BCP...
Parece que o La Caixa não está assim tão interessado no BCP nem no Millennium Bank.
Ainda bem. Eu sou a favor de um BCP com centro de decisão nacional, ao contrário de muitos.
in Diário Económico
Ainda bem. Eu sou a favor de um BCP com centro de decisão nacional, ao contrário de muitos.
La Caixa negoceia compra de banco polaco
O magnata polaco Leszek Czarnecki está prestes a vender a participação maioritária que detém no grupo financeiro Getin Holding ao banco espanhol La Caixa, que terá que desembolsar até 2,22 mil milhões de euros, noticia o sitio 'Invertia'.
Mafalda Aguilar
Segundo a imprensa espanhola, que cita fontes não identificadas, a instituição catalã está a analisar os livros contabilísticos do Getin – um dos poucos bancos a operar no mercado polaco que não é controlado por capital estrangeiro.
O empresário Czarnecki é um dos homens mais ricos da Polónia, controlando 56% do Getin, de acordo com o jornal polaco Rzeczpospolita.
in Diário Económico
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Onde estão os accionistas?
O BCP não precisa de accionistas que se escondam; provavelmente, até agradece que saiam, fechem a porta e vendam as suas acções.
Sílvia de Oliveira
José de Mello e Fortis desistiram de ser accionistas do BCP e venderam, há pouco tempo, em plena crise, as suas participações no banco. Entre várias razões possíveis, não se quiseram envolver na procura da paz para uma guerra que se adivinhava cada vez mais sangrenta. Poder-se-á criticar a decisão destes ex-accionistas, que durante muitos anos suportaram a gestão do BCP, o que os torna co-responsáveis por esta triste fase da vida do maior grupo financeiro privado do país. Poder-se-á dizer que abandonaram o banco no pior momento, encaixando uma bela mais-valia, poder-se-á pensar muito mais, mas de nada serve. O BCP – e o BCP é a soma de muito, dos trabalhadores, dos clientes, dos fornecedores, dos seus parceiros – só pode contar com quem está, nunca com quem já se foi. E é quem está que tem nas suas mãos o poder e o dever de encontrar uma solução, de acabar de vez com esta situação deplorável. É aos seus accionistas, sobretudo aos grandes, aos antigos, aos de referência, aos estratégicos, o que se lhes quiser chamar, que se exigem medidas. E, se olharmos para o que alguns têm feito, quase que apetece perguntar porque não fizeram já exactamente o mesmo que José de Mello e o Fortis. A Eureko e a Teixeira Duarte já subscreveram a lista de Filipe Pinhal, colocando-se ao lado de Jardim Gonçalves, tomando uma decisão, boa ou má, sobre o futuro do BCP. Joe Berardo ataca Jardim e Pinhal de quase tudo e garante estar a trabalhar numa alternativa. Mas, e o que têm a dizer a Sonangol, o Sabadell, a CGD, a EDP, o BPP, Stanley Ho e o próprio BPI, aliás, o que têm a dizer todos os accionistas do BCP, nacionais e estrangeiros, grandes e pequenos? Será que vão continuar a socorrer-se de desculpas para evitar pôr a mão na massa? O BCP não precisa de accionistas que se escondam; provavelmente, até agradece que saiam, fechem a porta e vendam as suas acções a outros que não se demitam das suas obrigações, das suas funções de dono. Na AG de 15 de Janeiro – convém que os accionistas do BCP não se esqueçam de mais esta data – volta a decidir-se sobre o futuro do banco. A abstenção é um direito, mas quem votar em branco, por mais nobres que sejam os seus motivos, não estará, nesta guerra, a ser neutro. Os accionistas são responsáveis pelo que foi, pelo que é e pelo que será o BCP. Se se demitirem, ou não forem capazes de escolher uma administração que cumpra os requisitos legais e assegure ao banco uma gestão sã e prudente, não haverá como evitar a intervenção do Banco de Portugal, a quem compete zelar pela estabilidade do sistema financeiro. Perante a aparente incapacidade dos accionistas, Vítor Constâncio saberá melhor do que ninguém o que fazer para acabar com o clima de instabilidade, de suspeição e de aparente impunidade que se vive no BCP. Não há decisões que se devam evitar a todo o custo.
____
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 69295.html
O BCP não precisa de accionistas que se escondam; provavelmente, até agradece que saiam, fechem a porta e vendam as suas acções.
