Wall Street fecha semana em alta. S&P 500 e Nasdaq atingem recorde

[MozHawk]

Por esta é que eu não esperava. Fechei os meus curtos cedo demais, na ida aos .58 e .55. De qualquer forma, por aquilo que está hoje a acontecer é que PTP deveria pedir desculpa e por serem sempre os pequenos accionistas os mais prejudicados com todo este tipo de situações.

Um abraço,
MozHawk

[tek]

Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt


Paulo Teixeira Pinto afirma que o banco vai cumprir os planos e os prazos da abertura de novos balcões na Roménia e garante que vão "manter escrupulosamente as metas".

"Vamos manter escrupulosamente as metas, nomeadamente a abertura de um banco na Roménia", afiançou ontem o presidente do Banco Comercial Português à saída da AG.

Mas reconhece que esta situação de sucessivas AG gerou algum impasse no banco: "esta situação terá obrigatoriamente de ser recuperada" em termos de "timing".

Indagado pelos jornalistas ao final da AG sobre se pondera sair da instituição, Paulo Teixeira Pinto afirmou que vai "sair um dia e não vai ser daqui a 20 anos", acrescentando que "a minha saída nunca fez parte de nenhum acordo" entre os accionistas, e que "o meu lugar esteve sempre à disposição dos accionistas".

"O cargo de presidente do conselho de administração não é um emprego" e em jeito de desabafo disse que nos últimos dois anos apenas gozou cinco dias de férias.

Em relação ao futuro do banco, o CEO fez um apelo à estabilidade, dizendo que "o banco precisa de sair das primeiras páginas dos jornais ".

Para os próximos meses, e questionado sobre as eventuais negociações para se chegar a um consenso em relação aos estatutos, Paulo Teixeira Pinto diz "ser admissível" que se siga agora um "período de um a dois meses de discussão", acrescentando "ser possível uma AG em Outubro. Mas não estou a dizer que vai haver uma AG em Outubro".

Questionado sobre a existência de divergências com Jardim Gonçalves, afirmou que "não há divergências, nem pessoais, nem funcionais com Jardim Gonçalves".

[tek]

Patrícia Silva Dias
patriciadias@mediafin.pt


Os operadores do mercado nacional antecipam uma queda das acções do BCP na sessão de hoje e consideram que a instituição está demasiado instável para ser atractiva a uma oferta pública de aquisição (OPA), como o sugerido pelo empresário Joe Berardo.

"O mercado ainda está a tentar perceber o que se irá resolver em termos de futuro do BCP. Por isso, é mais provável que as acções venham a cair hoje do que a subir, mesmo apesar dos comentários do comendador Joe Berardo", afirmou ao Jornal de Negócios Online Luís Duarte, do Caixa Banco de Investimento.

Posição partilhada por outro operador de uma corretora, que considera que "a enorme incerteza em relação a um entendimento entre accionistas do BCP deverá pressionar as acções". Quanto à possibilidade de o banco estar vulnerável a uma OPA, o mesmo operador afirma que "existem demasiadas divisões na estrutura de liderança e na estratégia do BCP" para que o banco "consiga atrair alguma oferta de aquisição, como sugeriu Joe Berardo".

O cenário de OPA foi ontem lançado por Joe Berardo, um dos maiores accionistas da instituição. "Não me admiraria nada que aparecesse por aí uma OPA", afirmou empresário madeirense , que controla 6,8% do BCP. Berardo disse ainda "ter medo que daqui a uns dias, o banco comece a falar espanhol".

A possibilidade deixada em aberto por Berardo não está a ter qualquer efeito de subida nas acções do BCP que, depois de terem iniciado a sessão a valorizar 1,65%, estão agora a cair 0,83% para os 3,60 euros.

[tek]

Patrícia Silva Dias
patriciadias@mediafin.pt


As acções do BCP iniciaram a sessão a valorizar mais de 1%, depois de a assembleia-geral de ontem ter terminado sem que tivessem sido discutidos quaisquer pontos da ordem de trabalhos.

