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Caldeirão da Bolsa

Inflaçao-carestia-control orçamental

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por djovarius » 15/7/2004 12:27

Para responder à questão do Touro:

Todos sabemos que a diminuição da inflação acompanhada da descida dos juros, dá um impulso ao consumo e ao investimento, inclusive o produtivo.
Inevitavelmente, o desemprego diminui.
Temos o exemplo português entre 1985 e 2001 !!(exceptuando apenas o período 1993/94). Depois, veio a actual crise.

Porém, quando se tenta contrariar o período normal de esgotamento do crescimento (que se traduz por crise ou recessão), tomam-se medidas estranhas.
Aproveitando a inflação baixa, reduzem-se os juros, ao ponto de atingirmos "juros reais negativos". Foi o que sucedeu nos EUA e na zona euro, em menor escala.
O que é que acontece? O custo do dinheiro fica extremamente baixo, levando a má alocação de investimentos. Isso contraria o ciclo normal de crise. Acaba por adiar o processo de "bottoming".
Por outro lado, as empresas aproveitam esse dinheiro barato para investimentos. Alguns são justificados, outros não.

Mas o que nos importa é que os investimentos a baixo custo conduzem a um aumento da produtividade por trabalhador, impedindo a contratação de mais mão de obra.
Recordemos a "jobless recovery" em curso nos EUA actualmente. Não só é diferente da de 1992, como tem sido muito prolongada.
E a zona Euro? Para lá de péssimas leis laborais, não é possível criar emprego neste quadro, ao contrário do Reino Unido, onde há criação líquida de empregos apesar de juros bastante mais elevados. Aqui, o custo de capital é bem maior, não sendo possível uma intensidade de investimentos tão grande que possa prejudicar o factor trabalho.

Isto é mais complexo, nem sempre se processa desta maneira, mas é uma realidade.

Um abraço

dj
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Regra dos 70?

por cábula nocturno » 15/7/2004 4:12

Queria apenas enriquecer um pouco mais este tópico
corrigindo algo:
Com taxas de inflaçao maximas de 3%/ano, significa dizer que o valor de um determinado bem so duplica em cada 30 anos( seria 33, mas com a acumulaçao arredondei)


Segundo algo que recentemente li num forum da concorrência, para facilitar este tipo de cálculo,
pode-se aplicar a Regra dos 70, que consiste no seguinte: "Se algo cresce a uma taxa anual de X%, esse algo demora 70/X anos a duplicar. Ou seja, se um activo cresce 5% ao ano demorará 14 anos a duplicar. Se cresce, por exemplo, 12% ao ano, demorará 70/12 = 5,83 anos a duplicar."

- O que faria com que neste caso em vez de
30 anos( seria 33, mas com a acumulaçao arredondei)

tivessemos 70/3= 23.3333333333
e assim se "poupariam" cerca de 7 anos.
cábula nocturno
 

por Touro » 15/7/2004 2:16

...quando os custos do capital são tão baixos ao ponto de serem negativos, acabam por representar menos do que os custos do trabalho, originando mais desemprego.


Djovarius, poderia explicar melhor a relação entre baixas taxas de juro e desemprego. Obrigado.
Cumprimentos,
Touro
 
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por djovarius » 15/7/2004 2:00

Desculpe lá, HDW, mas não se trata de arraial de críticas.
Não é verdade que estejamos perante novos desafios.
Nada de novo está a acontecer em termos económicos.
Aliás, foi esse pensamento (alguém se lembra da Nova Economia :( ?) que levou a muitas das desgraças da actualidade.
Pensar que desta vez é diferente não tem validade.
A Economia nunca mudou, apenas a evolução é que transmite essa sensação.
E mais, cada vez que surgem tempos difíceis como o actual, o discurso é sempre o mesmo. Estamos perante novos paradigmas e os antigos conceitos não funcionam. Sempre regressa esse discurso em tempos de crise.
Não há nada na Economia que nenhum de nós possa inventar e muito menos "teorias" que contrariem as anteriores.

E quanto a livros, faça a si próprio um favor. Adquira "Economia" de Samuelson / Nordhaus !!
Vai encontrar muitas respostas que podem não mudar a maneira de pensar, mas ensinam certamente muitas coisas.

