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Caldeirão da Bolsa

Central Nuclear a baila outra vez :D

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por tava3 » 22/7/2005 20:38

Exceptuando a França e a Finlândia, os restantes países europeus com centrais nucleares estão a desenvolver programas de desmantelamento progressivo das instalações à medida que é atingido o fim-de-vida das centrais. Desde a Suécia à Alemanha, tomando até como exemplo mais próximo a Espanha, não há intenções de investir em novas centrais nucleares, havendo sim uma enorme prioridade às energias renováveis e à conservação de energia, sendo que nos primeiros dois países citados tal foi já uma realidade, havendo praticamente uma estabilização dos consumos per capita de energia nos últimos anos.

Isto nao tem nada a ver com a quercus, sao opçoes de quem já percebeu que o nuclear nao é o caminho.

:)
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por Thomas Hobbes » 22/7/2005 20:14

Se a Quercus ou a greenpeace mandassem ainda hoje viviamos como as Amish!!!!

Eles têm um ponto de vista, racional e em algumas situações alerta para os problemas, pena que por vezes nestas questões mais cinzentas se radicalizem em vez de procurar o equilbrio.
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por tava3 » 22/7/2005 20:02

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Se a Energia Eolica

por Thomas Hobbes » 22/7/2005 19:30

fosse viável, há muito que se via moinhos de ventos por ai. Actualmente nenhum aprque eolico consegue satisfazer eficientemente as necessidades energéticas de um pais, e a sua existência deve-se meramente a questões de caracter politico...

Todos sabemos, que hoje em dia as centrais que produzem energia de forma mais eficiente sáo as nucleares, hidroelectricas e térmicas.

Na minha opinião, uma central nuclear em portugal iria ajudar em muito a reduzir a dependência enegética, Já que em relação as centrais térmicas estão mortas no longo prazo, visto que o combustível que as alimenta não é renovável.

Sim as centrais nucleares implicam risco, mas também existe um conjunto de industras quimicas que também implicam riscos e ninguem fala nelas... A questão é sempre a mesma, o rácio risco / benefício de se ter uma central nuclear compensa em portugal? já para não falar no know - how e transferência tecnológica que portugal teria nesta àrea.
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por tava3 » 22/7/2005 13:51

O Jas vem já dizer que aquilo estraga a paisagem alentejana.

:mrgreen:

Tou a brincar

:)
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por tava3 » 22/7/2005 13:25

Seria enorme a area sem duvida, no alentejo até temos montes de espaço, falta de agua e muito sol.

Mas a grande vantagem mesmo é que, depois de este tipo de centrais instaladas, (eolica, solar, marés), nao há consumo de materia prima, isto é uma mais valia, quer ambiental, quer economica. É um pinga pinga.

:wink:
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por tava3 » 22/7/2005 13:13

Foi um erro de escrita e nao de interpretaçao.

:)
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por tava3 » 22/7/2005 13:12

Sim claro, tens toda a razao, sao metros quadrados (m2) e nao cubicos (m3), peco desculpa pelo lapso.
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por Quico » 22/7/2005 12:01

tavaverquenao,

O valor que indicas deve sem em W/m2. Ou seja, em cada metro quadrado de superfície no planeta Terra, "caem" 1400 W de potencia (energia - joule - por unidade de tempo - segundo). Por metro cúbico não faz sentido.

Só um "à parte": teria piada fazer contas e ver qual a percentagem do nosso país seria preciso revestir com colectores solares (com rendimentos idílicos de 100%) para produzir o equivalente a uma central térmica de porte médio.
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por tava3 » 22/7/2005 9:39

A celula de combustivel pode tambem ser a soluçao para todos os veiculos, o problema é que os depositos de hidrogenio ainda nao sao seguros.

O aprveitamento da enegia solar tambem está pouco desenvolvido, o sol erradia 1400W/m3 o que equivale a ter 14 lampadas de 100W no mesmo m3.

