Preços dos alimentos / Ética dos especuladores em bolsa
petar Escreveu:Acabem com quotas de produção de uma vez por todas. Quem tem unhas toca viola, quem não tem dedica-se a outro mestere.
Fomentem verdadeiramente as energias alternativas (eolicas, ondas, mares, solares) e nuclear (evitem desviar a producção de cereais para os biocombustiveis, para isso usem algas ou batata doce ou beterraba).
Apoiem e controlem programas de desenvolvimento de culturas e energia em paises pobres de modo a (tentar) tornar-los mais independentes.
Isto são ordens para quem? Onde está o policia para impor e fiscalizar estas "ordens"? Existirá alguém (algum estado) que se chegue à frente em nome das democracias ocidentais (o que acabaste de enumerar são valores e anseios das democracias ocidentais) para impor esse teu caderno de encargos? Se alguém o fizer não lhe vão cair em cima aos gritos de "imperialista!"? E POR FALAR NISSO:
petar Escreveu:E finalmente, enfiem uma bala na cabeça do Bush. A América perdeu anos e anos devido aquele anormal e sua corja
Já cá faltava o "bode espitório"/"bombo da festa" preferido do zé pagode nos dias de hoje!
Enfim!

"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
o lobby do petróleo faz o que qualquer um faria: vende ao preço mais elevado que estiverem dispostos a dar por ele
como parece que o limite ainda está longe é lógico que o preço continue a subir...
quem quiser mudar esse paradigma, que descubra petróleo no quintal e o venda a 30 cêntimos por litro para salvar o mundo
como parece que o limite ainda está longe é lógico que o preço continue a subir...
quem quiser mudar esse paradigma, que descubra petróleo no quintal e o venda a 30 cêntimos por litro para salvar o mundo

Free Minds and Free Markets
... forecasting exchange rates has a success rate no better than that of forecasting the outcome of a coin toss - Alan Greenspan (2004)
Mech, concordo mais uma vez contigo. Mas isto leva-nos a perguntar:
Que fazem os politicos nos lugares que ocupam? Para quando uns politicos com to***** para pôs as coisas a andar no sentido certo?
Que fazem os politicos nos lugares que ocupam? Para quando uns politicos com to***** para pôs as coisas a andar no sentido certo?
- Acabem com quotas de produção de uma vez por todas. Quem tem unhas toca viola, quem não tem dedica-se a outro mestere.
Fomentem verdadeiramente as energias alternativas (eolicas, ondas, mares, solares) e nuclear (evitem desviar a producção de cereais para os biocombustiveis, para isso usem algas ou batata doce ou beterraba).
Apoiem e controlem programas de desenvolvimento de culturas e energia em paises pobres de modo a (tentar) tornar-los mais independentes.
E finalmente, enfiem uma bala na cabeça do Bush. A América perdeu anos e anos devido aquele anormal e sua corja
"The market can stay irrational longer than you can stay solvent." - Keynes
Camisa,
Tudo bem, isso não está em causa e é um facto como tu dizes.
O que eu digo é apenas que, a oportunidade com que certas coisas são colocadas na Imprensa , com a concentração de noticias em dada coisa , em certa altura, empola-as demasiado .
A crescente classe média Chinesa não apareceu este ano . A fome não apareceu há seis meses.
O que eu quero dizer é apenas que , a esmagadora maioria da população mundial , não está informada sobre quase nada a não ser o que se passa na sua rotina .
Quando há um enfoque de informação sobre certos aspectos nos media, as pessoas reagem como se tudo aquilo fosse novo ! Tivesse aparecido do nada..!
Imprensa :" O Arroz bate records de preços..."
Reacção : Revoltas , manifestações, " a fome vem aí ..", cartazes ...
Há bocado , na Bloomberg :
Reacção : " Afinal, parece que já não vái haver falta de arroz..."
Amanhã:
Imprensa : " Preço do arroz sobe 5% ..."
Reacção : Lá vái a malta dos cartazes outra vez em panico .
Acho a "opinião publica" muito manipulavel e , logo, muito manipulada .
Nós nunca temos informação suficiente para avaliar estas coisas . Temos reacções ao que nos é posto à frente. Seja ele Arroz 50% mais caro no prato , seja uma noticia a dizer que " o Arroz está barato" .
Faz-me lembrar há dois anos a "Meningite" , em que andava tudo em panico porque tinha morrido duas crianças e era vacinas vendidas a torto e a direito. Afinal , tdos os anos morrem duas a tres crianças de Meningite em Portugal . Eram numero normais . Mas como a imprensa andou em cima disso e era abertura de todos os jornais , o povo já andava maluco com a nova "peste negra".
É um facto que as coisas estão mais caras. Mas não é de hoje !
Desde que o Petroleo passou dos 30 dolares que as coisas começaram a encarecer exponencialmente .
Agora que está a 120 , o aumento de preço começa a chegar aos bens essenciais com a força toda . Não é só o Arroz . É tudo !
Vivemos numa Sociedade à base da Energia do Petroleo .Quando ele aumenta..!
Por isso, quando há 3 meses diziam " O Petroleo pode chegar aos 115 dolares até fim de 2009 " como se fosse uma grande coisa , eu pensava : " ...então mas se esta porra está a subir 5 a 10 dolares por mês ..! que contas fazem estes Economistas ?! "
Agora já se fala em 200 dolares por Barril ...
Quando la´chegar ( e por este andar , sem as coisas mudarem , vái ser um saltinho ) , bem pode a malta do Arroz guinchar , porque aí , já vái ser o Leite, o Pão e tudo o mais...
A malta do Petroleo que baixe os preço e os problemas acabam . Alguem duvida !?
Resumindo : Os Lobbies do Petroleo ( tenham eles as razões que tiverem - e não são a falta de Reservas )é que andam a lixar isto tudo ...
Isto numa análise muito simplista, obrviamente...
Um abraço ,
The Mechanic
Tudo bem, isso não está em causa e é um facto como tu dizes.
O que eu digo é apenas que, a oportunidade com que certas coisas são colocadas na Imprensa , com a concentração de noticias em dada coisa , em certa altura, empola-as demasiado .
A crescente classe média Chinesa não apareceu este ano . A fome não apareceu há seis meses.
O que eu quero dizer é apenas que , a esmagadora maioria da população mundial , não está informada sobre quase nada a não ser o que se passa na sua rotina .
Quando há um enfoque de informação sobre certos aspectos nos media, as pessoas reagem como se tudo aquilo fosse novo ! Tivesse aparecido do nada..!
Imprensa :" O Arroz bate records de preços..."
Reacção : Revoltas , manifestações, " a fome vem aí ..", cartazes ...
Há bocado , na Bloomberg :
Rice futures in Chicago plunged the most in three weeks after a government report showed planting of the U.S. crop accelerated last week, easing concern that global demand will outstrip supply.
Reacção : " Afinal, parece que já não vái haver falta de arroz..."
Amanhã:
Imprensa : " Preço do arroz sobe 5% ..."
Reacção : Lá vái a malta dos cartazes outra vez em panico .
Acho a "opinião publica" muito manipulavel e , logo, muito manipulada .
