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Caldeirão da Bolsa

BCP...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Re

por Pollito » 30/7/2007 17:33

JAS Escreveu:Então vê lá se arranjas tempo...


:shock: :shock: :shock: :shock: :shock:

ahahahahahahah

hoje estou mto bem disposto com a bolsa e como tal vou colocar o resto da lista. Não me pagam por isto mas diverte-me e já que ninguém a colocou (ainda pensei que...) vou posteá-la.
Até já!!!!!
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por Pollito » 30/7/2007 17:28

Ahhhh e já me esquecia, não comprem nada de nada que os 'amigos' e 'conselheiros' dizem para (os outros) não comprarem nesta fase!
Aqui deixo uma foto duma srª de uma reputada casa de investimento com a carteira recheada apanhada em flagrante!!!
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Re

por JAS » 30/7/2007 17:27

JAS Escreveu:Não vejo é de onde podem aparecer os 42,02% que atribuiste ao PTP...
As participações comunicadas do grupo são:
Investifino(2%)+Berardo(6%)+Moniz da Maia(2%)+BPP(2,5%)+Sonangol(2%)=14,5%

É evidente que os que tinham 2,01% podem ter comprado até 4,99%, sem comunicar nada, e que o Berardo também pode ter chegado aos 9,99%.
Neste pressuposto poderão somar 30%, no máximo, mas nem me parece plausível que tenham passado dos 25%.

Pollito Escreveu:Agora não tenho paciência de mostrar as contas todas. PTP são muitos e dá trabalho (não remunerado) PTP entretanto já leva mais 1% confirmados da Sonangol.
(...)Acredita que comigo não falham as contas!

Então vê lá se arranjas tempo...
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por Pollito » 30/7/2007 17:17

Mais um Tubarão ao barulho:

ABN AMRO 2,9%

é para perder dinheiro de certeza, é, é, é para perder que eles alinham!
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Re

por JAS » 30/7/2007 14:40

"Há condições para se avançar para uma concentração em parceria, sem que o BCP queira absorver o BPI, como aconteceu há pouco?

Essa é matéria que depende das duas instituições.
"

Isso era o cenário que o BCP pretendia antes de lançar a OPA mas que era inviabilizado pela própria lei das opas.

JAS
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por Proportions » 30/7/2007 9:49

Muito interessante a entrevista.

Não pude ver, o que é uma pena, gostava de ter visto a expressão de JG. De qq das formas... ou está a fazer alto bluff, piscando o olho aos demais com uma possível fusão qd de facto n há nada nesse sentido, ou então tem já conversações com o FU. Acho estranho quer uma quer outra. Se já estivesse em conversações, porquê vir a público e deixar isso nas entrelinhas? E se não tem, tendo em conta o alinhamento conhecido que parece que vai levar a que nada se resolva no sentido que PTP queria, porquê levantar estas lebres? Será uma piscadela ao BPI, do género, "Eu via com bons olhos uma fusão amigável?" Aquela do "[Silêncio] Os modelos são aqueles que se quiserem. " foi a que me deixou mais perplexo, o tempo verbal é o presente do indicativo... será mesmo uma indicação? :shock:
 
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por psousa » 30/7/2007 9:47

Passa-se alguma coisa? 8%?!
 
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por Nyk » 30/7/2007 9:29

"Teixeira Pinto devia fazer tudo para que não houvesse AG"


30/07/2007


Jorge Jardim Gonçalves, presidente do Conselho Geral e de Supervisão (CGS)do BCP, considera que a actual divisão no seio do banco é "perfeitamente sanável". "Aquilo que acontece dentro do banco acontece em qualquer instituição e é resolvido dentro dos órgãos sociais", diz o fundador do banco numa entrevista concedida do jornal "Público".

Uma semana antes da Assembleia Geral (AG) do BCP, Jardim Gonçalves, afirma que se estivesse no lugar de Paulo Teixeira Pinto, presidente-executivo do banco, "faria tudo para que a AG não se realizasse". "Esta AG pode não ter efeitos perversos perpétuos, mas pode ter alguns, e acho muito bem que o sistema actue, porque este é um tema do sistema", acrescenta Jardim Gonçalves.

O CGS considerou a AG "inoportuna" porque "os mandatos estão em curso e não existe nenhum facto que seja perturbador da vida do banco", justifica Jardim Gonçalves. No entanto, o fundador do banco considera que a actual divisão é "perfeitamente sanável".

