BCP...
Tanto quanto sei ainda não está definida a data para a AG.
Gostaria de saber se na “vossa” opinião o reposicionamento irá continuar ate a véspera da AG ou terminará muito mais cedo (logo pós a definição da data)
Alguém sabe se existe alguma data legal após a qual as compras já não influenciam o peso de determinado investidor na AG ou se pelo contrario tudo o que for comprado até ao dia anterior á AG conta.
Na minha opinião a única coisa certa é de que após a dita AG a correcção irá ocorrer.
Obrigado
Gostaria de saber se na “vossa” opinião o reposicionamento irá continuar ate a véspera da AG ou terminará muito mais cedo (logo pós a definição da data)
Alguém sabe se existe alguma data legal após a qual as compras já não influenciam o peso de determinado investidor na AG ou se pelo contrario tudo o que for comprado até ao dia anterior á AG conta.
Na minha opinião a única coisa certa é de que após a dita AG a correcção irá ocorrer.
Obrigado
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Citigroup está a construir posição no capital do BCP
02/07/2007
O Citigroup está a construir uma posição no capital do BCP, tendo sido responsável por parte da pressão compradora de que as acções foram alvo durante a semana passada.
Ao que Jornal de Negócios apurou, a instituição financeira norte-americana ainda não atingiu o limiar dos 2% do banco, patamar a partir do qual está obrigado a comunicar a sua posição ao mercado.
As acções que o grupo financeiro norte-americano está a comprar poderão destinar-se a outro ou outros investidores que não o próprio Citigroup. Este é o cenário mais provável, numa altura em que a guerra de poder que existe nos órgãos sociais e entre blocos de investidores do banco está a levar a uma reorganização da estrutura accionista do BCP, evidente no volume de transacções da instituição. Na semana passada mudaram de mãos 402 milhões de títulos, ou seja, 11% do capital do grupo.
No último mês, vários investidores entraram no capital do banco. Entre os apoiantes de Teixeira Pinto, a família Moniz da Maia (2%) e a Sonangol (2%) anunciaram novas posições, enquanto o Banco Privado Português (4,5%) e Joe Berardo (4,5%) reforçaram. Do lado de Jardim Gonçalves, a Teixeira Duarte, que a 14 de Junho superou os 5%, estará a comprar acções para chegar a 10%. De ambos os lados podem surgir novos investidores.
02/07/2007
O Citigroup está a construir uma posição no capital do BCP, tendo sido responsável por parte da pressão compradora de que as acções foram alvo durante a semana passada.
Ao que Jornal de Negócios apurou, a instituição financeira norte-americana ainda não atingiu o limiar dos 2% do banco, patamar a partir do qual está obrigado a comunicar a sua posição ao mercado.
As acções que o grupo financeiro norte-americano está a comprar poderão destinar-se a outro ou outros investidores que não o próprio Citigroup. Este é o cenário mais provável, numa altura em que a guerra de poder que existe nos órgãos sociais e entre blocos de investidores do banco está a levar a uma reorganização da estrutura accionista do BCP, evidente no volume de transacções da instituição. Na semana passada mudaram de mãos 402 milhões de títulos, ou seja, 11% do capital do grupo.
No último mês, vários investidores entraram no capital do banco. Entre os apoiantes de Teixeira Pinto, a família Moniz da Maia (2%) e a Sonangol (2%) anunciaram novas posições, enquanto o Banco Privado Português (4,5%) e Joe Berardo (4,5%) reforçaram. Do lado de Jardim Gonçalves, a Teixeira Duarte, que a 14 de Junho superou os 5%, estará a comprar acções para chegar a 10%. De ambos os lados podem surgir novos investidores.
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
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michael
michael ,
A análise que eu faço do título é a mesma dos ultimos dias ( podes ler este tópico uns posts atrás, que a minha opinião mantem-se ). É o titulo mais " quente" do PSI e uma boa oportunidade pra ganhar dinheiro . Pelo menos, até à AG . Depois da AG , e de se saber o que dali sái ,veremos que rumo toma o Banco ( JG ou PTP ) e consequente rumo da cotação...
Um abraço ,
The Mechanic
Esse Joe Berardo........
Afinal ele está do lado do JG ou PTP?
The Mechanic, que análise fazes para este título? Obrigado.
michael ,
A análise que eu faço do título é a mesma dos ultimos dias ( podes ler este tópico uns posts atrás, que a minha opinião mantem-se ). É o titulo mais " quente" do PSI e uma boa oportunidade pra ganhar dinheiro . Pelo menos, até à AG . Depois da AG , e de se saber o que dali sái ,veremos que rumo toma o Banco ( JG ou PTP ) e consequente rumo da cotação...
Um abraço ,
The Mechanic
" Os que hesitam , são atropelados pela retaguarda" - Stendhal
"É óptimo não se exercer qualquer profissão, pois um homem livre não deve viver para servir outro "
- Aristoteles
http://theflyingmechanic.blogspot.com/
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Teixeira Pinto assume ruptura com Jardim Gonçalves
O presidente do Banco Comercial Português, Paulo Teixeira Pinto, está preparado para assumir uma posição de força na reunião do conselho geral e de supervisão (CGS) que tem lugar esta tarde.
--------------------------------------------------------------------------------
Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
O presidente do Banco Comercial Português, Paulo Teixeira Pinto, está preparado para assumir uma posição de força na reunião do conselho geral e de supervisão (CGS) que tem lugar esta tarde, noticia hoje o Jornal de Negócios.
Uma reunião que o presidente do órgão fiscalizador da gestão, Jorge Jardim Gonçalves, terá convocado para criticar a actuação de Teixeira Pinto nas últimas semanas, designadamente o seu envolvimento na proposta de alteração de estatutos que levou um grupo de sete accionistas a pedirem a convocação de uma assembleia geral (AG) extraordinária.
Ainda assim, é certo que os acontecimentos do fim-de-semana motivou um extremar de posições entre as duas facções que existem dentro do banco. E o Jornal de Negócios sabe que o presidente do BCP está preparado para assumir uma ruptura com o conselho geral e de supervisão na reunião de hoje. Teixeira Pinto "não jogará à defesa", garantem fontes próximas do banqueiro.
O presidente do Banco Comercial Português, Paulo Teixeira Pinto, está preparado para assumir uma posição de força na reunião do conselho geral e de supervisão (CGS) que tem lugar esta tarde.
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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
O presidente do Banco Comercial Português, Paulo Teixeira Pinto, está preparado para assumir uma posição de força na reunião do conselho geral e de supervisão (CGS) que tem lugar esta tarde, noticia hoje o Jornal de Negócios.