Nós nunca temos informação suficiente para avaliar estas coisas . Temos reacções ao que nos é posto à frente. Seja ele Arroz 50% mais caro no prato , seja uma noticia a dizer que " o Arroz está barato" .
Faz-me lembrar há dois anos a "Meningite" , em que andava tudo em panico porque tinha morrido duas crianças e era vacinas vendidas a torto e a direito. Afinal , tdos os anos morrem duas a tres crianças de Meningite em Portugal . Eram numero normais . Mas como a imprensa andou em cima disso e era abertura de todos os jornais , o povo já andava maluco com a nova "peste negra".
É um facto que as coisas estão mais caras. Mas não é de hoje !
Desde que o Petroleo passou dos 30 dolares que as coisas começaram a encarecer exponencialmente .
Agora que está a 120 , o aumento de preço começa a chegar aos bens essenciais com a força toda . Não é só o Arroz . É tudo !
Vivemos numa Sociedade à base da Energia do Petroleo .Quando ele aumenta..!
Por isso, quando há 3 meses diziam " O Petroleo pode chegar aos 115 dolares até fim de 2009 " como se fosse uma grande coisa , eu pensava : " ...então mas se esta porra está a subir 5 a 10 dolares por mês ..! que contas fazem estes Economistas ?! "
Agora já se fala em 200 dolares por Barril ...
Quando la´chegar ( e por este andar , sem as coisas mudarem , vái ser um saltinho ) , bem pode a malta do Arroz guinchar , porque aí , já vái ser o Leite, o Pão e tudo o mais...
A malta do Petroleo que baixe os preço e os problemas acabam . Alguem duvida !?
Resumindo : Os Lobbies do Petroleo ( tenham eles as razões que tiverem - e não são a falta de Reservas )é que andam a lixar isto tudo ...
Isto numa análise muito simplista, obrviamente...
Um abraço ,
The Mechanic
" Os que hesitam , são atropelados pela retaguarda" - Stendhal
"É óptimo não se exercer qualquer profissão, pois um homem livre não deve viver para servir outro "
- Aristoteles
http://theflyingmechanic.blogspot.com/
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Mechanic, o aumento da procura também é 1 facto e deve-se ao desenvolvimento económico exponencial da China e Índia que estão a gerar uma classe média gigantesca que está a adquirir rapidamente poder de compra
se antes essa classe média era pobre vivendo no limiar da sobrevivência nos campos, hoje vivem nas cidades e têm poder de compra para ir aos supermercados
volto a repetir: bastava a abolição de aberrações alfandegárias como a PAC e os equivalentes americanos e esta bolha estourava que nem um ar
se antes essa classe média era pobre vivendo no limiar da sobrevivência nos campos, hoje vivem nas cidades e têm poder de compra para ir aos supermercados
volto a repetir: bastava a abolição de aberrações alfandegárias como a PAC e os equivalentes americanos e esta bolha estourava que nem um ar

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... forecasting exchange rates has a success rate no better than that of forecasting the outcome of a coin toss - Alan Greenspan (2004)
( Ainda não tinha lido este tópico e estava ali a dizer qualquer coisa a este respeito...)
E dizia eu...
" Entretanto, os lobbies Petroliferos já estão a funcionar e começam a haver grandes parangonas na imprensa que o " Biofuel é crime contra a Humanidade" .
Só se lembram da "Humanidade", quando toca ao dinheiro que alguns possam perder .
A " Humanidade" , pra informação deles , já morre há décadas em Africa e por todo o terceiro mundo .
Mas , de repente, tudo o que é Trigo, Arroz e outros que tais , desatou a aumentar para preços record e quem paga , são sempre os mesmo desgraçados .
A seguir , vão-se lembrar que outros competidores do Petroleo ( atenção a estas stocks da "energia verde" . Tenho uma ou outra nos States e estão em disparada já há uns tempos . )e é um ver se te avias . Quando dermos por isso ,a Energia Eolica "tambem não presta que ,..gasta o vento todo e depois , ...e depois não há brisa ..e isso contribui para o aquecimento global "
Pode ser um pouco reductor falar em lobbies petroliferos , mas tambem é verdade que colocar esta especulação da "repentina" alta destes produtos alimentares , com base na "procura da China " e é " um Tsunami silencioso" e outras que tais , é um bocado ...imprensa.
Gente na China sempre houve e "não sairam agora todos de um buraco e desataram, finalmente , a comer " .
Fome , sempre houve . Infelizmente , com consequencias devastadoras em Africa e paises do 3º mundo . O mundo é que "aprendeu" a ignorar esse facto , mas todos os dias, todos, morrem milhares de pessoas à fome em todo o mundo .
Porque é que só agora é que "cái o Carmo e a Trindade" ?!
Se calhar é porque a fome está a " subir um escalão "e começa a atingir aqueles que , até agora , sendo pobres, conseguiam comer .
Se calhar, a falta dos produtos petroliferos, começa a atingir " as grandes massas" de população que viviam na carneiragem sem se interessarem pelos " que morrem à fome " .
Infelizmente , as pessoas só querem saber das coisas, quando elas lhes batem à porta .
E às vezes, quando a porta se abre, já não dá pra fechar...
Um abraço ,
The Mechanic
E dizia eu...
" Entretanto, os lobbies Petroliferos já estão a funcionar e começam a haver grandes parangonas na imprensa que o " Biofuel é crime contra a Humanidade" .
Só se lembram da "Humanidade", quando toca ao dinheiro que alguns possam perder .
A " Humanidade" , pra informação deles , já morre há décadas em Africa e por todo o terceiro mundo .
Mas , de repente, tudo o que é Trigo, Arroz e outros que tais , desatou a aumentar para preços record e quem paga , são sempre os mesmo desgraçados .
A seguir , vão-se lembrar que outros competidores do Petroleo ( atenção a estas stocks da "energia verde" . Tenho uma ou outra nos States e estão em disparada já há uns tempos . )e é um ver se te avias . Quando dermos por isso ,a Energia Eolica "tambem não presta que ,..gasta o vento todo e depois , ...e depois não há brisa ..e isso contribui para o aquecimento global "
Pode ser um pouco reductor falar em lobbies petroliferos , mas tambem é verdade que colocar esta especulação da "repentina" alta destes produtos alimentares , com base na "procura da China " e é " um Tsunami silencioso" e outras que tais , é um bocado ...imprensa.
Gente na China sempre houve e "não sairam agora todos de um buraco e desataram, finalmente , a comer " .
Fome , sempre houve . Infelizmente , com consequencias devastadoras em Africa e paises do 3º mundo . O mundo é que "aprendeu" a ignorar esse facto , mas todos os dias, todos, morrem milhares de pessoas à fome em todo o mundo .
Porque é que só agora é que "cái o Carmo e a Trindade" ?!
Se calhar é porque a fome está a " subir um escalão "e começa a atingir aqueles que , até agora , sendo pobres, conseguiam comer .
Se calhar, a falta dos produtos petroliferos, começa a atingir " as grandes massas" de população que viviam na carneiragem sem se interessarem pelos " que morrem à fome " .
Infelizmente , as pessoas só querem saber das coisas, quando elas lhes batem à porta .
E às vezes, quando a porta se abre, já não dá pra fechar...
