Juros U S A
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Agora é que isto vai começar a doer. E bem.
Isto faz-me lembrar quando vivia no Brasil.
Com a inflação (IPC) apenas a 5 ou 6% ao ano, o Banco Central tinha uma taxa de mais de 20% ao ano.
Para os poupadores era uma maravilha, dava para ir a juros de mais de 12%, já descontando o imposto. Bom juro real, diga-se. E incentivava a poupança, talvez até demais.
O pior era quem pedia dinheirinho. Juros para empresas a cerca de 40% ao ano. Só quem tinha um bom rating na Banca conseguia por um pouco menos.
Juros para particulares, consumo, auto ou rolagem de cartões de crédito ou mesmo crédito directo das lojas, tudo acima de 100% ao ano, normalmente mais de 120% ao ano. É verdade, por isso anunciavam o juros ao mês para parecer pouco. E havia quem não tinha alternativa por via de aflições, necessidade rápida de dinheiro ou para comprar um artigo indispensável.
Vamos passar por isso em menor escala, daí que até a queda da Euribor em todos os prazos seja pouco importante. Os spreads devem aumentar, sobretudo para créditos ao consumo.
E quem tiver hipótese, deve fazer o mesmo ao Banco:
ainda noutro dia, um amigo que trabalha num Banco desafiou-me para depositar assim e assado.
Eu respondi: dinheiro ? Tens que me dar 8% ao ano num depósito a 90 dias. E é se queres !!
Não quis. Mas há-de querer !!
Abraço
dj
Isto faz-me lembrar quando vivia no Brasil.
Com a inflação (IPC) apenas a 5 ou 6% ao ano, o Banco Central tinha uma taxa de mais de 20% ao ano.
Para os poupadores era uma maravilha, dava para ir a juros de mais de 12%, já descontando o imposto. Bom juro real, diga-se. E incentivava a poupança, talvez até demais.
O pior era quem pedia dinheirinho. Juros para empresas a cerca de 40% ao ano. Só quem tinha um bom rating na Banca conseguia por um pouco menos.
Juros para particulares, consumo, auto ou rolagem de cartões de crédito ou mesmo crédito directo das lojas, tudo acima de 100% ao ano, normalmente mais de 120% ao ano. É verdade, por isso anunciavam o juros ao mês para parecer pouco. E havia quem não tinha alternativa por via de aflições, necessidade rápida de dinheiro ou para comprar um artigo indispensável.
Vamos passar por isso em menor escala, daí que até a queda da Euribor em todos os prazos seja pouco importante. Os spreads devem aumentar, sobretudo para créditos ao consumo.
E quem tiver hipótese, deve fazer o mesmo ao Banco:
ainda noutro dia, um amigo que trabalha num Banco desafiou-me para depositar assim e assado.
Eu respondi: dinheiro ? Tens que me dar 8% ao ano num depósito a 90 dias. E é se queres !!
Não quis. Mas há-de querer !!
Abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Encontrei esta pérola num dos forums da concorrência:
Lá se vai a esperança que o corte na taxa dos juros incentive o consumo.
John Doe Escreveu:I just got a taste of how the situation is getting really bad for big banks and ultimately their customers.
I have a Bank Of America credit card, I had it since January 2006, with an APR or 9%. It never ever changed.
I always pay my bills on time, my credit score is around 700, I do not have any negative things on my credit...I am basically very careful about how I manage my credit and its score.
I just got a letter from BOA saying that my APR will go from 9% to....ready ? 24% !!!!
I immediately called, and a very patient lady explained to me that everybody is getting the same letter, and that this is happening because "the company and its credit analyst are re-evaluating everybody's credit lines."
I wanted a more precise explanation, why from 9% to 24%, why such a huge change, especially when my credit is always improving with time and nothing has changed (no new loans, no defaults...nothing...only difference is my balance getting smaller every month I make payments).
She said that once again, it is not only with me, it is with everybody, and that some are going from 10% to 30%, just like that.
Lá se vai a esperança que o corte na taxa dos juros incentive o consumo.
Be Galt. Wear the message!
The market does not beat them. They beat themselves, because though they have brains they cannot sit tight. - Jesse Livermore
The market does not beat them. They beat themselves, because though they have brains they cannot sit tight. - Jesse Livermore
Ontem também apanhei algures um estudo (não me lembro onde) em que 88% dos analistas norte-americanos apostam num novo corte de taxas de 50 pontos já na reunião da FED na próxima semana, enquanto apenas 12% acreditam que o corte não existirá ou será de 'apenas' 25 pontos.
