BCP...
Re: Um "golpe" no fundo de Pensões do BCP
fsma Escreveu:"[...]a possível transferência para a Segurança Social do fundo de pensões dos colaboradores do Banco avaliado em cerca de quatro mil milhões de euros.
Esta transferência, a concretizar-se, será contabilizada como receita extraordinária da Segurança Social neste ano 2008 e controlará o défice do Estado satisfatoriamente. Esta solução que estará na mira do Governo Sócrates (sem dúvidas), já foi testada pelo Governo de Guterres (com a transferência do fundo de pensões do BNU, realizado pelo ex-ministro Sousa Franco) e pelo Governo de Santana Lopes, para controlar o défice e cumprir os valores limite fixados pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento. Assim, no ano de 2004, o ex-ministro das Finanças Bagão Félix transferiu fundos de pensões de empresas públicas (entre outros, o Fundo da Caixa Geral de Depósitos) para a Caixa Geral de Aposentações, conseguindo um encaixe financeiro de cerca de 1,9 mil milhões de euros (segundo foi noticiado). "
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IN http://resistir.info/portugal/bcp_o_tabu.html
duvido que isto seja possivel... e a ser só teria interesse para o BCP e não para o governo.
Editado pela última vez por pvg80713 em 8/1/2008 12:41, num total de 1 vez.
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Pressão compradora versus pressão vendedora.
Viva!
É triste e lamentável que o cidadão comum esteja á mercê destes jogos de interesses e jogadas obscuras.
Resumindo a manipolação do mercado!
Já sei que vou levar um nas orelhas do "Ulisses", que vão aparecer "n" membros do forum a questionar -Manipolação? que é isso? Andas a ver muitos filmes tipo "teoria da conspiração" (e não é só um é a treologia completa o I o II eo II)
Há manipolação(ponto).
O volume nas duas primeiras horas estava bom pode-se dizer (parecia haver pressão compradora) mas assim que a cotação começava a subir pimba estava sempre uma descarga ao virar da esquina (pressão vendedora).
Qual o objectivo de impedir a subida da cotação? Pois se há gente interessada e em comprar e cada vez a um preço superior, para quê fazer descer a cotação se as podem vender mais caras.
Quem ha pouco fazia descargas a 2,69 porque parou de o fazer? Acabou-se o material? Bem se só tinha aquilo para aguentar os 2,69 era pouco não? E se era pouco para quê um esforço em vão! Não faz sentido!
Enquanto eu escrevia isto a cotação sobe 6 cêntimos. Palhaçada!
Já se sabe que os Berardos e os Teixeiras não são os que mais sofrem com estas jogadas são os pequenos como nós. Sim quem sai a perder somos nós não eles!
Ao fim de 7ou 8 dias a descer nunca mênos de 1% por dia (foi a média nos 3 últimos dias) parece que é hoje a tão esperada correcção de 2, 0u 3%.
Ou será que estão á esprera de deixar encher os cofres com compradores para novas descargas?
Há coisas que provávelmente nunca vou perceber, para quê vender mais barato se se pode vender mais caro? A única razão que eu vejo é provocar o panico (MANIPOLAR O MERCADO)
É triste e lamentável que o cidadão comum esteja á mercê destes jogos de interesses e jogadas obscuras.
Resumindo a manipolação do mercado!
Já sei que vou levar um nas orelhas do "Ulisses", que vão aparecer "n" membros do forum a questionar -Manipolação? que é isso? Andas a ver muitos filmes tipo "teoria da conspiração" (e não é só um é a treologia completa o I o II eo II)
Há manipolação(ponto).
O volume nas duas primeiras horas estava bom pode-se dizer (parecia haver pressão compradora) mas assim que a cotação começava a subir pimba estava sempre uma descarga ao virar da esquina (pressão vendedora).
Qual o objectivo de impedir a subida da cotação? Pois se há gente interessada e em comprar e cada vez a um preço superior, para quê fazer descer a cotação se as podem vender mais caras.
