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As acções para se proteger na turbulência
Num ano de maior risco para as acções, o Jornal de Negócios apresenta-lhe quatro estratégias para se abrigar da instabilidade.

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Patrícia Silva Dias
patriciadias@mediafin.pt



Este arranque do novo ano prenuncia o que os analistas há muito alertam: 2008 vai ser um ano de incertezas devido à crise financeira internacional e, por arrasto, de mais correcções nos mercados de acções.

E assim está a ser um pouco por todo o mundo, sem excepção para a bolsa portuguesa que, em 2008, não teve qualquer sessão positiva. Ainda ontem, o índice de referência PSI-20 recuou 0,20%, aumentando para 3,31% as perdas do ano.

O arranque de 2008 está, em simultâneo, a ser assinalado por um sucessão de mínimos. Só ontem, 13 cotadas nacionais negociaram no valor mais baixo em mais de 12 meses, com destaque para o BPI, que atingiu a cotação mais baixa desde Março de 2006 (4,86 euros), e para a Semapa, que chegou a transaccionar no valor mais baixo desde Novembro de 2006 (8,13 euros).

No entanto, o desempenho pouco convidativo do mercado nacional não invalida a existência de oportunidades. Será antes, um sinal do maior rigor que será exigido aos investidores a partir de agora. Muitos bancos de investimento continuam a antecipar ganhos positivos para as acções este ano, embora só de um dígito, contrariando a tendência dos últimos quatro anos.

Perante os riscos e as incertezas esperadas para as acções, o Jornal de Negócios analisou quatro ideias que poderão conferir maior segurança aos investidores neste ano que se espera seja de turbulência nas bolsas. Analisando indicadores financeiros como o preço pago por acção face ao lucro (PER), a rentabilidade dos dividendos ("dividend yield"), o nível de volatilidade (beta) ou o potencial de valorização em relação ao preço-alvo médio dos analistas, há algumas cotadas nacionais que se destacam. São os casos da Portucel, Portugal Telecom e Semapa.


Actualmente a Sonae-SGPS (tenho posição) está mesmo em forte BEAR, é possivel que ela chegue abaixo dos 1.4€ ainda esta semana, os investidores para ficarem mais protegidos a esta turbulência tem que apostar em empresas que tem um forte dividendo e com um baixo PER como refere a noticia acima indicada.

Abraço e Bons Negocios. (Férias)