Noticias dia 17 de Março de 2003
BCP e EDP: Bons ventos
17-3-2003 11:13
A Península Ibérica está cada vez mais pequena, como demonstra o envolvimento de dois dos principais grupos portugueses, esta semana, em rumores de concentração com empresas espanholas, reforçando a tendência de estabelecimento de participações mútuas. Quem disse que de Espanha nem bons ventos...?
A Electricidade de Portugal (EDP) começou a semana com fortes ganhos, sustentada pela Oferta Pública de Aquisição lançada pela Gás Natural sobre a Iberdrola. Segundo fonte oficial da eléctrica nacional, esta operação poderá abrir oportunidades no mercado espanhol.
O Banco Comercial Português (BCP), numa semana marcada pelo fim do período de negociação dos direitos do aumento de capital e do acesso aos dividendos, beneficiou também de rumores de que o espanhol Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA) pretende assumir uma posição no maior banco privado nacional. Tal movimento deverá ser realizado através da compra das acções sobrantes do aumento de capital, integrando o consórcio liderado pela Merril Lynch e pelo UBS Warburg. A reunião do presidente do BBVA com o primeiro-ministro e o Presidente da República poderá ter reforçado o interesse.
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17-3-2003 11:13
A Península Ibérica está cada vez mais pequena, como demonstra o envolvimento de dois dos principais grupos portugueses, esta semana, em rumores de concentração com empresas espanholas, reforçando a tendência de estabelecimento de participações mútuas. Quem disse que de Espanha nem bons ventos...?
A Electricidade de Portugal (EDP) começou a semana com fortes ganhos, sustentada pela Oferta Pública de Aquisição lançada pela Gás Natural sobre a Iberdrola. Segundo fonte oficial da eléctrica nacional, esta operação poderá abrir oportunidades no mercado espanhol.
O Banco Comercial Português (BCP), numa semana marcada pelo fim do período de negociação dos direitos do aumento de capital e do acesso aos dividendos, beneficiou também de rumores de que o espanhol Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA) pretende assumir uma posição no maior banco privado nacional. Tal movimento deverá ser realizado através da compra das acções sobrantes do aumento de capital, integrando o consórcio liderado pela Merril Lynch e pelo UBS Warburg. A reunião do presidente do BBVA com o primeiro-ministro e o Presidente da República poderá ter reforçado o interesse.
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Sonae regista prejuízos
17-3-2003 11:17
A Sonae SGPS registou prejuízos em 2002, vítima da evolução recessiva da economia e da baixa confiança dos consumidores. O resultado líquido do exercício cifrou-se em 56 milhões de euros negativos, contra 55 milhões de euros positivos em 2001 e pouco abaixo das estimativas.
O volume de vendas recuou 1,7 por cento para 6.276 milhões de euros, prejudicado pelas taxas de câmbios desfavoráveis, principalmente no Brasil. Os negócios de derivados da madeira, da distribuição e dos centros comerciais contribuíram negativamente para o desempenho geral e não foram compensados pelos ganhos nas telecomunicações e na Sonae Capital. Os fluxos de caixa operacionais (EBITDA) subiram 7,3 por cento para 649 milhões de euros.
O aumento da dívida média e o peso das diferenças cambiais líquidas negativas originou um agravamento nos resultados financeiros em 33 por cento, para 253 milhões de euros negativos. No entanto, o endividamento líquido foi reduzido em 203 milhões para 3.294 milhões de euros. Os resultados extraordinários atingiram os 26 milhões de euros negativos, devido a custos de reorganização.
De qualquer forma, a administração parece estar empenhada em melhorar a situação financeira da empresa, melhorando a geração de fluxos de caixa.
Para isso reduziu o investimento em quase metade para 744 milhões de euros e focou-se no desempenho operacional. Além disso, anunciou que está a estudar a cisão da Sonae Indústria, um negócio que consome muito capital e contribui negativamente para os resultados da holding.
Também a participação na próxima fase de privatização da Portucel deverá ser realizada sem um elevado consumo de capital.
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17-3-2003 11:17
A Sonae SGPS registou prejuízos em 2002, vítima da evolução recessiva da economia e da baixa confiança dos consumidores. O resultado líquido do exercício cifrou-se em 56 milhões de euros negativos, contra 55 milhões de euros positivos em 2001 e pouco abaixo das estimativas.
O volume de vendas recuou 1,7 por cento para 6.276 milhões de euros, prejudicado pelas taxas de câmbios desfavoráveis, principalmente no Brasil. Os negócios de derivados da madeira, da distribuição e dos centros comerciais contribuíram negativamente para o desempenho geral e não foram compensados pelos ganhos nas telecomunicações e na Sonae Capital. Os fluxos de caixa operacionais (EBITDA) subiram 7,3 por cento para 649 milhões de euros.
O aumento da dívida média e o peso das diferenças cambiais líquidas negativas originou um agravamento nos resultados financeiros em 33 por cento, para 253 milhões de euros negativos. No entanto, o endividamento líquido foi reduzido em 203 milhões para 3.294 milhões de euros. Os resultados extraordinários atingiram os 26 milhões de euros negativos, devido a custos de reorganização.
De qualquer forma, a administração parece estar empenhada em melhorar a situação financeira da empresa, melhorando a geração de fluxos de caixa.
Para isso reduziu o investimento em quase metade para 744 milhões de euros e focou-se no desempenho operacional. Além disso, anunciou que está a estudar a cisão da Sonae Indústria, um negócio que consome muito capital e contribui negativamente para os resultados da holding.
Também a participação na próxima fase de privatização da Portucel deverá ser realizada sem um elevado consumo de capital.
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Economia dos 12 com retorno ao potencial de crescimento só em 2004; BCE deve reduzir taxa de juro se confiança for afectada pela guerra
A economia da zona euro deverá crescer muito pouco no primeiro semestre de 2003, mas deverá iniciar a retoma na segunda metade do ano, afirmou o comissário europeu para os Assuntos Económicos e Monetários, Pedro Solbes, acrescentando que o retorno à taxa potencial de crescimento só deverá dar-se em 2004.
O responsável considera ainda que o Banco Central europeu deverá reduzir as taxas de juro novamente caso a confiança dos consumidores e dos empresários seja afectada por uma guerra no Iraque.
Solbes considera que existem riscos acrescidos para a economia, que poderão provocar um atraso na sua recuperação, caso o preço do petróleo permaneça elevado. “Em caso de guerra com o Iraque, a política monetária pode ser usada como resposta a um possível colapso da confiança”, referiu o comissário, acrescentando que “o facto da inflação apresentar uma tendência decrescente deixa algum espaço de manobra” à instituição europeia. Pelo contrário, Pedro Solbes considera que não existe muito espaço de manobra no que se refere a política fiscal.
Para a Comissão Europeia, as tensões em torno do Iraque não são a única causa da debilidade económico, apontando a queda dos mercados de acções e o alto nível de endividamento empresarial como factores determinantes para a situação económica actual.
A economia da zona euro deverá crescer muito pouco no primeiro semestre de 2003, mas deverá iniciar a retoma na segunda metade do ano, afirmou o comissário europeu para os Assuntos Económicos e Monetários, Pedro Solbes, acrescentando que o retorno à taxa potencial de crescimento só deverá dar-se em 2004.
O responsável considera ainda que o Banco Central europeu deverá reduzir as taxas de juro novamente caso a confiança dos consumidores e dos empresários seja afectada por uma guerra no Iraque.
Solbes considera que existem riscos acrescidos para a economia, que poderão provocar um atraso na sua recuperação, caso o preço do petróleo permaneça elevado. “Em caso de guerra com o Iraque, a política monetária pode ser usada como resposta a um possível colapso da confiança”, referiu o comissário, acrescentando que “o facto da inflação apresentar uma tendência decrescente deixa algum espaço de manobra” à instituição europeia. Pelo contrário, Pedro Solbes considera que não existe muito espaço de manobra no que se refere a política fiscal.
Para a Comissão Europeia, as tensões em torno do Iraque não são a única causa da debilidade económico, apontando a queda dos mercados de acções e o alto nível de endividamento empresarial como factores determinantes para a situação económica actual.