Como disse Manuel Collares: “As renováveis não se desenvolveram mais cedo porque nunca se investiu nelas", porque nao havia vontade, mas agora até temos empresas petroliferas mais viradas para o desenvolvimento deste tido de enegias, como é o caso da bp e da shell, o avanço poderá ser exponencial.
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So mais uma informação

por ScrappeR » 22/7/2005 8:19

Não se esqueçam da energia gravitacional que se encontram nas gruas dos portos, que neste momento consegue induzir alguns MW na rede eletrica. ehehhe

Claro que consome também uns bons MW para subir. Bummer! :wall:


Mas é um bom principio , certos edificios que consomem energia, terem um sistema "verde" para produzir energia, para devolver a rede e fazer o acerto entre o que se gasta e o que se produz. Aponto alguns casos na Alemanha onde algumas fabricas dispoem de sistemas de celulas de combustivel, onde só necessitam de agua (reaproveitavel). Em Portugal em vez de consumir tecnologia do exterior que não é de "ponta" (eolicas), devia-se apoiar uma tecnologia já dominada em Portugal (caso não saibam) que são as celulas de combustivel. Apoiar o uso dela em edificios municipais (devido ao tamanho reduzido), trasportes (como é feito no Porto e Aveiro) e na industria onde se consegue ter MW/dm3 superior as eolicas usadas. Claro que os transportes do Porto são um mau exemplo pois os veiculos não fazem a hidrolise da agua,em vez disso usam centrais de fornecimento de hidrogenio o que torna o sistema mais caro ao longo do tempo.

Isto seria inovação não usar eolicas ou nuclear. Claro que também tenho de ponderar o que o bolso pode ganhar, o que torna dificil de ponderar. :mrgreen:
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por tava3 » 22/7/2005 1:32

Ele quando falava em uso massivo referia-se à europa e nao só a portugal.

:wink:
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por tava3 » 22/7/2005 1:30

Carregado, 15 de Janeiro de 2004

EDP avança com construção do 3.º Grupo da Central Termoeléctrica do Ribatejo

A EDP vai avançar com a construção do 3.º grupo da Central Termoeléctrica do Ribatejo.
Hoje, dia 15 de Janeiro, foi emitida, para o consórcio Siemens – Koch, a respectiva Notice to Proceed, com vista à preparação das actividades preliminares relativas à construção deste novo grupo gerador.
O 3.º grupo, que representa um investimento superior a 150 milhões de euros, vai permitir aumentar a potência da Central do Ribatejo em 392 MW e a capacidade de produção anual da empresa em 2 400 GWh.


Nao fica assim muito barato, isto para sem falar no combustivel para a meter a funcionar.

Fica aqui um exemplo de como uma termoeletrica a carvao come carvao.


Kingston Fossil Plant near Knoxville
This one plant generates about 10 billion kilowatt-hours a year, or enough electricity to supply 700,000 homes. To meet this demand, Kingston burns about 14,000 tons of coal a day, an amount that would fill 140 railroad cars.


Os eolicos podem nao ser eficientes mas, é montar e deixar rodar.

:)
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Re

por JAS » 22/7/2005 1:27

tavaverquenao Escreveu:Manuel Collares Pereira, coordenador do departamento de Energias Renováveis do Instituto Nacional de Tecnologia e Inovação (INETI)...”.

Cada um puxa a brasa à sua sardinha.
Querias que ele defendesse outra coisa?

tavaverquenao Escreveu:Além disso, recordou que “a energia nuclear, a ser utilizada, apenas iria ter impacte sobre a produção de electricidade, que corresponde a apenas 20% da energia consumida em Portugal”.

O mesmo se aplica às centrais eólicas, das marés, térmicas, etc.
Só que nós depois podemos transformar a energia electrica produzida em qualquer das centrais em energia motriz, energia térmica, etc, etc.


Collares Pereira Escreveu:“Vários estudos indicam que nunca seria suficiente para um uso massivo da energia nuclear”.

Essa é gira...
Uma centralzinha em Portugal poderia chamar-se "uso massivo"?
Mania das grandezas.

JAS
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por tava3 » 22/7/2005 0:57

Manuel Collares Pereira, coordenador do departamento de Energias Renováveis do Instituto Nacional de Tecnologia e Inovação (INETI), aproveitou o debate para contrapor que a solução de futuro para a energia em Portugal está nas “energias limpas”. “As renováveis não se desenvolveram mais cedo porque nunca se investiu nelas. Apenas se investe agora porque a isso somos obrigados pela União Europeia”, sublinhou o especialista, que esteve no “workshop” para falar da energia solar térmica.

