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menina "raptada" no Algarve

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por charles » 17/8/2007 10:57

parece que vamos voltar á estaca zero...

Madeleine: PJ ainda não tem resultados das análises aos vestígios de sangue, mas devem chegar até 2ª feira
17 de Agosto de 2007, 11:14

Faro, 17 Ago (Lusa) - A Polícia Judiciária ainda não recebeu os resultados das análises aos vestígios encontrados no apartamento de onde desapareceu Madeleine McCann, mas admite que possam chegar até segunda-feira, disse à Lusa o porta-voz da PJ para o caso.

"Ainda não há nenhum resultado disponível, poderão chegar hoje, poderão chegar segunda-feira", disse Olegário de Sousa, inspector da Polícia Judiciária e porta-voz para o caso Madeleine, a menina inglesa desaparecida a 03 de Maio da Praia da Luz, em Lagos.

O jornal inglês "The Times" noticiava quinta-feira, citando um relatório de quatro páginas, que o sangue pertence a um homem do "sub-grupo europeu do nordeste" e não a Madeleine McCann.

Ainda segundo aquele jornal inglês, as conclusões têm apenas 72 por cento de certeza devido à degradação da amostra.

Sobre a possibilidade, hoje avançada na imprensa, de os pais de Madeleine McCann regressarem ao Reino Unido, com o argumento da dar uma vida normal aos seus dois outros filhos, os gémeos Sean e Emily, Olegário de Sousa afirmou que "as pessoas são livres de sair de Portugal".

"As pessoas [casal McCann] s��o livres de sair de Portugal, porque nem são arguidos no processo, nem têm nenhuma medida de coacção em cima", explicou o inspector da Judiciária.

Olegário de Sousa disse, no entanto, que "dentro de espírito de colaboração que o casal tem prestado, se houver necessidade de regressar terão de voltar".

Kate Mccann, em entrevista ao Daily Mirror, admitiu a possibilidade de regressar a Inglaterra sem a filha: "Podemos regressar a casa sem ela".

Gerry McCann, por seu turno, escreve no seu blogue, em www.findmadeleine.com, que a família passou o dia de quinta-feira na casa de uns amigos junto à piscina, que ficaram para jantar e que os filhos gémeos se divertiram muito.

No sítio da Internet que Gerry alimenta com conteúdos quase diariamente, lê-se ainda que a casa para onde mudaram em Julho, baptizada de Vista para o Mar, na Praia da Luz, é "modesta", sem ser "uma vila luxuosa" e que nem sequer tem piscina.

"Posso garantir-vos que não tem piscina, tem dois pisos e estava entre uma das casas mais baratas e disponíveis para Agosto na Praia da Luz", diz Gerry, acrescentando que o fundo de solidariedade criado para encontrar a filha Madeleiene não serviu para pagar nenhum dos alojamentos em Portugal.

Neste caso, o único arguido é Robert Murat, empresário luso-britânico a residir na Praia da Luz.

Foi constituído arguido a 15 de Maio, mas não foi detido por falta de provas, tendo ficado sujeito a Termo de Identidade e Residência.

CCM.

Lusa/Fim
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só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
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por Keyser Soze » 16/8/2007 8:31

Edição Impressa - Politica

Entrevista a Alípio Ribeiro, Director Nacional da Polícia Judiciária

2007-08-16 00:05

“A morte está sobre a mesa e temos de a analisar”
O líder da PJ garante que não foi pressionado e que os meios usados na investigação são suficientes.

Miguel Costa Nunes

O resultado das análises ao sangue encontrado no apartamento dos McCann pode ser tornado público hoje ou amanhã. Nesta entrevista exclusiva e conjunta ao Diário Económico e ao diário espanhol “El Mundo”, Alípio Ribeiro diz-se “optimista” quanto à possibilidade de encontrar Madeleine McCann. Mas reconhece que a PJ não tem ainda um móbil para o crime.

Quanto custou a investigação do caso Maddie McCann até agora?
Nós não temos números. Não fazemos essa contabilidade para investigações deste tipo. Investimos em cada momento os meios que são necessários. Umas vezes mais, outras vezes menos, consoante o momento da investigação.

De qualquer forma já oram publicados valores, noutras fases da investigação.
Não fazemos esse tipo de avaliação, porque seria sempre entendido como trazer para a a investigação critérios economicistas. Seria sempre, em termos de opinião pública, um pouco desagradável. E não temos essa prática. Sabemos que há investigações que custam mais, porque são mais demoradas, mas há outras em Portugal que custaram, com certeza muito dinheiro. E se calhar mais dinheiro do que esta, até ao momento.

Qual será o próximo passo, após o conhecimento dos resultados das análises ao sangue encontrado no apartamento de onde desapareceu Maddie?
Não temos ainda resultados.

Quando serão tornados públicos os resultados das análises do sangue encontrado?
Não temos também um dia e isso depende como sabem, sobretudo, dos laboratórios. Poderão demorar sete dias, dez dias, 12 dias. Isso tem a ver com a qualidade dos vestígios recolhidos. É evidente que poderemos ter também resultados inconclusivos. Se calhar, posso estar aqui a falar convosco e daqui a duas horas saber quais são os resultados. Neste momento em que estamos a falar não temos ainda os resultados.

E qual é o passo seguinte aos resultados?
O próximo passo será dado em função dos resultados. Daquilo que os resultados apontarem.

Por exemplo, se o sangue é da Madeleine, o que sucede?
Vamos ver. Temos que funcionar em função desses resultados. É evidente que não vamos, neste momento, divulgar o que vamos fazer. Os resultados são importantes para a configuração do cenário que vamos ter e é em função disso, depois, que hão-de ser acertados os procedimentos adequados.

Quantos agentes estão envolvidos nesta investigação?
Não querendo ser redundante, temos os meios que em cada momento são necessários. Estou a dizer isto por uma razão que me parece perceptível e entendível. Uma investigação deste tipo não tem a ver com os grandes números de pessoas envolvidas. Este caso não é de perseguição, de rua, de assalto, de prender um bandido que envolve muitas polícias. Neste caso estamos num ambiente de investigação pura. Precisamos é de pessoas que pensem bem os problemas. E nesse aspecto temos tido todas. É evidente que, numa fase inicial, quando se fizeram umas buscas, havia muito mais gente do que existe neste momento. Mas há sempre gente disponível para, se necessário, desenvolver essas investigações. Se for necessário maior número de pessoas. Sempre diria que o Poirot actuava sozinho e era eficaz. Não é uma questão de números. Neste momento nem sequer é uma questão de meios.