Uma reunião que o presidente do órgão fiscalizador da gestão, Jorge Jardim Gonçalves, terá convocado para criticar a actuação de Teixeira Pinto nas últimas semanas, designadamente o seu envolvimento na proposta de alteração de estatutos que levou um grupo de sete accionistas a pedirem a convocação de uma assembleia geral (AG) extraordinária.
Ainda assim, é certo que os acontecimentos do fim-de-semana motivou um extremar de posições entre as duas facções que existem dentro do banco. E o Jornal de Negócios sabe que o presidente do BCP está preparado para assumir uma ruptura com o conselho geral e de supervisão na reunião de hoje. Teixeira Pinto "não jogará à defesa", garantem fontes próximas do banqueiro.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Banca 2007-07-02 00:05
Jardim força eleições e apresenta lista própria
Guerra total no BCP. Na próxima assembleia geral, os accionistas terão mesmo que escolher entre Teixeira Pinto e Jardim Gonçalves. Destituição de Teixeira Pinto não é pedida hoje.
Sílvia de Oliveira
As divergências entre Jardim Gonçalves e Paulo Teixeira Pinto tornaram-se insanáveis. O projecto de acordo com a Sonangol foi a gota de água que fez transbordar o copo das relações entre os dois banqueiros e, ao que o Diário Económico apurou, accionistas próximos ao fundador do maior banco privado português irão forçar, já na próxima assembleia geral (AG) a destituição de Paulo Teixeira Pinto e a sua substituição. “O BCP vive uma situação de ingovernabilidade que não se pode manter. A clarificação da liderança é urgente, pelo que será natural que um accionista venha a pedir ao presidente da mesa da AG a introdução de um novo ponto na ordem de trabalhos, relativo à recomposição do conselho de administração”, adiantou uma fonte próxima de Jardim.
O conflito, supostamente agravado pela parceria com a Sonangol para Angola, incendiou os ânimos entre as duas facções rivais no banco, tendo alguns dos aliados de Jardim Gonçalves sugerido a imediata destituição de Paulo Teixeira Pinto. Ou seja, tal como referiram os jornais deste fim-de-semana, chegou a pensar-se pedir na reunião de hoje do conselho geral e de supervisão a suspensão do presidente do BCP, remetendo a destituição para a AG, já que esta é uma competência dos accionistas. No entanto, alguma reflexão terá aconselhado Jardim e os seus aliados a recuar, nesta fase, adiando uma clarificação dos comandos do banco para a AG. Uma decisão assumida pelo CGS não traduziria mais do que um ombro a ombro entre Jardim e Teixeira Pinto. Já uma proposta de um accionista e votada em AG pode ser lida como uma tentativa genuína de resolver de vez a crise.
A introdução de um novo ponto na ordem de trabalhos de uma AG pode ser efectuada por um accionista com mais de 5%, nos cinco dias imediatamente após a publicitação da convocatória. O mesmo responsável admitiu que tudo se poderá precipitar ao longo desta semana, depois de Germano Marques da Silva, o presidente da mesa da assembleia geral do BCP, publicar a convocatória e marcar a data da AG.
Segundo um comunicado emitido ontem à noite pelo BCP, “não existem propostas preparadas ou em preparação relativas a noticia da destituição ou suspensão do presidente do conselho de administração executivo” e que “não consta da ordem de trabalhos da próxima reunião do CGS tal matéria”.
O afastamento de Teixeira Pinto, mesmo que proposto por um accionista para ser votado em AG, poderá não ser, no entanto, uma solução ideal para Jardim Gonçalves. Segundo o novo Código das Sociedades Comerciais, alguém que renuncie ou seja destituído de um órgão de uma sociedade não pode regressar durante vários anos. Ou seja, se Jardim e os seus aliados avançarem com uma proposta de destituição de todo o conselho de administração, os seus apoiantes Filipe Pinhal, Christopher de Beck, Alípio Dias e António Rodrigues não poderão ser reeleitos. A alternativa poderia ser uma destituição parcial do conselho de administração, visando Paulo Teixeira Pinto, Castro Henriques e Francisco Lacerda. Mas esta proposta seria mais difícil de defender em AG, sobretudo, junto dos accionistas que não estão alinhados com nenhum dos lados em confronto no banco. Para aprovar a destituição e eleições, é necessária uma maioria simples. A sua discussão estará sempre dependente dos resultados das votações dos primeiros pontos da convocatória, propostos pelos apoiantes de Teixeira Pinto: alteração do modelo de governação do BCP e consequente eleição dos novos corpos sociais, o que exigiria uma maioria de dois terços.
Hoje, o CGS irá ouvir Teixeira Pinto sobre a entrada da Sonangol no banco.
Jardim força eleições e apresenta lista própria
Guerra total no BCP. Na próxima assembleia geral, os accionistas terão mesmo que escolher entre Teixeira Pinto e Jardim Gonçalves. Destituição de Teixeira Pinto não é pedida hoje.
Sílvia de Oliveira
As divergências entre Jardim Gonçalves e Paulo Teixeira Pinto tornaram-se insanáveis. O projecto de acordo com a Sonangol foi a gota de água que fez transbordar o copo das relações entre os dois banqueiros e, ao que o Diário Económico apurou, accionistas próximos ao fundador do maior banco privado português irão forçar, já na próxima assembleia geral (AG) a destituição de Paulo Teixeira Pinto e a sua substituição. “O BCP vive uma situação de ingovernabilidade que não se pode manter. A clarificação da liderança é urgente, pelo que será natural que um accionista venha a pedir ao presidente da mesa da AG a introdução de um novo ponto na ordem de trabalhos, relativo à recomposição do conselho de administração”, adiantou uma fonte próxima de Jardim.
O conflito, supostamente agravado pela parceria com a Sonangol para Angola, incendiou os ânimos entre as duas facções rivais no banco, tendo alguns dos aliados de Jardim Gonçalves sugerido a imediata destituição de Paulo Teixeira Pinto. Ou seja, tal como referiram os jornais deste fim-de-semana, chegou a pensar-se pedir na reunião de hoje do conselho geral e de supervisão a suspensão do presidente do BCP, remetendo a destituição para a AG, já que esta é uma competência dos accionistas. No entanto, alguma reflexão terá aconselhado Jardim e os seus aliados a recuar, nesta fase, adiando uma clarificação dos comandos do banco para a AG. Uma decisão assumida pelo CGS não traduziria mais do que um ombro a ombro entre Jardim e Teixeira Pinto. Já uma proposta de um accionista e votada em AG pode ser lida como uma tentativa genuína de resolver de vez a crise.
A introdução de um novo ponto na ordem de trabalhos de uma AG pode ser efectuada por um accionista com mais de 5%, nos cinco dias imediatamente após a publicitação da convocatória. O mesmo responsável admitiu que tudo se poderá precipitar ao longo desta semana, depois de Germano Marques da Silva, o presidente da mesa da assembleia geral do BCP, publicar a convocatória e marcar a data da AG.