O BCP iniciou a sessão com as acções a dispararem 1,65% para os 3,69 euros. Nestes primeiros minutos do dia, já foram transaccionados mais de dois milhões de títulos da instituição, que é quem mais contraria a tendência negativa da bolsa nacional.

O bom desempenho em bolsa do maior banco privado português surge depois de a assembleia-geral de accionistas, que se realizou ontem no Porto, ter terminado sem que tivessem sido discutidos quaisquer pontos da ordem de trabalhos. O que significa que continua em aberto o modelo de governação do BCP, sendo de esperar que as negociações das duas facções do banco se prolonguem nas próximas semanas.

Apesar desta indefinição da estrutura administrativa do BCP e também das divisões entre os accionistas de referência da instituição, o mercado está a reagir de forma positiva, contrariando a tendência de queda que se seguiu à anterior assembleia-geral de 6 de Agosto.

[jojesus]

Previsao, de abertura PSI20 forte subida do BCP!!!

[VALHALLA]

O Resumo final.

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[tek]

André Veríssimo
averissimo@mediafin.pt


Os títulos do BCP encerraram a sessão a subir 1,68% para os 3,63 euros, com mais de 16,2 milhões de acções transaccionadas. A negociação foi suspensa a partir das 15h30, devido ao início da assembleia geral.

O BCP [Cot] iniciou a sessão em alta, mas depois recuou, chegando a perder 0,28%. Voltou a recuperar, chegando a subir 2,24% para os 3,65 euros, para fechar nos 3,63 euros.

Recorde-se que, devido à realização da AG, a negociação de acções do BCP encerrou às 15H30, uma hora antes do normal. À semelhança do que aconteceu na anterior reunião.

De acordo com Luís Duarte, do CaixaBI, amanhã a negociação "dependerá claramente do resultado da Assembleia Geral de hoje".

[tek]

Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt


As AG de 6 de 27 de Agosto custaram mais de 1 milhão de euros ao BCP, disse António Henriques, administrador do banco, no final da reunião de hoje.

António Henriques disse que a Assembleia Geral de dia 6 de Agosto custou 490 mil euros e a preparação da reunião de hoje tem um custo estimado superior a a 500 mil euros.

António Henriques diz que são tudo custos directos, em cash, e que "no total representam mais de 1 milhão de euros".

[Elder]

Tecnicamente parece um relógio suiço sobre os níveis de retracement de fibbo.

Valores a ter em conta: 3,25-3,45-3,65-3,89 e a resistencia nos 3,80.

[Broker_Invest]

Acho melhor lerem e tirarem o cavalinho da chuva sobre uma enventual OPA ao BCP.

Esta notícia saiu no jornal Negocios, acho que devem pensar bem e saber interpretar as entre-linhas o que devem fazer as acções do BCP, estes gajos andam a brincar aos administradores e com o dinheiro dos outros, é vergenhoso andarem a porrogar a AG, e andarem a retirar pontos que são fundamentais para a decisão final e futuro do BCP, estas "palhaçadas" instabilidades psicoligicas dão cabo da cotação do BCP, se isto já tivesse resolvido ja algum tempo , secalhar tinhamos o BCP nos 4,5€ ou mesmo possível nos 5€, aqui vai o Link da notícia e dois paragráfos importantes para dar que pensar. "Apesar de aplaudir uma estabilidade a nível da gestão, a ES Research defende que um eventual acordo entre as duas facções "reduz a probabilidade de ocorrência de operações de fusões e aquisições (F&A), o que deverá ter um impacto negativo no preço da acção". Um outro analista, consultado pelo Jornal de Negócios, que preferiu o anonimato, discorda desta posição, recordando "que desde a AG de 28 de Maio, o 'free float' do banco baixou muito, o que dificulta qualquer operação de F&A". http://www.jornaldenegocios.pt/default. ... tId=301469

[santini]

...ou será q pelo contrário até é possivel novo reforço de posições?