Um abraço ,
The Mechanic
" Os que hesitam , são atropelados pela retaguarda" - Stendhal
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Milho atinge novo recorde
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 17496.html
Cumprimentos.
diarioeconomico.sapo.pt Escreveu:Milho atinge novo recorde com atraso das sementeiras por causa do mau tempo
O milho subiu para um novo máximo histórico, devido às preocupações com os fornecimentos do cereal, depois de um relatório dos Estados Unidos, o maior produtor deste alimento, ter mostrado que os agricultores do País plantaram apenas metade da área verificada no ano passado, devido ao tempo frio e húmido.
Mafalda Aguilar
Assim, o milho para entrega em Julho cresceu 10,5 cêntimos, ou 1,7%, para os 6,24 dólares o alqueire no mercado ‘after-hours’ de Chicago, acumulando uma valorização de 69% no último ano, impulsionado pela oferta recorde para alimentação de animais e biofuel.
Na origem de mais este máximo de sempre do milho estão os dados do Departamento de Agricultura norte-americano, que mostraram que, até 27 de Abril, apenas 10% da cultura de milho foi plantada nos principais 18 estados, o menor ritmo desde 1995, um valor que compara com os 4% verificados na semana anterior e os 20% registados no mesmo período do ano passado. Nos últimos anos, em média, a área plantada rondou os 35%.
Segundo afirmou à Bloomberg um especialista, “o relatório confere ao milho um grande potencial de valorização (…) mais atrasos levarão os agricultores a trocarem o cultivo de milho por feijões de soja.”
Além do mau tempo, outra das causas que está por detrás da subida do custo dos bens alimentares, em especial dos cereais e sementes, é a alta do petróleo, Para tentarem encontrar alternativas para a produção de energia, os países estão a apostar nos biocombustíveis que são alimentados a cereais, como o milho, a soja ou o açúcar. Calcula-se que, este ano, os biocombustíveis (etanol) deverão absorver um terço da colheita de milho dos Estados Unidos – um recorde histórico.
Outro motivo pretende-se com a turbulência nos mercados financeiros está a levar os investidores a virarem-se cada vez mais para os fundos de matérias-primas, atraídos pela sua rentabilidade, contribuindo para a escalada dos preços.
Em adição, o crescimento da população mundial, que deverá atingir os 9 biliões em 2050, aliado à forte procura por parte dos países emergentes, como a China e a Índia, também contribuem para a alta dos preços dos alimentos.
O aumento de preços dos alimentos está a provocar graves efeitos à volta do mundo, particularmente nos países em desenvolvimento, tendo gerado uma perda sucessiva do poder de compra e ondas de protestos – algumas especialmente violentas – desde o México ao Iémen. E o Banco Mundial já avisou que, apesar de se prever que os preços dos alimentos comecem a baixar a partir do próximo ano, vão manter-se, até 2015, acima dos níveis de 2004.
Cumprimentos.
Cumprimentos.
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
jabreu Escreveu:As politicas agricolas da UE tbém tem culpa....
e não é pouca...
se se abolissem as restrições alfandegárias na UE e EUA aos produtos agrícolas, rapidamente o mundo ficaria inundado de produtos agrícolas do 3º mundo
resultado: preços baratos para todos, desenvolvimento económico em África pela 1ª vez na história e uns milhares de agricultores europeus e americanos em dificuldades
assim, para proteger esses poucos milhares prejudicam-se biliões...

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... forecasting exchange rates has a success rate no better than that of forecasting the outcome of a coin toss - Alan Greenspan (2004)
jabreu Escreveu:Agora em Portugal a mentalidade é esta.....
só se cultiva algo se tiver subsidio... se não tiver subsidio esqueçam.
Também se não for assim, mais vale estar com as costas ao alto, trabalhar para aquecer?? Ou para ter prejuizo por esse trabalho ?? Lembram-se quando se enterrava fruta e batatas, nem dadas as queriam !!


Cumprimentos.
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
As politicas agricolas da UE tbém tem culpa....
Em Portugal pagava-se para não cultivar cereais....sem comentarios.
Agora em Portugal a mentalidade é esta.....
só se cultiva algo se tiver subsidio... se não tiver subsidio esqueçam.
Em Portugal pagava-se para não cultivar cereais....sem comentarios.
Agora em Portugal a mentalidade é esta.....
só se cultiva algo se tiver subsidio... se não tiver subsidio esqueçam.
"Herói não aquele que não cai, Herói é aquele que cai e se levanta" - Confúcio
O tema continua na ordem do dia...
Biocombustíveis são crime contra grande parte da humanidade
(28-04-2008 - 17:36)
A par da crise do "subprime", tem estado a intensificar-se uma outra crise: a dos alimentos. Com efeito, as elevadas cotações da generalidade das "commodities", que vão no sexto ano de subidas, têm inflacionado fortemente os preços dos alimentos, provocando tensões sociais um pouco por todo o mundo.
Esta crise, que já foi apelidada de "tsunami silencioso da fome", pôs em estado de alerta muitas organizações mundiais, que têm vindo a lançar advertências sobre os perigos deste aumento da factura alimentar a nível mundial.
Em épocas de elevada inflação nos EUA, o ouro era o tradicional valor-refúgio para os investidores. Mas agora o petróleo está no radar dos especuladores e a evolução dos preços deste ouro negro, muito perto dos 120 dólares no mercado norte-americano, tem acompanhado esse entusiasmo. Esta situação acabou por levar a um aumento generalizado dos preços das matérias-primas e, consequentemente, daquilo que compramos para comer.
O arroz é um dos exemplos mais visíveis das últimas semanas. Alguns dos principais países exportadores de arroz, como o Vietname, a China e o Egipto, já começaram a tomar medidas de protecção, reduzindo a oferta para os mercados mundiais de forma a terem alimento suficiente para as suas populações. E apesar de a Tailândia e o Brasil terem anunciado que não pretendem cortar a sua oferta, os EUA e o Reino Unido já começaram a tomar medidas de prevenção.
Na quinta-feira passada, o Sam’s Club, filial da gigante norte-americana da distribuição Wal-Mart, anunciou ter limitado a venda de arroz branco importado aos seus clientes um máximo de quatro pacotes (com cerca de 9 quilos cada um).
No mesmo dia, os proprietários de alguns estabelecimentos britânicos juntaram-se as essas restrições da Wal-Mart, presente no Reino Unido através dos supermercados Asda. De acordo com o "The Times", a principal empresa importadora de arroz basmati do Reino Unido, Tilda, informou que alguns dos seus clientes optaram por restringir o fornecimento aos seus consumidores para dois pacotes por pessoa.
Um representante da Tilda indicou que a medida foi adoptada essencialmente nos estabelecimentos "cash & carry", que servem sobretudo restaurantes chineses e indianos, de forma a travar o açambarcamento de arroz por parte de alguns clientes mais receosos com as notícias sobre a escassez deste cereal, cuja cotação já subiu este mês 26% nos mercados internacionais.
"Na semana passada havia uma promoção na compra de arroz"
Para o consumidor particular, esta restrição ainda não se fazia sentir no final da semana passada em Londres. Cláudia Stela Rodrigues, portuguesa a viver em Londres, disse ao Jornal de Negócios que na sexta-feira comprou arroz basmati Tilda num supermercado Asda e que conseguiu comprar dois pacotes quase pelo preço de um. "Havia uma promoção para os pacotes de arroz pré-cozinhado. Cada pacote costuma custar 1,80 libras e agora estavam a vender dois por duas libras", contou Cláudia Rodrigues.