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BBVA promete expansão não hostil no mercado nacional – Diário Económico
O Banco Bilbao Vizcaya e Argentaria (BBVA) quer reforçar a sua presença em Portugal sem recorrer a nenhuma oferta pública de aquisição hostil e sempre com o acordo prévio do Governo, revelou ao Diário Económico fonte ligada ao processo.
Os alvos analisados são o Banco Comercial Português (BCP) e o Banco Português de Investimento (BPI).
O grupo financeiro espanhol assumiu o compromisso com o primeiro ministro Durão Barroso, durante o encontro realizado quarta-feira em S. Bento, de que não tomará nenhuma atitude agressiva e só avançará com o aval dos grupos financeiros portugueses que estiverem envolvidos numa eventual operação. O BBVA deixou claro no encontro com o primeiro-ministro que a sua prioridade é evitar a repetição do caso Banco Totta & Açores que culminou com a aquisição da posição de António Champalimaud pelo Santander Central Hispano.
O Banco Bilbao Vizcaya e Argentaria (BBVA) quer reforçar a sua presença em Portugal sem recorrer a nenhuma oferta pública de aquisição hostil e sempre com o acordo prévio do Governo, revelou ao Diário Económico fonte ligada ao processo.
Os alvos analisados são o Banco Comercial Português (BCP) e o Banco Português de Investimento (BPI).
O grupo financeiro espanhol assumiu o compromisso com o primeiro ministro Durão Barroso, durante o encontro realizado quarta-feira em S. Bento, de que não tomará nenhuma atitude agressiva e só avançará com o aval dos grupos financeiros portugueses que estiverem envolvidos numa eventual operação. O BBVA deixou claro no encontro com o primeiro-ministro que a sua prioridade é evitar a repetição do caso Banco Totta & Açores que culminou com a aquisição da posição de António Champalimaud pelo Santander Central Hispano.
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PRIME com dotação de dois mil milhões – Diário Económico.
O Programa de Incentivos à Modernização da Economia (PRIME) - que será aprovado oficialmente por Bruxelas dentro de dois meses -, terá uma dotação de dois mil milhões de euros em termos de despesa pública, o que corresponde à metade não comprometida no âmbito do Programa Operacional da Economia (POE), noticia o Diário Económico.
Em declarações ao Diário Económico, o ministro da Economia, Carlos Tavares, disse que o gestor do POE, Luís Alves Monteiro, manterá o mesmo cargo à frente do PRIME.
O ministro da Economia esteve reunido na passada sexta-feira, em Lisboa, com o Comissário Europeu para a Política Regional, Michel Barnier, que lhe veio transmitir pessoalmente que a CE não tem quaisquer reservas relativamente ao PRIME. Agora, o ‘dossier’ transitará para o Colégio de Comissários e “dentro de dois meses, no máximo, ou seja, em Maio, estará a funcionar plenamente”, revelou Carlos Tavares ao DE.
A dotação do PRIME é a do POE. Dos quatro mil milhões de euros, em termos de despesa pública, cerca de 2,7 mil milhões está comprometida. No entanto, como “é normal uma quebra entre 25 a 30%, metade da dotação do POE transitará para o PRIME”, explicou o ministro da Economia.
O Programa de Incentivos à Modernização da Economia (PRIME) - que será aprovado oficialmente por Bruxelas dentro de dois meses -, terá uma dotação de dois mil milhões de euros em termos de despesa pública, o que corresponde à metade não comprometida no âmbito do Programa Operacional da Economia (POE), noticia o Diário Económico.
Em declarações ao Diário Económico, o ministro da Economia, Carlos Tavares, disse que o gestor do POE, Luís Alves Monteiro, manterá o mesmo cargo à frente do PRIME.
O ministro da Economia esteve reunido na passada sexta-feira, em Lisboa, com o Comissário Europeu para a Política Regional, Michel Barnier, que lhe veio transmitir pessoalmente que a CE não tem quaisquer reservas relativamente ao PRIME. Agora, o ‘dossier’ transitará para o Colégio de Comissários e “dentro de dois meses, no máximo, ou seja, em Maio, estará a funcionar plenamente”, revelou Carlos Tavares ao DE.
A dotação do PRIME é a do POE. Dos quatro mil milhões de euros, em termos de despesa pública, cerca de 2,7 mil milhões está comprometida. No entanto, como “é normal uma quebra entre 25 a 30%, metade da dotação do POE transitará para o PRIME”, explicou o ministro da Economia.
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Análise - Estabilidade da Inflação em Fevereiro pior que esperado; Aumento do petróleo deverá pressionar preços em Março
A variação nula dos preços verificada de Janeiro para Fevereiro deste ano acabou por surpreender negativamente os analistas, que apontavam, na sua maioria, para uma queda dos preços o mês passado. Para além disso, referem ainda os analistas que mais efeitos negativos, nomeadamente a subida do petróleo, deverão pressionar os preços em Março.
A maioria dos analistas contactados pela Agência Financeira estimavam que a inflação tivesse registado uma queda de entre 0,1% e 0,2% no passado mês de Fevereiro. Para a analista do BPI, Teresa Gil Pinheiro, “a inflação mensal foi pior do que o esperado, já que apontávamos para uma queda de 0,1%, enquanto que em termos homólogos se situaria à volta dos 4%. Em termos de componentes, não houve surpresas”.
Uma opinião partilhada pelo analista do BSN, Rui Constatino. “A inflação mensal ficou abaixo do esperado, já que apontávamos para uma queda de 0,2%. A queda de 7,7% no vestuário e calçado não surpreendeu, o mesmo com o aumento da componente dos transportes” refere este analista.
A surpresa reside na componente da alimentação, que segundo Rui Constantino, “registou uma evolução menos favorável do que o esperado”.
Surpreendido, mas por motivos diferentes ficou o analista do BES, Pedro Matos Branco, tendo em conta que a instituição esperava uma subida mensal dos preços de 0,1%. A principal razão a fundamentar esta previsão seria o facto de “não se estar à espera de uma queda tão acentuada no vestuário e calçado (7,7%), já que tinha havido uma antecipação relativamente aos saldos de Inverno. No entanto, a natureza das variações estavam dentro das nossas expectativas”.
Março será pressionado com subida do petróleo
De acordo com Rui Constantino, “em Março vamos ter mais efeitos negativos, que terão que ver com a subida dos preços dos combustíveis. Há o receio que isso se venha a reflectir nas outras componentes, que não só a dos transportes”.
Por outro lado, acrescenta ainda o analista que “esta subida de taxa homóloga, num momento em que se iniciam as negociações salariais, pode ser um factor de preocupação acrescido. Apesar do aumento do desemprego poderá haver uma tendência para exigência de maiores subidas e isso pode ter efeitos mais adversos no emprego na actual conjuntura”.
Quanto às previsões para o total de 2003, o analista do BSN refere que tanto a taxa homóloga como a inflação média poderão situar-se até aos 3,2%. “Tudo depende do que vai acontecer no decurso do ano, há 2 efeitos de sinais contrários. Há a questão dos preços dos combustíveis, se a crise iraquiana não tiver uma resolução rápida e o preço do petróleo não convergir ainda no primeiro semestre, o que levará a um grave problema. E depois o abrandamento da actividade económica que poderá limitar os aumentos salariais e o aumento dos preços dos serviços”.
De referir ainda que para o analista do BES, também para o conjunto do ano, as previsões continuam a apontar para uma desaceleração no crescimento dos preços. Assim, numa ausência de choque petrolífero a inflação deverá aumentar 2,5% a 2,8% em 2003.
Inflação estável em Fevereiro com queda no vestuário e calçado
O Índice de Preços no Consumidor (IPC) aumentou 4,2% em Fevereiro, face ao mesmo mês de 2002, um valor superior em 0,2 pontos percentuais ao observado em Janeiro de 2003. Já entre Janeiro e Fevereiro deste ano, a variação mensal do IPC foi nula, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), que acrescenta ainda que a variação média dos últimos doze meses manteve-se nos 3,7%.