Neste caso a PJ tem tido quem pense bem?
Espero que sim. Acho que sim. É evidente que desde o início isto não é um caso simples. É um caso manifestamente complexo. E foi assumido como tal. Curiosamente, esta investigação conduziu à prisão em Espanha de um burlão italiano há muito procurado no sul de Espanha. Conduziu também à prisão de um burlão holandês, na Holanda. É evidente que isto não tem nada a ver com esta coisa. Foram pessoas que se tentaram aproveitar da situação. Lidámos com milhares de documentos, com milhares de informações. E o próprio mediatismo de toda esta situação faz com que haja muita gente que supõe ter visto, que supõe ter encontrado. E há despistar todas estas situações. Mesmo que, à partida uma pessoa pense que essas situações não têm grande importância, temos que as analisar, “checkar”…

Estão preparados para um fracasso?
É evidente que a palavra insucesso não pode ser utilizada neste caso. A polícia tem de ser optimista e eu creio que o trabalho que seja sério, eficaz e sistemático, conduzirá a resultados mais cedo ou mais tarde. A questão não é a do fracasso dos resultados, mas a do fracasso dos procedimentos. Se eu amanhã descobrir que os procedimentos não foram bons, aí há um fracasso. Se os procedimentos foram bons, não há fracasso. Estou optimista…

Acreditam que vão encontrar a criança?
Estou optimista quanto a compreendermos o que se passou.

Optimista até que ponto?
Sou optimista quanto a que possamos vir a encontrar [a Maddie], isso sou.

Muito optimista?
Optimista. Estas coisas têm sempre um cariz pessoal. Há pessoas mais optimistas, mas é evidente que no trabalho de polícia, se não se for optimista e se não se tiver a coragem para avançar, desistimos muito cedo. Há casos que têm solução muito rápida, há outros que são de facto complexos, e este é um caso complexo.

Sabe-se que se encontraram duas manchas de sangue no apartamento. Onde estavam exactamente?
Não me vou pronunciar sobre essa matéria. É público que se terão encontrado alguns vestígios. Mas não lhe vou dizer onde, porque a lei não mo permite. E esse é o segredo que é importante para a investigação. São elementos que terão de ser valorizados no momento próprio. Em função daquilo que resultar das análises.

Os pais da Madeleine são suspeitos?
- Nunca foram constituídos arguidos, nem foram nunca suspeitos. Não temos essa linguagem de falar de suspeitos, porque se temos uma investigação dirigida contra alguém, somos obrigados a constituir essas pessoas como arguidas. São as regras.

E porque não foram informados de que a hipótese da morte se tornou a prioridade?
Eles têm sido informados. É preciso dizer que uma investigação deste tipo tem todos os campos sempre em aberto. Quer dizer, não se fecha isto para se abrir aquilo. Trabalhamos numa rede de hipóteses. Surgem novas hipóteses e a investigação é sempre uma dinâmica, porque a realidade também é dinâmica. E nós vamos com a dinâmica da própria realidade, mas não fechamos compartimentos. Temos que dar mais atenção a esta situação e àquela. Mantemos com os pais excelentes relações, como não podia deixar de ser.

Mas o porta-voz da PJ, Olegário Sousa, disse que há a hipótese de a morte se ter intensificado.
É uma hipótese, que é perceptível para toda a gente. Mas não posso entrar em diálogo com os pais. É uma hipótese, há sempre uma possibilidade de. Nós não dizemos que morreu. É uma hipótese que temos de trabalhar. Está em cima da mesa e precisamos de a analisar.

A Polícia Judiciária tem alguma ideia sobre onde está Maddie?
- Não.

O suspeito é Robert Murat?
Sim, porque foi constituído arguido num determinado momento. A investigação foi dirigida.

E já não é suspeito?
Não se pode dizer isso. Enquanto não for arquivado o inquérito relativamente a ele, é arguido. Importa-nos, sobretudo, hoje ter os resultados exactos. Conjugar isso com outros elementos. Há uma questão que é a reavaliação contínua de tudo aquilo que foi dito, porque temos que avaliar na dinâmica da investigação, o passado com o presente. O que lemos do passado hoje pode ser completamente diferente daquilo que lemos hoje. Há novos elementos que trazem outro enfoque e outra luz.

Houve contradições nas declarações?
Logo veremos. As contradições só por si valem pouco. Têm de ser sempre avaliadas em determinados momentos para ver qual é a sua relevância. Eu mesmo digo hoje uma coisa, amanhã digo outra, mas isso são questões não é… A questão é esta: seria de todo injustificado que eu enquanto director da Polícia Judiciária, ou esta como instituição, vivesse de rumores e sustentasse rumores. Isso não fazemos, não devemos e não podemos fazer. A ideia que tenho é esta: determinação, rigor e sobretudo serenidade. Vamos vendo, porque a realidade é sempre mais surpreendente do que a imaginação – li isto algures – mas a verdade é que estou optimista e devo ser optimista. Precisamos, e é para isso que trabalhamos, para esclarecer uma situação que é difícil. Sobretudo relativamente à qual não há um móbil objectivo. Pode haver um móbil por dinheiro, por vingança, por ciúme, por ódio, mas não o temos. Espero que um dia possamos falar aqui sobre essa matéria. O meu optimismo de facto é visceral, mas isso é porque ando nisto há muitos anos.

Tem havido críticas à Judiciária. A pressão mediática condicionou a investigação?
Creio que todas estas situações comportam momentos altos e baixos - como todos os fenómenos sociais que são analisados pela imprensa e que têm grande repercussão mediática. Mas não nos devemos deixar influenciar por essa curva ascendente e descendente quando estes fenómenos são vistos de fora. Importa é que de dentro tenhamos sempre uma visão positiva, ascendente, optimista. É evidente também que as pessoas gostariam muito que houvesse a possibilidade de uma investigação aberta, transparente, em que toda a gente soubesse o que se passava, mas não pode legalmente ser assim. E de facto não é conveniente que seja assim. Isso seria desastroso para a investigação. Temos sempre muitas pessoas que fazem opinião sobre isto.

E isso afectou a imagem da Judiciária em algum momento?
Acho que não, acho que não. As pessoas compreendem que o trabalho feito exige segurança. Que é um trabalho seguro, rigoroso e sobretudo sereno. Não nos podemos deixar envolver nesta, não digo intriga, mas nestas opiniões divergentes. Não sei se já repararam que muita gente que se pronuncia sobre o caso começa assim: “Eu sobre isto não sei nada, mas…”. E falam.

Mas há muitos polícias a contar coisas aos jornalistas, que depois publicam. Há uma intenção por detrás dessas informações que saíram?
Temos o segredo de justiça, as pessoas devem ser discretas e não falarem. A ideia que tenho é que, ocasionalmente, há algumas fugas de informação que era importante que não existissem. Mas esse é um factor humano com o qual temos de lidar, mas que até ao momento não tem sido prejudicial à investigação. Há de facto muita especulação à volta de tudo isto. Se tivesse desmentido muitas notícias que vêm continuamente nos jornais não faria outra coisa. Até sobre mim próprio. Isso faz parte da vida.