Mas esta poderá ser uma situação de curta duração, a crer nas notícias que têm sido veiculadas. O diário "Emirates business" indicou que as reservas mundiais de arroz caíram para o nível mais baixo desde 1983-84, especialmente nos EUA, onde os inventários de arroz estão no nível mais reduzido desde 1974.
Biocombustíveis e especulação na origem do problema?
Mas quais são os principais motores desta inflação dos preços dos alimentos? Para Zean Zeigler, relator da ONU para o Direito à Alimentação, que considera esta crise uma "verdadeira tragédia", os "culpados" são evidentes: a transformação de alimentos em biocombustíveis e a especulação financeira.
Em entrevista à "Folha Online", Ziegler disse que os biocombustíveis são "um crime contra grande parte da humanidade", pois a transformação maciça de alimentos em combustível provocou a escalada dos preços dos produtos básicos.
Assim, o relator defende uma moratória imediata durante pelo menos cinco anos na produção de biocombustíveis.
Sobre a especulação, Ziegler disse que esta "é responsável por 30% da explosão dos preços", especialmente na Bolsa de Chicago.
A comissária europeia para a Agricultura e o Desenvolvimento Rural, Mariann Fischer Boel, falou também hoje sobre esta crise, afirmando que o mau tempo e os especuladores estão a contribuir para a subida dos preços dos alimentos.
Citada pela Bloomberg, aquela responsável disse que a União Europeua está a tomar medidas para incrementar a oferta.
Biocombustíveis são crime contra grande parte da humanidade
(28-04-2008 - 17:36)
A par da crise do "subprime", tem estado a intensificar-se uma outra crise: a dos alimentos. Com efeito, as elevadas cotações da generalidade das "commodities", que vão no sexto ano de subidas, têm inflacionado fortemente os preços dos alimentos, provocando tensões sociais um pouco por todo o mundo.
Esta crise, que já foi apelidada de "tsunami silencioso da fome", pôs em estado de alerta muitas organizações mundiais, que têm vindo a lançar advertências sobre os perigos deste aumento da factura alimentar a nível mundial.
Em épocas de elevada inflação nos EUA, o ouro era o tradicional valor-refúgio para os investidores. Mas agora o petróleo está no radar dos especuladores e a evolução dos preços deste ouro negro, muito perto dos 120 dólares no mercado norte-americano, tem acompanhado esse entusiasmo. Esta situação acabou por levar a um aumento generalizado dos preços das matérias-primas e, consequentemente, daquilo que compramos para comer.
O arroz é um dos exemplos mais visíveis das últimas semanas. Alguns dos principais países exportadores de arroz, como o Vietname, a China e o Egipto, já começaram a tomar medidas de protecção, reduzindo a oferta para os mercados mundiais de forma a terem alimento suficiente para as suas populações. E apesar de a Tailândia e o Brasil terem anunciado que não pretendem cortar a sua oferta, os EUA e o Reino Unido já começaram a tomar medidas de prevenção.
Na quinta-feira passada, o Sam’s Club, filial da gigante norte-americana da distribuição Wal-Mart, anunciou ter limitado a venda de arroz branco importado aos seus clientes um máximo de quatro pacotes (com cerca de 9 quilos cada um).
No mesmo dia, os proprietários de alguns estabelecimentos britânicos juntaram-se as essas restrições da Wal-Mart, presente no Reino Unido através dos supermercados Asda. De acordo com o "The Times", a principal empresa importadora de arroz basmati do Reino Unido, Tilda, informou que alguns dos seus clientes optaram por restringir o fornecimento aos seus consumidores para dois pacotes por pessoa.
Um representante da Tilda indicou que a medida foi adoptada essencialmente nos estabelecimentos "cash & carry", que servem sobretudo restaurantes chineses e indianos, de forma a travar o açambarcamento de arroz por parte de alguns clientes mais receosos com as notícias sobre a escassez deste cereal, cuja cotação já subiu este mês 26% nos mercados internacionais.
"Na semana passada havia uma promoção na compra de arroz"
Para o consumidor particular, esta restrição ainda não se fazia sentir no final da semana passada em Londres. Cláudia Stela Rodrigues, portuguesa a viver em Londres, disse ao Jornal de Negócios que na sexta-feira comprou arroz basmati Tilda num supermercado Asda e que conseguiu comprar dois pacotes quase pelo preço de um. "Havia uma promoção para os pacotes de arroz pré-cozinhado. Cada pacote costuma custar 1,80 libras e agora estavam a vender dois por duas libras", contou Cláudia Rodrigues.
Mas esta poderá ser uma situação de curta duração, a crer nas notícias que têm sido veiculadas. O diário "Emirates business" indicou que as reservas mundiais de arroz caíram para o nível mais baixo desde 1983-84, especialmente nos EUA, onde os inventários de arroz estão no nível mais reduzido desde 1974.
Biocombustíveis e especulação na origem do problema?
Mas quais são os principais motores desta inflação dos preços dos alimentos? Para Zean Zeigler, relator da ONU para o Direito à Alimentação, que considera esta crise uma "verdadeira tragédia", os "culpados" são evidentes: a transformação de alimentos em biocombustíveis e a especulação financeira.
Em entrevista à "Folha Online", Ziegler disse que os biocombustíveis são "um crime contra grande parte da humanidade", pois a transformação maciça de alimentos em combustível provocou a escalada dos preços dos produtos básicos.
Assim, o relator defende uma moratória imediata durante pelo menos cinco anos na produção de biocombustíveis.
Sobre a especulação, Ziegler disse que esta "é responsável por 30% da explosão dos preços", especialmente na Bolsa de Chicago.
A comissária europeia para a Agricultura e o Desenvolvimento Rural, Mariann Fischer Boel, falou também hoje sobre esta crise, afirmando que o mau tempo e os especuladores estão a contribuir para a subida dos preços dos alimentos.
Citada pela Bloomberg, aquela responsável disse que a União Europeua está a tomar medidas para incrementar a oferta.
Eu ainda não vi a fome a bater à porta por falta de alimento, vi sim bater à porta de muita gente por falta de dinheiro.
Portanto, haverá no presente falta de alimentos? Não.
Haverá no futuro? Sim.
Como resolver? Rever as metas de biocombustiveis em baixa.
Nos entretantos há muita gente a meter dinheiro ao bolso, até pq, com a crise nas financeiras foi necessário apostar em alternativas e cá estão as comodities para quem só mexe em dinheiro poder jogar um bocado.
Ética? Isso existe? Se eu não apostar, aposta o meu vizinho do lado, ganha ele e deixo de ganhar eu.
Ética? Mas eu nem tenho falta de ética, acho que isso temos todos pq todos investimos nisto.
Ética? Quando se mexe em dinheiro?
É um bocado dificil... de outra forma não teríamos tantos problemas por este mundo fora, ou há duvidas que os nossos problemas são todos por causa do dinheiro?
Entretanto vamos a ver se estas comodities não dão um valente trambolhão nos próximos tempos. Até quero ver se, na altura, se descobriu que a produção duplicou ou assim um milagre do género
Portanto, haverá no presente falta de alimentos? Não.
