Off Topic - O barco do Aborto
Muito bem Jaz
eu também tenho nojo disto e dos indíduos sem escrupulos que vivem à grande à custa das dificuldades dos outros.. eles mesmo já são abortos que outra posição podem defender
e....desligo
peno que este tema foi util porque animou o forum em altura de férias ...
um abraço para si e, para outros
mcarvalho
e....desligo
peno que este tema foi util porque animou o forum em altura de férias ...
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mcarvalho
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Re
Anonymous Escreveu:eu sou mulher e estou grávida (...) Quanto ao ser uma vida humana só passa a sê-lo quando nasce e consegue respirar sozinho.
Começo por fazer notar, outra vez, que eu não assumi qualquer posição baseado na Fé, na Filosofia ou coisas afins.
Tenho uma opinião baseada apenas em ter sido Pai várias vezes...
Para qualquer sociedade torna-se necessário uma qualquer base quando se pretende criar uma nova lei Neste caso torna-se necessário definir um prazo ou uma idade para permitir a interrupção voluntária da gravidez.
Poderíamos adoptar, como diz esta Mãe, que a a vida humana só começa quando a criança nasce e "começa a respirar".
Não concordo com a mesma pela razão que já expliquei noutro post:
Aos 6 meses tanto podemos provocar o parto "fazendo nascer a criança" como podemos provocar o parto "matando" o feto. Matá-lo lá dentro ou cá fora para mim é igual e é igualmente mau.
Portanto não aceitaria uma Lei que contemplasse um prazo desses se a criança fosse normal.
(Para má formações do feto até aceito que a matem após a nascença pois não sou nada esquisito nesse aspecto. E não coloco objecções a que também aprovem o suicídio "ajudado")
E continuamos na mesma sem um acordo sobre o prazo para que a interrupção de gravidez seja aceite.
Os deputados para fazerem uma Lei têm que se basear na sua opinião (ou copiarem a opinião de outros Estados...). Mas, mais tarde ou mais cedo, irão ser influenciados pela opinião dos Cientistas.
E estes mudaram recentemente a sua "definição" sobre a existência de Vida. Do palpitar do Coração passaram para os sinais vitais do Cérebro... Amanhã podem mudar para outra coisa qualquer.
Mas é numa base científica que temos que definir prazos sejam eles quais forem.
E depois de aprovada a Lei haverá que cumpri-la.
É um erro dividir os portugueses em Pró-Aborto e Contra-Aborto.
Existe uma terceira categoria que não quer saber, que se está nas tintas, e que nunca votará em qualquer referendo.
O envelhecimento da população, pelo aumento da esperança de vida, tende a fazer aumentar a não participação na votação de um problema que já pouco afecta essa camada da população. Mas onde as convicções religiosas ainda podem pesar...
E também é um erro pensar que os Portugueses apenas podem estar a Favor ou Contra a Liberalização/ Despenalização. Há um número significativo que está muito simplesmente a favor da manutenção da actual lei pois considera-a suficiente.
uma Mãe Escreveu:Em Portugal, uma em cada quatro mulheres já fez, pelo menos, um aborto clandestino! Este é um grave problema de saúde pública, afectando centenas de milhar de mulheres em idade fértil e sexualmente activas.
Na minha opinião esse número é demagógico e não tem qualquer base estatística.
Para começar a mulher só é fértil em cerca de 1/3 da sua vida e não fará abortos nos outros 2/3...
Poderás argumentar que os fizeram "quando tinham idade para isso" o que nos conduz (excluindo as que têm menos de 12 anos...) a mais de 4,5 Milhões de mulheres e a, pelo menos, mais de 5 milhões de abortos... Fora os que legais, não clandestinos!
(Eu diria que para atingirmos esse número não podíamos sequer sair da cama...)
Faz o raciocínio de uma forma séria.
Arranja uma amostra de 100 mulheres, entre familiares e amigas que conheças bem.
Conseguirás contar mais do que 3 ou 4 que o tenham feito?
(a amostra tem que ser representativa da população, não metas apenas uma determinada faixa etária. Mete lá também a tia e a avozinha...)
Podes argumentar que a maior parte dos casos não se sabem.
Pois, é.
Mas nesse caso a tua estatística é apenas presumível e deixa dúvidas a toda a gente.
Se os números fossem esses as parteiras seriam em grande número e todas multimilionárias...
Quantas conheces nessas condições?
Os 5 milhões de abortos distribuídos por mulheres dos 15 aos 75 anos (60 anos de abortos) dão 83.000 por ano. Se temos, por ano, apenas 5 ou 6 mulheres/parteira por ano apanhadas nas teias da lei e penalizadas vemos que isso representa 0,008%.
Percentagem ridícula de mais para tão grande luta ou discussão sobre uma "penalização" que, em face dos teus números, vemos que não existiria.
Que a matemática te sirva para te tornar coerente...
JAS
P.S.- Já estou farto deste tópico e já não "aborto" mais...
Neste poste- um meio publicitário indirecto ao Barco do Aborto- foram apresentados de forma excelente vários aspectos relativos á legislação portuguesa sobre o aborto. Contudo esta situação complexa ficaria em parte resolvida se fosse possível responder á seguinte questão. Tirando os casos anormais em que já é permitido o aborto na lei portuguesa, quanto tempo é necessário para a mulher e o homem ( admitindo que o acto foi assumido de livre vontade ) decidirem se querem abortar, se querem entregar o futuro bébé ao homem ou se querem entregar o futuro bebe para adopção? Um mês? Dois meses?? ( Há uns mais lentos que outros a tomar decisões ). Quais os possíveis apoios do estado e da sociedade civil para cada uma das opções? De que modo é que isso contribui para melhorar o sentimento de bem estar e o futuro das mulheres portuguesas e
da sociedade em geral??
da sociedade em geral??
-
Visitante
P favor aprovem lá a lei!!!!
... Quem pensa que deve fazer que faca sem limite de idade ...nem que o filho já tenha 80 anos
Quem pense que não deve fazer que não faça e pronto!!
.... Uma vez esta aprovada passamos a discutir a droga... aprovamos também tudo...as duras também senão há discriminação e, assim antecipamo-nos.
.... a seguir disutimos o grave problema daqueles que têm comichão no sítio errado e que não se podem manifestar em público, nem casar pela lei de Deus
por causa do Papa que é retrógrado e vejam lá até troca o sítio onde se poe o preservativo segundo uma revista, não podem ter filhos nem adoptã-los e educá-los segundo os seus princípios e valores moraisetc...e aprovamos!!!!
.... a seguir as criancinhas que sobrarem é uma pena não serem educadas....
Bem peço desculpa mas, tenho de sair!!!!
Mas, termino com o seguinte:
Dentro de uma ou dus gerações o CDSPP ganha a maioria absoluta porque já não há oposição
abraço
mcarvalho
... Quem pensa que deve fazer que faca sem limite de idade ...nem que o filho já tenha 80 anos
Quem pense que não deve fazer que não faça e pronto!!
.... Uma vez esta aprovada passamos a discutir a droga... aprovamos também tudo...as duras também senão há discriminação e, assim antecipamo-nos.
.... a seguir disutimos o grave problema daqueles que têm comichão no sítio errado e que não se podem manifestar em público, nem casar pela lei de Deus
por causa do Papa que é retrógrado e vejam lá até troca o sítio onde se poe o preservativo segundo uma revista, não podem ter filhos nem adoptã-los e educá-los segundo os seus princípios e valores moraisetc...e aprovamos!!!!