Segundo um comunicado emitido ontem à noite pelo BCP, “não existem propostas preparadas ou em preparação relativas a noticia da destituição ou suspensão do presidente do conselho de administração executivo” e que “não consta da ordem de trabalhos da próxima reunião do CGS tal matéria”.
O afastamento de Teixeira Pinto, mesmo que proposto por um accionista para ser votado em AG, poderá não ser, no entanto, uma solução ideal para Jardim Gonçalves. Segundo o novo Código das Sociedades Comerciais, alguém que renuncie ou seja destituído de um órgão de uma sociedade não pode regressar durante vários anos. Ou seja, se Jardim e os seus aliados avançarem com uma proposta de destituição de todo o conselho de administração, os seus apoiantes Filipe Pinhal, Christopher de Beck, Alípio Dias e António Rodrigues não poderão ser reeleitos. A alternativa poderia ser uma destituição parcial do conselho de administração, visando Paulo Teixeira Pinto, Castro Henriques e Francisco Lacerda. Mas esta proposta seria mais difícil de defender em AG, sobretudo, junto dos accionistas que não estão alinhados com nenhum dos lados em confronto no banco. Para aprovar a destituição e eleições, é necessária uma maioria simples. A sua discussão estará sempre dependente dos resultados das votações dos primeiros pontos da convocatória, propostos pelos apoiantes de Teixeira Pinto: alteração do modelo de governação do BCP e consequente eleição dos novos corpos sociais, o que exigiria uma maioria de dois terços.
Hoje, o CGS irá ouvir Teixeira Pinto sobre a entrada da Sonangol no banco.
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
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michael Escreveu:Esse Joe Berardo........![]()
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Afinal ele está do lado do JG ou PTP?
The Mechanic, que análise fazes para este título? Obrigado.
Evidentemente o Joe Berardo destá o lado dele próprio


O que custa é o primeiro milhão....
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Acordo com Sonangol no centro do furacão
Proposta de acordo para a entrada da Sonangol no capital do banco do BCP em Angola deu argumentos aos aliados de Jardim.
Sílvia de Oliveira e Tiago Freire
As relações entre Paulo Teixeira Pinto e Jorge Jardim Gonçalves estavam longe de ser fáceis, mas “azedaram” de vez devido à imposição do governo angolano de que metade do capital do banco deveria ficar nas mãos de investidores angolanos.
Na altura em que decidiu abrir o banco em Luanda, e quando confrontado com esta exigência , Paulo Teixeira Pinto terá recusado ficar com menos de 50% nesse banco e apenas admitiu ter como parceiro a Sonangol. Desde então, terá ficado à espera de uma proposta base para iniciar as negociações formais. Essa proposta terá chegado na sexta-feira, dia 22 de Junho, e foi prontamente enviada para Jardim Gonçalves.
No entanto, fontes próximas de Jardim Gonçalves afirmam ter sido surpreendidas por essa proposta, uma vez que, afirmam, nos três conselhos de administração anteriores teriam perguntado a Teixeira Pinto se haveria negociações em curso, o que o presidente terá negado. As mesmas fontes consideram que o projecto de acordo seria demasiado elaborado para um mero ‘draft’.
No caso de terem ocorrido negociações por parte do presidente, e dos administradores não terem sido postos ao corrente, essa situação poderia ser considerada uma quebra de solidariedade institucional de Paulo Teixeira Pinto para com os restantes orgãos do banco. A quebra de solidariedade institucional é uma das situações previstas no código das sociedades comerciais como um dos motivos que justificariam um pedido de destituição de Paulo Teixeira Pinto. Que, no entanto, teria de ser ratificado em assembleia geral.
Ainda que o mercado angolano seja uma prioridade na estratégia de internacionalização, o fundador do banco e os seus aliados entendem que uma parceria com uma instituição controlada pelo Estado angolano deveria ser previamente acomodada com as autoridades portuguesas, como o Banco de Portugal.
No âmbito deste projecto de protocolo estaria ainda previsto, segundo as mesmas fontes, um maior envolvimento da Sonangol no BCP em Portugal, que poderia, eventualmente, passar pela presença de representantes seus no conselho de administração.
Z
Proposta de acordo para a entrada da Sonangol no capital do banco do BCP em Angola deu argumentos aos aliados de Jardim.
Sílvia de Oliveira e Tiago Freire
As relações entre Paulo Teixeira Pinto e Jorge Jardim Gonçalves estavam longe de ser fáceis, mas “azedaram” de vez devido à imposição do governo angolano de que metade do capital do banco deveria ficar nas mãos de investidores angolanos.
Na altura em que decidiu abrir o banco em Luanda, e quando confrontado com esta exigência , Paulo Teixeira Pinto terá recusado ficar com menos de 50% nesse banco e apenas admitiu ter como parceiro a Sonangol. Desde então, terá ficado à espera de uma proposta base para iniciar as negociações formais. Essa proposta terá chegado na sexta-feira, dia 22 de Junho, e foi prontamente enviada para Jardim Gonçalves.
No entanto, fontes próximas de Jardim Gonçalves afirmam ter sido surpreendidas por essa proposta, uma vez que, afirmam, nos três conselhos de administração anteriores teriam perguntado a Teixeira Pinto se haveria negociações em curso, o que o presidente terá negado. As mesmas fontes consideram que o projecto de acordo seria demasiado elaborado para um mero ‘draft’.
No caso de terem ocorrido negociações por parte do presidente, e dos administradores não terem sido postos ao corrente, essa situação poderia ser considerada uma quebra de solidariedade institucional de Paulo Teixeira Pinto para com os restantes orgãos do banco. A quebra de solidariedade institucional é uma das situações previstas no código das sociedades comerciais como um dos motivos que justificariam um pedido de destituição de Paulo Teixeira Pinto. Que, no entanto, teria de ser ratificado em assembleia geral.
Ainda que o mercado angolano seja uma prioridade na estratégia de internacionalização, o fundador do banco e os seus aliados entendem que uma parceria com uma instituição controlada pelo Estado angolano deveria ser previamente acomodada com as autoridades portuguesas, como o Banco de Portugal.
No âmbito deste projecto de protocolo estaria ainda previsto, segundo as mesmas fontes, um maior envolvimento da Sonangol no BCP em Portugal, que poderia, eventualmente, passar pela presença de representantes seus no conselho de administração.
Z
BCP à espera da última batalha
A corda esticou para lá do ponto de não retorno no BCP. Os órgãos de poder do maior banco português – da assembleia geral, onde estão sentados os accionistas, ao conselho de administração – estão partidos. De um lado do outro estão campos que, se até há pouco se podiam considerar adversários, a partir de agora passaram claramente a ser inimigos.