As fugas de informação ajudaram a investigação?
Também não. Creio que, muitas vezes, não é tanto aquela fuga de informação dirigida, mas são aquelas pessoas que gostam de falar e de protagonismo fácil. E que muitas vezes nem estão dentro dos assuntos mas mandam umas opiniões, em função da sua experiência passada, que depois são trabalhadas como factos.

Nunca houve uma intenção para encaminhar a investigação?
Não. Em nenhum momento nesta investigação se fez a saída de informação dirigida a obter determinados resultados. Isso seria possível noutras circunstâncias mas nunca se fez relativamente a isso. Uma fuga de informação para obter um determinado comportamento, nunca se fez. Nem é uma boa técnica de fazer investigação.

Estamos perto do fim da investigação?
Nestas situações devemos gerir baixas expectativas e não altas expectativas. Devemos ter em atenção que isto não é fácil, que ainda temos muito para andar, e seria muito leviano da minha parte dizer que estamos próximos do fim da investigação.

Será possível vir a indicar um culpado?
Trabalhamos para isso.

Que apoio teve a PJ dos governos português, inglês e da polícia inglesa?
Temos tido com a polícia inglesa, desde o primeiro dia, uma cooperação total. E temos de ter essa cooperação, porque muitas das pessoas que rodeiam este processo são ingleses. É o mesmo problema da ETA, em Portugal em Ayamonte. Temos tido toda a cooperação com a polícia espanhola neste âmbito da ETA e do terrorismo. Temos de compreender isto. Num momento em que, em toda a Europa se fala na Europol, no Eurojus (são estruturas da União Europeia que tratam da investigação conjunta, comum, e no que respeita à Eurojus até já se fala num procurador-geral da Europa) temos que ter a ideia se queremos, de facto, essa actividade de polícia comum na Europa precisamos de ter excelentes relações bilaterais que são fundamentais para o progresso das investigações. E temos tido toda a cooperação da polícia inglesa. Como temos também tido o reconhecimento de que a nossa colaboração é óptima. Não escondemos nada a ninguém que deva saber destas coisas. Aos jornalistas temos escondido algumas coisas, naturalmente.

A Polícia Judiciária também recebeu apoio financeiro de alguma destas entidades?
Temos uma dotação própria e, felizmente, não precisamos de dinheiro para este tipo de investigações. Não quer dizer que um dia não se venha a precisar de outra coisa qualquer, mas neste momento não é questão.

A PJ recebeu pressões do governo inglês, da embaixada inglesa em Portugal, da família, ou de alguém para seguir a tese do rapto que antecedeu a tese da morte?
Não. Nunca recebi qualquer indicação de quem quer que fosse sobre essa matéria. A polícia inglesa nunca exerceu qualquer tipo de influência sobre a polícia portuguesa, nomeadamente sobre os operacionais. Naturalmente, como devem calcular, falei muitas vezes sobre este caso com o senhor embaixador britânico, o que é natural porque são cidadãos britânicos. E tive sempre da parte do senhor embaixador inglês, que já se foi embora, os agradecimentos pela dedicação da polícia portuguesa ao caso. E nunca tive da parte de ninguém, ou do senhor embaixador inglês, uma indicação de que isto é assim ou deve-se fazer assim. E mesmo em relação à polícia inglesa, a mesma coisa. Tivemos sempre foi a preocupação, isso sim, de discutir com a polícia inglesa o que estamos a fazer mal. Digam-nos lá o que estamos aqui a fazer mal. E de facto nunca nos disseram estão a fazer mal isto ou aquilo. As relações têm sido muitíssimo boas e são um bom exemplo de cooperação entre dois Estados.

Foi publicado que o embaixador de Inglaterra em Portugal telefonou ao senhor director nacional da PJ a pedir que investigasse o rapto. Como foi?
Há uma questão básica nesta investigação: não trabalhamos sobre especulação. No dia em que orientarmos a investigação em função da especulação, perdemos. Temos que ir passo a passo e é nessa dinâmica que vamos. Tudo aquilo que se possa dizer sobre o que se passou é pura especulação. Estamos no domínio da fantasia e do romance. O senhor embaixador nem sequer me telefonou. Falei com ele pela primeira vez no dia seguinte.

Falou de cooperação entre polícias. É normal uma tão grande intervenção de uma polícia estrangeira, como aconteceu neste caso com a polícia inglesa?
Não é uma polícia estrangeira, é uma polícia europeia. Estamos a falar já dessas grandes ideias da polícia única, e isto são passos para essa construção da polícia do futuro. Temos colaboração com a polícia inglesa, espanhola, francesa noutros domínios. E não são do conhecimento do dia-a-dia. Não é nada de novo. O que é novo é o envolvimento mediático. Mas isso é a realidade. Todos os dias temos colaboração com as polícias espanholas nos mais diferentes assuntos que se desenvolvem sempre muitíssimo bem. Por exemplo ainda há pouco tempo, mais uma vez, pessoas da Polícia Judiciária que trabalham na questão dos incêndios têm ido à Galiza e têm tido encontros com a polícia na Galiza. Exactamente por causa do problema que tem havido com os incêndios florestais na Galiza. Aliás o senhor ministro espanhol do Interior [ Rubalcalba] mostrou muito agrado com essa cooperação. Sobre o que se faz aqui e o que se pode fazer lá. Aprendemos dialogando.

A PJ tem os meios de que precisa para executar o seu trabalho?
Tem. Este tipo de investigação é, sobretudo, uma investigação em que o factor humano é muitíssimo importante. É evidente que há alguns aspectos em que algumas polícias estrangeiras têm mais experiência em determinados domínios. Se me disserem que a polícia espanhola tem mais experiência de terrorismo, não tenho dúvidas nenhumas sobre isso. É natural.

Há memória de um tamanho aparato policial como o aplicado neste caso Maddie?
Não creio. Se calhar houve situações na história da polícia e da investigação criminal em que houve mais pessoas envolvidas do que neste caso. Imagino que tudo aquilo que se fez relativamente às FP-25. Aí é que se exige um grande número de pessoas e de meios. Não creio que haja neste caso [Maddie] um aparato policial no sentido de muita gente, centenas de pessoas. De facto há o aparato comunicacional mas isso é um fenómeno que escapa à polícia. A polícia não controla o mundo mediático, nem quer.