.... a seguir as criancinhas que sobrarem é uma pena não serem educadas....
Bem peço desculpa mas, tenho de sair!!!!
Mas, termino com o seguinte:
Dentro de uma ou dus gerações o CDSPP ganha a maioria absoluta porque já não há oposição
abraço
mcarvalho
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Sinceramente acho que já é chover no molhado, voltar ao tema.
(faço mea culpa
)
Mas, (e pedindo desculpa), gostaria só de abordar um outro ponto de vista.
Dado que já transmiti em traços gerais a minha posição, preocupação e abertura....
Gostaria de só (e na continuação da minha abordagem geral ao tema) de salientar o seguinte , quando se pede a opinião a uma pessoa, regra geral, corremos o risco de essa pessoa responder! E responde conforme a sua opinião e formação, não quer dizer que esteja a tentar impingir algo a alguem. Ou a limitar e interferir na vida particular de alguem!
Respondem a posição que tomariam em determinada situação. E isso, cada um tem o direito de escolher.
Se lhe pedem para votar, é a mesma coisa. Votam em conformidade com tudo o que já foi dito atrás,.
É preciso não esquecer, que mesmo as pessoas mais conservadoras, e que não aceitam de forma alguma o Aborto (ou em raras situações) também estas são tolerantes com a opinião contraria e acabam por aceitar a actual lei que como já dito legaliza totalmente o aborto em várias situações e prazos.
Não vejo ninguem a tentar fazer referendos com o intuito de a lei recuar, com o objectivo de se voltar a proibir o Aborto numa atitude extrema e de total perca de todos os direitos já adquiridos.
Abraço
Pat
(faço mea culpa


Mas, (e pedindo desculpa), gostaria só de abordar um outro ponto de vista.
Dado que já transmiti em traços gerais a minha posição, preocupação e abertura....
Gostaria de só (e na continuação da minha abordagem geral ao tema) de salientar o seguinte , quando se pede a opinião a uma pessoa, regra geral, corremos o risco de essa pessoa responder! E responde conforme a sua opinião e formação, não quer dizer que esteja a tentar impingir algo a alguem. Ou a limitar e interferir na vida particular de alguem!
Respondem a posição que tomariam em determinada situação. E isso, cada um tem o direito de escolher.
Se lhe pedem para votar, é a mesma coisa. Votam em conformidade com tudo o que já foi dito atrás,.
É preciso não esquecer, que mesmo as pessoas mais conservadoras, e que não aceitam de forma alguma o Aborto (ou em raras situações) também estas são tolerantes com a opinião contraria e acabam por aceitar a actual lei que como já dito legaliza totalmente o aborto em várias situações e prazos.
Não vejo ninguem a tentar fazer referendos com o intuito de a lei recuar, com o objectivo de se voltar a proibir o Aborto numa atitude extrema e de total perca de todos os direitos já adquiridos.
Abraço
Pat
-
Visitante
Quem é contra o aborto, é implicitamente a favor de obrigar uma mulher a usar o seu corpo para uma coisa que ela não quer.
Deve ser a única lei que obriga alguém a usar o seu corpo para algo que essa pessoa não quer.
Ou há outras?
Eu não seou nem a favor nem contra o aborto. Francamente acho é que se trata de uma decisão somente da mulher que está grávida e de mais ninguém, nem homens, nem políticos, nem referendos, nem outras mulheres nem nada.
Deve ser a única lei que obriga alguém a usar o seu corpo para algo que essa pessoa não quer.
Ou há outras?
Eu não seou nem a favor nem contra o aborto. Francamente acho é que se trata de uma decisão somente da mulher que está grávida e de mais ninguém, nem homens, nem políticos, nem referendos, nem outras mulheres nem nada.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein
Incognitus, www.******.com
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uma mãe Escreveu:Nove razões para despenalizar o aborto
.
uma mãe Escreveu:é preciso ir mais longe e pedir a despenalização total do aborto praticado até às 12 semanas de gravidez..
Olá, boa tarde.
Sinceramente, fiquei sem perceber, se é sua ideia a despenalização total (até ao fim da gravidez, .....6, 7, 8 meses),. Ou só mesmo a 12 semanas?
uma mãe Escreveu:Em Portugal, uma em cada quatro mulheres já fez, pelo menos, um aborto clandestino!.
Qual a fonte, desta informação?........ muitas mulheres terão “praticado” o aborto por razões de saude, má formação, por perca involuntária do feto, por violação, etc...etc... agora uma em cada quatro já ter recorrido ao aborto clandestino, sinceramente, não tinha essa ideia nem nunca vi/li essa informação.....
uma mãe Escreveu:Apesar de recentemente a Assembleia da República ter alargado o prazo para a realização da Interrupção Voluntária da Gravidez (aborto) nos casos mais óbvios, já consagrados na lei (malformações graves do feto, risco para a mãe, violação), é preciso ir mais longe e pedir a despenalização total do aborto praticado até às 12 semanas de gravidez..
a lei actual é bem mais abrangente que isso.
São só estas as minhas duvidas. No resto e de uma forma geral, lendo na diagunal
No resto e de uma forma geral, lendo por alto concordo com tudo o que disse.
Cumprimentos,
Pat
-
Visitante
Repare eu quando comecei o topico disse logo que esta questão era uma questão complexa e por isso acho que deve haver um referendo exactamente para as pessoas se pronunciarem livremente. Repare em relação a gravidezes indesejadas já perguntou aos pais que decidiram optar pela paternidade/Maternidade se estão arrependidos de o terem feito se calhar a esmagadora maioria não está nada arrependida mas enfim não me vou arvorar aqui em dono da razão eu tenho as minhas convicções e a minha maneira de estar na vida respeito a sua.
Cumpts
Vasco
Cumpts
Vasco
Aqui no Caldeirão no Longo Prazo estamos todos ricos ... no longuissimo prazo os nossos filhos estarão ainda mais ricos ...
Boas, só uma questão respeito todas as suas nove posições que me pareceram bastante bem fundamentadas não é essa a minha opinião respeito a sua. Já agora e uma das questões que quero aqui deixar bem claro é que a questão do aborto não inviabiliza uma vida sexual activa e que tanto o homem como a mulher tem ao seu dispor uma grande quantidade de metodos anticonceptivos poderosos que lhes permitam não prescendir dessa coisa tão saborosa que é o sexo entre um homem e uma mulher. apenas e (nesse ponto estou de acordo com o Marco) discordo em absoluto o aborto como meio parar uma gravidez a velha maxima mais vale prevenir que remediar é para mim a grande solução para este problema.
cumpts
Vasco
cumpts
Vasco
Aqui no Caldeirão no Longo Prazo estamos todos ricos ... no longuissimo prazo os nossos filhos estarão ainda mais ricos ...
Nove razões para despenalizar o aborto
Fazer um aborto nunca é uma decisão fácil, mas as mulheres têm vindo a fazê-lo desde há milhares de anos, por muito boas razões. Sempre que uma sociedade proibiu o aborto, apenas o fez entrar na clandestinidade, onde ele se tornou perigoso, caro e humilhante.