Será isto possível? Continuará a FED tão levemente a baixar os juros??
Estive para abrir ontem um tópico para discussão desta questão, mas este pode servir muito bem para isso. O que esperar da próxima semana?
Cumps.
Será isto possível? Continuará a FED tão levemente a baixar os juros??
Estive para abrir ontem um tópico para discussão desta questão, mas este pode servir muito bem para isso. O que esperar da próxima semana?
Cumps.
"The Best Way To Predict Your Future Is To Create It"
Juros U S A
Corte de juros nos Estados Unidos continua a dividir economistas
25/01/2008
O recente corte de juros nos Estados Unidos, em 75 pontos base, continua a dividir as opiniões dos economistas e dos investidores presentes em Davos. Há quem considere a medida positiva mas há também quem a classifique de "perigosa e irresponsável".
O Prémio Nobel da Economia, Joseph Stiglitz, considera que o corte de juros, anunciado esta semana pela Reserva Federal norte-americana, é resultado de "uma má gestão económica".
Para John Taylor, professor da Universidade de Stanford, a medida "faz sentido" e para Martin Feldstein, professor da Universidade de Harvard, o corte de juros é "positivo".
No entanto, há também quem critique severamente a decisão da Fed. "A decisão foi perigosa, imprudente e irresponsável", diz Stephen Roach presidente da Morgan Stanley na Ásia. "Com esta medida a Fed está a mandar a mensagem de que tem que proteger e defender os mercados", diz Roach.
As divergências, relativamente à decisão da Fed, estão principalmente relacionadas com o "timing". Ela ocorreu um dia depois de um "mini-crash" nas bolsas asiáticas e europeias (nesse dia as praças norte-americanas estavam encerradas) o que fez aumentar os receios em torno de uma recessão nos Estados Unidos.
"Estou preocupado que a Fed tenha antecipado a decisão uma semana. Parece que é uma resposta ao desempenho do mercado, o que a ser verdade, abre um grave precedente", defende Mickey Levy, economista chefe do Bank of America. "Se tivessem esperado uma semana isso não teria afectado a confiança na politica monetária", garante.
Já Lyle Gramley, antigo governador da Fed e actual conselheiro do grupo Stanford, afirma que esta decisão era necessária e desejável. Ben Bernanke e os seus colegas têm sido "tímidos" nas medidas, defende.
Gramley acusa a Fed de não ter sabido reconhecer a gravidade da crise económica e de não ter agido a tempo.
25/01/2008
O recente corte de juros nos Estados Unidos, em 75 pontos base, continua a dividir as opiniões dos economistas e dos investidores presentes em Davos. Há quem considere a medida positiva mas há também quem a classifique de "perigosa e irresponsável".
O Prémio Nobel da Economia, Joseph Stiglitz, considera que o corte de juros, anunciado esta semana pela Reserva Federal norte-americana, é resultado de "uma má gestão económica".
Para John Taylor, professor da Universidade de Stanford, a medida "faz sentido" e para Martin Feldstein, professor da Universidade de Harvard, o corte de juros é "positivo".
No entanto, há também quem critique severamente a decisão da Fed. "A decisão foi perigosa, imprudente e irresponsável", diz Stephen Roach presidente da Morgan Stanley na Ásia. "Com esta medida a Fed está a mandar a mensagem de que tem que proteger e defender os mercados", diz Roach.
As divergências, relativamente à decisão da Fed, estão principalmente relacionadas com o "timing". Ela ocorreu um dia depois de um "mini-crash" nas bolsas asiáticas e europeias (nesse dia as praças norte-americanas estavam encerradas) o que fez aumentar os receios em torno de uma recessão nos Estados Unidos.
"Estou preocupado que a Fed tenha antecipado a decisão uma semana. Parece que é uma resposta ao desempenho do mercado, o que a ser verdade, abre um grave precedente", defende Mickey Levy, economista chefe do Bank of America. "Se tivessem esperado uma semana isso não teria afectado a confiança na politica monetária", garante.
Já Lyle Gramley, antigo governador da Fed e actual conselheiro do grupo Stanford, afirma que esta decisão era necessária e desejável. Ben Bernanke e os seus colegas têm sido "tímidos" nas medidas, defende.
Gramley acusa a Fed de não ter sabido reconhecer a gravidade da crise económica e de não ter agido a tempo.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
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