Ainda em relação aquela questão de ter os juros abaixo da inflação, espero que não diga isso perto de um desempregado, pois quando os custos do capital são tão baixos ao ponto de serem negativos, acabam por representar menos do que os custos do trabalho, originando mais desemprego.
Veja o exemplo da Inglaterra. Inflação (IPC) a menos de 2% ao ano com uma alta taxa de desconto do Banco Central, agora a mais de 4.5%.
Tem o maior crescimento económico e o menor desemprego em muitos anos, claramente melhores indicadores do que os da Zona Euro.

Portanto, as velhas teorias ainda funcionam, como pode ver !!! 8-)

Um abraço

dj
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Caros amigos

por homemdoswarrants » 14/7/2004 23:08

Há luz das teorias que defendem, esta provado que nao funcionam.
O conselho que recebi para ler um determinado livro , provavelmente vira contrariar as ideias que tenho, so que talvez nao as mude.
Sinto que essas teorias so prevalecem ainda por ritual e nao por eficacia, senao vejamos porque as maiores economias entraram em recessao logo que começados em pratica mecanismos artificiais de controle da inflaçao.
Sou irreverente, gosto de enfrentar desafios novos e por isso nao me poupo a levar com arraiais de criticas.Só que normalmente o tempo acaba confirmando as minhas teses.
Pena que as vezes a memoria seja curta.
Os actuais conceitos de economia datam de outra epoca, estamos agora em novo ciclo que precisa de novos metodos, porventura mais agressivos.
Normalmente é mais dificil expor materias novas a quem tem vicios da pratica do que a quem nada entende.Nao significa que eu nao tenha estudado acerca da materia.
A economia mudou , a gestao tambem e muitos dos que defendem conceitos ultrapassados daqui a algum tempo vao-se deparar com inumeras interrogaçoes sem resposta.
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Sem ofensa...mas nunca vi tanta "calinada" na econ

por Pessoa 1 » 14/7/2004 19:01

...como as que dá o HDW!!!
O dinheiro nos bancos não está parado!
Os bancos têm rácios a cumprir, e para poderem conceder crédito, têm que ter recursos, leia-se depósitos, títulos, etc (que ficam do lada do passivo deles) para poderem deter créditos a clientes e comprar títulos, etc (que constam do lado do seu activo);
tx de juro abaixo da inflacção: não é possível mantê-las assim por tempo indeterminado;
"qdo houver alterações ao pacto de estabilidade Portugal deve aproveitá-las ao máximo". Pois :( foi por essa e por outras que o défice foi por aí acima...
Embora tenha desenvolvido bastante a sua idéia ela parte de premissas erradas, pelo que as conclusões, que pareciam óbvias, não podem estar certas.
A tx de inflacção "ideal" nunca poderia ser tão elevada (embora admita o intervalo 2 a 4%).
Outro aspecto é o que o que é bom para o indivíduo pode não o ser para o todo, ou seja,a Macro e microeconmia são coisas distintas...
Nunca as acções disparariam com a subida da inflacção...
Aconseláva-o a ler mais as crónicas do Djvarius e ler o livro Introdução à Economia de Paul Samuelson, para entender alguns conceitos de Economia.

Cumprimentos

Pessoa
Pessoa 1
 

caro Visitante

por homemdoswarrants » 14/7/2004 19:01

É o oposto
Ao trabalhador é retido 11% e a entidade patronal paga o dobro para a segurança social
Obrigado pelo reparo
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Um prémio nóbel para HDW

por Visitante » 14/7/2004 18:34

Realmente HDW, de facto cada vez mais estou convencido que és um falso intelectual, ou antes, queres fazer passar-te por tal. Enfim, na verdade só lê os teus pensamentos quem quer :lol:

Então as empresas pagam apenas 11% sobre o salário dos seus trabalhadores? pagam de facto bem mais!!!
os trabalhadores pagam 24,5%? Alguns devem pagar mais e outros eventualmente menos.
emfim...
Visitante
 