Quem ha pouco fazia descargas a 2,69 porque parou de o fazer? Acabou-se o material? Bem se só tinha aquilo para aguentar os 2,69 era pouco não? E se era pouco para quê um esforço em vão! Não faz sentido!
Enquanto eu escrevia isto a cotação sobe 6 cêntimos. Palhaçada!
Já se sabe que os Berardos e os Teixeiras não são os que mais sofrem com estas jogadas são os pequenos como nós. Sim quem sai a perder somos nós não eles!
Ao fim de 7ou 8 dias a descer nunca mênos de 1% por dia (foi a média nos 3 últimos dias) parece que é hoje a tão esperada correcção de 2, 0u 3%.
Ou será que estão á esprera de deixar encher os cofres com compradores para novas descargas?
Há coisas que provávelmente nunca vou perceber, para quê vender mais barato se se pode vender mais caro? A única razão que eu vejo é provocar o panico (MANIPOLAR O MERCADO)
"I love the semel of Dax in the morning,...semel´s like victory" frase famosa da autoria de um militar americano no Vietenam 

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Um "golpe" no fundo de Pensões do BCP
"[...]a possível transferência para a Segurança Social do fundo de pensões dos colaboradores do Banco avaliado em cerca de quatro mil milhões de euros.
Esta transferência, a concretizar-se, será contabilizada como receita extraordinária da Segurança Social neste ano 2008 e controlará o défice do Estado satisfatoriamente. Esta solução que estará na mira do Governo Sócrates (sem dúvidas), já foi testada pelo Governo de Guterres (com a transferência do fundo de pensões do BNU, realizado pelo ex-ministro Sousa Franco) e pelo Governo de Santana Lopes, para controlar o défice e cumprir os valores limite fixados pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento. Assim, no ano de 2004, o ex-ministro das Finanças Bagão Félix transferiu fundos de pensões de empresas públicas (entre outros, o Fundo da Caixa Geral de Depósitos) para a Caixa Geral de Aposentações, conseguindo um encaixe financeiro de cerca de 1,9 mil milhões de euros (segundo foi noticiado). "
IN http://resistir.info/portugal/bcp_o_tabu.html
Esta transferência, a concretizar-se, será contabilizada como receita extraordinária da Segurança Social neste ano 2008 e controlará o défice do Estado satisfatoriamente. Esta solução que estará na mira do Governo Sócrates (sem dúvidas), já foi testada pelo Governo de Guterres (com a transferência do fundo de pensões do BNU, realizado pelo ex-ministro Sousa Franco) e pelo Governo de Santana Lopes, para controlar o défice e cumprir os valores limite fixados pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento. Assim, no ano de 2004, o ex-ministro das Finanças Bagão Félix transferiu fundos de pensões de empresas públicas (entre outros, o Fundo da Caixa Geral de Depósitos) para a Caixa Geral de Aposentações, conseguindo um encaixe financeiro de cerca de 1,9 mil milhões de euros (segundo foi noticiado). "

IN http://resistir.info/portugal/bcp_o_tabu.html
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portugalp Escreveu:Parece-me que as quedas actuais do BCP e BPI se devem ao facto de estes estarem a liquidar as posições mutuas. Os volumes BPI não me parecem nada normais.
Portugalp isso é uma das ilusões dos mercados. Ninguém pode afirmar isso com certezas absolutas.
Ave Caesar! Morituri te salutamus.
Re: BCP
JAS Escreveu:BCP: Soares dos Santos pede para o seu nome ser retirado das listas, porque estas não são de consenso
Ora aqui está um que não se quer meter em confusões...
Isto é capaz de implicar um problema legal interessante:
- Julgo que ninguém pode ser eleito para um lugar se tiver manifestado antecipadamente a sua vontade de o não ser.
- Julgo que não podem ser votadas listas incompletas e nenhuma das listas terá agora os nomes suficientes.
- Agora já não é possível acrescentar nenhum nome novo...
JAS
Será uma "boa desculpa" para se juntarem as duas listas? Ou para se adiar a AG?