Em Portugal, uma em cada quatro mulheres já fez, pelo menos, um aborto clandestino! Este é um grave problema de saúde pública, afectando centenas de milhar de mulheres em idade fértil e sexualmente activas. Constitui mesmo a segunda causa de morte materna. Reconhecemos que o Planeamento Familiar é essencial para diminuir o número de gravidezes indesejadas embora, na prática, não resolva totalmente o problema. Porque nenhum método anticoncepcional é infalível e porque existem lacunas nas acções de Planeamento Familiar. Porém, em países como a Holanda, Grã-Bretanha, França ou Alemanha, onde o aborto foi legalizado e reforçado o Planeamento Familiar, houve uma nítida diminuição do recurso ao aborto como método de controlo da natalidade.
Apesar de recentemente a Assembleia da República ter alargado o prazo para a realização da Interrupção Voluntária da Gravidez (aborto) nos casos mais óbvios, já consagrados na lei (malformações graves do feto, risco para a mãe, violação), é preciso ir mais longe e pedir a despenalização total do aborto praticado até às 12 semanas de gravidez.
Aqui apresentamos algumas razões para, também em Portugal, se confiar a cada mulher a decisão de levar ou não uma gravidez até ao fim.
1. A proibição do aborto mata mulheres
Proibir o aborto não o elimina. Quando as mulheres sentem que ele é absolutamente necessário fazem-no, mesmo em segredo e sem cuidados médicos.
2. O aborto legal protege a saúde da mulher
O aborto legal não protege apenas a vida das mulheres, protege também a sua saúde. Um aborto mal feito pode ter severas consequências, p. ex. a esterilidade da mulher.
3. Uma mulher é mais do que um feto
Argumenta-se que um feto é uma "pessoa", semelhante a nós, com iguais direitos. Nesta questão existe uma tremenda diversidade de opiniões religiosas, filosóficas, científicas e médicas. É uma controvérsia com séculos de existência. Impôr uma lei definindo um feto (um embrião, ou mesmo um ovo) como uma "pessoa", com direitos iguais ou mesmo superiores aos de uma mulher - uma pessoa que pensa, sente e tem consciência - é arrogante e absurdo. Um ser "humano" em potência não passa disso, ainda não existe como tal.
4. Para uma mulher, ser mãe é apenas uma opção
Travaram-se muitas batalhas pela igualdade política e económica das mulheres. Os ganhos obtidos valem de pouco se a escolha reprodutiva é negada. Poder escolher um aborto seguro e legal torna possível muitas opções. De outro modo, um acidente, uma precipitação ou um abuso, podem acabar com a liberdade económica e pessoal de uma mulher.
5. A proibição do aborto é discriminatória
A proibição do aborto é discriminatória em relação às mulheres de baixo nível sócio-económico, que são levadas ao aborto auto-induzido ou clandestino. As que têm posses podem sempre viajar para obter um aborto seguro.
6. A proibição do aborto aumenta o recurso ao aborto
Muitos abortos poderiam ser evitados se as mulheres pudessem discutir abertamente a sua gravidez. Um aborto legal também pode ser o caminho para uma futura contracepção mais eficaz.
7. O aborto ilegal, produz crianças "responsáveis" por outras crianças
A gravidez na adolescência, na situação actual, tem tendência a aumentar. Pode acontecer com a sua filha ou com alguém que lhe é chegado. Eis a questão crítica: deve a falta de conhecimento, a falta de maturidade, ou um descuido momentâneo ser punido com uma gravidez e maternidade forçadas? Ou com um perigoso aborto ilegal? Devemos condenar uma adolescente a uma sentença de desesperança, desemprego e dependência?
8. O primeiro direito da criança é ser desejado
Quando as mulheres são forçadas a levar uma gravidez indesejada até ao fim, o resultado é uma criança indesejada. Todos sabem que elas estão entre os mais trágicos casos sociais, frequentemente abandonadas, não-amadas ou brutalizadas. Quando crescem, estas crianças estão frequentemente em séria desvantagem e, por vezes, em rota de colisão com os outros. Isto não é bom para as crianças, as famílias e a sociedade. Uma criança precisa de amor, de uma família que a queira e se preocupe por ela.
9. A possibilidade de escolha é boa para as famílias
Mesmo quando são tomadas precauções, os acidentes podem acontecer e acontecem. Para algumas famílias isso não é problema. Mas para outras pode ser catastrófico. Uma gravidez indesejada pode aumentar tensões, romper a estabilidade e empurrar as pessoas para baixo do limiar de pobreza.
O aborto não deve ser encarado como método contraceptivo. Produz sofrimento físico e psicológico. Mas a sua proibição produz ainda mais sofrimento. O Planeamento Familiar é a resposta. O aborto deve ser a última solução.
Fazer um aborto nunca é uma decisão fácil, mas as mulheres têm vindo a fazê-lo desde há milhares de anos, por muito boas razões. Sempre que uma sociedade proibiu o aborto, apenas o fez entrar na clandestinidade, onde ele se tornou perigoso, caro e humilhante.
Em Portugal, uma em cada quatro mulheres já fez, pelo menos, um aborto clandestino! Este é um grave problema de saúde pública, afectando centenas de milhar de mulheres em idade fértil e sexualmente activas. Constitui mesmo a segunda causa de morte materna. Reconhecemos que o Planeamento Familiar é essencial para diminuir o número de gravidezes indesejadas embora, na prática, não resolva totalmente o problema. Porque nenhum método anticoncepcional é infalível e porque existem lacunas nas acções de Planeamento Familiar. Porém, em países como a Holanda, Grã-Bretanha, França ou Alemanha, onde o aborto foi legalizado e reforçado o Planeamento Familiar, houve uma nítida diminuição do recurso ao aborto como método de controlo da natalidade.
Apesar de recentemente a Assembleia da República ter alargado o prazo para a realização da Interrupção Voluntária da Gravidez (aborto) nos casos mais óbvios, já consagrados na lei (malformações graves do feto, risco para a mãe, violação), é preciso ir mais longe e pedir a despenalização total do aborto praticado até às 12 semanas de gravidez.
Aqui apresentamos algumas razões para, também em Portugal, se confiar a cada mulher a decisão de levar ou não uma gravidez até ao fim.
1. A proibição do aborto mata mulheres
Proibir o aborto não o elimina. Quando as mulheres sentem que ele é absolutamente necessário fazem-no, mesmo em segredo e sem cuidados médicos.
2. O aborto legal protege a saúde da mulher
O aborto legal não protege apenas a vida das mulheres, protege também a sua saúde. Um aborto mal feito pode ter severas consequências, p. ex. a esterilidade da mulher.
3. Uma mulher é mais do que um feto
Argumenta-se que um feto é uma "pessoa", semelhante a nós, com iguais direitos. Nesta questão existe uma tremenda diversidade de opiniões religiosas, filosóficas, científicas e médicas. É uma controvérsia com séculos de existência. Impôr uma lei definindo um feto (um embrião, ou mesmo um ovo) como uma "pessoa", com direitos iguais ou mesmo superiores aos de uma mulher - uma pessoa que pensa, sente e tem consciência - é arrogante e absurdo. Um ser "humano" em potência não passa disso, ainda não existe como tal.
4. Para uma mulher, ser mãe é apenas uma opção
Travaram-se muitas batalhas pela igualdade política e económica das mulheres. Os ganhos obtidos valem de pouco se a escolha reprodutiva é negada. Poder escolher um aborto seguro e legal torna possível muitas opções. De outro modo, um acidente, uma precipitação ou um abuso, podem acabar com a liberdade económica e pessoal de uma mulher.