Relativamente ao grupo de accionistas que apoia do actual CEO, Jardim Gonçalves acusa-os de não terem apresentado nenhum programa e de não explicarem quem vai ser o CFO (administrador responsável pela área financeira) e o COO (administrador responsável pelas operações).

Quanto à possibilidade do BCP e do BPI se juntarem amigavelmente, Jardim Gonçalves revela que é a favor "de alguma concentração no sector". "Qual? A máxima", acrescenta. Jardim Gonçalves não acredita que o BCP esteja, neste momento, mais vulnerável a uma investida hostil.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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por Pollito » 30/7/2007 9:28

Jardim Gonçalves: "Teixeira Pinto devia fazer tudo para que não houvesse assembleia geral"
30-07-2007 09h20 - Por Cristina Ferreira, Paulo Ferreira PÚBLICO
Nuno Ferreira Santos/PÚBLICO (arquivo)
Jardim Gonçalves diz que a convocatória da assembleia geral "pode ter alguns efeitos perversos no sector financeiro"

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Quando e porquê? Uma boa parte da entrevista a Jardim Gonçalves, realizada na sexta-feira, foi passada à volta destas duas questões sobre as divergências internas no Banco Comercial Português (BCP).

O fundador e líder do banco nos primeiros 20 anos de actividade, até 2005, preferiu dar a entender as causas e algumas críticas à falta de liderança de Paulo Teixeira Pinto, o sucessor por si apontado, que não terá cuidado devidamente das regras de colegialidade em algumas decisões no conselho de administração.

Aos 72 anos, Jardim Gonçalves vai enfrentar na assembleia geral marcada para o próximo dia 6 de Agosto o maior desafio ao seu poder no banco. Diz que não conhece os accionistas mais recentes do BCP - "Não sei se se agruparam, ou se houve um ajuntamento" - e, se estivesse no lugar de Teixeira Pinto, "faria tudo para que esta AG não se realizasse". E alerta: "Esta AG pode não ter efeitos perversos perpétuos, mas pode ter alguns. E acho muito bem que o sistema actue, porque este é um tema do sistema."

Que comentário faz às listas candidatas aos órgãos sociais do BCP, encabeçadas por Paulo Teixeira Pinto?

Não vou fazer nenhum comentário. Não tenho nada a ver com o assunto.

Mas também é accionista do banco.

Na AG votarei, não tenha dúvidas. Não tenho informação de quem é que efectivamente elaborou essas listas.

Joe Berardo disse que confiava nas listas, porque tinham sido feitas pelo presidente do CA.

Eu acredito em toda a gente. Mas não vejo bem o presidente do banco estar a fazer propostas fora da comissão de nomeações. Não vejo bem que o presidente faça listas diferentes para o mesmo banco.

E como é que vê os accionistas mais recentes, como Joe Berardo, João Rendeiro, Moniz da Maia, Sonangol?

Não conheço. O único que conheço e com quem falei foi com o dr. João Rendeiro. Não tenho nada a comentar.

Acha que há um "assalto" ao BCP?

O que penso é que há alguma confusão de procedimentos.

Mas este é um grupo de investidores que aparentemente se organizou...

Mas são investidores?

Tem dúvidas que sejam investidores?

Não sei, estou a perguntar. Não sei mesmo nada.

Esses accionistas vão ter peso nas decisões estratégicas do banco. Isso não o preocupa?

Os accionistas que eu olho sempre quando penso no banco são accionistas de mercado, que se devem tratar muito bem, merecem toda a informação, entram e saem quando entendem. Depois há um outro grupo chamado mais activo, que não quer lugares na administração.

Neste momento há dois blocos de accionistas...

Se calhar há muitos mais. Antigamente as propostas que chegavam à AG eram sempre propostas de órgãos sociais.

Neste momento não é assim?

Não. Estas propostas não passaram pelos órgãos sociais. Não há uma divisão, o que há é um facto novo. Há umas pessoas que terão umas acções...

...e que se agruparam.

Não sei se se agruparam, ou se houve ajuntamento... E que apresentaram uma proposta. Nunca isso aconteceu no banco. Por isso é que o CGS [conselho geral de supervisão] considerou a AG inoportuna.

Em seu entender quais as intenções dos accionistas que apoiam Teixeira Pinto?

Não sei, terá de lhes perguntar. Dar-lhe-á algum trabalho, porque o grupo não tem um presidente.

Porque é que o CGS considerou a AG inoportuna?