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BCP
BCP: Soares dos Santos pede para o seu nome ser retirado das listas, porque estas não são de consenso
Ora aqui está um que não se quer meter em confusões...
Isto é capaz de implicar um problema legal interessante:
- Julgo que ninguém pode ser eleito para um lugar se tiver manifestado antecipadamente a sua vontade de o não ser.
- Julgo que não podem ser votadas listas incompletas e nenhuma das listas terá agora os nomes suficientes.
- Agora já não é possível acrescentar nenhum nome novo...
JAS
Na Bolsa como no Poker há que ter uma boa mão...
BCP: Soares dos Santos pede para o seu nome ser retirado das listas, porque estas não são de consenso
Lisboa, 07 Jan (Lusa) - O empresário e presidente do conselho de administração da Jerónimo Martins, Alexandre Soares dos Santos, exigiu que o seu nome fosse retirado das listas para os órgãos sociais do BCP, porque não houve consenso na elaboração das listas.
20:31 | Segunda-feira, 7 de Jan de 2008
Link permanente: x
Lisboa, 07 Jan (Lusa) - O empresário e presidente do conselho de administração da Jerónimo Martins, Alexandre Soares dos Santos, exigiu que o seu nome fosse retirado das listas para os órgãos sociais do BCP, porque não houve consenso na elaboração das listas.
Numa carta enviada ao presidente da mesa da assembleia geral do Banco Comercial Português (BCP), Germano Marques da Silva, Soares dos Santos pede que este retire o seu nome das listas para o Conselho Geral e de Supervisão (CGS).
O nome de Alexandre Soares dos Santos consta da lista proposta por Filipe Pinhal para o preenchimento das vagas de membros efectivos e suplentes ocorridas no CGS (ponto 5 da ordem de trabalhos) e na lista para alargamento do CGS (ponto 7) proposta pela Fundação José Berardo, pela Matalgest e pela Investifino.
"Aceitei apenas fazer parte da primeira lista, apresentada no ponto 5 da ordem de trabalhos e num momento em que se pensava que a lista para o Conselho Geral e de Supervisão viria a reunir o consenso de todos os principais accionistas, o que se veio a revelar não ser o caso", explica Soares dos Santos na carta, datada de 3 de Janeiro, a que a agência Lusa teve hoje acesso.
"Solicito, assim, que seja esclarecido que o meu nome não deverá fazer parte das listas apresentadas nos pontos 5 e 7 da ordem de trabalhos", conclui o empresário.
Também o conselho de administração da Jerónimo Martins enviou uma carta com conteúdo idêntico a Germano Marques da Silva a solicitar a retirada do nome de Soares dos Santos das listas.
A carta do conselho de administração é assinada por dois administradores e também datada de 3 de Janeiro (quinta-feira passada).
http://clix.expresso.pt/gen.pl?p=storie ... ies/210292
Lisboa, 07 Jan (Lusa) - O empresário e presidente do conselho de administração da Jerónimo Martins, Alexandre Soares dos Santos, exigiu que o seu nome fosse retirado das listas para os órgãos sociais do BCP, porque não houve consenso na elaboração das listas.
20:31 | Segunda-feira, 7 de Jan de 2008
Link permanente: x
Lisboa, 07 Jan (Lusa) - O empresário e presidente do conselho de administração da Jerónimo Martins, Alexandre Soares dos Santos, exigiu que o seu nome fosse retirado das listas para os órgãos sociais do BCP, porque não houve consenso na elaboração das listas.
Numa carta enviada ao presidente da mesa da assembleia geral do Banco Comercial Português (BCP), Germano Marques da Silva, Soares dos Santos pede que este retire o seu nome das listas para o Conselho Geral e de Supervisão (CGS).
O nome de Alexandre Soares dos Santos consta da lista proposta por Filipe Pinhal para o preenchimento das vagas de membros efectivos e suplentes ocorridas no CGS (ponto 5 da ordem de trabalhos) e na lista para alargamento do CGS (ponto 7) proposta pela Fundação José Berardo, pela Matalgest e pela Investifino.
