Portugal Telecom - Tópico Geral
Anacom aprova que PT ofereça tráfego na assinatura
A Anacom decidiu não se opor à alteração do tarifário para a rede fixa proposta pela PT Comunicações, que inclui a oferta de tráfego aos clientes entre as 21h e as 9h como "prémio" pelo pagamento da assinatura.
Filipe Paiva Cardoso
filipecardoso@mediafin.pt
A Anacom decidiu não se opor à alteração do tarifário para a rede fixa proposta pela PT Comunicações, que inclui a oferta de tráfego aos clientes entre as 21h e as 9h como "prémio" pelo pagamento da assinatura.
A PT deixou "cair" a pretensão de aumentar a assinatura em 3,8% e criou uma alternativa para os clientes que não estejam interessados em ter chamadas gratuitas no período "Noite", para conseguir a aprovação por parte do regulador presidido por Amado da Silva.
Para os clientes que não quiserem a oferta de tráfego à noite, a PT propõe um desconto de 60 cêntimos, com IVA, na assinatura mensal. Este valor foi encontrado pela operadora, mediante cálculos que tiveram por base o consumo médio dos seus clientes à noite – 25/29 minutos – multiplicado pelo preço cobrado pela PT nesse período tarifário.
Para que a PT possa agora avançar com a oferta de tráfego na assinatura "para sempre", terá que cumprir com as deliberações anteriores da Anacom, nomeadamente em termos de ter pelo menos 150 mil lacetes na "Oferta de Realuguer de Linha de Assinante"_(ORLA).
Segundo adiantou em Fevereiro Rodrigo Costa, presidente da PT Comunicações, ao Jornal de Negócios, este é um total que já foi ultrapassado pela operadora. As outras condições que a PT terá que cumprir é disponibilizar na ORLA acessos RDIS e analógicos e acordar pagar 3,74 cêntimos de euro pela facturação e cobrança dos serviços retalhistas assentes na ORLA.
A PT deverá ainda reduzir em 10% o preço de "cada uma das componentes de interligação temporizada – preço de activação e preço por minuto –, abrangendo a terminação e originação de chamada". Esta medida visa que os chamados operadores "alternativos" consigam replicar a oferta da PT.
A Anacom decidiu não se opor à alteração do tarifário para a rede fixa proposta pela PT Comunicações, que inclui a oferta de tráfego aos clientes entre as 21h e as 9h como "prémio" pelo pagamento da assinatura.
Filipe Paiva Cardoso
filipecardoso@mediafin.pt
A Anacom decidiu não se opor à alteração do tarifário para a rede fixa proposta pela PT Comunicações, que inclui a oferta de tráfego aos clientes entre as 21h e as 9h como "prémio" pelo pagamento da assinatura.
A PT deixou "cair" a pretensão de aumentar a assinatura em 3,8% e criou uma alternativa para os clientes que não estejam interessados em ter chamadas gratuitas no período "Noite", para conseguir a aprovação por parte do regulador presidido por Amado da Silva.
Para os clientes que não quiserem a oferta de tráfego à noite, a PT propõe um desconto de 60 cêntimos, com IVA, na assinatura mensal. Este valor foi encontrado pela operadora, mediante cálculos que tiveram por base o consumo médio dos seus clientes à noite – 25/29 minutos – multiplicado pelo preço cobrado pela PT nesse período tarifário.
Para que a PT possa agora avançar com a oferta de tráfego na assinatura "para sempre", terá que cumprir com as deliberações anteriores da Anacom, nomeadamente em termos de ter pelo menos 150 mil lacetes na "Oferta de Realuguer de Linha de Assinante"_(ORLA).
Segundo adiantou em Fevereiro Rodrigo Costa, presidente da PT Comunicações, ao Jornal de Negócios, este é um total que já foi ultrapassado pela operadora. As outras condições que a PT terá que cumprir é disponibilizar na ORLA acessos RDIS e analógicos e acordar pagar 3,74 cêntimos de euro pela facturação e cobrança dos serviços retalhistas assentes na ORLA.
A PT deverá ainda reduzir em 10% o preço de "cada uma das componentes de interligação temporizada – preço de activação e preço por minuto –, abrangendo a terminação e originação de chamada". Esta medida visa que os chamados operadores "alternativos" consigam replicar a oferta da PT.
Credit Suisse reduz participação na PT para 2,13%
06/03/2007
O Credit Suisse reduziu a posição no capital da Portugal Telecom para 2,13% no dia da Assembleia Geral da operadora portuguesa, divulgou a instituição em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
No passado dia 2 de Março, o Credit Suisse Securities alienou 2.691.865 acções ordinárias da PT passando por isso "a ser imputável a esta entidade uma participação inferior a 2% do capital social e dos direitos de voto na PT", refere o comunicado.
"Cumpre ainda informar que passou a ser imputável à área de banca de investimento do Credit Suisse um total de 24.037.811 acções ordinárias da PT, equivalente a 2,13% do capital social e dos direitos de voto", acrescenta a mesma fonte.
As acções da Portugal Telecom [ptc] seguem a subir 0,31% para 9,63 euros.
06/03/2007
O Credit Suisse reduziu a posição no capital da Portugal Telecom para 2,13% no dia da Assembleia Geral da operadora portuguesa, divulgou a instituição em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
No passado dia 2 de Março, o Credit Suisse Securities alienou 2.691.865 acções ordinárias da PT passando por isso "a ser imputável a esta entidade uma participação inferior a 2% do capital social e dos direitos de voto na PT", refere o comunicado.
"Cumpre ainda informar que passou a ser imputável à área de banca de investimento do Credit Suisse um total de 24.037.811 acções ordinárias da PT, equivalente a 2,13% do capital social e dos direitos de voto", acrescenta a mesma fonte.
As acções da Portugal Telecom [ptc] seguem a subir 0,31% para 9,63 euros.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
MERCADOS Publicado 5 Março 2007 18:29
Fitch diz que PT está com confiança excessiva no potencial da Vivo
A agência de notação financeira reiterou hoje o "rating" de "BBB" para a dívida da Portugal Telecom (PT), considerando que o "spin off" vai retirar da empresa "um dos poucos activos de crescimento que resta no grupo". Sobre as últimas declarações de Granadeiro, diz que a PT estará a confiar em demasia na capacidade de criação de valor da Vivo.
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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt
A agência de notação financeira reiterou hoje o "rating" de "BBB" para a dívida da Portugal Telecom (PT), considerando que o "spin off" vai retirar da empresa "um dos poucos activos de crescimento que resta no grupo". Sobre as últimas declarações de Granadeiro, diz que a PT estará a confiar em demasia na capacidade de criação de valor da Vivo.
Numa nota publicada hoje, a agência Fitch diz que a qualidade da dívida da Portugal Telecom (PT) [Cot] deixou de estar em observação, mas reiterou a classificação de "BBB" para a dívida de longo prazo, com um "outlook" (perspectivas futuras) negativo.
Os analistas da agência justiçam este "outlook" com a maior concorrência que a PT deverá enfrentar no futuro, quer no mercado doméstico quer na arena internacional.
"O esperado ‘spin-off’ da PT Multimédia vai deixar a PT sem um dos poucos activos de crescimento que resta no grupo" e ambas as empresas vão passar a concorrer entre si "no segmento fixo, num mercado de voz difícil".
Sobre a Vivo, a operadora de telecomunicações controlada em 63% pela Brasilcel, a Fitch diz que continua a acreditar que "a excessiva confiança da PT neste activo para o crescimento futuro poderá ser um risco para o grupo".
A Brasilcel é uma "joint venture" detida em partes iguais pela PT e pela Telefónica.
Isto porque, a apreciação do real ajudou a disfarçar o "pobre desempenho" da Vivo em 2006, ano em que o grupo contribuiu positivamente para as receitas do grupo.
Sobre as recentes declarações de Henrique Granadeiro, que tal como a Telefónica deu indicações de querer ficar com o controlo da operadora brasileira, a Fitch alerta que a compra de 50% da Brasilcel irá "ter um impacto de pressão sobre a qualidade de dívida" da PT.
O pacote de dividendos que a PT propôs para o período de 2006 a 2009 e o impacto, ainda incerto, na dívida da empresa, é outro dos factores que ajuda a explicar o actual "outlook" (perspectivas futuras) negativo.
Fitch diz que PT está com confiança excessiva no potencial da Vivo
A agência de notação financeira reiterou hoje o "rating" de "BBB" para a dívida da Portugal Telecom (PT), considerando que o "spin off" vai retirar da empresa "um dos poucos activos de crescimento que resta no grupo". Sobre as últimas declarações de Granadeiro, diz que a PT estará a confiar em demasia na capacidade de criação de valor da Vivo.
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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt
A agência de notação financeira reiterou hoje o "rating" de "BBB" para a dívida da Portugal Telecom (PT), considerando que o "spin off" vai retirar da empresa "um dos poucos activos de crescimento que resta no grupo". Sobre as últimas declarações de Granadeiro, diz que a PT estará a confiar em demasia na capacidade de criação de valor da Vivo.
Numa nota publicada hoje, a agência Fitch diz que a qualidade da dívida da Portugal Telecom (PT) [Cot] deixou de estar em observação, mas reiterou a classificação de "BBB" para a dívida de longo prazo, com um "outlook" (perspectivas futuras) negativo.
