Será que estou a ver mal?
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Re: Será que estou a ver mal?
boramasela Escreveu:Boas,
- As taxas de juro estão a baixar, logo créditos menos caros, logo pessoal mais aliviado e com apetência para contrair novos.
Esta questão não é assim tão linear, a redução dos juros tem um impacto positivo na economia, mas esse impacto é limitado. Os juros até podem cair para 0% e isso não ser suficiente para estimular a economia no curto prazo. Por exemplo imagina que vais comprar um apartamento e vês os preços das casas a cair sucessivamente. Mesmo que no limite o banco te ofereça um crédito a 0% de juros, o que é que vais fazer, comprar logo? Ou vais deixar que caia ainda mais? Não é melhor esperar que a queda dos preços termine? Certamente que mais tarde ou mais cedo vais comprar, mas não tens pressa, vais esperar, e a questão está neste "esperar". Nas empresas o raciocínio é semelhante, os investimentos começam a ficar suspensos até melhores dias, mesmo que as taxas de juros possam descer bastante mais.
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boramasela, deixa-me lançar mais achas para a fogueira apesar de, na generalidade, concordar com a maioria das respostas que te foram dadas.
Quando o mercado inverter a Economia estará em crise. A maioria dos investidores estará completamente descrente da subida dos mercados e a maioria nem sequer quer ouvir falar de Bolsa.
Os fundos são, geralmente, assim feitos. A grande questão é saber quando. Referes uma série de medidas tomadas de forma a estimular a economia e a promover a recuperação económica. O passado mostra que tem produzido algum sucesso. Só que algumas crises duram um ano, outras 3, outras 5 e outras 20...
Essa é a grande questão. Agora não duvides que, quando forem claros os sinais de retoma económica, já o "Bull Market" há muito começou.
Um abraço,
Ulisses
Quando o mercado inverter a Economia estará em crise. A maioria dos investidores estará completamente descrente da subida dos mercados e a maioria nem sequer quer ouvir falar de Bolsa.
Os fundos são, geralmente, assim feitos. A grande questão é saber quando. Referes uma série de medidas tomadas de forma a estimular a economia e a promover a recuperação económica. O passado mostra que tem produzido algum sucesso. Só que algumas crises duram um ano, outras 3, outras 5 e outras 20...
Essa é a grande questão. Agora não duvides que, quando forem claros os sinais de retoma económica, já o "Bull Market" há muito começou.
Um abraço,
Ulisses
Fonte: Globo - Brasil (6 Nov 2008):
"
Xangai, 6 nov (EFE).- O Ministério de Transportes da China planeja investir 5 trilhões de iuanes (US$ 732 bilhões) em infra-estruturas públicas para estimular a demanda no país asiático e enfrentar a atual crise financeira mundial, informou hoje a imprensa oficial.
Uma fonte ministerial não identificada citada pelo jornal "China Business News" revelou o número do investimento, pensado para um período de três a cinco anos, e disse que "pode produzir um efeito imediato na demanda interna chinesa".
No entanto, o porta-voz do Ministério de Transportes chinês, Ke Linchun, disse ao jornal oficial "China Daily" que, embora seja verdade que está sendo considerada uma despesa adicional em infra-estruturas, "a quantia total que será investida ainda não foi decidida"
Segundo o joral independente "South China Morning Post", o aumento do gasto público é uma das armas do Governo chinês para compensar o arrefecimento do crescimento econômico do país asiático, que "ameaça" com aumentar o desemprego e a tensão social.
O Governo chinês já fez investimentos semelhantes nos anos posteriores à crise financeira asiática de 1997 para fazer frente aos efeitos do abalo econômico regional.
"
Fonte: JN (25 Out 2008):
Em entrevista ao Diário de Notícias e à TSF, José Sócrates defendeu que no actual contexto da crise financeira mundial "há mais razões económicas" para que todas as obras públicas de modernização das infra-estruturas "se façam", uma vez que "não servirão apenas para melhorar a competitividade do país".
"No curto prazo, [os investimentos nas obras públicas] servirão para garantir que mais gente tenha emprego e que as empresas tenham condições para se afirmar na economia", sublinhou José Sócrates.