A classe que mais se destacou em termos de variação mensal foi a do vestuário e calçado que apresentou uma variação negativa de 7,7% face ao mês de Janeiro. No entanto, segundo o INE, o comportamento verificado nesta classe assume um carácter sazonal associado ao período de saldos e de promoções.
Por seu lado, em termos de variação homóloga, a classe transportes foi a que maior contribuição deu para a subida. Esta classe contribuiu em cerca de 1,3 pontos percentuais para a formação da taxa de variação homóloga do IPC total. Evidenciam-se também as contribuições observadas ao nível dos hotéis, cafés e restaurantes e da alimentação e bebidas não alcoólicas. No conjunto, o comportamento destas duas classes explica 1,4 pontos percentuais da variação do IPC verificada entre Fevereiro de 2002 e Fevereiro de 2003.
A variação nula dos preços verificada de Janeiro para Fevereiro deste ano acabou por surpreender negativamente os analistas, que apontavam, na sua maioria, para uma queda dos preços o mês passado. Para além disso, referem ainda os analistas que mais efeitos negativos, nomeadamente a subida do petróleo, deverão pressionar os preços em Março.
A maioria dos analistas contactados pela Agência Financeira estimavam que a inflação tivesse registado uma queda de entre 0,1% e 0,2% no passado mês de Fevereiro. Para a analista do BPI, Teresa Gil Pinheiro, “a inflação mensal foi pior do que o esperado, já que apontávamos para uma queda de 0,1%, enquanto que em termos homólogos se situaria à volta dos 4%. Em termos de componentes, não houve surpresas”.
Uma opinião partilhada pelo analista do BSN, Rui Constatino. “A inflação mensal ficou abaixo do esperado, já que apontávamos para uma queda de 0,2%. A queda de 7,7% no vestuário e calçado não surpreendeu, o mesmo com o aumento da componente dos transportes” refere este analista.
A surpresa reside na componente da alimentação, que segundo Rui Constantino, “registou uma evolução menos favorável do que o esperado”.
Surpreendido, mas por motivos diferentes ficou o analista do BES, Pedro Matos Branco, tendo em conta que a instituição esperava uma subida mensal dos preços de 0,1%. A principal razão a fundamentar esta previsão seria o facto de “não se estar à espera de uma queda tão acentuada no vestuário e calçado (7,7%), já que tinha havido uma antecipação relativamente aos saldos de Inverno. No entanto, a natureza das variações estavam dentro das nossas expectativas”.
Março será pressionado com subida do petróleo
De acordo com Rui Constantino, “em Março vamos ter mais efeitos negativos, que terão que ver com a subida dos preços dos combustíveis. Há o receio que isso se venha a reflectir nas outras componentes, que não só a dos transportes”.
Por outro lado, acrescenta ainda o analista que “esta subida de taxa homóloga, num momento em que se iniciam as negociações salariais, pode ser um factor de preocupação acrescido. Apesar do aumento do desemprego poderá haver uma tendência para exigência de maiores subidas e isso pode ter efeitos mais adversos no emprego na actual conjuntura”.
Quanto às previsões para o total de 2003, o analista do BSN refere que tanto a taxa homóloga como a inflação média poderão situar-se até aos 3,2%. “Tudo depende do que vai acontecer no decurso do ano, há 2 efeitos de sinais contrários. Há a questão dos preços dos combustíveis, se a crise iraquiana não tiver uma resolução rápida e o preço do petróleo não convergir ainda no primeiro semestre, o que levará a um grave problema. E depois o abrandamento da actividade económica que poderá limitar os aumentos salariais e o aumento dos preços dos serviços”.
De referir ainda que para o analista do BES, também para o conjunto do ano, as previsões continuam a apontar para uma desaceleração no crescimento dos preços. Assim, numa ausência de choque petrolífero a inflação deverá aumentar 2,5% a 2,8% em 2003.
Inflação estável em Fevereiro com queda no vestuário e calçado
O Índice de Preços no Consumidor (IPC) aumentou 4,2% em Fevereiro, face ao mesmo mês de 2002, um valor superior em 0,2 pontos percentuais ao observado em Janeiro de 2003. Já entre Janeiro e Fevereiro deste ano, a variação mensal do IPC foi nula, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), que acrescenta ainda que a variação média dos últimos doze meses manteve-se nos 3,7%.
A classe que mais se destacou em termos de variação mensal foi a do vestuário e calçado que apresentou uma variação negativa de 7,7% face ao mês de Janeiro. No entanto, segundo o INE, o comportamento verificado nesta classe assume um carácter sazonal associado ao período de saldos e de promoções.
Por seu lado, em termos de variação homóloga, a classe transportes foi a que maior contribuição deu para a subida. Esta classe contribuiu em cerca de 1,3 pontos percentuais para a formação da taxa de variação homóloga do IPC total. Evidenciam-se também as contribuições observadas ao nível dos hotéis, cafés e restaurantes e da alimentação e bebidas não alcoólicas. No conjunto, o comportamento destas duas classes explica 1,4 pontos percentuais da variação do IPC verificada entre Fevereiro de 2002 e Fevereiro de 2003.
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Finanças:Portugal não se revê decisão Eurostat
17-3-2003 11:26
As autoridades portuguesas não se revêem na decisão do Eurostat para revêr em alta o défice de 2002 para 2,7% do PIB face aos 2,6%, aguardando uma fundamentação técnica, refere um comunicado do gabinete da ministra das Finanças, Manuela Ferreira Leite, segundo a Reuters.
Em causa está a divergência de contabilidade de 139,5 milhões de euros (ME) de contabilização como receita da liquidação do Fundo EFTA para o desenvolvimento.
Adianta que "este ponto de vista é corroborado pelo Banco de Portugal (BP) e pelo Instituto Nacional de Estatística (INE)" e que, "se assim não for, esta ajuda da EFTA a Portugal nunca será considerada nas contas nacionais portuguesas, o que seria um absurdo".
Explica que a ministra das Finanças "tem estado em contacto com o Comissário Pedro Solbes para que seja suscitada a oportunidade de uma clarificação técnica desta questão, porventura recorrendo à convocação do CMFB, que é o comité consultivo do Eurostat para discutir estas questões de natureza técnica com os Estados-membros".
17-3-2003 11:26
As autoridades portuguesas não se revêem na decisão do Eurostat para revêr em alta o défice de 2002 para 2,7% do PIB face aos 2,6%, aguardando uma fundamentação técnica, refere um comunicado do gabinete da ministra das Finanças, Manuela Ferreira Leite, segundo a Reuters.
Em causa está a divergência de contabilidade de 139,5 milhões de euros (ME) de contabilização como receita da liquidação do Fundo EFTA para o desenvolvimento.
Adianta que "este ponto de vista é corroborado pelo Banco de Portugal (BP) e pelo Instituto Nacional de Estatística (INE)" e que, "se assim não for, esta ajuda da EFTA a Portugal nunca será considerada nas contas nacionais portuguesas, o que seria um absurdo".
Explica que a ministra das Finanças "tem estado em contacto com o Comissário Pedro Solbes para que seja suscitada a oportunidade de uma clarificação técnica desta questão, porventura recorrendo à convocação do CMFB, que é o comité consultivo do Eurostat para discutir estas questões de natureza técnica com os Estados-membros".
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Allianz cai mais de 4%,com rumores de venda de acções
17-3-2003 11:51
As acções da maior seguradora europeia negoceiam em forte queda, perante os rumores que indicam que terá de vender acções ou obrigações para suavizar no seu balanço o efeito das amortizações realizadas.
A empresa amortizou um total de 5.500 milhões de euros o que fez disparar os seus prejuízos de 2002, para valores récorde.
A companhia poderá ter de vender mais de 5.000 milhões de euros em acções, noticia o Sunday Express, citando analistas da Merrill Lynch.
As acções da Allianz perdem 4,67%, para 56,92 euros, tendo tocado nos 55,40 euros esta manhã.