"Aceitei apenas fazer parte da primeira lista, apresentada no ponto 5 da ordem de trabalhos e num momento em que se pensava que a lista para o Conselho Geral e de Supervisão viria a reunir o consenso de todos os principais accionistas, o que se veio a revelar não ser o caso", explica Soares dos Santos na carta, datada de 3 de Janeiro, a que a agência Lusa teve hoje acesso.
"Solicito, assim, que seja esclarecido que o meu nome não deverá fazer parte das listas apresentadas nos pontos 5 e 7 da ordem de trabalhos", conclui o empresário.
Também o conselho de administração da Jerónimo Martins enviou uma carta com conteúdo idêntico a Germano Marques da Silva a solicitar a retirada do nome de Soares dos Santos das listas.
A carta do conselho de administração é assinada por dois administradores e também datada de 3 de Janeiro (quinta-feira passada).
http://clix.expresso.pt/gen.pl?p=storie ... ies/210292
Vendi BCP a 4.14 € (bons tempos) e não vou entrar tão depressa.
Se estamos à espera da Justiça, vale mais mudar para uma bolsa mais séria.
Se considerarem valer a pena pagar os honorários de um advogado mediático (não é preciso ser bom jurista, vale mais ser mediático) pode ser que se consiga uma indemnização contra os administradores do BCP, mas aviso que, além de dificil, os montante recebidos dificilmente chegam para pagar os honorários do dito advogado.
Acerca da Justiça e do seu estado levanto algumas questões que, perdoem-me os administradores do forum por não ser o lugar adequado, refletem o seu estado:
- Processo Casa Pia - na sequência deste processo mudou-se a lei de forma que a pedofilia, independentemente do número de vezes que se violam crianças, seja tudo punido com a pena aplicada apenas a um acto (crime continuado);
- Logo a seguir muda-se a lei de responsabilidade civil do estado por actos não contratuais;
- Hoje nas televisões vê-se uma acção por responsabilidade civil interposta por um politico, injustamente preso preventivamente (ou será que solto injustamente?);
Isto são coincidências?
- Há uns anos fiz um trabalho interessante sobre decisões judiciais, sua influência face ao poder executivo, e carreira do magistrado. Isto é procurava-se nexo de causalidade entre uma decisão e promoção do Magistrado que a proferia e os resultados foram preocupantes (aliás tive muito cuidado com a sua divulgação, serviu apenas pana nota académica).
Arranjava outros exemplos mas não é o local.
Agora o Dr. Paulo Portas mostra-se indignado com a conduta do Dr. Victor Constâncio à frente do Banco de Portugal na novela BCP. Será que o facto da Drª. Celeste Cardona não ter sido reconduzida não tem a ver com a indignação.
Bem, pelo menos o Dr. Menezes deixou de ser tão corrosivo como começou por ser. Também neste caso, estou em crer que a escolha dos candidatos à Administração do BCP não tem nada a ver com o seu silêncio.
Espero que este desabafo não vá contra a filosofia do fórum.
Se estamos à espera da Justiça, vale mais mudar para uma bolsa mais séria.
Se considerarem valer a pena pagar os honorários de um advogado mediático (não é preciso ser bom jurista, vale mais ser mediático) pode ser que se consiga uma indemnização contra os administradores do BCP, mas aviso que, além de dificil, os montante recebidos dificilmente chegam para pagar os honorários do dito advogado.
Acerca da Justiça e do seu estado levanto algumas questões que, perdoem-me os administradores do forum por não ser o lugar adequado, refletem o seu estado:
- Processo Casa Pia - na sequência deste processo mudou-se a lei de forma que a pedofilia, independentemente do número de vezes que se violam crianças, seja tudo punido com a pena aplicada apenas a um acto (crime continuado);
- Logo a seguir muda-se a lei de responsabilidade civil do estado por actos não contratuais;
- Hoje nas televisões vê-se uma acção por responsabilidade civil interposta por um politico, injustamente preso preventivamente (ou será que solto injustamente?);
Isto são coincidências?
