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Caldeirão da Bolsa

BCP...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Nyk » 25/10/2007 20:36

"Vai continuar a haver espaço para a consolidação na banca"
O presidente do Banco Português de Investimento (BPI), Fernando Ulrich, afirmou hoje que "vai continuar a haver espaço para a consolidação do sector da banca nacional" mesmo depois da criação do banco Millennium BPI, resultante da fusão entre o BPI e o BCP.

Tiago Figueiredo Silva

Questionado pelos analistas sobre os novos mercados de actuação do Millennium BPI, Fernando Ulrich não quis antecipar países afirmando apenas que as operações realizadas em mercados como "o europeu e o africano são possíveis de serem exportadas para novos mercados".

Relativamente à operação, o presidente do BPI revelou que conta com o apoio da Goldman Sachs e acrescentou que terá mais apoios.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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por Nyk » 25/10/2007 20:20

Assembleias gerais serão decisivas
Os passos para a fusão
Tratando-se de uma fusão, o único procedimento formal para a operação avançar é a aprovação pelos accionistas dos dois bancos em assembleia geral. Antes disso, o conselho de administração do BCP deverá pronunciar-se. Será também necessária a luz verde da AdC.

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André Veríssimo
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Tratando-se de uma fusão, o único procedimento formal para a operação avançar é a aprovação pelos accionistas dos dois bancos em assembleia geral. Antes disso, o conselho de administração do BCP deverá pronunciar-se. Será também necessária a luz verde da AdC.

A operação de concentração anunciada não se trata de uma oferta de aquisição. Daí que, segundo esclareceu fonte oficial da CMVM, não tem de seguir os tramites normais de uma OPA. O regulador terá apenas de aprovar o documento com a proposta de fusão que será levado às assembleias gerais. De acordo com o artigo 134º do Código de Valores Mobiliários, o documento deve conter "informações consideradas pela CMVM equivalentes às de um prospecto".

Antes disso, o conselho de administração do BCP deverá manifestar-se. Caso seja acordada a fusão, o que deverá acontecer até dia 15 de Novembro, os dois bancos terão de convocar uma assembleia-geral. Os conselhos de administração dos dois bancos terão de apresentar o projecto conjunto às respectivas assembleias-gerais.

No BCP, a proposta de fusão terá de ser aprovada por 75% dos accionistas presentes, enquanto no BPI é exigida uma maioria de dois terços.

"O único momento em que os accionistas se manifestam é na AG", esclarece a fonte da CMVM. Caso seja aprovada a proposta, os accionistas não poderão recusar a entrega das suas acções, já que elas são automaticamente transformadas em acções da instituição que resulta da fusão. No caso do BCP, os accionistas receberão acções na base dos termos de troca definidos. Ou seja, por cada título detido, os accionistas do BCP receberão 0,5 acções do Millennium bcpi.

Fonte da CMVM esclarece que, além da aprovação da proposta de fusão a levar às assembleias gerais, apenas irá "supervisionar a informação que tem de ser prestada ao mercado, ao abrigo da Lei e dos regulamentos".

A operação necessitará também da luz verde da Autoridade da Concorrência. Recorde-se que o regulador presidido por Abel Mateus aprovou, com condições, a OPA lançada pelo BCP ao BPI a 13 de Março de 2006.
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por Nyk » 25/10/2007 20:19

CMVM vai fazer análise normal à negociação das acções
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários irá fazer a análise das operações realizadas nos momentos anteriores à divulgação do anúncio da proposta de fusão, afirmou fonte oficial do regulador. Na sessão de ontem negociaram-se 46,6 milhões de acções do BCP, que chegaram a subir 3,21%.

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André Veríssimo
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A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários irá fazer a análise das operações realizadas nos momentos anteriores à divulgação do anúncio da proposta de fusão, afirmou fonte oficial do regulador. Na sessão de ontem negociaram-se 46,6 milhões de acções do BCP, que chegaram a subir 3,21%.

