Caldeirão da Bolsa

Lucros do BPI crescem 11% para 126,6 milhões de euros

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por TRSM » 26/10/2004 19:12

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por TRSM » 26/10/2004 18:59

Lucros do BPI crescem 11% nos primeiros nove meses do ano (act)
O Banco BPI anunciou hoje que os resultados dos primeiros nove meses do ano ascenderam a 126,6 milhões de euros, mais 11% que no mesmo período do ano passado e em linha com as estimativas mais optimistas dos analistas.

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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt


O Banco BPI anunciou hoje que os resultados dos primeiros nove meses do ano ascenderam a 126,6 milhões de euros, mais 11% que no mesmo período do ano passado e em linha com as estimativas mais optimistas dos analistas.

Uma Poll de cinco analistas, efectuada pela Reuters, estimava que o lucro do BPI se tivesse situado entre 118 e 127,9 milhões de euros com o ponto médio intervalo em 121,5 milhões de euros. Nos primeiros nove meses de 2003 o Banco BPI apurou lucros de 113,8 milhões de euros.

A rendibilidade dos capitais próprios (ROE) situou-se em 14% nos primeiros nove meses de 2004, acima dos 12,9% do período homólogo de 2003. A rendibilidade do activo (ROA) evoluiu de 0,6% para 0,7% nos primeiros nove meses de 2004.

O produto bancário consolidado cresceu 4,9% para 607,8 milhões de euros e a margem financeira progrediu 3,4% até aos 366,2 milhões de euros. As comissões aumentaram 7,6% para 191,5 milhões de euros e os lucros em operações financeiras subiram 30,9% até aos 38,9 milhões de euros.

O banco diz que o crescimento nos lucros em operações financeiras resultou de ganhos em instrumentos de taxa de juro de 13,8 milhões de euros, 4,5 milhões de euros em «trading» de acções 4,5 milhões de euros, ambos na actividade doméstica, e de ganhos, essencialmente cambiais, provenientes da actividade internacional de 17 milhões de euros.

O contributo da actividade de banca comercial para o resultado líquido consolidado do BPI nos primeiros nove meses de 2004 foi de 139 milhões de euros, a que corresponde um ROE de 15%. Já a banca de investimento deu um contributo de 11,3 milhões de euros para os lucros consolidados.

A actividade em Portugal representa 80% dos lucros do BPI (101,8 milhões de euros).

Acções do BPI nos últimos seis meses

Custos sobem mas «cost to income» melhora
Os custos de estrutura consolidados registaram, nos primeiros nove meses de 2004, um aumento homólogo de 3,5%, com a actividade doméstica a registar um aumento idêntico.

«Na actividade doméstica, os custos com pessoal diminuíram 1.8%, apesar do impacto da actualização da tabela salarial em 2.7% em 2004. De referir que nas contas consolidadas, os custos com o pessoal caíram 1,7%», refere o comunicado do BPI.

Os fornecimentos e serviços de terceiros na actividade doméstica registaram um aumento de 10,8%, em termos homólogos.

Apesar destas subidas de custos, o BPI consegui melhorar o «cost to income» - rácio que mede os custos face às receitas (produto bancário) – de 56,9% para 55,6%. O rácio de eficiência desceu de 63% para 62,1%.

No final de Setembro de 2004, o rácio de requisitos de fundos próprios, calculado de acordo com as regras do Banco de Portugal, situava-se em 10,1% e o Tier I em 6,7%.

As dotações para provisões específicas para crédito ascenderam a 55,2 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2004, o que corresponde a uma redução de 3,2% relativamente ao período homólogo de 2003.

Os resultados extraordinários foram negativos em 27,4 milhões de euros, a reflectir sobretudo os custos com pensões de 29,2 milhões de euros. O banco diz que as responsabilidades com o fundo de pensões estão cobertas a 100%.

A carteira de crédito do BPI aumentou 6,9% para 18,35 milhões de euros, com o banco a destacar a subida de 13,6% no crédito à habitação. Os recursos totais de clientes cresceram 6,7%, totalizando 19,08 milhões de euros.

Em 30 de Setembro de 2004, o rácio de crédito a clientes vencido há mais de 90 dias ascendia a 1,1% e a respectiva cobertura do crédito vencido por provisões situava-se em 158%.