Os analistas da agência justiçam este "outlook" com a maior concorrência que a PT deverá enfrentar no futuro, quer no mercado doméstico quer na arena internacional.
"O esperado ‘spin-off’ da PT Multimédia vai deixar a PT sem um dos poucos activos de crescimento que resta no grupo" e ambas as empresas vão passar a concorrer entre si "no segmento fixo, num mercado de voz difícil".
Sobre a Vivo, a operadora de telecomunicações controlada em 63% pela Brasilcel, a Fitch diz que continua a acreditar que "a excessiva confiança da PT neste activo para o crescimento futuro poderá ser um risco para o grupo".
A Brasilcel é uma "joint venture" detida em partes iguais pela PT e pela Telefónica.
Isto porque, a apreciação do real ajudou a disfarçar o "pobre desempenho" da Vivo em 2006, ano em que o grupo contribuiu positivamente para as receitas do grupo.
Sobre as recentes declarações de Henrique Granadeiro, que tal como a Telefónica deu indicações de querer ficar com o controlo da operadora brasileira, a Fitch alerta que a compra de 50% da Brasilcel irá "ter um impacto de pressão sobre a qualidade de dívida" da PT.
O pacote de dividendos que a PT propôs para o período de 2006 a 2009 e o impacto, ainda incerto, na dívida da empresa, é outro dos factores que ajuda a explicar o actual "outlook" (perspectivas futuras) negativo.
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
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EMPRESAS Publicado 5 Março 2007 20:19
Moody’s confirma "rating" de "Baa2"
Notação da dívida da PT pressionada por pacote de remuneração aos accionistas
A Moody’s antecipa que a PT irá operar no futuro sob notações de dívida mais fracas do que antes da OPA da Sonaecom, devido à política de aumento da distribuição de dividendos aos accionistas, à maior pressão competitiva e às perspectivas de diminuição de crescimento das receitas.
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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt
A Moody’s antecipa que a PT irá operar no futuro sob notações de dívida mais fracas do que antes da OPA da Sonaecom, devido à política de aumento da distribuição de dividendos aos accionistas, à maior pressão competitiva e às perspectivas de diminuição de crescimento das receitas.
A Moody’s confirmou hoje o "rating" de "Baa2" para a Portugal Telecom, após o fracasso da oferta pública de aquisição (OPA) da Sonaecom, notação que demonstra uma adequada protecção da dívida.
Este "rating" revela, contudo, condições económicas adversas ou que uma alteração das circunstâncias podem provavelmente levar a um enfraquecimento da capacidade da PT em cumprir com as suas obrigações financeiras no vencimento.
A notação financeira atribuída pela Moody’s, que afirma que o "outlook" permanece "estável", surge após a "OPA hostil da Sonaecom ter fracassado", tendo igualmente em conta o plano da administração da PT de defesa à OPA de Paulo Azevedo, que passa pelo "o aumento da remuneração aos accionistas, bem como o ‘spin off’ da PTM para os accionistas da PT".
A agência antecipa, no entanto, que a "PT irá operar no futuro sob notações de dívida mais fracas do que antes do anúncio da OPA da Sonaecom". Este facto ficará a dever-se, essencialmente, à "política de aumento da distribuição aos accionistas, à maior pressão competitiva, ao mais ligeiramente mais elevado ‘capex’, e às perspectivas de diminuição de crescimento das receitas, tanto em Portugal como no Brasil".
"No curto-prazo os rácios de protecção da dívida da PT vão deteriorar-se substancialmente", refere a Moody’s. No "médio-prazo espera melhorias nas operações domésticas e no Brasil, que deverão suportar a recuperação dos rácios da dívida" da operadora.
Moody’s confirma "rating" de "Baa2"
Notação da dívida da PT pressionada por pacote de remuneração aos accionistas
A Moody’s antecipa que a PT irá operar no futuro sob notações de dívida mais fracas do que antes da OPA da Sonaecom, devido à política de aumento da distribuição de dividendos aos accionistas, à maior pressão competitiva e às perspectivas de diminuição de crescimento das receitas.
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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt
A Moody’s antecipa que a PT irá operar no futuro sob notações de dívida mais fracas do que antes da OPA da Sonaecom, devido à política de aumento da distribuição de dividendos aos accionistas, à maior pressão competitiva e às perspectivas de diminuição de crescimento das receitas.
A Moody’s confirmou hoje o "rating" de "Baa2" para a Portugal Telecom, após o fracasso da oferta pública de aquisição (OPA) da Sonaecom, notação que demonstra uma adequada protecção da dívida.
Este "rating" revela, contudo, condições económicas adversas ou que uma alteração das circunstâncias podem provavelmente levar a um enfraquecimento da capacidade da PT em cumprir com as suas obrigações financeiras no vencimento.
A notação financeira atribuída pela Moody’s, que afirma que o "outlook" permanece "estável", surge após a "OPA hostil da Sonaecom ter fracassado", tendo igualmente em conta o plano da administração da PT de defesa à OPA de Paulo Azevedo, que passa pelo "o aumento da remuneração aos accionistas, bem como o ‘spin off’ da PTM para os accionistas da PT".
A agência antecipa, no entanto, que a "PT irá operar no futuro sob notações de dívida mais fracas do que antes do anúncio da OPA da Sonaecom". Este facto ficará a dever-se, essencialmente, à "política de aumento da distribuição aos accionistas, à maior pressão competitiva, ao mais ligeiramente mais elevado ‘capex’, e às perspectivas de diminuição de crescimento das receitas, tanto em Portugal como no Brasil".
"No curto-prazo os rácios de protecção da dívida da PT vão deteriorar-se substancialmente", refere a Moody’s. No "médio-prazo espera melhorias nas operações domésticas e no Brasil, que deverão suportar a recuperação dos rácios da dívida" da operadora.
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Não sei mas segundo a minha memoria o grupo BES levou um grande abanão nas acções da PTM além de ter dado researchs de valorizações perfeitamente absurdos para o titulo.Portanto ficou bem "entalado" na PTM. Claro, depois resguardouse na PT pois essa sempre deu lucro. Bem, na tv , vi sempre as pessoas ligadas a PT e quase nao vi nunguem ligado a opa. Bem , ja sabem quem ganhou a opa e não quer ter os accionistas que votaram contra ja sabem, basta oferecer um valor justo pelas suas acçoes. Sei la , uns 15€
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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BES defende que a PT e a Telefónica devem romper parceria
04/03/2007
O presidente do BES, depois da postura da Telefónica na OPA, diz que a convivência com a PT no futuro será difícil, acrescentando que a separação das duas "faz sentido". "O nosso accionista espanhol saiu das nossas fileiras para ir para a fileira do grupo Sonae". Salgado anuncia que vai continuar na PT, mas não dá garantias de continuar na Multimédia onde, depois do "spin off", passa a maior accionista.
O presidente do Banco Espírito Santo (BES) [BESNN] elogiou hoje a assembleia geral (AG) da Portugal Telecom [PTC] que diz ter sido "extraordinária e com uma presença nunca vista".
A AG da PT de 2 de Março chumbou a proposta da desblindagem dos estatutos, o que inviabilizou a OPA da Sonaecom sobre a PT.
Em entrevista ao Telejornal da RTP, Salgado realçou ainda a postura do grupo Sonae depois da derrota já que "aceitou os resultados com um -fair play- elevadíssimo".
Salgado também teceu elogios "ao trabalho da comissão executiva da PT que foi muito bem conduzido por Henrique Granadeiro", considerando que o projecto alternativo que a Sonaecom tinha para a PT comportava um endividamento "elevadíssimo".
Questionado sobre o preço da OPA, reiterou que os 9,50 euros e os 10,50 euros foram contrapartidas baixas, sem revelar o valor que considera justo para as acções.
"Se o preço [da Sonaecom] tivesse tido em consideração o valor real da empresa, o BES poderia rever a sua posição", ou seja, a vender à Sonaecom.
Indagado se vai continuar na PT e na PT Multimédia, o presidente do BES dá garantias de continuar na operadora de telecomunicações, mas faz depender o reforço ou a continuação na Multimédia de questões regulatórias.
Na PT, onde controla 8,08%, diz que não vai reforçar, recordando que "os bancos não podem ter posições elevadas em instituições não financeiras". Na PTM controla 7,63%, mas depois da cisão passa a maior accionista com cerca de 12,35% do capital.
Sobre o comportamento da Telefónic a na OPA - que se mostrou alinhada com a Sonaecom e votou a favor da desblindagem - refere que "o nosso accionista espanhol saiu das nossas fileiras para ir para a fileira do grupo Sonae".
Sobre a continuação da parceria com os espanhóis - que partilham o controlo da Vivo no Brasil com a PT - Salgado afirma que "é difícil, porque a posição da Telefónica extremou-se e não faz sentido com as intenções da PT de continuar no Brasil".
A Telefónica, dona de 9,96% da PT, já assumiu que quer ficar com a totalidade da Brasilcel, "holding" que controla cerca de 60% do capital da Vivo.
"Separação dos dois é o que parece fazer sentido. Vai ser difícil a convivência conjunta", reforça o presidente do grupo bancário.