Sílvia de Oliveira
José de Mello e Fortis desistiram de ser accionistas do BCP e venderam, há pouco tempo, em plena crise, as suas participações no banco. Entre várias razões possíveis, não se quiseram envolver na procura da paz para uma guerra que se adivinhava cada vez mais sangrenta. Poder-se-á criticar a decisão destes ex-accionistas, que durante muitos anos suportaram a gestão do BCP, o que os torna co-responsáveis por esta triste fase da vida do maior grupo financeiro privado do país. Poder-se-á dizer que abandonaram o banco no pior momento, encaixando uma bela mais-valia, poder-se-á pensar muito mais, mas de nada serve. O BCP – e o BCP é a soma de muito, dos trabalhadores, dos clientes, dos fornecedores, dos seus parceiros – só pode contar com quem está, nunca com quem já se foi. E é quem está que tem nas suas mãos o poder e o dever de encontrar uma solução, de acabar de vez com esta situação deplorável. É aos seus accionistas, sobretudo aos grandes, aos antigos, aos de referência, aos estratégicos, o que se lhes quiser chamar, que se exigem medidas. E, se olharmos para o que alguns têm feito, quase que apetece perguntar porque não fizeram já exactamente o mesmo que José de Mello e o Fortis. A Eureko e a Teixeira Duarte já subscreveram a lista de Filipe Pinhal, colocando-se ao lado de Jardim Gonçalves, tomando uma decisão, boa ou má, sobre o futuro do BCP. Joe Berardo ataca Jardim e Pinhal de quase tudo e garante estar a trabalhar numa alternativa. Mas, e o que têm a dizer a Sonangol, o Sabadell, a CGD, a EDP, o BPP, Stanley Ho e o próprio BPI, aliás, o que têm a dizer todos os accionistas do BCP, nacionais e estrangeiros, grandes e pequenos? Será que vão continuar a socorrer-se de desculpas para evitar pôr a mão na massa? O BCP não precisa de accionistas que se escondam; provavelmente, até agradece que saiam, fechem a porta e vendam as suas acções a outros que não se demitam das suas obrigações, das suas funções de dono. Na AG de 15 de Janeiro – convém que os accionistas do BCP não se esqueçam de mais esta data – volta a decidir-se sobre o futuro do banco. A abstenção é um direito, mas quem votar em branco, por mais nobres que sejam os seus motivos, não estará, nesta guerra, a ser neutro. Os accionistas são responsáveis pelo que foi, pelo que é e pelo que será o BCP. Se se demitirem, ou não forem capazes de escolher uma administração que cumpra os requisitos legais e assegure ao banco uma gestão sã e prudente, não haverá como evitar a intervenção do Banco de Portugal, a quem compete zelar pela estabilidade do sistema financeiro. Perante a aparente incapacidade dos accionistas, Vítor Constâncio saberá melhor do que ninguém o que fazer para acabar com o clima de instabilidade, de suspeição e de aparente impunidade que se vive no BCP. Não há decisões que se devam evitar a todo o custo.
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http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 69295.html
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Berardo quer apurar responsáveis antes de fechar lista para BCP
Joe Berardo, um dos principais accionistas do BCP e o protagonista das denúncias sobre alegadas operações irregulares feitas pelo banco, quer saber que administradores estavam envolvidos ou sabiam daqueles procedimentos antes de fechar a lista candidata à gestão da instituição.
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Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt
Joe Berardo, um dos principais accionistas do BCP e o protagonista das denúncias sobre alegadas operações irregulares feitas pelo banco, quer saber que administradores estavam envolvidos ou sabiam daqueles procedimentos antes de fechar a lista candidata à gestão da instituição.
A ideia é perceber se pode incluir na candidatura – que deverá ser subscrita por mais investidores – membros da actual administração, sem correr o risco de estes gestores virem a ser considerados responsáveis por irregularidades.
Joe Berardo, um dos principais accionistas do BCP e o protagonista das denúncias sobre alegadas operações irregulares feitas pelo banco, quer saber que administradores estavam envolvidos ou sabiam daqueles procedimentos antes de fechar a lista candidata à gestão da instituição.
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Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt
Joe Berardo, um dos principais accionistas do BCP e o protagonista das denúncias sobre alegadas operações irregulares feitas pelo banco, quer saber que administradores estavam envolvidos ou sabiam daqueles procedimentos antes de fechar a lista candidata à gestão da instituição.
A ideia é perceber se pode incluir na candidatura – que deverá ser subscrita por mais investidores – membros da actual administração, sem correr o risco de estes gestores virem a ser considerados responsáveis por irregularidades.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Berardo: BCP perdeu 200 M€ com operações em off-shores
O investidor Joe Berardo acusa a administração do Millenniumbcp de ter originado perdas de 200 milhões de euros ao banco com operações realizadas através de off-shores, noticia este sábado o semanário Expresso citando a denúncia que Berardo entregou às autoridades.
Entre os elementos que constam do dossier entregue pelo empresário está um documento do banco em que são elencadas 17 empresas, às quais Berardo junta outras sete. O empresário refere que as perdas relacionadas com Goes Ferreira ascendem a 94 milhões de euros.
O dossier acusa a instituição financeira de manipulação de mercado, incumprimento dos deveres de informação e indícios de utilização abusiva de bens sociais.
O documento menciona também quase dois milhões de euros em custos imputáveis ao Conselho Geral e de Supervisão, órgão liderado, então, por Jardim Gonçalves.
15-12-2007 13:24:04
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_d ... news=91226
O investidor Joe Berardo acusa a administração do Millenniumbcp de ter originado perdas de 200 milhões de euros ao banco com operações realizadas através de off-shores, noticia este sábado o semanário Expresso citando a denúncia que Berardo entregou às autoridades.
Entre os elementos que constam do dossier entregue pelo empresário está um documento do banco em que são elencadas 17 empresas, às quais Berardo junta outras sete. O empresário refere que as perdas relacionadas com Goes Ferreira ascendem a 94 milhões de euros.
O dossier acusa a instituição financeira de manipulação de mercado, incumprimento dos deveres de informação e indícios de utilização abusiva de bens sociais.
O documento menciona também quase dois milhões de euros em custos imputáveis ao Conselho Geral e de Supervisão, órgão liderado, então, por Jardim Gonçalves.
15-12-2007 13:24:04
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_d ... news=91226
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Ordem de trabalhos da AG do BCP não sofre alterações
O presidente da mesa da Assembleia Geral (AG) do BCP, Germano Marques da Silva, disse hoje à agência Lusa que não foram incluídos mais pontos na ordem de trabalhos da AG marcada para 15 de Janeiro, que vai eleger os órgãos sociais do banco.
Tiago Figueiredo Silva
Recorde-se que o prazo para serem acrescentados novos pontos à ordem de trabalhos terminou ontem ao final da tarde.
"Não foram propostos mais pontos", disse Marques da Silva à Lusa.