Segundo a CMVM, será feita a análise normal para verificar se quem esteve a preparar a operação transaccionou acções nesse período. O BCP registou ontem um forte volume, com mais de 46,6 milhões de acções negociadas. Os títulos chegaram a subir 3,21% para os 3,22 euros, mas também estiveram a cair mais de 1%. Encerraram com uma valorização de 2,24% para os 3,19 euros.

O BPI registou um comportamento parecido. Chegou a subir mais de 2%, esteve a cair 1,25%, encerrando com um ganho de 1,56% para os 6,51 euros. Movimentaram-se pouco mais de 1,52 milhões de acções do banco.

O regulador foi informado da operação pelo BPI pouco tempo antes do fecho do mercado accionista, que ocorre às 16H30. A informação formal foi feita "ao mais alto nível" na estrutura do BPI.
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por pvg80713 » 25/10/2007 20:02

BPI apresentou ontem a fusão a Jardim Gonçalves
Fernando Ulrich afirmou hoje que o presidente do Conselho de Administração do BPI, Artur Santos Silva, falou ontem com o presidente do Conselho Geral e de Supervisão do BCP, Jardim Gonçalves, e hoje com o presidente do maior banco privado português, Filipe Pinhal, sobre a proposta de fusão entre os dois bancos.

Tiago Figueiredo Silva

Quando questionado sobre a existência de contactos entre as duas instituições, Fernando Ulrich afirmou que "não houve contactos com o BCP, apenas entre Artur Santos Silva que falou ontem com o presidente do Conselho Geral e de Supervisão do BCP, Jardim Gonçalves, e hoje com Filipe Pinhal".

"O BPI não faz ideia do resultado da resposta do BCP, isto porque a proposta será analisada pelo Conselho Geral e de Supervisão e pelo Conselho Superior do BCP", sublinhou Fernando Ulrich.

O presidente do BPI considerou ainda que esta não é uma OPA amigável. "A amizade é mais fácil entre as pessoas do ponto de vista pessoal, a nível empresarial eu prefiro dizer que se trata de uma proposta construtiva, o espírito é de ser construtivo
 
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Mesmo que o velho JG

por JUKIMSUNG » 25/10/2007 19:47

Mesmo que o velho JG esteja interessado os accionistas que compraram a 3,80/4 Eur não devem estar a achar grande piada à coisa. Eles é que alimentaram o bicho e agora o BPI oferece uma troca de acções???

Acho que alguém vai aproveitar para vender nesta subida
 
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por Nyk » 25/10/2007 19:44

BCP afirma estar a analisar a proposta de fusão do BPI
O Banco Comercial Português (BCP) confirmou ter recebido a proposta de negociação do Banco BPI, declarando num comunicado divulgado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que irá proceder à análise da mesma.

Susana Teodoro

"O Banco Comercial Português informa ter recebido hoje do Banco BPI umaproposta de negociação visando uma eventual fusão entre os dois bancos, já tornada pública e que irá analisar", diz o comunicado publicado pela CMVM.

A concretização da união do BPI com BCP deverá ser decidida até 15 de Novembro.
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por pvg80713 » 25/10/2007 19:35

mas....... antes, na altura da Opa, falou-se que tudo estava combinado entre ASS ( em ingles fica feio ) e JJG, com todas as bençãos.....


mas mesmo assim não acredito que entreguem tudo a este preço, nem mesmo que entreguem a qualquer preço...


mas isto é apenas uma opinião...

cumprimentos do seu admirador pvg
 
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por Pata-Hari » 25/10/2007 19:23

pvg, eu acho que tem mesmo hipoteses de vir a acontecer. E acho bom para os accionistas do BCP e para os clientes BCP.
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por pvg80713 » 25/10/2007 19:21

parabens pata,
o cenário que a pata já tinha falado de uma possivel fusão está a ser traçado.

no entanto eu não acredito, os egos presentes são muito grandes para tal ser possível.

vamos ver....

cumprimentos
pvg
 
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por Nyk » 25/10/2007 19:19

Pata-Hari Escreveu:Obrigado nyk! boa compilação.



