BCP...
Ulisses Pereira Escreveu:pvg, o meu último gráfico era a versão errada. Queria colocar o de mais longo prazo e já o fui substituir.
Há quem entrou a esses preços? Há. Mas a esmagadora maioria das posições dos actuais accionistas do BCP tem um preço médio muito, muito mais alto do que esses 1,25.
Um abraço,
Ulisses
caro ulisses,
em Março de 2003 foram compradas mais de novecentos milhões de acções bcp a 1,25 no aumento de capital.
penso que podias por um sinal no gráfico a traduzir este acontecimento, que quanto a mim mostra que os institucionais ainda estão a ganhar dinheiro.
Este acontecimento e ainda uma conversa com o lutav, ajudaram-me a compreender o porquê daquele 'tolo' que apareceu na ultima AG com cartazes colados e mensagens...não sei se viram...
O que aconteceu foi que em 2002 o BCP começou a fazer empréstimos para compra de acções próprias aos clientes e até aos empregados ( estes a 0% de juros!)quando as acções estiveram a aprox 5 euros...
agora já nem me lembrava mas eu também tive um destes empréstimos. Na altura ainda me consegui livrar dele e nunca mais me lembrar.
As acções começaram a cair fortemente... e se quisessem vender o banco dizia... tem que pagar o empréstimo todo primeiro... depois começaram a cair as prestações do empréstimo de una coisa que valia metade e não se podia vender... ou seja nem sequer se conseguia mexer nas acções que estavam bloqueadas... percebi que quando chegou este aumento de capital a 1,25 muitos particulares já nem sequer queriam ouvir falar de BCP e meter lá mais dinheiro nunca.
Isto foi no inicio de 2003, foi portanto a pouco tempo ainda. Penso que é bom recordar estes pormenores não vá o passado repetir-se um dia destes.
cumprimentos a todos
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sherek_JNEG Escreveu:As acções do Banco Comercial Português (BCP) fecharam em forte queda, de quase 5%, para mínimos de Abril deste ano, quebrando a "linha da vida" dos 10 mil milhões de euros. Os restantes títulos da banca nacional, BPI e BES, também registaram perdas acentuadas, em sintonia com a movimentação do sector na Europa.
Os títulos da instituição liderada por Filipe Pinhal recuaram 4,86% para encerrarem a sessão a cotar nos 2,74 euros, o valor de fecho mais baixo dos últimos oito meses, que confere ao maior banco privado nacional uma capitalização bolsista de 9,89 mil milhões de euros, abaixo da "linha da vida". O anterior CEO do BCP, Paulo Teixeira Pinto, definiu os 10 mil milhões de euros como o limite para um banco estar a menos vulnerável a uma OPA.
À cerca de um mês saiu esta noticia (13-12-2007)então e agora com estes valores de 2,37 não está ainda mais vulnerável a uma opa?
o problema é nao haver liquidez no mercado para isso... e agora com a ida de um politico para o poleiro reforçam estatutos e criam uma "pseudo" golden share e nao ha OPA's ao BCP para ninguem.

As acções do Banco Comercial Português (BCP) fecharam em forte queda, de quase 5%, para mínimos de Abril deste ano, quebrando a "linha da vida" dos 10 mil milhões de euros. Os restantes títulos da banca nacional, BPI e BES, também registaram perdas acentuadas, em sintonia com a movimentação do sector na Europa.
Os títulos da instituição liderada por Filipe Pinhal recuaram 4,86% para encerrarem a sessão a cotar nos 2,74 euros, o valor de fecho mais baixo dos últimos oito meses, que confere ao maior banco privado nacional uma capitalização bolsista de 9,89 mil milhões de euros, abaixo da "linha da vida". O anterior CEO do BCP, Paulo Teixeira Pinto, definiu os 10 mil milhões de euros como o limite para um banco estar a menos vulnerável a uma OPA.
À cerca de um mês saiu esta noticia (13-12-2007)então e agora com estes valores de 2,37 não está ainda mais vulnerável a uma opa?
Os títulos da instituição liderada por Filipe Pinhal recuaram 4,86% para encerrarem a sessão a cotar nos 2,74 euros, o valor de fecho mais baixo dos últimos oito meses, que confere ao maior banco privado nacional uma capitalização bolsista de 9,89 mil milhões de euros, abaixo da "linha da vida". O anterior CEO do BCP, Paulo Teixeira Pinto, definiu os 10 mil milhões de euros como o limite para um banco estar a menos vulnerável a uma OPA.