- Há uns anos fiz um trabalho interessante sobre decisões judiciais, sua influência face ao poder executivo, e carreira do magistrado. Isto é procurava-se nexo de causalidade entre uma decisão e promoção do Magistrado que a proferia e os resultados foram preocupantes (aliás tive muito cuidado com a sua divulgação, serviu apenas pana nota académica).
Arranjava outros exemplos mas não é o local.
Agora o Dr. Paulo Portas mostra-se indignado com a conduta do Dr. Victor Constâncio à frente do Banco de Portugal na novela BCP. Será que o facto da Drª. Celeste Cardona não ter sido reconduzida não tem a ver com a indignação.
Bem, pelo menos o Dr. Menezes deixou de ser tão corrosivo como começou por ser. Também neste caso, estou em crer que a escolha dos candidatos à Administração do BCP não tem nada a ver com o seu silêncio.
Espero que este desabafo não vá contra a filosofia do fórum.
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Boas!
Pois de mim já n leva nada...
Pensei bem no fds e hoje dei o fora. Acho que está acção ainda vai ser mais penalizada do que está... Há muita coisa por definir e cada vez que se investiga qq coisa há mais gente metida e mais confusão...
Um abraço e boa sorte quem está dentro
Pois de mim já n leva nada...
Pensei bem no fds e hoje dei o fora. Acho que está acção ainda vai ser mais penalizada do que está... Há muita coisa por definir e cada vez que se investiga qq coisa há mais gente metida e mais confusão...
Um abraço e boa sorte quem está dentro
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dvck Escreveu:Berardo na Sic Notícias: "Estou a analisar reforçar a minha posição no BCP".
Se isto não é tentativa de manipulação do mercado, é o quê?
Vai assumir o prejuízo e vai-se embora.Teremos muitos milhões à venda...amanhã.Essa história já é velha. Deve querer arranjar uns compradores.
Abraço
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dvck Escreveu:Berardo na Sic Notícias: "Estou a analisar reforçar a minha posição no BCP".
Se isto não é tentativa de manipulação do mercado, é o quê?
...golpe de vista



Obstáculos é aquilo que aparece quando desviamos a atenção do problema principal.
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Discurso de Constâncio sobre o BCP
Vítor Constâncio deu hoje uma entrevista à RTP onde se mostrou disponível para ir ao Parlamento explicar a investigação ao BCP. Veja aqui as declarações na integra.
--------------------------------------------------------------------------------
Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
1. Sempre estive disponível para ir à Assembleia da República, onde aliás vou frequentemente, a convocatória das comissões parlamentares relevantes. Falei esta manhã com o Dr. Jorge Neto, Presidente da Comissão de Orçamento e Finanças, e acertaremos datas para a minha ida depois de a Comissão reunir, na próxima quarta-feira, para tomar decisões sobre a convocatória.
Não terei nenhum problema em explicar a actuação do Banco de Portugal neste assunto. Tudo foi debatido entre as autoridades de supervisão, nomeadamente no recente Conselho Nacional de Supervisores Financeiros (onde também está o Instituto de Seguros de Portugal e a CMVM), e toda a actuação posterior foi concertada com a CMVM, como aliás consta do nosso último comunicado público. E não poderia deixar de ser assim, num caso destes, o que aliás retira fundamento a algumas insinuações que têm sido feitas a propósito da actuação do Banco de Portugal nesta matéria.
2. Tudo foi feito pelas autoridades para garantir a estabilidade da governação futura do BCP – numa situação de relativa crise financeira internacional, delicada, em que é preciso que as instituições bancárias portuguesas, que aliás estão endividadas no exterior, tenham condições de funcionamento estáveis. A próxima Assembleia Geral (AG) do BCP tem todas as condições para que os accionistas livremente tomem as suas decisões. Há duas listas, como é público, como também é público e já explicámos que o Banco de Portugal não inibiu ninguém de concorrer. E esperamos que dessa AG saia de facto uma solução estável para o BCP.
