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Caldeirão da Bolsa

Bitcoin - A Moeda do Futuro?

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Bitcoin

por Opcard » 23/4/2021 8:13

Este artigo é um alerta para o perigo do fim do dinheiro fisico .

“Os despotismos democráticos e o fim do dinheiro

Entregamo-nos ao Estado, aos economistas, à Justiça, aos Bancos Centrais, às plataformas electrónicas, como se fossem “pessoas de bem” ou “algoritmos de bem”. E nem sempre são.

Alexis Tocqueville, um conservador liberal com um fundo de pessimismo antropológico e também por isso atento às derivas perversas dos grandes ideais, estabeleceu a genealogia das ideias democráticas e chegou ao conceito aparentemente contraditório de “despotismo democrático”.


Fê-lo primeiro em L’Ancien Régime et la Révolution, analisando a filosofia das Luzes e os seus protagonistas. Os filósofos franceses da Ilustração e da Enciclopédia eram racionalistas que trabalhavam sobre uma Antropologia abstracta e, por isso, facilmente revolucionária. Enquanto em Inglaterra os pensadores contavam já com a experiência de uma sociedade que cortara a cabeça ao Rei, que passara, entre as Guerras Civis, por um processo revolucionário e que vivera a ditadura de Cromwell, a Restauração e a Glorious Revolution, em França, os filósofos discorriam nos salões das duquesas sobre índios e chineses idealizados, deliciosamente primordiais, construindo admiráveis utopias e divagando sobre sociedades tão imaginárias como perfeitas.

Depois, passaram a realização dessa sociedade ideal para uma entidade também ideal: o Estado, o Estado moderno, que encarnava colectivamente a vontade geral e popular rousseauniana. E desenharam então esse Estado unitário. Como o Rei Absoluto, Luís XIV, se proclamara “o Estado” (L´État c’est moi”), assim também a “assembleia dos indivíduos” unidos pela “vontade colectiva” se proclamava o soberano absoluto.

Contra o privilégio e a diversidade

E às abstrações políticas dos filósofos, juntaram-se as dos economistas, os fisiocrastas, “em cujos escritos – escreve Tocqueville – se reconhece já o espírito revolucionário e democrático que conhecemos tão bem”. Um espírito que, mais do que “odiar alguns privilégios”, odiava “a própria diversidade”.

Assim, para Tocqueville, coubera aos economistas “preencher” a utopia. E é sobre eles e a transformação dos homens através do Estado que escreve em L’Ancien Régime et la Révolution:

O Estado, de acordo com os economistas, não deve apenas governar a nação, deve moldá-la, de maneira certa; é o Estado que deve formar o espírito dos homens, segundo o modelo correcto que previamente definiu. O seu dever é preencher o espírito dos homens com determinadas ideias e dar aos seus corações os sentimentos que considere necessários. Na verdade, o Estado não reconhece limites aos seus direitos, nem fronteiras ao que pode fazer; não quer apenas reformar os homens, quer transformá-los.

A ideia de transformar os homens e de redimir a natureza humana era antiga. Mas se a transformação do Cristianismo é interior, feita por obra da Graça de dentro para fora, a dos iluministas e iluminados fazia-se de fora para dentro, por acção das leis e da força – pela violência, pelo abuso, pelo terror. Foi o que fizeram os revolucionários de 1789 a 1794 e depois nas revoluções soviética e chinesa. E se os elementos indesejáveis – aqueles que Rousseau, outro filósofo dos novos tempos, dizia que teriam de ser obrigados a ser livres – não quisessem mesmo ser “livres” e dessem maus exemplos, exterminavam-se. Era o “despotismo democrático”, ou o despotismo em nome da Democracia, e da Igualdade, e do Progresso, e da Ciência e das Luzes.

Esta variante caiu em desuso e em popularidade. Mas há outra, menos violenta e mais tranquila, que Tocqueville também diagnosticou, em De la Démocracie en Amérique e que está hoje em ascensão: a que nasce em sociedades à partida livres, igualitárias, abertas, em que os cidadãos, ocupados com os seus negócios e actividades, entregam o político (em sentido schmittiano) ao Estado. A um Estado benigno, paternalista, tutelar.



É este Estado que Tocqueville descreve numa passagem assustadora pela sua objectividade e actualidade:

Acima dos cidadãos ergue-se um poder imenso e tutelar, que se encarrega sozinho de garantir a sua felicidade e de zelar pela sua sorte. É um poder absoluto, detalhado, regular, previdente e doce.