"O que assistimos [na OPA] foi uma prova de resistência dos accionistas portugueses contra três estrangeiros" de peso: a Telefónica, o Santander e a France Télélcom que é accionista da referência da Sonaecom.
Ricardo Salgado respondeu ainda às acusações de querer controlar a PT só com 8,08% do capital: "a posição do BES na PT é minoritária e temos só dois administradores em 21 administradores da PT".
04/03/2007
O presidente do BES, depois da postura da Telefónica na OPA, diz que a convivência com a PT no futuro será difícil, acrescentando que a separação das duas "faz sentido". "O nosso accionista espanhol saiu das nossas fileiras para ir para a fileira do grupo Sonae". Salgado anuncia que vai continuar na PT, mas não dá garantias de continuar na Multimédia onde, depois do "spin off", passa a maior accionista.
O presidente do Banco Espírito Santo (BES) [BESNN] elogiou hoje a assembleia geral (AG) da Portugal Telecom [PTC] que diz ter sido "extraordinária e com uma presença nunca vista".
A AG da PT de 2 de Março chumbou a proposta da desblindagem dos estatutos, o que inviabilizou a OPA da Sonaecom sobre a PT.
Em entrevista ao Telejornal da RTP, Salgado realçou ainda a postura do grupo Sonae depois da derrota já que "aceitou os resultados com um -fair play- elevadíssimo".
Salgado também teceu elogios "ao trabalho da comissão executiva da PT que foi muito bem conduzido por Henrique Granadeiro", considerando que o projecto alternativo que a Sonaecom tinha para a PT comportava um endividamento "elevadíssimo".
Questionado sobre o preço da OPA, reiterou que os 9,50 euros e os 10,50 euros foram contrapartidas baixas, sem revelar o valor que considera justo para as acções.
"Se o preço [da Sonaecom] tivesse tido em consideração o valor real da empresa, o BES poderia rever a sua posição", ou seja, a vender à Sonaecom.
Indagado se vai continuar na PT e na PT Multimédia, o presidente do BES dá garantias de continuar na operadora de telecomunicações, mas faz depender o reforço ou a continuação na Multimédia de questões regulatórias.
Na PT, onde controla 8,08%, diz que não vai reforçar, recordando que "os bancos não podem ter posições elevadas em instituições não financeiras". Na PTM controla 7,63%, mas depois da cisão passa a maior accionista com cerca de 12,35% do capital.
Sobre o comportamento da Telefónic a na OPA - que se mostrou alinhada com a Sonaecom e votou a favor da desblindagem - refere que "o nosso accionista espanhol saiu das nossas fileiras para ir para a fileira do grupo Sonae".
Sobre a continuação da parceria com os espanhóis - que partilham o controlo da Vivo no Brasil com a PT - Salgado afirma que "é difícil, porque a posição da Telefónica extremou-se e não faz sentido com as intenções da PT de continuar no Brasil".
A Telefónica, dona de 9,96% da PT, já assumiu que quer ficar com a totalidade da Brasilcel, "holding" que controla cerca de 60% do capital da Vivo.
"Separação dos dois é o que parece fazer sentido. Vai ser difícil a convivência conjunta", reforça o presidente do grupo bancário.
"O que assistimos [na OPA] foi uma prova de resistência dos accionistas portugueses contra três estrangeiros" de peso: a Telefónica, o Santander e a France Télélcom que é accionista da referência da Sonaecom.
Ricardo Salgado respondeu ainda às acusações de querer controlar a PT só com 8,08% do capital: "a posição do BES na PT é minoritária e temos só dois administradores em 21 administradores da PT".
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
EMPRESAS Publicado 1 Março 2007 21:43
Acções do grupo PT e Sonae vão ser suspensas às 15h00
A negociação das acções do grupo PT e do grupo Sonae vai ser suspensa amanhã a partir das 15h00, de acordo com um pedido efectuado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) à Euronext.
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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt
O conselho directivo da CMVM justifica este pedido com o objectivo de "evitar perturbações na negociação motivadas pela realização da assembleia geral da Portugal Telecom", que vai decorrer amanhã e que está prevista que comece às 15h00.
A CMVM pediu assim que as acções da Portugal Telecom, da PT Multimédia, da Sonae SGPS, da Sonaecom, bem como os derivados e os "warrants" terminassem a negociação antes da hora habitual (16h35).
Acções do grupo PT e Sonae vão ser suspensas às 15h00
A negociação das acções do grupo PT e do grupo Sonae vai ser suspensa amanhã a partir das 15h00, de acordo com um pedido efectuado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) à Euronext.
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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt
O conselho directivo da CMVM justifica este pedido com o objectivo de "evitar perturbações na negociação motivadas pela realização da assembleia geral da Portugal Telecom", que vai decorrer amanhã e que está prevista que comece às 15h00.
A CMVM pediu assim que as acções da Portugal Telecom, da PT Multimédia, da Sonae SGPS, da Sonaecom, bem como os derivados e os "warrants" terminassem a negociação antes da hora habitual (16h35).
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
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Administração da PT volta a rejeitar oferta da Sonaecom e não altera defesa à OPA
O conselho de administração da Portugal Telecom (PT) não vai actualizar o seu relatório sobre a oportunidade e as condições da oferta da Sonaecom. A operadora acusa a Sonaecom de usar os resultados da PT para pagar a dívida que vai contrair para pagar a OPA.
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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt
Filipe Paiva Cardoso
filipecardoso@mediafin.pt
Num comunicado enviado à Comissão do Mercado Valores Mobiliários (CMVM), o conselho de administração diz não ver "qualquer necessidade de actualização do seu relatório sobre a oportunidade e as condições da oferta".
No último relatório, a administração liderada por Henrique Granadeiro classificou a OPA de hostil, considerando o preço de 10,50 euros baixo.
No comunicado enviado hoje ao regulador, o conselho reitera os compromissos assumidos: uma remuneração total dos accionistas no período entre 2006 a 2009 no montante de 6,2 mil milhões de euros, equivalente a 5,6 euros por acção, "ou mais de metade da oferta revista da Sonaecom", segundo as contas da operadora.
Esta oferta, vai permitir aos accionistas da PT "usufruir de uma oportunidade significativa de criação de valor disponível na PT, mantendo a totalidade da sua participação na empresa".
Sobre o pacote de remuneração que a Sonaecom apresentou para os accionistas da PT que queiram ficar na empresa depois da OPA, o conselho de administração da PT afirmou hoje que entende que "em nada alteram a contrapartida e termos da oferta revista anunciada".
Para a PT, a Sonaecom só veio explicitar as condições de financiamento da oferta, "nomeadamente a venda de activos e afectação, através do pagamento de dividendos, dos resultados da Portugal Telecom para o serviço da dívida contraída pelas oferentes".
O presidente da PT, Henrique Granadeiro, esteve ao final da tarde numa conferência com jornalistas onde leu o comunicado enviado à CMVM.
Granadeiro recusou-se a responder às perguntas dos jornalistas na conferência de imprensa, nomeadamente à questão sobre se a PT vai votar na assembleia geral de accionistas com 1,8% do Barclays e dos fundos de pensões.
Hoje, a Sonaecom veio dizer, em comunicado, que a PT vai votar na assembleia geral de accionistas com 1,8% do seu capital, detidos pelo Barclays e pelo fundo de pensões da operadora. Segundo a Sonaecom, este comportamento "é censurável".
O conselho de administração da Portugal Telecom (PT) não vai actualizar o seu relatório sobre a oportunidade e as condições da oferta da Sonaecom. A operadora acusa a Sonaecom de usar os resultados da PT para pagar a dívida que vai contrair para pagar a OPA.
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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt
Filipe Paiva Cardoso
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Num comunicado enviado à Comissão do Mercado Valores Mobiliários (CMVM), o conselho de administração diz não ver "qualquer necessidade de actualização do seu relatório sobre a oportunidade e as condições da oferta".
No último relatório, a administração liderada por Henrique Granadeiro classificou a OPA de hostil, considerando o preço de 10,50 euros baixo.
No comunicado enviado hoje ao regulador, o conselho reitera os compromissos assumidos: uma remuneração total dos accionistas no período entre 2006 a 2009 no montante de 6,2 mil milhões de euros, equivalente a 5,6 euros por acção, "ou mais de metade da oferta revista da Sonaecom", segundo as contas da operadora.
Esta oferta, vai permitir aos accionistas da PT "usufruir de uma oportunidade significativa de criação de valor disponível na PT, mantendo a totalidade da sua participação na empresa".
Sobre o pacote de remuneração que a Sonaecom apresentou para os accionistas da PT que queiram ficar na empresa depois da OPA, o conselho de administração da PT afirmou hoje que entende que "em nada alteram a contrapartida e termos da oferta revista anunciada".
Para a PT, a Sonaecom só veio explicitar as condições de financiamento da oferta, "nomeadamente a venda de activos e afectação, através do pagamento de dividendos, dos resultados da Portugal Telecom para o serviço da dívida contraída pelas oferentes".
O presidente da PT, Henrique Granadeiro, esteve ao final da tarde numa conferência com jornalistas onde leu o comunicado enviado à CMVM.
Granadeiro recusou-se a responder às perguntas dos jornalistas na conferência de imprensa, nomeadamente à questão sobre se a PT vai votar na assembleia geral de accionistas com 1,8% do Barclays e dos fundos de pensões.