"Se havia razões para não desistirmos daquilo que é a modernização infra-estrutural do nosso país, agora muito menos económicas razões há", acrescentou.
Fonte: IOL 15 Jul 2008:
Numa comissão parlamentar de Orçamento e Finanças, e quando questionado pelos deputados, Vitor Constâncio lembrou que «é necessário continuar com a política de investimentos públicos, nomeadamente em infra-estruturas» e confirmou que existe «algum espaço, e há investimentos públicos que se justificam», disse, sem querer comentar «o conteúdo ou a bondade dos projectos».
Segundo o governador, é normal que os investimentos públicos representem cerca de 3% do Produto Interno Bruto (PIB), qualquer coisa como 4 mil milhões de euros anuais.
«Tanto quanto sei, alguns dos chamados investimentos públicos tem um módulo de financiamento e exploração que é privado, como é o caso do novo aeroporto», explicou, adiantando que «poderá acontecer qualquer coisa parecida com as estradas» e admitindo que a rede de alta velocidade envolverá mais dinheiros públicos, apesar de também existir uma parte de investimento privado e outra de fundos comunitários.
Projectos que, no seu conjunto, deverão absorver cerca de 4 mil milhões de euros, mas distribuídos ao longo de vários anos. Por isso, reiterou, existe espaço para o Estado dar o seu contributo».
-----------------------------------------------
Meus amigos, andamos todos enganados! Afinal há dinheiro (e muito!), só que é na mão de alguns. É só distribui-lo por quem o saiba investir.
cumps
"
Xangai, 6 nov (EFE).- O Ministério de Transportes da China planeja investir 5 trilhões de iuanes (US$ 732 bilhões) em infra-estruturas públicas para estimular a demanda no país asiático e enfrentar a atual crise financeira mundial, informou hoje a imprensa oficial.
Uma fonte ministerial não identificada citada pelo jornal "China Business News" revelou o número do investimento, pensado para um período de três a cinco anos, e disse que "pode produzir um efeito imediato na demanda interna chinesa".
No entanto, o porta-voz do Ministério de Transportes chinês, Ke Linchun, disse ao jornal oficial "China Daily" que, embora seja verdade que está sendo considerada uma despesa adicional em infra-estruturas, "a quantia total que será investida ainda não foi decidida"
Segundo o joral independente "South China Morning Post", o aumento do gasto público é uma das armas do Governo chinês para compensar o arrefecimento do crescimento econômico do país asiático, que "ameaça" com aumentar o desemprego e a tensão social.
O Governo chinês já fez investimentos semelhantes nos anos posteriores à crise financeira asiática de 1997 para fazer frente aos efeitos do abalo econômico regional.
"
Fonte: JN (25 Out 2008):
Em entrevista ao Diário de Notícias e à TSF, José Sócrates defendeu que no actual contexto da crise financeira mundial "há mais razões económicas" para que todas as obras públicas de modernização das infra-estruturas "se façam", uma vez que "não servirão apenas para melhorar a competitividade do país".
"No curto prazo, [os investimentos nas obras públicas] servirão para garantir que mais gente tenha emprego e que as empresas tenham condições para se afirmar na economia", sublinhou José Sócrates.
"Se havia razões para não desistirmos daquilo que é a modernização infra-estrutural do nosso país, agora muito menos económicas razões há", acrescentou.
Fonte: IOL 15 Jul 2008:
Numa comissão parlamentar de Orçamento e Finanças, e quando questionado pelos deputados, Vitor Constâncio lembrou que «é necessário continuar com a política de investimentos públicos, nomeadamente em infra-estruturas» e confirmou que existe «algum espaço, e há investimentos públicos que se justificam», disse, sem querer comentar «o conteúdo ou a bondade dos projectos».
Segundo o governador, é normal que os investimentos públicos representem cerca de 3% do Produto Interno Bruto (PIB), qualquer coisa como 4 mil milhões de euros anuais.
«Tanto quanto sei, alguns dos chamados investimentos públicos tem um módulo de financiamento e exploração que é privado, como é o caso do novo aeroporto», explicou, adiantando que «poderá acontecer qualquer coisa parecida com as estradas» e admitindo que a rede de alta velocidade envolverá mais dinheiros públicos, apesar de também existir uma parte de investimento privado e outra de fundos comunitários.