17-3-2003 11:51
As acções da maior seguradora europeia negoceiam em forte queda, perante os rumores que indicam que terá de vender acções ou obrigações para suavizar no seu balanço o efeito das amortizações realizadas.
A empresa amortizou um total de 5.500 milhões de euros o que fez disparar os seus prejuízos de 2002, para valores récorde.
A companhia poderá ter de vender mais de 5.000 milhões de euros em acções, noticia o Sunday Express, citando analistas da Merrill Lynch.
As acções da Allianz perdem 4,67%, para 56,92 euros, tendo tocado nos 55,40 euros esta manhã.
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Zona Euro: Défice público cresce seis décimas em 2002, para 2,2% do PIB
17-3-2003 11:45
O défice público da Zona Euro aumentou para 2,2%, do Produto Interno Bruto (PIB) em 2002, face aos 1,6%, registados no ano anterior, enquanto que na UE se situou nos 1,9%, face aos 0,9% de 2001, segundo dados hoje divulgados pelo EuroStat.
17-3-2003 11:45
O défice público da Zona Euro aumentou para 2,2%, do Produto Interno Bruto (PIB) em 2002, face aos 1,6%, registados no ano anterior, enquanto que na UE se situou nos 1,9%, face aos 0,9% de 2001, segundo dados hoje divulgados pelo EuroStat.
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França e Alemanha ultrapassam limite do défice orçamental da UE em 2002
Segunda, 17 Mar 2003 11:45
A França e a Alemanha ultrapassaram o limite do défice orçamental da União Europeia, que é 3%, no ano passado, enquanto os Governos dos dois países tentaram impulsionar o crescimento económico, gastando mais do que ganharam, anunciou o Eurostat.
A Alemanha, maior economia da Europa, registou um défice orçamental de 3,6% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2002.
O défice orçamental da França ficou em 3,1%, segundo a mesma fonte.
Alguns analistas, citados pelas agências internacionais, consideram que esta política adoptada pela Comissão Europeia não está a resultado e exemplo disso são estes resultados.
Estes responsáveis especulam ainda que estes dois países, provavelmente, irão ultrapassar o limite do défice, novamente, este ano.
O Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) impede os países do euro de violar os 3% do Produto Interno Bruto (PIB) para o défice orçamental, sob pena de coimas ou de perda de acesso aos fundos comunitários.
A França tenciona reduzir os impostos, aumentando a confiança dos consumidores, esperando que isso influencie positivamente o crescimento da economia.
O défice orçamental da Zona Euro, no período em análise, aumentou para 2,2%, contra os 1,6% registados no homólogo.
Os dois países, uma vez que excederam o limite concedido pela Comissão Europeia, poderão estar sujeitas a multas por «défice excessivo».
O Banco Central Europeu (BCE) afirmou, na semana passada, que o crescimento da economia irá manter-se «reprimido» e a inflação irá «provavelmente» abrandar, indiciando que poderá proceder a mais cortes no preço do dinheiro da Zona Euro.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou que os 12 países que partilham o euro deveriam poder deixar o limite para o défice orçamental superar o limite de 3% do PIB, se o abrandamento económico se mantivesse.
O BCE, no início do mês, desceu a taxa de juro na Zona Euro em 25 pontos base para 2,5%, embora as expectativas dos analistas sugerisse um corte mais agressivo de 50 pontos base.
por Ana Pereira
Segunda, 17 Mar 2003 11:45
A França e a Alemanha ultrapassaram o limite do défice orçamental da União Europeia, que é 3%, no ano passado, enquanto os Governos dos dois países tentaram impulsionar o crescimento económico, gastando mais do que ganharam, anunciou o Eurostat.
A Alemanha, maior economia da Europa, registou um défice orçamental de 3,6% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2002.
O défice orçamental da França ficou em 3,1%, segundo a mesma fonte.
Alguns analistas, citados pelas agências internacionais, consideram que esta política adoptada pela Comissão Europeia não está a resultado e exemplo disso são estes resultados.
Estes responsáveis especulam ainda que estes dois países, provavelmente, irão ultrapassar o limite do défice, novamente, este ano.
O Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) impede os países do euro de violar os 3% do Produto Interno Bruto (PIB) para o défice orçamental, sob pena de coimas ou de perda de acesso aos fundos comunitários.
A França tenciona reduzir os impostos, aumentando a confiança dos consumidores, esperando que isso influencie positivamente o crescimento da economia.
O défice orçamental da Zona Euro, no período em análise, aumentou para 2,2%, contra os 1,6% registados no homólogo.
Os dois países, uma vez que excederam o limite concedido pela Comissão Europeia, poderão estar sujeitas a multas por «défice excessivo».
O Banco Central Europeu (BCE) afirmou, na semana passada, que o crescimento da economia irá manter-se «reprimido» e a inflação irá «provavelmente» abrandar, indiciando que poderá proceder a mais cortes no preço do dinheiro da Zona Euro.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou que os 12 países que partilham o euro deveriam poder deixar o limite para o défice orçamental superar o limite de 3% do PIB, se o abrandamento económico se mantivesse.
O BCE, no início do mês, desceu a taxa de juro na Zona Euro em 25 pontos base para 2,5%, embora as expectativas dos analistas sugerisse um corte mais agressivo de 50 pontos base.
por Ana Pereira
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Bruxelas diz que BCE deve baixar juros em caso de guerra no Iraque
Segunda, 17 Mar 2003 11:33
A Comissão Europeia considera que o Banco Central Europeu tem espaço para baixar as taxas de juro na Zona Euro em caso de guerra no Iraque, com o objectivo de responder à quebra de confiança dos agentes económicos, disse Pedro Solbes.
«Em caso de conflito no Iraque, a política monetária deve ser utilizada para responder a um possível colapso nos índices de confiança», disse Pedro Solbes, no relatório trimestral da Comissão Europeia.
Bruxelas já alertou que vai rever em baixa a previsão de crescimento do PIB de 1,8% na Zona Euro este ano e Solbes acrescenta que «o crescimento económico na Zona Euro ficou significativamente mais baixo que o esperado.
Segundo as previsões da Comissão Europeia a economia dos 12 países que partilham o poderá contrair 0,1% no primeiro trimestre deste ano.
Na última reunião o BCE decidiu baixar as taxas de juro em 25 pontos base para 2,5%, quando os analistas aguardavam uma política mais agressiva. A próxima reunião da autoridade monetária acontece em Abril.
Solbes justificou ainda o espaço de manobra do BCE para baixar os juros com a queda da inflação, sustentado que os preços, excluindo energia e alimentação, evoluíram a uma taxa homóloga inferior a 2% pela primeira vez desde Setembro de 2001.
Caso o BCE opte por cortar de novo as taxas de juro, coloca o preço do dinheiro no nível mais baixo desde 1948.
Os analistas consideram que uma guerra no Iraque deverá ter inicio ainda esta semana, depois de na Base das Lajes George W. Bush ter afirmado que hoje é o dia da decisão, dando um ultimato ao Conselho de Segurança da ONU e ao Iraque.
por Nuno Carregueiro
Segunda, 17 Mar 2003 11:33
A Comissão Europeia considera que o Banco Central Europeu tem espaço para baixar as taxas de juro na Zona Euro em caso de guerra no Iraque, com o objectivo de responder à quebra de confiança dos agentes económicos, disse Pedro Solbes.
«Em caso de conflito no Iraque, a política monetária deve ser utilizada para responder a um possível colapso nos índices de confiança», disse Pedro Solbes, no relatório trimestral da Comissão Europeia.
Bruxelas já alertou que vai rever em baixa a previsão de crescimento do PIB de 1,8% na Zona Euro este ano e Solbes acrescenta que «o crescimento económico na Zona Euro ficou significativamente mais baixo que o esperado.
Segundo as previsões da Comissão Europeia a economia dos 12 países que partilham o poderá contrair 0,1% no primeiro trimestre deste ano.
Na última reunião o BCE decidiu baixar as taxas de juro em 25 pontos base para 2,5%, quando os analistas aguardavam uma política mais agressiva. A próxima reunião da autoridade monetária acontece em Abril.
