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Caldeirão da Bolsa

Impresa com prejuízos de 27,9 ME em 2002, contra perdas de 5

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por TRSM » 17/3/2003 20:19

Impresa mantém reestruturação até final do ano



Segunda, 17 Mar 2003 18:57

A Impresa anunciou hoje que o plano de reestruturação se manterá até final do ano. No entanto, em termos de pessoal, «não estamos muito longe do pretendido», afirmou o vice-presidente da empresa de media Luiz Vasconcellos em conferência de imprensa.
 
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por TRSM » 17/3/2003 20:17

Impresa mantém interesse em TDT quando mercado estiver favorável



Segunda, 17 Mar 2003 18:54

A Impresa mantém o interesse em participar no concurso de televisão digital terrestre (TDT) quando o mercado se encontrar mais favorável, colocando a possibilidade de integrar o mesmo consórcio que viu a sua licença retirada, disse o presidente Pinto Balsemão.
 
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por TRSM » 17/3/2003 19:57

Balsemão diz mantém conversações para venda da Globo



Segunda, 17 Mar 2003 18:50

A Impresa continua a manter conversações com investidores nacionais e estrangeiros para a venda dos 15% que a Globo detém na SIC, revelou em conferência de imprensa o presidente Francisco Pinto Balsemão.
 
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por TRSM » 17/3/2003 19:47

Impresa espera atingir resultado positivos em 2003 antes de goodwill e impostos; receitas deverão crescer 4% - Balsemão



A Impresa espera atingir resultados positivos, antes de goodwill e impostos, já em 2003, anunciou o presidente da empresa, Francisco Pinto Balsemão, em conferência de imprensa de apresentação dos resultados de 2002, acrescentando que as receitas deverão crescer 4% durante este ano.



Pinto Balsemão adiantou ainda que espera uma margem de EBITDA na ordem dos 14,5%, contra os 7,5% alcançados no ano passado.



Para além disso, o presidente da Impresa afirmou que “os investimentos irão ser reduzidos e o cash flow será utilizado para redução do passivo”.



Fonte oficial da Impresa disse à Agência Financeira que “irá continuar uma poupança de custos apertada, e no mínimo, pensamos conseguir 10 milhões de euros, com incidências na SIC e nos jornais”.



A mesma fonte acrescentou que “em termos de perspectivas publicitárias, esperamos uma evolução entre zero e 1%. As televisões e as revistas irão ter um melhor comportamento do que 2002 mas os jornais deverão manter-se negativos”.



De referir que em 2002, o investimento publicitário na Impresa diminuiu 12,3%.
 
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por TRSM » 17/3/2003 18:21

Impresa reduz prejuízos para 27,9 milhões de euros em 2002 com corte custos



Segunda, 17 Mar 2003 17:00

A Impresa reduziu os prejuízos de 2002 em 46,5%, para 27,9 milhões de euros, devido ao corte de custos efectuado. Os prejuízos ficaram acima do estimado pelos analistas e as vendas deslizaram 9,3%, com a dona da SIC a sofrer com a quebra na publicidade.

Os prejuízos de 2002 melhoraram 46,5%, face às perdas de 52,2 milhões de euros em 20001, mas os prejuízos ficaram acima das previsões dos analistas, com o Santander a estimar um resultado líquido negativo de 18,6 milhões de euros.

As receitas consolidadas, em 2002, da empresa de media liderada por Francisco Balsemão, caíram 9,3% para os 250,7 milhões de euros, divulgou a Impresa em comunicado.

A Impresa [Cot, Not, P.Target] explica este desempenho do seu volume de negócio com a descida de 12,3% das receitas de publicidade, que representaram no ano passado 67,6% do total da facturação da companhia. A comparação das contas da Impresa é «pro forma», dado a empresa ter reduzido a participação na distribuidora Vasp, de 50% para 33,33%.

As receitas de publicações, que representou quase 20% do total do volume de negócios, aumentaram 8,4%.

Custos operacionais descem 16%
O EBITDA, ou «cash flow» operacional, atingiu os 18,8 milhões de euros, contra os 221,2 mil euros pro-forma registados no homólogo, segundo a mesma fonte. Este valor foi afectado, segundo a Impresa, por custos de reestruturação, de 6,4 milhões de euros, relativos a indemnizações para pagar rescisões de contrato de pessoal na SIC, Expresso, na ACJ e no «Jornal da Região».

Depois de cortar a sua força de trabalho em 11% em 2001, o ano passado a empresa de Pinto Balsemão efectuou novo corte de 9,3% no número de colaboradores. No total a Impresa baixou o número de trabalhadores em 163 indivíduos.

Os custos operacionais, no período em análise, caíram 15,9% para 231,89 milhões de euros, o que representa uma poupança de 43,9 milhões de euros, segundo a mesma fonte.

Em 2003, a Impresa prevê que o investimento publicitário se mantenha nos mesmo níveis dos verificados no ano passado, mas estima aumentar a sua quota de mercado desse investimento.

Impresa prevê subida no volume de negócios 2003 e investimentos de 10 milhões
As amortizações da empresa cresceram 10,8% e o valor dos investimentos, excluíndo a aquisição de uma posição na ACJ, desceram para 8,7 milhões de euros. Este ano o montante a investir não deverá superar os 10 milhões de euros.

«O volume de provisões manteve-se elevado, rondando os 10,5 milhões de euros, e inclui uma provisão no montante de 3,9 milhões de euros para fazer face a custos com indemnizações a concretizar em 2003», refere o comunicado.

A empresa liderada por Pinto Balsemão estima também aumento da receitas das publicações, por via do aumento das circulações e de preço de capa. A Impresa antevê que o volume de negócios total também crescerá.