Haverá no futuro? Sim.
Como resolver? Rever as metas de biocombustiveis em baixa.
Nos entretantos há muita gente a meter dinheiro ao bolso, até pq, com a crise nas financeiras foi necessário apostar em alternativas e cá estão as comodities para quem só mexe em dinheiro poder jogar um bocado.
Ética? Isso existe? Se eu não apostar, aposta o meu vizinho do lado, ganha ele e deixo de ganhar eu.
Ética? Mas eu nem tenho falta de ética, acho que isso temos todos pq todos investimos nisto.
Ética? Quando se mexe em dinheiro?

Entretanto vamos a ver se estas comodities não dão um valente trambolhão nos próximos tempos. Até quero ver se, na altura, se descobriu que a produção duplicou ou assim um milagre do género

O mercado cega... nem uma ida a Cuba resolve. Cuba?!?
Phone-ix!! Eles são socialistas pá!!!!

Alta dos preços de alimentos provoca 'tsunami silencioso', aponta ONU
22/04 - 17:05, atualizada às 18:18 22/04 - Reuters
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Aumento de conflito cria mais deslocados em Guaviare, diz ONU
NYT: falta de comida provoca desespero entre populações do mundo
Também na terça-feira, o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, disse que seu governo defenderá mudanças nas metas de uso de biocombustíveis na União Européia caso se comprove que o emprego de terras para a produção de combustíveis está aumentando o preço dos alimentos.
Na véspera, a UE disse que manteria seus planos de incentivo aos biocombustíveis.
Josette Sheeran, diretora do Programa Mundial de Alimentos (PMA, uma agência da ONU), participou na terça-feira de uma reunião de especialistas convocada por Brown para discutir a crise. Antes do evento, ela disse a jornalistas que um 'tsunami silencioso' ameaça mais de 100 milhões de pessoas em todos os continentes.
'Este é o novo rosto da fome --os milhões que não estavam na categoria urgente da fome há seis meses, mas agora estão.'
Os aumentos globais nos preços dos alimentos, provocados por uma série de fatores --encarecimento dos combustíveis, transtornos climáticos, aumento da demanda e uso da terra para os biocombustíveis--, geram distúrbios em vários países pobres da Ásia, da África e da América Latina.
O arroz da Tailândia, maior exportador mundial, mais do que dobrou de preço neste ano. Importantes exportadores do produto, como Indonésia, Cazaquistão, Egito e Camboja, impuseram restrições às exportações para garantir o abastecimento interno.
Sheeran disse que essa escassez artificial agrava o problema nos países importadores. 'O mundo está há três anos consumindo mais do que produz, então os estoques estão foram drenados', afirmou.
Por causa do aumento dos preços, o PMA está ficando sem dinheiro para comprar alimentos para seus programas e já reviu seus projetos de merenda escolar no Tadjiquistão, Quênia e Camboja.
De acordo com Sheeran, a estimativa de gastos de 2,9 bilhões de dólares do PMA para 2008 terá de ser aumentada em 25 por cento para dar conta dos aumentos de produtos como trigo, milho e arroz.
Fim de uma era
A Grã-Bretanha prometeu 900 milhões de dólares para ajudar o PMA, e Brown manifestou novas dúvidas sobre o uso das terras para a produção de combustíveis.
'Se nossa revisão no Reino Unido mostrar que precisamos mudar nossa abordagem, vamos também defender uma mudança nas metas de biocombustíveis da UE', disse ele.
Na véspera, o bloco decidiu manter sua meta de que até 2020 um décimo do combustível usado nos transportes seja oriundo de plantas e dejetos agrícolas.
O ministro japonês da Agricultura, Masatoshi Wakabayashi, disse que Tóquio vai propor à Organização Mundial do Comércio que estabeleça regras claras para as restrições às exportações nos países produtores.
Os japoneses querem um mecanismo que permita aos importadores dar sua opinião quando houver restrições a exportações nos países produtores.
Rajat Nag, diretor-gerente do Banco Asiático de Desenvolvimento, disse que a era da comida barata acabou e que os governos asiáticos, em vez de distorcer os mercados com restrições a exportações, deveriam usar medidas fiscais para ajudar os pobres.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, disse que a carestia alimentar ameaça os avanços obtidos no combate à pobreza nos últimos anos.
Seu antecessor, Kofi Annan, disse que a mudança climática está agravando a crise alimentar global e que muitos países pobres podem estar à beira de 'grandes desastres alimentares.'
'Os pobres estão arcando com o ônus e foram os que menos contribuíram com a mudança climática. O poluidor deve pagar. A mudança climática é uma ameaça que afeta a todos --uma ameaça a nossa saúde, segurança, estabilidade política e coesão social', afirmou.
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/20 ... 82345.html
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
Tal como eu já esperava, todos os bolseiros sacudiram a água do capote...
E com bons argumentos!
Os preços sobem por várias razões, incluindo a especulação. A questão estará em identificar os verdadeiros especuladores.
IFPRI Forum, Reported by Heidi Fritschel
The new "agflation" that has riled poor consumers marks a sharp break with the past, which was generally characterized by years of slowly falling food prices. The Economist reports that during the three decades between 1974 and 2005, real food prices declined by 75 percent. In the three years since 2005, however, they have risen by 75 percent, and the price hikes affect nearly every food commodity. Prices of wheat, butter, and milk have tripled since 2000, and prices of maize, rice, and poultry have nearly doubled. Meat, palm oil, and cassava prices have all gone up, too. Overall, the Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO) food price index rose by nearly 40 percent in 2007, compared with a 9 percent increase in 2006, and prices in 2008 are higher than they have been in decades.
The years of falling food prices were good for consumers, but not so good for farmers. Now, while consumers in urban areas cannot be expected to welcome soaring food prices that eat into their wallets, the higher prices should theoretically reward farmers with greater profits and better livelihoods. "Many media are reporting that high prices are good for farmers, which is true for much of the sector, but it's more complex than that," says Daniel Gustafson, director of the FAO Liaison Office for North America, at a recent IFPRI seminar. "Many poor farmers in developing countries are net food buyers."
E com bons argumentos!
Os preços sobem por várias razões, incluindo a especulação. A questão estará em identificar os verdadeiros especuladores.
IFPRI Forum, Reported by Heidi Fritschel
The new "agflation" that has riled poor consumers marks a sharp break with the past, which was generally characterized by years of slowly falling food prices. The Economist reports that during the three decades between 1974 and 2005, real food prices declined by 75 percent. In the three years since 2005, however, they have risen by 75 percent, and the price hikes affect nearly every food commodity. Prices of wheat, butter, and milk have tripled since 2000, and prices of maize, rice, and poultry have nearly doubled. Meat, palm oil, and cassava prices have all gone up, too. Overall, the Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO) food price index rose by nearly 40 percent in 2007, compared with a 9 percent increase in 2006, and prices in 2008 are higher than they have been in decades.
The years of falling food prices were good for consumers, but not so good for farmers. Now, while consumers in urban areas cannot be expected to welcome soaring food prices that eat into their wallets, the higher prices should theoretically reward farmers with greater profits and better livelihoods. "Many media are reporting that high prices are good for farmers, which is true for much of the sector, but it's more complex than that," says Daniel Gustafson, director of the FAO Liaison Office for North America, at a recent IFPRI seminar. "Many poor farmers in developing countries are net food buyers."
