Discos Pedidos - (Google e Dax)
Ulisses Pereira Escreveu:Google
Quando em 2004 a Google foi lançada em Bolsa, a maioria dos investidores acreditava que o preço estava altíssimo. Houve, aliás, debates muito interessantes sobre isso no Caldeirão nessa altura.
A verdade é que, desde aí, a Google não só confirmou as expectativas dos lucros, como os ultrapassou largamente, o que fez a acção voar. A Google conseguiu mostrar que a Internet pode ser um negócio muito rentável e quem subscreveu as acções na OPV e ainda as mantém viu multiplicado por 7 o seu valor.
Depois de estabelecer um máximo histórico de 747,2 dólares em Novembro passado, a acção iniciou uma correcção que a fez perder já cerca de 10% nos últimos 2 meses. Apesar disso, não há ainda sinais de que o “Bull Market” da acção tenha acabado.
Tecnicamente, confesso ter dificuldades em tirar conclusões claras. Em termos de longo prazo, a linha que marca a fronteira entre o “Bull e o Bear Market” é a Linha de Tendência ascendente de longo prazo que tem marcado o ritmo das subidas nestes 3 anos e meio. Os ursos têm, por isso, ainda um longo trabalho pela frente se quiserem destronar os touros do completo domínio que têm exercido no longo prazo.
Em termos de curto prazo, quem está de fora da acção deve aguardar uma ruptura em alta da Linha de Tendência descendente de curto prazo. Será esse o sinal de força de curto prazo necessário para concluirmos que a tendência descendente de curto prazo chegou ao fim.
No mundo dos clicks, a Google é a rainha. E aquilo que parecia um demasiado básico modelo de negócio transformou-se num “case study” de sucesso.
Ainda ontem após ter lido o artigo do Cramer, fui analisar todas as acções que ele recomendava e quando cheguei ao Google tracei exactamente o mesmo tipo de LTA e LTD, no entanto tive alguma dificuldade e definir suportes. Existem alguns parâmetros que definas como mais prováveis para serem um bom suporte, ou baseias-te no facto de já ter servido de suporte uma vez?
Se puderes dar umas dicas neste aspecto agradecia.
É que a minha análise ficou assim:
Abraço
JP
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DAX
O gráfico de longo prazo do DAX é, na minha opinião, a imagem perfeita do porquê do fascínio dos investidores pelo mercado de capitais. Talvez eu seja suspeito porque adoro Bolsa e adoro a análise dos gráficos, mas o primeiro gráfico que apresento a mim fascina-me. Nele se vê bem as fases de euforia, de depressão, de pânico, de medo, de ganância. Belíssimo.
Vivemos um “Bull Market” que dura já há 4 anos e meio em que o DAX mais do que triplicou o seu valor. Isto para um índice é notável. Portanto, em termos de longo prazo, ninguém pode colocar em causa que a tendência é claramente ascendente e, até agora, não há quaisquer sinais de inversão.
Contudo, o índice bateu com a cabeça numa resistência fortíssima que corresponde à zona dos máximos históricos. Quem diria há uns anos atrás que já teríamos chegado aqui? Parece-me absolutamente normal que o DAX tenha retraído mal chegou a esta zona, já que é demasiado importante para que pudesse ser quebrada sem primeiro existir alguma consolidação.
É assim que eu vejo o movimento dos últimos 6 meses, ou seja, um largo período de consolidação no actual “Bull Market” com os touros a tentarem reorganizar as forças para o assalto final ao máximo histórico. Confesso que, muitas vezes, tive a tentação de abrir posições curtas sobre o DAX mas a análise do gráfico de longo prazo, felizmente, sempre me dissuadiu dessa ideia. Não me sinto confortável a abrir posições curtas num contexto de tão grande domínio bovino. Remar contra a maré nunca fez o meu estilo.
No entanto, considero que devemos vigiar a linha de tendência ascendente de longo prazo, já que uma quebra da mesma poderia criar algum entusiasmo dos ursos. Mas, para já, tudo isto aparenta ser apenas uma consolidação. Porque, como todos sabemos, só saberemos se estamos perante acumulação ou distribuição, depois desse movimento lateral terminar. Mas também sabemos que as probabilidades são sempre maiores do lado da tendência…
Crise do “subprime”? Quem olhe para o gráfico do DAX jamais diria isso. Estamos colados aos máximos históricos…
Um abraço,
Ulisses
O gráfico de longo prazo do DAX é, na minha opinião, a imagem perfeita do porquê do fascínio dos investidores pelo mercado de capitais. Talvez eu seja suspeito porque adoro Bolsa e adoro a análise dos gráficos, mas o primeiro gráfico que apresento a mim fascina-me. Nele se vê bem as fases de euforia, de depressão, de pânico, de medo, de ganância. Belíssimo.
Vivemos um “Bull Market” que dura já há 4 anos e meio em que o DAX mais do que triplicou o seu valor. Isto para um índice é notável. Portanto, em termos de longo prazo, ninguém pode colocar em causa que a tendência é claramente ascendente e, até agora, não há quaisquer sinais de inversão.