Solbes justificou ainda o espaço de manobra do BCE para baixar os juros com a queda da inflação, sustentado que os preços, excluindo energia e alimentação, evoluíram a uma taxa homóloga inferior a 2% pela primeira vez desde Setembro de 2001.
Caso o BCE opte por cortar de novo as taxas de juro, coloca o preço do dinheiro no nível mais baixo desde 1948.
Os analistas consideram que uma guerra no Iraque deverá ter inicio ainda esta semana, depois de na Base das Lajes George W. Bush ter afirmado que hoje é o dia da decisão, dando um ultimato ao Conselho de Segurança da ONU e ao Iraque.
por Nuno Carregueiro
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Inflação homóloga em Fevereiro aumenta para 4,2%
Segunda, 17 Mar 2003 11:01
O índice de preços no consumidor ficou inalterado em Fevereiro face ao mês anterior, mas a taxa de inflação homóloga cresceu 0,2 pontos percentuais para 4,2%, influenciada pela acréscimo dos preços dos transportes.
Segundo o Instituto Nacional de Estatística, entre Janeiro e Fevereiro a variação mensal do IPC foi nula e a inflação média anual manteve-se nos 3,7%. A inflação homóloga, que compara os preços face a Fevereiro de 2002, foi assim a única a subir.
Já o índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC), que permite fazer a comparação com outros países da União Europeia, teve um aumento homólogo de menor dimensão que a inflação homóloga, crescendo dos 4% registados em Janeiro para 4,1% em Fevereiro. Portugal é segundo país da União Europeia com a taxa de inflação mais elevada, só atrás da Irlanda.
Em termos harmonizados os preços ficaram inalterados face a Janeiro e a inflação média anual aumentou 0,1 pontos percentuais para 3,8%.
Os analistas contactados pela Bloomberg aguardavam uma queda de 0,2% nos preços em Fevereiro, com a inflação homóloga a continuar nos 4% pelo quarto mês consecutivo.
A inflação subjacente, que exclui produtos alimentares e energéticos, ficou em Fevereiro nos 4%. «Este valor é inferior ao registado em Janeiro de 2003 confirmando, pelo quarto mês consecutivo, uma desaceleração na taxa de variação homóloga», refere o INE.
Transportes e restauração explicam subida homóloga dos preços
Segundo o INE a classe de transportes foi a que mais contribuiu para a taxa de variação homóloga, com 1,3 pontos percentuais, registando uma subida homóloga de 7%.
Fevereiro foi o mês em que as principais empresas de transportes públicos fizeram as actualizações da tarifas.
Para além desta classe, a subida dos preços em Fevereiro é explicada ainda pelas contribuições observadas ao nível dos hotéis, cafés e restaurantes e da alimentação e bebidas não alcoólicas.
Na comparação com o mês de Janeiro os preços dos transportes ferroviários de passageiros cresceram 5,5%, o tabaco aumentou 4,3%, enquanto o preço do vestuário desceu 7,9% e o calçado recuou 7,7%, explicando a variação nula no índice.
«A região do Algarve foi a que apresentou a maior taxa de variação homóloga em Fevereiro de 2003 (4,5%). Para além desta região, também Lisboa e Vale do Tejo (4,4%) registou uma taxa de variação superior à observada para o todo nacional, salienta o INE.
por Nuno Carregueiro
Segunda, 17 Mar 2003 11:01
O índice de preços no consumidor ficou inalterado em Fevereiro face ao mês anterior, mas a taxa de inflação homóloga cresceu 0,2 pontos percentuais para 4,2%, influenciada pela acréscimo dos preços dos transportes.
Segundo o Instituto Nacional de Estatística, entre Janeiro e Fevereiro a variação mensal do IPC foi nula e a inflação média anual manteve-se nos 3,7%. A inflação homóloga, que compara os preços face a Fevereiro de 2002, foi assim a única a subir.
Já o índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC), que permite fazer a comparação com outros países da União Europeia, teve um aumento homólogo de menor dimensão que a inflação homóloga, crescendo dos 4% registados em Janeiro para 4,1% em Fevereiro. Portugal é segundo país da União Europeia com a taxa de inflação mais elevada, só atrás da Irlanda.
Em termos harmonizados os preços ficaram inalterados face a Janeiro e a inflação média anual aumentou 0,1 pontos percentuais para 3,8%.
Os analistas contactados pela Bloomberg aguardavam uma queda de 0,2% nos preços em Fevereiro, com a inflação homóloga a continuar nos 4% pelo quarto mês consecutivo.
A inflação subjacente, que exclui produtos alimentares e energéticos, ficou em Fevereiro nos 4%. «Este valor é inferior ao registado em Janeiro de 2003 confirmando, pelo quarto mês consecutivo, uma desaceleração na taxa de variação homóloga», refere o INE.
Transportes e restauração explicam subida homóloga dos preços
Segundo o INE a classe de transportes foi a que mais contribuiu para a taxa de variação homóloga, com 1,3 pontos percentuais, registando uma subida homóloga de 7%.
Fevereiro foi o mês em que as principais empresas de transportes públicos fizeram as actualizações da tarifas.
Para além desta classe, a subida dos preços em Fevereiro é explicada ainda pelas contribuições observadas ao nível dos hotéis, cafés e restaurantes e da alimentação e bebidas não alcoólicas.
Na comparação com o mês de Janeiro os preços dos transportes ferroviários de passageiros cresceram 5,5%, o tabaco aumentou 4,3%, enquanto o preço do vestuário desceu 7,9% e o calçado recuou 7,7%, explicando a variação nula no índice.
«A região do Algarve foi a que apresentou a maior taxa de variação homóloga em Fevereiro de 2003 (4,5%). Para além desta região, também Lisboa e Vale do Tejo (4,4%) registou uma taxa de variação superior à observada para o todo nacional, salienta o INE.
por Nuno Carregueiro
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PT-SI prevê aumento de 2% nos resultados líquidos deste ano
Segunda, 17 Mar 2003 10:47
A PT-Sistemas de Informação (PT-SI), empresa do Grupo Portugal Telecom, prevê que os resultados líquidos, em 2003, «aumentem em 2%» disse o presidente executivo, Eduardo Branco, referindo que o crescimento da facturação será «na mesma proporção».
Eduardo Branco, à margem da assinatura da parceria com a Microsoft, afirmou ao Negocios.pt «estamos a prever um crescimento baixo da nossa facturação (em 2003), com mais rentabilidade, mas neste panorama temos algumas soluções inovadoras que hoje estamos a trabalhar e ainda não vão ter repercussões já em 2003, nomeadamente em relação ao relançamento no negócio fixo».
«O ano de 2003, em termos de economia não vai ser fantástico. O nosso crescimento andará à volta dos 2%» em termos de facturação e de resultados líquidos, avançou o presidente executivo.
O responsável afirmou que «o crescimento da PT-SI depende muito das condições da economia», mostrando algumas reservas quanto ao aumento do investimento de Tecnologias de Informação, por parte das empresas nacionais.
Em 2002 «tivemos, em termos de resultados líquidos, 700 mil euros». Relativamente à facturação «atingimos os 50 milhões de euros, em linha» com o que esperavam, afirmou o presidente executivo da empresa.
O ano passado «foi positivo, onde atingimos todos os nossos objectivos, nomeadamente os mais qualitativos e foi muito relevante o facto de termos conseguido a qualificação ISO:9001 2000, já com a nova norma, porque fomos das únicas com essa certificação», avançou a mesma fonte.
PT-SI aumenta força de trabalho em 2003
A PT-SI tem, actualmente, cerca de 500 consultores e prevê aumentar este ano, a sua força de trabalho. A empresa de sistemas de informação do Grupo PT [Cot, Not, P.Target] prevê aumentar a sua força de trabalho entre «5 a 10%», em 2003.
As apostas, em 2002 «à parte daquelas que são as áreas mais tradicionais das telecomunicações, no mercado aberto, as nossas maiores apostas foram os enterprise resource planning (ERP)».