Hoje, a Sonaecom veio dizer, em comunicado, que a PT vai votar na assembleia geral de accionistas com 1,8% do seu capital, detidos pelo Barclays e pelo fundo de pensões da operadora. Segundo a Sonaecom, este comportamento "é censurável".
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Fecho de NEW YORK 28/2/2006
O Dow Jones ganhou 0,42 encerrando nos 12.267,11 .
O Nasdaq ganhou 0,34%, encerrando nos 2.416,13. pon
A PT ganhou 2,15%, encerrando em $13,28 (mais 28 )cent.
O Nasdaq ganhou 0,34%, encerrando nos 2.416,13. pon
A PT ganhou 2,15%, encerrando em $13,28 (mais 28 )cent.
Quem não sabe o que quer, obtém o que não deseja, OU MELHOR, para barco sem rumo não há vento favorável.
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- Registado: 7/4/2006 15:30
- Localização: ODIVELAS
Se a OPA não tiver sucesso, a cotação desce. e aquando da distribuiçao de dividendos, vai ajustando. assim como com o spin-off.
outra questao: é possivel algum acordo da sonae com certos fundos para aquisição de PT's que aumentem a quantidade de votos na AG, mas no fundo serao da sonae ?
outra questao: é possivel algum acordo da sonae com certos fundos para aquisição de PT's que aumentem a quantidade de votos na AG, mas no fundo serao da sonae ?
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E é isto que eu nao percebo. Qual será a jogada destes Citadel ? Entraram a preços superiores a 10,00 euros. Fazem isto para ganhar uns centimozitos vendendo na OPA ? Ou ficando, sujeitam-se ao ajustamento em baixo, na ordem dos 8,38. Ou vem para ficar à espera de dividendos a perder de vista ? Não percebo
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Citadel Horizon reforça posição na PT para 2,37%
28/02/2007
A empresa de "hedge fund" Citadel Horizon aumentou a posição na Portugal Telecom (PT) para 2,37%, depois de ter comprado mais de 5,7 milhões de títulos no dia 23 de Fevereiro, data limite para bloquear as acções para estar presente na assembleia geral da operadora.
A PT emitiu um comunicado para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) onde informa que a Citadel Horizon comprou 5.750.000 acções da PT, passando a deter directamente 1,66% do capital da empresa.
Para além desta posição directa, a Citadel detém, "a título de empréstimo, 8.000.000 acções da PT, equivalentes a 0,71% do capital social", o que eleva para 2,37% a posição global da "hedge fund". A empresa não especifica quem fez o empréstimo.
"Hedge funds" são fundos de investimento com poucas restrições nas aplicações financeiras que realizam e que procuram estratégias de investimento agressivas para gerar elevadas rendibilidades.
Esta é mais uma empresa que entra no capital da PT no decorrer da oferta pública de aquisição (OPA) lançada pela Sonaecom.
A Citadel junta-se assim à Telmex, que também entrou na maior operadora de telecomunicações nacional depois da OPA, com 3,41%, à Ongoing, com 3%, ao Crédit Suisse, que detém 2,34%, à Paulson com 2,34%, à Sartk & Roth, que tal como a Citadel na última sexta-feira aumentou para 2,21% a posição na PT, à Fundação Berardo e ao Grupo Barclays que detêm 2,07% cada uma, e ao UBS com 2,02%.
Este reforço de posição da Citadel ocorreu no dia 23 de Fevereiro, que correspondia à data limite para os accionistas da PT poderem desbloquear acções para estarem presentes na assembleia geral de 2 de Março da operadora.
28/02/2007
A empresa de "hedge fund" Citadel Horizon aumentou a posição na Portugal Telecom (PT) para 2,37%, depois de ter comprado mais de 5,7 milhões de títulos no dia 23 de Fevereiro, data limite para bloquear as acções para estar presente na assembleia geral da operadora.
A PT emitiu um comunicado para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) onde informa que a Citadel Horizon comprou 5.750.000 acções da PT, passando a deter directamente 1,66% do capital da empresa.
Para além desta posição directa, a Citadel detém, "a título de empréstimo, 8.000.000 acções da PT, equivalentes a 0,71% do capital social", o que eleva para 2,37% a posição global da "hedge fund". A empresa não especifica quem fez o empréstimo.
"Hedge funds" são fundos de investimento com poucas restrições nas aplicações financeiras que realizam e que procuram estratégias de investimento agressivas para gerar elevadas rendibilidades.
Esta é mais uma empresa que entra no capital da PT no decorrer da oferta pública de aquisição (OPA) lançada pela Sonaecom.
A Citadel junta-se assim à Telmex, que também entrou na maior operadora de telecomunicações nacional depois da OPA, com 3,41%, à Ongoing, com 3%, ao Crédit Suisse, que detém 2,34%, à Paulson com 2,34%, à Sartk & Roth, que tal como a Citadel na última sexta-feira aumentou para 2,21% a posição na PT, à Fundação Berardo e ao Grupo Barclays que detêm 2,07% cada uma, e ao UBS com 2,02%.
Este reforço de posição da Citadel ocorreu no dia 23 de Fevereiro, que correspondia à data limite para os accionistas da PT poderem desbloquear acções para estarem presentes na assembleia geral de 2 de Março da operadora.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Buyback” aprovado por maioria qualificada
PT abre as portas à compra de mais do que 16,5% do seu capital (act.)
A PT, por imposição do regulador, veio hoje esclarecer que a revisão em alta dos dividendos não terá relevância material nos encargos financeiros e acrescenta que no "buyback" vai comprar acções a preços de mercado, abrindo assim as portas à compra de mais do que 16,5% do seu capital.
--------------------------------------------------------------------------------
Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt
(actualiza com mais informação)
A PT, por imposição do regulador, veio hoje esclarecer que a revisão em alta dos dividendos não terá relevância material nos encargos financeiros e acrescenta que no "buyback" vai comprar acções a preços de mercado, abrindo assim as portas à compra de mais do que 16,5% do seu capital.
Num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Portugal Telecom (PT) [Cot] faz alguns esclarecimentos adicionais sobre o pacote de remuneração accionista divulgado a 20 de Fevereiro.
Este esclarecimento surge porque o supervisor do mercado de capitais veio exigir que a PT explicasse em que condições é que o pacote de dividendos iria ser implementado e quais as consequências para a dívida e para o valor da empresa.
Sobre as consequências, a empresa liderada por Henrique Granadeiro vem dizer que "o impacto da revisão do pacote remuneratório proposto não assume relevância material nos encargos financeiros" da empresa, acrescentando que agências de notação financeira Moody’s e Standard & Poor’s mantiveram inalteradas as suas respectivas notações de "rating", em reacção à nova defesa da OPA esboçada pela PT.
Ao abrigo deste pacote, a empresa vem reiterar que "a remuneração total dos accionistas no período 2006-2009 irá atingir um montante de 6,2 mil milhões de euros, equivalente a 5,6 euros por acção, ou mais de metade da oferta da Sonaecom de 10,50 euros por acção".
De acordo com a operadora, o pacote alternativo à OPA vai permitir "simultaneamente aos accionistas usufruir de uma oportunidade de criação de valor na PT, mantendo a totalidade da sua participação na empresa".
O pacote de remuneração da PT assenta em três pilares: um programa de recompra de acções próprias ("share buyback"); a cisão da PT Multimédia ("spin-off") e o pagamento de dividendos em dinheiro ("cash").
Recompra poderá levar ao cancelamento de até 20% do capital
No comunicado enviado hoje ao mercado, a empresa reitera que uma parte da remuneração, de 2,1 mil milhões de euros, corresponde a um programa de aquisição de acções próprias.
Estas acções, segundo a PT, serão adquiridas ao preço de mercado, até ao valor máximo de 11,50 euros por acção, correspondendo à aquisição "de um mínimo de 16,5% do capital social" actual da PT.
Na apresentação inicial deste programa, o "buyback" impunha como limite a compra de um máximo de 16,5%.
"A aquisição de acções próprias até 16,5% do capital social actual da PT a um preço de até 11,50 euros por acção, envolvendo um montante total de até 2,1 mil milhões de euros", lia-se no comunicado do dia 20 de Fevereiro.
Com a nova formulação, a empresa deixa claro que se comprar a preços de mercado, abaixo dos 11,50 euros, poderá vir a adquirir mais do que os 16,5% indicados inicialmente.
Com base na cotação de fecho de ontem (10,13 euros), o "buyback" poderá implicar a aquisição de 18,36% do capital. Com base no preço inicial da OPA da Sonaecom, de 9,50 euros, a recompra atingiria os 20% do capital.
Também por imposição do regulador, a empresa veio hoje esclarecer que o referido programa terá de ser submetido a aprovação da assembleia geral "por maioria qualificada inerente à alteração de estatutos para redução do capital social", ou seja, por uma maioria de dois terços dos votos expressos.
O conselho de administração da PT diz ainda que se reserva "o direito de optimizar a estrutura após o insucesso da oferta da Sonaecom".
"Spin-off" da Multimédia e remuneração em "cash" mantêm-se
Os esclarecimentos relativos à cisão da PT Multimédia e à remuneração em dinheiro não acrescentam muito face ao anunciado a 20 de Fevereiro.