Contudo, o índice bateu com a cabeça numa resistência fortíssima que corresponde à zona dos máximos históricos. Quem diria há uns anos atrás que já teríamos chegado aqui? Parece-me absolutamente normal que o DAX tenha retraído mal chegou a esta zona, já que é demasiado importante para que pudesse ser quebrada sem primeiro existir alguma consolidação.
É assim que eu vejo o movimento dos últimos 6 meses, ou seja, um largo período de consolidação no actual “Bull Market” com os touros a tentarem reorganizar as forças para o assalto final ao máximo histórico. Confesso que, muitas vezes, tive a tentação de abrir posições curtas sobre o DAX mas a análise do gráfico de longo prazo, felizmente, sempre me dissuadiu dessa ideia. Não me sinto confortável a abrir posições curtas num contexto de tão grande domínio bovino. Remar contra a maré nunca fez o meu estilo.
No entanto, considero que devemos vigiar a linha de tendência ascendente de longo prazo, já que uma quebra da mesma poderia criar algum entusiasmo dos ursos. Mas, para já, tudo isto aparenta ser apenas uma consolidação. Porque, como todos sabemos, só saberemos se estamos perante acumulação ou distribuição, depois desse movimento lateral terminar. Mas também sabemos que as probabilidades são sempre maiores do lado da tendência…
Crise do “subprime”? Quem olhe para o gráfico do DAX jamais diria isso. Estamos colados aos máximos históricos…
Um abraço,
Ulisses
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Google
Quando em 2004 a Google foi lançada em Bolsa, a maioria dos investidores acreditava que o preço estava altíssimo. Houve, aliás, debates muito interessantes sobre isso no Caldeirão nessa altura.
A verdade é que, desde aí, a Google não só confirmou as expectativas dos lucros, como os ultrapassou largamente, o que fez a acção voar. A Google conseguiu mostrar que a Internet pode ser um negócio muito rentável e quem subscreveu as acções na OPV e ainda as mantém viu multiplicado por 7 o seu valor.
Depois de estabelecer um máximo histórico de 747,2 dólares em Novembro passado, a acção iniciou uma correcção que a fez perder já cerca de 10% nos últimos 2 meses. Apesar disso, não há ainda sinais de que o “Bull Market” da acção tenha acabado.
Tecnicamente, confesso ter dificuldades em tirar conclusões claras. Em termos de longo prazo, a linha que marca a fronteira entre o “Bull e o Bear Market” é a Linha de Tendência ascendente de longo prazo que tem marcado o ritmo das subidas nestes 3 anos e meio. Os ursos têm, por isso, ainda um longo trabalho pela frente se quiserem destronar os touros do completo domínio que têm exercido no longo prazo.
Em termos de curto prazo, quem está de fora da acção deve aguardar uma ruptura em alta da Linha de Tendência descendente de curto prazo. Será esse o sinal de força de curto prazo necessário para concluirmos que a tendência descendente de curto prazo chegou ao fim.
No mundo dos clicks, a Google é a rainha. E aquilo que parecia um demasiado básico modelo de negócio transformou-se num “case study” de sucesso.
Quando em 2004 a Google foi lançada em Bolsa, a maioria dos investidores acreditava que o preço estava altíssimo. Houve, aliás, debates muito interessantes sobre isso no Caldeirão nessa altura.
A verdade é que, desde aí, a Google não só confirmou as expectativas dos lucros, como os ultrapassou largamente, o que fez a acção voar. A Google conseguiu mostrar que a Internet pode ser um negócio muito rentável e quem subscreveu as acções na OPV e ainda as mantém viu multiplicado por 7 o seu valor.
Depois de estabelecer um máximo histórico de 747,2 dólares em Novembro passado, a acção iniciou uma correcção que a fez perder já cerca de 10% nos últimos 2 meses. Apesar disso, não há ainda sinais de que o “Bull Market” da acção tenha acabado.
Tecnicamente, confesso ter dificuldades em tirar conclusões claras. Em termos de longo prazo, a linha que marca a fronteira entre o “Bull e o Bear Market” é a Linha de Tendência ascendente de longo prazo que tem marcado o ritmo das subidas nestes 3 anos e meio. Os ursos têm, por isso, ainda um longo trabalho pela frente se quiserem destronar os touros do completo domínio que têm exercido no longo prazo.
Em termos de curto prazo, quem está de fora da acção deve aguardar uma ruptura em alta da Linha de Tendência descendente de curto prazo. Será esse o sinal de força de curto prazo necessário para concluirmos que a tendência descendente de curto prazo chegou ao fim.
No mundo dos clicks, a Google é a rainha. E aquilo que parecia um demasiado básico modelo de negócio transformou-se num “case study” de sucesso.
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Discos Pedidos
Boa tarde,
Os meus votos:
1- XAU;
2- Dax-30.
Um abraço,
123
Os meus votos:
1- XAU;
2- Dax-30.
Um abraço,
123
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