Porque os mandatos estão em curso [o do CAE, conselho de administração executivo, termina em Dezembro] e não existe nenhum facto que seja perturbador da vida do banco.

Há uma divisão. Acha que é sanável?

Perfeitamente sanável.

Mas o CEO diz que há divisão no CA.

Já lhe perguntou agora?

A ruptura é conhecida. Por que razão continua sem assumir o conflito?

Aquilo que acontece dentro do banco acontece em qualquer instituição e é resolvido dentro dos órgãos sociais.

Mas no BCP a divisão sai cá para fora.

Agora sai e não devia. E os administradores sabem que não devia sair. E sabem que estão confrontados com uma situação que chegou a eles, para usar uma expressão que um deles usou.

O que é que isso significa?

Fomos invadidos por uma situação.

Mas isso é uma constante de uma sociedade com capital aberto na bolsa.

Não, uma coisa é o capital chegar e haver uma recomposição, e outra coisa é entrar pela instituição através de veículos que comunicam com determinadas estruturas que não são a vontade do conselho.

O que está a dizer é que neste momento o BCP tem um vírus?

É como se fosse um vírus.

Espera que a próxima AG de Agosto seja clarificadora?

O que é isso? Os accionistas chegam ao cliente através dos órgãos sociais. Os vários departamentos têm uma hierarquia e nada está "roto". Não há ruptura.

Mas na AG vão ser discutidas duas propostas opostas. Uma defendida por um grupo de accionistas e pelo CEO e mais dois gestores, outra por cinco gestores e outros accionistas, que é aquela que partilha.

E quanto a isso não há nada a fazer.

Mas vai ser clarificadora?

De quê?

Por exemplo, se uma proposta ganhar esmagadoramente é um sinal..

Está a falar de accionistas que entraram recentemente e que se calhar saem rapidamente.

Mas pode passar a haver uma voz mais constante no banco...

A voz constante não saiu. E a AG não vai melhorar a situação. A AG vai ser um acontecimento.

Mas o BCP está perante um movimento de accionistas que se organizou...

E que não apresentam nenhum programa. Só houve um, que foi o sr. Berardo, que falou no Millennium 2010.

Mas é um movimento que propõe pessoas para os órgãos sociais completamente diferentes das que lá estão hoje.

Não explicam quem vai ser o CFO [chief financial officer, administrador responsável pela área financeira] e COO [chief operations officer, administrador responsável pelas operações].

Como vê o facto de o BPI votar contra os seus adversários?

É uma posição dentro do sistema financeiro muito benéfica para a coesão do sector.

Embora tenhamos o Banco de Portugal (BdP), que é o garante do bom funcionamento do sector, todas as partes devem dar o seu contributo para que o sistema funcione bem. E a convocatória desta AG pode não ter efeitos perversos perpétuos, mas pode ter alguns. E acho muito bem que o sistema actue, porque este é um tema do sistema.

Como viu a saída do grupo José de Mello do capital do BCP?

Foi uma opção estratégica. O BCP também saiu da Brisa.

Perante esta instabilidade já há quem defenda que o BCP e o BPI se deveriam juntar amigavelmente. Neste momento como vê a situação?

Todos sabem que eu sou a favor de alguma concentração no sector. Qual? A máxima.

Há condições para se avançar para uma concentração em parceria, sem que o BCP queira absorver o BPI, como aconteceu há pouco?

Essa é matéria que depende das duas instituições.

Para garantir uma concentração amigável, por exemplo com o BPI, estaria disponível para sacrificar algumas das suas ideias, designadamente o tipo de sistema de governação que sempre defendeu, e adoptar um modelo semelhante ao do BPI?

[Silêncio] Os modelos são aqueles que se quiserem.

O BCP está agora mais vulnerável a uma investida hostil?

Acho que não, mas que é bom que não tenha esse problema é.

Na AG, se as propostas apresentadas pelos apoiantes de Teixeira Pinto, e de que este nunca se distanciou, forem derrotadas esmagadoramente, qual é a ilação que o CEO deve tirar?

Não respondo.

E o engenheiro Jardim Gonçalves, o que faria? Pedia a demissão?

Eu? [Silêncio] Faria tudo para que não houvesse AG.
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ww

por luislobs » 30/7/2007 9:21

Pelas conversas nos media o jardineiro começa a dar sinais de querer concentraçao...será o pagamento pelo facto de nao deixar o PTP subir o preço a modo irrecusavel da Opa recente?Será que foi o facto que fez a divisao entre ambos..pode bem o PTP ter sabido das conversaçoes.

