Ulisses, a sua contradição sobre as expectativas dos indices
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Não acredito. Por isso, é que ontem te respondi ( http://www.caldeiraodebolsa.com/forum/v ... hp?t=11349 ) que achava que o mercado americano precisa de retrair um pouco, para aliviar do estado de "sobrecompra".
De qualquer das maneiras insisto na ideia que não é obrigatório que a correcção se faça via preço. Ela pode fazer-se via tempo, através de uma lateralização.
Beijos,
Ulisses
De qualquer das maneiras insisto na ideia que não é obrigatório que a correcção se faça via preço. Ela pode fazer-se via tempo, através de uma lateralização.
Beijos,
Ulisses
Olá Dreamer!
Deduziste bem... Estava a falar da linha de tendência descendente de médio prazo, cuja quebra foi um belo sinald e força dos touros, que impulsionou o índice e que, depois de uma retracção, acredito ainda continuar a produzir efeitos.
Mas tens razão quando falas nos 965 pontos. É um local crucial e onde a grande batalha entre ursos e touros se irá dar. Acredito que, no dia em que esse valor for consistentemente quebrado (o que ainda não aconteceu), a grande confirmação (depois de todos estes índicios) terá sido dada, depois desta base que já dura há cerca de um ano.
Beijos,
Ulisses

Deduziste bem... Estava a falar da linha de tendência descendente de médio prazo, cuja quebra foi um belo sinald e força dos touros, que impulsionou o índice e que, depois de uma retracção, acredito ainda continuar a produzir efeitos.
Mas tens razão quando falas nos 965 pontos. É um local crucial e onde a grande batalha entre ursos e touros se irá dar. Acredito que, no dia em que esse valor for consistentemente quebrado (o que ainda não aconteceu), a grande confirmação (depois de todos estes índicios) terá sido dada, depois desta base que já dura há cerca de um ano.
Beijos,
Ulisses
Ulisses - uma dúvida...
Olá Ulisses!
Podes esclarecer-me uma dúvida: quando falas na quebra consistente do S&P, pressuponho que estejas a falar da quebra de uma resistência, mas de qual? ..
É que os 965 não me parece que tenham sido quebrados com consistência...Mas se te referes à linha descendente, ela é de médio prazo, a sua quebra terá assim tanto significado? Quer dizer tem significado, mas sendo de médio prazo, as coisas podem voltar a alterar-se e aí o gráfico de longo prazo poderia dar uma ajuda...
Obrigada.
Beijinhos
Podes esclarecer-me uma dúvida: quando falas na quebra consistente do S&P, pressuponho que estejas a falar da quebra de uma resistência, mas de qual? ..
É que os 965 não me parece que tenham sido quebrados com consistência...Mas se te referes à linha descendente, ela é de médio prazo, a sua quebra terá assim tanto significado? Quer dizer tem significado, mas sendo de médio prazo, as coisas podem voltar a alterar-se e aí o gráfico de longo prazo poderia dar uma ajuda...
Obrigada.
Beijinhos
"Se choras por ter perdido o sol, as lágrimas não te deixarão ver as estrelas..."
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- Registado: 5/11/2002 17:33
- Localização: Lisboa
Caro La Palisse,
É verdade que, tal como afirma, as condições macro e micro-económicas são piores hoje do que eram há dois anos atrás. Mas também não nos podemos esquecer que as cotações hoje estão bem abaixo do que estavam há dois anos atrás.
Concordo também consigo quando fala que o grande problema continua a ser o excesso de capacidade instalada. Esse é um problema que só se irá resolvendo com mais algumas falências (algumas já aconteceram) que faz a selecção natural das empresas em recessões. Mas penso que, de há uns meses a esta parte, apesar dos dados não indicarem uma recuperação forte, há claros sinais fundamentais que o abrandamento da economia americana estagnou, ou melhor, que a economia parece estar, bem ao estilo dos mercados, a "andar de lado", Isto é muito importante, de forma a que, paulatinamente, os consumidores e empresários comecem a readquirir confiança, factor chave no processo económico.
Mas já estou a falar demasiado de questões fundamentais, quando a minha convicção é, sobretudo, baseada em questões técnicas.
No Dow, os sinais não são claros, mas quer no S&P quer no Nasdaq, há diferenças significativas entre as mais recentes subidas e todos os restantes ressaltos deste violento "bear market".
Olhemos para o gráfico do S&P. Os anteriores ressaltos foram muito mais rápidos e explosivos: Em Julho de 2002, durou um mês; em Outubro durou um mês e meio e estas subidas (mais lentas e mais seguras) já duram há quase três meses. A diferença é grande: As brutais, rápidas e explosivas subidas anteriores eram, sobretudo, baseadas em impressionantes "short squeezes" em que os detentores de posiçõpes curtas corriam a fechar as posições criando subidas violentas. Neste, as coisas são feitas de uma forma mais calma e consistente.