Vindo de ti fico lisongeado. :)
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por torres » 25/10/2007 19:17

Será que é assim tudo tão óbvio :?:
Será :?: :?: :?:

Cenas dos próximos capítulos... :shock:
 
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por Pata-Hari » 25/10/2007 19:14

Obrigado nyk! boa compilação.

De qualquer modo, da minha muito irrelevante opinião, acho que isto é uma proposta claramente boa para os accionistas do BCP que "correm o risco" de ter uma administração preocupada com o valor accionista e de clientes que correm o risco de ir buscar o melhor das duas instituições.
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por Nyk » 25/10/2007 19:12

Expectativa de que AdC aprove operação 2007/10/25 21:16:00
Fusão estará finalizada entre 3 a 4 meses
O presidente do Banco Português de Investimento afirmou hoje que a fusão deverá estar finalizada num prazo compreendido de 3 a 4 meses, demonstrando grande expectativa de que a Autoridade da Concorrência (AdC) aprove a operação.
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por Nyk » 25/10/2007 19:09

Aumento de capital não será necessário 2007-10-25 19:55
"Esta operação é mais interessante para os accionistas do BCP"
O presidente do BPI, Fernando Ulrich, afirmou hoje que a proposta de fusão entre os dois bancos é uma operação "mais interessante para os accionistas do BCP" e mostrou-se confiante no sucesso da mesma.

Tiago Figueiredo Silva

Fernando Ulrich não quis comentar, quando questionado pelos jornalistas, sobre as probabilidades de sucessod a fusão sublinhando apenas que "penso que a proposta permite a criação de valor e é interessantes para os accionistas do BCP. No entanto, eles são soberanos na decisão que será tomada".

Como exemplo das condições que o BPI oferece na sua proposta de fusão face à OPA que o BCP lançou sobre o seu banco, Fernado Ulrich foi lacónico: "o rácio será a troca de uma acção do BPI por duas do BCP, enquanto que o BCP propunha na sua OPA um rácio de 2,44 acções".

O presidente do BPI revelou ainda que não haverá um aumento de capital nesta fusão, enquanto que na OPA o BCP previa um aumento de 5 mil milhões de euros.

"É uma operação concertada, negociada e não é hostil. Esta é a melhor e a mais interessante proposta para os accionistas do BCP. Estamos confiantes senão não teríamos feito este esforço", acrescentou Fernando Ulrich.

Ainda quando questionado sobre a possibilidade das pessoas envolvidas na crise no BCP terem ou não lugar na equipa de gestão do novo banco Millennium BPI, Fernando Ulrich considerou que a "proposta está apresentada, e sugerimos que o presidente da Comissão Executiva seja indicada pelo BPI, até tudo estar decidido não vou fazer mais comentários".

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por Nyk » 25/10/2007 19:08

Não se trata de uma OPA amigável mas uma proposta construtiva 2007-10-25 19:33
BPI apresentou ontem a fusão a Jardim Gonçalves
Fernando Ulrich afirmou hoje que o presidente do Conselho de Administração do BPI, Artur Santos Silva, falou ontem com o presidente do Conselho Geral e de Supervisão do BCP, Jardim Gonçalves, e hoje com o presidente do maior banco privado português, Filipe Pinhal, sobre a proposta de fusão entre os dois bancos.

Tiago Figueiredo Silva

Quando questionado sobre a existência de contactos entre as duas instituições, Fernando Ulrich afirmou que "não houve contactos com o BCP, apenas entre Artur Santos Silva que falou ontem com o presidente do Conselho Geral e de Supervisão do BCP, Jardim Gonçalves, e hoje com Filipe Pinhal".

"O BPI não faz ideia do resultado da resposta do BCP, isto porque a proposta será analisada pelo Conselho Geral e de Supervisão e pelo Conselho Superior do BCP", sublinhou Fernando Ulrich.

O presidente do BPI considerou ainda que esta não é uma OPA amigável. "A amizade é mais fácil entre as pessoas do ponto de vista pessoal, a nível empresarial eu prefiro dizer que se trata de uma proposta construtiva, o espírito é de ser construtivo".
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por Nyk » 25/10/2007 18:36

Fusão provocará venda de participações entre os dois bancos
O presidente do BPI, Fernando Ulrich, afirmou hoje que como resultado da fusão entre as duas entidades bancárias, os dois bancos vão vender as posições que detêm em cada um deles para evitar a perda de mil milhões de euros.

