“Governo não baixa taxas por cedência aos lindos olhos dos empresários”

[tek]

Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt


Accionistas do Banco Comercial Português que apoiam Paulo Teixeira Pinto poderão avançar hoje com uma proposta de alargamento do conselho de administração da instituição. Entre os promotores desta solução, a votar na assembleia geral (AG) de 6 de Agosto, poderão estar investidores como o Banco Privado Português (BPP) e outros institucionais.

No limite, o grupo de apoiantes pode incluir a Caixa Geral de Depósitos e a EDP, que se demarcaram do pedido de destituição dos cinco gestores afectos a Jardim Gonçalves. Esta última proposta poderá, também hoje, ser retirada.

Ao que o Jornal de Negócios apurou, um grupo alargado de accionistas afectos a Teixeira Pinto estava convocado para uma reunião, a ter lugar ontem à noite, para tomar uma decisão final sobre a apresentação da proposta de aumento do número de elementos da gestão de 9 para 13 administradores.

[tek]

Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt


Jardim Gonçalves, em declarações ao “Expresso” discorda da possibilidade de haver um alargamento do número de administradores do conselho de administração, dos actuais nove para 13, uma solução que poderá ser proposta, em aditamento, na assembleia-geral (AG) de 6 de Agosto.

“Para quê? Já tive um conselho de 13 pessoas, e sei o que é. É muito difícil”, reage assim o fundador do banco e actual presidente do conselho geral e de supervisão.

Jardim Gonçalves sai em defesa dos cinco administradores que estão a ser alvo de uma proposta de destituição, caso os estatutos não sejam alterados na AG de 6 de Agosto.

“Conheço-os bem. São património de grande valia. Perder os seus contributos seria um momento histórico grave”, afirma.

Filipe Pinhal; Christopher de Beck; António Rodrigues; Alípio Dias e Alexandre Gomes são os administradores alvo da proposta de destituição.

Esta proposta, segundo a imprensa, terá sido feita por Joe Berardo e pelo Moniz da Maia.

[pvk]

No expresso está uma tabela com os accionistas e quem apoiam.

[michael]

Bem, vamos a contas:

JG: 30,54%
PTP: 33,12% (inclui UBS)

Fora destas contas estão:

Citigroup 1,99%
CGD: 2,39%
Fundo Pensões do BCP: 2,68%
EDP: 4,34% (Mexia amigo e apoiante de PTP mas divergências na administração da EDP)
BPI: 7,24%

30,54% de apoio para JG? É a Eureko e TDU com ~20% e donde vêm os restantes 10%? O BPI é bem capaz de votar pelo JG, enquanto EDP pelo PTP.

A situação está cada vez mais quente!

[Pollito]

Bem, vamos a contas:

JG: 30,54%
PTP: 33,12% (inclui UBS)

Fora destas contas estão:

Citigroup 1,99%
CGD: 2,39%
Fundo Pensões do BCP: 2,68%
EDP: 4,34% (Mexia amigo e apoiante de PTP mas divergências na administração da EDP)
BPI: 7,24%

[Nyk]

Paulo Teixeira Pinto abre as portas à saída do BCP
O CEO do BCP mostra-se contra a alteração dos estatutos que visava aumentar os poderes do conselho geral e de supervisão que passaria a nomear a administração. Em entrevista ao “Expresso”, Paulo Teixeira Pinto afirma que o BCP passaria a ser a única empresa portuguesa em que não são os accionistas a escolher a administração e diz não estar “disponível para continuar nesse pressuposto”.

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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt


O CEO do BCP mostra-se contra a alteração dos estatutos que visava aumentar os poderes do conselho geral e de supervisão que passaria a nomear a administração. Em entrevista ao “Expresso”, Paulo Teixeira Pinto afirma que o BCP passaria a ser a única empresa portuguesa em que não são os accionistas a escolher a administração e diz não estar “disponível para continuar nesse pressuposto”.

Paulo Teixeira Pinto, questionado pelo “Expresso”, diz que é contra a alteração dos estatutos que visa que a administração passe a ser eleita directamente pelo conselho geral e de supervisão.

Este órgão presidido por Jardim Gonçalves tinha apresentado esta proposta na última AG, mas este ponto acabou por ser retirado da ordem de trabalhos, segundo Jardim Gonçalves, devido ao cansaço dos accionistas.

