para o efeito nos termos do qual se estabelece a necessidade de proceder à avaliação da situação patrimonial e financeira daquela instituição de crédito por duas entidades independentes”.

Na sequência da selecção efectuada, tendo em conta as propostas apresentadas, o Governo designou o Deutsche Bank e a Deloitte como as entidades responsáveis pela realização das avaliações independentes necessárias nos termos da Lei, segundo a mesma fonte.

As Finanças referem que as avaliações deverão estar concluídas no prazo de 30 dias, prorrogável por igual período por pedido devidamente justificado pelas entidades avaliadoras.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

por barnabe447 » 2/12/2008 18:07

hehe.. isto é o que se chama distribuir o mal pelas aldeias :D
barnabé
http://videos.sapo.pt/aWCBzS2SIhahWzoftzgZ
_______________________________
um "remador da república"
 
Mensagens: 99
Registado: 4/6/2008 20:46

por Açor3 » 2/12/2008 17:33

Finanças
Salienta Teixeira dos Santos
Ministro das Finanças diz que BBP é problema menor que BPN
2008/12/02 16:07Redacção / SPPAAAA
Sistema financeiro continua a ter estabilidade e solidez para enfrentar situação que não é fácil
O ministro das Finanças reconheceu esta terça-feira, em Bruxelas, que o caso do BPP é um problema de menor dimensão que o do BPN, mas que «não vale a pena correr o risco de perturbação» do sistema financeiro português.

«Havendo um risco, por mais pequeno que seja, penso que é preferível fazer de mais do que de menos. Não vale a pena correr o risco de perturbação no nosso sistema financeiro e daí a necessidade dessa intervenção», disse Fernando Teixeira dos Santos no final de uma reunião dos ministros das Finanças da União Europeia (UE), avança a «Lusa».

Para o ministro, a prudência aconselha a que o governo faça esforços para impedir que eventos que afectem bancos como o BPP (Banco Privado Português) possam ter «efeitos de contágio e perturbar não só o funcionamento do sistema, mas também a imagem, a credibilidade externa do sistema financeiro».

Seis bancos salvam Banco Privado

As decisões que visam o salvamento do BPP foram tomadas conjuntamente pelo Ministério das Finanças e da Administração Pública, o Banco de Portugal e um consórcio de seis Instituições de Crédito que formaram um consórcio para emprestar ao Banco Privado Português um montante de 450 milhões de euros, com maturidade de 6 meses renováveis, e que tem a garantia do Estado.

Esse montante está distribuído pela Caixa Geral de Depósitos e Banco Comercial Português, com 120 milhões de euros cada um o Banco Espírito Santo com 80 milhões de euros, o Banco Santander Totta com 60 milhões de euros, o Banco BPI com 50 e Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo com 20 milhões de euros.

Teixeira dos Santos sublinhou que o Estado disponibilizou-se a dar um aval à operação de injecção de liquidez no BPP «tendo em vista proteger exclusivamente o balanço bancário do banco e não as suas responsabilidades extra patrimoniais associadas a outros tipos de actividades ou serviços bancários, nomeadamente de gestão de carteiras ou fortunas a que o banco esteja associado».

Continua a haver estabilidade

«O sistema, no seu conjunto, creio que continua a ter estabilidade e solidez para enfrentar esta situação que não é fácil, como sabemos», concluiu o ministro das Finanças.

Fernando Adão da Fonseca é novo presidente do BPP e liderará a equipa formada ainda por João Eduardo de Noronha Gamito de Faria, Carlos Eduardo Garcia Lemos Santos e Sérgia Maria Gonçalves Narciso Fernandes Farrajota, de acordo com a deliberação do Conselho de Administração do Banco de Portugal, adoptada esta segunda-feira.

Recorde-se que o Governo anunciou, no passado dia 2 de Novembro, a nacionalização do BPN (Banco Português de Negócios) para assegurar os depósitos nesse banco que acumulou perdas no valor de 700 milhões de euros.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

por Açor3 » 2/12/2008 15:33

Madeira quer nacionalização do BPN inconstitucional
Parlamento invoca incumprimento da audição dos órgãos próprios da região


A Assembleia Legislativa da Madeira (ALM) requereu esta terça-feira ao Tribunal Constitucional a inconstitucionalidade do anexo à lei que nacionaliza o BPN por incumprimento de audição dos órgãos próprios da região, refere a Lusa.