5. A proibição do aborto é discriminatória
A proibição do aborto é discriminatória em relação às mulheres de baixo nível sócio-económico, que são levadas ao aborto auto-induzido ou clandestino. As que têm posses podem sempre viajar para obter um aborto seguro.
6. A proibição do aborto aumenta o recurso ao aborto
Muitos abortos poderiam ser evitados se as mulheres pudessem discutir abertamente a sua gravidez. Um aborto legal também pode ser o caminho para uma futura contracepção mais eficaz.
7. O aborto ilegal, produz crianças "responsáveis" por outras crianças
A gravidez na adolescência, na situação actual, tem tendência a aumentar. Pode acontecer com a sua filha ou com alguém que lhe é chegado. Eis a questão crítica: deve a falta de conhecimento, a falta de maturidade, ou um descuido momentâneo ser punido com uma gravidez e maternidade forçadas? Ou com um perigoso aborto ilegal? Devemos condenar uma adolescente a uma sentença de desesperança, desemprego e dependência?
8. O primeiro direito da criança é ser desejado
Quando as mulheres são forçadas a levar uma gravidez indesejada até ao fim, o resultado é uma criança indesejada. Todos sabem que elas estão entre os mais trágicos casos sociais, frequentemente abandonadas, não-amadas ou brutalizadas. Quando crescem, estas crianças estão frequentemente em séria desvantagem e, por vezes, em rota de colisão com os outros. Isto não é bom para as crianças, as famílias e a sociedade. Uma criança precisa de amor, de uma família que a queira e se preocupe por ela.
9. A possibilidade de escolha é boa para as famílias
Mesmo quando são tomadas precauções, os acidentes podem acontecer e acontecem. Para algumas famílias isso não é problema. Mas para outras pode ser catastrófico. Uma gravidez indesejada pode aumentar tensões, romper a estabilidade e empurrar as pessoas para baixo do limiar de pobreza.
O aborto não deve ser encarado como método contraceptivo. Produz sofrimento físico e psicológico. Mas a sua proibição produz ainda mais sofrimento. O Planeamento Familiar é a resposta. O aborto deve ser a última solução.
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uma mãe
Boas, estou a ver que ontem a discussão demorou até bem tarde ... continuo basicamente muito de acordo contigo JAS com uma pequena nuance para mim Vida começa no milesimo de segundo a seguir á fecundação estar a dizer que a vida começa no dia X ou Y parece uma posição demasiada arriscada se é uma questão de fé talvez sim considero -me uma pessoa de fé e acredito bastante no ideal de vida cristão embora obviamente como muitos já perceberam um cristão não dogmatico e que pensa e analiza as coisas por sí proprio
Cumpts
Vasco
Cumpts
Vasco
Aqui no Caldeirão no Longo Prazo estamos todos ricos ... no longuissimo prazo os nossos filhos estarão ainda mais ricos ...
Só gostava de saber o que fazem , o que ganham e quem lhes paga, como comem, como vivem, como pagam os abortos que fazem(sim, porque os fazem senão não se preocupavam tanto)enfim gostaria de saber quem são os que pagam tudo e com que interesse,porque os que aparecem na televisão ...o que querem é ...aparecer na televisão.
Lamento é quem se deixa influenciar e os que por não terem principios acabam por mais tarde procurar abrigo numa Yurd qualquer enquanto tiverem algum dinheiro e, depois como um sem abrigo onde finalmente encotra a paz e a amizade
E, quem os influenciou tal ou os mnesmos barões da droga também acabam e muitas vezes pior
Todos acabamos quer sejamos a favor ou contra mas, os que acreditam podem podem continuar a gerar filhos que acreditam que vale a pena viver e os que não acreditam geram filhos porque tem uma lei que os proibe de fazer aborto e estes filhos continuarão lutar pela lei e quando ela for aprovadadeixam de existir !!!!
um abraço
mcarvalho
Lamento é quem se deixa influenciar e os que por não terem principios acabam por mais tarde procurar abrigo numa Yurd qualquer enquanto tiverem algum dinheiro e, depois como um sem abrigo onde finalmente encotra a paz e a amizade
E, quem os influenciou tal ou os mnesmos barões da droga também acabam e muitas vezes pior
Todos acabamos quer sejamos a favor ou contra mas, os que acreditam podem podem continuar a gerar filhos que acreditam que vale a pena viver e os que não acreditam geram filhos porque tem uma lei que os proibe de fazer aborto e estes filhos continuarão lutar pela lei e quando ela for aprovadadeixam de existir !!!!


um abraço
mcarvalho
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JAS, quem lhe disse que eu quero matar criancinhas?! Que raio de despropósito é esse?
Só quero uma solução para as mulheres que sofreram a ida ao aborto clandestino porque não tinham outra solução viável para a sua vida, e agora, ainda por cima, estão em risco de serem punidas com cadeia.
É o JAS que vai alimentar e sustentar as crianças dessas mães, para as impedir de abortarem?
Se é capaz disso, desde já lhe tiro o chapéu. Senão, deixe este assunto para ser tratado na privacidade dessas Mães e desses Pais. Se ambos concordarem em fazer o aborto, qual é o mal? Diga lá?
Eu não consigo definir quando nasce um Ser Humano, e o JAS pelos vistos sabe... Onde é que está escrito isso de "a humanidade nasce aos 6 meses, quando o cérebro está completo"? Quando essa questão de surgimento de "condição humana" é uma questão mais filosófica do que outra coisa!!...
E desde quando, um cérebro de 6 meses na barriga da Mãe, ainda sem auto-consciência, se pode considerar um ser Humano? Quem define isso, és tu? Pelos vistos... Fica lá com a tua fé, que eu fico com a minha.
Bom, esta conversa nunca mais terá um fim, pois as posições estão "extremadas" e "entrincheiradas"... por isso, só resta esperar pelo novo referendo.
Só intervi novamente, porque me foi feita uma acusação gravíssima ali em cima, que eu já respondi no primeiro parágrafo.
Novamente as minhas despedidas e decidam na vossa consciência o que fazem às vossas vidas e à dos outros.
Cumprimentos a todos e a todas.
Só quero uma solução para as mulheres que sofreram a ida ao aborto clandestino porque não tinham outra solução viável para a sua vida, e agora, ainda por cima, estão em risco de serem punidas com cadeia.
É o JAS que vai alimentar e sustentar as crianças dessas mães, para as impedir de abortarem?
Se é capaz disso, desde já lhe tiro o chapéu. Senão, deixe este assunto para ser tratado na privacidade dessas Mães e desses Pais. Se ambos concordarem em fazer o aborto, qual é o mal? Diga lá?
Eu não consigo definir quando nasce um Ser Humano, e o JAS pelos vistos sabe... Onde é que está escrito isso de "a humanidade nasce aos 6 meses, quando o cérebro está completo"? Quando essa questão de surgimento de "condição humana" é uma questão mais filosófica do que outra coisa!!...
E desde quando, um cérebro de 6 meses na barriga da Mãe, ainda sem auto-consciência, se pode considerar um ser Humano? Quem define isso, és tu? Pelos vistos... Fica lá com a tua fé, que eu fico com a minha.
Bom, esta conversa nunca mais terá um fim, pois as posições estão "extremadas" e "entrincheiradas"... por isso, só resta esperar pelo novo referendo.