Na entrevista ao semanário, Jardim Gonçalves volta a defender estas alterações.

“Todo o conselho superior foi a favor do modelo dualista, o que não impede que o CGS quisesse aperfeiçoar os estatutos de acordo com a lei. Foi isso que tentou, tenta e tentará fazer”, disse Jardim Gonçalves que não fecha assim as portas a uma nova tentativa de alterar os estatutos, nos pontos referentes ao reforço dos poderes do conselho geral e de supervisão.

Na mesma edição do “Expresso”, Paulo Teixeira Pinto reage.

“Custar-me-ia, enquanto colaborador e accionista do banco, que o BCP fosse a única empresa portuguesa em que não fossem os accionistas a escolher a administração. Mas podia ser que os accionistas assim entendessem e dessem esse poder de nomear a administração ao conselho geral e de supervisão. Eu é que não estaria disponível para continuar nesse pressuposto”.

[redhot]

PTP: Jogada de mestre?...

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1300124&idCanal=undefined

Teixeira Pinto pede a accionistas para recuarem no pedido de destituição
21.07.2007 - 13h14 Cristina Ferreira


O CEO do Banco Comercial Português (BCP), Paulo Teixeira Pinto, solicitou aos accionistas que o apoiam que retirem a proposta de destituição dos cinco membros do conselho de administração (CA) que apoiam Jardim Gonçalves. A iniciativa ocorre numa altura em que Jardim se reposicionou na luta pela liderança da instituição.

"Pedi ao grupo de accionistas [que surge a seu lado no diferendo que trava com Jardim Gonçalves] para encontrarem, se possível, uma solução que não envolva posição extremadas", com vista a levar à próxima AG do BCP marcada para 6 de Agosto, disse ao PÚBLICO Paulo Teixeira Pinto. E admitiu mesmo ter solicitado aos seus apoiantes que seja "retirada" da agenda da reunião magna a proposta de exoneração dos cinco gestores executivos alinhados com o fundador do banco.

A hipótese de abandonar o pedido de destituição está a ser defendida por alguns investidores, uma vez que provocou mal-estar entre os colaboradores da instituição financeira e, ainda, por envolver gestores com quem estabeleceram relações institucionais ao longo dos anos. Mas só Joe Berardo, com cerca de seis por cento do BCP, e Moniz da Maia (dois por cento), que requereram a introdução na ordem de trabalhos da AG do pedido de destituição, é que podem anulá-lo. O PÚBLICO sabe que estes ainda não responderam ao desafio do CEO, mostrando-se hesitantes na resposta.

Os advogados que prestam assessoria ao grupo "associado" a Teixeira Pinto admitem, agora, avançar com uma nova proposta: o alargamento do CA dos actuais nove administradores, para 13. Uma solução que poderia permitir ao CEO passar a dispor de uma maioria da sua confiança, já que neste momento apenas conta com Francisco Lacerda e António Castro Henriques. A introdução na AG de um novo ponto teria de ser autorizada pelo presidente da mesa da AG, Germano Marques da Silva. Também já ficou decidido que o dossier Sonangol só será concluído depois da realização da AG.

Para além de Joe Berardo e de Moniz da Maia, oficialmente com mais de dois por cento do banco, integram o grupo que solicitou a reunião magna mais cinco accionistas: Pereira Coutinho, Diogo Vaz Guedes, Manuel Fino (dois por cento), Vasco Pessanha, Filipe Botton. Também João Rendeiro, do Banco Privado Português, integra a "equipa" adepta de Teixeira Pinto, tal como a Sonangol, a JPMorgan e a UBS (que ontem anunciou ter comprado uma posição superior a dois por cento do BCP). Estes três últimos possuem no conjunto mais de seis por cento do BCP.

Caso as intenções de Teixeira Pinto se concretizem, o CEO terá de encontrar, até segunda-feira, uma lista de nomes candidatos a integrarem os órgãos sociais do banco. Uma tarefa que não tem sido fácil, pois alguns convites foram declinados devido à proposta de exoneração dos cinco gestores. Mas o CEO já garantiu nomes para a administração, três dos quais são quadros superiores do banco. Um deles é Luís Pereira Coutinho.