À cerca de um mês saiu esta noticia (13-12-2007)então e agora com estes valores de 2,37 não está ainda mais vulnerável a uma opa?
EVV Escreveu:Dizem que é mau sinal o adiamento da apresentação de resultados, não pensam ser natural que a nova administração há tão pouco tempo eleita precise de algum tempo para olhar para as contas?
Claro que é normal, ainda por cima a nova administração pode ter as suas dúvidas quanto à competência do TOC/ROC e até podem querer que uma entidade externa confirme tudo, para ter a certeza que não à mais trafulhices que depois lhes possam ser imputadas.
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Um Banco a afundar
A venda de activos e a alteraçao da data de apresentaçao de resultados e o sinal de que algo está mal e muito.Na conjuntura internacional do subprime , e bonds assuramce em crise o mal esta feito na altura de se ter revisto toda apolitica do banco andou-se em novelas e depois ainda se reformou administradores com reformas de principes e indeminixaçoes chorudas , isto so ca as acçoes vao reflectir(e muito ) tudo isto tenho imensa pena



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Re: A Grande Fusão
amcduarte Escreveu:Penso que a resposta mais lógica será de que existirá um projecto, ou pelo menos uma ideia de formar um Millennium-BPI-CGD e porque não BES.
acho improvável para nao dizer impossível que tal aconteça...
estas a falar de instituições privadas e de uma instituição 100% publica e logo no sector que é...
agora aquisições ai já não digo nada...
Tanta celeuma por causa da saída dos Gestores da CGD. Será que esta questão, como quase tudo em Portugal, não tem por trás interesses partidários, acima de tudo?
Se por um lado é verdade que os administradores que transitam para o BCP têm conhecimento da estratégia da CGD, por outro, será que isso é realmente importante?
Será que se o BCP não conhecesse a estratégia da CGD, não conseguiria a posição que detém no sistema financeiro português?
Ou será que esta questão não passa de um desesperado aproveitamento politico no sentido de denegrir a imagem do Governo e do Governador do BP para atingir indirectamente o primeiro ? Tendo consequências nefastas em termos de imagem e credibilidade do sistema financeiro que era das poucas actividades onde Portugal estava na vanguarda. Quanto a mim, politica assim, não por favor!
Enquanto andarmos sempre a discutir o sexo dos anjos, o país não pula nem avança.
Que conclusões ou objectivos é que pretendem com toda esta discussão. A demissão do Governo? Eleições antecipadas?
E o Governo quer dominar o BCP com que interesses, financiamento do partido? O problemático fundo de pensões do BCP?
Por que razão não vêm para a comunicação social dar ênfase à saída do Nuno Santos para a SIC, esse sim, com conhecimento da estratégia, definida pelo próprio, para a RTP até 2009, sendo informação muito útil para a SIC poder recuperar terreno, pelo menos, em relação ao canal público.
Não, não, o Nuno Santos não estava numa instituição de capitais públicos, já me esquecia que a RTP é uma instituição de utilidade pública, não de capitias.
Abraço
Se por um lado é verdade que os administradores que transitam para o BCP têm conhecimento da estratégia da CGD, por outro, será que isso é realmente importante?
Será que se o BCP não conhecesse a estratégia da CGD, não conseguiria a posição que detém no sistema financeiro português?
Ou será que esta questão não passa de um desesperado aproveitamento politico no sentido de denegrir a imagem do Governo e do Governador do BP para atingir indirectamente o primeiro ? Tendo consequências nefastas em termos de imagem e credibilidade do sistema financeiro que era das poucas actividades onde Portugal estava na vanguarda. Quanto a mim, politica assim, não por favor!
Enquanto andarmos sempre a discutir o sexo dos anjos, o país não pula nem avança.
Que conclusões ou objectivos é que pretendem com toda esta discussão. A demissão do Governo? Eleições antecipadas?
E o Governo quer dominar o BCP com que interesses, financiamento do partido? O problemático fundo de pensões do BCP?
Por que razão não vêm para a comunicação social dar ênfase à saída do Nuno Santos para a SIC, esse sim, com conhecimento da estratégia, definida pelo próprio, para a RTP até 2009, sendo informação muito útil para a SIC poder recuperar terreno, pelo menos, em relação ao canal público.