Deste modo, os accionistas são chamados a eleger o Conselho de Administração (CA) do maior banco privado português para o triénio 2008-2010 e, também, votar o alargamento do Conselho Geral e de Supervisão (CGS).
A proposta de alargamento do (CGS) para 21 membros efectivos até ao termo do triénio 2006/2008 surge no ponto seis da AG.
A eleição do Conselho de Remuneração e Previdência é outro dos pontos da reunião extraordinária de accionistas que foi pedida pela administração do banco e também pelo accionista Joe Berardo, que detém mais de 6% do capital do banco.
O primeiro ponto da assembleia geral é a eleição da Mesa da Assembleia Geral, seguindo-se a eleição do conselho de administração e, em terceiro lugar, a eleição do Conselho de Remuneração e Previdência para o triénio 2008-2010.
O ponto quatro é deliberar sobre a eleição do Revisor Oficial de Contas e seu suplente também para o mesmo período.
No ponto cinco surge a proposta de preenchimento de vagas para membros efectivos e suplentes ocorridas no CGS até ao termo do triénio 2006-2008 e só a seguir (ponto seis) a referida proposta de alargamento deste órgão social.
Caso seja aprovado o alargamento proposto, no ponto sete surge a "eleição de membros do Conselho Geral e de Supervisão para preenchimento das vagas decorrentes até ao termo do triénio 2006-2008".
Já o último ponto diz respeito à "ratificação da cooptação de dois membros para o Conselho Superior para o mandato em curso" que é de 2005-2008.
As acções do BCP encerraram hoje a subirem 3,65% para os 2,84.
http://app2.diarioeconomico.com/buscado ... oeconomico
O presidente da mesa da Assembleia Geral (AG) do BCP, Germano Marques da Silva, disse hoje à agência Lusa que não foram incluídos mais pontos na ordem de trabalhos da AG marcada para 15 de Janeiro, que vai eleger os órgãos sociais do banco.
Tiago Figueiredo Silva
Recorde-se que o prazo para serem acrescentados novos pontos à ordem de trabalhos terminou ontem ao final da tarde.
"Não foram propostos mais pontos", disse Marques da Silva à Lusa.
Deste modo, os accionistas são chamados a eleger o Conselho de Administração (CA) do maior banco privado português para o triénio 2008-2010 e, também, votar o alargamento do Conselho Geral e de Supervisão (CGS).
A proposta de alargamento do (CGS) para 21 membros efectivos até ao termo do triénio 2006/2008 surge no ponto seis da AG.
A eleição do Conselho de Remuneração e Previdência é outro dos pontos da reunião extraordinária de accionistas que foi pedida pela administração do banco e também pelo accionista Joe Berardo, que detém mais de 6% do capital do banco.
O primeiro ponto da assembleia geral é a eleição da Mesa da Assembleia Geral, seguindo-se a eleição do conselho de administração e, em terceiro lugar, a eleição do Conselho de Remuneração e Previdência para o triénio 2008-2010.
O ponto quatro é deliberar sobre a eleição do Revisor Oficial de Contas e seu suplente também para o mesmo período.
No ponto cinco surge a proposta de preenchimento de vagas para membros efectivos e suplentes ocorridas no CGS até ao termo do triénio 2006-2008 e só a seguir (ponto seis) a referida proposta de alargamento deste órgão social.
Caso seja aprovado o alargamento proposto, no ponto sete surge a "eleição de membros do Conselho Geral e de Supervisão para preenchimento das vagas decorrentes até ao termo do triénio 2006-2008".
Já o último ponto diz respeito à "ratificação da cooptação de dois membros para o Conselho Superior para o mandato em curso" que é de 2005-2008.
As acções do BCP encerraram hoje a subirem 3,65% para os 2,84.
http://app2.diarioeconomico.com/buscado ... oeconomico
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
SMALL2007 Escreveu:Bom volume hoje na possível recuperação, ou ressalto, que tal como o Ulisses afirmou, podia dar-se nestes níveis.
Depois de ter vendido o BCP a 3,36..só agora resolvi reentrar (ontem 2,74).
Vou andar a aproveitar os excessos de queda (na minha opinião, claro) e de recuperação a partir deste ponto.
Com sorte, estarei dentro na próxima OPA, que vai surgir de surpresa, acho.
Entretanto, se não me lixar, vou comprando abaixo de 2.75 e vendendo acima de 2.80
Já foram.
Recompro na confirmação do pseudo-suporte a 2.75
já não me enganam, como na ida aos 2.61 da Portucel, para depois cair. Ou seja, voltei à minha estratégia....acertar em mínimos e vender nas reacções elevadas
Cumprimentos,
SMALL
SMALL
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Banca 2007-12-14 14:00
Santos Silva diz que "fusão com BCP é um assunto encerrado"
O presidente do Conselho de Administração do BPI, Artur Santos Silva, disse hoje, à margem da apresentação do Prémio Nacional de Empreendedorismo 2008, que "a fusão com o BCP é um assunto encerrado".
Alda Martins
O banqueiro recusou qualquer especulação sobre futuras aproximações entre os dois bancos e não quis fazer comentários sobre a lista de Filipe Pinhal para os futuros orgãos sociais do BCP ou sobre quaisquer outras listas.
Santos Silva diz que "fusão com BCP é um assunto encerrado"
O presidente do Conselho de Administração do BPI, Artur Santos Silva, disse hoje, à margem da apresentação do Prémio Nacional de Empreendedorismo 2008, que "a fusão com o BCP é um assunto encerrado".