A operadora pretende assim distribuir 180,6 milhões de acções da PT Multimédia [Cot] aos accionistas da PT num valor equivalente a 2 mil milhões de euros ou 1,8 euros por cada acção da PT.
A PT faz as contas com base na cotação da PTM no dia 16 de Fevereiro.
A empresa pretende ainda pagar em 2007 um dividendo igual a 47,5 cêntimos por acção e assume um compromisso de pagar "um dividendo anual de 57,5 cêntimos por acção em 2008-2009 após conclusão do programa de aquisição de acções próprias, o que a um preço por acção de 10,50 euros equivale a um ‘dividend yield’ [rendibilidade dos dividendos] anual de 6,9%".
As acções da PT estão a negociar em queda de 0,49% para os 10,08 euros, valor que compara com o preço da OPA da Sonaecom de 10,50 euros por acção.
PT abre as portas à compra de mais do que 16,5% do seu capital (act.)
A PT, por imposição do regulador, veio hoje esclarecer que a revisão em alta dos dividendos não terá relevância material nos encargos financeiros e acrescenta que no "buyback" vai comprar acções a preços de mercado, abrindo assim as portas à compra de mais do que 16,5% do seu capital.
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Pedro Carvalho
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(actualiza com mais informação)
A PT, por imposição do regulador, veio hoje esclarecer que a revisão em alta dos dividendos não terá relevância material nos encargos financeiros e acrescenta que no "buyback" vai comprar acções a preços de mercado, abrindo assim as portas à compra de mais do que 16,5% do seu capital.
Num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Portugal Telecom (PT) [Cot] faz alguns esclarecimentos adicionais sobre o pacote de remuneração accionista divulgado a 20 de Fevereiro.
Este esclarecimento surge porque o supervisor do mercado de capitais veio exigir que a PT explicasse em que condições é que o pacote de dividendos iria ser implementado e quais as consequências para a dívida e para o valor da empresa.
Sobre as consequências, a empresa liderada por Henrique Granadeiro vem dizer que "o impacto da revisão do pacote remuneratório proposto não assume relevância material nos encargos financeiros" da empresa, acrescentando que agências de notação financeira Moody’s e Standard & Poor’s mantiveram inalteradas as suas respectivas notações de "rating", em reacção à nova defesa da OPA esboçada pela PT.
Ao abrigo deste pacote, a empresa vem reiterar que "a remuneração total dos accionistas no período 2006-2009 irá atingir um montante de 6,2 mil milhões de euros, equivalente a 5,6 euros por acção, ou mais de metade da oferta da Sonaecom de 10,50 euros por acção".
De acordo com a operadora, o pacote alternativo à OPA vai permitir "simultaneamente aos accionistas usufruir de uma oportunidade de criação de valor na PT, mantendo a totalidade da sua participação na empresa".
O pacote de remuneração da PT assenta em três pilares: um programa de recompra de acções próprias ("share buyback"); a cisão da PT Multimédia ("spin-off") e o pagamento de dividendos em dinheiro ("cash").
Recompra poderá levar ao cancelamento de até 20% do capital
No comunicado enviado hoje ao mercado, a empresa reitera que uma parte da remuneração, de 2,1 mil milhões de euros, corresponde a um programa de aquisição de acções próprias.
Estas acções, segundo a PT, serão adquiridas ao preço de mercado, até ao valor máximo de 11,50 euros por acção, correspondendo à aquisição "de um mínimo de 16,5% do capital social" actual da PT.
Na apresentação inicial deste programa, o "buyback" impunha como limite a compra de um máximo de 16,5%.
"A aquisição de acções próprias até 16,5% do capital social actual da PT a um preço de até 11,50 euros por acção, envolvendo um montante total de até 2,1 mil milhões de euros", lia-se no comunicado do dia 20 de Fevereiro.
Com a nova formulação, a empresa deixa claro que se comprar a preços de mercado, abaixo dos 11,50 euros, poderá vir a adquirir mais do que os 16,5% indicados inicialmente.
Com base na cotação de fecho de ontem (10,13 euros), o "buyback" poderá implicar a aquisição de 18,36% do capital. Com base no preço inicial da OPA da Sonaecom, de 9,50 euros, a recompra atingiria os 20% do capital.
Também por imposição do regulador, a empresa veio hoje esclarecer que o referido programa terá de ser submetido a aprovação da assembleia geral "por maioria qualificada inerente à alteração de estatutos para redução do capital social", ou seja, por uma maioria de dois terços dos votos expressos.
O conselho de administração da PT diz ainda que se reserva "o direito de optimizar a estrutura após o insucesso da oferta da Sonaecom".
"Spin-off" da Multimédia e remuneração em "cash" mantêm-se
Os esclarecimentos relativos à cisão da PT Multimédia e à remuneração em dinheiro não acrescentam muito face ao anunciado a 20 de Fevereiro.
A operadora pretende assim distribuir 180,6 milhões de acções da PT Multimédia [Cot] aos accionistas da PT num valor equivalente a 2 mil milhões de euros ou 1,8 euros por cada acção da PT.
A PT faz as contas com base na cotação da PTM no dia 16 de Fevereiro.
A empresa pretende ainda pagar em 2007 um dividendo igual a 47,5 cêntimos por acção e assume um compromisso de pagar "um dividendo anual de 57,5 cêntimos por acção em 2008-2009 após conclusão do programa de aquisição de acções próprias, o que a um preço por acção de 10,50 euros equivale a um ‘dividend yield’ [rendibilidade dos dividendos] anual de 6,9%".
As acções da PT estão a negociar em queda de 0,49% para os 10,08 euros, valor que compara com o preço da OPA da Sonaecom de 10,50 euros por acção.
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Mário Lino ao Jornal de Negócios
"Estado vai tomar posição na Assembleia Geral da PT"
O ministro das Obras Públicas e Comunicações garante que o Estado "vai votar" na Assembleia Geral da Portugal Telecom. Mário Lino desmente o rumor de que o Estado poderia não participar na AG, ou não votar: "É falso".
--------------------------------------------------------------------------------
Pedro S. Guerreiro
psg@mediafin.pt
Mário Lino
O silêncio é de ouro
Mário Lino não esclarece, no entanto, nem mais uma vírgula sobre o sentido de voto: "O boletim de voto tem três opções: sim, não ou abstenção. Colocaremos uma cruz numa dessas três opções", responde.
Nos últimos dias, circulou um rumor sobre a posição do Estado, que poderia não estar na Assembleia ou não votar, de forma a manter-se neutro na operação.
O ministro que tutela a PT (e que já afirmou há alguns meses que "desde o princípio da OPA que o Governo sabe como vai votar na Assembleia Geral") mantém assim a postura assumida até aqui, de não inteferir na operação nem sinalizar a intenção até à AG.
O Estado detém 500 acções douradas ("golden share"), que bastam para chumbar a proposta de desblindagem de estatutos, sem a qual a OPA soçobra. O Jornal de Negócios já noticiou que o Governo não activará esta "bomba atómica", o que de qualquer forma nunca foi oficialmente confirmado.
Mas o Estado detém também uma posição directa, em acções ordinárias, acima de 1,8% do capital da PT, a que acresce uma participação da estatal CGD de 5,11%. Se estes quase 7% votarem contra a "desblindagem" de estatutos, juntando-se nisso ao BES, OnGoing e Fundação Berardo (que já declararam que votarão contra essa proposta), a minoria de bloqueio pode estar garantida, dependendo do "quorum" da reunião.
Hoje, os fundos Paulson (que detém 2,34% da PT) e Brandes Investment Partners (que controla 7,36% da operadora) declararam que não venderão as suas acções à Sonaecom. Mas não se pronunciaram quanto ao sentido de voto sobre a "desblindagem" de estatutos.
"Estado vai tomar posição na Assembleia Geral da PT"
O ministro das Obras Públicas e Comunicações garante que o Estado "vai votar" na Assembleia Geral da Portugal Telecom. Mário Lino desmente o rumor de que o Estado poderia não participar na AG, ou não votar: "É falso".
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Pedro S. Guerreiro
psg@mediafin.pt
Mário Lino
O silêncio é de ouro
Mário Lino não esclarece, no entanto, nem mais uma vírgula sobre o sentido de voto: "O boletim de voto tem três opções: sim, não ou abstenção. Colocaremos uma cruz numa dessas três opções", responde.
Nos últimos dias, circulou um rumor sobre a posição do Estado, que poderia não estar na Assembleia ou não votar, de forma a manter-se neutro na operação.
O ministro que tutela a PT (e que já afirmou há alguns meses que "desde o princípio da OPA que o Governo sabe como vai votar na Assembleia Geral") mantém assim a postura assumida até aqui, de não inteferir na operação nem sinalizar a intenção até à AG.
O Estado detém 500 acções douradas ("golden share"), que bastam para chumbar a proposta de desblindagem de estatutos, sem a qual a OPA soçobra. O Jornal de Negócios já noticiou que o Governo não activará esta "bomba atómica", o que de qualquer forma nunca foi oficialmente confirmado.