Só intervi novamente, porque me foi feita uma acusação gravíssima ali em cima, que eu já respondi no primeiro parágrafo.
Novamente as minhas despedidas e decidam na vossa consciência o que fazem às vossas vidas e à dos outros.
Cumprimentos a todos e a todas.
-
Free Your Mind
Re
free your mind Escreveu:A mulher nasceu com a possibilidade de engravidar, e nasceu com a possibiliade de auto-provocar abortos, se assim a sua consciência o ditar.
Continuas a falar em poesia...
A mulher nasceu com a possibilidade de engravidar mas para o conseguir ainda faz falta o homem. Sabias disso?
E também não nasceu com a possibilidade de auto-provocar abortos.
Pelo menos de uma forma civilizada pois a época de espetar pauzinhos já acabou.
Quem lhe deu essa possibilidade foram os avanços da Medicina.
free your mind Escreveu:Se é essa a capacidade que a natureza lhe deu, e se ela, na sua consciência, não está a fazer mal a ninguém, que se possa considerar viva, consciente, humana, então não está a praticar nenhum mal contra terceiros, ao retirar um conjunto de células de dentro do seu corpo.
Temos aqui o busílis da questão. Quem define quando começa a existir um ser humano? És tu?
Eu prefiro que seja a Ciência e, neste momento, a Ciência fixa isso num intervalo muito curto que coincide com o início da formação do cérebro.
Para mim é inaceitável que se possa considerar um feto de 6 meses como "não ser humano" pois há muitos bébés que nascem naturalmente com essa idade e sobrevivem perfeitamente.
(E julgo que há casos de sobrevivencia com 5 meses apenas)
Querem alterar a lei de 4 para 5 meses? É a isso que chamam liberalizar o aborto?
O outro erro que cometes é de ordem jurídica.
Se o feto tem origem na união de um óvulo e de um espermatozóide (sabias desse pequeno pormenor?) podemos considerar que a Mãe é "depositária" de células que, em parte, lhe são alheias e que, na maior parte dos casos, até se sabe a quem pertencem.
Deve a Mãe ser livre de as deitar pela pia abaixo ou o Pai deve ter alguns direitos?
Quem defende o aborto tardio, depois dos 6 meses, e quem também defende que a Mãe é a dona exclusiva do "animalzinho" (pois não é ser humano...) não será capaz de ter a brilhante ideia de que seria mais civilizado provocar o parto e entregar a criancinha ao Pai se ele a quisesse?
Satisfazia-se a Mãe e satisfazia-se o Pai...
E não se matava a criancinha.
Porque para mim aos 6 meses ela é mesmo "criancinha", a Ciência considera-a ser humano, e a dita está tão apta a viver como uma que tenha nascido normalmente aos 9.
Nunca pegaste num recém-nascido ao colo?
Pega num e medita se serias capaz de o atirar pela janela.
(Se fores capaz avisa! Tentarei internar-te antes que faças estragos...)
JAS
P.S. - A minha opinião não tem qualquer influência religiosa, filosófica ou mesmo política. Apenas fui várias vezes Pai.
E como é evidente não representa qualquer oposição aos casos previstos na lei de violação, mal formação, etc, etc.
Peço desculpa se ofendi alguém com o calor da minha emoção. Mas esta emoção vem do fundo de um coração cheio de dor e tristeza por ver esta injustiça acrescentada a este, já por si, intenso drama humano para a mãe, que é o aborto.
Obrigado por não me teres censurado uma palavra, Ulisses, pela tua tolerância.
Cumprimentos a todos no fórum. Despeço-me.
Obrigado por não me teres censurado uma palavra, Ulisses, pela tua tolerância.
Cumprimentos a todos no fórum. Despeço-me.
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Free Your Mind
Olá
Antes de mais deixe que lhe diga, que não vejo razão para essa dualidade de tratamentos, por um lado “Sr Patdav”, por outro ….”Ó caro Bolsa27”.......
Eu dispenso bem o “Sr” e penso que o Amigo também, até porque tenho a sensação que já teclamos mais vezes
Caro Free Your Mind,
Não acho que o meu discurso tenha sido calmo e belo, nem acho que tenha fugido ao assunto principal, o que o amigo acha principal!
Nem tenho por feitio fugir a tocar em qq assunto, se assim fosse não tinha intrevido no tema, e muito menos tinha assumido e assinado as minhas várias intervenções neste tópico. – Pat -
A minha ideia desde a primeira hora que entrevi neste tópico foi a de esclarecer!
Esclarecer que nem tudo o que se diz ou se tenta passar para a população em geral é verdade. (daí, entre outros esclarecimentos ter “postado” a lei actual do Aborto)
Eu procuro abordar estes assuntos de uma forma séria, ponderada e frontal, onde procuro evitar comentários folclóricos e que podem deturpar a realidade.
Acho que a minha posição ficou bem clara nos 4 ou cinco post’s que coloquei, No entanto se dá tanta importância a isso (minha opinião) posso repetir ou eventualmente desenvolver.
Eu não sei, se são tantas assim as mulheres que são presas por fazerem aborto clandestino!
Se o amigo sabe quantas são, que diga os números, essas coisas são para se saber.
Eu não sei, se essas mulheres que o Amigo diz serem muitas, se são humilhadas no tribunal, se são postas numa prisão juntamente com prostitutas, drogadas e assassinas, já depois de terem tido o enorme sofrimento de ter de abortar.
Com o devido respeito, parece-me um pouco o discurso do pobrezinho e da vítima, com o intuito de sensibilizar as massas.
É claro que me preocupa se as pessoas não são bem tratadas pela justiça, é claro que me preocupa se as pessoas não são tratadas com dignidade na prisão. É claro que me preocupa se lhes são infligidos bárbaros castigos! Também sou contra torturas e castigos medievais.
Eu não sei, nem vejo que tantas mulheres morram (às centenas como dizem) em consequência de cometerem o aborto clandestino!
Sejamos sérios!
Para mim basta UMA MORRER nessa situação, para ser motivo de preocupação!
Posto isto e para lhe mostrar que não tenho (como diz) um discurso tão compassivo e tão magnânimo, vou tomar a liberdade de me repetir e fazer algumas transcrições de comentários que fiz neste tópico.
“Penso, que para a Maioria das mulheres que pratica o aborto, mais tarde ou mais cedo este acaba por ser traumático”.
“Mas…….. o que eu não vi foi …….800 000 pessoas, nem classe politica, nem classe médica…………… importada ou lutar por uma melhor e maior educação sexual! Mais informação, melhor e mais fácil acesso ao planeamento familiar, melhor saúde a tempo e horas, etc……etc….
O que evoluiu o pais nestes últimos anos nestes aspectos???, …… e não me falem em Portas, Ferro ou Guterres, que a treta talvez seja a mesma!”
“Convém também não esquecer, que o aborto é LEGAL em determinados prazos e situações; más formações do feto, violações, etc…..etc…… (penso que até 16 semanas, 3 meses, por crime de violação, ou mesmo, por autodeterminação sexual . E até 24 semanas, + de 4 meses, se houver seguros motivos para prever que o nascituro virá a sofrer, de forma incurável, de doença grave ou malformação congénita, e for realizada nas primeiras 24 semanas de gravidez), etc…..etc……
É falso e “hábil”, dizer que o aborto é ilegal em Portugal.”