Alda Martins
O banqueiro recusou qualquer especulação sobre futuras aproximações entre os dois bancos e não quis fazer comentários sobre a lista de Filipe Pinhal para os futuros orgãos sociais do BCP ou sobre quaisquer outras listas.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Bom volume hoje na possível recuperação, ou ressalto, que tal como o Ulisses afirmou, podia dar-se nestes níveis.
Depois de ter vendido o BCP a 3,36..só agora resolvi reentrar (ontem 2,74).
Vou andar a aproveitar os excessos de queda (na minha opinião, claro) e de recuperação a partir deste ponto.
Com sorte, estarei dentro na próxima OPA, que vai surgir de surpresa, acho.
Entretanto, se não me lixar, vou comprando abaixo de 2.75 e vendendo acima de 2.80
Depois de ter vendido o BCP a 3,36..só agora resolvi reentrar (ontem 2,74).
Vou andar a aproveitar os excessos de queda (na minha opinião, claro) e de recuperação a partir deste ponto.
Com sorte, estarei dentro na próxima OPA, que vai surgir de surpresa, acho.
Entretanto, se não me lixar, vou comprando abaixo de 2.75 e vendendo acima de 2.80
Cumprimentos,
SMALL
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Existe alguma força compradora acima de 2,75... tudo normal... os que compram são os que pensam que já não deve cair mais...ou são aqueles que estão a olhar para as linhas dos gráficos... Os fundos vendem mas não por qualquer preço... vendem pelo melhor preço e não convém assustar a caça... os fundos não têm pressa...
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- Registado: 10/12/2007 11:15
Boas,
Na minha opinião o suporte é 2,77, e hoje, pelo menos com esta abertura está a confirmar-se.
Reparem também como as Médias se estão a aproximar. Na minha opinião e apesar das más notícias, acho que o BCP é um título com boas perspectivas.
Cumps

Na minha opinião o suporte é 2,77, e hoje, pelo menos com esta abertura está a confirmar-se.
Reparem também como as Médias se estão a aproximar. Na minha opinião e apesar das más notícias, acho que o BCP é um título com boas perspectivas.
Cumps

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Está a ficar bonito, está... Houve para aí um colega que já falava nos 2.50 e, por este andar, não sei não
. A grande zona de suporte, referida pelo meste Ulisses
, ontem foi-se, portanto hoje será um dia importante para definições, penso eu de que...
Abraço e bn



Abraço e bn
Obstáculos é aquilo que aparece quando desviamos a atenção do problema principal.
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Pinhal desiste do BCP se não reunir mais apoios
As mudanças no banco podem complicar-se. Só dois accionistas assinaram a lista de Filipe Pinhal para a administração. Se não conseguir mais apoios, admite recuar, avança hoje o Diário Económico.
Filipe Pinhal segue com toda a atenção a evolução do processo de investigação ao BCP, que ontem teve uma nova etapa de peso, com a reunião entre o procurador-geral da República (PGR), Pinto Monteiro, e Joe Berardo.
--------------------------------------------------------------------------------
Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
As mudanças no banco podem complicar-se. Só dois accionistas assinaram a lista de Filipe Pinhal para a administração. Se não conseguir mais apoios, admite recuar, avança hoje o Diário Económico.
Filipe Pinhal segue com toda a atenção a evolução do processo de investigação ao BCP, que ontem teve uma nova etapa de peso, com a reunião entre o procurador-geral da República (PGR), Pinto Monteiro, e Joe Berardo.
Ao que o jornal apurou, o presidente do conselho de administração executivo do BCP e cabeça de lista para um novo mandato, Filipe Pinhal, prossegue os contactos com os accionistas do banco e admite, caso não recolha os apoios que desejaria, retirar a sua candidatura. "Filipe Pinhal saberá escutar os sinais dados pelos accionistas e, se se der o caso de uma maioria aconselhar a sua desistência, isso não será nunca ignorado", adiantou uma fonte contactada.
Neste momento não há, no entanto, qualquer decisão sobre o assunto e, para todos os efeitos, Pinhal é o único candidato à presidência executiva do BCP para o triénio 2008-2010.
As mudanças no banco podem complicar-se. Só dois accionistas assinaram a lista de Filipe Pinhal para a administração. Se não conseguir mais apoios, admite recuar, avança hoje o Diário Económico.
Filipe Pinhal segue com toda a atenção a evolução do processo de investigação ao BCP, que ontem teve uma nova etapa de peso, com a reunião entre o procurador-geral da República (PGR), Pinto Monteiro, e Joe Berardo.
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Jornal de Negócios Online
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As mudanças no banco podem complicar-se. Só dois accionistas assinaram a lista de Filipe Pinhal para a administração. Se não conseguir mais apoios, admite recuar, avança hoje o Diário Económico.
Filipe Pinhal segue com toda a atenção a evolução do processo de investigação ao BCP, que ontem teve uma nova etapa de peso, com a reunião entre o procurador-geral da República (PGR), Pinto Monteiro, e Joe Berardo.
Ao que o jornal apurou, o presidente do conselho de administração executivo do BCP e cabeça de lista para um novo mandato, Filipe Pinhal, prossegue os contactos com os accionistas do banco e admite, caso não recolha os apoios que desejaria, retirar a sua candidatura. "Filipe Pinhal saberá escutar os sinais dados pelos accionistas e, se se der o caso de uma maioria aconselhar a sua desistência, isso não será nunca ignorado", adiantou uma fonte contactada.