Há pouco comparou o aparato policial com as FP-25. No caso Joana a PJ dispôs dos mesmos meios para intervir?
Nas FP-25 houve um aparato muito grande. Neste caso não houve um aparato muito grande. Fazemos sempre um grande investimento relativamente a estes crimes que têm a ver com as pessoas e a vida das pessoas.

Gerou-se um enorme mediatismo. Porquê?
Isso tem de perguntar aos seus colegas. São estrangeiros a passar as suas férias em Portugal e isso tem, naturalmente, uma dimensão internacional. Talvez seja por isso, e não propriamente por estarmos na “silly season”. Seria de mau gosto dizer isto.

A imprensa inglesa acusa a PJ de estar no mesmo ponto que no princípio da investigação. É assim?
Não estamos no mesmo ponto. Respeito a imprensa inglesa, mas creio que a imprensa inglesa hoje já não diz a mesma coisa que dizia. Leio mais ou menos a imprensa inglesa e começa a perceber-se que o tom mudou, que nós trabalhamos, que fazemos e que procuramos. Foi de facto esse o discurso no início, aqui há uns tempos… Não sou um especialista em sociologia e nessas questões mediáticas.

E qual é a taxa de sucesso da PJ nestes casos?
A taxa de sucesso nestes casos, para nós, é alta. Se configurarmos isto do ponto de vista do rapto, não há muitos raptos em Portugal. Temos muitos raptos familiares, do pai que leva o filho para tirar à mãe, que esconde. Temos essas situações. Não temos também muitos casos destes em Portugal. Não temos porque somos um país pequeno, porque somos poucos, porque somos paroquianos e porque estamos muito próximos. Por essa razão e não por outra qualquer. Mas de facto pra nós esta é uma realidade que não sendo nova não nos é habitual. Voltando ao terrorismo, precisaríamos de algum esforço para lidar com ele. Cada país tem a sua realidade criminal e, curiosamente também, cada país face à sua realidade criminal tem as suas preocupações. É muito interessante estarmos em reuniões na Bélgica, no âmbito europeu com polícias de toda a Europa. E muitas vezes, relativamente ao mesmo fenómeno criminal, as abordagens são totalmente diferentes. A abordagem do nórdico, as preocupações, imaginemos, com a exploração das crianças, com a prostituição, são diferentes das preocupações do Sul. O modo como estas sociedades vêem os seus próprios crimes é diferente.

Isso corrobora a informação de que os dados vão ser comparados com toda a população inglesa da Praia da Luz ou do Ocean Club, onde estava hospedada a família?
Não. Isso não é possível. A Inglaterra, em matéria de base de dados de ADN, é o país que está mais avançado. Têm uma base de dados muito completa. Nós não temos e a Espanha também não. Mas não imaginamos essa comparação com todos os ingleses.

Esta informação indica que os suspeitos poderiam ser ingleses e não portugueses?
Não distinguimos por nacionalidades. Isso poderia levar a juízos xenófobos. Não vou por aí.

http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 26552.html
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por Keyser Soze » 16/8/2007 6:59

Imprensa britânica
Maddie morreu na noite do desaparecimento
A imprensa britânica revela hoje que Madeleine McCann morreu na noite do seu desaparecimento, que a polícia portuguesa já sabe quem a matou e que o sangue encontrado no apartamento da Praia da Luz não é da menina

O Daily Mail revela hoje na sua primeira página que «Maddie morreu na noite do seu desaparecimento», uma notícia assinada por Fiona Barton, que cita o inspector-coordenador da Polícia Judiciária (PJ), Olegário Sousa.

Segundo o Daily Mail, Olegário Sousa revelou que Madeleine morreu na noite do seu desaparecimento, sublinhando a possibilidade de brevemente serem conhecidos novos suspeitos no caso da menina, que desapareceu a 3 de Maio de um apartamento da Praia da Luz.

Por seu lado, o Daily Express e o Daily Star indicam que a PJ já sabe quem matou Madeleine enquanto o The Times avança que o sangue encontrado no apartamento da Praia da Luz de onde a menina desapareceu pertence a um homem.

Segundo o The Times, que teve acesso aos resultados das análises realizadas num laboratório inglês, esta notícia dá uma nova esperança aos pais de Madeleine, Kate e Gerry McCann, que continuam a acreditar que a sua filha vai ser encontrada viva, 105 dias após o seu desaparecimento.

A análise, que tem um grau de exactidão de 72 por cento, devido ao mau estado da amostra recolhida, mostra que o sangue pertencerá a um homem do nordeste da Europa.

De acordo com o jornal, o laboratório inglês está a realizar mais análises às amostras de sangue disponíveis.

Na sua primeira página, o Daily Mirror prefere destacar uma declaração da mãe de Madeleine, Kate, em que esta aborda pela primeira vez a possibilidade de regressar a Inglaterra: «Podemos regressar a casa sem ela».

Entretanto, contactada pela agência Lusa, a Polícia Judiciária indicou que as declarações do seu porta-voz terão sido mal interpretadas pela imprensa britânica.
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por R_Martins » 13/8/2007 11:14

No CM, de hoje, a Leonor Pinhão, citando o Fernando Pessoa que «os ingleses são feitos para existir» e que « a gente deita um vintém e sai um deles a sorrir».
Os ingleses são quem? Sardinha com maionese, cuja, penso eu, nem por eles foi inventada.São o que são, são ingleses e está tudo dito...
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por MarcoAntonio » 13/8/2007 4:30

William Wallace Escreveu:A questão de existirem muitos ou poucos casos actualmente em Inglaterra ou noutro sítio qq de crianças desaparecidas julgo que tem pouco a ver com o facto de apenas quando a polícia inglesa entrou em cena se terem descoberto novas pistas.


A polícia inglesa entrou em cena praticamente no primeiro dia. Só agora foram trazidos meios (os tais cães) que não existem cá em Portugal, o que segundo as notícias foi sugestão dos ingleses em resultado de novas linhas de investigação.

Se é assim uma falha tão grande então também pode ser (tanto quanto sabemos) da polícia inglesa por não ter sugerido trazer esses meios mais cedo.

Da mesma forma que escreveste aquilo da polícia portuguesa, poderiamos escrever algo como isto sobre a polícia inglesa «então só agora passados estes meses é que se lembraram de sugerir trazer os cães?».

William Wallace Escreveu:No entanto, num caso ultra mediático como este esperar-se-ia que os melhores meios estivessem à disposição da nossa polícia.


O que está mal aqui é o caso ser mediático e não o resto. Com todo o respeito pela criança desaparecida, esta não merece meios especiais a que outras crianças não têm direito só porque os seus casos não estão a ser mediáticos.

É uma total injustiça e discriminação para com outras crianças que estão desaparecidas e que não estão a ter 10% da atenção...


William Wallace Escreveu:Então das duas uma, ou não estavam ou os que estavam
eram insuficientes.