“Na minha opinião, eventualmente, a lei pode ser alterada, talvez ser mais flexível em alguns aspectos, prazos ou pontos.
No entanto o problema existirá sempre….mesmo os países que são mais abertos em legislação, não permitem o aborto em certas circunstancias nem em todos os meses da evolução da gravidez.
É imperativo haver mais informação, educação, saúde!”
“……. O que resolver quando alguém quiser fazer o aborto com 6, 7, ou 8 meses????”
“A pílula do dia seguinte está à venda nas farmácias e não carece de receita médica e é gratuitamente fornecida nos estabelecimentos de saúde públicos.”
“Em 28 de Janeiro de 2004 foram entregues as petições na Assembleia da República com 121'151 assinaturas)
E o movimento contrário recolheu 200 000 em menos de um mês!”
“Volto a este tema, e pela última vez para acrescentar a legalidade que tb cabe nas 12 semanas.
(que me faltou ontem estamos a falar de/até Dois meses e meio, tempo que será aceitável (já que a lei o permite) para uma mulher descobrir que está grávida ....não???)”
“Diz então a lei , entre outras coisas, que não é punível a interrupção da gravidez efectuada por médico nas primeiras 12 semanas( 2 MESES E MEIO ), para evitar grave e duradoura lesão para o corpo ou para a saúde física ou psíquica da mulher grávida.
Aliás penso que é precisamente, esta questão da saúde psíquica da mulher que os nossos hermanos espanhois dilatam e “exploram” mais.”
Para quem é a favor do Aborto, acho que este ponto da saúde psíquica diz tudo, e penso que está a ser usado!
“Das duas uma, ou as pessoas estão convencidas que houve fraude (falava do referendo). E nesse caso é isso que devem dizer!”
“Lembro também, e pelo que sei, que os países que normalmente são invocados como terem liberalizado o aborto, não o fizeram na totalidade nem em todas as circunstancias ou prazos, são isso sim, um pouco mais flexíveis que Portugal”
“No dia em que se legalizar o aborto aos 5 meses, vai sempre haver alguém que vai pedir os 6, os 7 e os 8!”
“Por outro lado, dada a sociedade que temos, falta de informação, a ausência de uma verdadeira educação sexual, e formação cívica, resumindo evolução! Que nos faça crescer a Todos e que rompa de vez com certos tabus, ignorância e preconceitos”
“Sinceramente não vejo o Aborto clandestino a acabar!”
“E não vamos cair no erro de dizer que só vai a Espanha quem é rico!”
“Como já devem ter percebido, regra geral, sou contra! Mas, como não existe regra geral, entendo (embora seja contra) que a nossa lei actual ainda tem algum espaço, um ponto ou outro, onde pode evoluir.”
Não sei onde está a dúvida da minha posição ou a minha fuga…..
Em primeiro lugar sou por uma maior informação, uma efectiva educação sexual, melhor acesso à saúde ………etc…..etc…..
Como disse sou contra o Aborto de uma forma generalizada, de ser usado como método contraceptivo e fuga para a frente.
No entanto, e como disse, não se pode ou não se deve generalizar!
Embora seja contra o aborto em certas situações e prazos, a lei está aí, e como tal eu tenho de a respeitar e aceitar. Embora eu ache que a lei presente já enquadra muitas e variadas “fugas para a frente” (como já acima demonstrei), entendo e aceito (se é que eu tenho de aceitar alguma coisa) que seja revista em alguns aspectos, como eu disse penso que poderá haver espaço para uma maior flexibilização, isto é, talvez um maior alargamento dos prazos (talvez uma maior aproximação aos restantes países europeus) com o único objectivo de despenalizar algumas mulheres.
Não me peça para definir novos prazos, pois não sou especialista na matéria, nem o quero fazer!
O que eu sei é que sou contra a despenalização total. Não consigo aceitar (lamento imenso) um aborto aos 6………… 7 meses de vida, na minha opinião é crime!
Como já disse acho que por muito que se liberalize o Aborto clandestino infelizmente não vai acabar, e nesse caso (se o aborto tiver sido liberalizado) o clandestino deve ser penalizado como crime (digo eu)
Penso que não resta duvida da minha posição!
Caso contrário, esteja à vontade.
Depois de tantas perguntas que me fez, deixo-lhe só uma! A que fiz no meu primeiro post……
O que o Amigo/a resolveria quando alguém quiser fazer o aborto com 7 ou 8 meses????
(falo de uma gravidez normal, sem más formações ou violações, etc….etc….só uma mãe que como tantas outras optou por fazer um aborto)
Obrigado!
Abraço
Pat
estive aqui uma data de tempo a escrever esta resposta, e parece que já abordaram o tema dos 7 meses vou ler....
Antes de mais deixe que lhe diga, que não vejo razão para essa dualidade de tratamentos, por um lado “Sr Patdav”, por outro ….”Ó caro Bolsa27”.......
Eu dispenso bem o “Sr” e penso que o Amigo também, até porque tenho a sensação que já teclamos mais vezes

Caro Free Your Mind,
Não acho que o meu discurso tenha sido calmo e belo, nem acho que tenha fugido ao assunto principal, o que o amigo acha principal!
Nem tenho por feitio fugir a tocar em qq assunto, se assim fosse não tinha intrevido no tema, e muito menos tinha assumido e assinado as minhas várias intervenções neste tópico. – Pat -
A minha ideia desde a primeira hora que entrevi neste tópico foi a de esclarecer!
Esclarecer que nem tudo o que se diz ou se tenta passar para a população em geral é verdade. (daí, entre outros esclarecimentos ter “postado” a lei actual do Aborto)
Eu procuro abordar estes assuntos de uma forma séria, ponderada e frontal, onde procuro evitar comentários folclóricos e que podem deturpar a realidade.
Acho que a minha posição ficou bem clara nos 4 ou cinco post’s que coloquei, No entanto se dá tanta importância a isso (minha opinião) posso repetir ou eventualmente desenvolver.
Eu não sei, se são tantas assim as mulheres que são presas por fazerem aborto clandestino!
Se o amigo sabe quantas são, que diga os números, essas coisas são para se saber.
Eu não sei, se essas mulheres que o Amigo diz serem muitas, se são humilhadas no tribunal, se são postas numa prisão juntamente com prostitutas, drogadas e assassinas, já depois de terem tido o enorme sofrimento de ter de abortar.
Com o devido respeito, parece-me um pouco o discurso do pobrezinho e da vítima, com o intuito de sensibilizar as massas.
É claro que me preocupa se as pessoas não são bem tratadas pela justiça, é claro que me preocupa se as pessoas não são tratadas com dignidade na prisão. É claro que me preocupa se lhes são infligidos bárbaros castigos! Também sou contra torturas e castigos medievais.
Eu não sei, nem vejo que tantas mulheres morram (às centenas como dizem) em consequência de cometerem o aborto clandestino!
Sejamos sérios!
Para mim basta UMA MORRER nessa situação, para ser motivo de preocupação!
Posto isto e para lhe mostrar que não tenho (como diz) um discurso tão compassivo e tão magnânimo, vou tomar a liberdade de me repetir e fazer algumas transcrições de comentários que fiz neste tópico.
“Penso, que para a Maioria das mulheres que pratica o aborto, mais tarde ou mais cedo este acaba por ser traumático”.