O despotismo consentido

Se a primeira modalidade de despotismo democrático nascera do voluntarismo violento dos jacobinos, esta segunda nascia do consentimento acomodado dos povos, que, ora adormecidos pelos trabalhos e pelos lazeres de uma sociedade voltada para o bem-estar e para o consumo, ora amedrontados por perigos reais ou imaginários, esperavam que o Estado benevolente lhes garantisse a tranquilidade e os defendesse.

Com a proclamação dos “direitos e garantias individuais”, e apesar das muitas distorções e abusos a par de uma retórica de “igualdade perante a lei”, esquecemo-nos que a liberdade e as liberdades e as nossas instituições têm raízes em sociedades muito anteriores aos séculos democráticos. Ernst Jünger lembra a este propósito que a inviolabilidade do domicílio, por exemplo, se começou com o páter-famílias e os filhos à entrada de casa, de armas na mão, a defenderem o lar de intrusos. As sociedades de fronteira na América também seriam assim (mas a viagem à América de Tocqueville fora anterior à marcha para o Oeste, daí que a sua experiência de “despotismo democrático” se prendesse com as comunidades americanas agrícolas, sedentárias, mais próximas das nossas).


E é este outro “despotismo democrático” – herdeiro do primeiro, do furioso – que nos ameaça hoje e que hoje vemos reforçado – o da inércia, da resignação, do cansaço, das pequenas facilidades, da cedência cómoda e com pouca discussão ao que nos é “oferecido”. E para que a vida continue sem aparentes sobressaltos de maior, entregamo-nos ao Estado, aos economistas, à Justiça, aos Bancos Centrais, às plataformas electrónicas, como se fossem abstracções geridas por “pessoas de bem” ou por “algoritmos de bem”. E podem não ser. E nem sempre são.

Por isso, entre muitas outras duvidosas marchas em curso, a alegre marcha para a virtualização do dinheiro, a que, passo a passo, vamos cedendo mais ou menos entusiasticamente, devia obrigar-nos a pensar.

A maldição do dinheiro

Em The Curse of Cash (A Maldição do Dinheiro), Kenneth S. Rogoff, que foi economista-chefe do FMI e é professor em Harvard, defende que o dinheiro, o dinheiro vivo, devia acabar, ou ficar-se só por uma presença residual. Para Rogoff, notas, só as de 10 dólares, porque é o dinheiro físico, o dinheiro em circulação, que impede o controlo da inflação pelos Bancos Centrais, que viabiliza toda uma economia subterrânea, que obstaculiza a luta dos governos contra a evasão fiscal e que facilita actividades criminosas, como o tráfico de droga e de pessoas, a corrupção e o crime organizado.

É certo que não nos faltam exemplos próximos e reais, mas, levados por centenas ou milhares de filmes e séries sobre terroristas e traficantes, quando hoje pensamos no “mau dinheiro”, já quase só identificamos o camiliano “demónio do ouro” na efígie tranquila de Benjamin Franklin, repetida em maços de notas de 100 dólares, as célebres notas verdes portadoras de tantas alegrias e de tantas desgraças, devidamente arrumadas em pastas por conspícuos banqueiros ou apressadamente enfiadas em sacos por patibulares mafiosos. E no entanto, por insistência da realidade, o “ouro mau” também já ganhou na ficção uma imagem virtual, com a nervosa transferência bancária em iminente conclusão, qual bomba-relógio à espera da chegada do herói no último minuto. Isto porque se o “ouro” é cada vez mais virtual, o demónio também se vai actualizando.

Mas no princípio o ouro, bom ou mau, era mesmo o ouro. Tanto que o nosso Rei-fundador, em troca do reconhecimento papal e para “maior demonstração de reverência” teve de comprometer-se a depositar anualmente “nas mãos do Arcebispo de Braga” dois Marcos de Oiuo. Só então o Papa Alexandre III, na Bula Manifestis Probatum, reconhecendo “estar demonstrado com provas manifestas que, através de esforços bélicos e aguerrido pelejar”, o “caríssimo filho Afonso” tinha “extirpado os inimigos de Cristo”, o confirmaria como Rei e a Portugal como Reino.

