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Caldeirão da Bolsa

REN - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Bala » 4/6/2007 18:12

Yess, finalmente alguma informação para a gente se entreter. Se me permitirem irei fazer a minha primeira AF da REN, e espero que os mais experientes me corrijam :wink:

Ora lendo o texto na diagonal, conseguí extraír as seguintes informações:
:arrow: Lucro do 1.º trimestre: 38.5 milhões de euros
:arrow: Divida corrente: 1900 milhões de euros
:arrow: Investimento previsto nos próximos 5 anos: 1630 milhões de euros
:arrow: Capital social: 534 milhões


Agora bamos as contas por alto:
:arrow: Custo medio da divida contraida nos próximos 5 anos aproximado: (1630x4%/2)=32.6 milhões de euros/ano.
:arrow: Lucro anual previsto: 38.5x4=154 milhões de euros.
:arrow: Lucro, menos despesa com futuras dívidas :154.3-32.6=121.7 milhões de euros...
:arrow: PER: 534.000.000/121.700.000=4.39 :shock: :shock: :shock:

Eu a matemática é aquela coisa, se estiver mal, digam-me SFF.

Abraço e boas Análises Fundamentais :wink:
O Bala
PS: também não sou contabilista, por isso aquilo está feito a amador...
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por Nyk » 4/6/2007 17:07

REN prevê investir 1.630 milhões até 2012
A REN-Redes Energéticas Nacionais, que vai fazer a sua oferta pública inicial (IPO) no início de Julho, prevê investir 1.630 milhões de euro até 2012, dos quais 1.300 milhões de euros na rede de transporte de electricidade e 330 milhões de euros na de gás, disse José Penedos, presidente executivo.

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Jornal de Negócios com Reuters



A REN-Redes Energéticas Nacionais, que vai fazer a sua oferta pública inicial (IPO) no início de Julho, prevê investir 1.630 milhões de euro até 2012, dos quais 1.300 milhões de euros na rede de transporte de electricidade e 330 milhões de euros na de gás, disse José Penedos, presidente executivo.

Adiantou, em entrevista à Reuters, que a dívida da REN ascende a cerca de 1.900 milhões de euros, valor que pode ser reduzido caso avance com a securitização do défice tarifário- entre 400 e 500 milhões de euros- e use uma parte para abater ao endividamento.

Afirmou que, após o IPO de 19%, quer reestruturar a dívida, que na parte eléctrica, é basicamente através de Papel Comercial e tem um custo médio de financiamento de 3,2%, enquanto, no gás, é de médio-longo prazo e custa 4,2%.

A lógica será alongar a maturidade da dívida, balanceá-la mais entre curto e médio-longo prazo, tentando aproximar o custo médio do gás ao da electricidade.

O IPO da REN vai ocorrer entre 25 de Junho e 6 de Julho, com a sessão especial de Bolsa a 9 de Julho, sendo que a empresa irá fazer o 'roadshow', apenas na Europa, na última semana deste mês e primeira do próximo.

"Nós temos de manter um ritmo de investimento muito intenso em redes de transporte de electricidade, em subestações, seja no território, seja nas interligações, e temos de investir no gás porque, após o primeiro esforço de infraestruturação, a rede de gás deixou de investir", disse José Penedos.

Lembrou que o negócio da REN é de rede e o Return-on-Asset (ROA) -- o retorno regulatoriamente previsto -- é sobre o activo líquido de exploração, sendo que "tem de garantir que o activo líquido não se deprecia, não se reduz".

"Com este programa de investimentos, a REN tem o seu activo a crescer e o nível de investimento da REN, nos próximos anos, garante o crescimento do activo, que tem de ser confrontada com a estabilidade da taxa de remuneração: na electricidade está em 7%e no gás em oito%", recordou o CEO da REN.

Lembrou ainda que, quanto à eficiência operacional, a REN também está nos melhores níveis mundiais de 'benchmark' com a rede de transporte de electricidade em alta tensão a ter apenas 0,5 segundos por ano de interrupção e a área do gás com uma disponibilidade de 98%

O CEO referiu que a integração das duas redes pode facilitar sinergias no âmbito de serviços partilhados, de sistemas de informação, na gestão conjunta da dívida e de dimensão.

Afirmou que quer manter o 'track record' de um 'payout' acima de 50%, adiantando: "mais do que manter isso, queremos garantir que o manteremos no intervalo dos nossos pares, não deixaremos que o dividendo se afaste das melhores expectativas que os accionistas têm quando colocam cá o dinheiro".

José Penedos referiu que, no primeiro trimestre de 2007 e já incorporando o contributo operacional da actividade de gás, o lucro líquido da REN subiu 17,1% para 38,3 milhões de euros, sendo que a área do gás teve um contributo de 14,8 milhões de euros.