Robin wood. Quando falas em ética, devias então shortar empresas que produzam ethanol. Sempre ganhavas dinheiro com isso e acima de tudo com "ética". Também não percebo muito bem essa história de serem os especuladores os culpados. Pois, se existe cada vez menos oferta de trigo, talvez mas só talvez então as empresas que produzam trigo comecem a vender o trigo a um preço mais elevado. Logo mais lucros. E então talvez mas só talvez os talvezes de especuladores pensem assim, olha esta empresa está desvalorizada. E então, mas só talvez levem a que a cotação dessa tal empresa ao seu valor real de capitalização bolsista. Mas só talvez Robin Wood, e acima de tudo com ética.
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Realmente essa dos " especuladores é que sao culpados" é um chavao facil de dizer e resulta bem quando nao se quer procurar as causas dos problemas!
E quais seram esses problemas?!
o que tem a dizer em relaçao a:
- impacto do aumento do preço do petroleo nas produçao e preço dos produtos agricolas( maquinaria e adubos!)????
-aumento do poder de compra em varios paises emergentes e a consequente pressao adicional sobre alimentos basicos como o cereal e juntamente questao do biocombustivel?
- o impacto da desvalorizaçao do dolar, em comodities que sao negociadas em dolars?
-situaçao de seca em paises de grande cultivo? Ja ponderaram/estudaram um cenario de "seca mundial"?
Realmente, acreditar que sao os especuladores(... especuladores que tem instrumentos financeiros para ganhar com a subida, descida ou manutençao de preços!...)que estao a criar injustiças nos preços, é nao querer ver a situaçao como ela é! É querer arranjar um bode espiatorio para um problema de dificil resoluçao!
buzzzo1
E quais seram esses problemas?!
o que tem a dizer em relaçao a:
- impacto do aumento do preço do petroleo nas produçao e preço dos produtos agricolas( maquinaria e adubos!)????
-aumento do poder de compra em varios paises emergentes e a consequente pressao adicional sobre alimentos basicos como o cereal e juntamente questao do biocombustivel?
- o impacto da desvalorizaçao do dolar, em comodities que sao negociadas em dolars?
-situaçao de seca em paises de grande cultivo? Ja ponderaram/estudaram um cenario de "seca mundial"?
Realmente, acreditar que sao os especuladores(... especuladores que tem instrumentos financeiros para ganhar com a subida, descida ou manutençao de preços!...)que estao a criar injustiças nos preços, é nao querer ver a situaçao como ela é! É querer arranjar um bode espiatorio para um problema de dificil resoluçao!
buzzzo1
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os mercados é que são culpados do preço alto dos alimentos? ROFL essa é para rir!
Culpar a lei da oferta e da procura por qualquer coisa que seja é no mínimo ridículo e ignorante. é como culpar a lei da gravidade quando um avião se despenha
Por outro lado, para além de um desajuste da procura vs oferta, devem procurar as verdadeiras causas para os preços altos dos alimentos:
- subsídios aos biocombustíveis
- inflação provocada pelo excesso de liquidez e baixas taxas de juro emanadas dos bancos centrais. A desvalorização do papel-moeda provocou sempre em toda a História a busca de refúgio nas matérias primas, mas pelos vistos há quem não aprenda com a História
Culpar a lei da oferta e da procura por qualquer coisa que seja é no mínimo ridículo e ignorante. é como culpar a lei da gravidade quando um avião se despenha
Por outro lado, para além de um desajuste da procura vs oferta, devem procurar as verdadeiras causas para os preços altos dos alimentos:
- subsídios aos biocombustíveis
- inflação provocada pelo excesso de liquidez e baixas taxas de juro emanadas dos bancos centrais. A desvalorização do papel-moeda provocou sempre em toda a História a busca de refúgio nas matérias primas, mas pelos vistos há quem não aprenda com a História

Free Minds and Free Markets
... forecasting exchange rates has a success rate no better than that of forecasting the outcome of a coin toss - Alan Greenspan (2004)
Penso que o Zroof tocou no ponto.
Felizmente temos o Quico a dar-nos o contra-ponto...
O director-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) advertiu hoje que se o preço dos alimentos se mantiver elevado, muitos países em desenvolvimento, especialmente em África, sofrerão consequências terríveis.
Dominique Strauss-Kahn frisou que o problema poderá também criar um desequilíbrio comercial que terá impacto sobre importantes economias desenvolvidas. "Portanto, não é apenas uma questão humanitária", advertiu.
Le président de la Banque mondiale Robert Zoellick a annoncé dimanche le lancement d'un plan pour combattre la faim et l'envolée des prix alimentaires, à l'origine d'émeutes et troubles ces derniers jours en Haïti, en Egypte et aux Philippines.
M. Zoellick a également appelé la communauté internationale à remplir rapidement ses engagements et à apporter au Programme alimentaire mondial (PAM) de l'ONU l'aide d'urgence de 500 millions (316 millions d'euros) dont il a besoin d'ici la fin du mois.
"Il est crucial que les gouvernements confirment leurs engagements dès que possible et que d'autres commencent à s'engager", a déclaré le patron de la Banque mondiale à l'issue d'une réunion à Washington de son comité de développement chargé de fixer la politique de l'institution.
Felizmente temos o Quico a dar-nos o contra-ponto...
O director-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) advertiu hoje que se o preço dos alimentos se mantiver elevado, muitos países em desenvolvimento, especialmente em África, sofrerão consequências terríveis.
Dominique Strauss-Kahn frisou que o problema poderá também criar um desequilíbrio comercial que terá impacto sobre importantes economias desenvolvidas. "Portanto, não é apenas uma questão humanitária", advertiu.
Le président de la Banque mondiale Robert Zoellick a annoncé dimanche le lancement d'un plan pour combattre la faim et l'envolée des prix alimentaires, à l'origine d'émeutes et troubles ces derniers jours en Haïti, en Egypte et aux Philippines.
M. Zoellick a également appelé la communauté internationale à remplir rapidement ses engagements et à apporter au Programme alimentaire mondial (PAM) de l'ONU l'aide d'urgence de 500 millions (316 millions d'euros) dont il a besoin d'ici la fin du mois.
"Il est crucial que les gouvernements confirment leurs engagements dès que possible et que d'autres commencent à s'engager", a déclaré le patron de la Banque mondiale à l'issue d'une réunion à Washington de son comité de développement chargé de fixer la politique de l'institution.
Preso por ter cão...
É curioso que até á pouco tempo atrás, em várias reportagens se dizia que os subsídios dos países desenvolvidos aos seus agricultores eram um entrave para a agricultura do “Terceiro Mundo”, porque não podiam competir com preços artificialmente tão baixos.
E agora com preços altos também é um problema porque não tem dinheiro para comprar. Preso por ter cão…
Eu não queria ser mauzinho, mas apetece-me dizer :”agora toca a plantar, a produção vai ser tão grande que os preços vão cair e os “especuladores” vão perder uma pipa de massa e os pobrezinhos vão ser felizes para sempre.”