Caro Touro e Sepre frio

por homemdoswarrants » 14/7/2004 17:57

Entrando um pouco no tema da carga fiscal dou-vos plena razao, pois feitas bem as contas existem produtos que ate chegarem ao consumidor ja tem incorporados perto de 80% em impostos.
E nao falo somente do tabaco e dos produtos petroliferos que esses sao estrategicos pontos do estado.
Falo de empresas que nao podem aumentar mais os salarios , porque desses, o trabalhador suporta 24,5% e a empresa 11%, sendo a soma destes de 35,5% que poderiam servir para outros fins.
Depois acresce 19% de I.V.A sobre os produtos.
A empresa terá de descontar do I.R.C ate perto de 40% dos rendimentos declarados.
Só que as empresas para laborar consomem produtos energeticos que já de si tem altos encargos fiscais.
Taxas incorporadas nas facturas de agua, impostos camararios, custo de documentaçao, etc...
Tudo somado pode chegar a representar que na aquisiçao de produtos , o consumidor pode sem se dar conta de estar a contribuir com 80% desse valor para os cofres do estado.
È vulgar deitarmos contas aos impostos directos e esquecer os impostos indirectos.
Agora a maquina publica de facto é pesada.
Hà quem atribua culpas aos infratores que teimam em nao pagar impostos, aos funcionarios publicos , saude, educaçao, segurança social...
Quanto a perseguiçao de infractores acredito que só será minimamente viavel quando os produtos forem selados, antes de venda ao consumidor, o que levantaria polemicas por impostos pagos a cabeça.
Quanto aos funcionarios publicos, saude e educaçao e segurança social, acredito serem estes pontos que o estado deverá manter, nao por razoes economicas , mas por manutençao dos designios que lhe desejar impor.
Agora como conseguir fazer um choque fiscal, com o actual estado nas finanças publicas?
Acredito so ser possivel quando existirem outros focos de rendimento ao estado e estes poderam advir de projectos que o proprio estado se designe patrocinar.
Mais propriamente projectos de investigaçao cientifica e tecnologica.
O estado alienou por via de opv s algumas empresas que ate entao eram sectores estrategicos do estado, neste momento acredito que poderá ser o proprio estado a criar outras, onde aproveitando os requerentes ao subsidio de desemprego com qualificaçoes e com igual custo fomentar o crescimento dessas empresas e direcionamdo-as para objectivos estrategicos do estado.
O proprio Dr Pedro santana Lopes ja admitiu tentar emplorar a investigaçao e desenvolvimento no sector tecnologico.
Custa-me saber que sao pagos subsidios a pessoas com qualificaçoes e vontade de prestar serviço.
Nao sou contra os subsidios , mas antes contra a falta de ocupaçao que essas pessoas sofrem.

Voltando de novo ao tema da inflaçao.
Com taxas de inflaçao maximas de 3%/ano, significa dizer que o valor de um determinado bem so duplica em cada 30 anos( seria 33, mas com a acumulaçao arredondei)
Quais os bens que duram tanto tempo, para que pelo aumento de condiçao de vida seja possivel ser substituido?

Nos ultimos 10 anos os governos vem falando de controle de inflaçao, mas com taxas de 3%/ano, quais os produtos que hoje so estao 30% mais caros que ha 10 anos atraz?

Uma coisa é competitividade , outra é desenvolvimento.
Acredito que desenvolvimento , gera desenvolvimento.
Competitividade é muito boa , mas desde que nao prejudique o desenvolvimento.
Seria melhor pensar mais em aumento de produtividade , pelo recurso a tecnologia, choque fiscal, meios de promoçao, distribuiçao, do que dar fome aos cidadaos em troco da promessa de ganhos de competitividade.
Assim caminhamos para pais do 3º mundo , enquanto os de lá caminham para o desenvolvimento(reparem na China)

Em tempos achei imensa piada e habilidade de um ministro das finanças, o Dr Braga de Macedo, que inventou um discurso do OASIS, apelando ao investimento em todas as direcçoes e pegou que nem ginjas.
O pais em peso desatou a fazer investimentos que iam desde a criaçao de novas empresas, entrada de novos investidores em bolsa, compra de propriedades no alentejo, certificados de aforro...
O estado chegou mesmo a distribuir um livro amarelo dos varios investimentos possiveis a cada condiçao financeira.
È deste tipo de iniciativas , com credibilidade que o pais precisa, pois os actores economicos estao há espera tao somente de um sinal do governo.
Agora é preciso nao descontrolar o defice, mas tambem os cidadaos nao vivem somente dele, antes precisam de viver.
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por semprefrio » 14/7/2004 17:14