BPI tem menos valias latentes de 52,2 milhões de euros na PT e Impresa; participação no BCP com lucro nulo

No final de Setembro de 2004, o BPI tinha menos-valias latentes não provisionadas de 52,2 milhões de euros nas participações detidas na Impresa e Portugal Telecom.

Na empresa de media, onde a participação accionista ascende a 10,3%, a menos valia potencial é de 17,1 milhões de euros, enquanto na operadora de telecomunicações ascende a 35,2 milhões de euros. O BPI controla 1,7% da PT.

Já as mais valias latentes do BPI, em empresas cotadas e não cotadas, ascendem a 30,8 milhões de euros. Nas cotadas a maior mais valia é a registada na Cofina (2,6 milhões de euros), onde o banco tem uma posição de 7,7%.

No BCP, onde o BPI tem uma posição de 1,3% avaliada em 84 milhões de euros, a mais-valia é nula. Já nas não cotadas destaca-se a mais valia de 16,4 milhões de euros na Auto-Estradas do Oeste.

As acções do Banco BPI fecharam a 0,99% para os 2,99 euros.
 
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por TRSM » 26/10/2004 18:53

Ulrich não gostou de ver PT envolvida na polémica da Lusomundo
Fernando Ulrich diz ter confiança no presidente do Conselho de Administração e na Comissão Executiva da Portugal Telecom, e entende que eles actuam na procura do que, a cada momento, pensam ser as melhores soluções para criar valor para os seus accionistas.

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Sílvia de Oliveira
so@mediafin.pt


Fernando Ulrich diz ter confiança no presidente do Conselho de Administração e na Comissão Executiva da Portugal Telecom, e entende que eles actuam na procura do que, a cada momento, pensam ser as melhores soluções para criar valor para os seus accionistas.

Esta foi a reacção do CEO do BPI, accionista da PT, a propósito da polémica registada à volta do grupo Lusomundo e, nomeadamente, sobre a substituição da equipa directiva do «Diário de Noticias».

«Até agora, não vi nada que altere esta minha opinião», frisou a mesma fonte, durante a apresentação de resultados do banco.

Este responsável adiantou ainda ter dito aquilo que entendia ser necessário sobre este assunto, no Conselho de Estratégia da PT, que ocorreu algures nestas semanas, e ao presidente da Comissão Executiva da operadora de telecomunicações.

Ainda assim, Fernando Ulrich adiantou não ter gostado da forma e o «timing», com que as mudanças foram efectuadas. «Vestindo a camisola da PT, deu-me uma ideia de pressa e menor preparação de decisão. Não gostei de ver a PT envolta nesta polémica» disse.

Mas Fernando Ulrich sublinhou que o negócio dos media pesa «muito pouco» para a criação de valor dos accionistas do grupo PT, entre os quais figura do BPI.

Por outro lado, adiantou, que daquilo que conhece, não viu «nenhuma situação suficientemente interessante para que a PT deixasse de ter os investimentos que tem nos media. Há entidades que tem as costas largas. Eu percebo que algumas entidades querem comprar certos activos da Lusomundo e baratos», acrescentou
BPI espera poupanças de 30% com contrato de «outsourcing» com IBM
O Banco BPI prevê conseguir poupanças anuais de 30% dos seus custos internos, na sequência do contrato de «outsourcing» celebrado recentemente com a IBM.

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Sílvia de Oliveira
so@mediafin.pt


O Banco BPI [Cot] prevê conseguir poupanças anuais de 30% dos seus custos internos, na sequência do contrato de «outsourcing» celebrado recentemente com a IBM.

No âmbito deste acordo, que prevê que a IBM compre os sistemas informáticos do banco e passe a fazer a sua operação e gestão ao longo dos próximos 10 anos, a tecnológica irá incorporar as cerca de 142 pessoas do BPI ligadas a esta área.

O encaixe com a venda dos sistemas à IBM, que segundo sublinhou António Domingues, membro da Comissão Executiva do BPI «será neutro», ronda os cinco milhões de euros.
Ulrich responde a Jardim Gonçalves
BPI diz investimento no capital do BCP visa criar valor aos accionistas
O racional da decisão de investimento do BPI no BCP, questionada por Jardim Gonçalves em entrevisto ao «Expresso» no Sábado passado, é «a criação de valor para os accionistas», afirmou Fernando Ulrich, CEO do BPI.