Não adianta bater na Economia de Mercado, muito do nosso actual bem-estar e de muitos países ditos emergentes é uma consequência dele. Quando muito exigir a eficiência e transparência através de uma correcta regulação (não estou a falar de intervenção). Aí sim, teremos que melhorar bastante
E agora com preços altos também é um problema porque não tem dinheiro para comprar. Preso por ter cão…
Eu não queria ser mauzinho, mas apetece-me dizer :”agora toca a plantar, a produção vai ser tão grande que os preços vão cair e os “especuladores” vão perder uma pipa de massa e os pobrezinhos vão ser felizes para sempre.”
Não adianta bater na Economia de Mercado, muito do nosso actual bem-estar e de muitos países ditos emergentes é uma consequência dele. Quando muito exigir a eficiência e transparência através de uma correcta regulação (não estou a falar de intervenção). Aí sim, teremos que melhorar bastante
PedroPadinha Escreveu:Tinha lido uma noticia parecida, mas relativamente ao preço do petroleo, que os especuladores é que estavam a puxar o preço para cima, e um "preço justo" deveria situa-se entre os 70 e os 90 dolares
Caro Pedro:
Podia-me por favor informar que é a entidade suprema que está habilitada para definir qual é o "preço justo" do petróleo (e já agora do resto)? Deus? Alá? O Francisco Louçã?
É que assim evitava-se toda esta "chatice" chamada MERCADO LIVRE! E podíamos todos dormir descansados sob a asa protectora de tão sapiente BIG BROTHER!
Abraço.
"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
É verdade que os confrontos têm surgido em (alguns) países com regimes aberrantes, anti-democráticos, etc.
Também é verdade que a economia planificada não deu bons resultados...
Mas é incontornável que a massificação da especulação bolsista vem contribuir para o desiquilibrio das leis de mercado - contra mim falo!
Penso que uma solução poderia ser a intervenção consertada de reguladores internacionais.
BBC, 4 April 2008
Is India, the world's second most populous nation, facing a food crisis?
This question is vexing policy makers and analysts alike even as creeping inflation - around 7% now - is sending jitters through the Congress party-led ruling coalition.
To be sure, India has not yet experienced riots over rising food prices that have hit other countries like Zimbabwe or Argentina.
But what is worrying everybody is that the current rise in inflation is driven by high food prices.
In the capital, Delhi, milk costs 11% more than last year. Edible oil prices have climbed by a whopping 40% over the same period.
More crucially, rice prices have risen by 20% and prices of certain lentils by 18%. Rice and lentils comprise the staple diet for many Indians.
Também é verdade que a economia planificada não deu bons resultados...
Mas é incontornável que a massificação da especulação bolsista vem contribuir para o desiquilibrio das leis de mercado - contra mim falo!
Penso que uma solução poderia ser a intervenção consertada de reguladores internacionais.
BBC, 4 April 2008
Is India, the world's second most populous nation, facing a food crisis?
This question is vexing policy makers and analysts alike even as creeping inflation - around 7% now - is sending jitters through the Congress party-led ruling coalition.
To be sure, India has not yet experienced riots over rising food prices that have hit other countries like Zimbabwe or Argentina.
But what is worrying everybody is that the current rise in inflation is driven by high food prices.
In the capital, Delhi, milk costs 11% more than last year. Edible oil prices have climbed by a whopping 40% over the same period.
More crucially, rice prices have risen by 20% and prices of certain lentils by 18%. Rice and lentils comprise the staple diet for many Indians.
Boa tarde,
Vejam bem a qualidade dos países em causa. Alguns já tiveram governos plutocráticos ou ditaduras pessoais, tipo feudal.
As well as this week's violence in Egypt (não tivessem destruído a Economia do país em guerras anti-Israel nos sessentas e setentas do século passado), the rising cost and scarcity of food has been blamed for:
■Riots in Haiti that flared again on Tuesday killing at least five people - O sr. Duvalier (Papa-dock) foi um belo governante deste país, não haja duvidas.
■Violent protests in Ivory Coast; A Costa do Marfim já foi, tal como o Gana, melhor governado do que é hoje. Não é admiração o que se passa.
■Price riots in Cameroon in February that left 40 dead; O mesmo vale para os Camarões.
■Heated demonstrations in Mauritania, Mozambique and Senegal; Aqui são casos diferentes, mas no caso da nossa ex-colónia, com os desastres naturais que ocorreram nos últimos anos, não há programas agricolas que resistam.
■Protests in Uzbekistan, Yemen, Bolivia and Indonesia - O Uzbequistão é mesmo um país porreiro, não haja dúvida, para onde irão os dinheiros!? E o gás natural da Bolívia!? O dinheiro vai para onde!?
No Yemen, com aquelas tribos e facções rivais, não há país que aguente. E a Indonésia é um gigante com pés de barro. Esteve quase na bancarrota no tempo de Suharto, outro grande amigo do povo.
E podem crer que os próximos países onde se registarão cenas destas serão outros da mesma igualha.
Mas lá virão as vozes do costume a falar dos especuladores... pois é...
Abraço
djovarius
Vejam bem a qualidade dos países em causa. Alguns já tiveram governos plutocráticos ou ditaduras pessoais, tipo feudal.
As well as this week's violence in Egypt (não tivessem destruído a Economia do país em guerras anti-Israel nos sessentas e setentas do século passado), the rising cost and scarcity of food has been blamed for:
■Riots in Haiti that flared again on Tuesday killing at least five people - O sr. Duvalier (Papa-dock) foi um belo governante deste país, não haja duvidas.
■Violent protests in Ivory Coast; A Costa do Marfim já foi, tal como o Gana, melhor governado do que é hoje. Não é admiração o que se passa.
■Price riots in Cameroon in February that left 40 dead; O mesmo vale para os Camarões.
■Heated demonstrations in Mauritania, Mozambique and Senegal; Aqui são casos diferentes, mas no caso da nossa ex-colónia, com os desastres naturais que ocorreram nos últimos anos, não há programas agricolas que resistam.
■Protests in Uzbekistan, Yemen, Bolivia and Indonesia - O Uzbequistão é mesmo um país porreiro, não haja dúvida, para onde irão os dinheiros!? E o gás natural da Bolívia!? O dinheiro vai para onde!?
No Yemen, com aquelas tribos e facções rivais, não há país que aguente. E a Indonésia é um gigante com pés de barro. Esteve quase na bancarrota no tempo de Suharto, outro grande amigo do povo.
E podem crer que os próximos países onde se registarão cenas destas serão outros da mesma igualha.
Mas lá virão as vozes do costume a falar dos especuladores... pois é...
Abraço
djovarius
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Publicado em: 11/04/08 às 09:57
Crise de alimentos entra na agenda dos países ricos
A crise dos alimentos, provocada pelo grande aumento de preços desde o ano passado, entrou na agenda do mundo rico, do Banco Mundial (Bird) e do Fundo Monetário Internacional (FMI). O dano causado pela alta de preços equivale à perda de sete anos no programa internacional de combate à pobreza, disse ontem o presidente do Bird, Robert Zoellick, descrevendo a alta dos preços agrícolas como emergência global. “Em apenas dois meses, os preços do arroz chegaram perto de recordes, subindo cerca de 75% globalmente e até mais em alguns mercados.” Em Bangladesh, um pacote de dois quilos “consome quase metade dos ganhos diários de uma família pobre”, acrescentou, levantando um saco de arroz diante de um auditório formado por dezenas de jornalistas de todo o mundo.