3. Nós já esclarecemos publicamente que não excluímos ninguém nem incluímos ninguém antes da conclusão dos processos que são legalmente exigíveis. Isso é absolutamente claro. Não o podíamos fazer e não o fizemos. À partida, evidentemente, tudo tem de ser investigado, desde a origem dos factos. Evidentemente estamos conscientes de que há diferentes graus de responsabilidade individual, também na própria instituição, nas irregularidades identificadas. Há certamente os que conceberam, há os que participaram, há os que tomaram conhecimento e não fizeram nada e há, finalmente, os que nunca participaram nem tomaram conhecimento. Tudo isso, evidentemente, virá a lume e é por isso que as investigações têm que prosseguir com rapidez, para haver esse esclarecimento, e com eficácia. E é isso que temos que assegurar. As averiguações têm que chegar até ao fim, os processos que já abrimos chegarão às conclusões que na altura serão conhecidas para que as irregularidades deste tipo sejam punidas.
É importante sublinhar que, apesar destas irregularidades e das suas consequências, o BCP tem todas as condições de funcionamento normal da sua actividade bancária.
4. Antes de haver a conclusão de processos que são legalmente exigíveis, nós nunca poderíamos inibir quem quer que fosse. Aquilo que fizemos na altura tendo em conta a estabilidade futura no BCP foi chamar a atenção para alguns riscos que decorriam dos indícios que nós e a CMVM já tínhamos entretanto identificado sobre essas irregularidades. Certamente houve responsáveis e eles têm de ser apurados no fim dos processos.
5. Sobre [as investigações] não posso, evidentemente, dizer muito. A investigação prossegue. Abrimos já processos e estamos a ouvir responsáveis. Há instrutores nomeados para prosseguirem com rapidez e eficiência e todas as garantias legais – [o processo] está sujeito a prazos e garantias que estão definidas na lei.
6. Falarei [das investigações no passado] mais longamente, certamente quando for à Assembleia da República. Mas o facto é que as irregularidades mais importantes e que estão agora sobretudo em causa resultam de factos que foram ocultados ao Banco de Portugal em anteriores inspecções, que aliás se dirigiam a outros aspectos da actividade do BCP. O Banco fez tudo o que era necessário para garantir do ponto de vista dos rácios de capital e de solvabilidade e da contabilidade do BCP que tudo ficasse reflectido naquilo que foi investigado no passado. Os factos que agora vieram a lume por uma denúncia interna são factos novos e que na altura foram ocultados às inspecções do Banco de Portugal.
Vítor Constâncio deu hoje uma entrevista à RTP onde se mostrou disponível para ir ao Parlamento explicar a investigação ao BCP. Veja aqui as declarações na integra.
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1. Sempre estive disponível para ir à Assembleia da República, onde aliás vou frequentemente, a convocatória das comissões parlamentares relevantes. Falei esta manhã com o Dr. Jorge Neto, Presidente da Comissão de Orçamento e Finanças, e acertaremos datas para a minha ida depois de a Comissão reunir, na próxima quarta-feira, para tomar decisões sobre a convocatória.
Não terei nenhum problema em explicar a actuação do Banco de Portugal neste assunto. Tudo foi debatido entre as autoridades de supervisão, nomeadamente no recente Conselho Nacional de Supervisores Financeiros (onde também está o Instituto de Seguros de Portugal e a CMVM), e toda a actuação posterior foi concertada com a CMVM, como aliás consta do nosso último comunicado público. E não poderia deixar de ser assim, num caso destes, o que aliás retira fundamento a algumas insinuações que têm sido feitas a propósito da actuação do Banco de Portugal nesta matéria.
2. Tudo foi feito pelas autoridades para garantir a estabilidade da governação futura do BCP – numa situação de relativa crise financeira internacional, delicada, em que é preciso que as instituições bancárias portuguesas, que aliás estão endividadas no exterior, tenham condições de funcionamento estáveis. A próxima Assembleia Geral (AG) do BCP tem todas as condições para que os accionistas livremente tomem as suas decisões. Há duas listas, como é público, como também é público e já explicámos que o Banco de Portugal não inibiu ninguém de concorrer. E esperamos que dessa AG saia de facto uma solução estável para o BCP.