Projectos que, no seu conjunto, deverão absorver cerca de 4 mil milhões de euros, mas distribuídos ao longo de vários anos. Por isso, reiterou, existe espaço para o Estado dar o seu contributo».
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Meus amigos, andamos todos enganados! Afinal há dinheiro (e muito!), só que é na mão de alguns. É só distribui-lo por quem o saiba investir.
cumps
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Re: Será que estou a ver mal?
boramasela Escreveu:Boas,
- O petróleo está a valores cada vez mais baixos, logo combustiveis mais baratos, logo pessoal a poder andar mais de popó.
- As taxas de juro estão a baixar, logo créditos menos caros, logo pessoal mais aliviado e com apetência para contrair novos.
- Taxas de inflacção controladas, salários em 2009 com os maiores aumentos dos últimos anos a acompanhar inclusivé a inflacção.
pergunto:
Então onde é que está a crise? Será que estou a ver mal, ou o consumo tem reunidas condições para retomar por estas bandas?
Fiquem melhor, se puderem!
Se reparares esses factores são positivos exactamente porque estamos em crise...as taxas de juro estão baixas porque as baixaram para tentar estimular as economias, que estão em crise... a inflação é baixa porque o consumo caiu muito, devido à crise... O preço do petróleo caiu muito porque a procura está a diminuir e espera-se que ainda diminua mais, devido à crise!!!
Obviamente que nem tudo é mau numa crise, da mesma forma que nem tudo é bom quando as economias estão pujantes... há sempre aspectos positivos e negativos em ambas as situações!
abraço
artista
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
Bormasela!
Por tudo o que já foi dito presumo que já tenhas percebido , em que mundo estás a viver.
Pessoalmente penso que o ano 2009 vai se muito difícil, o que estamos a viver poderá ainda não ser nada, comparado com o que poderá vir.Toda esta espiral-Quebra de confiança/restrição de crédito/quebra no investimento/quebra no consumo/quebra na produção/despedimentos... Ainda está em movimento .E a grande questão aqui ,está em saber as dimensões que esta espiral toma e quando pára, para começar-mos a ver a luz ao fundo do túnel.
Todas essas "benesses " que enunciastes como a cura para a "doença actual",não são certamente a cura.São simplesmente analgésicos para acalmar a dor.Vamos lá ver se cura o doente.
O pensamento positivo ajuda,precisa-se e aconselha-se num futuro muito próximo.No entanto essa tela cor de rosa que tu queres pintar ainda é prematura.
Um abraço.
Por tudo o que já foi dito presumo que já tenhas percebido , em que mundo estás a viver.
Pessoalmente penso que o ano 2009 vai se muito difícil, o que estamos a viver poderá ainda não ser nada, comparado com o que poderá vir.Toda esta espiral-Quebra de confiança/restrição de crédito/quebra no investimento/quebra no consumo/quebra na produção/despedimentos... Ainda está em movimento .E a grande questão aqui ,está em saber as dimensões que esta espiral toma e quando pára, para começar-mos a ver a luz ao fundo do túnel.
Todas essas "benesses " que enunciastes como a cura para a "doença actual",não são certamente a cura.São simplesmente analgésicos para acalmar a dor.Vamos lá ver se cura o doente.
O pensamento positivo ajuda,precisa-se e aconselha-se num futuro muito próximo.No entanto essa tela cor de rosa que tu queres pintar ainda é prematura.
Um abraço.
A crise existe e é grave, mas é claro que em todas as crises quem não está com a "corda na garganta" tem boas oportunidades de negócio, oportunidades que não teria noutras circunstâncias... isto é válido para particulares e empresas!!!
Outro aspecto importante é que mesmo as pessoas que são pouco ou nada atingidas pela crise, acabam por retrair-se no consumo por ouvirem falar nela...
abraços
artista
Outro aspecto importante é que mesmo as pessoas que são pouco ou nada atingidas pela crise, acabam por retrair-se no consumo por ouvirem falar nela...
abraços
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boramasela Escreveu:Então se as fábricas param a produção, os preços não terão que se ajustar (baixar) ao poder de compra dos consumidores?