Bem, Touro, no caso do comércio, o simples facto de tomar em braços a função distribuição, pode ser entendido como um acrescento de valor. No entanto, e devido à feroz concorrência que se faz sentir, os comerciantes têm de facto que apostar em acrescentar mais valor, no sentido de se diferenciarem e terem alguma hipótese de sobrevivência. Podem acrescentar mais valor, por exemplo, pela prestação de serviços pós-venda, ou através dos horários praticados, por exemplo.

Mas penso que o fulcro da questão é mesmo o que referes: neste contexto já mais do que uma vez ouvi a palavra "choque" por parte dos americanos. Mas para chegar aí, primeiro é necessário que percebam o conceito. :mrgreen:

Abraço,
semprefrio
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por Touro » 14/7/2004 16:39

É verdade Semprefrio. Os americanos ficam chocados quando dizemos que na Europa cobramos um imposto pelo valor que é acrescentado a um produto.

Agora julgo que nem todas as actividades acrescentam realmente valor ao produto, estou a lembrar-me, por exemplo, do sector do comércio. Não considero que o comércio acrescente valor aos produtos (pelo menos o comércio que temos), e aqui o IVA não é mais do que um imposto sobre a margem de lucro do comerciante, suportado pelo consumidor final.
Cumprimentos,
Touro
 
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Caros amigos

por homemdoswarrants » 14/7/2004 16:24

A verdade é que defendo mesmo a taxa de juro inferior a taxa de inflaçao, pois acredito que so assim poderá ser compativel o recurso a credito para o investimento.
Se o investimento nao gerar lucros que superem o encargo dos juros , nada feito.
Conta a agravante que o dinheiro que existe este ano nao é menos daquele que existia em 2000, so que concentrou-se e esta parado.
A banca cada vez precisa menos dos depositos a prazo, pois a sua liquidez surge do dinheiro informatico.
Quanto á questao do desenvolvimento economico em Portugal, acredito de facto no sector turistico que necessita de bastante promoçao nos meios proprios e essa promoçao nao deve ser feita individualmente , mas em termos nacionais.
Quanto ao credito bonificado acrescido de juros baixos, o meu pensamento é que existe muito patrimonio imobiliario concluido e por vender. O problema é que nao se vende quase nenhum, diria taxa aproximada de zero´. O factor da bonificaçao seria mais de incentivo ao upgrade habitacional, que geraria grandes fontes de receita para o estado e melhor bem estar das familias.
A construçao nao vive de si mesma , mas sempre foi o criador de emprego e encomendas em quase todos os sectores nacionais, ate na admnistraçao publica.
Recordo os longos meses de espera que existia por uns meros registos nas conservatorias.
As fabricas de tintas , carpintarias, loiças , canalizaçoes , transportes de materiais , terraplanagens, etc, vao estas parar só porque existe excesso de imoveis?
Porque nao promover ainda mais a construçao para que pela oferta surja a tal correcçao expeculativa?
Mesmo que sejam demais , é sempre um bem duradouro e gerador de impulso economico.
Recordo-me da construçao do Centro Cultural de Belem, na altura de sua construçao todos afirmavam que era um mono que estava sendo feito.
De facto é verdade , só que foi mais benefico para a economia nacional a sua cnstruçao do que senao houvesse sido feito.
O passado revela que as nossas finanças publicas dificilmente serao equilibradas pelo controle da despesa, logo a forma mais indicada talvez seja promover o aumento da receita.
Nao é possivel diminuir a tao pesada carga fiscal , enquanto nao surgir novos focos de receita, sendo que esta so aparece em climas de desenvolvimento.
os mecanismos anteriormente utilizados a esse desenvolvimento tem sido a contruçao do CCB , Expo , ponte Vasco da gama , alargamento das vias ferroviarias(metro), autoestrads.
Todos estes mecanismos geram empregos directos e empregos por efeito colateral.
O mesmo acontece na construçao civil privada, que geram empregos quase a todos os niveis, ate a advogados.
Pagar 600 mil subsidios de desemprego mensalmente , acredito exigir esforço superior ha construçao de alguma/as infra-estruturas publicas que motivasse empregos.
È que sem rendimento nos bolso das familias e disponibilidade para gastar, é inutil falar de retoma economica.
O estado em meu ver deve iniciar politicas de incentivo ao investimento, abstento-se de ser ele o proprio a faze-lo.
Mas so consegue passar esse optimismo com projectos que deiam a entender maior rendimento familiar e consequente aumento de consumo.
Mantenho a minha que a deflaçao é inibidora de grandes aventuras ao nivel de projectos que venham a requerer investimentos .
Como é possivel que sem o maior rendimento nos consumidores , aumente o consumo?
Porque recear que o aumento de consumo faça disparar a inflaçao? e dai qual o problema?
Se pensar que o preço da gasolina, bem essencial, aumenta de forma muito superior as metas de inflaçao previstas, logo todos os restantes bens devem permanecer em constante deflaçao.Assim sendo numca sairemos da cepa torta.
Se os bens nacionais sujeitos a deflaçao e os importados sujeitos a pura especulaçao(petroleo,metais), cada vez o defice comercial será maior.
E se os estados membros decidirem em comum a alteraçao das metas de defices e de taxa de inflaçao ate a retoma economica e ao desenvolvimento dos paises recem chegados?
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Re: Inflaçao-carestia-control orçamental