[carlifer]

boa tarde,

Acham que agora o BCP irá cair?

[Vic]

Com uma parte substancial da minha carteira investida neste banco, acreditem que tudo isto já me começa a meter NOJO.

Desculpem este meu desabafo...

[president]

sem que não tem mto a haver com o bcp mas..

com um bocado de sorte foi o Joe que lançou a especulação de um grupo chinês querer comprar o benfica para ele poder vender as acções que comprou inicialmente (;

lançando ao mesmo tempo uma OPA (que ele já sabia que ia falhar) assim não fica muito mal visto.

edit= ou seja tudo o que ele disser é melhor dividir por 10...

[MozHawk]

Tudo isto é grave, na minha opinião. Na sequência de todos estes episódios recambolescos, espero que o BCP tenha o desempenho que merece ter nos próximos tempos: uma valente queda (bom, também estou especulativamente curto, diga-se em abono da verdade...). De qualquer forma, tudo isto é algo delicado tratando-se de uma das maiores empresas do nosso mercado de capitais.

Enfim. Mais um episódio para a colecção BCP.

Um abraço,
MozHawk

[santini]

boa tarde, os 2M de acções para compra a 3.60 podem significar que alguem quer segurar o titulo nesse valor?

[The Mechanic]

“Não me admiraria nada que aparecesse por aí uma OPA”

Joe Berardo, à entrada na assembleia geral (AG) de accionistas, disse que, após o falhanço na tentativa de um acordo, "não me admiraria nada que aparecesse por aí uma OPA". O empresário madeirense , que controla 6,8% do BCP, disse ainda "ter medo que daqui a uns dias, o banco comece a falar espanhol".

Quando o Joe fala em OPA sobre um título onde ele tem acções , lançando o doce espectro da subida , só me apetece vender tudo pra mais tarde não ficar só de meias e cuecas .

Ninguem vái lançar OPA sobre esta confusão , nem o Banco está assim tão barato .

A cotação que desça e depois falamos , Joe...
Até lá, pode ser que consigas fazer melhor do que isso . Pouco subtil . Muito denunciado...

Eu tambem me parece que isto vái levar com uma OPA na tola mais cedo ou mais tarde e talvez esta confusão toda seja apenas para a preparar . Se o Banco vái falar Espanhol ou Neerlandês , não sêi . Sêi é que o Joe não deve estar lá com muito problemas nacionalistas se lhe tocar guita . E que quando ele práticamente diz : "vái subir" , é porque lhe parece que vái descer e não admira que uns milhões de acções lhe saiam , miraculosamente , das mãos um destes dias.

A não ser que o Senhor dos Passos que lá apareceu hoje ,o tenha convertido à Religião e a bondade e partilha seja agora as novas palavras de ordem nos Mercados ...


Um abraço ,

The Mechanic

[iurp]

EMPRESAS Publicado 27 Agosto 2007 9:33
Associação dos Analistas Financeiros
“As instituições vivem para lá dos homens”
"Objectivamente, em que é que o bom nome do BCP ficou afectado? Os activos diminuíram drasticamente? Os clientes estão a abandonar o BCP? Não estou a ver. Não me parece que isso esteja a acontecer. Se houvesse um movimento dessa natureza, seria público", diz Paulo Santos Jorge, secretário-geral da APAF – Associação Portuguesa de Analistas Financeiros.

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Carla Pedro
cpedro@mediafin.pt


"Objectivamente, em que é que o bom nome do BCP ficou afectado? Os activos diminuíram drasticamente? Os clientes estão a abandonar o BCP? Não estou a ver. Não me parece que isso esteja a acontecer. Se houvesse um movimento dessa natureza, seria público", diz Paulo Santos Jorge, secretário-geral da APAF – Associação Portuguesa de Analistas Financeiros.

