Greve alargada a mais três setores e contratos a prazo a três anos

[C.N.]

Este topico ja tem mais de dois anos

Seria optimo ter uma entrevista com a tal Professora Cristina para ver como e que ela se esta a sentir, agora que o JPY foi a moeda mais forte do ano.

Abraco

CN

PS - Os emprestimos em moeda estrangeira para compra de casa e consumo foi uma das razoes do colapso da Islandia.

[Kooc]

Estou precisamente a mudar do BES para o BPI e perguntei se faziam em moeda estrangeira, e a resposta foi negativa....

Que pena

[C.N.]

Ola silva_lopes,

A desvantagem que existe e justamente a obrigacao mensal de ir fechando a posicao longa. Essa obrigacao limita a margem de manobra da especulacao, que, repito, e o que a professora esta a fazer.

No entanto, e por mais paradoxal que possa parecer, a obrigacao mensal a que a Cris se auto-sujeitou tambem pode ser uma vantagem Sim, tecnicamente ela adoptou uma estrategia de euro cost averaging para sair da posicao, estrategia essa que e vantajosa (quando comparada com uma so entrada/uma so saida) se a cotacao descer regularmente desde a tomada da posicao longa ate ao fecho total da mesma, um movimento tipo \.

Penso que a mensagem aqui e bem clara: dinheiro a borla ou barato nao existe! Em jeito de comentario, nao consigo perceber porque e que na maior parte do tempo nos damos uma margem de erro para "caso a situacao mude" -como por exemplo quando estamos a conduzir- mas para comprarmos uma casa ja nao. Compramos no limite maximo, sem margem para erro. E quando as taxas de juro sobem... queixamo-nos porque esta a doer ou inventamos solucoes do arco da velha como a da professora.

Abraco

CN

[silva_lopes]

Ola,

Caro jjjsr, a resposta e nao. E nao porque? Porque a cotacao dos produtos derivados ja incluem o diferencial da taxa de juros entre divisas. A opcao spot tambem nao funciona visto os juros serem cobrados diariamente neste mercado. Em resumo: dinheiro a borla nao existe

Tecnicamente o que a Cristina fez foi estabelecer uma posicao longa no EUR/JPY numa certa altura do tempo, e esta a reduzir a posicao todos os meses ate fechar a mesma. Nao estou a dizer que fez mal em o fazer, mas o que digo e que ela nao contraiu um emprestimo, mas sim, vendeu JPY (porque achou que estava caro) e comprou 450.000 EUR (porque achou que estava barato). Todos os meses vende uns EUR e compra JPY. Psicologicamente a Cris pode ver a transacao como sendo um emprestimo, e ate sentir-se bem pela esperteza e bravura acima da media se o EUR/JPY nao descer abaixo do valor de entrada

A mim o que me interessa neste caso e a imaginacao e coragem da professora, o que confirma o estado overbought do mercado imobiliario em Espanha (a Cristina fez uma "hipoteca" e eu deduzo que tenha sido para comprar uma casa), e que nos estamos a aproximar de uma correccao.

Abraco

CN

Viva,

Mas tendo ela estabelecido uma posição longa no EUR/JPY não teria sido mais proveitoso ter-se mantido totalmente investida nessa posição longa? Imagine-se que ela tinha estabelecido essa posição longa em 2004. O que ganha ela ao vender partes de uma posição longa EUR/JPY para comprar YEN?

Ainda sou verde nisto, desculpem as dúvidas.

[C.N.]

Ola,

Caro jjjsr, a resposta e nao. E nao porque? Porque a cotacao dos produtos derivados ja incluem o diferencial da taxa de juros entre divisas. A opcao spot tambem nao funciona visto os juros serem cobrados diariamente neste mercado. Em resumo: dinheiro a borla nao existe

Tecnicamente o que a Cristina fez foi estabelecer uma posicao longa no EUR/JPY numa certa altura do tempo, e esta a reduzir a posicao todos os meses ate fechar a mesma. Nao estou a dizer que fez mal em o fazer, mas o que digo e que ela nao contraiu um emprestimo, mas sim, vendeu JPY (porque achou que estava caro) e comprou 450.000 EUR (porque achou que estava barato). Todos os meses vende uns EUR e compra JPY. Psicologicamente a Cris pode ver a transacao como sendo um emprestimo, e ate sentir-se bem pela esperteza e bravura acima da media se o EUR/JPY nao descer abaixo do valor de entrada

A mim o que me interessa neste caso e a imaginacao e coragem da professora, o que confirma o estado overbought do mercado imobiliario em Espanha (a Cristina fez uma "hipoteca" e eu deduzo que tenha sido para comprar uma casa), e que nos estamos a aproximar de uma correccao.