É provável que a polícia portuguesa não disponha dos melhores meios e do state of the art da investigação criminal. Temos de ter consciência do país onde estamos. Isso não faz da polícia incompetente (até porque eles não são autónomos, têm de se submeter aos orçamentos que lhes disponibilizam).


Além disso e pegando exactamente na questão mediática que levantaste, penso que é evidente que tem existido uma pressão muito grande sobre a polícia, implícita ou explícita mesmo (se acreditarmos nalgumas notícias) que terá condicionado a linha de investigação até aqui. Na verdade, sou da opinião que o forte mediatismo, à parte de garantir a manutenção da grande atenção no caso, tem sido prejudicial a vários níveis, quer na liberdade da polícia para investigar quer no excesso de (falsa) informação que a polícia recebeu (em virtude do mediatismo).

Não estou com isto a dizer que a investigação está a ser perfeita...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
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3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por William Wallace » 13/8/2007 0:34

William Wallace escreveu:

A verdade parece ser que ou os srs andaram a brincar às investigações ou este foi de facto o crime perfeito.


Séries como CSI fazem com que as pessoas tenham expectativas quanto à eficácia da investigação criminal demasiado elevadas e irrealistas.

Dá uma vista de olhos neste site que o Keiser já aqui colocou. É apenas um site e certamente não tem todas as crianças desaparecidas.

http://www.missingkids.co.uk

Mesmo assim, faz uma pesquisa ao último ano, por exemplo para crianças dos 0 aos 7 anos.

No Reino Unido, para além da Maddie estão desaparecidas mais 3 (uma de 1 ano, uma de 3 anos e uma de 6 anos). Claro que nenhum meio de comunicação social anda a fazer cobertura a esses outros desaparecidos portanto ninguém critica as forças policiais que também não os encontram. Nos Estados Unidos, aparece cerca de 20 crianças.

Alarguemos para o mundo todo. O número dispara para cerca de 100 criancinhas (tou a limitar a busca até aos 7 anos) de que ninguém fala e que ainda ninguém encontrou.

Isto provavelmente como se refere a crianças desaparecidas não deve incluir as que já foram encontradas mortas sem no entanto se saber quem praticou o crime...


A questão de existirem muitos ou poucos casos actualmente em Inglaterra ou noutro sítio qq de crianças desaparecidas julgo que tem pouco a ver com o facto de apenas quando a polícia inglesa entrou em cena se terem descoberto novas pistas. Julgo também não se tratar de expectativas irrealistas baseadas em séries CSI ou parecido, ninguem pede a PJ para fazer o impossível. No entanto, num caso ultra mediático como este esperar-se-ia que os melhores meios estivessem à disposição da nossa polícia. Então das duas uma, ou não estavam ou os que estavam eram insuficientes.
Se eu fosse o pai da criança desaparecida e passados 100 dias me viessem dizer: olhe, baseado em novas pistas recolhidas no mesmo local do crime que nós já vasculhámos de alto a baixo, parece que existem vestigios de sangue no apartamento e pela indicação dos cães a criança afinal até poderá já estar sem vida. No mínimo ficaria perplexo. Aquilo que os MCcann tÊm feito desde o início é tentar manter o lado mediático deste caso o mais vivo possível na esperança de que os melhores cuidados de investigação continuem em força e depois sai-lhes isto.
No mínimo a imagem da PJ não está a sair lá muito por cima.
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por valves » 12/8/2007 21:39

Britânicos condenam casal McCann
Sondagem revela que maioria considera errada decisão de deixar Maddie sozinha
Mais de 70 por cento dos britânicos condenam o casal McCann por ter deixado a sua filha Madeleine sozinha no quarto durante a noite do seu desaparecimento, revela uma sondagem publicada hoje. De acordo com uma sondagem do instituto YouGov para o "Sunday Times", "mais de 70 por cento acredita que os McCann decidiram mal em deixar a sua filha desacompanhada".
Lusa




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Madeleine McCann
Duas semanas depois do desaparecimento da menina britânicaÀ procura de Madeleine
Menina britânica desapareceu no Algarve Das duas mil pessoas inquiridas, "apenas 23 por cento pensa que eles tiveram azar por a menina, então com três anos, ter sido raptada", adianta a edição dominical do jornal britânico "Times".

O diário usa o inquérito para ilustrar as críticas que os pais estão a sofrer no próprio país, depois de na semana passada a imprensa portuguesa ter sido acusada de fazer uma "campanha" e levantar suspeitas sobre Gerry e Kate McCann.

Embora o sentimento de solidariedade com os pais de Madeleine seja predominante, como é demonstrado pelo apoio e donativos financeiros dados à campanha para a encontrar, também existem focos de maledicência.

No final de Julho, o "Leicester Mercury", o principal jornal da região onde os McCann trabalhavam e viviam, decidiu fechar os comentários às notícias sobre o desaparecimento de Madeleine devido ao "bombardeamento" registado de opiniões "difamatórias e maliciosas".

Um responsável do jornal justificou a decisão com o facto de o conteúdo ter ofensas sem fundamento e que poderiam legitimar um processo judicial ao jornal, embora atribuísse a autoria a uma "minoria ínfima" de leitores.

Antes, no início de Junho, uma petição electrónica reclamava que os serviços sociais do condado de Leicestershire abrissem um inquérito ao casal McCann por terem deixado os três filhos desacompanhados no apartamento de férias no Algarve.

No entanto, até agora, esse pedido, disponível na página www.petitiononline.com, não teve resposta e grande parte das 15.414 assinaturas que reuniu até hoje são trocas de acusações entre partidários de ambos os lados da controvérsia.

Completam-se hoje 101 dias desde que Madeleine McCann desapareceu de um apartamento turístico na Praia da Luz, Algarve, onde dormia com os seus dois irmãos gémeos, enquanto os pais jantavam num restaurante próximo.
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Re: CSI ALGARVE

por MarcoAntonio » 11/8/2007 23:39

William Wallace Escreveu:A verdade parece ser que ou os srs andaram a brincar às investigações ou este foi de facto o crime perfeito.


Séries como CSI fazem com que as pessoas tenham expectativas quanto à eficácia da investigação criminal demasiado elevadas e irrealistas.

Dá uma vista de olhos neste site que o Keiser já aqui colocou. É apenas um site e certamente não tem todas as crianças desaparecidas.

http://www.missingkids.co.uk

Mesmo assim, faz uma pesquisa ao último ano, por exemplo para crianças dos 0 aos 7 anos.

No Reino Unido, para além da Maddie estão desaparecidas mais 3 (uma de 1 ano, uma de 3 anos e uma de 6 anos). Claro que nenhum meio de comunicação social anda a fazer cobertura a esses outros desaparecidos portanto ninguém critica as forças policiais que também não os encontram. Nos Estados Unidos, aparece cerca de 20 crianças.