Jardim Gonçalves, por seu lado, também tem estado a mexer-se. O fundador do banco reorganizou as suas "tropas" e surge fortalecido face à última AG, agora numa atitude pacificadora. No dia 6 de Agosto o fundador do BCP aparecerá tendo a seu lado a Teixeira Duarte e a Eureko com quase 20 por cento do capital, e com mais dois trunfos: o Grupo Mello, que contestava a sua presença no BCP, dispersou as acções que possuía pela Teixeira Duarte e Eureko; a CGD e a EDP, que em Maio estiveram com Teixeira Pinto, podem agora abster-se.

[redhot]

http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=46603

As condições de Paulo Teixeira Pinto
O Presidente executivo afrmou ao SOL que só continuará à frente do BCP se tiver uma equipa coesa e da sua confiança


Não haverá meio termo para Paulo Teixeira Pinto. Ou consegue reunir uma equipa de administração da sua confiança ou baterá com a porta e abandonará o BCP.

A mensagem é clara, deixada pelo presidente do conselho de administração executivo em declarações ao SOL. A propósito da crise vivida no banco, Teixeira Pinto garante que espera «ter condições efectivas para desenvolver este projecto de criação de valor, com transparência e respeito pelos accionistas».

O responsável assegura, por isso, que «se não houver estas condições, retirarei as devidas consequências», passando assim um recado inequívoco de que não haverá espaço para meias soluções ou para uma ‘paz podre’ na instituição.

Para o presidente executivo do banco, as próximas semanas e sobretudo a palavra dos accionistas na Assembleia Geral (AG) de 6 de Agosto terá de clarificar quem deve comandar os destinos do BCP: Teixeira Pinto ou Jardim Gonçalves.

«O que está em causa é o modelo de gestão e a existência de uma equipa executiva coesa, profissional e da minha confiança; é apenas isso que os accionistas, e só eles, têm de decidir», afirma.

[Garfield]

http://expresso.clix.pt/Multimedia/Interior.aspx?content_id=407327

[joao4702]

Mas percebi a sua análise e está bem fundamentada. Apesar de que devido à subida sem precedentes dos últimos tempos, eu já não consigo ver nenhum suporte minimamente fiável.

Este titulo está numa fase complexa, nem entro nem recomendo se tivesse dentro teria saido precisamente ontem. Mas também podemos ter uma outra análise e falada aqui há pouco está tudo muito agitado e andam muitos a entrar.

Obrigado pela sua análise.

[GONZO]

Acho que este suporte não é muito sólido nem para curto prazo.

E quanto ao gap...

Abraço.

Ok. Cada um tem direito a ter a sua opinião. Eu fundamentei a minha.

[joao4702]

Acho que este suporte não é muito sólido nem para curto prazo.

E quanto ao gap...

Abraço.

[GONZO]

Eu tb não disse que tinha que ser fechado e muito menos que seria condição para começar a seguir. Só acrescentei este pormenor à minha fundamentação da zona de suporte nos 3,78/3,80.

[joao4702]

Acrescento o meu contributo.

O BCP negoceia dentro de um canal descendente que será quebrado em alta, na 2.ª feira, caso feche acima dos 3,97. Será importante ir acompanhando uma possível quebra do canal.
Como suporte horizontal temos a zona dos 3,78/3,80 (de notar que os 3,78 equivalem, por outro lado, aos 61% de fibbo na variação 4,30/3,45). Outra nota: os 3,78 fecham o gap aberto entre as sessões de 19 e 20 de Junho.
Abaixo destes valores, só mesmo a lta de médio prazo que, à presente data, se situa na zona dos 3,53.
Para terminar, destaco o facto de no dia 31 de Julho a base do canal descendente se cruzar com a lta de médio prazo. Este aspecto só terá, naturalmente, relevância, se àquela data a cotação ainda se encontrar dentro dos parâmetros delineados.

Pode por favor esclarecer de que gap está a falar?

No dia 19 de Junho, a cotação máxima do bcp foi de 3,77 e no dia 20 a cotação mínima foi de 3,79. Ou seja, não houve negócios a 3,78 na transição de uma sessão para a outra.

Pois mas é um gap que quase nem se nota, só mesmo de lupa. mas de facto existiu um gap. mas na minha opinião ele não tem que ser fechado para a cotação voltar a subir...

Mas a minha opinião sincera é de uma correcção neste titulo.

[GONZO]

Acrescento o meu contributo.