Não, não, o Nuno Santos não estava numa instituição de capitais públicos, já me esquecia que a RTP é uma instituição de utilidade pública, não de capitias.
Abraço
Editado pela última vez por AdamSmith em 20/1/2008 15:20, num total de 1 vez.
Adam Smith
<<Nenhum capital posto em movimento produz maior quantidade de trabalho produtivo que o do lavrador.>>
<<Nenhum capital posto em movimento produz maior quantidade de trabalho produtivo que o do lavrador.>>
A Grande Fusão
A propósito de tudo o que se diz e escreve sobre o BCP, gostaria de deixar algumas considerações.
Porque será que Carlos Santos Ferreira saiu da CGD antes de terminar o seu mandato, que dizem estava a ser exemplar? Porque será que todos os grandes accionistas e o Governo (?) deram todo o apoio a esta solução? Então o Governo do país vai deixar sair o gestor do único Banco 100% do Estado e com ele levar todo o conhecimento e toda a estratégia para o futuro, sem qualquer oposição? Porque será que Miguel Cadilhe Também colocou todas estas questões, e ninguém respondeu?
Ouvi vários comentadores políticos e económicos a questionarem e a levantarem suspeitas sobre toda a situação, mas não ouvi ninguém a tentar dar uma explicação.
Durante a Opa do BCP ao BPI e da proposta de fusão entre o BPI e o BCP (Millennium-BPI), pairou no ar a ideia de que Portugal teria de ter um Banco com dimensão Europeia porque senão corria o risco de ser dominado por outros.
Penso que a resposta mais lógica será de que existirá um projecto, ou pelo menos uma ideia de formar um Millennium-BPI-CGD e porque não BES.
Porque será que Carlos Santos Ferreira saiu da CGD antes de terminar o seu mandato, que dizem estava a ser exemplar? Porque será que todos os grandes accionistas e o Governo (?) deram todo o apoio a esta solução? Então o Governo do país vai deixar sair o gestor do único Banco 100% do Estado e com ele levar todo o conhecimento e toda a estratégia para o futuro, sem qualquer oposição? Porque será que Miguel Cadilhe Também colocou todas estas questões, e ninguém respondeu?
Ouvi vários comentadores políticos e económicos a questionarem e a levantarem suspeitas sobre toda a situação, mas não ouvi ninguém a tentar dar uma explicação.
Durante a Opa do BCP ao BPI e da proposta de fusão entre o BPI e o BCP (Millennium-BPI), pairou no ar a ideia de que Portugal teria de ter um Banco com dimensão Europeia porque senão corria o risco de ser dominado por outros.
Penso que a resposta mais lógica será de que existirá um projecto, ou pelo menos uma ideia de formar um Millennium-BPI-CGD e porque não BES.
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BCP usou provisão de 200 milhões para resolver perdas com "off-shores"
O Governador do Banco de Portugal disse esta tarde no Parlamento que o Banco Comercial Português usou a provisão de 200 milhões de euros efectuada em 2003 para assumir as perdas registadas com as "off-shores".
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Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt
O Governador do Banco de Portugal disse esta tarde no Parlamento que o Banco Comercial Português usou a provisão de 200 milhões de euros efectuada em 2003 para assumir as perdas registadas com as "off-shores".
De acordo com Vítor Constâncio, a provisão para riscos gerais efectuada em 2003, foi depois transformada em provisões especificas de crédito para assumir as perdas destas sociedades.
O BCP terá, alegadamente, utilizado as "off-shores" para comprar acções próprias, com crédito do próprio banco, tendo posteriormente assumido as perdas destes negócios.
Esta prática foi revelada aor Vítor Constâncio, quando o Governador respondia a questões formuladas por Francisco Louça.
O deputado do Bloco de Esquerda defendeu a existência de uma comissão de inquérito parlamentar para ouvir Joe Berardo, Jardim Gonçalves e o seu filho, Pedro Teixeira Duarte, a Sonangol, Goês Ferreira e outros accionistas do Banco Comercial Português.
Nas questões que formulou ao Governador do Banco de Portugal, Louça questionou também Vítor Constâncio se a SEC (regulador do mercado norte-americano) pediu ajuda ao banco central português.
O Governador do Banco de Portugal disse esta tarde no Parlamento que o Banco Comercial Português usou a provisão de 200 milhões de euros efectuada em 2003 para assumir as perdas registadas com as "off-shores".