«Em 2003 temos outros tipos de apostas, algumas novidades em potenciar o próprio negócio da PT Comunicações e paralelamente a isso iremos apostar no suply management», referiu Eduardo Branco.
O responsável pela unidade de sistemas de informação da PT salientou que «se o mercado abrir minimamente, estou convencido que o costumer relationship management (CRM) é uma necessidade das empresas portuguesas, já no ano passado era, quando as empresas começaram a fechar os investimentos».
Mercado internacional facturou entre 2,5 milhões e os cinco milhões de euros
O mercado internacional «não tem interesse muito expressivo (em termos de peso na facturação), mas tem valor estratégico» disse Eduardo Branco. Em termos de facturação, este mercado gerou entre «2,5 milhões de euros e os cinco milhões de euros».
No âmbito do mercado internacional «estamos em Marrocos, estamos em Angola, em Cabo Verde, em S. Tomé e Príncipe, no Brasil», acrescentou.
Eduardo Branco concluiu que «estimamos mantermo-nos nestes mercados e o caso do Brasil, ainda não consigo prever, porque está em fase de negociação, se será uma coisa muito grande ou não».
A PT seguia a descer 2,44% para os 6 euros.
por Ana Pereira
Segunda, 17 Mar 2003 10:47
A PT-Sistemas de Informação (PT-SI), empresa do Grupo Portugal Telecom, prevê que os resultados líquidos, em 2003, «aumentem em 2%» disse o presidente executivo, Eduardo Branco, referindo que o crescimento da facturação será «na mesma proporção».
Eduardo Branco, à margem da assinatura da parceria com a Microsoft, afirmou ao Negocios.pt «estamos a prever um crescimento baixo da nossa facturação (em 2003), com mais rentabilidade, mas neste panorama temos algumas soluções inovadoras que hoje estamos a trabalhar e ainda não vão ter repercussões já em 2003, nomeadamente em relação ao relançamento no negócio fixo».
«O ano de 2003, em termos de economia não vai ser fantástico. O nosso crescimento andará à volta dos 2%» em termos de facturação e de resultados líquidos, avançou o presidente executivo.
O responsável afirmou que «o crescimento da PT-SI depende muito das condições da economia», mostrando algumas reservas quanto ao aumento do investimento de Tecnologias de Informação, por parte das empresas nacionais.
Em 2002 «tivemos, em termos de resultados líquidos, 700 mil euros». Relativamente à facturação «atingimos os 50 milhões de euros, em linha» com o que esperavam, afirmou o presidente executivo da empresa.
O ano passado «foi positivo, onde atingimos todos os nossos objectivos, nomeadamente os mais qualitativos e foi muito relevante o facto de termos conseguido a qualificação ISO:9001 2000, já com a nova norma, porque fomos das únicas com essa certificação», avançou a mesma fonte.
PT-SI aumenta força de trabalho em 2003
A PT-SI tem, actualmente, cerca de 500 consultores e prevê aumentar este ano, a sua força de trabalho. A empresa de sistemas de informação do Grupo PT [Cot, Not, P.Target] prevê aumentar a sua força de trabalho entre «5 a 10%», em 2003.
As apostas, em 2002 «à parte daquelas que são as áreas mais tradicionais das telecomunicações, no mercado aberto, as nossas maiores apostas foram os enterprise resource planning (ERP)».
«Em 2003 temos outros tipos de apostas, algumas novidades em potenciar o próprio negócio da PT Comunicações e paralelamente a isso iremos apostar no suply management», referiu Eduardo Branco.
O responsável pela unidade de sistemas de informação da PT salientou que «se o mercado abrir minimamente, estou convencido que o costumer relationship management (CRM) é uma necessidade das empresas portuguesas, já no ano passado era, quando as empresas começaram a fechar os investimentos».
Mercado internacional facturou entre 2,5 milhões e os cinco milhões de euros
O mercado internacional «não tem interesse muito expressivo (em termos de peso na facturação), mas tem valor estratégico» disse Eduardo Branco. Em termos de facturação, este mercado gerou entre «2,5 milhões de euros e os cinco milhões de euros».
No âmbito do mercado internacional «estamos em Marrocos, estamos em Angola, em Cabo Verde, em S. Tomé e Príncipe, no Brasil», acrescentou.
Eduardo Branco concluiu que «estimamos mantermo-nos nestes mercados e o caso do Brasil, ainda não consigo prever, porque está em fase de negociação, se será uma coisa muito grande ou não».
A PT seguia a descer 2,44% para os 6 euros.
por Ana Pereira
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Reuters:IPC deverá cair entre 0,2 e 0,1% em Fev 03
03-17-2003 10:35
O Índice de Preços no Consumidor (IPC) deverá ter registado uma variação negativa entre 0,2 e 0,1%, no passado mês de Fevereiro, face à subida de 0,1% registada no mês anterior, segundo uma poll de quatro analistas.
A inflação homóloga ter-se-á fixado entre 4,0 e 4,1% e a média anual nos 3,7%, segundo o consenso de analistas.
Em Janeiro, a inflação homóloga cifrou-se em 4,0% e a média anual nos 3,7%.
Os analistas contactados pela Reuters são unânimes em afirmar que a descida da inflação, no segundo mês do ano, se deve ao período de saldos de Inverno, que terminou no final do mês.
Alguns salientaram ainda o aumento das tarifas dos transportes e a alimentação, embora refiram que estes itens são totalmente anulados pela descida do preço do vestuário.
O Executivo estima terminar o ano com uma inflação média na ordem dos 2,5%.
O Banco de Portugal (BP) contraria estes valores e aponta para um IHPC-Índice Harmonizado de Preços no Consumidor para entre 2,4 e 3,4%.
03-17-2003 10:35
O Índice de Preços no Consumidor (IPC) deverá ter registado uma variação negativa entre 0,2 e 0,1%, no passado mês de Fevereiro, face à subida de 0,1% registada no mês anterior, segundo uma poll de quatro analistas.
A inflação homóloga ter-se-á fixado entre 4,0 e 4,1% e a média anual nos 3,7%, segundo o consenso de analistas.
Em Janeiro, a inflação homóloga cifrou-se em 4,0% e a média anual nos 3,7%.
Os analistas contactados pela Reuters são unânimes em afirmar que a descida da inflação, no segundo mês do ano, se deve ao período de saldos de Inverno, que terminou no final do mês.
Alguns salientaram ainda o aumento das tarifas dos transportes e a alimentação, embora refiram que estes itens são totalmente anulados pela descida do preço do vestuário.
O Executivo estima terminar o ano com uma inflação média na ordem dos 2,5%.
O Banco de Portugal (BP) contraria estes valores e aponta para um IHPC-Índice Harmonizado de Preços no Consumidor para entre 2,4 e 3,4%.
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DaimlerChrysler prevê vender filial MTU
03-17-2003 10:15
O grupo DaimlerChrysler estuda a possibilidade de vender a sua filial MTU, especializada na produção de turbinas para aviões, segundo o diário 'Frankfurter Allgemeine Zeitung'.
A DaimlerChrysler solicitou ao J.P. Morgan uma informação na qual sejam examinadas "as opções estratégicas" para esta filial, incluíndo uma eventual venda da mesma.
Tanto a companhia de Stuttgart como a MTU declinaram comentar a informação.
03-17-2003 10:15
O grupo DaimlerChrysler estuda a possibilidade de vender a sua filial MTU, especializada na produção de turbinas para aviões, segundo o diário 'Frankfurter Allgemeine Zeitung'.
A DaimlerChrysler solicitou ao J.P. Morgan uma informação na qual sejam examinadas "as opções estratégicas" para esta filial, incluíndo uma eventual venda da mesma.
Tanto a companhia de Stuttgart como a MTU declinaram comentar a informação.
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RTL reduz perdas em 97,67% em 2002
A RTL registou perdas de 56 milhões de euros (ME) em 2002, face aos 2.400 ME negativos do ano anterior, o que representa uma descida de 97,67% nos prejuízos, anunciou a empresa.