O BCP negoceia dentro de um canal descendente que será quebrado em alta, na 2.ª feira, caso feche acima dos 3,97. Será importante ir acompanhando uma possível quebra do canal.
Como suporte horizontal temos a zona dos 3,78/3,80 (de notar que os 3,78 equivalem, por outro lado, aos 61% de fibbo na variação 4,30/3,45). Outra nota: os 3,78 fecham o gap aberto entre as sessões de 19 e 20 de Junho.
Abaixo destes valores, só mesmo a lta de médio prazo que, à presente data, se situa na zona dos 3,53.
Para terminar, destaco o facto de no dia 31 de Julho a base do canal descendente se cruzar com a lta de médio prazo. Este aspecto só terá, naturalmente, relevância, se àquela data a cotação ainda se encontrar dentro dos parâmetros delineados.

Pode por favor esclarecer de que gap está a falar?

No dia 19 de Junho, a cotação máxima do bcp foi de 3,77 e no dia 20 a cotação mínima foi de 3,79. Ou seja, não houve negócios a 3,78 na transição de uma sessão para a outra.

[joao4702]

Acrescento o meu contributo.

O BCP negoceia dentro de um canal descendente que será quebrado em alta, na 2.ª feira, caso feche acima dos 3,97. Será importante ir acompanhando uma possível quebra do canal.
Como suporte horizontal temos a zona dos 3,78/3,80 (de notar que os 3,78 equivalem, por outro lado, aos 61% de fibbo na variação 4,30/3,45). Outra nota: os 3,78 fecham o gap aberto entre as sessões de 19 e 20 de Junho.
Abaixo destes valores, só mesmo a lta de médio prazo que, à presente data, se situa na zona dos 3,53.
Para terminar, destaco o facto de no dia 31 de Julho a base do canal descendente se cruzar com a lta de médio prazo. Este aspecto só terá, naturalmente, relevância, se àquela data a cotação ainda se encontrar dentro dos parâmetros delineados.

Pode por favor esclarecer de que gap está a falar?

[Pollito]

20-07-2007
Banca
Teixeira Pinto convida Paulo Macedo para administrador
O presidente do BCP terá feito chegar a alguns accionistas que preferia que a alternativa de alargamento do número de administradores para 13 seria uma solução mais eficaz para fazer passar as mudanças em AG. Convites para o CA já começaram

[GONZO]

Acrescento o meu contributo.

O BCP negoceia dentro de um canal descendente que será quebrado em alta, na 2.ª feira, caso feche acima dos 3,97. Será importante ir acompanhando uma possível quebra do canal.
Como suporte horizontal temos a zona dos 3,78/3,80 (de notar que os 3,78 equivalem, por outro lado, aos 61% de fibbo na variação 4,30/3,45). Outra nota: os 3,78 fecham o gap aberto entre as sessões de 19 e 20 de Junho.
Abaixo destes valores, só mesmo a lta de médio prazo que, à presente data, se situa na zona dos 3,53.
Para terminar, destaco o facto de no dia 31 de Julho a base do canal descendente se cruzar com a lta de médio prazo. Este aspecto só terá, naturalmente, relevância, se àquela data a cotação ainda se encontrar dentro dos parâmetros delineados.

[Brah]

Já agora um gráficozinho...

A meu ver a zona dos 3.9 representa uma zona de suoporte, vamos ver se mais uma vez funciona...o ideal era impulsionar o título para dentro do canal, mas nesta fase parece-me dificil...

E os indicadores técnicos também não estão a ajudar muito, mas vamos lá a ver como vão ser as próximas sessões...se forem positivas dão de certeza dar um novo alento ao nosso banquinho...

[Brah]

Isto realmente deixa um gajo a pensar...todos os dias se ouve que mais alguém detém participação qualificada, ou refoça a sua posição...

Mas se há tanta gente a comprar quem é que anda a vender, que a cotação não sobe???

Mas há uma coisa que me faz sentir confiante... então estas entidades apanham o banco quase em máximos já de há alguns anos atrás e toca de comprar à força toda?? Não me parece que andem a gastar milhões só por solidariedade com a terceira idade ou para com o paulinho... eles ainda gostam mais de dinheiro do que eu!!

abraço

[Nyk]

UBS volta a deter participação qualificada no BCP


20/07/2007


A UBS voltou a deter uma participação qualificada de 2,14% no Banco Comercial Português (BCP). No início deste mês, a casa de investimentos suíça tinha deixado de ter participação qualificada no banco, após a venda de quatro milhões de acções.