Abraco

CN

[StockGalaxy]

Que me perdoem os conhecedores se disser alguma heresia, mas não seria possível cobrir, ou pelo menos aliviar o risco, real, de uma valorização do yen, com uma qualquer aplicação- warrant, futuros,opções, a m/ cultura financeira já não chega para saber qual o mais adequado para este objetivo preciso ,... - que beneficiasse desse efeito contrário ?
Fico agradecido pelos comentários pois tenho uma hipoteca no Santander, que apesar do bom spread- 0,375 - continua a custar-me uma fortuna mensalmente.
grato pela atenção

Podias sempre tentar minimizar o impacto da subida do Yene no empréstimo fazendo edging e comprando Yenes no Forex. Com alavancagem de 400:1 não seria preciso investir muito para equilibrar um pouco as contas(penso eu pois não fiz as contas).

Lican

[Camisa Roxa]

exactamente, através do forex ou mesmo opções é possível fazer hedge a uma hipotética desvalorização do iene

por outro lado, tenho a certeza que existiria também um qualquer instrumento financeiro derivado que permitiria fazer hedge à subida das taxas de juro na Europa... Ou seja, na altura das taxas baixas, quem contratou crédito em euros entraria longo no activo que valorizasse com a subida das taxas de juro...

[bráscubas]

Que me perdoem os conhecedores se disser alguma heresia, mas não seria possível cobrir, ou pelo menos aliviar o risco, real, de uma valorização do yen, com uma qualquer aplicação- warrant, futuros,opções, a m/ cultura financeira já não chega para saber qual o mais adequado para este objetivo preciso ,... - que beneficiasse desse efeito contrário ?
Fico agradecido pelos comentários pois tenho uma hipoteca no Santander, que apesar do bom spread- 0,375 - continua a custar-me uma fortuna mensalmente.
grato pela atenção

[arocha]

Sim, feito, provavelmente, no antigo banco comercial de macau (se não me engano) que oferecia essa possibilidade.

[Ertai]

Não vejo que seja algo de especial.

Tenho um familiar próximo que tem um empréstimo em yenes, feito já no fim dos anos 90.

Não só acho que é normal, como os bancos deveriam oferecer essa opcção, como também não deveria ser novidade...

Claro que se o Yen valoriza muito face ao Euro as coisas complicam-se, mas com a valorização do EURJPY nos últimos anos esse não tem sido um problema...

[Pata-Hari]

tudo é negociável para os clientes certos . E por falar nisso, tens um nick interessante... de onde vem....?

[Escrow & Co]

É um produto que não será oferecido a todos os clientes... mas parece-me que um familiar meu tem no BPI

en yenes

[karlitos]

Desde já agradecemos o seu contacto.

Somos a informar que efectivamente a unica forma de efectuar um crédito habitação no Deutsche Bank é com a taxa Euribor.

Para qualquer esclarecimento adicional, queira contactar-nos pelo 808221121.

Com os melhores cumprimentos,
Call Center...

Foi esta a resposta até agora também no Barclays, Santander BNP...

[Keyser Soze]

como diz o artigo, em Espanha tb não é facil arranjar estes contratos ... são soluções negociadas e pessoais

em Portugal, pelo menos no passado, creio que já se fizeram este tipo de empréstimos

se alguém estiver interessado o melhor é dar uma ronda pelos bancos e falar os gerentes

e tentar os bancos internacionais: Barclays, DB ..

[karlitos]

por acaso é interessante essa informaçao.

mas cá como belas tradiçoes que temos, so se fazem contratos indexados à euribor.

[silva_lopes]

Muito interessante este tópico... e será que qq banco disponibiliza este tipo de soluções?