Não se pode dizer que fosse uma soma milionária, este tributo. Dois Marcos de Ouro eram 460 gramas de ouro. Afonso propusera quatro Onças, o que não chegaria a 120 gramas. O Pontífice subira o preço, sem abusar muito. Nada a ver com os diabólicos tributos pagos por cá, em democracia plural, a políticos, gestores e facilitadores de negócios.

O ouro e a prata eram então a base dos pagamentos e da economia mundial. O papel-moeda aparecera há muito na China – Marco Polo fala dele no último quartel do século XIII. Segundo Hans Vogel, onde as notas americanas de Dólar têm “In God We Trust”, os imperadores da China tinham “Aqueles que falsificarem este papel-moeda serão decapitados”. Outras terras, outros tempos, outras gentes.

No século XVIII, nos territórios coloniais europeus, apareceram os Ious, uma espécie de papéis de reconhecimento de dívida transacionáveis, promissórias negociáveis no comércio local e válidas para pagamentos vários – símbolo dos sucessivos e progressivos avanços em relação às trocas directas e depois ao ouro, à moeda, às notas de banco convertíveis em ouro, ao valor fiduciário.

Distopias reais

Agora, com o dinheiro vivo emitido pelos Bancos Centrais a multiplicar-se em todo o mundo, advoga-se a supressão do papel-moeda: acabar com o dinheiro vivo é hoje visto por muitos como o apressar do fim de um meio obsoleto, dando aos governos o poder necessário para controlar a actividade económica e uma maior margem de manobra aos Bancos Centrais.

Mas esta marcha para a virtualização, dada como irreversível, levanta problemas e gera polémica. Há quem esteja contra a supressão do dinheiro vivo, sustentando que o dinheiro é a “marca da liberdade” e defendendo o direito à privacidade e à resistência ao controlo do Estado e à devassa da vida financeira não se sabe por que terceiros.
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Re: Bitcoin

por djovarius » 21/4/2021 20:10

Então pronto, nem tinha noção. :wall: :wall: :wall: :wall: :wall: :wall: :wall:

Mas a matéria de facto não muda. Nada do que eu disse naquela citação acima justifica um discurso de "erro" quando afinal o caminho da bolha fez-se, subiu muito mais e levou outras criptos atrás.

Ele teria razão, se eu tivesse dito algo como, por exemplo: "está em 600, não tarda nada vai implodir e volta a 6 USD" ou algo parecido. Assim, ele teria razão para usar essa citação, mas pegar no que eu disse como argumento de que algum dia teria razão, não me parece lógico, quando afinal já tive razão, basta ver o que aconteceu ao passar os 20.000 - primeiro duplicou, agora já vale mais ou menos o triplo.
Se vai rebentar? Vai acontecer, mas não contem comigo para dizer se rebenta nos 100 mil ou nos 200 mil ou algo parecido, pois não há bolas de cristal.

Aproveito para dizer que espero que apareçam rapidamente opções sobre estes ativos, porque são ótimos para fazer um "strangle" à moda antiga, tal como se fazia no Nasdaq em 2000 ou no forex pouco depois. Nesse caso, nem quero saber se sobem ou descem 30% num dia, é preciso é que se mexam :)

Abraço, obrigado pelo esclarecimento

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Re: Bitcoin

por MarcoAntonio » 21/4/2021 20:05

Perfeitamente normal. Eu não pretendi tecer um ataque ou deixar uma crítica nem nada que se pareça, simplesmente esclarecer sobre o que realmente aconteceu. É perfeitamente normal que alguém não se recorde do que disse ou escreveu a propósito de um tópico (um tópico que com enorme probabilidade ele nem valorizava na altura) há uns 8 ou mais de 10 anos atrás...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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Re: Bitcoin

por Luís S. Santos » 21/4/2021 20:02

djovarius Escreveu:O senhor é que está equivocado num ponto: em 2013 eu não falava de criptomoedas nem aqui nem em lado nenhum.


MarcoAntonio Escreveu:mas não só comentaste este tópico em 2013 como também comentaste no tópico original logo em Dezembro de 2010.

:wink:


É normal não se lembrar o que escreveu há mais de 10 anos. É muito tempo!
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Re: Bitcoin

por MarcoAntonio » 21/4/2021 19:54

djovarius Escreveu:O senhor é que está equivocado num ponto: em 2013 eu não falava de criptomoedas nem aqui nem em lado nenhum. Aliás, em 2013, eu nem sabia o que isso era, eu tinha um trabalho que consumia muito do meu tempo, os mercados e os comentários aos mesmos estavam reduzidos ao mínimo.