O BCP informou esta tarde, em comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que a UBS adquiriu, a 17 de Julho, 2.103.492 acções do banco, passando a deter directamente um total de 74.655.332 acções, "correspondentes a 2,07% do capital social e dos direitos de voto".

Ao preço de hoje das acções do BCP, esta aquisição representaria um investimento de cerca de 8,2 milhões de euros

De acordo com o comunicado são ainda "imputáveis à UBS, 2.728.361 acções do BCP detidas através de subsidiárias, pelo que detém, agregadamente, de forma directa e indirecta, 77.383.693 acções, correspondentes a 2,14% do capital social e direitos de voto do BCP".

As acções do BCP [bcp] encerraram a cair 1,01% para os 3,91 euros, com mais de 25 milhões de acções negociadas.

[psousa]

muita ordem de 100000, 150000 e 200000 se ve ali naquele histórico! Chamam-lhe um figo!

No final da sessão, do nada, consigo ver por minutos + de 4 milhões na compra. Não consegui postar aqui porque como parece vir a ser cada vez mais frequente, o forum estava down. hoje ou 2ª lá deve sair mais uma noticia de alguém com %'s consideráveis.

Continuem a vender baixo... há-de sempre haver quem abra garrafinhas de champanhe

[redhot]

http://www.jornaldenegocios.pt/default.asp?Session=&SqlPage=Content_Empresas&CpContentId=299634

A JPMorgan antecipa um crescimento de 4% dos resultados líquidos do BCP, no primeiro semestre, período em que o lucro deverá ter ascendido de 412 milhões de euros. O banco de investimento espera uma correcção das acções, por considerar que existem muitas incertezas quanto ao futuro do BCP.

A JPMorgan, num estudo de 18 de Junho, estima que o maior banco privado português tenha registado lucros de 412 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, o que representa um crescimento de 4% em relação ao período homólogo de 2006.

No entanto, o analista Ignacio Cerezo Olmos esclarece que excluindo os 34 milhões de euros de ganhos não recorrentes incluídos nos resultados semestrais de 2006, o lucro líquido do BCP aumentou 13,7% no espaço de um ano. Crescimento que se situa em linha com o plano estratégico da instituição para os próximos quatro anos.

Os lucros previstos assentam numa significativa melhoria ao nível operacional. O banco norte-americano espera uma subida de 18,5% dos resultados operacionais para os 598 milhões de euros.

BCP está caro e deverá corrigir

Apesar dos resultados positivos, Ignacio Cerezo Olmos afirma que não são os fundamentais que estão a fazer subir as acções. Mas antes pelo "constante ruído sobre discussões internas relacionas com a gestão", à medida que se aproxima a assembleia-geral de accionistas, que se realizará a 6 de Agosto.

Reunião na qual a JPMorgan considera ser provável que "sejam tomadas medidas não amigáveis aos accionistas". Por isso, antecipa uma correcção nas acções para valores próximos dos fundamentais do banco.

Ignacio Cerezo Olmos mantém, assim, a recomendação de "neutral", considerando de as acções estão caras. "Em termos de avaliação, as acções estão caras. Depois a valorização de 43% desde o início do ano, as acções negoceiam com um PER para 2008 de 15,4 vezes", justifica o analista.

A JPMorgan mantém inalterado o preço-alvo de 4,04 euros, valor que confere um potencial de subida de 2,8% face à cotação actual.

Os títulos do BCP registam uma queda de 0,51% para os 3,93 euros.

[michael]

Não sei não, não me surpreenderia, o Sr. José está-se a portar como um verdadeiro pequeno fascista, perdoem-me a expressão...

[psousa]

Sócrates garante que ?não falou com Teixeira Pinto?
(20-07-2007 - 11:12)

O gabinete do primeiro-ministro garante que José Sócrates ?não falou com Teixeira Pinto? e que não deu instruções à Caixa sobre o seu sentido de voto. O Jornal de Negócios noticia hoje que a Caixa não votará contra Jardim Gonçalves na Assembleia Geral de 6 de Agosto.


Bem me parecia que isso era muito pouco ético.