por semprefrio » 14/7/2004 16:04

homemdoswarrants Escreveu:...para investimentos , os quais deverao gerar novos postos de trabalho , mas tambem geram grandes fontes de receitas para o estado, I.V.a, I.R.s, I.R.C, imposto de selo...


Touro Escreveu:Está ainda a esquecer-se do anterior período de grande crescimento económico dos EUA, que se deu sem inflação


djovarius Escreveu:O caminho é produzir, acrescentar valor !!!


Pegando nestas três citações, conjugando-as, acrescentando que poucos países no mundo têm capacidade para acrescentar valor como os EUA, sendo muito desse "valor imaterial" e que o IVA também é fonte de inflação, é muito interessante verificar que os Estados Unidos não têm (a não ser que a sua introdução tenha sido muito recente, o que não me parece) essa coisa de IVA ou de VAT. :mrgreen:

Abraço,
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por Touro » 14/7/2004 15:13

O que me parece é que você está a contradizer-se. Além disso, parece-me que confunde as coisas.

Senão vejamos:

Você defende baixo custo do dinheiro (baixas taxas de juro) e ao mesmo tempo bonificação das mesmas. Se as taxas são baixas não é necessário bonificar. Foi, aliás, por isso que as bonificações acabaram em Portugal.

Num cenário de baixas taxas de juro e inflação superior (às taxas de juro) como me parece ser o que você defende ninguém esprestaria dinheiro porque em termos reais estava a perder. A bonificação das taxas só agravaria o problema.
Cumprimentos,
Touro
 
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por djovarius » 14/7/2004 14:59

Amigo HDW,

Penso que temos o à vontade para neste Fórum para manisfestar a concordância e a discordância com o que se diz.
Infelizmente, essa dissertação seria alvo de chacota no Min. da Economia e o Touro também tem razão quando fala no chumbo.
Primeiro, não há que misturar macro-economia com micro-economia. É algo que temos sempre de ter em atenção.
Depois não há um perigo iminente de deflação na zona Euro. O BCE pode manter os juros baixos ou baixá-los ainda mais e inflacionar a massa monetária, verdadeira raíz da inflação, sendo este o ponto de concordância entre Maynard Keynes e Von Mises.

E em Portugal, que era a sua preocupação, não há mesmo risco de deflação. Algumas ineficiências que seriam fastidiosas de explicar levam-nos a ter preços ao consumidor superiores à média da ZEuro !!

Como tal, porque é essencial que o índice caia até à média comunitária para que não percamos competitividade externa, há que haver contenção salarial e das despesas.