Pedro Marques Pereira
Os vários planos de combate que se vêm desenhando são cada vez mais agressivos e é claro para todos que o banco não aguenta este clima de guerra aberta até ao final dos actuais mandatos. Assim, a próxima assembleia geral do banco, solicitada na semana passada por um grupo de accionistas afectos a Paulo Teixeira Pinto, terá de ser clarificadora, sem margem para compromissos. Ou seja, será um combate sem tréguas. Mortal para os derrotados. Mas vital para o banco.
Por muito agressivos que sejam os planos estratégicos prometidos, os crescimentos dos lucros ou a entrada em novos e promissores mercados, não há banco ou empresa que possa viver durante o ano que falta para as próximas eleições do banco debaixo deste clima de ferro e fogo.
E custando a acreditar que esta batalha se resuma a uma guerra de poder entre dois indivíduos, seria importante que os accionistas fossem esclarecidos sobre os interesses que verdadeiramente estão por detrás das partes em conflito. Mas isso, provavelmente, nunca se saberá ao certo. A história escreve-se ao ritmo da bateria do ‘spin’. A informação vai sendo divulgada a conta gotas, à medida dos interesses tácticos de cada um. A versão final e oficial será, como é costume nestas coisas, a dos vencedores.
Os accionistas que não estão envolvidos nestas guerras, os que não são mais do que observadores interessados, têm esfregado as mãos de contentes com a valorização dos títulos em bolsa. Mas é melhor não esquecerem que esta subida não é sustentável. Nesta altura, as partes em conflito continuam a reforçar posições, o que continuará a acontecer até às vésperas da próxima assembleia geral, ainda sem data marcada. Mas quando a guerra de poder for travada, entre os mortos e os feridos estarão todos os accionistas que ficarem agarrados aos títulos até ao fim para ver no que dá.
Z
A corda esticou para lá do ponto de não retorno no BCP. Os órgãos de poder do maior banco português – da assembleia geral, onde estão sentados os accionistas, ao conselho de administração – estão partidos. De um lado do outro estão campos que, se até há pouco se podiam considerar adversários, a partir de agora passaram claramente a ser inimigos.
Pedro Marques Pereira
Os vários planos de combate que se vêm desenhando são cada vez mais agressivos e é claro para todos que o banco não aguenta este clima de guerra aberta até ao final dos actuais mandatos. Assim, a próxima assembleia geral do banco, solicitada na semana passada por um grupo de accionistas afectos a Paulo Teixeira Pinto, terá de ser clarificadora, sem margem para compromissos. Ou seja, será um combate sem tréguas. Mortal para os derrotados. Mas vital para o banco.
Por muito agressivos que sejam os planos estratégicos prometidos, os crescimentos dos lucros ou a entrada em novos e promissores mercados, não há banco ou empresa que possa viver durante o ano que falta para as próximas eleições do banco debaixo deste clima de ferro e fogo.
E custando a acreditar que esta batalha se resuma a uma guerra de poder entre dois indivíduos, seria importante que os accionistas fossem esclarecidos sobre os interesses que verdadeiramente estão por detrás das partes em conflito. Mas isso, provavelmente, nunca se saberá ao certo. A história escreve-se ao ritmo da bateria do ‘spin’. A informação vai sendo divulgada a conta gotas, à medida dos interesses tácticos de cada um. A versão final e oficial será, como é costume nestas coisas, a dos vencedores.
Os accionistas que não estão envolvidos nestas guerras, os que não são mais do que observadores interessados, têm esfregado as mãos de contentes com a valorização dos títulos em bolsa. Mas é melhor não esquecerem que esta subida não é sustentável. Nesta altura, as partes em conflito continuam a reforçar posições, o que continuará a acontecer até às vésperas da próxima assembleia geral, ainda sem data marcada. Mas quando a guerra de poder for travada, entre os mortos e os feridos estarão todos os accionistas que ficarem agarrados aos títulos até ao fim para ver no que dá.
Z
Jardim força eleições e apresenta lista própria
Guerra total no BCP. Na próxima assembleia geral, os accionistas terão mesmo que escolher entre Teixeira Pinto e Jardim Gonçalves. Destituição de Teixeira Pinto não é pedida hoje.
Sílvia de Oliveira
As divergências entre Jardim Gonçalves e Paulo Teixeira Pinto tornaram-se insanáveis. O projecto de acordo com a Sonangol foi a gota de água que fez transbordar o copo das relações entre os dois banqueiros e, ao que o Diário Económico apurou, accionistas próximos ao fundador do maior banco privado português irão forçar, já na próxima assembleia geral (AG) a destituição de Paulo Teixeira Pinto e a sua substituição. “O BCP vive uma situação de ingovernabilidade que não se pode manter. A clarificação da liderança é urgente, pelo que será natural que um accionista venha a pedir ao presidente da mesa da AG a introdução de um novo ponto na ordem de trabalhos, relativo à recomposição do conselho de administração”, adiantou uma fonte próxima de Jardim.
O conflito, supostamente agravado pela parceria com a Sonangol para Angola, incendiou os ânimos entre as duas facções rivais no banco, tendo alguns dos aliados de Jardim Gonçalves sugerido a imediata destituição de Paulo Teixeira Pinto. Ou seja, tal como referiram os jornais deste fim-de-semana, chegou a pensar-se pedir na reunião de hoje do conselho geral e de supervisão a suspensão do presidente do BCP, remetendo a destituição para a AG, já que esta é uma competência dos accionistas. No entanto, alguma reflexão terá aconselhado Jardim e os seus aliados a recuar, nesta fase, adiando uma clarificação dos comandos do banco para a AG. Uma decisão assumida pelo CGS não traduziria mais do que um ombro a ombro entre Jardim e Teixeira Pinto. Já uma proposta de um accionista e votada em AG pode ser lida como uma tentativa genuína de resolver de vez a crise.
A introdução de um novo ponto na ordem de trabalhos de uma AG pode ser efectuada por um accionista com mais de 5%, nos cinco dias imediatamente após a publicitação da convocatória. O mesmo responsável admitiu que tudo se poderá precipitar ao longo desta semana, depois de Germano Marques da Silva, o presidente da mesa da assembleia geral do BCP, publicar a convocatória e marcar a data da AG.
Segundo um comunicado emitido ontem à noite pelo BCP, “não existem propostas preparadas ou em preparação relativas a noticia da destituição ou suspensão do presidente do conselho de administração executivo” e que “não consta da ordem de trabalhos da próxima reunião do CGS tal matéria”.