Segundo este responsável, aquilo que está a acontecer no BCP "é algo normal nestas grandes instituições, que é a conexão de interesses e de pontos de vista. E isso causa sempre polémica". "Esta é a minha visão pessoal e não da APAF", salienta.

Aparentemente, os clientes percebem que esta é uma fase normal e que vai passar, afirma Paulo Santos Jorge. "É uma fase por que muitas instituições passam de uma forma ou de outra, mais ou menos discretamente", defende.

Na opinião do secretário-geral da APAF, o bcp é uma instituição sólida e resiste a este tipo de acontecimentos. "Não me parece que isto abale o edifício. As instituições vivem para lá dos homens", remata.

[iurp]

Tudo em aberto no Millennium bcp
Os accionistas do BCP voltam a reunir hoje, sob o signo da incerteza relativamente ao que de facto estão a ser chamados a deliberar. Das oito propostas que constam na ordem de trabalhos apenas a que prevê o alargamento do conselho geral e de supervisão deverá ir a votos.

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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt


Maria João Babo
mbabo@mediafin.pt


Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt


Os accionistas do BCP voltam a reunir hoje, sob o signo da incerteza relativamente ao que de facto estão a ser chamados a deliberar. Das oito propostas que constam na ordem de trabalhos apenas a que prevê o alargamento do conselho geral e de supervisão deverá ir a votos.

E mesmo assim a proposta pode ser alterada no sentido de propor apenas o aumento do conselho geral e de supervisão (CGS) a mais quatro ou até dois novos membros.

Suspense parece ser a palavra de ordem para a AG de hoje do BCP.

As dúvidas permanecem sobre as circunstâncias em que os dois blocos de accionistas do banco - um identificado com Paulo Teixeira Pinto e outro associado a Jardim Gonçalves - vão entrar esta tarde no edifício da Alfândega do Porto.

Com um acordo sobre a proposta de alargamento do conselho geral e de supervisão (CGS) entre os dois blocos accionistas do BCP? Não havendo entendimento, o "grupo dos sete" manterá a sua proposta de eleição de mais 13 membros para o CGS? Ou reduzirá o número de conselheiros candidatos àquele órgão?

Estas perguntas mantinham-se sem resposta ontem ao final do dia de ontem.

[iurp]

COmeço a pensar que a especulação sobre a fusão com o BPI ou sobre uma opa estarão na ordem do dia logo após a Assembleia.Aquele aumento da participação do BPI no capital accionista acima do preço actual, poderá ter sido o início duma estratégia de fusão em que quererá estar nas negociações ao mesmo nível que o BCP.

Abraço

[VALHALLA]

Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt


O conselho de administração executivo do BCP considera que já estão reunidas as condições para a realização da assembleia geral. Avança que os procedimentos e as soluções informáticas "já foram devidamente auditados e testados". Saiba o correu mal na AG de 6 de Agosto e as novas soluções para a AG de 27 de Agosto.

Num comunicado enviado à imprensa, o conselho de administração executivo do Banco Comercial Português (BCP) [Cot], liderado por Paulo Teixeira Pinto, afirma que já estarão reunidas todas as condições para a realização da assembleia geral (AG) de 27 de Agosto.

Esta AG arrancou a 6 de Agosto, mas os trabalhos foram suspensos devido a uma falha informática que impossibilitou a contagem correcta dos votos.

Assim, a reunião de accionistas será retomada amanhã, e o conselho executivo considera que estão reunidas as condições necessárias para que a AG "decorra com toda a normalidade".

No comunicado, o BCP esclarece que a aplicação informática utilizada em todas as AG do banco foi desenvolvida internamente pela sua direcção de informática.

As falhas técnicas detectadas pela auditoria...

Após as falhas ocorridas na reunião de 6 de Agosto, o conselho de administração executivo diz que determinou a realização de uma auditoria interna às ocorrências.