O projecto de resolução requerido pelo PSD-M («Pedido de inconstitucionalidade da Lei 62-A/2008, de 11 de Novembro - Nacionaliza todas as acções representativas do capital social do Banco Português de Negócios, S.A, e aprova o regime jurídico de apropriação pública por via de nacionalização») foi aprovado pelos deputados sociais-democratas e teve o voto contra do PS-M e a abstenção do CDS/PP-M, CDU-M, BE-M, MPT-M e PND-M.

Com a aprovação pelos deputados do PSD-M, a ALM decidiu requerer ao Tribunal Constitucional a declaração «com força obrigatória geral, da inconstitucionalidade do regime jurídico de apropriação pública por via da nacionalização, aprovado em anexo à Lei 62 - A/2008, de 11 de Novembro, por violação do dever de audição consagrado no artigo 229, n/o 1 da Constituição da República Portuguesa» e do Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma da Madeira.

«O PSD-M não está contra a nacionalização do BPN mas está contra leis que não respeitam o direito de audição dos madeirenses», disse no parlamento o deputado do PSD-M, Tranquada Gomes, que considerou a intervenção do Estado «razoável e proporcionada».

O deputado socialista Carlos Pereira questionou qual «o interesse regional em pedir a inconstitucionalidade» quando o BPN tem apenas um balcão na Madeira e dois mil depositantes.

Os restantes partidos da oposição - CDS/PP-M, CDU-M, BE-M, MPT-M e PND-M - defenderam o respeito do direito de audição dos órgãos de governo próprio da região mas manifestaram preocupação por eventuais danos que esta decisão possa causar aos mais de 200 mil depositantes daquele banco.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

por Açor3 » 2/12/2008 10:00

Administração do BPN continua a afastar directores
As mudanças continuam no BPN. Depois do filho de Oliveira e Costa, os afastamentos chegam agora aos directores, adianta o "Diário de Notícias".

--------------------------------------------------------------------------------

Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt


As mudanças continuam no BPN. Depois do filho de Oliveira e Costa, os afastamentos chegam agora aos directores, adianta o “Diário de Notícias”.

Depois do afastamento de José Augusto Costa, filho de Oliveira e Costa, na semana passada, a direcção do BPN continua a fazer mudanças em vários departamentos, afastando mesmo alguns chefes de gabinete. Miguel Cadilhe já enviou um documento a Francisco Bandeira, vice-presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD), a informá-lo dos vários afastamentos.

Segundo o “Diário de Notícias”, uma das chefias que será alterada é a directora de Recursos Humanos, Ana Paula Adão, cujo cargo será ocupado por Henrique Melo, que acumula a direcção central dos Recursos Humanos da CGD com o BPN a partir de hoje.

Também o director central de Operações, Aníbal Sousa, e Emanuel Peixoto, chefe de operações informáticas, deixaram de desempenhar as respectivas funções na semana passada. Ambos ficam agora afectos aos Recursos Humanos até a direcção decidir o que fazer. Por sua vez, António Coito viu reforçada a confiança e, com o cargo de director de controlo e gestão, vai acumular a contabilidade.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

por Açor3 » 1/12/2008 17:33

BPN: Pinto Monteiro impedido de ir ao Parlamento por "razões médicas"
01 de Dezembro de 2008, 14:34

Lisboa, 01 Dez (Lusa) - O Procurador-Geral da República está impedido de ir na próxima terça-feira ao Parlamento falar sobre as investigações ao Banco Português de Negócios por "razões médicas", disse à agência Lusa fonte da Procuradoria.

Segundo a mesma fonte, os deputados da Comissão Parlamentar de Orçamento e Finanças já foram informados e a audiência será adiada para data que ainda não foi comunicada.

A ida de Pinto Monteiro ao Parlamento, pedida pelo PS, teve o apoio de todos os grupos parlamentares.

O deputado socialista Afonso Candal justificou a ida do PGR ao Parlamento pela "máxima importância de saber quais são os processos em curso, quando tiveram início, qual foi a entidade que deu à PGR os elementos para abrir os processos, qual foi o percurso de cada um desses dossiers, quais são os meios envolvidos e que perspectivas para que haja algum desfecho".

APN.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

por Açor3 » 1/12/2008 12:24

Estado negociou 2,3 mil milhões com o BPN
O Grupo Banco Português de Negócios (BPN) tem relações importantes com empresas do Estado português: desde 2004 o Efisa, banco de investimento que pertenceu ao Grupo liderado por José Oliveira e Costa ao longo da última década, organizou e assessorou operações de financiamento para 18 empresas e instituições públicas, com destaque para Carris, RTP, TAP, Águas de Portugal e até Câmara Municipal de Lisboa.