Neste momento não há, no entanto, qualquer decisão sobre o assunto e, para todos os efeitos, Pinhal é o único candidato à presidência executiva do BCP para o triénio 2008-2010.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
António Bernardo, “Managing partner” da Roland Berger
“Ainda acredito numa fusão BCP/BPI quando se retirar emotividade ao processo”
António Bernardo ainda acredita numa fusão entre o BCP e o BPI. Para que tal aconteça, o "managing partner" da Roland Berger explica, em entrevista ao Jornal de Negócios, que é necessário "retirar emotividade ao processo" e sublinha a necessidade de uma nova estratégia interiorizada, quando houver um novo conselho de administração.
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Lucia Crespo
lcrespo@mediafin.pt
Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt
António Bernardo ainda acredita numa fusão entre o BCP e o BPI. Para que tal aconteça, o "managing partner" da Roland Berger explica que é necessário "retirar emotividade ao processo" e sublinha a necessidade de uma nova estratégia interiorizada, quando houver um novo conselho de administração.
Este ano vão eleger os melhores gestores/empresários. Quais as características?
Ser-se visionário e ter capacidade de execução. Voltámos à necessidade de grande visão estratégica e grande ambição, ligado com uma grande capacidade de gerir risco.
Nomes para bons candidatos?
Há grandes candidatos. Ferreira de Oliveira, António Mexia, Ricardo Salgado, Carlos dos Santos Ferreira, Jorge Martins, Luis Palha, e tantos outros...
Que áreas de gestão podem ser melhoradas pelos lideres?
Governo corporativo e modelos de gestão. E dentro desta questão, a área de risco é fundamental. Os lideres têm que ter uma grande visão estratégica, e ao mesmo tempo, têm de saber gerir, antecipar e monitorizar risco. Acho que os modelos de gestão e de governo ainda não têm a área de "corporate risk management" bem desenvolvida. Uma outra área, dita mais "soft", mas que nós consideramos estratégica, é de "corporate social responsability". Há muito marketing, muito sponsoring, mas não uma visão estratégica da responsabilidade social.
Urge um novo modelo de RS?
Chegámos a um modelo, desenvolvido em Harvard pelo Professor Porter e pouco conhecido em Portugal – estamos agora a iniciar – que permite enfocar a RS ao longo da cadeia de valor do negócio das empresas, tendo em perspectiva o contexto. Um exemplo: Se uma empresa vai para África e precisa de mão de obra especializada em dada área, porque não criar um centro de formação no local? Ou, então, porque não investir em produtos com menos impacto no ambiente, em vez de pagar, depois, por esse impacto negativo? Estes conceitos apontam para um novo modelo de RS, numa solução "win win"..
Em Portugal, não existem bons exemplos?
Desta forma integrada não. Embora algumas empresas estejam avançadas, como a EDP e a Galp.
E que falha no "corporate governance"?
Não é o que falha. É o que deve melhorar. Várias coisas. Fizemos um estudo a nível europeu e concluímos que não existe evidência que os modelos duais (conselho de supervisão e conselho de administração executivo) sejam melhores que os modelos mono (com apenas conselho de administração) Existem empresas muito boas com modelos dualistas e empresas muito boas com modelos mono.
O modelo dualista do BCP não foi então culpado...
Não acho. Existem empresas muito boas, como a TAP, em que o modelo dualista funcionou muito mal no inicio e agora funciona bem. E é o mesmo modelo. Depende das pessoas e dos processos de suporte ao modelo de "governance".Acho que a ‘culpa’ foi mais a execução do modelo de corporate governance e não do modelo em si. E foi um pouco mais do que isso. Antes do processo, houve uma excessiva comunicação na rua por parte do BCP, bem como problemas internos. Depois, na fusão, foi o mercado, foram os accionistas. Enquanto o BPI tem três grandes accionistas, não tem havido, do lado do Millennium bcp, blocos muito relevantes de accionistas. Aquilo que acho muito importante são os núcleos duros de accionistas - blocos de accionistas com 30%. É claro que tem de se assegurar que não existem conflitos de interesses entre estes blocos de accionistas e os minoritários. Que este bloco não se aproprie de valor que não disponível para todos.
E a independência dos administradores de uma forma geral?
Aí há um caminho muito grande a percorrer. O papel dos administradores não executivos ainda não é suficientemente desenvolvido. Existe uma necessidade de estimular, nos conselhos, elementos não executivos e, dentro desses não executivos, ter elementos independentes
E temos administradores verdadeiramente independentes?
Hoje, se calhar devido à nossa cultura, existe uma dificuldade em ter administradores verdadeiramente independentes que consigam questionar o "management". Ser administrador independente implica que pode e deve questionar o comité ou a comissão executiva. Afinal, devem ser elementos essenciais na estratégia da empresa. Não basta servir de prateleira. Hoje, nas grandes escolas americanas, existe formação especifica para os elementos não executivos.
Um dia por mês na empresa chega para ter esse tal papel interventivo?
Não é possível ter um administrador não executivo que dedique um dia por mês à empresa, Não funciona. Tem que trabalhar pelo menos uma semana por mês para analisar informação, dar ideias e acrescentar valor. Estamos a preparar dois casos de empresas em Portugal de média a grande dimensão que vão fazer IPO e uma das questões que debatemos foi, precisamente, a da implementação do modelo de governance. Uma destas empresas tem presença em França, Espanha, Moçambique, Angola. Sugerimos, então, colocar um membro não executivo em cada um destes países. Para conhecerem a realidade local.
E em termos de remuneração, a componente fixa deve ter menor peso?
Eu sou daqueles que acha que a remuneração dos gestores das grandes empresas tem que ser dependente da criação de valor. Por isso, a componente fixa não deve ser muito elevada, em prol de remunerações variáveis indexadas claramente a crescimento e criação de valor. Um de base anual, e de uma remuneração variável de base plurianual.