O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, sugeriu numa carta a seu colega japonês, Yasuo Fukuda, que o Grupo dos 8 recomende às Nações Unidas, ao FMI e ao Bird que adotem uma estratégia global para combater a crise. Cópias da carta foram mandadas a Robert Zoellick e a Dominique Strauss-Kahn, diretor-gerente do FMI. Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Inglaterra,França, Itália e Japão formam o G-7. O G-8 inclui a Rússia.
“O FMI está pronto para participar desse trabalho”, disse Strauss-Kahn, exibindo num mapa-múndi os efeitos da crise nas várias regiões. Em 23 países da África, com mais de metade do território do continente, as perdas na balança comercial serão superiores a 1% do Produto Interno Bruto (PIB) de 2005. Nos demais, a deterioração será inferior a 1%. Perdas abaixo de 1% deverão ocorrer na Índia e na China, assim como na maioria da Ásia, do Oriente Médio e na maior parte da Europa.
Brasil, EUA, Canadá, Rússia, Polônia, França e Austrália estão entre os países com ganhos comerciais abaixo de 1% do PIB de 2005. O ganho da Argentina pode superar o limite.
"Superinflação" ameaça combate à fome, diz Banco Mundial
( Folha de S. Paulo)
A economia global enfrenta explosão geral no preço dos alimentos. Essa onda inflacionária acumula alta de 83% nos últimos 36 meses e vem reduzindo os estoques de alimentos no mundo ao seu menor nível em mais de duas décadas e meia.
Além de estrutural, a rápida expansão dos preços já compromete as metas internacionais de erradicação da fome e miséria em vários países e ameaça levar algumas economias a crises externas.
Em 2007, a conta com a importação de alimentos nos países em desenvolvimento subiu 25%, ao mesmo tempo em que os preços atingiram o seu maior nível em mais de uma geração.
"Enquanto alguns estão preocupados em encher o tanque de seus carros com um petróleo cada vez mais caro, muitos ao redor do mundo se debatem para forrar seus estômagos. E isso fica mais difícil a cada dia", disse Robert Zoellick, presidente do Banco Mundial.
"Em Bangladesh, um saco de arroz de dois quilos consome hoje quase a metade da renda diária de uma família pobre. Já o preço do trigo subiu 120% no ano passado, o que significa uma duplicação no preço do pão", disse em Washington.
O diretor do Departamento para Redução da Pobreza na América Latina, Marcelo Gingale, qualificou como uma "tempestade perfeita" o atual cenário para o setor de alimentos. A explosão de preços ocorre por vários motivos:
1) Aumento da produção de biocombustíveis e manutenção de subsídios nessa área entre os países ricos, como os EUA.
2) Incremento nos custos no setor agropecuário com alta do petróleo e dos fertilizantes.
3) Enriquecimento e mudança na dieta em países como China, Índia e Brasil. Ao ter mais renda disponível, esses consumidores passam a comer mais proteína (carnes), cuja produção exige carboidratos (grãos).
4) Mau tempo e quebra de safra em vários países.
5) A crise e a insegurança atual nos mercados de ações estariam levando muitos investidores a apostar em Bolsas de mercadorias que negociam contratos futuros, muitos lastreados em preços de commodities, como alimentos e metais, inflando os preços.
O Banco Mundial citou a necessidade de expansão de programas sociais como o Bolsa Família brasileiro em outros países para mitigar o problema.
FMI vê o mundo entre o "gelo" e o "fogo"
(Folha de S. Paulo)
Entre gelo e fogo. Assim o diretor-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Dominique Strauss-Kahn, define a atual situação da economia mundial. "Gelo para as expectativas de crescimento e fogo para a inflação", resume.
A combinação desses opostos, afirma o francês, trará conseqüências ainda imprevisíveis para a economia global.
Se, por um lado, os bancos centrais poderiam ajudar na recuperação econômica baixando taxas de juro, por outro têm à frente o desafio de conter a inflação. Para isso, têm de ir no caminho oposto -como parece querer o Banco Central do Brasil-, aumentando o juro e esfriando a economia.
O resultado de ações desse tipo combinadas em vários países para combater o "fogo" da inflação tem potencial para aumentar a quantidade de "gelo" e deprimir mais as economias.
"Estamos diante de um esfriamento sério e importante da economia mundial a partir de um crescimento de apenas 0,5% nos EUA neste ano, resultado das implicações da atual crise financeira e, claro, do setor produtivo", disse ele.
No conjunto, o FMI prevê o mundo crescendo 3,7% neste ano (1,2 ponto percentual abaixo do ano passado). Já para os países desenvolvidos, a expansão (1,3%) não deve chegar à metade da de 2007.
http://www.noticiasagricolas.com.br/not ... p?id=30220
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
Biocombustíveis são responsáveis por alta dos alimentos, diz Bird
'Isso representa um grave perigo em algumas partes do mundo', diz presidente do banco.
O preço do milho, usado para produzir etanol, foi multiplicado por dois nos dois últimos.
O forte aumento da produção de biocombustíveis nos Estados Unidos e na Europa é um fator importante da disparada dos preços dos alimentos no mundo, responsável por tumultos no Haiti e na África, considerou nesta sexta-feira (11) o presidente do Banco Mundial (Bird), Robert Zoellick.
Saiba mais
» Alimentos e energia criam risco de inflação global, alerta FMI
» Alta dos alimentos ameaça estabilidade global, diz ONU
» ONU decreta 'emergência global' com alta dos alimentos
"Os biocombustíveis são sem dúvida um fator importante" no aumento da demanda em produtos alimentares, afirmou Zoellick em entrevista à rádio pública americana NPR.
"Está claro que os programas públicos na Europa e nos Estados Unidos acarretaram um aumento da produção de biocombustíveis, o que provocou a intensificação da demanda em produtos alimentares", explicou.
O preço do milho, utilizado na produção de etanol, foi multiplicado por dois nos dois últimos anos devido à forte demanda.
"É preciso reconhecer que o aumento da demanda em biocombustíveis tem um impacto em todos os preços dos produtos alimentares, e isso representa um grave perigo em algumas partes do mundo, como no Haiti ou na África", frisou Zoellick.
"Espero que isso vá estimular os Estados Unidos, os europeus, os japoneses e os outros a trazerem seu apoio para responder a esta situação de emergência", comentou.
Protestos
A disparada dos preços alimentícios e da energia motivou esta semana violentos protestos no Haiti e no Egito, assim como uma greve geral em Burkina Faso.
Este aumento dos preços está na pauta das próximas reuniões do Bird e do Fundo Monetário Internacional, neste fim de semana em Washington.
Para ilustrar a gravidade e a urgência do problema, Zoellick mostrou quinta-feira durante uma entrevista coletiva um saco de arroz e declarou: "em Bangladesh, este saco de dois quilos de arroz custa metade do que ganha diariamente uma família pobre".
http://g1.globo.com/Noticias/Economia_N ... 56,00.html
Editado pela última vez por charles em 12/4/2008 14:01, num total de 1 vez.
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