A filial de media da Bertlesmann poderia ter registado resultados mais positivos, mas no exercício passado contabilizou também amortizações no valor de 2.800 ME, o que impediu uma melhoria mais acentuada.
As receitas do exercício passado ascenderam aos 4.360 ME, mais 7,6% que em 2001.
A RTL registou perdas de 56 milhões de euros (ME) em 2002, face aos 2.400 ME negativos do ano anterior, o que representa uma descida de 97,67% nos prejuízos, anunciou a empresa.
A filial de media da Bertlesmann poderia ter registado resultados mais positivos, mas no exercício passado contabilizou também amortizações no valor de 2.800 ME, o que impediu uma melhoria mais acentuada.
As receitas do exercício passado ascenderam aos 4.360 ME, mais 7,6% que em 2001.
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BPI sugere preço alvo de 1,35 euros para acções do BCP; mantém «reduzir»
Segunda, 17 Mar 2003 10:13
O BPI sugere um preço alvo de 1,35 euros para as acções do Banco Comercial Português (BCP), ou seja, uma potencial de queda implícito de 9%, depois da S&P ter reiterado a classificação de dívida do banco, reiterando o «outlook» negativo. 87047;
Na sexta-feira, a agência de notação financeira Standard & Poor's (S&P) reafirmou os «ratings» do Banco Comercial Português (BCP) [Cot, Not, P.Target], mas manteve o «outlook» do maior banco privado português em «negativo». A agência norte-americana atribuiu um «rating» de «A-/A-2» para os rácios financeiros do BCP de longo e curto prazo.
Numa nota diária do BPI, este reitera a recomendação de «reduzir», relembrando que a S&P não considera a base de capitais do BCP adequada quando se tem em conta o clima económico, bem como o impacto da queda dos mercados sobre os fundos de pensões e as perdas de capitais nas posições financeiras em carteira.
As acções do BCP que na sexta-feira perderam 5,7%, voltavam a negociar em queda de 4,03% para 1,43 euros, com a negociação dos direitos a influenciar a cotação do título. Os direitos [Cot, Not, P.Target] que serão negociados até 25 de Março, caíam 11,11% para 0,16 euros.
Segunda, 17 Mar 2003 10:13
O BPI sugere um preço alvo de 1,35 euros para as acções do Banco Comercial Português (BCP), ou seja, uma potencial de queda implícito de 9%, depois da S&P ter reiterado a classificação de dívida do banco, reiterando o «outlook» negativo. 87047;
Na sexta-feira, a agência de notação financeira Standard & Poor's (S&P) reafirmou os «ratings» do Banco Comercial Português (BCP) [Cot, Not, P.Target], mas manteve o «outlook» do maior banco privado português em «negativo». A agência norte-americana atribuiu um «rating» de «A-/A-2» para os rácios financeiros do BCP de longo e curto prazo.
Numa nota diária do BPI, este reitera a recomendação de «reduzir», relembrando que a S&P não considera a base de capitais do BCP adequada quando se tem em conta o clima económico, bem como o impacto da queda dos mercados sobre os fundos de pensões e as perdas de capitais nas posições financeiras em carteira.
As acções do BCP que na sexta-feira perderam 5,7%, voltavam a negociar em queda de 4,03% para 1,43 euros, com a negociação dos direitos a influenciar a cotação do título. Os direitos [Cot, Not, P.Target] que serão negociados até 25 de Março, caíam 11,11% para 0,16 euros.
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Inditex estreia nova cadeia de pronto-a-vestir masculino com loja em Lisboa
A cadeia de retalho Inditex vai abrir uma nova cadeia de pronto-a-vestir masculino, a Often, dedicada sobretudo a moda urbana para homens com idades entre 20 e 45 anos. A nova marca vai ser lançada com quatro lojas, uma das quais em Lisboa, noticia o 5Dias.
As restantes três lojas da Often serão situadas em Espanha, nas localidades de A Coruña, Ferrol e Las Palmas, sendo que as quatro primeiras unidades funcionarão como um teste para ampliar o segmento de mercado.
A nova cadeia nasce da equipa da Pull & Bear, uma das marcas mais conhecidas do grupo, e pretende aceder a um público um pouco mais velho do que a marca já existente.
A empresa, segunda maior retalhista da Europa, pretende aumentar o número de lojas nos próximos meses, apesar de ainda não ter plenamente definida a estratégia de expansão da nova marca.
A Inditex, que apresenta resultados de 2002-2003 no próximo dia 20, deverá ter registado o crescimento mais baixo desde que entrou em Bolsa, com os analistas à espera de um crescimento de 27%. A empresa nunca registou um crescimento inferior a 30%.
A cadeia de retalho Inditex vai abrir uma nova cadeia de pronto-a-vestir masculino, a Often, dedicada sobretudo a moda urbana para homens com idades entre 20 e 45 anos. A nova marca vai ser lançada com quatro lojas, uma das quais em Lisboa, noticia o 5Dias.
As restantes três lojas da Often serão situadas em Espanha, nas localidades de A Coruña, Ferrol e Las Palmas, sendo que as quatro primeiras unidades funcionarão como um teste para ampliar o segmento de mercado.
A nova cadeia nasce da equipa da Pull & Bear, uma das marcas mais conhecidas do grupo, e pretende aceder a um público um pouco mais velho do que a marca já existente.
A empresa, segunda maior retalhista da Europa, pretende aumentar o número de lojas nos próximos meses, apesar de ainda não ter plenamente definida a estratégia de expansão da nova marca.
A Inditex, que apresenta resultados de 2002-2003 no próximo dia 20, deverá ter registado o crescimento mais baixo desde que entrou em Bolsa, com os analistas à espera de um crescimento de 27%. A empresa nunca registou um crescimento inferior a 30%.
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Santander:Impresa deverá reduzir prejuízo para 18,6 ME em 2002
03-17-2003 9:24
A Impresa terá registado um prejuízo de 18,6 milhões de euros (ME) em 2002, uma redução face ao prejuízo de 52,2 ME em 2001, refere o Santander Central Hispano, segundo a Reuters.
Estima que as receitas caiam, em termos homólogos, 17,7% para 247,9 ME mas que o EBITDA - Earnings before Interests, Taxes, Depreciation and Amortization - se fixe nos 16,6 ME positivos versus os 14,2 ME de EBITDA negativo em 2001.
A Impresa vai divulgar os seus resultados de 2002 hoje após o fecho do mercado, mas estes não serão directamente comparáveis com os de 2001 dada a alteração de consolidação da VASP, a sua subsidiária para a distribuição.
Lembra que, em Outubro, a Impresa anunciou a aquisição de mais 17% da ACJ - publica as revistas do grupo - que deverá ter um impacto de 23 ME nos níveis de endividamento, estimados em 140 ME no final de 2002 face aos 117,1 ME em 2001 e 129,9 ME nos nove meses de 2002.
Recorda também que o edifício do Expresso foi vendido por 4,25 ME em Dezembro, tendo um impacto positivo nos resultados
03-17-2003 9:24
A Impresa terá registado um prejuízo de 18,6 milhões de euros (ME) em 2002, uma redução face ao prejuízo de 52,2 ME em 2001, refere o Santander Central Hispano, segundo a Reuters.
Estima que as receitas caiam, em termos homólogos, 17,7% para 247,9 ME mas que o EBITDA - Earnings before Interests, Taxes, Depreciation and Amortization - se fixe nos 16,6 ME positivos versus os 14,2 ME de EBITDA negativo em 2001.
A Impresa vai divulgar os seus resultados de 2002 hoje após o fecho do mercado, mas estes não serão directamente comparáveis com os de 2001 dada a alteração de consolidação da VASP, a sua subsidiária para a distribuição.
Lembra que, em Outubro, a Impresa anunciou a aquisição de mais 17% da ACJ - publica as revistas do grupo - que deverá ter um impacto de 23 ME nos níveis de endividamento, estimados em 140 ME no final de 2002 face aos 117,1 ME em 2001 e 129,9 ME nos nove meses de 2002.