[C.N.]

...aparte del tipo de interés, existe otro condicionante variable en estos préstamos: el tipo de cambio. Una apreciación de la moneda modifica la cuota mensual...

E ai a porca torce o rabo

Mas boa sorte para a Cristina, embora por certo ela nao precisa porque ela segue ...las divisas casi todos los días... e esta bem segura que ...No es complicado...".

CN

PS - sera a Cristina um sinal de que o fim do bull no imobiliario Espanhol esta a chegar ao fim?

[Keyser Soze]

'Mi hipoteca está en yenes y me ahorro 700 euros al mes'
El encarecimiento del dinero fomenta los préstamos en otras monedas con tipos de interés más bajos

Alfonso Simón / MADRID (11-09-2007)

Con la escalada del euribor, el principal indicador en España para calcular las hipotecas -ahora en ligero descenso tras mantener el BCE los tipos en el 4%-, devolver los préstamos, mes a mes, se hace más cuesta arriba. A no ser que se busquen otras alternativas.

Cristina Figueroa, una profesora universitaria de 31 años, decidió hace unos meses contratar una hipoteca en yenes, lo que significa que el tipo de interés aplicado a su mensualidad es sensiblemente inferior al euribor. El tipo interbancario en el mercado de Londres (libor) para el yen a un año está en el 1,15%, 3,65 puntos porcentuales menor que el euribor. Para Cristina la realidad es ésta: tiene una carga de 450.000 euros y paga 1.300 euros al mes. Según sus cálculos, si la hubiera contratado en euros abonaría 2.000. 'Me ahorro 700 euros al mes', reconoce Cristina. Esos 700 euros los guarda para ir adelantando el principal de su deuda.

Los foros financieros en internet se llenan cada día de preguntas sobre hipotecas en monedas diferentes al euro, llamadas multidivisas porque a lo largo del periodo de amortización se puede cambiar de moneda de pago, según las fluctuaciones en los mercados. No existe mucha información porque las entidades financieras no ofertan este producto de manera sistemática, sino personalizada.

Y es que este producto tiene sus riesgos. Desde el sector se explica que es recomendable que el cliente posea una cultura financiera porque, aparte del tipo de interés, existe otro condicionante variable en estos préstamos: el tipo de cambio. Una apreciación de la moneda modifica la cuota mensual, por lo que en determinados momentos hay que decidir si se desea continuar en yenes, por ejemplo, o pasar a otra moneda con otro tipo de interés asociado. 'Miro las divisas casi todos los días. No es complicado, pero no te puedes olvidar de tu hipoteca, porque cambia todos los días', asegura Cristina. 'El verdadero riesgo es la amortización anticipada del capital si el yen se apreciase', explica Francisco Isidro, director comercial de negocio internacional de Bankinter, por eso sólo se lo recomienda a 'clientes con una estrategia de inversión a largo plazo'.

Para Frank Sierra, funcionario de AENA de 38 años, el riesgo es asumible. Todavía le quedan por pagar 957 euros mensuales durante 26 años. Toda una fortuna. Pero ha negociado con Barclays un nuevo préstamo en yenes a 25 años con la que el desembolso se rebajaría hasta los 607 euros. 'Incluso si el yen se apreciara y además subiera el libor tengo un colchón bastante importante. Aunque sólo me ahorre 100 euros al mes ya me merece la pena'.

Frank está a punto de firmarla y reconoce que no le ha sido fácil encontrar una entidad dispuesta a ofrecerle este producto. Banco de Valencia, Kutxa, BBVA, Caja España son algunos que sí lo hacen de forma puntual. 'No es un producto que los bancos ofrezcan a la gente', asegura David Ortega, una autónomo de 30 años. Su cuñado se lo recomendó y ha firmado una hipoteca multidivisa con La Caixa por valor de 250.000 euros. La ha contratado en francos suizos, la otra moneda más popular para estas hipotecas, ya que -según los expertos-, es más estable que el yen y tiene un atractivo libor del 3,04%. 'Mientras el euribor ha subido, mi mensualidad no ha cambiado nada', explica satisfecho David.

http://www.cincodias.com/articulo/empre ... mp_29/Tes/