Além disso, recordou que “a energia nuclear, a ser utilizada, apenas iria ter impacte sobre a produção de electricidade, que corresponde a apenas 20% da energia consumida em Portugal”. Collares Pereira acrescentou, ainda, que o custo do desmantelamento das centrais nucleares acaba por se reflectir em mais 100% nos custos da electricidade produzida e que o tipo de urânio necessário a esta fonte energética (235) é o menos disponível na Natureza. “Vários estudos indicam que nunca seria suficiente para um uso massivo da energia nuclear”.
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por tava3 » 21/7/2005 22:04

As unidades estao corretas sim, eu é que estava a ler mal.

u2u eu nao estou aqui para "disparar" nada, mas para discutir ideias.
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por u2u » 21/7/2005 20:41

tavaverquenao,

Estou curioso em saber se, com a vossa sapiência em «disparar» sobre os alegados erros dos números e das unidades, nos consegue elucidar sobre onde estão as incorrecções...

Abraços
u2u
 
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por tava3 » 21/7/2005 20:16

Tenho de analisar isso porque parece-me que quem escreveu isso nao percebe muito (ou nada) de eletricidade, pela maneira como apresenta as unidades.
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Re

por JAS » 21/7/2005 19:41

Estive a ler um artigo interessante aqui donde extraí os seguintes dados:

- 1 MGW de potência instalada numa central eólica apenas produz em termos electricos cerca de 1,5 GWh.

- Uma hidroelectrica, com a mesma potência instalada, produz cerca de 2,2GWh e as térmicas cerca de 4GWh
(Das nucleares não fala)

- Em 2004 os 616 MW de eólica já instalados em Portugal produziram 787 GWh de electicidade ou seja apenas 1,3GWh/MW.

- Se neste Programa de Governo se promete implantar mais 2500 MW até 2010 (visão muito optimista...) isso apenas significa um acréscimo de produção da ordem dos 3750 GWh em 4 ou 5 anos.

- De acordo com os consumos registados vemos que, em Portugal, entre 2001 e 2004 (3 anos) houve um crescimento do consumo de 5485 GWh (+13,7%).

Podemos concluir que só com eólica, ou só com este programa, não vamos lá.


Do mesmo autor e no blog do Pacheco Pereira também encontrei isto:
Pedro Almeida Vieira Escreveu:Infelizmente não existe uma cartografia (feita, por exemplo, pelo Instituto de Conservação da Natureza) sobre as áreas non edificandi (chamamos-lhe assim) para a instalação de aerogeradores. Quando estamos a falar de 2500 MW de potência, significa, pelo menos, 1250 ventoinhas e qualquer coisa como 125 parques eólicos (regra geral, cada parque tem 10 aerogeradores). Fácil é imaginar que a maior parte das serranias mais apetecíveis para a energia eólica são área protegidas (não apenas do ponto de vista ecológico, mas sobretudo cénico). Ou seja, adeus paisagem como a conhecemos... E não são apenas os aerogeradores: vamos começar a ter serras rasgadas com caminhos, linhas de alta tensão, etc., etc..

No entanto, nesta euforia (ontem parecia que a crise seria levada qual "e tudo o vento levou") a favor dos parques eólicos, esquece o Governo (e não sabe este país tão pouco atreito à matemática) que o problema energético (e o crescimento das importações de combustíveis fósseis) se deve sobretudo à ineficiência energética.


Parece que devemos tratar primeiro da ineficiência antes de semearmos tantos moinhos...

JAS
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por tava3 » 20/7/2005 23:46

Jas, digo-lhe que para mim importa e muito a maneira como ela é produzida, independentemente de poder vir pagar mais por ela, desde que seja "verde", mas isto é a minha opiniao.

E nao sao milhares mas sim centenas os geradores eolicos necessarios para compensar uma centra nuclear.

Somos totalmente dependentes de energia, é certo, mas de energia eletrica, nao do petroleo ou do nuclear ou do diabo. É nisto que temos de nos concentrar. Todo o tipo de motores podem ser substituidos por equivalentes eletricos, o pouco petroleo que nos resta deveria ser preservado para outros materiais, isto se quisermos manter o mesmo nivel de qualidade de vida que temos tido.

Em relaçao às centrais de maré, sao grandes sem duvida, mas quantos km de costa nao conhecemos ou nao ligamos a minima. Claro que nao a iriam instalar no meio das praias de vilamoura ou na dos tomates.

Em relaçao à distribuiçao, a energia é distribuida como uma malha e nao como uma extensao. Isto evita que sectores de distribuiçao vao abaixo quando uma central venha a ter problemas, as outras centrais compensao devido ao efeito da malha. O facto de usarmos varios parques eolicos espalhados pelo país só vem beneficiar este metodo, temos injeçoes de energia distribuidas pela malha de distribuiçao.