Penso pois que na zona Euro não há riscos de inflação ou deflação. O maior problema é o défice. Sempre fui contra o défice zero, pois é uma idiotice. Penso que o ideal será um défice primário zero, o que em Portugal se traduz num défice entre os 2 e os 3% !! Atingido estes valores, tudo estará menos mau.
Defendo também que a política fiscal seja agressiva (ver outros posts e o que lá disse) para o longo prazo.

Quanto ao crédito bonificado para relançar a Economia, é uma ilusão. Num quadro de juros baixos, o efeito na área da Construção não é tão grande. Por outro lado, esse sector terá de corrigir dos excessos dos últimos anos (entre 1996 e 2001) e deverá estagnar uns dois a três anos mais, para expurgar os exageros. Recordo que há um exagero na quantidade de imóveis para venda. É como se o país tivesse 15 milhões de habitantes. E muitos imóveis ociosos, que deverão começar a ser vendidos devido a brutal aumento provocado pelo novo IMI.

Se quer que a Economia volte a crescer, necessitamos de incentivos fiscais para os sectores industrial e serviços (como o turismo) que podem gerar sinergias maiores pelo mesmo volume de investimento. Uma fábrica pode ficar em laboração entre 5 a 20 anos, um Hotel pode ficar uns 30 anos ou mais. Mas um prédio de apartamentos constrói-se em um ano... e depois ???

Continuo à espera de incentivos às industrias limpas de alta tecnologia. Felizmente, há em Portugal alguns pólos de qualidade, porém insuficientes.
O apoio aos produtos agrícolas típicos e deficitários no quadro da União, como a Alfarroba.
O caminho é produzir, acrescentar valor !!!

Um abraço

dj
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Caro touro

por homemdoswarrants » 14/7/2004 11:58

De facto tem razao quando diz que a economia eu chumabaria logo no 1º ano, só que sao exatamente esses senhores que me dariam o chumbo que ao tentar por em pratica suas teorias , acabam arrastando as economias para as recessoes economicas que a poucos favorecem.
Outra questao é que segundo as pquestoes que levanta , presumo nao ter prestado total atençao ao que escrevi.
Se reparar deixei escrito que as taxas de juro devem ser inferiores as taxas de inflaçao, pois so assim é possivel fomentar o credito como ferramenta para impulso economico.
Acredito que quando terminar esta recessao economica , tao depressa nao voltaremos assistindo as altas taxas de juro que refere , pois o dinheiro informatico permite as entidades bancarias refinanciarem-se atraves de digitos meramente informaticos , recorrendo menos ao dinheiro fisico(cash), isto provocara excedentes de liquidez bancaria , o que para contrariar possa vir a ser utilizado em aplicaçoes de diversa forma.
Quanto há bonificaçao de credito como impulsionador da nossa economia , nao vejo e nao me apresentopu argumentaçao contra, gostaria de saber a sua opniao mais concreta.
Quanto ao controle de inflaçao para garantia de competitividade , visto nao ser possivel controlar o custo do petroleo , julgo ser apenas uma forma de perca de competitividade.
Repare que os paises exportadores de petroleo aumentando os custos deste , pouco se importam com o custo dos bens que tenham de importar.
Quanto aos paises do 3º mundo , controlemos a inflaçao ou nao , eles sempre revelaram a sua competitividade, já que mais nao seja pela mao de obra barata.
Foi exatamente pelos mecanismos forçados de controle a inflaçao que as economias mais uma vez entraram em recessao.
Recorde-se que tinhamos inflaçao baixa e taxas directoras de juros em valores superiores. isto é o maior perigo ao desenvolvimento.
Para mim o que defendo é que o custo do dinheiro deve ser mais mal pago, afim de lhe ser dada a funçao para que foi criado. O dinheiro fez-se para girar.
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por Touro » 14/7/2004 2:58

Caro Homem dos Warrants

Não sei quem são os seus economistas-conselheiros, mas, não sendo eu economista, há aqui medidas que me ferem o ouvido. É como na música, mesmo sem sermos músicos conseguimos detectar as notas mal tocadas.