“Mas…….. o que eu não vi foi …….800 000 pessoas, nem classe politica, nem classe médica…………… importada ou lutar por uma melhor e maior educação sexual! Mais informação, melhor e mais fácil acesso ao planeamento familiar, melhor saúde a tempo e horas, etc……etc….
O que evoluiu o pais nestes últimos anos nestes aspectos???, …… e não me falem em Portas, Ferro ou Guterres, que a treta talvez seja a mesma!”
“Convém também não esquecer, que o aborto é LEGAL em determinados prazos e situações; más formações do feto, violações, etc…..etc…… (penso que até 16 semanas, 3 meses, por crime de violação, ou mesmo, por autodeterminação sexual . E até 24 semanas, + de 4 meses, se houver seguros motivos para prever que o nascituro virá a sofrer, de forma incurável, de doença grave ou malformação congénita, e for realizada nas primeiras 24 semanas de gravidez), etc…..etc……
É falso e “hábil”, dizer que o aborto é ilegal em Portugal.”
“Na minha opinião, eventualmente, a lei pode ser alterada, talvez ser mais flexível em alguns aspectos, prazos ou pontos.
No entanto o problema existirá sempre….mesmo os países que são mais abertos em legislação, não permitem o aborto em certas circunstancias nem em todos os meses da evolução da gravidez.
É imperativo haver mais informação, educação, saúde!”
“……. O que resolver quando alguém quiser fazer o aborto com 6, 7, ou 8 meses????”
“A pílula do dia seguinte está à venda nas farmácias e não carece de receita médica e é gratuitamente fornecida nos estabelecimentos de saúde públicos.”
“Em 28 de Janeiro de 2004 foram entregues as petições na Assembleia da República com 121'151 assinaturas)
E o movimento contrário recolheu 200 000 em menos de um mês!”
“Volto a este tema, e pela última vez para acrescentar a legalidade que tb cabe nas 12 semanas.
(que me faltou ontem estamos a falar de/até Dois meses e meio, tempo que será aceitável (já que a lei o permite) para uma mulher descobrir que está grávida ....não???)”
“Diz então a lei , entre outras coisas, que não é punível a interrupção da gravidez efectuada por médico nas primeiras 12 semanas( 2 MESES E MEIO ), para evitar grave e duradoura lesão para o corpo ou para a saúde física ou psíquica da mulher grávida.
Aliás penso que é precisamente, esta questão da saúde psíquica da mulher que os nossos hermanos espanhois dilatam e “exploram” mais.”
Para quem é a favor do Aborto, acho que este ponto da saúde psíquica diz tudo, e penso que está a ser usado!
“Das duas uma, ou as pessoas estão convencidas que houve fraude (falava do referendo). E nesse caso é isso que devem dizer!”
“Lembro também, e pelo que sei, que os países que normalmente são invocados como terem liberalizado o aborto, não o fizeram na totalidade nem em todas as circunstancias ou prazos, são isso sim, um pouco mais flexíveis que Portugal”
“No dia em que se legalizar o aborto aos 5 meses, vai sempre haver alguém que vai pedir os 6, os 7 e os 8!”
“Por outro lado, dada a sociedade que temos, falta de informação, a ausência de uma verdadeira educação sexual, e formação cívica, resumindo evolução! Que nos faça crescer a Todos e que rompa de vez com certos tabus, ignorância e preconceitos”
“Sinceramente não vejo o Aborto clandestino a acabar!”
“E não vamos cair no erro de dizer que só vai a Espanha quem é rico!”
“Como já devem ter percebido, regra geral, sou contra! Mas, como não existe regra geral, entendo (embora seja contra) que a nossa lei actual ainda tem algum espaço, um ponto ou outro, onde pode evoluir.”
Não sei onde está a dúvida da minha posição ou a minha fuga…..
Em primeiro lugar sou por uma maior informação, uma efectiva educação sexual, melhor acesso à saúde ………etc…..etc…..
Como disse sou contra o Aborto de uma forma generalizada, de ser usado como método contraceptivo e fuga para a frente.
No entanto, e como disse, não se pode ou não se deve generalizar!
Embora seja contra o aborto em certas situações e prazos, a lei está aí, e como tal eu tenho de a respeitar e aceitar. Embora eu ache que a lei presente já enquadra muitas e variadas “fugas para a frente” (como já acima demonstrei), entendo e aceito (se é que eu tenho de aceitar alguma coisa) que seja revista em alguns aspectos, como eu disse penso que poderá haver espaço para uma maior flexibilização, isto é, talvez um maior alargamento dos prazos (talvez uma maior aproximação aos restantes países europeus) com o único objectivo de despenalizar algumas mulheres.
Não me peça para definir novos prazos, pois não sou especialista na matéria, nem o quero fazer!
O que eu sei é que sou contra a despenalização total. Não consigo aceitar (lamento imenso) um aborto aos 6………… 7 meses de vida, na minha opinião é crime!
Como já disse acho que por muito que se liberalize o Aborto clandestino infelizmente não vai acabar, e nesse caso (se o aborto tiver sido liberalizado) o clandestino deve ser penalizado como crime (digo eu)
Penso que não resta duvida da minha posição!
Caso contrário, esteja à vontade.
Depois de tantas perguntas que me fez, deixo-lhe só uma! A que fiz no meu primeiro post……
O que o Amigo/a resolveria quando alguém quiser fazer o aborto com 7 ou 8 meses????
(falo de uma gravidez normal, sem más formações ou violações, etc….etc….só uma mãe que como tantas outras optou por fazer um aborto)
Obrigado!
Abraço
Pat
estive aqui uma data de tempo a escrever esta resposta, e parece que já abordaram o tema dos 7 meses vou ler....
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Free Your Mind
joaocosta Escreveu:Bolas Free Your Mind,
Apesar de concordar com muita coisa do que tu dizes, neste e noutros assuntos, penso que este post está um pouco exagerado.
Para mim é mais importante concentrarmos-nos nas coisas que nos unem, nomeadamente:
- Ninguém gosta que se façam abortos.
- Ninguém gosta que uma mulher que faça um aborto seja presa.
- Cada um de nós pode começar hoje mesmo a fazer alguma coisa em relação a este assunto, nomeadamente no aspecto da educação dos nossos filhos, primos e/ou amigos adolescentes.
Acima de tudo informação, e estarmos aqui a falar disto é muito bom.
E outro promenor, que ninguém tente impor a sua moral aos outros, neste ou noutro assunto, isso é caminho certo para a divisão.
Concordo com os teus 3 pontos, Joaocosta.
Mas se queres acusar aqui alguém de impôr a sua fé, a sua moral, neste fórum, acusa o nunofaustino e os outros conservadores do fórum. Já para não falar, no nosso Ministro dos Riachos.
A mulher nasceu com a possibilidade de engravidar, e nasceu com a possibiliade de auto-provocar abortos, se assim a sua consciência o ditar. Se é essa a capacidade que a natureza lhe deu, e se ela, na sua consciência, não está a fazer mal a ninguém, que se possa considerar viva, consciente, humana, então não está a praticar nenhum mal contra terceiros, ao retirar um conjunto de células de dentro do seu corpo.
Se isso fere a sensibilidade, ou incomoda a "fé" e os "ditados" de alguns antigos poderosos instalados no poder clerical e político, isso É PROBLEMA DELES. Na barriga das mães, mandam elas, quer eles queiram, quer não, nem que tenham de recorrer a meios perigosos para o fazerem!