Com a colaboração de auditores externos, o BCP diz que apurou seguintes anomalias na última AG:

no processo de acreditação de accionistas, o sistema aplicacional não reconheceu para um número pequeno de casos, a correcta posição accionista;

no processo de activação de presenças e registo de saídas, apuraram-se falhas de registo, resultando num deficiente cálculo do quórum da AG,

algumas falhas na identificação de posições accionistas sujeitas a limitação de contagem de votos.

... e as soluções para a nova AG

Para a AG de 27 de Agosto, o BCP decidiu alterar "os procedimentos respeitantes à acreditação de participantes e respectivo registo de entradas e saídas, aumentando o perímetro da AG, reduzindo a complexidade da circulação de participantes e melhorando o respectivo controlo. O processo de votação foi também alterado, eliminando o recurso a diferentes documentos".

Ao nível da solução informática, "foram implementadas diversas alterações que garantem uma maior robustez da mesma num cenário de elevado número de participantes, e asseguram diferentes pontos de controlo da informação".

Na última AG, e segunda a última lista de presenças enviada por Germano Marques da Silva, estavam presentes accionistas que representavam 73,09% do capital do Baco.

Segundo o banco, o processo de acreditação "irá ser realizado numa área em que a capacidade de atendimento foi reforçada, permitindo aumentar significativamente a rapidez e eficiência deste processo, para além de dar maior conforto" aos accionistas.

Ao nível dos procedimentos de votação, o BCP esclarece que será implementado um novo sistema de contagem de votos, "com a utilização em paralelo de dois aplicativos de contagem, o que garantirá a consistência da informação. Será, igualmente possível,

como solução de contingência, recorrer a um terceiro processo de contagem, este último manual".

As acções do BCP fecharam na sexta-feira em queda de 1,11% para os 3,57 euros.

[tek]

Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt


A NYSE Euronext vai decidir na próxima segunda-feira, dia 27 de Agosto, se antecipa ou não o fecho da negociação das acções do Millennium bcp, disse a porta-voz da NYSE Euronext em Lisboa à Reuters.

Adiantou que a decisão está dependente da informação que existir sobre a Assembleia Geral (AG) do banco, que se realiza na próxima segunda-feira e que tem início marcado para as 15h30 horas locais.

"Essa mesma análise será efectuada na segunda-feira, e face ao que seja do conhecimento ou não do mercado, será decidido se os títulos se mantêm em negociação durante a totalidade da sessão ou se a hora de encerramento é alterada/antecipada", afirmou, à Reuters.

"Assim, se alguma decisão for tomada que altere o normal horário de negociação das acções do BCP, comunicaremos de imediato essa decisão ao mercado", acrescentou.

[tek]

Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt


O BCP enviou aos accionistas uma nova lista de presenças da AG de 6 de Agosto, onde surgem as acções da Fundação José Berardo que não constavam da primeira versão. Esta omissão levou o empresário a falar em "fraude" e hoje o BCP reconhece a existência de "lapsos" na primeira lista enviada aos accionistas.

O presidente da mesa da assembleia geral (AG) do Banco Comercial Português (BCP) [Cot] enviou hoje uma nova lista de presenças da reunião de 6 de Agosto aos accionistas que a solicitaram.

Na primeira versão entregue aos accionistas, o quórum da AG de 6 de Agosto era de 69,42%.

Hoje, o BCP voltou a enviar aos accionistas uma nova lista de presenças, com indicações que sugerem que o quórum subiu para 73,09%.

Na "nova" listagem surgem menos acções na lista dos accionistas que estiveram presentes na AG ou que votaram através da Internet, mas surgem mais 132 milhões de novas acções na lista referente aos accionistas que se fizeram representar.

Esta discrepância é explicada, essencialmente, pelo facto de na primeira versão da lista não surgirem as acções da Fundação José Berardo (um bloco superior a 130 milhões de acções). Apenas constava o lote de acções de cerca de 85 milhões de acções detidas pela Metalgest.