E falta transparência na divulgação das remunerações...
As remunerações devem ser totalmente transparentes. O que não tem nada a ver com os montantes auferidos pelos administradores. Discrepância BPI e Millennium BCP? Ao contrário do que se diz, acho que esse não é o problema.
Acredita ainda numa fusão BCP/BPI?
Acredito. Tem que se retirar emotividade ao processo. E, quando houver novo conselho de administração do BCP, nova estratégia interiorizada, poderá haver consolidação,
Através de uma OPA ou mesmo fusão?
Era mais importante uma fusão. Era mais importante a partilha de estratégia entre os gestores das duas entidades. Era mais salutar, menos hostil. Mas pode haver outras conjugações, como partilha de activos.
Pode haver mais movimentos de consolidação na banca?
Eu acho que pode haver. Depois existem bancos de menor dimensão que podem procurar algum jogo de consolidação. Existem instituições financeiras que, se calhar, a médio prazo podem ter um papel importante, Por exemplo, o Montepio tem feito uma revolução fantástica. O Crédito Agrícola é um banco muito grande, E mesmo o BES.
As concentrações na banca são fundamentais?
Num país pequeno, e desde que não afecte a concorrência, a concentração faz todo o sentido. É preciso ganhar massa crítica, em particular nos serviços financeiros. Há determinadas fases da cadeia de negócio da banca de retalho que são muito dependentes da escala. Toda a actividade de backoffice do banco, a grande parte de serviços gerais – limpezas, telecomunicações, segurança, transporte de valores, imobiliário. Os custos podem baixar com a escala.
Partilhar actividades para criar efeito de escala?
Sim. Estamos a fazê-lo com dois bancos de média dimensão em Portugal - algo impensável há cinco anos. Existem exemplos em Espanha, com as Las Cajas mais pequenas. Por exemplo, processos muito intensivos na banca como a crédito hipotecário correspondem a uma industria pouco valor acrescenta. Então porque é que não se cria uma máquina industrial que faça aquilo para todos os bancos? Por exemplo, o Santander já o está a fazer.
Vão fazê-lo com dois bancos...
Estamos a ver que actividades podem ser retiradas desses bancos para criar uma unidade, que pode ser uma nova empresa de capitais partilhados, ou um parceiro tecnológico, quase tipo "outsourcing". Por exemplo, nos cartões de crédito, cada banco tem a sua plataforma e não consegue rentabilizá-la face a uma escala mínima. Mas é possível ter uma unidade de TI que sirva vários bancos com toda a confidencialidade segregada. Estamos a repensar todo o modelo de negócio da banca, fazendo benchmarking com Espanha, Reino Unido, Alemanha, Estados Unidos.
Quanto estimam em poupança de custos?
Podemos estar a falar em 20% de poupança É quase concentração virtual. Não concentrando, aproveitamos as vantagens que a concentração dá.
“Ainda acredito numa fusão BCP/BPI quando se retirar emotividade ao processo”
António Bernardo ainda acredita numa fusão entre o BCP e o BPI. Para que tal aconteça, o "managing partner" da Roland Berger explica, em entrevista ao Jornal de Negócios, que é necessário "retirar emotividade ao processo" e sublinha a necessidade de uma nova estratégia interiorizada, quando houver um novo conselho de administração.
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Lucia Crespo
lcrespo@mediafin.pt
Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt
António Bernardo ainda acredita numa fusão entre o BCP e o BPI. Para que tal aconteça, o "managing partner" da Roland Berger explica que é necessário "retirar emotividade ao processo" e sublinha a necessidade de uma nova estratégia interiorizada, quando houver um novo conselho de administração.
Este ano vão eleger os melhores gestores/empresários. Quais as características?
Ser-se visionário e ter capacidade de execução. Voltámos à necessidade de grande visão estratégica e grande ambição, ligado com uma grande capacidade de gerir risco.
Nomes para bons candidatos?
Há grandes candidatos. Ferreira de Oliveira, António Mexia, Ricardo Salgado, Carlos dos Santos Ferreira, Jorge Martins, Luis Palha, e tantos outros...
Que áreas de gestão podem ser melhoradas pelos lideres?
Governo corporativo e modelos de gestão. E dentro desta questão, a área de risco é fundamental. Os lideres têm que ter uma grande visão estratégica, e ao mesmo tempo, têm de saber gerir, antecipar e monitorizar risco. Acho que os modelos de gestão e de governo ainda não têm a área de "corporate risk management" bem desenvolvida. Uma outra área, dita mais "soft", mas que nós consideramos estratégica, é de "corporate social responsability". Há muito marketing, muito sponsoring, mas não uma visão estratégica da responsabilidade social.
Urge um novo modelo de RS?
Chegámos a um modelo, desenvolvido em Harvard pelo Professor Porter e pouco conhecido em Portugal – estamos agora a iniciar – que permite enfocar a RS ao longo da cadeia de valor do negócio das empresas, tendo em perspectiva o contexto. Um exemplo: Se uma empresa vai para África e precisa de mão de obra especializada em dada área, porque não criar um centro de formação no local? Ou, então, porque não investir em produtos com menos impacto no ambiente, em vez de pagar, depois, por esse impacto negativo? Estes conceitos apontam para um novo modelo de RS, numa solução "win win"..
Em Portugal, não existem bons exemplos?
Desta forma integrada não. Embora algumas empresas estejam avançadas, como a EDP e a Galp.
E que falha no "corporate governance"?
Não é o que falha. É o que deve melhorar. Várias coisas. Fizemos um estudo a nível europeu e concluímos que não existe evidência que os modelos duais (conselho de supervisão e conselho de administração executivo) sejam melhores que os modelos mono (com apenas conselho de administração) Existem empresas muito boas com modelos dualistas e empresas muito boas com modelos mono.