--------------------------------------------------------------------------------

Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt


O Grupo Banco Português de Negócios (BPN) tem relações importantes com empresas do Estado português: desde 2004 o Efisa, banco de investimento que pertenceu ao Grupo liderado por José Oliveira e Costa ao longo da última década, organizou e assessorou operações de financiamento para 18 empresas e instituições públicas, com destaque para Carris, RTP, TAP, Águas de Portugal e até Câmara Municipal de Lisboa.

Ao todo, entre empresas do Continente, Açores e Madeira, as verbas envolvidas totalizam, segundo os relatórios e contas dos últimos quatro anos, quase 2.300 milhões de euros, avança joje o “Correio da Manhã”.

A extensão das relações do Grupo BPN com o Estado português está bem patente nos e-mails, a que o CM teve acesso, trocados entre um funcionário do Banco Efisae Abdool Vakil, actual presidente interino do banco. A 11 de Junho de 2003, Abdool Vakil era informado do seguinte:“A RTP sondou-nos ontem, através de contacto telefónico, sobre a possibilidade de podermos conceder um [empréstimo] intercalaradicional de 20milhões de euros, até 15 de Agosto, em virtude de a 30 de Junho a empresa ter liquidado uma prestação do financiamento do CSFB (18,5milhõesdeeuros) e outra do BBVA (4,98 milhões de euros),havendo, por via destes factos, um défice pontual de tesouraria.”
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

por Açor3 » 1/12/2008 9:54

Abdool Vakil e José Oliveira e Costa eram os dirigentes do Banco Efisa e do BPN, que controlava aquela instituição bancária01 Dezembro 2008 - 00h30

Negócios
Estado negociou 2,3 mil milhões com o BPN
O Grupo Banco Português de Negócios (BPN) tem relações importantes com empresas do Estado português: desde 2004 o Efisa, banco de investimento que pertenceu ao Grupo liderado por José Oliveira e Costa ao longo da última década, organizou e assessorou operações de financiamento para 18 empresas e instituições públicas, com destaque para Carris, RTP, TAP, Águas de Portugal e até Câmara Municipal de Lisboa. Ao todo, entre empresas do Continente, Açores e Madeira, as verbas envolvidas totalizam, segundo os relatórios e contas dos últimos quatro anos, quase 2300 milhões de euros.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

por Zenith » 30/11/2008 14:54

Açor3 Escreveu:29 Novembro 2008 - 02h07

Banqueiro colabora com a Justiça
Patrão do BPN negociou detenção
A prisão de Oliveira e Costa, o ex-banqueiro que durante anos administrou o Banco Português de Negócios (BPN), foi negociada nas mais altas esferas do Ministério Público (MP) e da própria Polícia Judiciária.

.


Alguem me consegue explicar isso?
Trata-se de uma encenação com actores escolhidos para montar uma novela?
O Oliveira e Costa recebe algum cachet?
Estamos pelos vistos num país já tão avançado no capitalismo que até as detenções da polícia são negociadas.
 
Mensagens: 201
Registado: 29/11/2007 14:36
Localização: Aveiro

por Açor3 » 29/11/2008 12:38

Caso BPN
Estado quer anular divórcio de Oliveira e Costa
Por Felícia Cabrita e Manuel Agostinho Magalhães
O Ministério Público (MP) está a estudar a impugnação da partilha de bens que Oliveira e Costa e a mulher fizeram, em Fevereiro, com o objectivo de recuperar todo o património do ex-presidente do BPN



Ao contrário do que se pensava, o ex-líder do BPN não está divorciado, mas separado de pessoas e bens – uma modalidade mais rápida do que o divórcio, em que o casamento pode continuar por tempo indefinido, mas a partilha dos bens é feita de imediato.

Caso o Ministério Público tenha sucesso, os dois apartamentos em Lisboa, os dois imóveis no Algarve e as duas quintas (uma no Cartaxo e outra em Aveiro), que agora estão em nome da mulher, poderão voltar à esfera patrimonial de Oliveira e Costa (que ficou com as acções do BPN e da SLN).
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

por Açor3 » 29/11/2008 10:01

Dias Loureiro manteve ligações à SLN até dia 15 deste mês
Dias Loureiro manteve ligações à Sociedade Lusa de Negócios até 15 de Novembro deste ano, noticia a TVI, através de uma das empresas detidas pela SLN, a SPPM


Dias Loureiro manteve ligações à Sociedade Lusa de Negócios até 15 de Novembro, noticia hoje a TVI. Na altura, o antigo administrador demitiu-se do cargo que detinha na SPPM, uma das empresas detida pela SLN, a principal accionista do Banco Português de Negócios.