Alarguemos para o mundo todo. O número dispara para cerca de 100 criancinhas (tou a limitar a busca até aos 7 anos) de que ninguém fala e que ainda ninguém encontrou.

Isto provavelmente como se refere a crianças desaparecidas não deve incluir as que já foram encontradas mortas sem no entanto se saber quem praticou o crime...
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CSI ALGARVE

por William Wallace » 11/8/2007 22:50

Algumas questões gostaria de ter resposta:


Existindo fugas de informação ou não por parte da PJ, uma coisa parece ser certa: Foi quando a Policia inglesa entrou em acção que se descobriram os tais vestigios de sangue no apartamento e que se vinculou a hipótese da pequena maddie já se encontrar sem vida. Na minha óptica isto é um total atestado de incapacidade a PJ. Uma policia que não descobre vestigios de sangue numa cena de crime e que têm que vir cães especiais para cheirar um corpo, dá vontade de peguntar, o que é que VEXAS andaram a fazer estes 3 meses?? CSI ALGARVE não é certamente. Para mim todo este aparato de culpabilizar os pais não é mais do que uma fuga para a frente a ofuscar a incapacidade da PJ em fazer alguma coisa.
A verdade parece ser que ou os srs andaram a brincar às investigações ou este foi de facto o crime perfeito.
....Aye, fight and you may die, run and you'll live....at least a while. And dying in your beds many years from now, would you be willing to trade all the days from this day to that for one chance, just one chance to come back here and tell our enemies...that they may take our lives, but they'll never take our freedom!
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por Dialmedia » 11/8/2007 19:01

A PJ já começa a perder a eficiência durante estes últimos acontecimentos.

O senhor Olegário recusou dar entrevistas aos media nacionais, MAS foi dar uma entrevista aos media ingleses, curiosamente as estações que os agentes da PJ queriam processar devido aos comentários que fizeram nos últimos dias.

Irónico, não?

Além disso, as teses que apontam para a morte de Maddie são em muito suportadas pelo sangue encontrado no quarto. Ora, já se descobriu de quem é o sangue? Não. E será que o sangue é mesmo da rapariga? Não. E se for, será que o sangue é um sinal de que a criança está morta? Não.

Ou sabem mais do que nós temos acesso, ou andam a precipitar-se e a tomar atitudes muito incorrectas.
 
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por luiz22 » 11/8/2007 18:17

2007-08-11 - 16:46:00

Revelação da PJ
Maddie pode estar morta

Maddie desapareceu há cem dias
A Polícia Judiciária (PJ) admitiu publicamente este sábado que Madeleine McCann pode estar morte, numa entrevista à estação televisiva inglesa BBC.

“Nos últimos dias tem havido alguns desenvolvimentos, algumas pistas que apontam para a possível morte da pequena criança”, revelou Olegário de Sousa. O inspector-chefe da PJ acrescentou que “todas as linhas de investigação estão em aberto, mas esta tem um pouco mais de força”.

A revelação da PJ é feita no dia em que se cumprem 100 dias desde o desaparecimento da menina inglesa, de quatro anos, da Praia da Luz, em Lagos, Algarve.

No dia de ontem, Alípio Ribeiro, Director nacional da PJ, afirmou que a investigação está longe do fim, apesar dos novos desenvolvimentos do caso.

As novas informações parecem não abalar os pais de Maddie, Gerry e Kate McCann, que em entrevista ontem concedida às televisões portugueses, afirmaram continuar a acreditar que a filha está viva.
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
 
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por luiz22 » 11/8/2007 11:49

2007-08-11 - 12:27:00

Cerimónia celebrada em inglês
Maddie: Missa assinala 100º dia do desaparecimento

Madeleine está desaparecida desde o dia 3 de Maio
Centenas de pessoas, na sua maioria estrangeiros, juntaram-se este sábado na Igreja da Praia da Luz, em Lagos, Algarve, para a celebração da missa que assinala o 100º dia do desaparecimento de Madeleine McCann, a menina inglesa desaparecida.


Gerry e Kate McCann, os pais da criança, chegaram à Igreja de mãos dadas, vestidos com camisas verdes e olhar ausente. Lá dentro, um vigário inglês celebrou uma cerimónia anglicana, apesar de o casal professar o catolicismo.

A missa, que durou uma hora, foi especialmente preparada para a comunidade inglesa que reside ou está de férias no Algarve, facto que desagradou a muitos portugueses que se deslocaram ao templo para apoiar e mostrar a sua solidariedade para com o casal que desconhece o paradeiro da filha há cem dias.

O desenvolvimento do caso, com o surgimento de novas pistas, trouxe ao Algarve muitos jornalistas, a sua maioria repetentes, que não deixam cair o caso no esquecimento. Todos os momentos são um importante foco de cobertura e a celebração de hoje não foi excepção. Apesar de não terem acesso ao interior do espaço, cá fora aglomeraram-se 22 estações televisivas de Portugal, Inglaterra, Espanha, França, Alemanha, Suiça, Polónia e até do Brasil. A estes ainda se juntam os jornalistas das rádios e da imprensa escrtia.

Madeleine McCann desapareceu do quarto do hotel na Praia da Luz, a 3 de Maio, poucos dias antes de fazer quatro anos de idade, enquanto os seus pais jantavam com um grupo de amigos a escassos 50 metros do local. A hipótese de rapto foi a que ganhou maior consistência no início da investigação, mas actualmente a Polícia Judiciária (PJ) está também a ponderar a possibilidade de a criança já se encontrar morta.

Os pais de Madeleine McCann fizeram uma intensa campanha internacional para que ninguém esqueça o desaparecimento da filha e com o intuito de conseguir novas pistas sobre o paradeiro da menina. Alemanha, Marrocos, Estados Unidos da América foram alguns dos países que visitaram, mas o momento mais simbólico da campanha decorreu no Vaticano, em Roma, quando o Papa Bento XVI abençoou a foto de Madeleine e lhe dedicou algumas palavras de esperança.
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por charles » 11/8/2007 11:37

encontrei mas uma versão......

:shock: :shock: :shock: :shock:
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por charles » 11/8/2007 11:27

.... continuação da investigação dos inspectores da PCB (policia do caldeirao de bolsa :mrgreen: )

"
CASO MADELEINE
Casal McCann considera "rídiculas" suspeitas de ligação a desaparecimento da filha
10 | 08 | 2007 11.37H
Os pais da menina inglesa consideram ridículas as suspeitas do seu envolvimento na possível morte da filha, adiantando que a polícia nunca lhes deu qualquer indicação nesse sentido.
«A polícia nunca nos deu qualquer indicação de que somos suspeitos. De maneira nenhuma», disse Kate McCann numa entrevista ao semanário Expresso, adiantando que os acontecimentos desta semana os levam a pensar que a investigação voltou ao princípio.