Tiago Figueiredo Silva

Recorde-se que o BPI detém 6,2% do BCP e este controla quase 10% do banco presidido por Fernando Ulrich, o que a concretizar-se a proposta de fusão entre as duas entidades resultaria no abatimento destas participações no capital da nova instituição Millennium BPI e a perda de mil milhões de euros.

Para evitar esta situação, Fernando Ulrich anunciou a venda das posições antes da fusão.

Deste modo, o BPI venderia os 6% aos accionistas do BCP, e este venderia a posição de quase 10% aos accionistas do BPI.

Questionado sobre a 'luz verde' dada pelos três accionistas do BPI, Fernando Ulrich limitou a afirmar "que proposta foi hoje aprovada no Conselho de Administração do BPI por unanimidade", e o La Caixa ficará com cerca de 8% do capital da nova instituição contra os 25% que detém actualmente no BPI.
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por Nyk » 25/10/2007 18:35

Se a fusão vingar “a vida vai ser muito mais difícil para o BES”
O presidente do BPI afirmou esta tarde que se a fusão entre o BPI e o BCP vingar "a vida vai ser muito mais difícil para o BES" do que se a oferta pública de aquisição (OPA) lançada pelo BCP vitoriasse.

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Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt


O presidente do BPI afirmou esta tarde que se a fusão entre o BPI e o BCP vingar "a vida vai ser muito mais difícil para o BES" do que se a oferta pública de aquisição (OPA) lançada pelo BCP vitoriasse.

Ricardo Salgado, presidente do Banco Espírito Santo (BES), afirmou esta manhã, durante a apresentação de resultados do banco, que se houvesse uma concentração na banca nacional "o crescimento do Banco Espírito Santo vai acelerar".

"É uma opinião que não deixa de ser curiosa porque quando o BCP lançou uma OPA hostil, o comentário de Ricardo Salgado foi de que seria bom para eles, porque ia ganhar muitos clientes. E isso foi um grande cumprimento ao BCP", afirmou Fernando Ulrich.

"Se esta proposta for para a frente a vida vai ser muito mais difícil para o BES do que se o BCP tivesse destruído o BPI", reiterou.
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por Nyk » 25/10/2007 18:34

Teixeira dos Santos diz que fusão entre o BPI e o BCP é "um negócio privado"
O ministro das Finanças pronunciou-se sobre a proposta de integração do BCP no BPI hoje apresentada pelo banco liderado por Fernando Ulrich, dizendo que o Governo irá manter a "distância necessária" deste negócio, deixando o campo aberto para que as duas instituições debatam o assunto entre si.

Pedro Duarte

Em declarações prestadas aos jornalistas, Teixeira dos Santos disse que o BPI e o BCP "terão que discutir entre eles" uma eventual fusão, sendo de manter em mente que este "é um negócio privado", cuja resolução cabe às respectivas Administrações de cada instituição.

"O Governo acompanhará esta decisão com a distância necessária", admitindo apenas intervir no caso de ser necessário salvaguardados os interesses nacionais.

Embora admita que a operação é merecedora de atenção, Teixeira dos Santos reiterou que "em princípio, o Governo não terá que intervir".

"Vamos aguardar pelo desenrolar dos acontecimentos", disse, adiantando esperar para ver como os agentes económicos envolvidos se irão comportar.

Relativamente ao possível impacto desta fusão na concorrência, o ministro das Finanças notou que Portugal "tem uma autoridade a que corresponden pronunciar-se" sobre a operação, em referência à Autoridade da Concorrência, tendo recordado que "ela já se pronunciou face a uma situação análoga", quando o BCP lançou a sua OPA sobre o BPI.