O modelo dualista do BCP não foi então culpado...
Não acho. Existem empresas muito boas, como a TAP, em que o modelo dualista funcionou muito mal no inicio e agora funciona bem. E é o mesmo modelo. Depende das pessoas e dos processos de suporte ao modelo de "governance".Acho que a ‘culpa’ foi mais a execução do modelo de corporate governance e não do modelo em si. E foi um pouco mais do que isso. Antes do processo, houve uma excessiva comunicação na rua por parte do BCP, bem como problemas internos. Depois, na fusão, foi o mercado, foram os accionistas. Enquanto o BPI tem três grandes accionistas, não tem havido, do lado do Millennium bcp, blocos muito relevantes de accionistas. Aquilo que acho muito importante são os núcleos duros de accionistas - blocos de accionistas com 30%. É claro que tem de se assegurar que não existem conflitos de interesses entre estes blocos de accionistas e os minoritários. Que este bloco não se aproprie de valor que não disponível para todos.
E a independência dos administradores de uma forma geral?
Aí há um caminho muito grande a percorrer. O papel dos administradores não executivos ainda não é suficientemente desenvolvido. Existe uma necessidade de estimular, nos conselhos, elementos não executivos e, dentro desses não executivos, ter elementos independentes
E temos administradores verdadeiramente independentes?
Hoje, se calhar devido à nossa cultura, existe uma dificuldade em ter administradores verdadeiramente independentes que consigam questionar o "management". Ser administrador independente implica que pode e deve questionar o comité ou a comissão executiva. Afinal, devem ser elementos essenciais na estratégia da empresa. Não basta servir de prateleira. Hoje, nas grandes escolas americanas, existe formação especifica para os elementos não executivos.
Um dia por mês na empresa chega para ter esse tal papel interventivo?
Não é possível ter um administrador não executivo que dedique um dia por mês à empresa, Não funciona. Tem que trabalhar pelo menos uma semana por mês para analisar informação, dar ideias e acrescentar valor. Estamos a preparar dois casos de empresas em Portugal de média a grande dimensão que vão fazer IPO e uma das questões que debatemos foi, precisamente, a da implementação do modelo de governance. Uma destas empresas tem presença em França, Espanha, Moçambique, Angola. Sugerimos, então, colocar um membro não executivo em cada um destes países. Para conhecerem a realidade local.
E em termos de remuneração, a componente fixa deve ter menor peso?
Eu sou daqueles que acha que a remuneração dos gestores das grandes empresas tem que ser dependente da criação de valor. Por isso, a componente fixa não deve ser muito elevada, em prol de remunerações variáveis indexadas claramente a crescimento e criação de valor. Um de base anual, e de uma remuneração variável de base plurianual.
E falta transparência na divulgação das remunerações...
As remunerações devem ser totalmente transparentes. O que não tem nada a ver com os montantes auferidos pelos administradores. Discrepância BPI e Millennium BCP? Ao contrário do que se diz, acho que esse não é o problema.
Acredita ainda numa fusão BCP/BPI?
Acredito. Tem que se retirar emotividade ao processo. E, quando houver novo conselho de administração do BCP, nova estratégia interiorizada, poderá haver consolidação,
Através de uma OPA ou mesmo fusão?
Era mais importante uma fusão. Era mais importante a partilha de estratégia entre os gestores das duas entidades. Era mais salutar, menos hostil. Mas pode haver outras conjugações, como partilha de activos.
Pode haver mais movimentos de consolidação na banca?
Eu acho que pode haver. Depois existem bancos de menor dimensão que podem procurar algum jogo de consolidação. Existem instituições financeiras que, se calhar, a médio prazo podem ter um papel importante, Por exemplo, o Montepio tem feito uma revolução fantástica. O Crédito Agrícola é um banco muito grande, E mesmo o BES.
As concentrações na banca são fundamentais?
Num país pequeno, e desde que não afecte a concorrência, a concentração faz todo o sentido. É preciso ganhar massa crítica, em particular nos serviços financeiros. Há determinadas fases da cadeia de negócio da banca de retalho que são muito dependentes da escala. Toda a actividade de backoffice do banco, a grande parte de serviços gerais – limpezas, telecomunicações, segurança, transporte de valores, imobiliário. Os custos podem baixar com a escala.
Partilhar actividades para criar efeito de escala?
Sim. Estamos a fazê-lo com dois bancos de média dimensão em Portugal - algo impensável há cinco anos. Existem exemplos em Espanha, com as Las Cajas mais pequenas. Por exemplo, processos muito intensivos na banca como a crédito hipotecário correspondem a uma industria pouco valor acrescenta. Então porque é que não se cria uma máquina industrial que faça aquilo para todos os bancos? Por exemplo, o Santander já o está a fazer.
Vão fazê-lo com dois bancos...
Estamos a ver que actividades podem ser retiradas desses bancos para criar uma unidade, que pode ser uma nova empresa de capitais partilhados, ou um parceiro tecnológico, quase tipo "outsourcing". Por exemplo, nos cartões de crédito, cada banco tem a sua plataforma e não consegue rentabilizá-la face a uma escala mínima. Mas é possível ter uma unidade de TI que sirva vários bancos com toda a confidencialidade segregada. Estamos a repensar todo o modelo de negócio da banca, fazendo benchmarking com Espanha, Reino Unido, Alemanha, Estados Unidos.
Quanto estimam em poupança de custos?