Não pretendo alimentar a polémica e começo já por dizer que o post do Bento é desnecessariamente agressivo, mas não só comentaste este tópico em 2013 como também comentaste no tópico original logo em Dezembro de 2010.

:wink:
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Re: Bitcoin

por djovarius » 21/4/2021 19:47

bento.jp13 Escreveu:
djovarius Escreveu:Boas,

Se passar consistentemente dos 20.000 dólares, poderá haver outra bolha.

Quando, no mercado financeiro, uma bolha não rebenta, apenas deflaciona e volta a inflacionar, a tendência é a criação de uma bolha ainda maior, a qual poderá andar muito até explodir.

Penso que o BTC e outras "criptomoedas" poderão levar esse caminho.

Abraço

dj


Afirmas a mesma coisa desde 2013, quando estava a 600 doláres. Um dia hás-de acertar...



Desculpe, meu caro senhor, onde foi mesmo que eu errei? Para um dia finalmente acertar?
Eu digo naquele momento que se passar com consistência dos 20.000 poderá haver outra bolha. Ora, isso quer dizer que poderia "explodir" em alta. Isso aconteceu, acabou por ir a 40.000 e mais tarde a 64 mil. Onde é que eu errei mesmo?
Eu digo que se a coisa não rebentar, poderá chegar a uma bolha ainda maior, a qual poderá andar muito até explodir.
Ora já foi ao triplo daquele valor dessa altura. Onde foi que eu errei mesmo ?????????

Ainda digo (está nessa citação, não estou a inventar) que o BTC e outras cripto poderiam ir nesse caminho. E não é que foram mesmo???

Se essa citação tinha a intenção de dizer que um dia haveria de acertar, então esse dia já chegou, pois já acertei ao colocar a hipótese da "coisa" ser mais poderosa ainda.

O senhor é que está equivocado num ponto: em 2013 eu não falava de criptomoedas nem aqui nem em lado nenhum. Aliás, em 2013, eu nem sabia o que isso era, eu tinha um trabalho que consumia muito do meu tempo, os mercados e os comentários aos mesmos estavam reduzidos ao mínimo.

Enfim, há que ter paciência :roll: :roll:

Abraço

dj
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Re: Bitcoin

por Luís S. Santos » 21/4/2021 19:42

MarcoAntonio Escreveu:
bento.jp13 Escreveu:Eu explico-te: Em 2013 o L.S.S. tentou explicar para quem quis ler, algumas das virtudes da Bitcoin como criptoativo. As mensagens de resposta foram "túlipa do séc. XXI", "se pudesse shortava" entre outras mensagens de descrédito.
O L.S.S. como iniciador deste tópico é uma lenda e merece respeito por ter visto a oportunidade quando se deparou com ela. O resto é história.

O tópico do bitcoin e a discussão sobre eventuais vantagens/potencialidades foram introduzidos aqui no forum quase 3 anos antes do tópico do LSS, em Dezembro de 2010, just saying...


É verdade Marco, mas tanto esses tópicos como este nunca tiveram muita discussão, ao contrario do tópico dos "patinhos" do BCP que batia recordes atrás de recordes.... :D :D :D
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Re: Bitcoin

por MarcoAntonio » 21/4/2021 19:36

bento.jp13 Escreveu:Eu explico-te: Em 2013 o L.S.S. tentou explicar para quem quis ler, algumas das virtudes da Bitcoin como criptoativo. As mensagens de resposta foram "túlipa do séc. XXI", "se pudesse shortava" entre outras mensagens de descrédito.
O L.S.S. como iniciador deste tópico é uma lenda e merece respeito por ter visto a oportunidade quando se deparou com ela. O resto é história.

O tópico do bitcoin e a discussão sobre eventuais vantagens/potencialidades foram introduzidos aqui no forum quase 3 anos antes do tópico do LSS, em Dezembro de 2010, just saying...
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Re: Bitcoin

por Luís S. Santos » 21/4/2021 19:29

bento.jp13 Escreveu:Eu explico-te: Em 2013 o L.S.S. tentou explicar para quem quis ler, algumas das virtudes da Bitcoin como criptoativo. As mensagens de resposta foram "túlipa do séc. XXI", "se pudesse shortava" entre outras mensagens de descrédito.
O L.S.S. como iniciador deste tópico é uma lenda e merece respeito por ter visto a oportunidade quando se deparou com ela. O resto é história.