Claro que no gráfico do S&P uma das coisas que mais me entusiasma é o facto ter sido quebrada tão consistentemente. Isso é um sinal muito claro e que eu não posso ignorar.
Se olharmos para o Nasdaq, vemos diferenças muito siginificativas, sendo que a mais relevante é que o Nasdaq quebrou, claramente, o anterior máximo relativo, originando a que estejamos na presença de "higher lows" e "higher highs", algo difícil de encontrar no passado.
Não sei se isto ficou muito claro, escrito assim em cima do joelho, mas espero que tenha dado para perceber razoavelmente alguns dos meus argumentos.
Face a tudo isto, apesar de cauteloso em termos de curto prazo (o mercado precisa de respirar um pouco), em termos de médio prazo, estou confiante no mercado norte-americano, o que me faz acreditar que as retracções serão boas oportunidades de entrada.
Um abraço e obrigado por esta troca de ideias,
Ulisses
É verdade que, tal como afirma, as condições macro e micro-económicas são piores hoje do que eram há dois anos atrás. Mas também não nos podemos esquecer que as cotações hoje estão bem abaixo do que estavam há dois anos atrás.
Concordo também consigo quando fala que o grande problema continua a ser o excesso de capacidade instalada. Esse é um problema que só se irá resolvendo com mais algumas falências (algumas já aconteceram) que faz a selecção natural das empresas em recessões. Mas penso que, de há uns meses a esta parte, apesar dos dados não indicarem uma recuperação forte, há claros sinais fundamentais que o abrandamento da economia americana estagnou, ou melhor, que a economia parece estar, bem ao estilo dos mercados, a "andar de lado", Isto é muito importante, de forma a que, paulatinamente, os consumidores e empresários comecem a readquirir confiança, factor chave no processo económico.
Mas já estou a falar demasiado de questões fundamentais, quando a minha convicção é, sobretudo, baseada em questões técnicas.
No Dow, os sinais não são claros, mas quer no S&P quer no Nasdaq, há diferenças significativas entre as mais recentes subidas e todos os restantes ressaltos deste violento "bear market".
Olhemos para o gráfico do S&P. Os anteriores ressaltos foram muito mais rápidos e explosivos: Em Julho de 2002, durou um mês; em Outubro durou um mês e meio e estas subidas (mais lentas e mais seguras) já duram há quase três meses. A diferença é grande: As brutais, rápidas e explosivas subidas anteriores eram, sobretudo, baseadas em impressionantes "short squeezes" em que os detentores de posiçõpes curtas corriam a fechar as posições criando subidas violentas. Neste, as coisas são feitas de uma forma mais calma e consistente.
Claro que no gráfico do S&P uma das coisas que mais me entusiasma é o facto ter sido quebrada tão consistentemente. Isso é um sinal muito claro e que eu não posso ignorar.
Se olharmos para o Nasdaq, vemos diferenças muito siginificativas, sendo que a mais relevante é que o Nasdaq quebrou, claramente, o anterior máximo relativo, originando a que estejamos na presença de "higher lows" e "higher highs", algo difícil de encontrar no passado.
Não sei se isto ficou muito claro, escrito assim em cima do joelho, mas espero que tenha dado para perceber razoavelmente alguns dos meus argumentos.
Face a tudo isto, apesar de cauteloso em termos de curto prazo (o mercado precisa de respirar um pouco), em termos de médio prazo, estou confiante no mercado norte-americano, o que me faz acreditar que as retracções serão boas oportunidades de entrada.
Um abraço e obrigado por esta troca de ideias,
Ulisses
Ulisses, a sua contradição sobre as expectativas dos indices
americanos,em relação ao seu comportamento passado deve-se aquê?é que sempre que neste bear-market eles fizeram rallyes deste género e desta amplitude(cerca de 20%mais ou menos)de preço e tempo,a seguir partiram sempre para novos minimos,ou seja este comportamente têm sido ciclico e ,embora cada rallye pareça ao seu tempo diferente dos anteriores a verdade é que sempre foram iguais,embora neste actual existam ainda quanto a mim mais agravantes,ou seja,p/uma mesma amplitude de movimento,foi necessário mais tempo ,e, acima de tudo e importantissimo,mto mais bullismo(dos media,dos analistas,do publico etc)desperdiçado para um mesmo resultado.alêm do mais mesmo em termos fundamentais,no inicio ainda havia mtas armas p/usar,enquanto agora elas já estão práticamente todas utilizadas ,e nada...o principal problema,o excesso de capacidade instalada continua até a aumentar e todos os outros dados se tivermos o cuidado de revisitar as previsões e dados de hà 2 anos(por ex)atrás até eram melhores que os actuais (ou no minimo idênticos).agradecia mto se me pudesse dar uma sua visão (técnica ou outra),pois dos diferentes pontos de vista,às vezes nascem boas soluções,o que consigo até t~m sido frequente.se outor pessoas desejarem dar a sua opinião ela será benvinda tb.um abraço e saude
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La Palisse
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