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Sílvia de Oliveira
so@mediafin.pt



O racional da decisão de investimento do BPI no BCP, questionada por Jardim Gonçalves em entrevisto ao «Expresso» no Sábado passado, é «a criação de valor para os accionistas», afirmou Fernando Ulrich, CEO do BPI.

Segundo o mesmo responsável, que falava numa conferência para apresentar os resultados, o BPI «acredita em Portugal e no sector bancário e acreditamos no BCP, até pelo respeito que tem pelo Engenheiro Jardim Gonçalves».

Na referida entrevista, o presidente do BCP afirmou não entender a lógica por detrás do investimento do BPI no capital do maior banco privado português.

Fernando Ulrich sublinhou ainda, para justificar a participação de 5,4% no BCP (posição directa e através de fundos de investimento e fundos de capitalização) as semelhanças na estratégia das duas instituições: a aposta em Angola, a reestruturação nos seguros e a criação da marca única.

O que o CEO do BPI espera é que o BCP venha a fazer aquilo que o BPI faz, ou seja, apostar num maior valor acrescentado para os accionistas.

Segundo Fernando Ulrich, desde Dezembro de 94, quem comprou acções do BPI está a ganhar 13,6%, enquanto quem comprou títulos do BCP tem ganhos de 4,8%. O que, segundo a mesma fonte, explicou, isso significa que o BCP teria mais que duplicar a cotação actual.

Confrontado com a existência de estratégias comuns e sobre a possibilidade de uma eventual concertação entre os dois bancos, Ulrich limitou-se a referir que é natural que «as estratégias de instituições do mesmo sector acabem por convergir».

O CEO do BPI sublinhou ainda que, desde que o BCP «teve os problemas que teve», reflectidos na cotação, o maior comprador de títulos do banco de jardim Gonçalves foi precisamente o BPI.

As acções do BPI fecharam a descer 0,99% para 2,99 euros.
 
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por Visitante » 26/10/2004 17:01

Isto dos resultados não está famoso.
Mais uma para short.
Visitante
 

por marafado » 26/10/2004 16:51

o que se dizia:

Nos primeiros nove meses de 2004
Caixa BI espera subida de 12,4% nos lucros do BPI
Os lucros do Banco BPI deverão ter subido 12,4% para os 127,9 milhões de euros, nos primeiros nove meses do ano, enquanto as receitas deverão ter avançado 4,9% para os 622,2 milhões de euros, estimam analistas da Caixa Banco de Investimento.

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Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt


Os lucros do Banco BPI deverão ter subido 12,4% para os 127,9 milhões de euros, nos primeiros nove meses do ano, enquanto as receitas deverão ter avançado 4,9% para os 622,2 milhões de euros, estimam analistas da Caixa Banco de Investimento.

Segundo a mesma fonte, os resultados líquidos do banco [Cot] devem ter ascendido aos 127,9 milhões de euros no período em análise contra 113,8 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2003. No que diz respeito às receitas, o valor das mesmas terá atingido os 622,2 milhões de euros o que, em termos homólogos, compara com 593,1 milhões de euros do mesmo período do ano passado.

Os analistas da Caixa BI esperam que o crescimento das receitas resulte de um crescimento de 1,3% da margem financeira (com o contributo de Angola a compensar a pressão no mercado interno), de um avanço de 7% nas comissões, de uma subida de 30,6% nos lucros com corretagem (incluindo a venda de grande parte do portfólio das obrigações corporativas no primeiro trimestre).

Em relação aos custos, os mesmos analistas esperam uma subida de 2,7% em termos homólogos (incluindo depreciações) e prevêem um declínio de 15,6% nas provisões.

Nas receitas extraordinárias, os analistas da Caixa BI estão a incluir principalmente custos relacionados com pensões, não contabilizando ainda o ganho de 15,5 milhões de euros que se espera com a venda de 20% na Autoestradas do Oeste.

As acções do BPI seguiam a cair 0,66% para os 3,02 euros. O banco divulga os resultados amanhã.
 
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Lucros do BPI crescem 11% para 126,6 milhões de euros

por TRSM » 26/10/2004 16:41

Lucros do BPI crescem 11% para 126,6 milhões de euros
O Banco BPI anunciou hoje que os resultados dos primeiros nove meses do ano ascenderam a 126,6 milhões de euros, mais 11% que no mesmo período do ano passado.

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O Banco BPI anunciou hoje que os resultados dos primeiros nove meses do ano ascenderam a 126,6 milhões de euros, mais 11% que no mesmo período do ano passado
 
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