Na edição que o jornal publica sábado, mas que já está disponível online, os McCann afirmam-se ainda muito perturbados com as notícias que apontam para a possibilidade de Madeleine estar morta, recusando-se a aceitar tal facto.

«Pensar que matámos a nossa filha?! É ridículo (...).É incrivelmente perturbador: por um lado sugerir que a nossa filha está morta e que a polícia tem provas disso, e por outro sugerir que o fizemos», disse Gerry McCann ao jornal.

Os McCann afirmam desconhecer de onde surgiram as notícias que dão Madeleine como morta e que os apontam como suspeitos do seu desaparecimento, garantindo que fizeram tudo o que podiam para encontrar a filha.

«Não faço ideia de onde veio isso. Ficámos e fizemos tudo o que podíamos para encontrar Maddie. Acreditámos sempre, encorajados pela Polícia Judiciária, que Madeleine está viva. Houve buscas no apartamento, numa enorme área da terreno e não há quaisquer provas de que esteja morta. Não podemos aceitar que Maddie esteja morta até que haja uma prova definitiva», disse Gerry McCann.

Sobre a actuação da polícia portuguesa neste caso, e o paralelo que tem sido feito com o caso Joana, a menina que desapareceu na Aldeia da Figueira, em Portimão, em Setembro de 2004 e cuja mãe cumpre pena pelo seu homicídio, os McCann sublinham que o que é preciso é saber o que aconteceu.

«Foi seguida uma linha de investigação que não resultou em nada. As provas têm de ser reexaminadas para se chegar à verdade. Óptimo. Já dissemos à polícia tudo o que sabíamos», disse o pai de Maddie, acrescentando que apenas um número reduzido de pessoas sabe o que aconteceu.

«Nós sabemos o que fizemos, a polícia sabe o que fizemos e o raptor sabe o que fez», referiu.

Em relação à gota de sangue encontrada no apartamento onde a criança dormia e que se encontra em Inglaterra para se apurar se pertence ou não a Maddie, os Mccann dizem que querem apenas saber a verdade: «Seria surpreendente que fosse sangue de Madeleine e só fosse encontrado agora, tanto tempo depois».

Os pais da menina inglesa esclareceram ainda que permanecem em Portugal em regime de licença sem vencimento e que é "muito difícil voltar" para Inglaterra porque a sua "vida normal" acabou a 3 de Maio.

Sobre a decisão tomada esta semana de os gémeos, irmãos de Maddie, deixarem de frequentar o Ocean Club, os Mccann dizem que o fizeram para preservar os restantes hóspedes do empreendimento e, também, para que os filhos não fossem fotografados.

Questionados sobre a quase obrigatoriedade de permanecer em casa, Kate respondeu que será apenas esta semana porque a "imprensa está fora de controlo", uma situação que acredita acabará por passar.

Canais de televisão portugueses

O casal McCann concedeu hoje uma entrevista às três televisões portuguesas, SIC, TVI e RTP, numa vivenda privada na zona da Meia Praia, em Lagos.

O local escolhido é o mesmo onde decorreram, quinta-feira à tarde, entrevistas de Kate e Gerry McCann a três cadeias televisivas britânicas, nas quais os media portugueses não puderam participar.

Na altura, apenas o semanário Expresso conseguiu falar com o casal, tendo sido prometido pelo assessor dos McCann uma entrevista com os media portugueses caso eles saíssem da frente da vivenda onde decorria a entrevista.

com Lusa"
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por luiz22 » 10/8/2007 22:26

"Caso está longe de ser esclarecido", avisa
Maddie: director da PJ confirma novos elementos na investigação
10.08.2007 - 18h32 Lusa, PUBLICO.PT


O director nacional da Polícia Judiciária, Alípio Ribeiro, disse hoje que o caso do desaparecimento de Madeleine McCann "está longe de ser esclarecido", apesar de terem surgido "novos elementos na investigação".

"Há novos elementos na investigação, mas ainda não sabemos onde estes nos irão conduzir", declarou o responsável, considerando, por isso, que a PJ "está longe de esclarecer o caso”.

As declarações de Alípio Ribeiro são as primeiras de um responsável da Judiciária desde que os investigadores regressaram na semana passada a casa de Robert Murat, o único arguido do caso, e ao apartamento de onde a criança desapareceu, no passado dia 3 de Maio, na Praia da Luz.

As novas diligências, de que se sabe já resultou a descoberta de novos elementos de prova – como uma pequena mancha de sangue detectada por cães pisteiros no apartamento da família – terão levado a PJ a seguir um novo rumo nas investigações.

Em declarações à Lusa, Alípio Ribeiro confirmou que "houve uma evolução na investigação, não estando, contudo, ainda bem claro em que sentido" se irá desenvolver o processo.

"Continuamos a trabalhar em todas as linhas, porque a realidade vai trazendo novos elementos. Uma investigação criminal é, sobretudo, uma dinâmica", explicou.

"PJ tem investido o melhor dos seus meios"

Alípio Ribeiro garante que "a PJ tem desenvolvido, desde o início deste caso, uma investigação séria, empenhada e dedicada e tem investido o melhor dos seus meios humanos e técnicos".

"Estamos de consciência tranquila quanto ao trabalho desenvolvido", sublinhou, ressalvando que "a investigação é complexa e tem múltiplas linhas de trabalho". Além disso, "casos como este, e porque estamos a lidar com pessoas, exigem sensibilidade na aproximação da prova", disse.

O director-nacional da PJ saudou também a "excelente cooperação pericial e técnica da Polícia inglesa" e as "excelentes relações mantidas com o Ministério Público, o tutelar da investigação".

Questionado sobre as inúmeras hipóteses avançadas pela comunicação social, muitas vezes citando fontes policiais, Alípio Ribeiro considerou "natural que à volta de um caso como este se criem distorções". "Mas a polícia não cria cenários, baseia-se em provas. A investigação não é um exercício de imaginação", alertou.

"Temos de ser serenos e rigorosos e não nos deixarmos ir pela especulação e não criar falsas expectativas", concluiu.
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por luiz22 » 10/8/2007 15:39

Publicação: 10-08-2007 13:35 | Última actualização: 10-08-2007 13:42
McCann admitem todos os cenários
Pais de Maddie mantêm confiança na polícia portuguesa
Em entrevista esta manhã à SIC, o casal McCann admitiu que a investigação voltou à "estaca zero", mas também afirmou compreender a actuação da polícia portuguesa.