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Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt
O Governador do Banco de Portugal disse esta tarde no Parlamento que o Banco Comercial Português usou a provisão de 200 milhões de euros efectuada em 2003 para assumir as perdas registadas com as "off-shores".
De acordo com Vítor Constâncio, a provisão para riscos gerais efectuada em 2003, foi depois transformada em provisões especificas de crédito para assumir as perdas destas sociedades.
O BCP terá, alegadamente, utilizado as "off-shores" para comprar acções próprias, com crédito do próprio banco, tendo posteriormente assumido as perdas destes negócios.
Esta prática foi revelada aor Vítor Constâncio, quando o Governador respondia a questões formuladas por Francisco Louça.
O deputado do Bloco de Esquerda defendeu a existência de uma comissão de inquérito parlamentar para ouvir Joe Berardo, Jardim Gonçalves e o seu filho, Pedro Teixeira Duarte, a Sonangol, Goês Ferreira e outros accionistas do Banco Comercial Português.
Nas questões que formulou ao Governador do Banco de Portugal, Louça questionou também Vítor Constâncio se a SEC (regulador do mercado norte-americano) pediu ajuda ao banco central português.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Off-shores" do BCP não foram reportadas ao Banco de Portugal
Vítor Constâncio disse hoje que as sociedades "off-shore" com que o Banco Comercial Português terá cometidos irregularidades na compra de acções próprias não foram reportadas nas listagens enviadas ao Banco de Portugal e além disso os auditores não as reportaram nem fizeram reservas às contas.
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Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt
Vítor Constâncio disse hoje que as sociedades "off-shore" com que o Banco Comercial Português terá cometidos irregularidades na compra de acções próprias não foram reportadas nas listagens enviadas ao Banco de Portugal e além disso os auditores não as reportaram nem fizeram reservas às contas.
Na audição que decorre esta tarde no Parlamento, o Governador do Banco de Portugal adiantou que as 17 "off-shores" "não estavam nos reportes nem nas listagens que foram enviadas ao Banco de Portugal".
Além disso, "os auditores não as reportaram" nem tão pouco efectuaram "reservas às contas".
O jornal "Público" noticia hoje que o Banco de Portugal já sabia da existência das referidas "off-shore" desde 2001.
O deputado socialista Vítor Baptista, do Partido Socialista, diz ter gostado da apresentação de Constâncio, recordando que o antigo Governador Miguel Beleza "disse que não faria nada de diferente.
Considerou também que o Banco de Portugal não poderia saber das 17 "off-shores", pelo facto de estas não terem sido reportadas.
O deputado do CDS colocou uma série de 25 perguntas a Constâncio e sugeriu que pode avançar com um pedido de inquérito parlamentar, uma vez que este tem poderes de inquirição maiores.
Vítor Constâncio disse hoje que as sociedades "off-shore" com que o Banco Comercial Português terá cometidos irregularidades na compra de acções próprias não foram reportadas nas listagens enviadas ao Banco de Portugal e além disso os auditores não as reportaram nem fizeram reservas às contas.
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Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt
Vítor Constâncio disse hoje que as sociedades "off-shore" com que o Banco Comercial Português terá cometidos irregularidades na compra de acções próprias não foram reportadas nas listagens enviadas ao Banco de Portugal e além disso os auditores não as reportaram nem fizeram reservas às contas.
Na audição que decorre esta tarde no Parlamento, o Governador do Banco de Portugal adiantou que as 17 "off-shores" "não estavam nos reportes nem nas listagens que foram enviadas ao Banco de Portugal".
Além disso, "os auditores não as reportaram" nem tão pouco efectuaram "reservas às contas".
O jornal "Público" noticia hoje que o Banco de Portugal já sabia da existência das referidas "off-shore" desde 2001.
O deputado socialista Vítor Baptista, do Partido Socialista, diz ter gostado da apresentação de Constâncio, recordando que o antigo Governador Miguel Beleza "disse que não faria nada de diferente.
Considerou também que o Banco de Portugal não poderia saber das 17 "off-shores", pelo facto de estas não terem sido reportadas.