E o mesmo se aplica a todo o tipo de produtos/serviços (é a teoria dos vasos comunicantes)!
Ou seja, há males que vêm por bem, isto no fundo até são boas notícias para os consumidores (que ainda têm poder de compra)!
cumps.
retirado do wikipedia
O processo de deflação ainda pode ser iniciado, ou agravado, pela baixa oferta de moeda. Quer dizer, falta dinheiro em circulação, seja por causa dos juros altos, que tornam o crédito proibitivo, seja pela falta de investimentos. Essa bola de neve costuma afetar todos os setores da economia, do agricultor aos fabricantes de eletrodomésticos, além de abalar a própria estrutura social.
Exemplo:
1. Mesmo com preços reduzidos, a fábrica de automóveis não consegue vender seu produto
2. Com a queda nas vendas, a fábrica demite trabalhadores
3. Sem receber, o trabalhador deixa de trocar sua TV por um modelo mais novo
4. Cai a venda de TVs. As lojas baixam os preços e, conseqüentemente, a comissão dos vendedores, que deixam de comer fora
5. Na tentativa de atrair clientes, o dono do restaurante faz sucessivas promoções. Mesmo assim, seu rendimento cai e ele adia a troca de carro
Como li já não sei onde,nos próximos tempos ,"cash is king"
cumps
E não querendo ser chato:
Devo notar que não sou pessimista por natureza. Mas a minha opinião é que estás a querer pintar uma crise de cor-de-rosa, passando por cima dos aspectos francamente negativos e visíveis.
Se se notar, o teu argumento é basicamente isto: "onde está a crise? só vejo vantagens".
Bom, é só ir aqui mesmo ao Jornal de Negócios e clicar em Empresas e ir correndo as notícias. Não faltam evidências da crise (que de facto "só agora" está a chegar às empresas). Portanto, agora é que o "público" começará a notar (nomeadamente com despedimentos, cortes de salários, etc) tendo também já começado a cortar no consumo. Mas poderá cortar ainda mais, num efeito de cascata (corte no consumo -> despedimentos e cortes nos salários -> mais corte no consumo, etc).
Novo programa de corte de custos vai permitir poupanças de 160 milhões à EDP
A Energias de Portugal vai implementar um novo programa corte de custos, onde espera gerar poupanças de 160 milhões de euros até 2012, através de redução de custos com pessoal e fornecimentos e serviços externos (FSE).
Devo notar que não sou pessimista por natureza. Mas a minha opinião é que estás a querer pintar uma crise de cor-de-rosa, passando por cima dos aspectos francamente negativos e visíveis.
Se se notar, o teu argumento é basicamente isto: "onde está a crise? só vejo vantagens".
Bom, é só ir aqui mesmo ao Jornal de Negócios e clicar em Empresas e ir correndo as notícias. Não faltam evidências da crise (que de facto "só agora" está a chegar às empresas). Portanto, agora é que o "público" começará a notar (nomeadamente com despedimentos, cortes de salários, etc) tendo também já começado a cortar no consumo. Mas poderá cortar ainda mais, num efeito de cascata (corte no consumo -> despedimentos e cortes nos salários -> mais corte no consumo, etc).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
E já agora:
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=339900
Seat autorizada a suspender quase dois mil trabalhadores
06 Novembro 2008 12:21
O Departamento do Trabalho autorizou a suspensão temporal dos contratos de trabalho da Seat entre Novembro e Julho de 2009, até um máximo de 1.969 trabalhadores. O governo defende a medida com a queda das vendas que a empresa tem sofrido.
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=339900
Seat autorizada a suspender quase dois mil trabalhadores
06 Novembro 2008 12:21
O Departamento do Trabalho autorizou a suspensão temporal dos contratos de trabalho da Seat entre Novembro e Julho de 2009, até um máximo de 1.969 trabalhadores. O governo defende a medida com a queda das vendas que a empresa tem sofrido.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
boramasela Escreveu:Então se as fábricas param a produção, os preços não terão que se ajustar (baixar) ao poder de compra dos consumidores?
E o mesmo se aplica a todo o tipo de produtos/serviços (é a teoria dos vasos comunicantes)!