O afastamento de Teixeira Pinto, mesmo que proposto por um accionista para ser votado em AG, poderá não ser, no entanto, uma solução ideal para Jardim Gonçalves. Segundo o novo Código das Sociedades Comerciais, alguém que renuncie ou seja destituído de um órgão de uma sociedade não pode regressar durante vários anos. Ou seja, se Jardim e os seus aliados avançarem com uma proposta de destituição de todo o conselho de administração, os seus apoiantes Filipe Pinhal, Christopher de Beck, Alípio Dias e António Rodrigues não poderão ser reeleitos. A alternativa poderia ser uma destituição parcial do conselho de administração, visando Paulo Teixeira Pinto, Castro Henriques e Francisco Lacerda. Mas esta proposta seria mais difícil de defender em AG, sobretudo, junto dos accionistas que não estão alinhados com nenhum dos lados em confronto no banco. Para aprovar a destituição e eleições, é necessária uma maioria simples. A sua discussão estará sempre dependente dos resultados das votações dos primeiros pontos da convocatória, propostos pelos apoiantes de Teixeira Pinto: alteração do modelo de governação do BCP e consequente eleição dos novos corpos sociais, o que exigiria uma maioria de dois terços.
Hoje, o CGS irá ouvir Teixeira Pinto sobre a entrada da Sonangol no banco
Z
Guerra total no BCP. Na próxima assembleia geral, os accionistas terão mesmo que escolher entre Teixeira Pinto e Jardim Gonçalves. Destituição de Teixeira Pinto não é pedida hoje.
Sílvia de Oliveira
As divergências entre Jardim Gonçalves e Paulo Teixeira Pinto tornaram-se insanáveis. O projecto de acordo com a Sonangol foi a gota de água que fez transbordar o copo das relações entre os dois banqueiros e, ao que o Diário Económico apurou, accionistas próximos ao fundador do maior banco privado português irão forçar, já na próxima assembleia geral (AG) a destituição de Paulo Teixeira Pinto e a sua substituição. “O BCP vive uma situação de ingovernabilidade que não se pode manter. A clarificação da liderança é urgente, pelo que será natural que um accionista venha a pedir ao presidente da mesa da AG a introdução de um novo ponto na ordem de trabalhos, relativo à recomposição do conselho de administração”, adiantou uma fonte próxima de Jardim.
O conflito, supostamente agravado pela parceria com a Sonangol para Angola, incendiou os ânimos entre as duas facções rivais no banco, tendo alguns dos aliados de Jardim Gonçalves sugerido a imediata destituição de Paulo Teixeira Pinto. Ou seja, tal como referiram os jornais deste fim-de-semana, chegou a pensar-se pedir na reunião de hoje do conselho geral e de supervisão a suspensão do presidente do BCP, remetendo a destituição para a AG, já que esta é uma competência dos accionistas. No entanto, alguma reflexão terá aconselhado Jardim e os seus aliados a recuar, nesta fase, adiando uma clarificação dos comandos do banco para a AG. Uma decisão assumida pelo CGS não traduziria mais do que um ombro a ombro entre Jardim e Teixeira Pinto. Já uma proposta de um accionista e votada em AG pode ser lida como uma tentativa genuína de resolver de vez a crise.
A introdução de um novo ponto na ordem de trabalhos de uma AG pode ser efectuada por um accionista com mais de 5%, nos cinco dias imediatamente após a publicitação da convocatória. O mesmo responsável admitiu que tudo se poderá precipitar ao longo desta semana, depois de Germano Marques da Silva, o presidente da mesa da assembleia geral do BCP, publicar a convocatória e marcar a data da AG.
Segundo um comunicado emitido ontem à noite pelo BCP, “não existem propostas preparadas ou em preparação relativas a noticia da destituição ou suspensão do presidente do conselho de administração executivo” e que “não consta da ordem de trabalhos da próxima reunião do CGS tal matéria”.
O afastamento de Teixeira Pinto, mesmo que proposto por um accionista para ser votado em AG, poderá não ser, no entanto, uma solução ideal para Jardim Gonçalves. Segundo o novo Código das Sociedades Comerciais, alguém que renuncie ou seja destituído de um órgão de uma sociedade não pode regressar durante vários anos. Ou seja, se Jardim e os seus aliados avançarem com uma proposta de destituição de todo o conselho de administração, os seus apoiantes Filipe Pinhal, Christopher de Beck, Alípio Dias e António Rodrigues não poderão ser reeleitos. A alternativa poderia ser uma destituição parcial do conselho de administração, visando Paulo Teixeira Pinto, Castro Henriques e Francisco Lacerda. Mas esta proposta seria mais difícil de defender em AG, sobretudo, junto dos accionistas que não estão alinhados com nenhum dos lados em confronto no banco. Para aprovar a destituição e eleições, é necessária uma maioria simples. A sua discussão estará sempre dependente dos resultados das votações dos primeiros pontos da convocatória, propostos pelos apoiantes de Teixeira Pinto: alteração do modelo de governação do BCP e consequente eleição dos novos corpos sociais, o que exigiria uma maioria de dois terços.
Hoje, o CGS irá ouvir Teixeira Pinto sobre a entrada da Sonangol no banco
Z
Berardo ameaça processar gestores de topo do BCP
Em declarações este sábado à SIC, Joe Berardo disse que pediu as despesas do "top 10" dos órgãos sociais do BCP, o que incluiria Jardim Gonçalves e Paulo Teixeira Pinto, bem como de outros administradores. "De acordo com a lei, tenho [enquanto accionista, direito a] isso", afirmou.
Mas "eles têm estado a fugir por todo o lado para não darem essa informação. Segunda-feira, vai uma carta para a CMVM. Se eles não entreguem na segunda-feira [esses dados], eu levo-os para tribunal. Isto é uma pura vergonha, a verdade tem de vir ao de cima. Mandar amigos de avião a jacto... paguem eles!”, afirmou Joe Berardo às câmaras da SIC.
Nas mesmas declarações, o accionista do BCP reagiu ainda à notícia de que Jardim iria avançar com o pedido de destituição de Paulo Teixeira Pinto (o que o banco entretanto desmentiu): “Ele [Jardim Gonçalves] não é o dono do banco; ele já tem setenta e tal anos, please stay at home, fique em casa a cuidar das galinhas. O tempo dele já passou.”
fgty
Percebeste mal Mech....eu disse que a propria noticia(nao o desmentido)
é que traria uma corrida ao titulo, ja que os defensores do Ptp tentarao subir ainda mais a percentagem de voto no Banco.As tantas do lado contrario o mesmo.
Penso que o Bpp ja se esta a atrasar no aumento dos 3% que queria acumular...sinceramente acreditei que o Bcp podesse subir mais um pouco,
é que traria uma corrida ao titulo, ja que os defensores do Ptp tentarao subir ainda mais a percentagem de voto no Banco.As tantas do lado contrario o mesmo.