Aqueles postes enormes sao realmente grandes, podem atingir os 300 ou 400 mil volts, e até perigosos quando no escuro acendem uma lampada fluroscente só com o campo eletrico sem ligaçoes fisicas. Estes sao os postes para grandes distancias como aquelas para receber a energia de espanha, mas se a produzirmos cá e distribuirmos os geradores, (eolicos, solares e de marés), pelo país poderemos evitar o uso dessas linhas.

Em relaçao às estaçoes e sub-estaçoes tranformadoras, temos de as ter sempre para baixar as tensoes para os nossos 220/380. Mas na america, os arranha-ceus, têm sub-estacoes no subsolo para alimentar aqueles andares todos, e ninguem se queixa porque nao as vêem ou acham que se fossem à superficie aquilo ficava bonito?


É isso mesmo Marco, nós nao estamos a aproveitar 10% dos nossos recursos, mas pior que isso, é nao conseguirmos perceber que os temos.
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por scpnuno » 20/7/2005 23:10

MarcoAntonio Escreveu:A propósito, num post anterior referias a possibilidade de comprar a energia directamente à França, que ficaria supostamente mais barato. No entanto, essa energia teria sempre de ser transportada por território espanhol o que tería de ter a respectiva autorização e sobre o que recairiam os respectivos custos.

Provavelmente não compramos directamente à França porque, ao contrário da Espanha, não fazemos fronteira directamente com a França.

Não creio que seja por falta de inteligência...
:wink:


A questao é mais complicada do que isso. A energia electrica "perde-se" (vulgarmente chamado quedas de tensão) quando transportada. Quanto maior a distancia, maior a queda. Assim, os transportes são feitos em media, alta ou muito alta tensão, consoante as distancias...aqueles postes horriveis que ninguém quer ter por perto.

Essa energia para poder ser consumida por nos tem que ser transformada até á baixa tensão que usamos em casa. Isso pode implicar subestações (de alta/muito alta para media tensão) e postos de transformação (media para baixa). Isto também tem que ser pesado nos custos. Entre Portugal e Espanha já há acordos de utilização das linhas existentes, evitando duplicação.

Confesso que desconheço se existem com França. Mas estamos já a falar de distancias muito consideraveis.

E há mais factores a considerar, mas acho que nesta altura, já estão a dormir :mrgreen: o assunto é no minimo, chato :mrgreen: .. :P Abraços
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por MarcoAntonio » 20/7/2005 22:29

Já agora, vale a pena visitar esta página:

http://www.energiasrenovaveis.com/html/ ... lidade.asp

Uns meros 30 ou 40 moinhos actuais (última geração) produziriam tanto quanto todos os moinhos que temos hoje em Portugal Continental e Ilhas.

Portugal não está a aproveitar sequer 10% dos recursos de que dispõe neste capítulo. É como se tivessemos recursos naturais para construir dez barragens hidroeléctricas e tivessemos uma e obsoleta, andando a importar energia.
:roll:
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por MarcoAntonio » 20/7/2005 22:16

A propósito, num post anterior referias a possibilidade de comprar a energia directamente à França, que ficaria supostamente mais barato. No entanto, essa energia teria sempre de ser transportada por território espanhol o que tería de ter a respectiva autorização e sobre o que recairiam os respectivos custos.

Provavelmente não compramos directamente à França porque, ao contrário da Espanha, não fazemos fronteira directamente com a França.

Não creio que seja por falta de inteligência...
:wink:
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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Re: Re

por MarcoAntonio » 20/7/2005 22:13

JAS Escreveu:Os moinhos são um benefício para todos?
Eu acho que qualquer que seja o método de produção temos sempre 3 entidades:
- O produtor, neste caso o "dono do moinho";
- o distribuidor, neste caso a monopolista EDP:
- o consumidor que somos nós todos e a quem é indiferente se a energia é de moinhos ou se vem de espanha...
Portanto o interesse é só para 2 e não para todos


Não, o interesse é mesmo para todos!

Ao consumidor não é indiferente se a energia é de moinhos (produzida in-loco) ou se vem de espanha (importada) dado que isso prejudica a balança comercial do país, logo a sua economia, logo o consumidor, de forma indirecta.