E eles, por vingança, como os sumo-sacerdotes inquisidores medievais, e -exactamente da mesma maneira-, punem severamente essas mulheres, independentemente do que elas já sofreram ao realizar o aborto! Mandando-as para a cadeia! E depois, nem têm a coragem de assumir publicamente que defendem essa prisão! Mas hipócritamente, votam e mandam votar contra a despenalização. Porquê? Porque eles querem VINGAÇA, querem o SANGUE da Mãe, tal como os seus antecessores inquisidores. Até aqui no fórum, se vê esse exemplo, essa dificuldade de alguns dizerem a simples frase "sou a favor da prisão da mulher que falaste no teu exemplo". É uma triste cena, esta. Tal como Pilatos, pelo seu silêncio e inacção, permitem o sacrifício supremo da mulher inocente.
A minha pena, é que eu sei que estes meus posts, não vão servir para mover 1 milímetro a TEIMOSIA egoista dos machos-donos-das-mulheres, que aqui, como em todo o lado, também estão presentes.
E por isso, eu só pedia um novo e derradeiro referendo, para encerrar este assunto, de uma vez por todas, recorrendo à única arma dos pequeninos: o voto.
Cumprimentos.
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Free Your Mind
JAS, as razões para (ou contra) um aborto tardio são outras. Curiosamente o NunoFaustino já falou disso. Penso que estamos todos de acordo (ou quase todos) que um aborto aos 6 ou 7 meses (caso não haja nenhuma complicação clínica) não faz qualquer sentido...
Eu refería-me à sobrecarga induzida pelo facto de passarmos a ter pessoas (e acreditem que há pessoas para isso... eu já assisti a casos desses!) a utilizarem o aborto como método contra-ceptivo.
E isso, parece-me nos dias de hoje, completamente inadequado.
Como tudo, penso que há (ou deve haver) limites, mas dentro dos limites (que já são relativamente amplos em Portugal como frizaste) tudo bem.
Por outro lado, penalizar com prisão não me parece adequado pelo menos no caso das mães. Já quem pratica abortos ilegais sem qualificação para o fazer, colocando vidas em perigo, aí sim.
Enfim, esta questão dá pano para mangas e toca em tantas sensibilidades. É de facto uma questão complexa, infelizmente não é tão bem tratada como devía ser. Há demasiada falta de informação, instrumentalização política da questão, mediatização gratuíta, etc...
Eu refería-me à sobrecarga induzida pelo facto de passarmos a ter pessoas (e acreditem que há pessoas para isso... eu já assisti a casos desses!) a utilizarem o aborto como método contra-ceptivo.
E isso, parece-me nos dias de hoje, completamente inadequado.
Como tudo, penso que há (ou deve haver) limites, mas dentro dos limites (que já são relativamente amplos em Portugal como frizaste) tudo bem.
Por outro lado, penalizar com prisão não me parece adequado pelo menos no caso das mães. Já quem pratica abortos ilegais sem qualificação para o fazer, colocando vidas em perigo, aí sim.
Enfim, esta questão dá pano para mangas e toca em tantas sensibilidades. É de facto uma questão complexa, infelizmente não é tão bem tratada como devía ser. Há demasiada falta de informação, instrumentalização política da questão, mediatização gratuíta, etc...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Isto de dizer que as minhas convicções são religiosas e provêm de fé é, no mínimo, rídiculo...
De qquer modo, pela minha parte, a discussão pública sobre este assunto fica por aqui... se o free of mind quiser continuar a trocar opiniões pode registar-se e mandar-me uma MP...
Um abraço
Nunofaustino
De qquer modo, pela minha parte, a discussão pública sobre este assunto fica por aqui... se o free of mind quiser continuar a trocar opiniões pode registar-se e mandar-me uma MP...
Um abraço
Nunofaustino
Pluricanal... não obrigado. Serviço péssimo e enganador!!!
Re
Free Your Mind Escreveu:Outra coisa é prender mulheres traumatizadas e sofridas pela difícil decisão que tivéram de tomar ao abortar, e fazendo-as sofrer ainda mais, nos tribunais e na prisão.
Não aumentes a confusão sobre um tema que já por si é difícil...
Estamos a discutir "despenalização" ou estamos a discutir "liberalização"?
São coisas diferentes.
Traumatismo existe sempre quer o aborto seja realizado até às 12/16 semanas (não havendo penalização) quer seja realizado depois disso.
Quanto a mim o trauma aumenta com a idade do feto.
Portanto porque aumentar o prazo?
3 ou 4 meses não são suficientes para tomar a terrível decisão?
E se vamos discutir a prisão então também podemos discutir outros crimes...
JAS Escreveu:Despenalizar é outra coisa...
Mas por este andar porque não despenalizar muitos outros crimes incluindo matar criancinhas à nascença, a avozinha por excesso de idade, a sogra por excesso de gula, etc, etc?
E podemos referendá-los todos as vezes que forem precisas "até o Povo estar esclarecido" e votar, finalmente, a favor.
Free Your Mind Escreveu:Ou vai-se continuar a proteger as mulheres ricas, que abortam lá fora, e a mandar as mulheres portuguesas pobres para a cadeia, e deixá-las continuar a morrer nas mãos de parteiras-de-vão-de-escada? Que raio de igualdade de direitos humanos é esta? Que raio de justiça social é esta?.
Isso é demagogia pura. Dá-me ideia de que falas muito mas que tens muito pouco conhecimento do assunto.
As mulheres portuguesas, pobres ou ricas, podem abortar livremente em Portugal.
Desde que o façam no prazo estipulado pela Lei.
Quer tu saibas que isso acontece ou que continues na Santa Ignorância o número de abortos legais não diminui...
E não me venhas falar que na Holanda o problema está resolvido porque lá não são penalizadas.
Se calhar o problema resolve-se com melhores programas de TV que está comprovado serem um factor de controle da natalidade.
Deêm programas culturais, dêem bons filmes, dêem programas educativos mas, não deêm reportagens saloias a toda a hora sobre a visita de deputados ao "barco do aborto"...
Porque esses deputados são os mesmos que aprovaram esta lei e não outra.
Free Your Mind Escreveu:E agora até tentam impedir de se realizar novos referendos democráticos para não se correr o risco de alterar as coisas! Que medo têm eles do referendo? Não acreditam na democracia ditada pelo voto popular?
Se o novo Referendo é democrático o anterior não foi?
Quem não acredita na Democracia és tu.
E quem és tu para julgares que o Povo não está esclarecido se tu próprio vens aqui mostrar que nem sequer conheces a Lei?
Se a maioria, eleita pelo Povo, diz que não quer um novo Referendo nesta Legislatura que raio de Democracia seria esta que teria que seguir a vontade da minoria?
Ganhem as próximas eleições, arranjem uma nova maioria, façam um novo Referendo.
Mas se o perderem outra vez não venham com a cantiga do costume que o Povo não sabe o que faz.
Porque será o mesmo Povo que elegeu essa maioria.
JAS
P.S. - MarcoAntónio, apenas uma correcção ao teu post: Se a Lei permitisse o aborto mais tarde isso não traria qualquer sobrecarga adicional ao serviço nacional de saúde. Pela simples razão de que se trataria do mesmo aborto.
(abstraindo-nos, é claro, de que os traumatismos psicológicos das mulheres poderiam ser maiores e daí derivar sobrecarga)
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