Podemos estar a falar em 20% de poupança É quase concentração virtual. Não concentrando, aproveitamos as vantagens que a concentração dá.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Eu comprei BCP no pré-fecho.
Tinha compra há uns dias a 2,75, dado que seria muito provável partir os 2.80...pelos vistos saltou por cima da minha compra e até mas deram a 2,74.
Aquilo ia fechando a 2.70, o que foi pena não acontecer porque sempre me teriam ficado mais baratas.
Fico com a impressão que isto deve ser comprado na pré-abertura depois de um dia destes, e não num pré-fecho, mas pronto....Faço sempre assim porque não gosto de minhocas, e ter que me levantar cedo. Fico uns dias negativo se for necessário.
Tinha compra há uns dias a 2,75, dado que seria muito provável partir os 2.80...pelos vistos saltou por cima da minha compra e até mas deram a 2,74.
Aquilo ia fechando a 2.70, o que foi pena não acontecer porque sempre me teriam ficado mais baratas.
Fico com a impressão que isto deve ser comprado na pré-abertura depois de um dia destes, e não num pré-fecho, mas pronto....Faço sempre assim porque não gosto de minhocas, e ter que me levantar cedo. Fico uns dias negativo se for necessário.
Cumprimentos,
SMALL
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- Registado: 16/5/2007 19:14


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- Localização: torreira
sherek_JNEG Escreveu:PORTUCEL - N 2,02 EUR
TEIXEIRA DUARTE - ENG.CONSTRUCAO 1,90 EUR
SEMAPA - SOC.INV.GESTAO-SGPS-N 8,00 EUR
BANIF SGPS 3,30 EUR
BANCO COMERCIAL PORTUGUES 2,65 EUR
GALP-ENERGIA,SGPS 11,55 EUR
SONAE INDUSTRIA,SGPS 6,35 EUR
Na vossa opinião será que poderei ter sorte de alguma cair?
Obrigado
Duvido que tenhas sorte na portucel e na galp, e muito menos na semapa, e nem se fala da sonae industria...
Talvez tenhas sorte no bcp e na tdu, mas a esses valores nem eu proprio quero...
Se não podes vencê-los, o melhor mesmo é juntares-te a eles!
Porquê ir contra o mercado? Perdemos sempre!
És fraco, junta-te aos fortes!
Porquê ir contra o mercado? Perdemos sempre!
És fraco, junta-te aos fortes!
E pronto...
Hoje lá fechei o meu "trade" no BCP a 2,83€ como previsto
De qualquer forma sinto que ando com algum azar, porque em todos estes "shorts" de BCP perdi o estição final
Anyway...
Só volto a olhar para ele na vizinhança dos 3,00€
Para "shortar" novamente, "coetiris paribus", como dizia o outro
P.S. É sempre uma barrigada de riso este tópico
Hoje lá fechei o meu "trade" no BCP a 2,83€ como previsto

De qualquer forma sinto que ando com algum azar, porque em todos estes "shorts" de BCP perdi o estição final

Anyway...
Só volto a olhar para ele na vizinhança dos 3,00€
Para "shortar" novamente, "coetiris paribus", como dizia o outro
P.S. É sempre uma barrigada de riso este tópico
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- Registado: 16/5/2005 21:38
Esta acção tudo lhe acontece
Nesta fase todas as noticias são más (mesmo as boas). Está num processo "teoricamente" terrível e sem retrocesso. Devo dizer que tenho algumas acções de BCP mas que as vou manter. Estou "a perder". Mas entre o perder já recebi os dividendos intercalares. Esses já não os perco. Se aparecer uma OPA, desde que não seja uma OPS - Oferta publica de Saldos, irei fazer o dinheiro que espero. Devo dizer-lhes que nesta acção cometi 2 erros: fui ganancioso e não vendi na noticia (após o anuncio do BPI as acções foram aos 3,54€ no dia seguinte) e (ou porque) esperei que o negocio fosse até ao fim. E a empresa que daí surgiria seria sempre uma super empresa. Não aconteceu. Paciência. Felizmente não preciso deste dinheiro para viver. Aguardo. O que me parece é que a acção entrou numa espiral em que tudo é mau: estamos a falar do maior banco privado português, com grande expansão em Paises de desenvolvimento e com numeros de balanço muito interessantes. Não sei se conhecem esse tal de Berardo. Pode ter todo o mérito do mundo. Não diz coisa com coisa. Pergunta: para além das pessoas que gostam do género, alguém votava neste homem para alguma coisa? dificil. É só mais um com dinheiro. E a quem infelizmente dão mais tempo de antena do que ele merece. Então e o benfica? agora ninguém está a querer mandar o clube para baixo como ele dizia? é uma vergonha. 

"Master Blaster is the Owner of the City Fair" - Citação de Tina Turner em "Mad Max 3 - Beyond the Thunderdome"
rt
POderia vir do Berardo...na falha venha boas das Americas
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Sonhar, saber esquecer, gostar de aprender, ter paciência para repetir, ousar, arriscar, partilhar é o caminho para ter sucesso numa vivência equilibrada do uso do tempo e da vida. - Ti Belmiro 01-2008
voce nasce sem pedir, morre sem querer....aproveite o intervalo
Sonhar, saber esquecer, gostar de aprender, ter paciência para repetir, ousar, arriscar, partilhar é o caminho para ter sucesso numa vivência equilibrada do uso do tempo e da vida. - Ti Belmiro 01-2008
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- Registado: 13/12/2007 10:15
Re: fvgf
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Ainda tenho uma restia de esperança que saiam boas hoje...
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Boas
Hoje
Porque e de onde 
Ainda tenho uma restia de esperança que saiam boas hoje...
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Boas



"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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