O L.S.S continua por cá.... mas agora mais focado na utilização da tecnologia blockchain. Muito antes da abertura deste tópico já especulava em Bitcoin e Litecoin e mais tarde em Dogecoin.

Fica mais um gráfico para recordar, abaixo dos $250.... :lol: :lol: :lol:
Anexos
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Re: Bitcoin

por Pata-Hari » 21/4/2021 16:43

bento.jp13 Escreveu:


A tua pergunta é totalmente pertinente.
Quem fala em regulação ou é demasiado estúpido para entender Bitcoin, ou demasiado preguiçoso para estudá-la, então atiram larachas para o ar, revoltados por não terem apanhado o comboio dos ganhos.


Bento, o estilo excessivamente agressivo não é para este espaço. Por favor altera o formato para não ter que apagar mensagens, algo que odiamos ter que fazer e que é uma perda para todos. Queremos e valorizamos as ideias, não aceitamos os insultos. Essa regra é mesmo inultrapassável.
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Re: Bitcoin

por Opcard » 21/4/2021 14:10

Não será preciso pedir o regresso de Filipe IV conhecido por O Belo tinha um método simples para os concorrentes da sua moeda iam para um caldeiro com óleo a ferver .

Nenhum estado existe sem ter o monopólio da moeda, a concorrência ainda não colocou em jogo o seu poder mas se o Google , Amazon ...pensar na sua moeda tudo se altera .
Eles vão tentar parar o jogo fazendo uma cripto os jovens gostam , assim o Britcoin está a caminho O Banco da Inglaterra e o Tesouro Britânico trabalham .
 
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Re: Bitcoin

por bento.jp13 » 21/4/2021 13:55

djovarius Escreveu:Boas,

Se passar consistentemente dos 20.000 dólares, poderá haver outra bolha.

Quando, no mercado financeiro, uma bolha não rebenta, apenas deflaciona e volta a inflacionar, a tendência é a criação de uma bolha ainda maior, a qual poderá andar muito até explodir.

Penso que o BTC e outras "criptomoedas" poderão levar esse caminho.

Abraço

dj


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Re: Bitcoin

por bento.jp13 » 21/4/2021 13:53

BearManBull Escreveu:
Incognitus Trader Escreveu:
Àlvaro Escreveu:Pata, esse tipo de Spam corre pelas redes sociais, o que revela desnorteamento com a forte possibilidade de regulação dessas "moedas". A regulação que se prevê apertada será um duro golpe para quem está aflito para vender.


A regulação seria o principio do fim... entretanto continua a subir....


Como se regula o bitcoin?


A tua pergunta é totalmente pertinente.
Quem fala em regulação ou é demasiado estúpido para entender Bitcoin, ou demasiado preguiçoso para estudá-la, então atiram larachas para o ar, revoltados por não terem apanhado o comboio dos ganhos.
 
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Re: Bitcoin

por bento.jp13 » 21/4/2021 13:47

Pata-Hari Escreveu:Não percebi, queres explicar? posts assim tornam-se spam e temos que os apagar :(


Eu explico-te: Em 2013 o L.S.S. tentou explicar para quem quis ler, algumas das virtudes da Bitcoin como criptoativo. As mensagens de resposta foram "túlipa do séc. XXI", "se pudesse shortava" entre outras mensagens de descrédito.
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Re: Bitcoin

por BearManBull » 21/4/2021 13:39

Incognitus Trader Escreveu:
Àlvaro Escreveu:Pata, esse tipo de Spam corre pelas redes sociais, o que revela desnorteamento com a forte possibilidade de regulação dessas "moedas". A regulação que se prevê apertada será um duro golpe para quem está aflito para vender.


A regulação seria o principio do fim... entretanto continua a subir....


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Re: Bitcoin

por Pata-Hari » 21/4/2021 13:27

Àlvaro Escreveu:Pata, esse tipo de Spam corre pelas redes sociais, o que revela desnorteamento com a forte possibilidade de regulação dessas "moedas". A regulação que se prevê apertada será um duro golpe para quem está aflito para vender.