Ou seja, há males que vêm por bem, isto no fundo até são boas notícias para os consumidores (que ainda têm poder de compra)!
cumps.
Boramasela, quando as empresas reduzem a produção e/ou baixam os preços devido às quebras de consumo, acontecem coisas como isto:
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... hp?t=65880
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Então se as fábricas param a produção, os preços não terão que se ajustar (baixar) ao poder de compra dos consumidores?
E o mesmo se aplica a todo o tipo de produtos/serviços (é a teoria dos vasos comunicantes)!
Ou seja, há males que vêm por bem, isto no fundo até são boas notícias para os consumidores (que ainda têm poder de compra)!
cumps.
E o mesmo se aplica a todo o tipo de produtos/serviços (é a teoria dos vasos comunicantes)!
Ou seja, há males que vêm por bem, isto no fundo até são boas notícias para os consumidores (que ainda têm poder de compra)!
cumps.
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Re: Será que estou a ver mal?
[quote="boramasela"]Boas,
fala-se de crise que até já enjoa, mas o que se constata é o seguinte:
- O petróleo está a valores cada vez mais baixos, logo combustiveis mais baratos, logo pessoal a poder andar mais de popó.
- As taxas de juro estão a baixar, logo créditos menos caros, logo pessoal mais aliviado e com apetência para contrair novos.
- Taxas de inflacção controladas, salários em 2009 com os maiores aumentos dos últimos anos a acompanhar inclusivé a inflacção.
pergunto:
Então onde é que está a crise? Será que estou a ver mal, ou o consumo tem reunidas condições para retomar por estas bandas?
Boas,
está a ver muito mal,aparte o que foi já dito,veja o exemplo da autoeuropa a parar mais vezes do que o esperado; ou esta retirada do negócios :
"A Airbus e a Boeing podem não conseguir vender cerca de 200 aviões, durante o próximo ano, já que as companhias aéreas não têm dinheiro para os comprar devido à actual crise económica e financeira"
Para não falar de despedimentos em massa no sector financeiro.
Cartões de crédito agora, só para quem realmente os pode pagar,tudo o resto é um tiro no escuro!
No sector das viagens,devem começar a surgir saldos,mesmo para destinos menos comerciais,basta estar atento.Apartir de agora "cash is king"
cumps
fala-se de crise que até já enjoa, mas o que se constata é o seguinte:
- O petróleo está a valores cada vez mais baixos, logo combustiveis mais baratos, logo pessoal a poder andar mais de popó.
- As taxas de juro estão a baixar, logo créditos menos caros, logo pessoal mais aliviado e com apetência para contrair novos.
- Taxas de inflacção controladas, salários em 2009 com os maiores aumentos dos últimos anos a acompanhar inclusivé a inflacção.
pergunto:
Então onde é que está a crise? Será que estou a ver mal, ou o consumo tem reunidas condições para retomar por estas bandas?
Boas,
está a ver muito mal,aparte o que foi já dito,veja o exemplo da autoeuropa a parar mais vezes do que o esperado; ou esta retirada do negócios :
"A Airbus e a Boeing podem não conseguir vender cerca de 200 aviões, durante o próximo ano, já que as companhias aéreas não têm dinheiro para os comprar devido à actual crise económica e financeira"
Para não falar de despedimentos em massa no sector financeiro.
Cartões de crédito agora, só para quem realmente os pode pagar,tudo o resto é um tiro no escuro!
No sector das viagens,devem começar a surgir saldos,mesmo para destinos menos comerciais,basta estar atento.Apartir de agora "cash is king"
cumps
Re: Será que estou a ver mal?
boramasela Escreveu:- Taxas de inflacção controladas, salários em 2009 com os maiores aumentos dos últimos anos a acompanhar inclusivé a inflacção.
Essa parte é porque para o ano há eleições.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Niccolò Machiavelli
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A parte que estás a ver, estás a ver bem.
A parte que podes não estar a ver é a seguinte: grande parte do consumo é a crédito. Se não houver crédito essa parte não existe. E tem sido essa parte que tem mantido o crescimento económico.
E o facto é que por mais taxas de juro a baixar, mais liquidez injectada no mercado, mais seja o que for que se lembrem, os bancos centrais e os governos não estão a ser capazes de descongelar o crédito.