Mesmo com a derrota do Ptp o Jardim tem forçosamente de
repor alguem de sua confiança, será o facto de BCP/BPI cada vez mais consistente?

Por ultimo acho que o PTP ainda nao se deu por vencido e até hoje ainda pode dar uma cartada.
.

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qq

por luislobs » 30/7/2007 9:06

EMPRESAS Publicado 30 Julho 2007 7:58
"Alguém há-de explorar o potencial que há no BCP"
O BPI vai votar contra os aliados de Teixeira Pinto na AG do BCP. Tal não significa que o banco queira que tudo fique como está. Para Ulrich, "as coisas não ficam assim indefinidamente. Alguém há-de explorar o potencial que há no BCP".
Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt

Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt


O BPI vai votar contra os aliados de Teixeira Pinto na AG do BCP. Tal não significa que o banco queira que tudo fique como está. Para Ulrich, "as coisas não ficam assim indefinidamente. Alguém há-de explorar o potencial que há no BCP".

Foi com esta frase que Fernando Ulrich desdramatizou, na sexta-feira, a possibilidade de tudo ficar como está no BCP após a assembleia geral (AG) de 6 de Agosto. O cenário de não haver quaisquer mudanças nos órgãos sociais do banco liderado por Paulo Teixeira Pinto ganhou força depois de o BPI ter anunciado que vai votar contra todas as propostas avançadas pelos apoiantes do presidente do BCP e a favor dos pontos apresentados pelos aliados de Jardim Gonçalves.

Taxativo...quase a querer dizer tudo.Afinal o reforço dos ultimos dias poderá querer antecipar novos voos. :lol:
.

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por Pollito » 29/7/2007 19:45

Woodhare Escreveu:Que tipo de votação (maioria qualificada ou relativa) é a de demissão do conselho geral de supervisão.

Seja como for a mudança dps estatutos já foi ao ar, aliado à melhoria do rácio de eficiência do banco, a possibilidade de opa esfuma-se.


creio que qualificada. Para o alargamento que ainda não se sabe se entra (para já não) é relativa
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por Pollito » 29/7/2007 19:07

Faltava o recente BPI 8,518
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por Woodhare » 28/7/2007 21:10

Que tipo de votação (maioria qualificada ou relativa) é a de demissão do conselho geral de supervisão.

Seja como for a mudança dps estatutos já foi ao ar, aliado à melhoria do rácio de eficiência do banco, a possibilidade de opa esfuma-se.
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por Pollito » 28/7/2007 19:10

hummmmmm...não te fies nisso. Tudo ainda pode acontecer.
Agora não tenho paciência de mostrar as contas todas. PTP são muitos e dá trabalho (não remunerado) PTP entretanto já leva mais 1% confirmados da Sonangol. Ponho JG que são menores para se irem entretendo:

Eureko 9,96
TDU 10
Jassim Bahar 1,99
Ludgero 1,99
Textil M.G. 1,1
Pinto Basto ,7
JG ,3

Acredita que comigo não falham as contas! Claro que faltam os reforços que ao contrário do que a imprensa induziu e que a maioria 'comeu' ainda estão a ser efectuados em instituições financeiras até 2ª feira INCLUSIVÉ. Ou não estivessem eles nas mãos de profissionais...
E ainda falta o que foi delegado neles. E ainda podem falhar os que entretanto 'virarem a casaca' e 'puxarem o tapete' no último minuto. Lealdade é muito bonita mas só para alguns (money talks)
Quanto aos estrangeiros querem é guito!
Bem, isto está muito quente e promete. Continuo dentro e garanto que durmo descansadinho, aliás acabo de o fazer na praia eheheh
1 abraço

PD: CGD incógnita mas o Mexia da EDP já entra na lista e tudo!
Hoje soube que FPinhal e ADias tentaram aliciar Joe 3ª feira mas sem conseguirem. Certo é que a seguir foi à Sic muito mansinho.
Não percam as cenas dos próximos capítulos da sua novela 'CÔR DE CEREJA': será que PTP vai conseguir fazer entrar a proposta de alargamento através de argumentação jurídica?
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BCP

por JAS » 28/7/2007 14:25

Pollito Escreveu:CONTAS ACTUALIZADAS:

JG = 34,558%
PTP = 42,02%

POR DIVULGAR POSIÇÃO = 7,06%

QUE CORRESPONDEM A:

FUNDO PENSÕES BCP 2,68%
CGD 2,39%
CITIGROUP 1,99%


Do lado do JG parece-me que as contas estão fáceis de fazer e chego a valores semelhantes:
TDU(10%)+Eureko(10%)+BPI(8,5%)+Fortis(4,9%)=33,4%
Isto garante mais de 1/3 do capital e inviabiliza qualquer alteração de Estatutos.