O deputado do CDS colocou uma série de 25 perguntas a Constâncio e sugeriu que pode avançar com um pedido de inquérito parlamentar, uma vez que este tem poderes de inquirição maiores.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Vítor Constâncio diz que "não há organizações perfeitas nem infalíveis"
O governador do Banco de Portugal (Bdp), Vítor Constâncio, defendeu hoje em declarações à Assembleia da República, o trabalho da instituição de supervisão, afirmando que "não há organizações perfeitas nem infalíveis" mas que "ao longo dos anos o BdP tem mostrado ser uma instituição séria", sendo este facto confirmado pela avaliação feita pelo Fundo Monetário Internacional.
Susana Teodoro
Em resposta ás críticas que punham em causa a supervisão do Banco de Portugal, Vítor Constâncio argumentou que a avaliação do Fundo Monetário Internacional (FMI) ao Bdp "foi muito positiva", e que a actividade de supervisão é "activa, profissional e organizada", segundo citou do próprio estudo.
Quanto às funções especificas do BdP, o governador disse que cabe ao banco supervisionar os 'reports' das contas dos bancos enviados pelos próprios, sendo que conta assim com a efecácia e a colaboração activa dos sitemas de auditoria e revisão interna.
A supervisão do BdP não consiste então em "analisar os milhões de operações", uma vez que "os supervisores não podem ver tudo, e não devem mesmo ver tudo", senão seria uma intrusão excessiva. "Tem de haver confiança", salientou Constâncio.
O governador do Banco de Portugal (Bdp), Vítor Constâncio, defendeu hoje em declarações à Assembleia da República, o trabalho da instituição de supervisão, afirmando que "não há organizações perfeitas nem infalíveis" mas que "ao longo dos anos o BdP tem mostrado ser uma instituição séria", sendo este facto confirmado pela avaliação feita pelo Fundo Monetário Internacional.
Susana Teodoro
Em resposta ás críticas que punham em causa a supervisão do Banco de Portugal, Vítor Constâncio argumentou que a avaliação do Fundo Monetário Internacional (FMI) ao Bdp "foi muito positiva", e que a actividade de supervisão é "activa, profissional e organizada", segundo citou do próprio estudo.
Quanto às funções especificas do BdP, o governador disse que cabe ao banco supervisionar os 'reports' das contas dos bancos enviados pelos próprios, sendo que conta assim com a efecácia e a colaboração activa dos sitemas de auditoria e revisão interna.
A supervisão do BdP não consiste então em "analisar os milhões de operações", uma vez que "os supervisores não podem ver tudo, e não devem mesmo ver tudo", senão seria uma intrusão excessiva. "Tem de haver confiança", salientou Constâncio.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
os resultados serão mesmo maus?
Para mim, o adiamento da publicação dos resultados é para ver com olhos de ver, como estão as contas. Assim o mercado já está a incorporar maus resultados, na eventualidade de haver algo escondido já não será grande surpresa!!!
Quanto a investimentos/desinvestimentos, não me parece de todo estranho o desinvestimento na Grécia. Estranho, e muito, que o BCP nada tenha feito para "agarrar" Angola. Simplesmente inacreditável. Pode ser que ainda vá a tempo...
[/quote]
BCP nega venda de banco na Grécia
O Conselho de Admistração Executivo (CAE) do BCP, que foi eleito esta semana em Assembleia Geral (AG) extraordinária, garantiu que não está a preparar a venda das suas operações na Grécia, tal como foi hoje avançado pelo 'Semanário Económico', reafirmando que intenção do reforço dos seus capitais próprios.
Mafalda Aguilar
O jornal noticia hoje que "as metas do Millennium 2010 irão ser atingidas através de um plano de reestruturação interno com vista ao aumento da eficiência e através da focalização em três mercados: Polónia, Roménia e Angola", acrescentando que "o BCP prepara-se para desinvestir na Grécia onde está com o Millennium Bank, que deverá assim ser posto à venda."
"O mercado grego é muito agressivo em termos de concorrência e a tendência é para as margens (receita) serem cada vez mais baixas. O que torna o investimento naquele mercado pouco rentável", acrescenta o semanário.
Em reacção a esta notícia, o Conselho de Administração Executivo do BCP emitiu um comunicado às redações onde "informa que quaisquer notícias sobre a alienação de activos do banco ou outras, são meramente especulativas e infundadas, sem prejuízo de se manterem os propósitos de reforço dos capitais próprios e de enfoque da actividade do banco".