Mas o Estado detém também uma posição directa, em acções ordinárias, acima de 1,8% do capital da PT, a que acresce uma participação da estatal CGD de 5,11%. Se estes quase 7% votarem contra a "desblindagem" de estatutos, juntando-se nisso ao BES, OnGoing e Fundação Berardo (que já declararam que votarão contra essa proposta), a minoria de bloqueio pode estar garantida, dependendo do "quorum" da reunião.
Hoje, os fundos Paulson (que detém 2,34% da PT) e Brandes Investment Partners (que controla 7,36% da operadora) declararam que não venderão as suas acções à Sonaecom. Mas não se pronunciaram quanto ao sentido de voto sobre a "desblindagem" de estatutos.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Recompra de acções blinda PT a novas OPA
Dois em um: remunerar os accionistas e ao mesmo tempo preparar as condições para blindar a empresa a novas OPA hostis. A Portugal Telecom (PT), em caso de insucesso da OPA, vai retomar uma prática iniciada em 2003 por Zeinal Bava e que consiste na recompra de acções próprias.
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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt
Filipe Paiva Cardoso
filipecardoso@mediafin.pt
Dois em um: remunerar os accionistas e ao mesmo tempo preparar as condições para blindar a empresa a novas OPA hostis. A Portugal Telecom (PT), em caso de insucesso da OPA, vai retomar uma prática iniciada em 2003 por Zeinal Bava e que consiste na recompra de acções próprias.
Ao contrário do que sucedeu no passado, a empresa assume agora que o "share buyback" vai ser usado não só para remunerar os accionistas da empresa de forma indirecta, mas também e, principalmente, para dar uma nova cara à estrutura accionista de forma a blindar o capital a investidas hostis e não desejadas.
Dois em um: remunerar os accionistas e ao mesmo tempo preparar as condições para blindar a empresa a novas OPA hostis. A Portugal Telecom (PT), em caso de insucesso da OPA, vai retomar uma prática iniciada em 2003 por Zeinal Bava e que consiste na recompra de acções próprias.
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Pedro Carvalho
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Filipe Paiva Cardoso
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Dois em um: remunerar os accionistas e ao mesmo tempo preparar as condições para blindar a empresa a novas OPA hostis. A Portugal Telecom (PT), em caso de insucesso da OPA, vai retomar uma prática iniciada em 2003 por Zeinal Bava e que consiste na recompra de acções próprias.
Ao contrário do que sucedeu no passado, a empresa assume agora que o "share buyback" vai ser usado não só para remunerar os accionistas da empresa de forma indirecta, mas também e, principalmente, para dar uma nova cara à estrutura accionista de forma a blindar o capital a investidas hostis e não desejadas.
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
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MERCADOS Publicado 22 Fevereiro 2007 7:00
Maioria dos analistas recomenda agora aceitar a oferta da sonaecom
Uma sondagem efectuada pelo Jornal de Negócios junto de analistas revela que a maioria está a recomendar aos accionistas que aceitem a OPA da Sonaecom a 10,50 euros. Em 13 respostas, oito apontam para a aceitação da oferta, quando antes a opinião negativa tinha mais peso.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
Uma sondagem efectuada pelo Jornal de Negócios junto de analistas revela que a maioria está a recomendar aos accionistas que aceitem a OPA da Sonaecom a 10,50 euros. Em 13 respostas, oito apontam para a aceitação da oferta, quando antes a opinião negativa tinha mais peso.
No dia posterior à Sonaecom ter revisto em alta o preço da oferta pública de aquisição (OPA) sobre a Portugal Teleco (PT) para 10,50 euros, o Jornal de Negócios efectuou uma sondagem a analistas, para saber o que estavam a recomendar aos accionistas da operadora de telecomunicações.
Das oito respostas que obteve, a maioria dos analistas (63%) apontava para que os investidores não aceitassem a oferta da empresa de Paulo Azevedo.
Ontem, depois da administração da PT ter revisto em alta o pacote de remuneração aos accionistas para 6,2 mil milhões de euros, o Jornal de Negócios efectuou o mesmo questionário e os resultados são agora totalmente opostos.
Entre os 13 analistas que agora responderam, oito recomendam aceitar a OPA a 10,50 euros e os restantes cinco continuam a sugerir a rejeição da oferta. A resposta de Henrique Granadeiro à OPA não foi suficiente para alterar as recomendações dos analistas, sendo que nos últimos dias têm surgido mais notas de "research" favoráveis à OPA de Paulo Azevedo.
Ontem o ING divulgou um estudo ontem recomenda aos seus clientes que aceitem a OPA, pois a nova contrapartida reflecte um valor justo pelas acções da PT. Este "research" foi efectuado antes da resposta da administração da PT, mas o analista Javier Borrachero disse ao Jornal de Negócios que a sua opinião de mantém. Também o Millennium bcp investimento mantém a recomendação "de não vender na OPA da Sonaecom", dado que "pensamos que o valor dos activos da PT é superior ao preço oferecido" por Paulo Azevedo, explica o analista Nuno Vieira.
O Banif, o Ahorro Corporation, o WestLB, o Millennium bcp investimento, o Ixis Securities, a Execution, a Bear Stearns, o Dresdner, o ING, o Bigonline, o Ibersecurities e duas casas internacionais que preferiram o anonimato foram os bancos de investimento que participaram nesta sondagem, num total de 12 respostas.
Maioria dos analistas recomenda agora aceitar a oferta da sonaecom
Uma sondagem efectuada pelo Jornal de Negócios junto de analistas revela que a maioria está a recomendar aos accionistas que aceitem a OPA da Sonaecom a 10,50 euros. Em 13 respostas, oito apontam para a aceitação da oferta, quando antes a opinião negativa tinha mais peso.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
Uma sondagem efectuada pelo Jornal de Negócios junto de analistas revela que a maioria está a recomendar aos accionistas que aceitem a OPA da Sonaecom a 10,50 euros. Em 13 respostas, oito apontam para a aceitação da oferta, quando antes a opinião negativa tinha mais peso.
No dia posterior à Sonaecom ter revisto em alta o preço da oferta pública de aquisição (OPA) sobre a Portugal Teleco (PT) para 10,50 euros, o Jornal de Negócios efectuou uma sondagem a analistas, para saber o que estavam a recomendar aos accionistas da operadora de telecomunicações.
Das oito respostas que obteve, a maioria dos analistas (63%) apontava para que os investidores não aceitassem a oferta da empresa de Paulo Azevedo.
Ontem, depois da administração da PT ter revisto em alta o pacote de remuneração aos accionistas para 6,2 mil milhões de euros, o Jornal de Negócios efectuou o mesmo questionário e os resultados são agora totalmente opostos.
Entre os 13 analistas que agora responderam, oito recomendam aceitar a OPA a 10,50 euros e os restantes cinco continuam a sugerir a rejeição da oferta. A resposta de Henrique Granadeiro à OPA não foi suficiente para alterar as recomendações dos analistas, sendo que nos últimos dias têm surgido mais notas de "research" favoráveis à OPA de Paulo Azevedo.
Ontem o ING divulgou um estudo ontem recomenda aos seus clientes que aceitem a OPA, pois a nova contrapartida reflecte um valor justo pelas acções da PT. Este "research" foi efectuado antes da resposta da administração da PT, mas o analista Javier Borrachero disse ao Jornal de Negócios que a sua opinião de mantém. Também o Millennium bcp investimento mantém a recomendação "de não vender na OPA da Sonaecom", dado que "pensamos que o valor dos activos da PT é superior ao preço oferecido" por Paulo Azevedo, explica o analista Nuno Vieira.
O Banif, o Ahorro Corporation, o WestLB, o Millennium bcp investimento, o Ixis Securities, a Execution, a Bear Stearns, o Dresdner, o ING, o Bigonline, o Ibersecurities e duas casas internacionais que preferiram o anonimato foram os bancos de investimento que participaram nesta sondagem, num total de 12 respostas.
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
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Standard & Poor’s
“Rating” da dívida da PT melhor com plano de remuneração do que com OPA
A Standard & Poor’s manteve a notação do “rating” da dívida da Portugal Telecom em “BBB-“, no longo-prazo, após a apresentação do novo plano de remuneração dos accionistas. A agência de notação financeira não afasta a possibilidade de colocar a PT em “BB+”, um nível ainda assim melhor do que o “rating” a atribuir à operadora caso a OPA da Sonaecom seja bem sucedida.
Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt
A Standard & Poor’s manteve a notação do "rating" da dívida da Portugal Telecom em "BBB-", no longo-prazo, após a apresentação do novo plano de remuneração dos accionistas. A agência de notação financeira não afasta a possibilidade de colocar a PT em "BB+", um nível ainda assim melhor do que o "rating" a atribuir à operadora caso a OPA da Sonaecom seja bem sucedida.
No novo plano de remuneração aos accionistas, a PT oferece – no caso de fracasso da OPA da Sonaecom – um total de 4,2 mil milhões de euros em dinheiro, através de dividendos e de recompra de acções ao preço máximo de 11,50 euros, valor ao qual se somam ainda mais 2 mil milhões da já conhecida proposta de cisão da PT Multimédia do capital da operadora.
Em reacção ao plano apresentado ontem pela administração da operadora, a Standard & Poor’s manteve a notação do "rating" da dívida da PT em "BBB-", no longo-prazo, e "A-3", no curto prazo, com perspectiva negativa.