Sem crédito, não há crescimento. Não há crescimento, não há aumentos. Não há aumentos, não há consumo. E por aí fora, numa espiral descendente. Deflação.
A parte que podes não estar a ver é a seguinte: grande parte do consumo é a crédito. Se não houver crédito essa parte não existe. E tem sido essa parte que tem mantido o crescimento económico.
E o facto é que por mais taxas de juro a baixar, mais liquidez injectada no mercado, mais seja o que for que se lembrem, os bancos centrais e os governos não estão a ser capazes de descongelar o crédito.
Sem crédito, não há crescimento. Não há crescimento, não há aumentos. Não há aumentos, não há consumo. E por aí fora, numa espiral descendente. Deflação.
Abraço,
Dwer
There is a difference between knowing the path and walking the path
Dwer
There is a difference between knowing the path and walking the path
Já agora, deixo-te um exemplo (há muitos mais, mas recordo-me deste porque foi colocado aqui há 3 dias e serve de exemplo):
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... hlight=bmw
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... hlight=bmw
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Será que estou a ver mal?
boramasela Escreveu:Boas,
fala-se de crise que até já enjoa, mas o que se constata é o seguinte:
- O petróleo está a valores cada vez mais baixos, logo combustiveis mais baratos, logo pessoal a poder andar mais de popó.
- As taxas de juro estão a baixar, logo créditos menos caros, logo pessoal mais aliviado e com apetência para contrair novos.
- Taxas de inflacção controladas, salários em 2009 com os maiores aumentos dos últimos anos a acompanhar inclusivé a inflacção.
pergunto:
Então onde é que está a crise? Será que estou a ver mal, ou o consumo tem reunidas condições para retomar por estas bandas?
Fiquem melhor, se puderem!
Bem, acho que não vais medir a crise só por esses factores. Mas mesmo olhando para esses factores, convém notar que o "baixar" é relativo: os combustíveis estão a voltar aos preços do ano passado; as taxas de juro estão a voltar neste momento aos valores do início do ano (e só se vão repercurtir nas prestações dentro de um mês ou dois). Ou seja, o que te quer dizer é que os factores de que falas vinham em subida e agora "apenas" estão a voltar atrás...
Daqui até ter repercursões visíveis no bolso dos consumidores ainda vai demorar algum tempo.
Por outro lado, apesar dos juros estarem a baixar, isso não quer dizer que as instituições facilitem o crédito, que é algo que estás a insinuar.
Mesmo voltando os juros para valores de há um ano ou dois, as condições já não são as mesmas. A confiança nas instituições e nos particulares não é a mesma, a saúde financeira dos bancos não é a mesma, etc.
Quanto à crise, convém notar que tem sido catalogada como uma crise financeira. Entretanto começam a notar-se agora as quebras do consumo. Quer dizer, só agora (ultimas semanas) ela começa a repercurtir-se visivelmente nos consumidores (muito embora já dure há cerca de um ano no sector financeiro).
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Será que estou a ver mal?
Boas,
fala-se de crise que até já enjoa, mas o que se constata é o seguinte:
- O petróleo está a valores cada vez mais baixos, logo combustiveis mais baratos, logo pessoal a poder andar mais de popó.
- As taxas de juro estão a baixar, logo créditos menos caros, logo pessoal mais aliviado e com apetência para contrair novos.
- Taxas de inflacção controladas, salários em 2009 com os maiores aumentos dos últimos anos a acompanhar inclusivé a inflacção.
pergunto:
Então onde é que está a crise? Será que estou a ver mal, ou o consumo tem reunidas condições para retomar por estas bandas?
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fala-se de crise que até já enjoa, mas o que se constata é o seguinte:
- O petróleo está a valores cada vez mais baixos, logo combustiveis mais baratos, logo pessoal a poder andar mais de popó.
- As taxas de juro estão a baixar, logo créditos menos caros, logo pessoal mais aliviado e com apetência para contrair novos.
- Taxas de inflacção controladas, salários em 2009 com os maiores aumentos dos últimos anos a acompanhar inclusivé a inflacção.
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Então onde é que está a crise? Será que estou a ver mal, ou o consumo tem reunidas condições para retomar por estas bandas?
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