O EBITDA subiu 36% para 98 milhões de euros, sendo que a parte do gás foi de 25,7 milhões de euros.

IPO é uma excelente oportunidade para poupança nacional e internacional

Qualificou o IPO da REN como "uma excelente oportunidade para a poupança nacional e internacional", vincando: "eu, a única coisa com que sou conotado é ter alguma dificuldade em aceitar uma colocação a desconto, essa é uma declaração que pode ser recuperada desde sempre".

"Admito que, para a poupança internacional, seja um produto interessante para agentes do sector que conhecem a REN e que seja igualmente uma oportunidade interessante para fundos de investimento que precisam de composição de portfólio com acções do tipo REN", afirmou José Penedos.

"Essas composições seguramente vão puxar pelo título REN", disse.

Referiu que das três eléctricas espanholas- Endesa, Iberdrola e Unión Fenosa - apenas a Endesa lhe declarou expressamente em entrar no capital da REN.

Afirmou que a relação com o regulador ERSE "é excelente", vincando: "nós temos uma grande confiança no modelo de regulação que temos em Portugal, há um crédito que tem de ser atribuído à entidade reguladora (ERSE) que é o da estabilidade e previsbilidade da regulação".

REN pretende uma parceria com a Enagás

Afirmou que "a REN tem a intenção de concretizar com a Enagas uma parceria estratégica do mesmo tipo daquela que tem em curso com a REE-Red Electrica De Espana", envolvendo troca de participações accionistas no horizonte de 2008, no limite 2009.

A REE já tem 5% da REN e esta deverá adquirir entre um e 3% da espanhola ainda durante 2007.

"A Enagas há-de poder concretizar a aquisição de uma parcela da REN e a REN terá uma participação no capital da Enagás e tentaremos ter, tal como com a REE, presença recíproca nos Conselhos de Administração", adiantou.
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por sharpyn » 2/6/2007 5:08

A REN é sem dúvida uma boa aposta.Vale por se um monopólio de consumidores de um país pois controla redes de distribuição.O seu maior valor é por isso estratégico com muitas empresas interessadas em entrar no seu capital social como eléctricas espanholas.Em relação a outras variáveis como o preço das tarifas fica atida à entidade reguladora...algo que foge ao controlo da REN. :idea:
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por valves » 1/6/2007 21:53

claro nem pode deixar de ser de outra maneira os mercados financeiros são demasiado importantes para que sejam deixados á sua sorte ! Considero este tipo de parcerias alargadas a verdadeira espinha dorsal do mercado !
Aqui no Caldeirão no Longo Prazo estamos todos ricos ... no longuissimo prazo os nossos filhos estarão ainda mais ricos ...
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por Nyk » 1/6/2007 17:00

BES, BPI e Banif integram consórcio para a REN
O consórcio financeiro que vai ficar responsável pela privatização da REN - Rede Eléctrica Nacional está praticamente concluído. Banco Espírito Santo de Investimento, Banco Português de Investimento e Banif Investimento serão as instituições financeiras que vão colaborar na oferta pública de venda (OPV) da empresa que gere a infra-estrutura de transporte de electricidade e gás, apurou o Jornal de Negócios.

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Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt


O consórcio financeiro que vai ficar responsável pela privatização da REN - Rede Eléctrica Nacional está praticamente concluído. Banco Espírito Santo de Investimento, Banco Português de Investimento e Banif Investimento serão as instituições financeiras que vão colaborar na oferta pública de venda (OPV) da empresa que gere a infra-estrutura de transporte de electricidade e gás, apurou o Jornal de Negócios.

Aqueles três bancos preparam-se para trabalhar com o Millennium bcp Investimento e o Caixa Banco de Investimento que, juntamente com a UBS e o Crédit Suisse, vão liderar a operação. Esta será a primeira operação em que os grupos BCP e BPI estarão juntos depois de fracassada a oferta pública de aquisição (OPA) do banco de Paulo Teixeira Pinto sobre o grupo de Fernando Ulrich.
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por Nyk » 28/5/2007 17:58

REN selecciona agências para campanha de comunicação da privatização
A REN seleccionou a consultora JLM & Associados, a EURO RSCG e MPG para lançar uma campanha de comunicação integrada de apoio à privatização de 19% da empresa, anunciou a empresa em comunicado.

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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt


A REN seleccionou a consultora JLM & Associados, a EURO RSCG e MPG para lançar uma campanha de comunicação integrada de apoio à privatização de 19% da empresa, anunciou a empresa em comunicado.