3. Nós já esclarecemos publicamente que não excluímos ninguém nem incluímos ninguém antes da conclusão dos processos que são legalmente exigíveis. Isso é absolutamente claro. Não o podíamos fazer e não o fizemos. À partida, evidentemente, tudo tem de ser investigado, desde a origem dos factos. Evidentemente estamos conscientes de que há diferentes graus de responsabilidade individual, também na própria instituição, nas irregularidades identificadas. Há certamente os que conceberam, há os que participaram, há os que tomaram conhecimento e não fizeram nada e há, finalmente, os que nunca participaram nem tomaram conhecimento. Tudo isso, evidentemente, virá a lume e é por isso que as investigações têm que prosseguir com rapidez, para haver esse esclarecimento, e com eficácia. E é isso que temos que assegurar. As averiguações têm que chegar até ao fim, os processos que já abrimos chegarão às conclusões que na altura serão conhecidas para que as irregularidades deste tipo sejam punidas.
É importante sublinhar que, apesar destas irregularidades e das suas consequências, o BCP tem todas as condições de funcionamento normal da sua actividade bancária.
4. Antes de haver a conclusão de processos que são legalmente exigíveis, nós nunca poderíamos inibir quem quer que fosse. Aquilo que fizemos na altura tendo em conta a estabilidade futura no BCP foi chamar a atenção para alguns riscos que decorriam dos indícios que nós e a CMVM já tínhamos entretanto identificado sobre essas irregularidades. Certamente houve responsáveis e eles têm de ser apurados no fim dos processos.
5. Sobre [as investigações] não posso, evidentemente, dizer muito. A investigação prossegue. Abrimos já processos e estamos a ouvir responsáveis. Há instrutores nomeados para prosseguirem com rapidez e eficiência e todas as garantias legais – [o processo] está sujeito a prazos e garantias que estão definidas na lei.
6. Falarei [das investigações no passado] mais longamente, certamente quando for à Assembleia da República. Mas o facto é que as irregularidades mais importantes e que estão agora sobretudo em causa resultam de factos que foram ocultados ao Banco de Portugal em anteriores inspecções, que aliás se dirigiam a outros aspectos da actividade do BCP. O Banco fez tudo o que era necessário para garantir do ponto de vista dos rácios de capital e de solvabilidade e da contabilidade do BCP que tudo ficasse reflectido naquilo que foi investigado no passado. Os factos que agora vieram a lume por uma denúncia interna são factos novos e que na altura foram ocultados às inspecções do Banco de Portugal.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Re
A maioria dos títulos estão com mau aspecto não me parece que o BCP ande a fugir à regra.
Eu continuo a usar o "coeficiente da fusão" e ele hoje está a 1,822...
Não se pode dizer que o BCP ande a cair muito mais do que o BPI.
JAS
Eu continuo a usar o "coeficiente da fusão" e ele hoje está a 1,822...
Não se pode dizer que o BCP ande a cair muito mais do que o BPI.
JAS
Na Bolsa como no Poker há que ter uma boa mão...
Chávena...humm com chá a escaldar
A questão da chávena invertida é engraçado...já estou a ver que surgiu numa conversa no salão de chá.
Parece-me realmente que a situação no BCP é dramatisissíma porque uma chávena a escaldar entornada deve doer e muito...
O gráfico é assustador...e trará as nossas amigas do Psi 20 atrás...
Parece-me realmente que a situação no BCP é dramatisissíma porque uma chávena a escaldar entornada deve doer e muito...

O gráfico é assustador...e trará as nossas amigas do Psi 20 atrás...
Paulo Portas diz que Vítor Constâncio "fechou os olhos" a possíveis ilegalidades no BCP
O líder do CDS-PP acusou hoje o governador do Banco de Portugal de ter "fechado os olhos" às eventuais ilegalidades em investigação no Banco Comercial Português (BCP), reforçando ainda que "ninguém lhe paga" para andar distraído, avança a Lusa.