Então o meu amigo pretende relançar a economia com o crédito bonificado? E ainda propor isso ao ministro das finanças? Não faça isso, porque arrisca-se a que ele lhe diga que se fosse aluno de economia chumbava no primeiro ano.

Depois diz que devemos ter fé nos fundos de 2006? E os que estamos a receber agora, que até julgo serem mais do que aqueles que iremos receber a partir de 2006?

A inflação favorece o crescimemnto económico? Explique-me como poderá haver investimento com o custo do dinheiro elevado, devido à elevada inflacção. Está ainda a esquecer-se do anterior período de grande crescimento económico dos EUA, que se deu sem inflação. O que contraria a sua tese de não poder haver crescimento económico sem inflação.

Diz que as poupanças que se colocam no banco não contribuem para o desenvolvimento. Aqui também se engana, porque os bancos são aqueles que mais investem. Eles usam o dinheiro dos aforradores para investir.

Para terminar quero dizer-lhe que há autores que defendem que a inflação acabou, o que à luz da sua teoria significa dizer que o desenvolvimento acabou.

Ok, sei que estou a ser mauzinho. De facto, o ideal para o desenvolvimento económico não é inflacção zero, nem mesmo deflação, olhe-se para o Japão, mas um nível de inflação controlado como aquele em que vivemos. Se deverá ser este, ligeiramente acima ou ligeiramente abaixo, não sei, agora, hiperinflação não é de certeza.
Cumprimentos,
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Inflaçao-carestia-control orçamental

por homemdoswarrants » 13/7/2004 22:56

Nos tempos actuais discute-se muito acerca do problema orçamental, dos defices, das metas para inflacçao, etc...
O tema que agora vou iniciar para discussao vai basear-se se realmente vale a pena todos os esforços evidenciados nesse sentido ou nao.
Certo que terá as suas vantagens , mas serao estas suficientes para suprir as desvantagens?
Vejamos.
Actualmente as economias mundiais mostrao grande sensibilidade a cotaçao das energias,metais, custo do dinheiro.
Os paises que mais necessitam de exportaçoes para contrabalançar os defices comerciais temtam e julgam-se obrigados a controlar a inflaçao interna para nao perder competiçao face aos factores externos.
Outros paises tem ate acordos assinados com limites maximos de inflaçao a ponderar.
Outros, caso dos exportadores de petroleo nao se preocupam nada com issso.
È por estes ultimos que eu mais levanto a questao se aos restantes será benefico o controle da inflaçao, pois como sabemos o petroleo, bem essencial aos paises minimamente desenvolvidos, tem consecutivamente sofrido elevados aumentos na cotaçao.
Isto provoca uma inflaçao nos produtos energeticos, que os estados tentam compensar noutros bens.
Só que sendo os produtos energeticos tao essenciais há propria industria, tendo ela de os pagar mais caros como pode ser-lhe exigido contençao nos preços finais?
Muitos economistas confundem desinflacçao com fome.
Isto porque vem defender que o facto de uma determinada populaçao consumir menos gera desequilibrios na oferta e dai os preços baixam , controlando assim a inflaçao em contrabalanço dos produtos cuja inflaçao dispara(petroliferos)
A este ultimo caso referido eu pessoalmente chamo de carestia de vida em vez de controle da inflaçao.
Outra questao dentro da mesma , é a de porque os paises grandes da Comissao Europeia exigitam assinaturas de pactos de estabilidade e depois nem eles proprios os conseguem cumprir?
Em meu entendimento a visao desses paises na altura do acordo, foi a de se estavam mais desenvolvidos, numca os restantes andando a mesma velocidade os podem alcançar.
Só que esqueceram-se que a meta de 3% é demasiado curta ao desenvolvimento, senao vejamos:
O petroleo cada vez mais caro e com aumentos superiores aos 3%
As taxas de juro na Europa a Euribor a 2%, defendo que deve manter-se sempre abaixo da inflaçao , mas´esta margem é curta ao desenvolvimento.
Isto porque dou exemplo das familias normais da classe media que vem os salarios actualizados com base nas taxas de inflaçao ditadas pelos governos e que depois desse seu orçamento familiar vejam a eletricidade aumentar muito acima da inflaçao, a gasolina, os transportes, etc...
Ora nesta logica vai surgir perca de poder de compra e esta faz-se sentir normalmente nos bens que mais podiam ajudar as economias internas dos paises.
Pois um pais que compra o petroleo mais caro e que para manter as suas margens tenha de vender a gasolina mais cara , nao será certamente por isso que ira surgir o desenvolvimento.
Mas antes dos produtos made in, sao estes que nao fazem sair divisas, geram impostos e com capacidade de competiçao ate talvez possam fazer entrar divisa , por via das exportaçoes.
Entao algo esta errado quando um governo pede as familias e as empresas que apertem o cinto, so porque tem compromissos de controle orçamental.
Como dizia Jorge sampaio:
- certamente haverá vida para alem do defice.