Por isso é que estamos aqui, para lembrar que spam é spam :)
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Re: Bitcoin

por Àlvaro » 20/4/2021 21:01

Incognitus, há muitos milhões lá metidos que para sirem com ganhos têm de publicitar e se reparares isso acontece em todas as plataformas e por todos os meios. Porém sabe-se que será uma questão de pouco tempo para caírem como baralhos de cartas, a regulação é inevitável, talvez Trump tentasse que passassem pelos pingos da chuva, mas essa ideia faliu, Trump está morto e enterrado. :D
 
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Re: Bitcoin

por Incognitus Trader » 20/4/2021 20:13

Àlvaro Escreveu:Pata, esse tipo de Spam corre pelas redes sociais, o que revela desnorteamento com a forte possibilidade de regulação dessas "moedas". A regulação que se prevê apertada será um duro golpe para quem está aflito para vender.


A regulação seria o principio do fim... entretanto continua a subir....
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Re: Bitcoin

por Àlvaro » 20/4/2021 18:49

Pata, esse tipo de Spam corre pelas redes sociais, o que revela desnorteamento com a forte possibilidade de regulação dessas "moedas". A regulação que se prevê apertada será um duro golpe para quem está aflito para vender.
 
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Re: Bitcoin

por Pata-Hari » 20/4/2021 18:45

Não percebi, queres explicar? posts assim tornam-se spam e temos que os apagar :(
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Re: Bitcoin

por bento.jp13 » 20/4/2021 16:33

L.S.S Escreveu:Bitcoin atinge máximo histórico de $458 e valoriza 3290,08% em 2013

Gráfico Mensal


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Bitcoin é uma criptomoeda onde a criação e transferência é baseada em protocolos código aberto de criptografia que é independente de qualquer autoridade central.2 Um bitcoin pode ser transferido por um computador ou smartphone sem recurso a uma instituição financeira intermediária3 . O conceito foi introduzido em 2008 num paper publicado por um programador com opseudônimo de Satoshi Nakamoto que o chamou de sistema eletrônico de pagamento peer to peer.1 4 5 6

O nome também se refere ao programa código aberto que ele projetou para o uso da moeda e a respectiva rede peer-to-peer que é formada. Diferente da maioria das moedas, a bitcoin não depende da confiança em nenhum emissor centralizado, como um servidor de um grande banco por exemplo. A bitcoin usa um banco de dados distribuídos espalhados pelos nós da rede peer-to-peer para registrar as transações, e usa criptografia para prover funções básicas de segurança, como certificar que bitcoins só podem ser gastas pelo dono, e evitar gastos duplos.

O projeto de Bitcoin permite propriedade e transferências anônimas de valores. Bitcoins podem ser salvas em computadores na forma de um arquivo carteira, ou em serviços de carteira provido por terceiros; e em ambos os casos bitcoins podem ser enviadas pela Internet para qualquer pessoa que tenha um endereço de Bitcoin. A topologia P2P da rede Bitcoin, e a ausência de uma entidade administradora central torna inviável que qualquer autoridade, governamental ou não, manipule o valor de bitcoins ou induzainflação "imprimindo" mais notas, no entanto, grandes movimentos de procura podem fazer com que o seu valor aumente no mercado de câmbio. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


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Re: Bitcoin

por BearManBull » 19/4/2021 12:59

Os indicadores não são de fiar em nenhum activo e nunca devem ser vistos sozinhos. O interessante é um oversold num suporte, de outra forma normalmente têm pouca validez.

O BTC tem um hammer no semanal e quebra da LTA como tal vai ser muito difícil atrair compradores.
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Re: Bitcoin

por alvaroB » 19/4/2021 11:17

O gráfico semanal tem estado esticado há imenso tempo. Se o RSI vier aos 30 poderá ser uma oportunidade (técnica).
Mas a AT nas crypto baralha-me. Por vezes não é o valor que vai até à lua mas o RSI vai e elas continuam a subir....
 
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Re: Bitcoin

por BearManBull » 18/4/2021 17:27

O que nos diz a AT é que com alguma margem de confiança quebrou a tendência de subida que levava nos últimos meses.

No meu entender o bitcoin (e outras crypto) já vai muito esticado e é natural que tenha uma correcção significativa ou que lateralize por algum tempo.

Se investi-se em crypto era o memento de abrir um curto.
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Re: Bitcoin

por rbrandaopereira » 18/4/2021 14:03

BearManBull Escreveu:Acabou a festa do bitcoin.


São pontos de vista. :lol: Ainda bem que todos temos opiniões diferentes!

Eu cá acho que o campeonato das crypto ainda só está no começo.
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