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por o faroleiro » 25/10/2007 18:15

Obrigado Nyk pelas noticias. :clap:
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por Nyk » 25/10/2007 18:15

EMPRESAS Publicado 25 Outubro 2007 19:20
BES não vai lançar OPA dobre o BCP
O Bando Espírito Santo (BES) não planeia lançar uma OPA (Oferta Pública de Aquisição) sobre o BCP, garantiu fonte oficial da instituição ao Jornal de Negócios Online.

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Celso Filipe
cfilipe@mediafin.pt


Maria João Babo
mbabo@mediafin.pt



O Bando Espírito Santo (BES) não planeia lançar uma OPA (Oferta Pública de Aquisição) sobre o BCP, garantiu fonte oficial da instituição ao Jornal de Negócios Online.

No mercado circulavam rumores de que o banco liderado por Ricardo Salgado poderia avançar com uma OPA, caso o BPI avançasse para a aquisição do BCP, mas a mesma fonte assegura que o banco mantém a posição tornada pública esta manhã, embora as circunstâncias se tenham alterado.

Ricardo Salgado, durante a conferência de imprensa destinada à apresentação dos resultados afirmou que num cenário ideal preferia que ninguém avançasse para a compra do BCP. "A melhor solução era que continuasse independente, que encontrasse uma nova estratégia, uma nova filosofia de vida". No entanto, devido a situação de instabilidade que, há vários meses, se vive no maior banco privado português e tendo em conta que "a Europa não está parada e há fusões e aquisições transfronteiriças, é muito possível que aconteça alguma coisa" ao BCP.

O BES não toma a iniciativa de fazer uma oferta de compra, porque continua a insistir que a sua estratégia de eleição é o crescimento orgânico. Mas sobretudo porque a fusão dos dois maiores bancos privados portugueses colocaria problemas de concorrência cuja solução teria custos significativos. "Se juntássemos os nossos balcões teria de haver sacrifício de postos de trabalho e de sucursais. Seria um sacrifício humano e logístico seria enorme para [depois] se perder clientes", alertou Salgado recordando que "quem ganhou quotas de mercado com as fusões concretizadas até aqui foi o BES".
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por Nyk » 25/10/2007 18:11

Administração da CGD reúne amanhã
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai reunir amanhã o seu Conselho de Administração para analisar a oferta de fusão do BPI sobre o BCP.

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Pedro Santos Guerreiro
psg@mediafin.pt



A Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai reunir amanhã o seu Conselho de Administração para analisar a oferta de fusão do BPI sobre o BCP.

Até lá não haverá mais reacções à iniciativa do banco liderado por Fernando Ulrich mas o Jornal de Negócios sabe que "haverá predisposição" da administração do banco de Estado para negociar com o BPI.

A CGD detém 2,12% do BCP e uma participação inferior a 2% no BPI.
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por Nyk » 25/10/2007 18:10

Novo banco terá uma quota de mercado superior a 30% em quase todos os segmentos
O Millennium BPI, que surgirá com a fusão do BPI com o BCP, ficará com uma quota de mercado superior a 30% em quase todos os segmentos de actividade.

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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt


O Millennium BPI, que surgirá com a fusão do BPI com o BCP, ficará com uma quota de mercado superior a 30% em quase todos os segmentos de actividade.
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por Nyk » 25/10/2007 18:09

Fernado Ulrich
La Caixa “não é um papão espanhol” e deve ser valorizado
Fernando Ulrich afirmou que os espanhóis do La Caixa, que devem passar a ser o maior accionista do Millennium BPI "não é um papão espanhol" é um accionista minortário e que deve ser valorizado".

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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt


Fernando Ulrich afirmou que os espanhóis do La Caixa, que devem passar a ser o maior accionista do Millennium BPI "não é um papão espanhol" é um accionista minortário e que deve ser valorizado".

Na conferência de apresentação dos resultados, o presidente do BPI foi questionado pelos jornalistas sobre o regresso de um "papão espanhol" à banca portuguesa. Ulrich respondeu que "papão espanhol são aqueles bancos espanhóis que querem comprar 100% do BCP ou ficar com bocados" do banco, num cenário de repartição de activos.