Interessa mais ao país produzi-la in-loco do que importa-la e se interessa mais ao país, interessa aos cidadãos que são os consumidores. Mesmo que eles não estejam conscientes disso...

JAS Escreveu:A poluição visual de uma central nuclear ou a dos moinhos não é bem a mesma coisa.
A primeira circunscreve-se a um determinado local enquanto que os moinhos, para uma produção idêntica, serão milhares e milhares espalhados por muitos locais.


Bom, há aqui um certo exagero dado que a tecnologia dos moínhos tem evoluído bastante ao longo dos últimos anos. Agora mesmo a alemanha está a lançar novos modelos (com aproximadamente o dobro da altura dos anteriores) bastante mais eficientes e capazes de produzir bastante mais energia. Um único destes moinhos é capaz de produzir 4.5MW (o suficiente para alimentar 4.500 lares). Cada um destes moínhas gera cerca de 10x mais energia do que os obsoletos moinhos de há uns 10 anos atrás...

E a tecnologia continua a evoluir!

A Espanha que já é a segunda maior produtora mundial e que actualmente produz 8.000 MW através deste tipo de energia, tem planos para a triplicar nos proximos 5/6 anos estando a ser incentivada para isso por diversas organizações ecológicas.


JAS Escreveu:Quando a centrais hidroelectricas não vale muito a pena falar em mais pois já não há locais adequados.
E se houvesse iríamos encontrar mais gravuras rupestres e a barragem ficaria com metade da altura...


Exacto. Como eu referia, as alternativas viáveis e equiparáveis (a nível de limpeza ambiental) estão esgotadas...

A energia eólica é o filão de energia limpa que ainda pode ser explorado.

Ser a favor ou contra qualquer forma de centrais não interessa muito.
Cada vez consumimos mais energia e já não conseguimos, nem queremos, viver à luz das velas. Sendo assim teremos que produzir mais e mais se não quizermos optar por restrições ao consumo.
Ou endividarmo-nos mais comprando ao estrangeiro...

JAS


Donde se deduz que é no mínimo, inteligente, explorarmos os recursos naturais de que dispomos, produzindo uma energia limpa e endividando-nos menos (ainda que isso custe algumas das nossas encostas) em detrimento de nos endividarmos e/ou consumirmos energia poluidora.
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2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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Re

por JAS » 20/7/2005 21:41

tavaverquenao Escreveu:Jas, sao assuntos diferentes, os moinhos sao um beneficio para todos, a construçao nao.

Os moinhos são um benefício para todos?
Eu acho que qualquer que seja o método de produção temos sempre 3 entidades:
- O produtor, neste caso o "dono do moinho";
- o distribuidor, neste caso a monopolista EDP:
- o consumidor que somos nós todos e a quem é indiferente se a energia é de moinhos ou se vem de espanha...
Portanto o interesse é só para 2 e não para todos.


A poluição visual de uma central nuclear ou a dos moinhos não é bem a mesma coisa.
A primeira circunscreve-se a um determinado local enquanto que os moinhos, para uma produção idêntica, serão milhares e milhares espalhados por muitos locais.

O segundo problema que se põe é o das linhas.
Cada grupo de moinhos terá que ser ligado à rede electrica para ser possível vender a energia à EDP.
Esta, monopolista, diz logo ao produtor que a ligação à rede é com ele o que diminui logo a rentabilidade do negócio...

Quando a centrais hidroelectricas não vale muito a pena falar em mais pois já não há locais adequados.
E se houvesse iríamos encontrar mais gravuras rupestres e a barragem ficaria com metade da altura...

Marco António Escreveu:Ainda sobre este assunto, recentemente (salvo erro no Reino Unido) lançaram um novo protótipo de centrais que utilizam a energia das ondas do mar que ao que parece é já viável e com vista a posterior alargamento.
Esta seria outra tecnologia interessante em Portugal dada a sua vasta costa.
É claro que teríamos a costa alterada nalguns pontos (e novamente a maldita poluição visual)

Pois, mas ocupa 1 km de costa mesmo sem grande potência.


Ser a favor ou contra qualquer forma de centrais não interessa muito.
Cada vez consumimos mais energia e já não conseguimos, nem queremos, viver à luz das velas. Sendo assim teremos que produzir mais e mais se não quizermos optar por restrições ao consumo.
Ou endividarmo-nos mais comprando ao estrangeiro...

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