SIC

Entrevista dos McCann à SIC
Admitem que investigação tenha voltado à "estaca zero" mas reafirmam confiança na PJ As entrevistas que o casal McCann concederam às três estações de televisão portuguesas (10 minutos para cada uma) começou por volta das 11h00. A SIC foi a primeira das três a fazer a entrevista numa vivenda em Lagos, mas afastada da Praia da Luz.

Gerry garantiu não acreditar "nem por segundo" que algum amigo do casal esteja envolvido no caso que resultou no desaparecimento da filha, há mais de três meses na Praia da Luz. Ambos afirmaram que os amigos que os acompanhavam naquela noite são de "absoluta confiança", mas disse também compreender que a polícia tenha que fazer o seu trabalho da "forma mais correcta".

A entrevista realizada numa vivenda privada, na zona da Meia Praia, Lagos, surgiu depois de a imprensa portuguesa ter insistido para um encontro com Kate e Gerry McCann, um pedido após três televisões britânicas terem obtido entrevistas em exclusivo.

O casal, que aparentava calma, respondeu a quase todas as questões e admitiu que as investigações voltaram à estaca zero, mas comentaram que está a existir muita especulção e que estão magoados.
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por valves » 9/8/2007 21:35

boas noites interessante a entrevista de Moita Flores em volta a afirmar que a Policia Portuguesa está a ultimar a reconstituição dos factos com vista ao termino das investigações e de que provavelmente não haverão confissões pelo que tudo poderá acabar em julgamento ...
Aqui no Caldeirão no Longo Prazo estamos todos ricos ... no longuissimo prazo os nossos filhos estarão ainda mais ricos ...
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por Keyser Soze » 9/8/2007 16:18

http://www.missingkids.co.uk

9 Agosto 2006 <-> 9 Agosto 2007

Records Found: 25
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por charles » 9/8/2007 15:49

scpnuno Escreveu:Eu respondi

Coma minha opinião sobre o que pode ter levado a esse rumor / noticia


scp....sim eu li e faço o mesmo raciocinio, mas não deixo de ter duvidas, aliás certezas ninguem as tem.

agora o mech, já vi que a tua imaginação invulgar is back to town , lol....que é lá isso de "necrodogs", hehehe :mrgreen: de que a nada são hienas :mrgreen: :mrgreen: .


cumpt
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por Pollito » 9/8/2007 15:12

pedrom Escreveu:Acabo de falar com um familiar que mora no algarve e ligado ao restauro (no algarve quem não está) que me disse que a nivel de opinião publica tanto de portugueses como de estrangeiros, o que corre é que a culpa é inteiramente dos pais pelo "abandono" das crianças.

Fala-se muito também do pacto de silêncio feito entre amigos/familiares.

Eu também tenho algumas desconfianças, mas não vou comentar pois prefiro ir investigar directamente no terreno, ou seja durante os próximos 15 dias vou andar por aquela zona disfarçado de turista (óculos de sol, calções, toalha e chinelos) e também estou a pensar tirar 2/3 dias apanhar um avião (depende do preço de última hora) para completar a investigação em inglaterra.

É claro que não vou de mão a abanar pois antes de me fazer à estrada vou a um canil comprar uns cães para levar, da raça rafeirofarejatudo e possivelmente vou descobrir muitas coisas que os outros cães nem se aperceberam!!!


Se vires um gajo de binóculos, bermudas, chinelete ranhoso e t-shirt caveada do Lidl a tomar notas sou eu. Se precisares de ajuda diz. Tenho um Fiat Punto branco com autocolante da Kadok.
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por pedrom » 9/8/2007 10:57

Cães ingleses encontram novas pistas!!!

Casal inglês abandona acampamento!!!

Isto está-se a compor!!!!
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por atomez » 8/8/2007 22:09

Isto bem podia passar a chamar-se

CSI:Algarve
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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por pedrom » 8/8/2007 19:22

Acabo de falar com um familiar que mora no algarve e ligado ao restauro (no algarve quem não está) que me disse que a nivel de opinião publica tanto de portugueses como de estrangeiros, o que corre é que a culpa é inteiramente dos pais pelo "abandono" das crianças.

Fala-se muito também do pacto de silêncio feito entre amigos/familiares.

Eu também tenho algumas desconfianças, mas não vou comentar pois prefiro ir investigar directamente no terreno, ou seja durante os próximos 15 dias vou andar por aquela zona disfarçado de turista (óculos de sol, calções, toalha e chinelos) e também estou a pensar tirar 2/3 dias apanhar um avião (depende do preço de última hora) para completar a investigação em inglaterra.

É claro que não vou de mão a abanar pois antes de me fazer à estrada vou a um canil comprar uns cães para levar, da raça rafeirofarejatudo e possivelmente vou descobrir muitas coisas que os outros cães nem se aperceberam!!!
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Re: Está um dia tão bonito...

por atomez » 8/8/2007 18:48

frc Escreveu:... e a perderem tempo com esta novela?

Então, durante a silly season que haverá de melhor para uma quantidade de jormnalistas e operadores de câmara do que ir passar uns tempos ao Algarve à conta do patrão???
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por luiz22 » 8/8/2007 17:41

Madeleine: Pais deslocaram-se à PJ de Portimão para mais um "encontro semanal" com investigadores - porta-voz do casal
8 de Agosto de 2007, 18:18

Portimão, Faro, 08 Ago (Lusa) - Os pais de Madeleine McCann, desaparecida no Algarve há cerca de três meses, deslocaram-se hoje à Polícia Judiciária (PJ) de Portimão, no âmbito dos "encontros semanais habituais" com os investigadores do caso, disse à Lusa o porta-voz do casal.

O casal McCann saiu da PJ de Portimão cerca das 17:00, tendo ali permanecido cerca de meia hora, disse à Lusa outra fonte.

Os pais de Madeleine McCann afirmaram terça-feira, em entrevista à estação televisiva britânica BBC, que continuam a acreditar que a menina está viva e que essa tem sido sempre a informação transmitida pela Polícia Judiciária.

Na entrevista à BBC, Gerry McCann, o pai da menina de quatro anos desaparecida há mais de três meses da Praia da Luz, em Lagos, Algarve, reiterou a sua convicção de que a filha está viva e que foi levada do apartamento no Ocean Club, onde a família se encontrava de férias.

Os pais da criança adiantaram que a Polícia Judiciária (PJ) sempre lhes disse que está à procura da menina viva e que não dispõe de informações contrárias.

A menina inglesa desapareceu a 03 de Maio passado do apartamento no empreendimento turístico Ocean Club, na Praia da Luz, Lagos, no Algarve, quando dormia com os dois irmãos gêmeos, enquanto os pais jantavam no restaurante nas imediações.

JPC/TQ.

Lusa/Fim
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