Penso que o Bpp ja se esta a atrasar no aumento dos 3% que queria acumular...sinceramente acreditei que o Bcp podesse subir mais um pouco,
.
É preciso viver..nao apenas existir.
É preciso viver..nao apenas existir.
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Pois ...
Este comunicado , não é mais que um confirmar da irrazoabilidade da questão que os jornais decidiram inventar . Porque não há outro nome a chamar-lhe .
Eu quando vi anotícia "sobre uma ponderação" , que pelos vistos nem hipotética foi ,vi logo que era treta . A tal hiistória do " Desconfiem das notícias, apercebam-se dos factos e tirem as vossas conclusões ..." .
luislobs
Da mesma maneira que não esperava nada de especial sobre este título , tambem não espero que o seu desmentido faça a cotação "subir em flecha " . É uma brisa ...
Acredito que vái continuar a subida , mas é pelas razões já apontadas. Leiam com atenção o "Expresso" . Tem lá coisas bem mais interessantes que este "fait-divers" de titulo destranbelhado ...
Um abraço ,
The Mechanic
Este comunicado , não é mais que um confirmar da irrazoabilidade da questão que os jornais decidiram inventar . Porque não há outro nome a chamar-lhe .
Eu quando vi anotícia "sobre uma ponderação" , que pelos vistos nem hipotética foi ,vi logo que era treta . A tal hiistória do " Desconfiem das notícias, apercebam-se dos factos e tirem as vossas conclusões ..." .
luislobs
No maximo e nao duvido que mesmo depois de desmentido possa vir a acorrer uma fortissima corrida amanha aos titulos do Bcp
Da mesma maneira que não esperava nada de especial sobre este título , tambem não espero que o seu desmentido faça a cotação "subir em flecha " . É uma brisa ...
Acredito que vái continuar a subida , mas é pelas razões já apontadas. Leiam com atenção o "Expresso" . Tem lá coisas bem mais interessantes que este "fait-divers" de titulo destranbelhado ...
Um abraço ,
The Mechanic
" Os que hesitam , são atropelados pela retaguarda" - Stendhal
"É óptimo não se exercer qualquer profissão, pois um homem livre não deve viver para servir outro "
- Aristoteles
http://theflyingmechanic.blogspot.com/
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E4T5
Bom sol no algarve a convidar uns banhos, essa do jardineiro era pra rir nao
No maximo e nao duvido que mesmo depois de desmentido possa vir a acorrer uma fortissima corrida amanha aos titulos do Bcp, imaginemos que os apoiantes do Ptp (mesmo depois de desmentido) sentindo os seus investimentos em bases nao controlaveis....no minimo nos proximos dias
teriam de aumentar a sua posiçao no capital de modo a ter mais poder no futuro do Banco.
Estou convicto que mesmo que desmentido ficaram com a pulga atrás da orelha e amanha vi haver mais uns milhoes na procura.
Acho tambem que o comunicado é taxativo, mas de certo vai pôr mais uns pozinhos de veneno nas relaçoes entre ambos, o que para mim deixa o Bcp mais vulneravel as noticias de aquisiçoes.
.

No maximo e nao duvido que mesmo depois de desmentido possa vir a acorrer uma fortissima corrida amanha aos titulos do Bcp, imaginemos que os apoiantes do Ptp (mesmo depois de desmentido) sentindo os seus investimentos em bases nao controlaveis....no minimo nos proximos dias
teriam de aumentar a sua posiçao no capital de modo a ter mais poder no futuro do Banco.
Estou convicto que mesmo que desmentido ficaram com a pulga atrás da orelha e amanha vi haver mais uns milhoes na procura.
Acho tambem que o comunicado é taxativo, mas de certo vai pôr mais uns pozinhos de veneno nas relaçoes entre ambos, o que para mim deixa o Bcp mais vulneravel as noticias de aquisiçoes.
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BCP diz órgão supervisão nega estar preparar destituição CEO
01/07/2007
LISBOA, 1 Jul (Reuters) - O Conselho Geral e de Supervisão (CGS) do Millennium bcp nega estar a preparar a destituição ou suspensão do Chief Executive Officer (CEO), Paulo Teixeira Pinto, uma hipótese avançada pela Imprensa, segundo um comunicado do BCP.
O Expresso e o Público referiam, Sábado passado, que o CGS, presidido pelo 'chairman' e fundador do banco, Jorge Jardim Gonçalves, poderia discutir a destituição ou suspensão do CEO na reunião de amanhã, mais um passo naquilo que o Expresso refere como "uma luta mortal pelo poder no maior banco português".
Neste comunicado, o Conselho de Administração Executivo (CAE) do BCP refere que foi informado pelo 'chairman' que "não consta da ordem de trabalhos da próxima reunião do CGS tal matéria".
"Não existem propostas preparadas ou em preparação relativas a noticia da destituição ou suspensão do presidente do CAE (Paulo Teixeira Pinto)", adianta o comunicado do banco.
Segundo a imprensa, Jorge Jardim Gonçalves e o seu sucessor, Paulo Teixeira Pinto, têm visões distintas quanto ao futuro do banco, divisão que envolve accionistas com posições relevantes que secundam cada uma das posições distintas dos executivos.
O BCP tem assistido à recomposição da sua estrutura accionista, com o reforço de alguns accionistas e a entrada de novos, o que justifica que as acções do banco estejam perto de máximos dos últimos seis anos.
A Teixeira Duarte , investidor de longa data do BCP, subiu a sua participação para 5,13 pct, o empresário Joe Berardo terá reforçado para acima de quatro pct enquanto a angolana Sonangol, o Banco Privado Português (BPP) e a família Moniz da Maia terão construído uma posição superior a dois pct cada.
A 27 de Junho, sete accionistas do BCP, que inclui alguns que publicamente apoiam o CEO, como Joe Berardo, pediram a convocação de um Assembleia Geral (AG) para mudar o actual modelo de Governo do banco, o que passaria por acabar com o CGS.
Alguns jornais têm realçado que a divergência entre o 'chairman' e o CEO remonta ao 'takeover' falhado deste sobre o BPI no inicio do ano, mas ter-se-á aprofundado na última AG, a 28 de Maio último.
Nessa AG, o CGS propôs o aumento da blindagem, em questões estratégicas como fusões ou aquisições, acima dos 75 pct de votos favoráveis face aos actuais dois-terços, bem como que passasse a ser este órgão de supervisão a nomear o Conselho de Administração Executivo (CAE) que é liderado pelo CEO.
Mas, esta proposta do CGS não chegou a ser votada pois este órgão retirou-a da agenda da AG, no decurso desta.
A Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) está a analisar se o actual CGS do Millennium bcp tem uma maioria de membros independentes e sem incompatibilidades com o BCP, conforme estabele o Código das Sociedades Comerciais.