As novas apostas situam-se na venda de publicidade regional, no novo canal temático SIC Mulher recentemente lançado, no arranque da SIC Indoor e um ciclo de lançamentos de novas publicações.

Facturação da SIC cai 9,7% em 2002
O volume de negócios da SIC, em 2002, caiu 9,7% para os 130,3 milhões de euros, influenciado negativamente pelo desinvestimento no mercado publicitário. A publicidade caiu 10,8% para os 101,4 milhões de euros.

Os prejuízos registaram um decréscimo de 29% para os 19,3 milhões de euros.

As novas áreas de negócio da SIC representaram 22,2% da facturação total da estação de televisão, mais 1,8 pontos percentuais do que o registado no homólogo.

A SIC, no ano passado que celebrou o seu 10º aniversário, «liderou o mercado da televisão em termos de média anual de audiências, mantendo-se no canal mais visto», refere a mesma fonte.

O «share» anual da SIC foi de 31,5%, contra os 31,4% da TVI, 21,1% da RTP e 9% dos canais temáticos.

Os custos operacionais consolidados caíram 16,6% para os 26,6 milhões de euros. A Impresa refere ainda que a SIC Notícias, canal temático da TV Cabo, «conheceu um ano difícil em termos económico-financeiros, tanto por acréscimo dos custos, como por diminuição das receitas».

A SIC Notícias registou um decréscimo das receitas para 400 mil euros, encerrando o ano de 2002 com um EBITDA positivo, mas registando prejuízos.

A SIC reduziu a sua força de trabalho em 68 postos, o que representou custos na ordem dos 3,8 milhões de euros. A Impresa provisionou um montante adicional de 2,5 milhões de euros.

Segmento de jornais da Impresa regista decréscimo de 13% da facturação
A divisão de jornais da Impresa, onde está incluído o semanário «Expresso», registou um decréscimo de 13% na facturação para os 50,5 milhões de euros, acentuando-se a quebra do desempenho do «Jornal da Região».

A Impresa justifica estes resultados também com o abrandamento do investimento publicitário, na ordem dos 19%.

O «Expresso» foi a publicação que mais contribuiu para o aumento das vendas, nomeadamente com o lançamento de novas marcas e à redução da comissão de distribuição ocorrida no segundo semestre.

Receitas das revistas caem 3,6%
As receitas da ACJ, divisão de revistas da Impresa, registaram uma descida de 3,6% para os 72,7 milhões de euros, arrastas também pelo sector publicitário.

O volume de negócio da publicidade registou um decréscimo de 9,7% para os 33,6 milhões de euros. A Impresa, apesar do número de títulos publicados terem diminuído em 2002, afirma que as receitas de circulação aumentaram 6,6%.

A revista «Activa» foi a que registou o maior crescimento da facturação no período em análise, enquanto a «Telenovelas», a «Caras» e a «Visão» foram as que mais contribuíram para o total das receitas, respectivamente.

A Impresa fechou a descer 1,7% para os 1,73 euros.



Por Ana Pereira
 
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por TRSM » 17/3/2003 18:16

IMPRESA COM PREJUÍZOS DE 27,9 ME EM 2002, CONTRA PERDAS DE 52,2 ME NO HOMÓLOGO (ACT.)



A Impresa obteve prejuízos de 27,9 milhões de euros em 2002, o que representa uma melhoria de 46,5% face às perdas de 52,2 milhões de euros alcançadas no exercício anterior, anunciou a empresa em comunicado.



As receitas consolidadas atingiram os 250,7 milhões de euros, o que representou um decréscimo de 9,3% face às contas pro-forma de 2001, tendo em conta a alteração do perímetro de consolidação após a redução da participação na distribuidora Vasp de 50% para 33,33%.



A evolução das receitas é explicada, essencialmente, pela descida de 12,3% nas receitas de publicidade, que, em 2002, representaram 67,6% do total das receitas consolidadas.



O investimento publicitário total em Portugal apresentou, em 2002, uma queda de 9,1%, afectando todas as áreas de negócio.



No entanto, as vendas de publicações cresceram 8,4%, representando quase 20% das receitas consolidadas.



A SIC manteve a liderança do share de audiências no mercado televisivo e continuou o seu esforço de diversificação, refere ainda o comunicado, acrescentando que as receitas dos canais temáticos, com um crescimento de 18,1%, representaram 8,5% do total de receitas consolidadas da Impresa.



Os custos operacionais consolidados desceram 15,9%, o que representou uma poupança de 43,9 milhões de euros.



A empresa afirma que esta redução permitiu compensar o impacto provocado pela descida das receitas. Assim, o EBITDA atingiu um valor positivo de 18,8 milhões de euros em 2002, comparativamente a apenas 220 mil euros em 2001.



Este valor foi, contudo, afectado por custos de reestruturação, no montante de 6,4 milhões de euros, fruto das indemnizações pagas por rescisões de contratos de pessoal, nomeadamente, na SIC, no Expresso, na ACJ e no Jornal da Região. O número de trabalhadores ao serviço nas 3 principais áreas de negócio, que já em 2001 descera 11%, tinha sido reduzido, no final de 2002, em mais 9,3%.



Os resultados operacionais negativos, no montante de 19,8 milhões de euros, registaram uma evolução favorável de 55,3% relativamente a 2001.
 
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Impresa com prejuízos de 27,9 ME em 2002, contra perdas de 5

por TRSM » 17/3/2003 18:03

Impresa com prejuízos de 27,9 ME em 2002, contra perdas de 52,2 ME no homólogo
 
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