A agência de notação financeira norte-americana afirma que caso este plano de remuneração seja activado, ou seja, no caso de a OPA falhar, a "PT irá ter rácios de dívida significativamente mais agressivos e ficará com um perfil de risco relativamente mais fraco", ainda que bastante "forte".
"Com a cisão da PT Multimédia do seu capital, a PT passará a contar com um concorrente ao nível do acesso", afirma a S&P, acrescentando que nestas condições, "o crescimento orgânico da PT abrandará e tal reduzirá a capacidade da operadora em reduzir a excessiva alavancagem no curto prazo".
Assumindo este cenário, a agência de "rating" de dívida poderá reiterar "BBB-", no longo-prazo, e "A-3", no curto prazo, ainda sem "outlook" definido, mas acrescenta que "não podemos descartar a possibilidade de uma revisão em baixa para ‘BB+’".
Esta notação será, ainda assim, melhor do que a prevista pela S&P para a PT no caso da OPA da Sonaecom ser bem sucedida. Neste cenário, a agência de notação financeira admite baixar o "rating" a longo prazo para a categoria "inferior dos BB".
Na negociação de hoje os títulos da PT ainda chegaram a valorizar no arranque da sessão, encerrando a perder 1,07% para 10,17 euros, 3,14% abaixo dos 10,50 euros da OPA da Sonaecom [Cot]. A empresa liderada por Paulo Azevedo caiu 11,68% para 6,50 euros.
http://www.jornaldenegocios.pt/default.asp?Session=&CpContentId=291164
“Rating” da dívida da PT melhor com plano de remuneração do que com OPA
A Standard & Poor’s manteve a notação do “rating” da dívida da Portugal Telecom em “BBB-“, no longo-prazo, após a apresentação do novo plano de remuneração dos accionistas. A agência de notação financeira não afasta a possibilidade de colocar a PT em “BB+”, um nível ainda assim melhor do que o “rating” a atribuir à operadora caso a OPA da Sonaecom seja bem sucedida.
Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt
A Standard & Poor’s manteve a notação do "rating" da dívida da Portugal Telecom em "BBB-", no longo-prazo, após a apresentação do novo plano de remuneração dos accionistas. A agência de notação financeira não afasta a possibilidade de colocar a PT em "BB+", um nível ainda assim melhor do que o "rating" a atribuir à operadora caso a OPA da Sonaecom seja bem sucedida.
No novo plano de remuneração aos accionistas, a PT oferece – no caso de fracasso da OPA da Sonaecom – um total de 4,2 mil milhões de euros em dinheiro, através de dividendos e de recompra de acções ao preço máximo de 11,50 euros, valor ao qual se somam ainda mais 2 mil milhões da já conhecida proposta de cisão da PT Multimédia do capital da operadora.
Em reacção ao plano apresentado ontem pela administração da operadora, a Standard & Poor’s manteve a notação do "rating" da dívida da PT em "BBB-", no longo-prazo, e "A-3", no curto prazo, com perspectiva negativa.
A agência de notação financeira norte-americana afirma que caso este plano de remuneração seja activado, ou seja, no caso de a OPA falhar, a "PT irá ter rácios de dívida significativamente mais agressivos e ficará com um perfil de risco relativamente mais fraco", ainda que bastante "forte".
"Com a cisão da PT Multimédia do seu capital, a PT passará a contar com um concorrente ao nível do acesso", afirma a S&P, acrescentando que nestas condições, "o crescimento orgânico da PT abrandará e tal reduzirá a capacidade da operadora em reduzir a excessiva alavancagem no curto prazo".
Assumindo este cenário, a agência de "rating" de dívida poderá reiterar "BBB-", no longo-prazo, e "A-3", no curto prazo, ainda sem "outlook" definido, mas acrescenta que "não podemos descartar a possibilidade de uma revisão em baixa para ‘BB+’".
Esta notação será, ainda assim, melhor do que a prevista pela S&P para a PT no caso da OPA da Sonaecom ser bem sucedida. Neste cenário, a agência de notação financeira admite baixar o "rating" a longo prazo para a categoria "inferior dos BB".
Na negociação de hoje os títulos da PT ainda chegaram a valorizar no arranque da sessão, encerrando a perder 1,07% para 10,17 euros, 3,14% abaixo dos 10,50 euros da OPA da Sonaecom [Cot]. A empresa liderada por Paulo Azevedo caiu 11,68% para 6,50 euros.
http://www.jornaldenegocios.pt/default.asp?Session=&CpContentId=291164
MERCADOS Publicado 21 Fevereiro 2007 20:07
CMVM exige que PT explique âmbito da recompra de acções
Na sequência da resposta da Portugal Telecom à nova contrapartida da Sonaecom na OPA, o regulador do mercado de capitais solicitou à operadora liderada por Henrique Granadeiro que preste esclarecimentos adicionais sobre o pacote de remuneração aos accionistas anunciado ontem.
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André Veríssimo
averissimo@mediafin.pt
Na sequência da resposta da Portugal Telecom à nova contrapartida da Sonaecom na OPA, o regulador do mercado de capitais solicitou à operadora liderada por Henrique Granadeiro que preste esclarecimentos adicionais sobre o pacote de remuneração aos accionistas anunciado ontem.
Ontem a administração da Portugal Telecom rejeitou a nova oferta da Sonaecom e respondeu com o anúncio de um programa de recompra de acções de até 16,5% do capital por um valor máximo de 11,5 euros por acção. Prometeu ainda pagar um dividendo de 57,5 cêntimos por acção em 2008 e 2009. Henrique Granadeiro afirmou na altura que esta proposta terá de ser aprovada em assembleia geral extraordinária.
A CMVM quer que a Portugal Telecom explique, até ao final do dia de amanhã, que a recompra de acções, que representa uma redução de capital, tem de ser aprovada em assembleia geral por uma maioria qualificada, isto é, por dois terços do capital presente.
Tal como acontece em relação à desblindagem de estatutos no âmbito da OPA da Sonaecom, que será discutida na AG de 2 de Março. O regulador quer também que a administração da PT deixe claro aos accionistas que a recompra de acções terá de ser feita no mercado e ao preço de mercado.
A Portugal Telecom afirma que o preço máximo de aquisição das acções será de 11,5 euros, mas o preço efectivo a que os títulos serão adquiridos dependerá da sua cotação no período de recompra. Ou seja, será o mercado a determinar o seu valor.
A entidade presidida por Carlos Tavares deu também até amanhã ao fim do dia para a Portugal Telecom responder a um pedido de esclarecimento formulado em Maio sobre a primeira resposta da operadora à OPA, quando anunciou o aumento do dividendo respeitante ao exercício de 2005 de 38,5 para 47,5 cêntimos no âmbito da sua estratégia de defesa.
A CMVM pedia que a empresa explicasse o que acontece ao valor das acções após a distribuição dos dividendos, na sequência da decisão final da Autoridade da Concorrência, a 22 de Dezembro. A administração da Portugal Telecom não o fez na sua resposta ao registo da OPA pela Sonaecom, a 12 de Janeiro, nem agora após a revisão do preço.
Por norma, a cotação das acções corrigem no mercado após o último dia em que dão direito ao recebimento do dividendo.
O regulador pediu também à PT que esclarecesse "o nível de encargos financeiros e, consequentemente, dos resultados distribuíveis", que resultam da distribuição do dividendo acrescido.
CMVM exige que PT explique âmbito da recompra de acções
Na sequência da resposta da Portugal Telecom à nova contrapartida da Sonaecom na OPA, o regulador do mercado de capitais solicitou à operadora liderada por Henrique Granadeiro que preste esclarecimentos adicionais sobre o pacote de remuneração aos accionistas anunciado ontem.
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André Veríssimo
averissimo@mediafin.pt
Na sequência da resposta da Portugal Telecom à nova contrapartida da Sonaecom na OPA, o regulador do mercado de capitais solicitou à operadora liderada por Henrique Granadeiro que preste esclarecimentos adicionais sobre o pacote de remuneração aos accionistas anunciado ontem.
Ontem a administração da Portugal Telecom rejeitou a nova oferta da Sonaecom e respondeu com o anúncio de um programa de recompra de acções de até 16,5% do capital por um valor máximo de 11,5 euros por acção. Prometeu ainda pagar um dividendo de 57,5 cêntimos por acção em 2008 e 2009. Henrique Granadeiro afirmou na altura que esta proposta terá de ser aprovada em assembleia geral extraordinária.
A CMVM quer que a Portugal Telecom explique, até ao final do dia de amanhã, que a recompra de acções, que representa uma redução de capital, tem de ser aprovada em assembleia geral por uma maioria qualificada, isto é, por dois terços do capital presente.
Tal como acontece em relação à desblindagem de estatutos no âmbito da OPA da Sonaecom, que será discutida na AG de 2 de Março. O regulador quer também que a administração da PT deixe claro aos accionistas que a recompra de acções terá de ser feita no mercado e ao preço de mercado.
A Portugal Telecom afirma que o preço máximo de aquisição das acções será de 11,5 euros, mas o preço efectivo a que os títulos serão adquiridos dependerá da sua cotação no período de recompra. Ou seja, será o mercado a determinar o seu valor.