Susana Teodoro
Em declarações aos jornalistas na Assembleia da República, Portas defendeu que "se, e a metáfora é do ministro das Finanças, o Banco de Portugal é o polícia, é bom que alguém lhe diga que o problema é que o polícia fez de conta que não viu, fechou os olhos, andava distraído, assobiou para o lado".
O ministro de Estado e das Finanças, Teixeira dos Santos, havia ontem considerado "injustificável a todo o título" as críticas às autoridades que investigam as denúncias de ilegalidades e eventuais ilícitos criminais no BCP. O maior banco privado português está a ser investigado pelo Banco de Portugal, pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e pelo Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP).
"Não faz sentido que, quando uma casa é assaltada, se corra atrás do polícia, faz sentido que corra atrás do ladrão", era a metáfora de Teixeira dos Santos, à qual se referia Paulo Portas.
O líder popular afirma que "não é possível ter um governador do Banco de Portugal, que ganha um dos melhores salários do regime, a andar distraído".
Depois de Vítor Constâncio ter-se disponibilizado, em entrevista à RTP, para ir ao Parlamento prestar esclarecimentos, Paulo Portas reafirmou que irá propor um inquérito parlamentar se as respostas do governador não forem satisfatórias.
Portas pretende saber "o que é que ele sabia, quando soube, o que é que fez e o que é que devia ter feito à luz da lei".
O líder do CDS-PP acusou hoje o governador do Banco de Portugal de ter "fechado os olhos" às eventuais ilegalidades em investigação no Banco Comercial Português (BCP), reforçando ainda que "ninguém lhe paga" para andar distraído, avança a Lusa.
Susana Teodoro
Em declarações aos jornalistas na Assembleia da República, Portas defendeu que "se, e a metáfora é do ministro das Finanças, o Banco de Portugal é o polícia, é bom que alguém lhe diga que o problema é que o polícia fez de conta que não viu, fechou os olhos, andava distraído, assobiou para o lado".
O ministro de Estado e das Finanças, Teixeira dos Santos, havia ontem considerado "injustificável a todo o título" as críticas às autoridades que investigam as denúncias de ilegalidades e eventuais ilícitos criminais no BCP. O maior banco privado português está a ser investigado pelo Banco de Portugal, pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e pelo Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP).
"Não faz sentido que, quando uma casa é assaltada, se corra atrás do polícia, faz sentido que corra atrás do ladrão", era a metáfora de Teixeira dos Santos, à qual se referia Paulo Portas.
O líder popular afirma que "não é possível ter um governador do Banco de Portugal, que ganha um dos melhores salários do regime, a andar distraído".
Depois de Vítor Constâncio ter-se disponibilizado, em entrevista à RTP, para ir ao Parlamento prestar esclarecimentos, Paulo Portas reafirmou que irá propor um inquérito parlamentar se as respostas do governador não forem satisfatórias.
Portas pretende saber "o que é que ele sabia, quando soube, o que é que fez e o que é que devia ter feito à luz da lei".
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Navete Escreveu:Penso que a cotação está em cima da LTA de longa duração. Amanhã corre sério risco de não haver compras suficientes para as descargas.
Olhando para o Indice Geral, o BCP, atendendo ao clima actual, aguentou-se...
Olhando para a cotação, vejo o BCP muito longe de se aguentar. Dia após dia vai escorregando e perdendo terreno... Não sei por quanto tempo mais se vai aguentar

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Os puristas da at que me perdoem mas acho que não têm razão. Há demasiadas questões sem resposta que estão a influenciar a cotação do BCP... enquanto não estiverem resolvidas, não vamos a lado nenhum... nem bull nem bear!
A pressão, ao contrário do que aqui já foi dito, continua vendedora e isso parece-me bastante óbvio. A cotação avança sempre no sentido dos cofres maiores, se estiver muita compra, é pra baixo e se houver muita venda, o título sobe!
Abraço
A pressão, ao contrário do que aqui já foi dito, continua vendedora e isso parece-me bastante óbvio. A cotação avança sempre no sentido dos cofres maiores, se estiver muita compra, é pra baixo e se houver muita venda, o título sobe!
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