Dias Loureiro tinha afirmou várias vezes nos últimos dias que cortou todos os vínculos com a Sociedade Lusa de Negócios em 2005.

Os documentos a que a TVI teve acesso mostram que Dias Loureiro entregou a carta de demissão da SPPM - uma empresa que produz componentes para automóveis - a 15 de Novembro, um dia antes do PS lhe negar uma audição no Parlamento, para prestar declarações sobre o BPN.

Em entrevista à RTP, Dias Loureiro garantiu que deixou a SLN em 2005, tendo dito na altura a Oliveira e Costa, presidente do BPN, que queria voltar à política.

Dias Loureiro afirmou ainda que, enquanto administrador da SLN, nunca teve ligações ao BPN.

SOL
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

por Açor3 » 29/11/2008 9:47

29 Novembro 2008 - 02h07

Banqueiro colabora com a Justiça
Patrão do BPN negociou detenção
A prisão de Oliveira e Costa, o ex-banqueiro que durante anos administrou o Banco Português de Negócios (BPN), foi negociada nas mais altas esferas do Ministério Público (MP) e da própria Polícia Judiciária.


O único factor de surpresa, para o próprio, foi mesmo a determinação da prisão preventiva, que acabou por resultar do interrogatório presidido pelo juiz Carlos Alexandre. Oliveira e Costa sabia que iria ser detido e estaria consciente da estratégia do MP.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

por Açor3 » 28/11/2008 18:43

Diz Bloco de Esquerda
BPN compromete já 200 euros por cada contribuinte
2008/11/28 17:28Carla Pinto SilvaAAAA
Tendo em conta que instituição já gastou mil milhões
O Bloco de Esquerda disse esta sexta-feira que o Banco Português de Negócios (BPN) já gastou, desde que entrou em colapso por «operações delinquentes», cerca de mil milhões de euros.

Segundo afirmou o deputado João Semedo, do Bloco de Esquerda, este valor equivale a comprometer desde já 200 euros de cada contribuinte, disse no final da discussão do Orçamento de Estado para 2009, que decorre no Parlamento.

«Este Governo ajuda os afortunados. O BPN entrou em colapso por operações delinquentes e logo vem o estado para salvar as contas. O banco público já gastou mil milhões de euros na operação, o que equivale a comprometer desde já 200 euros de cada contribuinte, e mesmo assim ainda está a pedir dinheiro emprestado para ir cobrindo o buraco», rematou.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

por Açor3 » 28/11/2008 14:59

sexta-feira, 28 de Novembro de 2008 | 13:09

BPN: PS quer análise a incompatibilidades e impedimentos


O PS propõe que a comissão de inquérito ao caso BPN analise as alterações à lei das incompatibilidades e impedimentos dos titulares de cargos públicos.
«Deve ser aferido com rigor se eventualmente há regras de incompatibilidade que devam ser aprofundadas para evitar situações que sejam menos adequadas», afirmou o líder parlamentar dos socialistas, Alberto Martins, sem entrar em muitos pormenores.

O CDS-PP propôs uma comissão de inquérito ao caso BPN, cujo objectivo é «aferir da existência de falta grave» do governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, no desempenho dos seus deveres estatutários, enquanto presidente da entidade supervisora.

A bancada do PS anunciou ontem que iria propor que a comissão de inquérito analisasse «a gestão e administração do BPN».
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

por Açor3 » 28/11/2008 9:37

Plano de Cadilhe prevê venda parcial de activos


PEDRO FERREIRA ESTEVES
Sociedade Lusa de Negócios. Os próximos dias vão ser decisivos para a liderança de Cadilhe na antiga proprietária do BPN. Ontem, foram aprovadas as novas "opções estratégicas" do grupo, agora que não conta com o seu 'braço' financeiro. Numa primeira fase vão avançar sete operações de venda

Accionistas questionam gestão da sociedade

O presidente da Sociedade Lusa de Negócios (SLN) deu ontem o primeiro passo formal na reestruturação do grupo, com a aprovação em conselho de administração das "Opções estratégicas da SLN pós-nacionalização do BPN". No entanto, Miguel Cadilhe vai agora enfrentar a fase mais difícil da sua curta liderança da sociedade: convencer os accionistas da eficácia do seu plano, numa altura em que só a venda rápida de activos conseguirá evitar situações de ruptura da sociedade.

Segundo apurou o DN, depois de um processo de análise da situação financeira da SLN - onde foram identificados défices graves de liquidez em várias empresas -, a equipa de Cadilhe redefiniu as linhas centrais do plano apresentado a 10 de Setembro. Um efeito da nacionalização do "braço" financeiro do grupo.