Alguma imprensa tem referido que o CGS não obedece a estas regras de independência, sendo que a recomposição deste órgão teria de ser efectuada em AG.
O CGS tem 11 membros e quatro suplentes, num total de 15 pessoas.
01/07/2007
LISBOA, 1 Jul (Reuters) - O Conselho Geral e de Supervisão (CGS) do Millennium bcp nega estar a preparar a destituição ou suspensão do Chief Executive Officer (CEO), Paulo Teixeira Pinto, uma hipótese avançada pela Imprensa, segundo um comunicado do BCP.
O Expresso e o Público referiam, Sábado passado, que o CGS, presidido pelo 'chairman' e fundador do banco, Jorge Jardim Gonçalves, poderia discutir a destituição ou suspensão do CEO na reunião de amanhã, mais um passo naquilo que o Expresso refere como "uma luta mortal pelo poder no maior banco português".
Neste comunicado, o Conselho de Administração Executivo (CAE) do BCP refere que foi informado pelo 'chairman' que "não consta da ordem de trabalhos da próxima reunião do CGS tal matéria".
"Não existem propostas preparadas ou em preparação relativas a noticia da destituição ou suspensão do presidente do CAE (Paulo Teixeira Pinto)", adianta o comunicado do banco.
Segundo a imprensa, Jorge Jardim Gonçalves e o seu sucessor, Paulo Teixeira Pinto, têm visões distintas quanto ao futuro do banco, divisão que envolve accionistas com posições relevantes que secundam cada uma das posições distintas dos executivos.
O BCP tem assistido à recomposição da sua estrutura accionista, com o reforço de alguns accionistas e a entrada de novos, o que justifica que as acções do banco estejam perto de máximos dos últimos seis anos.
A Teixeira Duarte , investidor de longa data do BCP, subiu a sua participação para 5,13 pct, o empresário Joe Berardo terá reforçado para acima de quatro pct enquanto a angolana Sonangol, o Banco Privado Português (BPP) e a família Moniz da Maia terão construído uma posição superior a dois pct cada.
A 27 de Junho, sete accionistas do BCP, que inclui alguns que publicamente apoiam o CEO, como Joe Berardo, pediram a convocação de um Assembleia Geral (AG) para mudar o actual modelo de Governo do banco, o que passaria por acabar com o CGS.
Alguns jornais têm realçado que a divergência entre o 'chairman' e o CEO remonta ao 'takeover' falhado deste sobre o BPI no inicio do ano, mas ter-se-á aprofundado na última AG, a 28 de Maio último.
Nessa AG, o CGS propôs o aumento da blindagem, em questões estratégicas como fusões ou aquisições, acima dos 75 pct de votos favoráveis face aos actuais dois-terços, bem como que passasse a ser este órgão de supervisão a nomear o Conselho de Administração Executivo (CAE) que é liderado pelo CEO.
Mas, esta proposta do CGS não chegou a ser votada pois este órgão retirou-a da agenda da AG, no decurso desta.
A Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) está a analisar se o actual CGS do Millennium bcp tem uma maioria de membros independentes e sem incompatibilidades com o BCP, conforme estabele o Código das Sociedades Comerciais.
Alguma imprensa tem referido que o CGS não obedece a estas regras de independência, sendo que a recomposição deste órgão teria de ser efectuada em AG.
O CGS tem 11 membros e quatro suplentes, num total de 15 pessoas.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Se fizer descer novamente amanhã óptimo dava jeito!
Viva boa tarde!
Bom parece que Jardim para por o PTP na prateleira dois meses presisa de ter um fundamento irrefutável, o primeiro a dize-lo foi o nosso querido comendador, quando entrevistado na sexta junto das suas obras!
Mesmo que Jardim consiga mandar PTP para as "bancadas", é normal que ainda que de uma forma idirecta, qualquer treinador atirado para as "bancadas" continua a dirigir a equipa.
No jornal das 20:00 da RTP de quinta-feira, José Alberto Carvalho lê uma noticia de última hora, que parece ter passado despercebida a toda a gente, (até agora não foi comentada) que dizia "sete acçionistas de referência do BCP vão pedir uma assembleia geral com caracter urgente, com apenas dois pontos a) retirada de poderes de Jardim gonçalves, b) redução da blindagem dos estatutos".
A recente história do mercado nacional, deixou bem claro que, onde há blindagens não sai OPA. Portanto se algém anda a preparar uma OPA ao BCP terá de se assegurar que a mesma não passa por uma questão de blindagem. Seria estupido avançar sem este "trabalho de casa" já feito.
Objectivo "mênos blindagem"
PTP e sus mochachos ao pedirem a aprovação da redução da blindagem, e a ser aprovada, certamente que fará disparar a cotação. Se já chegou até aqui (4,15€) com a desblindagem os 5€ é "peanuts"
Portanto "desblindar" parece trazer muito mais valor ao banco do que "blindar mais". Por um lado o banco estaria mais volnerável, por outro o preço a que chegariam as acções (5€, 6€, etc) seria o tal elemento dissuasor!
Provávelmente toda esta gerra pode ter como objectivo, este elemento dissuasor.
Chegados a este ponto, que quiser comprar o BCP só tem que fazer uma boa oferta, e ao acçionostas cabe aceitar ou não!
Ainda a história recente do mercado nacional, demonstra que duas empresas que estiveram sob uma OPA criaram valor, o BPI então, passou de 3€ para 6,5€ (terminada a OPA não ficou a 5,70 nem voltou aos 3€) e até ao fim do ano custará certamente 7€ que PTP oferecia!
Pode ser aqui que PTP que chegar subir o preço do banco sem que a venda se concretize.
Por outro lado muita gente aqui já disse que qualquer grande banco europeu, espanhol, inglês, alemão etc. Comprar BCP a 8, 10 ou 15€ é trocos!
Eu por mim na boa se com a "ponderação" do Jardim Gonçalves a coisa amanhã vier aos 4€ novamente ou aos 3,95. É isso que interessa. Vamos ver se amanhã
ainda lá estão os 7 milhões a 4,10 mesmo que que venha a 4,11 forçado pelos 7 milhões, compro na mesma.
Bom parece que Jardim para por o PTP na prateleira dois meses presisa de ter um fundamento irrefutável, o primeiro a dize-lo foi o nosso querido comendador, quando entrevistado na sexta junto das suas obras!
Mesmo que Jardim consiga mandar PTP para as "bancadas", é normal que ainda que de uma forma idirecta, qualquer treinador atirado para as "bancadas" continua a dirigir a equipa.