O programa Millennium 2010, apresentado em Junho de 2007 pelo ex-presidente do CAE, Paulo Teixeira Pinto, que se demitiu em Agosto último, previa que o 'core-Tier 1' do maior banco privado português alcançasse os 6% em 2010, contra os 5,2% verificados em Setembro.
Recorde-se que, na passada quarta-feira, os accionistas do BCP elegeram Carlos Santos Ferreira como novo presidente executivo do banco. O ex-presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGA) obteve uma esmagadora vitória com 98% dos votos, sucedendo assim a Filipe Pinhal.
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- Registado: 29/11/2007 14:05
Qual é a vossa interpretaçäo deste adiamento da apresentaçäo dos resultados?
As expectativas do mercado face ao BCP estäo bastantes baixas. Depois de termos tido conhecimento dos desastrosos resultados dos bancos mundias como o citi, MLynch e outros, espera-se que o maior banco privado Português va também pelo caminho do abrandamento de resultados... Aliado a crise de liderança que acompanhamos nos ultimos tempos, näo faço ideia do que vira ai.
O que é que vocês acham?
As expectativas do mercado face ao BCP estäo bastantes baixas. Depois de termos tido conhecimento dos desastrosos resultados dos bancos mundias como o citi, MLynch e outros, espera-se que o maior banco privado Português va também pelo caminho do abrandamento de resultados... Aliado a crise de liderança que acompanhamos nos ultimos tempos, näo faço ideia do que vira ai.
O que é que vocês acham?
Só para baralhar a novela!
E se a nova administração decidir vender as operações no estrangeiros( e já se fala na Grécia),
para poder deixar o BCP ser absorvido pela CGD.
Já se começa a falar na transferência dos fundos de pensões.
Afinal ainda não está tudo contado mas poderá ou não passar por esta solução! Isto é um cenário imaginário ou não
E se a nova administração decidir vender as operações no estrangeiros( e já se fala na Grécia),
para poder deixar o BCP ser absorvido pela CGD.
Já se começa a falar na transferência dos fundos de pensões.
Afinal ainda não está tudo contado mas poderá ou não passar por esta solução! Isto é um cenário imaginário ou não

Não tem que estar espelhado nos cof's pelas razões que já apontaram.
Sobre o PTP, sem comentários... Mas, pensando bem, já viram quanto é que vai pagar em IRS?
Quanto a investimentos/desinvestimentos, não me parece de todo estranho o desinvestimento na Grécia. Estranho, e muito, que o BCP nada tenha feito para "agarrar" Angola. Simplesmente inacreditável. Pode ser que ainda vá a tempo...
Um abraço,
MozHawk
Sobre o PTP, sem comentários... Mas, pensando bem, já viram quanto é que vai pagar em IRS?

Quanto a investimentos/desinvestimentos, não me parece de todo estranho o desinvestimento na Grécia. Estranho, e muito, que o BCP nada tenha feito para "agarrar" Angola. Simplesmente inacreditável. Pode ser que ainda vá a tempo...
Um abraço,
MozHawk
MERCADOS Publicado 18 Janeiro 2008 15:00
BCP adia apresentação de resultados para data a definir na segunda-feira
O Banco Comercial Português (BCP) adiou a apresentou da divulgação dos resultados referentes ao ano 2007 para uma data ainda a definir e que será comunicada ao mercado na próxima segunda-feira, apurou o Jornal de Negócios Online junto de fonte oficial.
Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt
O Banco Comercial Português (BCP) adiou a apresentou da divulgação dos resultados referentes ao ano 2007 para uma data ainda a definir e que será comunicada ao mercado na próxima segunda-feira, apurou o Jornal de Negócios Online junto de fonte oficial.
O maior banco privado nacional ia divulgar as suas contas na próxima terça-feira, dia 22 de Janeiro. No entanto, fonte oficial do BCP confirmou ao Jornal de Negócios Online que a apresentação de resultados já não se irá realizar na data prevista.
O BCP "vai comunicar a nova data no dia 21 de Janeiro", afirmou a mesma fonte, acrescentando que na base deste adiamento está a tomada de posse da nova administração do banco.
Se não podes vencê-los, o melhor mesmo é juntares-te a eles!
Porquê ir contra o mercado? Perdemos sempre!
És fraco, junta-te aos fortes!
Porquê ir contra o mercado? Perdemos sempre!
És fraco, junta-te aos fortes!
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