Recorda também que o edifício do Expresso foi vendido por 4,25 ME em Dezembro, tendo um impacto positivo nos resultados
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Grupo Lagardère com prejuízos de 291 ME em 2002
03-17-2003 9:42
O grupo francês Lagardère (media e alta tecnologia), registou um prejuízo líquido atribuído de 291 milhões de euros em 2002, valor que contrasta com um lucro de 616 milhões de euros um ano antes, revelou o grupo em comunicado.
O fundador e presidente, Jean-Luc Lagardère, que faleceu na noite de sexta-feira, explica no comunicado que o resultado inclui 278 milhões de euros em provisões constituídas para cobrir a depreciação bolsista da T-Online, e mais 266 milhões de euros relativos ao desmantelamento da empresa Matra Automobile.
03-17-2003 9:42
O grupo francês Lagardère (media e alta tecnologia), registou um prejuízo líquido atribuído de 291 milhões de euros em 2002, valor que contrasta com um lucro de 616 milhões de euros um ano antes, revelou o grupo em comunicado.
O fundador e presidente, Jean-Luc Lagardère, que faleceu na noite de sexta-feira, explica no comunicado que o resultado inclui 278 milhões de euros em provisões constituídas para cobrir a depreciação bolsista da T-Online, e mais 266 milhões de euros relativos ao desmantelamento da empresa Matra Automobile.
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França reduz previsão de crescimento em 2003 para 1,3%
A França reduziu a sua perspectiva de crescimento para este ano para 1,3%, face à anterior estimativa de 2,5%, devido à maior probabilidade de guerra no Iraque, afirmou o primeiro-ministro francês, Jean-Pierre Raffarin, em entrevista ao jornal Les Echos.
Outro dos motivos apresentados para a revisão em baixa das metas de crescimento é a valorização do euro face ao dólar.
Por seu lado, a previsão de défice público francês para este ano é de 3,4% do Produto Interno Bruto (PIB), acima do limite de 3% previsto no Pacto de Estabilidade e Crescimento.
O primeiro-ministro francês justifica a abrupta descida das previsões ao considerar que a nova previsão de crescimento económico é cautelosa, e afirma que “a evolução futura, especialmente a evolução do cambio entre o dólar e o euro, que será um dos grandes temas depois da guerra, poderia afectá-la
A França reduziu a sua perspectiva de crescimento para este ano para 1,3%, face à anterior estimativa de 2,5%, devido à maior probabilidade de guerra no Iraque, afirmou o primeiro-ministro francês, Jean-Pierre Raffarin, em entrevista ao jornal Les Echos.
Outro dos motivos apresentados para a revisão em baixa das metas de crescimento é a valorização do euro face ao dólar.
Por seu lado, a previsão de défice público francês para este ano é de 3,4% do Produto Interno Bruto (PIB), acima do limite de 3% previsto no Pacto de Estabilidade e Crescimento.
O primeiro-ministro francês justifica a abrupta descida das previsões ao considerar que a nova previsão de crescimento económico é cautelosa, e afirma que “a evolução futura, especialmente a evolução do cambio entre o dólar e o euro, que será um dos grandes temas depois da guerra, poderia afectá-la
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Euronext Lisbon cai mais de 2% com guerra iminente no Iraque
Segunda, 17 Mar 2003 08:53
As acções da Euronext Lisbon seguiam em queda a acompanhar a tendência das congéneres europeias, com os investidores a verem como certa uma guerra no Iraque já esta semana. Sem nenhuma acção a subir, o PSI20 descia 2,12%, com o BCP a afundar 4,03%.
O PSI20 [Cot, Not, P.Target] marcava 5.279,04 pontos, com 15 acções a descer e cinco com a cotação de fecho de sexta-feira.
Na cimeira da Base das Lajes nos Açores, realizada ontem, George W. Bush, Tony Blair e José Maria Aznar deixaram um ultimato ao Conselho de Segurança das Nações Unidas acerca de um ataque ao Iraque, que os analistas acreditam ter lugar ainda esta semana.
O líder dos Estados Unidos classificou hoje como o «dia da verdade» e que a diplomacia ainda pode funcionar, estando os olhos dos investidores postos na reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
A indicar uma ameaça de guerra o preço do petróleo subia mais de 3%, o valor do ouro ganhava e o dólar desvalorizava.
Na Bolsa nacional o Banco Comercial Português [Cot, Not, P.Target] comandava as desvalorizações, com uma queda de 4,03% para os 1,43 euros, penalizado também pela negociação de direitos [Cot, Not, P.Target], que deslizavam 11,11% para 0,16 cêntimos.
A Electricidade de Portugal [Cot, Not, P.Target] e a Portugal Telecom [Cot, Not, P.Target], os outros dois títulos com mais peso no índice, caiam mais de 2%, a cotarem nos 1,46 euros e 5,98 euros, respectivamente.
A pressionar ainda o PSI20 a Sonae SGPS [Cot, Not, P.Target] caia 5,13%, a SonaeCom deslizava 3,51% e o Banco BPI [Cot, Not, P.Target] descia 3,42%.
A Impresa [Cot, Not, P.Target], que apresenta hoje as contas de 2002, depreciava 3,98% a marcar 1,69 euros.
por Nuno Carregueiro
Segunda, 17 Mar 2003 08:53
As acções da Euronext Lisbon seguiam em queda a acompanhar a tendência das congéneres europeias, com os investidores a verem como certa uma guerra no Iraque já esta semana. Sem nenhuma acção a subir, o PSI20 descia 2,12%, com o BCP a afundar 4,03%.
O PSI20 [Cot, Not, P.Target] marcava 5.279,04 pontos, com 15 acções a descer e cinco com a cotação de fecho de sexta-feira.
Na cimeira da Base das Lajes nos Açores, realizada ontem, George W. Bush, Tony Blair e José Maria Aznar deixaram um ultimato ao Conselho de Segurança das Nações Unidas acerca de um ataque ao Iraque, que os analistas acreditam ter lugar ainda esta semana.
O líder dos Estados Unidos classificou hoje como o «dia da verdade» e que a diplomacia ainda pode funcionar, estando os olhos dos investidores postos na reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
A indicar uma ameaça de guerra o preço do petróleo subia mais de 3%, o valor do ouro ganhava e o dólar desvalorizava.
Na Bolsa nacional o Banco Comercial Português [Cot, Not, P.Target] comandava as desvalorizações, com uma queda de 4,03% para os 1,43 euros, penalizado também pela negociação de direitos [Cot, Not, P.Target], que deslizavam 11,11% para 0,16 cêntimos.
A Electricidade de Portugal [Cot, Not, P.Target] e a Portugal Telecom [Cot, Not, P.Target], os outros dois títulos com mais peso no índice, caiam mais de 2%, a cotarem nos 1,46 euros e 5,98 euros, respectivamente.
A pressionar ainda o PSI20 a Sonae SGPS [Cot, Not, P.Target] caia 5,13%, a SonaeCom deslizava 3,51% e o Banco BPI [Cot, Not, P.Target] descia 3,42%.
A Impresa [Cot, Not, P.Target], que apresenta hoje as contas de 2002, depreciava 3,98% a marcar 1,69 euros.
por Nuno Carregueiro
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Galp: ENI não agrada aos interesses portugueses
03-17-2003 8:43
A actual situação da ENI como accionista da Galp não agrada aos interesses portugueses, dado que, segundo fontes da Galp, os italianos não têm cumprido os acordos estratégicos a que se obrigam, noticia o jornal Expresso.
Neste sentido, o grupo português prefere uma solução de ruptura, podendo substituir a posição da ENI por outras empresas do sector, entre elas a Sonangol e a Petrobras, tidas como “soluções alternativas naturais”
03-17-2003 8:43
A actual situação da ENI como accionista da Galp não agrada aos interesses portugueses, dado que, segundo fontes da Galp, os italianos não têm cumprido os acordos estratégicos a que se obrigam, noticia o jornal Expresso.
Neste sentido, o grupo português prefere uma solução de ruptura, podendo substituir a posição da ENI por outras empresas do sector, entre elas a Sonangol e a Petrobras, tidas como “soluções alternativas naturais”
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