Não vejo é de onde podem aparecer os 42,02% que atribuiste ao PTP...
As participações comunicadas do grupo são:
Investifino(2%)+Berardo(6%)+Moniz da Maia(2%)+BPP(2,5%)+Sonangol(2%)=14,5%

É evidente que os que tinham 2,01% podem ter comprado até 4,99%, sem comunicar nada, e que o Berardo também pode ter chegado aos 9,99%.
Neste pressuposto poderão somar 30%, no máximo, mas nem me parece plausível que tenham passado dos 25%.


As outras participações qualificadas conhecidas são:
Sabadel(2,5%)+JPMorgan(3%)+EDP(4,3%)+CGD(2,4%)+FPBCP(2,7%)+UBS(1,9%)=16,8%
Do Citigroup não encontrei qualquer comunicação.

Não vejo os estrangeiros a votarem a favor de "destituição de administradores" e não me parece que a EDP e CGD vão alinhar do lado do PTP...

A minha opinião é que, com o "aliciamento do BPI", o JG já ganhou a guerra.

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por psousa » 27/7/2007 22:07

Eu acho que uma boa notícia seria definir claramente uma tendência, seja ela qual for, o que não me parece estar a acontecer. É que se o diferendo permanece além ag, a instabilidade continua e quem sofre mais são os accionaistas.

Que mal pergunte: essa sombra da opa que tem levado tanta gente a expor-se a esta volatilidade chamada bcp remonta a que século?

Abraço
 
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por cloud » 27/7/2007 21:26

Todas estas ultimas noticias serão boas ou más para o titulo?
 
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por Nyk » 27/7/2007 20:41

O grafico do dia...
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por Nyk » 27/7/2007 19:57

BPI inviabiliza alteração de estatutos do BCP


27/07/2007


Ao votar contra a alteração de estatutos, o BPI estará também a inviabilizar aquela proposta. Isto porque além do grupo de Fernando Ulrich, que tem 8,52% do BCP, também a Teixeira Duarte (10%) e a Eureko (9,96%) estarão contra aquela mudança, que necessita do apoio de uma maioria de dois terços dos votos para ser aprovada.

Com os votos contra destes três investidores, a alteração estatutária deverá merecer a oposição de 28,48% do capital do BCP, percentagem que garante uma minoria de bloqueio.

Se na assembleia geral de 6 Agosto estiver presente 85% do capital do banco, aqueles votos deverão ser mais do que suficientes para impedir que se consiga reunir 66,66% dos votos a favor da alteração de estatutos.

Restará então aos apoiantes de Paulo Teixeira Pinto tentarem reunir uma maioria simples dos votos para conseguir fazer alterações na administração e no conselho geral e de supervisão.

Todas as propostas que vão à AG de 6 de Agosto, à excepção da primeira, necessita dos votos de uma maioria simples para a sua aprovação.

Na conferência de apresentação dos resultados semestrais, Fernando Ulrich reconhece que, na próxima reunião de accionistas do BCP, "uma minoria de bloqueio será fácil de alcançar. Quanto à maioria simples, não estou certo".

Na mesma ocasião, Fernando Ulrich reconhece ainda que nas últimas semanas o banco foi contactado por membros do conselho de administração do BCP e por alguns dos accionistas do banco. As abordagens foram feitas com Ulrich directamente e com outros dos administradores do BPI.