Assim, o novo plano prevê que as áreas de actividade que tinham sido identificadas como potenciais objectos de alienações sejam colocadas à venda de forma parcial. A ideia é que a SLN defina uma actividade estratégica nuclear e que venda activos que possam ajudar a cobrir as necessidades iminentes de tesouraria. Necessidades calculadas em 150 milhões de euros até ao início do próximo ano, sob a forma de pagamentos de créditos e despesas com salários e fornecedores. Refira-se que a dívida acumulada pelo grupo - na sua maioria de curto e médio prazo - ascende a 800 milhões, dos quais 500 milhões estão no BPN.

Num comunicado enviado ontem, a SLN deu conta de que foram aprovadas pelos administradores "as primeiras sete operações de alienação de empresas do grupo". A área de seguros Não Vida está a ser vendida em conjunto com a Vida, que ficou no BPN, numa operação conduzida em parceria com a nova gestão do banco. A actividade de saúde - que já despertou o interesse dos concorrentes HPP (CGD) e Grupo Mello - também deverá ser vendida, embora de forma apenas parcial. À imagem do que poderá acontecer com a agro-indústria e cimentos.

Tensão interna aumenta

O novo plano de Cadilhe procura apaziguar, de certa forma, alguma contestação interna, de accionistas e administradores. Nos últimos dois meses, mais de uma dezena de executivos de topo pediram a demissão, acusando Cadilhe de só se preocupar com o banco. Uma ideia partilhada por alguns accionistas, revoltados também pelas perdas que sofreram no aumento de capital entretanto suspenso. O futuro desta operação, a gestão de Cadilhe e até a sua remuneração deverão ser pontos de discussão acesa no conselho geral da próxima terça-feira. Um encontro que antecipará a assembleia-geral de accionistas, marcada para o próximo dia 18 de Dezembro, em Lisboa.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

por Açor3 » 28/11/2008 9:27

Miguel Cadilhe já aprovou a venda de sete empresas da SLN
O conselho de administração da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), liderado por Miguel Cadilhe, aprovou ontem a venda de sete empresas do grupo, adiantou a instituição em comunicado. Neste grupo estarão sociedades da área vitivinícola (Murganheira, Raposeira e Tapada do Chaves) e empresas de tecnologias, entre outras.

--------------------------------------------------------------------------------

Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt


O conselho de administração da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), liderado por Miguel Cadilhe, aprovou ontem a venda de sete empresas do grupo, adiantou a instituição em comunicado. Neste grupo estarão sociedades da área vitivinícola (Murganheira, Raposeira e Tapada do Chaves) e empresas de tecnologias, entre outras.

Ao que o Negócios apurou, a lista de activos cuja alienação foi aprovada não inclui a Real Seguros, nem qualquer sociedade do Grupo Português de Saúde.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

por Açor3 » 28/11/2008 8:55

28 Novembro 2008 - 00h30

CGD
Caixa levou quadros do BPN
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) mandou várias camionetas recolher os 82 quadros do autor espanhol, Juan Miró, que estavam na sede do Banco Português de Negócios (BPN), logo após a concessão do primeiro empréstimo de 200 milhões de euros, concedido em 15 de Outubro. A decisão de recolher os quadros teve por objectivo "garantir os interesses do banco do Estado", afirmou ao CM uma fonte ligada ao processo, e aconteceu vinte dias antes do Governo ter decretado a nacionalização do BPN.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3639
Registado: 13/6/2004 20:52
Localização: Lisboa

BPP

por Bocciardi » 27/11/2008 11:51

O Banco de Portugal (BdP), liderado por Vítor Constâncio, e os restantes bancos do sector concertaram-se para salvar o Banco Privado Português (BPP) e afastar a actual administração liderada por João Rendeiro, avança o jornal «Público».

O objectivo é salvar os activos que o banco ainda possui em carteira e evitar que a falência impeça que o BPP salde os seus compromissos internacionais e contamine o resto do sistema.

Esta solução, que surge como a única possível em contraponto com a falência da instituição, está a ser conduzida pelo BdP, que se prepara para anunciar uma proposta de recuperação no âmbito do regime geral das instituições de crédito.

Com esta decisão, a solução para o BPP passa pela nomeação de administradores provisórios por parte do BdP e o consequente afastamento de João Rendeiro.

@ IOL Diário
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 531
Registado: 17/1/2008 17:15
Localização: Aveiro

AnteriorPróximo

Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Cem pt, Google Adsense [Bot], hugob0ss, iniciado1, macau5m, Nuno V, paul_invest, PAULOJOAO, Sr.Marques, Àlvaro e 125 visitantes