No jornal das 20:00 da RTP de quinta-feira, José Alberto Carvalho lê uma noticia de última hora, que parece ter passado despercebida a toda a gente, (até agora não foi comentada) que dizia "sete acçionistas de referência do BCP vão pedir uma assembleia geral com caracter urgente, com apenas dois pontos a) retirada de poderes de Jardim gonçalves, b) redução da blindagem dos estatutos".
A recente história do mercado nacional, deixou bem claro que, onde há blindagens não sai OPA. Portanto se algém anda a preparar uma OPA ao BCP terá de se assegurar que a mesma não passa por uma questão de blindagem. Seria estupido avançar sem este "trabalho de casa" já feito.
Objectivo "mênos blindagem"
PTP e sus mochachos ao pedirem a aprovação da redução da blindagem, e a ser aprovada, certamente que fará disparar a cotação. Se já chegou até aqui (4,15€) com a desblindagem os 5€ é "peanuts"
Portanto "desblindar" parece trazer muito mais valor ao banco do que "blindar mais". Por um lado o banco estaria mais volnerável, por outro o preço a que chegariam as acções (5€, 6€, etc) seria o tal elemento dissuasor!
Provávelmente toda esta gerra pode ter como objectivo, este elemento dissuasor.
Chegados a este ponto, que quiser comprar o BCP só tem que fazer uma boa oferta, e ao acçionostas cabe aceitar ou não!
Ainda a história recente do mercado nacional, demonstra que duas empresas que estiveram sob uma OPA criaram valor, o BPI então, passou de 3€ para 6,5€ (terminada a OPA não ficou a 5,70 nem voltou aos 3€) e até ao fim do ano custará certamente 7€ que PTP oferecia!
Pode ser aqui que PTP que chegar subir o preço do banco sem que a venda se concretize.
Por outro lado muita gente aqui já disse que qualquer grande banco europeu, espanhol, inglês, alemão etc. Comprar BCP a 8, 10 ou 15€ é trocos!
Eu por mim na boa se com a "ponderação" do Jardim Gonçalves a coisa amanhã vier aos 4€ novamente ou aos 3,95. É isso que interessa. Vamos ver se amanhã
ainda lá estão os 7 milhões a 4,10 mesmo que que venha a 4,11 forçado pelos 7 milhões, compro na mesma.
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- Registado: 16/11/2006 12:47
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Caravelas ...
Jardim Gonçalves pondera destituir PTP...
Pondera...é bom . Notícias com base em ponderações é sempre de fiar .Eu tambem pondero OPAr o BCP , não tenho é guita pra isso .
Eu duvido que o JG proponha isso . Se encontrar matéria para o fazer, o que eu duvido , será tão pouco substancial que o que ganharia com tal proposta , sería descredibilizar-se como "agarradinho do poder" . Além disso , ele próprio estaria a tomar uma medida contra o BCP : como pode o facto do Banco ficar sem lider por dois meses ( embora a gente saiba que , mesmo que isso acontecesse, PTP nunca deixaria de continuar a controlar o Banco . )ser positivo ?! Sería como tirar o Treinador do banco e mandá-lo para as bancadas . Só ganharía o assobio do publico .
Resumindo , isto parece-me mais ruido de fundo que outra coisa . Eu li a noticia do "Expresso" , e a verdadeira substancia , o verdadeiro "sumo" da noticia é outra . É claro que , como título , " Jardim Gonçalves pondera destituir PTP " é muito mais sonante e vende muito mais .
Desconfiem das notícias , apercebam-se dos factos e tirem as vossas conclusões ...
Eu só entrei no BCP agora ( a partir dos 3,50 )quando me apercebi do que por aí vinha e desde aí que leio que já subiu muito , que coiso , que tem bicho , que é resistências ,que dali não passa , etc.
O que está por detrás desta subida é o que realmente interessa : muitos gajos carregadinhos dele estão a comprar . O motivo que os leva a comprar , eles é que o sabem , mas sabem porque o fazem . Nós , que só apanhamos do ar , respondemos com " OPA eminente" , "controlo do Banco " , " subida do preço das acções como dissuasor de OPA " , etc. e continuamos " ao sabor da noticia " como Caravelas desgovernadas . Só que há ventos e há brisas . Isto , não passa de uma brisa ...
Um abraço ,
The Mechanic
Jardim Gonçalves pondera destituir PTP...
Jardim, que não fez declarações ao semanário, deverá propor a destituição de Teixeira Pinto, na segunda-feira, na reunião do Conselho Geral.
Pondera...é bom . Notícias com base em ponderações é sempre de fiar .Eu tambem pondero OPAr o BCP , não tenho é guita pra isso .
Jardim Gonçalves pondera tocar com o calcanhar na nuca ! Médicos estão preocupados com o seu coxis. Paulo Teixeira Pinto não acredita que ele consiga .
Eu duvido que o JG proponha isso . Se encontrar matéria para o fazer, o que eu duvido , será tão pouco substancial que o que ganharia com tal proposta , sería descredibilizar-se como "agarradinho do poder" . Além disso , ele próprio estaria a tomar uma medida contra o BCP : como pode o facto do Banco ficar sem lider por dois meses ( embora a gente saiba que , mesmo que isso acontecesse, PTP nunca deixaria de continuar a controlar o Banco . )ser positivo ?! Sería como tirar o Treinador do banco e mandá-lo para as bancadas . Só ganharía o assobio do publico .
Resumindo , isto parece-me mais ruido de fundo que outra coisa . Eu li a noticia do "Expresso" , e a verdadeira substancia , o verdadeiro "sumo" da noticia é outra . É claro que , como título , " Jardim Gonçalves pondera destituir PTP " é muito mais sonante e vende muito mais .
Desconfiem das notícias , apercebam-se dos factos e tirem as vossas conclusões ...
Eu só entrei no BCP agora ( a partir dos 3,50 )quando me apercebi do que por aí vinha e desde aí que leio que já subiu muito , que coiso , que tem bicho , que é resistências ,que dali não passa , etc.
O que está por detrás desta subida é o que realmente interessa : muitos gajos carregadinhos dele estão a comprar . O motivo que os leva a comprar , eles é que o sabem , mas sabem porque o fazem . Nós , que só apanhamos do ar , respondemos com " OPA eminente" , "controlo do Banco " , " subida do preço das acções como dissuasor de OPA " , etc. e continuamos " ao sabor da noticia " como Caravelas desgovernadas . Só que há ventos e há brisas . Isto , não passa de uma brisa ...
Um abraço ,
The Mechanic
" Os que hesitam , são atropelados pela retaguarda" - Stendhal
"É óptimo não se exercer qualquer profissão, pois um homem livre não deve viver para servir outro "
- Aristoteles
http://theflyingmechanic.blogspot.com/
"É óptimo não se exercer qualquer profissão, pois um homem livre não deve viver para servir outro "
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