Na versão enviada hoje por Germano Marques da Silva aos accionistas já aparece o bloco de acções da fundação.

O facto das acções do empresário não terem surgido na lista original levou Berardo a acusar o vice-presidente do BCP, Christopher de Beck, de "fraude" na AG de 6 de Agosto.

Christopher de Beck foi o responsável pela logística da última AG, incluindo o sistema informático que falhou e impediu a contagem correcta dos votos.

A acusação estava relacionada com a discrepância entre o número de acções que o empresário diz ter levado à AG e o número de títulos que apareciam na lista de presenças original.

No documento enviado hoje aos accionistas, e a que o Jornal de Negócios teve acesso, o banco diz que a nova lista de presenças correspondente à acreditação na AG de 6 de Agosto, "expurgada, relativamente à que anteriormente [...] foi enviada, dos lapsos entretanto identificados".

[tek]

Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt


A IPG - Investimentos e Participações de Gestão e a S.F.G.P. - Investimentos e Participações SGPS são duas sociedades que, alegadamente, têm a mesma sede, o mesmo presidente e fizeram-se representar na AG de 6 de Agosto pela mesma pessoa.

Segundo a lista de presenças da AG, a primeira é dona da 39.511.757 acções do BCP, correspondentes a 1,09% do capital. A segunda controla 38.690.148 acções do banco, correspondentes a 1,07% do capital.

Assim, as duas sociedades detêm, conjuntamente, um total de 2,16% do capital social e direitos de voto do BCP.

Caso se confirme uma alegada proximidade entre as duas sociedades, os votos de cada uma terão de ser imputados a ambas, o que faria com que ultrapassassem o primeiro limiar de participação qualificada e que exige uma comunicação à CMVM. Nas comunicações de participações feitas pelo banco, não consta o nome de nenhuma dessas sociedades.

Na lista de presenças da AG, as duas sociedades surgem representadas por Filipe Pinhal; ambas surgem com sede no "Largo das Palmeiras nº 9" e, segundo informação pública, ambas são presididas por José Manuel Goes Ferreira.

[tek]

Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt


As acções do Banco Comercial Português (BCP) perderam mais de 1% na última sessão antes da assembleia geral (AG) de accionistas. Apesar desta correcção, o título conseguiu conservar uma valorização superior a 4% ao longo da semana.

O BCP [Cot] desceu hoje 1,11% para os 3,57 euros, negociando pouco mais de 10,4 milhões de acções, um volume abaixo da média dos últimos seis meses. Nos últimos seis meses foram negociados, em média, quase 30 milhões de títulos diariamente.

Isto porque, mais de metade das acções do banco estão bloqueadas com vista à participação na AG de segunda-feira.

Apesar da queda de hoje, as acções do BCP acumulam um ganho de 4,08% esta semana, depois de na semana anterior ter descido mais de 6%.

A Eureko, que tem 7,07% do BCP, rejeitou a proposta de uma lista consensual de quatro elementos para o conselho geral e de supervisão (CGS) do banco, a ser votada na AG de segunda-feira, noticiou esta tarde o Jornal de Negócios Online. Uma posição que pode inviabilizar qualquer acordo entre os dois blocos de accionistas do grupo liderado por Paulo Teixeira Pinto.

Ainda esta manhã, o Espírito Santo Reserach (ESR) emitiu uma nota de análise onde refere que um possível acordo entre os accionistas do banco podia ter um impacto negativo no preço da acção uma vez que reduziria as possibilidades de uma operação de fusão ou aquisição do banco.

"Parece que os dois lados estão a negociar para evitar um forte confronto na próxima assembleia geral e procuram um acordo para a actual crise", referiam, esta manhã, os analistas do banco de investimento.

Para o ES Research, este acordo seria positivo e poderia significar um futuro estável para o banco, que neste momento está a viver um "impasse".