O La Caixa "é uma instituição catalã e será um accionista minoritário e nesse aspecto deve ser valorizado".
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por Nyk » 25/10/2007 18:08

Ulrich acredita que serão idênticas
AdC pode colocar condições diferentes às impostas na OPA
O Banco Comercial Português lançou uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre o Banco BPI no dia 13 de Março de 2006, tendo a Autoridade da Concorrência aceite a concentração, acompanhada da imposição de quatro condições e obrigações. No entanto, neste caso, segundo fonte oficial da AdC, poderão ser impostas novas condições.

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Maria João Babo
mbabo@mediafin.pt


Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt



O Banco Comercial Português lançou uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre o Banco BPI no dia 13 de Março de 2006, tendo a Autoridade da Concorrência aceite a concentração, acompanhada da imposição de quatro condições e obrigações. No entanto, neste caso, segundo fonte oficial da AdC, poderão ser impostas novas condições.

"No caso da OPA, os remédios só vinculavam uma das partes envolvidas (BCP) mas, neste caso, tratando-se de uma operação amigável, teria que vincular ambos os notificantes", sublinhou a mesma fonte.

Na altura da OPA a AdC "deliberou não se opor à concentração do Millennium BCP/BPI através da Oferta Publica de Aquisição lançada pelo Millennium BCP, acompanhada da imposição de condições e obrigações destinadas a garantir o cumprimento de compromissos assumidos pela notificante com vista a assegurar a manutenção de uma concorrência efectiva nos diversos mercados analisados", sublinhou a entidade em comunicado emitido em Março deste ano.

Esta decisão surgiu depois de uma análise que teve duas fases e que durou cerca de um ano. A primeira demonstrou que a operação "poderia levar á criação ou reforço de posição dominante da qual podiam resultar entraves significativos à concorrência efectiva em 13 mercados relevantes do sector bancário e em três do sector dos seguros (ramo vida)".

A AdC abriu uma segunda fase em que impôs quatro condições ao BCP: a alienação das participações do BCP e do BPI na Unicre (no total detêm 47,32% do seu capital social), o desenvolvimento de uma operação de "acquiring", a venda de 60 sucursais do BPI a uma entidade exterior ao BCP, a venda de uma carteira de clientes empresa (PME) no montante de 450 milhões de euros e medidas relativas à mobilidade dos clientes Empresa, nomeadamente, a não cobrança de comissões pela rescisão unilateral de contas e fornecimento do histórico da relação bancária da empresa.

Fonte oficial da AdC explica que a decisão e os remédios aprovados pela entidade sobre a OPA "só seriam válidos perante uma operação exactamente igual e partindo do princípio que não teria havido mais nenhuma outra alteração nas circunstâncias do mercado".

Ainda assim, "teria que haver nova notificação, mesmo que a decisão final fosse a mesma", acrescenta a mesma fonte.

"Neste caso, terá que haver nova notificação e uma nova decisão – no caso da OPA os remédios só vinculavam uma parte (BCP) – tratando-se de uma operação amigável que teria que vincular ambos os notificantes", diz ainda a mesma fonte, concluindo que "para cada operação tem que haver uma decisão".

Já Fernando Ulrich acredita que as condições impostas pela AdC serão idênticas. O responsável afirmou hoje que, como não houve alterações muito significativas, espera que a fusão "seja autorizada com condições idênticas" àquelas que tinham sido impostas pela AdC na altura da OPA, mas "a AdC é soberana", sublinhou Ulrich.
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por Nyk » 25/10/2007 18:07

Millennium BPI terá um “market cap” superior a 16 mil milhões de euros
O banco que será criado pela fusão do BPI com o BCP, o Millennium BPI, terá 18 mil trabalhadores em Portugal e um "market cap" superior a 16 mil milhões de euros.

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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt


O banco que será criado pela fusão do BPI com o BCP, o Millennium BPI, terá 18 mil trabalhadores em Portugal e um "market cap" superior a 16 mil milhões de euros.

Actualmente o "market cap" do BCP é de 11,5 mil milhões de euros e do BPI é de quase 5 mil milhões de euros
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