"Parece-me até um acto de responsabilidade falar connosco", comentou Ulrich, sem desvendar se os contactos foram feitos pela facção que apoia Jardim Gonçalves ou pela facção que está do lado de Paulo Teixeira Pinto.
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por Pollito » 27/7/2007 18:22

Estas contas são elaboradas com base nas posições oficiais. Não inclui por exº a informação de que a Sonangol reforçou por ainda não haver dados concretos. Consideraram-se pois os 2% oficiais.
Também não estão contabilizados os accionistas que delegaram poderes por não ser possível determinar.
Também está claro que com estes números não é possível uma alteração dos estatutos do banco ao contrário do que foi afirmado incorrectamente por um jornalista.
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por Pollito » 27/7/2007 18:06

CONTAS ACTUALIZADAS:

JG = 34,558%
PTP = 42,02%

POR DIVULGAR POSIÇÃO = 7,06%

QUE CORRESPONDEM A:

FUNDO PENSÕES BCP 2,68%
CGD 2,39%
CITIGROUP 1,99%
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por Pollito » 27/7/2007 18:02

BPI alinha com JG? Era o cenário mais provável. Ao BPI não interessa que um banco estrangeiro faça uma OPA sobre o BCP. Para a banca nacional se manter forte o BCP deve continuar em mãos nacionais. Mais, o que verdadeiramente JG quer no meio disto tudo é tão simples como não querer ver o banco do qual foi fundador entregue aos estrangeiros, isso sim seria um desastre para ele, o resto é paisagem.
Mais, o próprio PTP não tem interesse em que o BCP seja opado porque a centralização do poder iria ficar eventualmente em Madrid, atribuindo-lhe poderes regionais.
No entanto a guerra continua...
Independentemente disto tudo os accionistas mais bem preparados devem aguentar e esperar pacientemente que o MAIOR BANCO PRIVADO PORTUGUÊS dê a volta.
Tenho um plano delineado para este título que de acordo com os pressupostos resultantes da AG será 'moldado' de forma a que seja rentável.
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por Nyk » 27/7/2007 17:51

BPI votará contra alteração estatutos BCP na AG - F.Ulrich


27/07/2007


(Acrescenta com citações CEO BPI. Altera lead)

LISBOA, 27 Jul (Reuters) - O BPI , que subiu a sua posição no Millennium bcp e se tornou o seu terceiro maior accionista, vai votar contra a proposta de alteração de estatutos deste banco, disse Fernando Ulrich, Chief Executive Officer (CEO) do BPI.

Adiantou que votará contra as propostas de destituição de cinco membros do 'board executivo' e também estará a favor das propostas de manutenção dos membros órgãos sociais actuais.

Esta semana, o BPI subiu a sua participação no BCP para 8,518 pct, levantando algumas interrogações quanto às verdadeiras intenções do BPI dada a proximidade de uma Assembleia Geral (AG) do BCP, que deverá decidir o futuro deste.

As propostas de alteração de Estatutos foram feitas por accionistas, dados como afectos ao CEO do BCP, que incluiam também a possibilidade de destituição de cinco membros do 'board executivo' do BCP, banco que é dado como estando numa luta interna de poder entre o CEO e o 'chairman'.

Esta luta opõe o Chief Executive Officer (CEO) do banco, Paulo Teixeira Pinto, ao 'chairman' -- presidente do Conselho Geral e de Supervisão (CGS) -- e fundador, Jorge Jardim Gonçalves. A imprensa tem referido que estão do lado do CEO mais dois membros do 'board executivo' e do 'chairman' cinco membros, que constituem a maior deste órgão.

"(Estes sentidos de voto foram decididos tendo em conta) aquilo que defende o melhor interesse de longo prazo do BCP e, portanto, do BPI, enquanto accionista", disse Fernando Ulrich.

"O caso mais chocante é o do dr. Paulo Teixeira Pinto que ainda há 15 dias estava a apoiar a situa (Governo do banco) que existe", disse referindo que não está em causa personalidades, mas recordando que este modelo foi feito pelo CEO.

Fernando Ulrich referiu que não tem quaisquer contactos com Jardim Gonçalves há mais de um ano e meio, admitindo "houve contactos entre membros da administração do BPI e do BCP, e entre membros da administração do BPI e accionistas do BCP".

Recentemente, o BCP falhou um 'takeover' de 5.320 milhões de euros (ME) sobre o BPI, operação que a Imprensa tem referido terá sido um dos 'despoletadores' de uma luta interna pelo poder no Millennium bcp, que opõe o CEO e o 'chairman' deste.

A 6 de Agosto, o Millennium bcp vai realizar uma deciva AG, na qual se 'degladiarão' as posições opostas do CEO, Paulo Teixeira Pinto, e do 'chairman' -- presidente do Conselho Geral e de Supervisão -- e fundador, Jorge Jardim Gonçalves.
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Reforço do BPI...

por fitas » 27/7/2007 17:22

que tanto baralhou as hostes oponentes, está agora clarificada. Noticia in JN. E agora????



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