A entidade presidida por Carlos Tavares deu também até amanhã ao fim do dia para a Portugal Telecom responder a um pedido de esclarecimento formulado em Maio sobre a primeira resposta da operadora à OPA, quando anunciou o aumento do dividendo respeitante ao exercício de 2005 de 38,5 para 47,5 cêntimos no âmbito da sua estratégia de defesa.
A CMVM pedia que a empresa explicasse o que acontece ao valor das acções após a distribuição dos dividendos, na sequência da decisão final da Autoridade da Concorrência, a 22 de Dezembro. A administração da Portugal Telecom não o fez na sua resposta ao registo da OPA pela Sonaecom, a 12 de Janeiro, nem agora após a revisão do preço.
Por norma, a cotação das acções corrigem no mercado após o último dia em que dão direito ao recebimento do dividendo.
O regulador pediu também à PT que esclarecesse "o nível de encargos financeiros e, consequentemente, dos resultados distribuíveis", que resultam da distribuição do dividendo acrescido.
Esperar na bolsa é uma grande Virtude.
OPA da Sonaecom sobre a PT 2007-02-21 20:44
Accionistas da PT podem desbloquear e vender acções até 1 de Março
Os accionistas da Portugal Telecom (PT) que bloqueiem as suas acções para participarem na Assembleia Geral (AG) a 2 de Março podem desbloqueá-las e vendê-las até 24 horas antes daquela AG, anunciou hoje a Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Tiago Silva com Reuters
Esta é a resposta da CMVM ao comunicado, ontem emitido, pelo o presidente da mesa da AG da PT em que referia que, após o próximo dia 23, não aceitaria desbloquear as acções que tenham sido bloquedas para estarem presentes naquela decisiva AG.
A 2 de Março, realiza-se a AG da PT para deliberar sobre o fim do limite máximo de 10% dos votos de cada accionista, condição 'sine qua non' para o sucesso do 'takeover' de 11,80 mil milhões de euros da Sonaecom sobre o incumbente.
A CMVM já tinha emitido um comunicado em que referia a data até 1 de Março para o desbloqueio de acções bloqueadas para a AG.
"Qualquer titular pleno de acções pode exercer os direitos sociais inerentes a esses valores ou aliená-los livremente quando bem o entenda", refere a CMVM.
A CMVM explica que "o exercício deste direito por parte do titular das acções não está dependente de consentimento do intermediário financeiro ou do presidente da mesa da AG".
Adianta que, "desde que seja desencadeado em tempo útil (até 24 horas antes da AG), cabe apenas àquelas entidades a prática dos actos necessários à inutilização do certificado e ao levantamento do bloqueio".
"Este direito não pode ser coarctado por via da invocação de uma regra estatutária que, manifestamente, se aplica ao prazo necessário para afirmar a intenção de participação na Assembleia e não ao prazo para cancelar essa mesma participação", frisa.
Segundo os estatutos da PT, apenas podem participar na AG os accionistas que comprovem a inscrição em conta de valores mobiliários escriturais das suas acções, até cinco dias úteis antes da Assembleia ou seja até 23 de Fevereiro.
Estes accionistas terão de enviar, dentro daquele prazo de cinco dias, um certificado emitido pelo intermediário financeiro junto do qual se encontram depositadas as respectivas acções.
"Os estatutos da PT não impedem, todavia, os accionistas que, num momento inicial, tenham decidido participar na Assembleia, de optar por desistir de o fazer e por vender imediatamente as acções", refere a CMVM.
Lembra que, para o efeito, devem solicitar ao intermediário financeiro o cancelamento ou revogação do certificado que lhes foi passado, com vista ao levantamento do bloqueio das acções.
"Cremos ser de senso comum que a construção de uma lista de accionistas com direito de voto (para a qual a PT dispõe de cinco dias) é mais morosa do que o simples abate a essa lista, por processos informáticos, dos nomes de accionistas que tenham decidido vender as suas acções", refere.
"Não há, por isso, razão para aplicar o mesmo prazo às duas tarefas", acrescenta.
A CMVM realça que, "de acordo com informações colhidas junto de intermediários financeiros, no passado terá a mesa da AG da PT aceite cancelamentos de natureza total ou parcial, nos cinco
Accionistas da PT podem desbloquear e vender acções até 1 de Março
Os accionistas da Portugal Telecom (PT) que bloqueiem as suas acções para participarem na Assembleia Geral (AG) a 2 de Março podem desbloqueá-las e vendê-las até 24 horas antes daquela AG, anunciou hoje a Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Tiago Silva com Reuters
Esta é a resposta da CMVM ao comunicado, ontem emitido, pelo o presidente da mesa da AG da PT em que referia que, após o próximo dia 23, não aceitaria desbloquear as acções que tenham sido bloquedas para estarem presentes naquela decisiva AG.
A 2 de Março, realiza-se a AG da PT para deliberar sobre o fim do limite máximo de 10% dos votos de cada accionista, condição 'sine qua non' para o sucesso do 'takeover' de 11,80 mil milhões de euros da Sonaecom sobre o incumbente.
A CMVM já tinha emitido um comunicado em que referia a data até 1 de Março para o desbloqueio de acções bloqueadas para a AG.
"Qualquer titular pleno de acções pode exercer os direitos sociais inerentes a esses valores ou aliená-los livremente quando bem o entenda", refere a CMVM.
A CMVM explica que "o exercício deste direito por parte do titular das acções não está dependente de consentimento do intermediário financeiro ou do presidente da mesa da AG".
Adianta que, "desde que seja desencadeado em tempo útil (até 24 horas antes da AG), cabe apenas àquelas entidades a prática dos actos necessários à inutilização do certificado e ao levantamento do bloqueio".
"Este direito não pode ser coarctado por via da invocação de uma regra estatutária que, manifestamente, se aplica ao prazo necessário para afirmar a intenção de participação na Assembleia e não ao prazo para cancelar essa mesma participação", frisa.
Segundo os estatutos da PT, apenas podem participar na AG os accionistas que comprovem a inscrição em conta de valores mobiliários escriturais das suas acções, até cinco dias úteis antes da Assembleia ou seja até 23 de Fevereiro.
Estes accionistas terão de enviar, dentro daquele prazo de cinco dias, um certificado emitido pelo intermediário financeiro junto do qual se encontram depositadas as respectivas acções.
"Os estatutos da PT não impedem, todavia, os accionistas que, num momento inicial, tenham decidido participar na Assembleia, de optar por desistir de o fazer e por vender imediatamente as acções", refere a CMVM.
Lembra que, para o efeito, devem solicitar ao intermediário financeiro o cancelamento ou revogação do certificado que lhes foi passado, com vista ao levantamento do bloqueio das acções.
"Cremos ser de senso comum que a construção de uma lista de accionistas com direito de voto (para a qual a PT dispõe de cinco dias) é mais morosa do que o simples abate a essa lista, por processos informáticos, dos nomes de accionistas que tenham decidido vender as suas acções", refere.
"Não há, por isso, razão para aplicar o mesmo prazo às duas tarefas", acrescenta.
A CMVM realça que, "de acordo com informações colhidas junto de intermediários financeiros, no passado terá a mesa da AG da PT aceite cancelamentos de natureza total ou parcial, nos cinco
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Grão a Grão, tal como escrevi noutro tópico há uns dias atrás, quando as OPA`s parecem "definitivas" e condenadas ao sucesso que as acções sob OPA costumam negociar entre 1 a 2% abaixo do preço da OPA. É este o actual cenário. Ou seja, ninguém acredita numa OPA concorrente, o upside é limitado, para quê arriscar para ganhar 1 ou 2 % e ficar com o capital empatado mais algum tempo, correndo o risco de alguma coisa falhar?
Algarvio, não te está a escapar nada.
Um abraço,
Ulisses
Algarvio, não te está a escapar nada.
Um abraço,
Ulisses
Gostava que os mais entendidos nestas matérias, nomeadamente o Ulisses, me esclarecessem sobre o futuro possivel da PT, no que respeita à evolução da cotação.
Amanhã, a administração da PT reune e vai fazer sair um comunicado após o fecho do mercado. A menos que saia algo bombastico, tipo contra-OPA, coisa em que não acredito, dificilmente subirá a cotação por aqui.
Por outro lado, ja estamos esclarecidos que, se os estatutos nao forem desblindados na AG a SNC só poderá lançar nova OPA passado um ano, pelo que a desaparecer a cenoura dos 10,50 euros, a cotação tambem nao terá motivo para subir
Se na AG os estatutos forem desblindados, então com o decorrer do tempo é expectavel que a cotação tenda para 10,50
Concordam ou está-me a escapar alguma coisa?
Amanhã, a administração da PT reune e vai fazer sair um comunicado após o fecho do mercado. A menos que saia algo bombastico, tipo contra-OPA, coisa em que não acredito, dificilmente subirá a cotação por aqui.
Por outro lado, ja estamos esclarecidos que, se os estatutos nao forem desblindados na AG a SNC só poderá lançar nova OPA passado um ano, pelo que a desaparecer a cenoura dos 10,50 euros, a cotação tambem nao terá motivo para subir
Se na AG os estatutos forem desblindados, então com o decorrer do tempo é expectavel que a cotação tenda para 10,50
Concordam ou está-me a escapar alguma coisa?
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