A proposta seleccionada articula a comunicação mediática da responsabilidade da JLM&Associados, duas campanhas de publicidade da Euro RSCG e a compra de espaço nos media assegurado pela MPG.
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por artista_ » 10/5/2007 22:31

Se esta me correr tão bem como a Galp e a Portucel terei mais uma bom encaixe, dá para as férias e ainda sobra para muitas outras coisas :) :)
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por Nyk » 10/5/2007 17:28

Pequenos subscritores podem comprar até 10 mil acções da REN


10/05/2007


Os pequenos subscritores e emigrantes vão poder comprar um máximo de 10 mil acções na OPV - oferta pública de venda da REN. Já os trabalhadores da REN, também com um desconto de 5% sobre o preço, podem comprar entre 500 e 5.000 acções, segundo avançou fonte oficial do Ministério das Finanças ao Jornal de Negócios Online.

"As ordens de compra dadas nos primeiros cinco dias da OPV de um máximo de 19% da Redes Energéticas Nacionais beneficiam de um coeficiente de rateio superior em 100%, face ao período remanescente da oferta", revelou ainda a mesma fonte.

Em termos de "clawback" e "clawforward" (percentagem de capital que pode ser transferido entre as várias tranches) ficou definido um máximo de 30%.

"As restantes condições da operação, nomeadamente, o intervalo de preço das acções, vão ser definidas na próxima resolução de Conselho de Ministros", afirmou fonte oficial do Ministério de Teixeira dos Santos, escusando-se a revelar mais detalhes.

O Ministério das Finanças reitera o cumprimento dos calendários assumidos e que apontam para a realização da privatização ainda este semestre.

O Governo deu hoje mais um passo para a concretização do processo de privatização de um máximo de 19% do capital da REN, ao aprovar uma série de condições para a realização desta operação, que deverá acontecer este ano.

Num comunicado, o Conselho de Ministros diz que aprovou uma resolução que concretiza uma série de condições para realização da primeira fase de reprivatização de acções representativas do capital social da REN.

Esta operação, tal como estava já previsto, vai ser feita através de uma oferta pública de venda (OPV), que tem carácter obrigatório, bem como de uma venda directa a um conjunto de instituições financeiras.

Nas últimas privatizações da Galp Energia [galp pl] e da Portucel [ptcl], o Governo escolheu esta modalidade de OPV e venda directa para alienar as acções detidas pelo Estado.

O diploma do processo de privatização tinha já sido publicado em Diário da República no ano passado, avançando que nenhuma entidade singular ou colectiva pode adquirir, directa ou indirectamente, mais de 5% do capital social da REN.

A espanhola Endesa foi até agora o único operador energético a anunciar o interesse em participar nesta privatização, estando sujeita a esta limitação imposta pelo Governo.
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por Enslaved » 10/5/2007 17:26

Pequenos subscritores podem comprar até 10 mil acções da REN
http://www.negocios.pt/default.asp?Sess ... tId=295610
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REN - Tópico Geral

por Nyk » 10/5/2007 16:37

NOVA1-Governo dá pontapé saída privatização 19 pct REN


10/05/2007


(Acrescenta com condições genéricas aprovadas)

LISBOA, 10 Mai (Reuters) - O Governo deu o 'pontapé de saída' à privatização da REN-Redes Energéticas Nacionais numa percentagem que não deverá exceder os 19 pct do capital da empresa, anunciou Jorge Lacão.

O secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, afirmou, no briefing após o Conselho de Ministros (CM), que esta privatização será feita através de uma ou mais modalidades.

Uma Operação Pública de Venda (OPV) será obrigatória, enquanto uma venda directa a um conjunto de instituições financeiras é ainda uma opção em aberto.

O Governo quer realizar esta privatização ainda no primeiro semestre de 2007 e tem reafirmado que quer manter o controlo de mais de 50 pct da REN, que já está privatizada em 30 pct.

"Esta resolução do CM concretiza uma série de condições para para a realização da primeira fase de reprivatização de acções representativas do capital social da REN mediante a realização de uma ou mais modalidades que no seu total não excedam uma percentagem de 19 pct do capital", revelou.

As condições fixadas abordam a quantidade de acções a adquirir pelos trabalhadores, pequenos accionistas e emigrantes e respectivo o desconto, bem como a compra pelo público em geral, os dois períodos na OPV e o caderno de encargos da venda directa.

Assim, o mínimo de aquisição será de 10 acções, os trabalhadores da REN têm a garantia de atribuição de entre 500 e até um máximo de 5.000 acções e os Pequenos Subscritores e Emigrantes poderão comprar até um máximo de 10.000 acções.

O desconto no preço para os segmentos de trabalhadores, pequenos subscritores e emigrantes será de cinco pct.

Haverá uma percentagem de clawback e clawforward -- comunicabilidade entre OPV e Venda Directa -- de 30 pct e as ordens dadas, nos primeiros cinco dias do período da OPV, beneficiam de um coeficiente de rateio superior em 100 pct ao período remanescente da OPV.

"As restantes condições da privatização serão fixadas ulteriormente por nova resolução do CM", adianta o comunicado.
Editado pela última vez por Nyk em 3/11/2008 22:39, num total de 1 vez.
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