off-topic : Messi despede-se do Barcelona
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Re: off-topic : Messi despede-se do Barcelona
Bom trabalho desenterrando isso.
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Re: off-topic : Messi despede-se do Barcelona
Rivaldo e a vitória do PSG: "O último jogo de Messi na Champions com o Barcelona em Camp Nou"
https://www.ojogo.pt/internacional/noti ... 66271.html
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1886 – Estátua da Liberdade; oferecida pelos Franceses como aniversário do 1º século de independência dos EUA
A estátua era um símbolo da democracia e das leis
A estátua era um símbolo da democracia e das leis
off-topic : Messi despede-se do Barcelona
Esta excelente análise, já tem uns meses, mas parece mais actual que nunca
Em todas as suas vertentes
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Portugal é apaixonado pelo futebol, é inegável.
Os portugueses são entusiastas do desporto rei. Infelizmente, digo eu, já a política não é assim tão atractiva para o povo português e a maior parte dos assuntos, vão-nos passando completamente ao lado.
Fruto dessa paixão pelo futebol, podia-se usar alguns exemplos que o desporto rei nos dá, para explicar porque é que determinadas políticas simplesmente não funcionam.
Por exemplo, vejamos a possível saída de Messi do Barcelona.
Economistas espanhóis fizeram as contas e estimam que o fisco espanhol possa perder 100 milhões de euros em receitas por ano, a contar com a saída de Messi, do Luis Suárez, juntamente com a saída do Cristiano Ronaldo em 2018.
E só estamos a falar em impostos, falta ainda contabilizar toda a riqueza paralela que estes dois jogadores criam. Com a saída destes jogadores, riquíssimos, a desigualdade vai diminuir. Mas absolutamente ninguém vai sair favorecido com a diminuição da desigualdade, antes pelo contrário.
Este rombo nas contas do fisco espanhol, no final do dia, significa que o Estado espanhol vai ter menos dinheiro para apoiar as pessoas que mais precisam dele.
Expulsar os ricos ou acabar com eles (o eterno sonho das esquerdas do Bloco e do PCP), ou expulsar os melhores, resulta no aumento dos pobres e é condenar um país à miséria.
Quem luta para acabar com a desigualdade, acaba por criar mais pobres e isto nem sequer é novidade, pois já foi tentado em diversos lugares, em diferentes países no nosso planeta e resultou sempre num enorme insucesso.
Otelo Saraiva de Carvalho, um dos militares responsáveis pelo 25 de abril e que tinha o sonho de ser o Fidel Castro português, deslocou-se à Suécia, pouco depois da revolução. Em conversa com o primeiro-ministro sueco, o social-democrata Olof Palme, Otelo teria dito com indisfarçável orgulho: “Em Portugal, já acabámos com os ricos.”
Olof Palme respondeu, com tranquilidade: “Estranho, nós na Suécia, preferimos acabar com os pobres.”
Uma lição que nunca devia ser esquecida.
Cristiano Santos
Sep 5, 2020, Análise Fundamental
https://surfaratendencia.pt/messi-despe ... barcelona/
Em todas as suas vertentes
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Portugal é apaixonado pelo futebol, é inegável.
Os portugueses são entusiastas do desporto rei. Infelizmente, digo eu, já a política não é assim tão atractiva para o povo português e a maior parte dos assuntos, vão-nos passando completamente ao lado.
Fruto dessa paixão pelo futebol, podia-se usar alguns exemplos que o desporto rei nos dá, para explicar porque é que determinadas políticas simplesmente não funcionam.
Por exemplo, vejamos a possível saída de Messi do Barcelona.
Economistas espanhóis fizeram as contas e estimam que o fisco espanhol possa perder 100 milhões de euros em receitas por ano, a contar com a saída de Messi, do Luis Suárez, juntamente com a saída do Cristiano Ronaldo em 2018.
E só estamos a falar em impostos, falta ainda contabilizar toda a riqueza paralela que estes dois jogadores criam. Com a saída destes jogadores, riquíssimos, a desigualdade vai diminuir. Mas absolutamente ninguém vai sair favorecido com a diminuição da desigualdade, antes pelo contrário.
Este rombo nas contas do fisco espanhol, no final do dia, significa que o Estado espanhol vai ter menos dinheiro para apoiar as pessoas que mais precisam dele.
Expulsar os ricos ou acabar com eles (o eterno sonho das esquerdas do Bloco e do PCP), ou expulsar os melhores, resulta no aumento dos pobres e é condenar um país à miséria.
Quem luta para acabar com a desigualdade, acaba por criar mais pobres e isto nem sequer é novidade, pois já foi tentado em diversos lugares, em diferentes países no nosso planeta e resultou sempre num enorme insucesso.
Otelo Saraiva de Carvalho, um dos militares responsáveis pelo 25 de abril e que tinha o sonho de ser o Fidel Castro português, deslocou-se à Suécia, pouco depois da revolução. Em conversa com o primeiro-ministro sueco, o social-democrata Olof Palme, Otelo teria dito com indisfarçável orgulho: “Em Portugal, já acabámos com os ricos.”
Olof Palme respondeu, com tranquilidade: “Estranho, nós na Suécia, preferimos acabar com os pobres.”
Uma lição que nunca devia ser esquecida.
Cristiano Santos
Sep 5, 2020, Análise Fundamental
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1886 – Estátua da Liberdade; oferecida pelos Franceses como aniversário do 1º século de independência dos EUA
A estátua era um símbolo da democracia e das leis
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