Em 2006 pressupoem-se que comecem a chegar ao nosso pais novos fundos da Comunidade europeia.
Acredito que estes poderam ser um bom balao de oxigenio ha nossa economia e que nessa altura pelo desenvolvimento economico que eles geram se torne relativamente mais facil o controle do defice.
Cada fundo que entra no nosso pais , vindo da comunidade , normalmente representam 50% de investimentos propostos, alguns ate de valor superior devido a majoraçoes.
Ora sendo 50% a fundo perdido e os restantes por emprestimos ou capitais proprios , significa que o dobro do capital que vai entrar no nosso pais por esses fundos é para investimentos , os quais deverao gerar novos postos de trabalho , mas tambem geram grandes fontes de receitas para o estado, I.V.a, I.R.s, I.R.C, imposto de selo...
Entao porque controlar tao fervorosamente os defices, logo na altura de maior crise?
Ainda por cima numa altura em que o petroleo está tao caro?
vejam o caso da Alemanha e da França, ainda que agora sofram puniçoes , duvido, mas relamçaram o investimento nao permitindo uma verdadeira catastrofe economica.
Talvez ela proprias agora venham a defender a mudança de cotas de defice e de taxa de inflaçao.
Seria razoavel que a taxa de inflaçao numca chegasse a valor ZERO e espero que entendidos em economia acordem para a catastrofe que isso provocaria.
Basta ver que com taxa de inflaçao Zero, quem tenha pequenas poupanças sente incentivo a nao aplicar as suas poupanças e ainda se o fizer, irá certamente aplicar em aforros bancarios que nao desenvolvem uma naçao.
Pequenas industrias fecharam , pois vale mais vender a loja e ganhar 2% com inflaçao Zero do que manter o negocio com as preocupaçoes inerentes.
As economias so tem desenvolvido fortemente quando tem razoaveis taxas de inflaçao,taxas de juro baixas e iniciativas politicas de acordo.
Imagine a frustaçao de quem adquire materias primas a um determinado valor e como a inflaçao é de Zero, na data que acredita colocar em venda o produto acabado apanhar sazonalmente ocasiao de inflaçao abaixo de zero, como pode ele ter ganhos?
E os produtos que nao sao possiveis de controlar?
Caso do Petroleo?
Penso por exemplo em empresas de transportes, como pode um governo exigir contençao nos preços , quando lhes vende a materia prima mais cara?
È que essa imposiçao nao é feita declaradamente, mas por via da situaçao economica entretanto criada.
Pessoalmente acredito que a taxa razoavel de inflaçao dentro da Uniao Europeia se situa-se entre os 5 a 7%.
Nao perderiamos competiçao, pois a China e a tailandia continuarao a exportarnos os mesmos produtos quer tenhamos inflaçao ou deflaçao.
Quanto a dificuldades de exportaçao, estas seriam compensadas por intermedio cambial, a exemplo do que actualmente os Estados Unidos estao fazendo( teoria de Alan Grenspan)
Assim os empresarios teriam consciencia que ao adquirirem hoje uma materia prima , teriam quase garantia de poder de competiçao a data de colocar em venda os produtos acabados.
Quanto a depositos bancarios parados comecariam a ter indicaçoes para outras paragens.
A novas actividades seria aliciante o recurso ao credito , logo que a inflaçao supere o custo desse credito.
Quanto as bolas subiriam em flecha, pois muitos depositos a prazo, começariam a assumir maior apelaçao ao risco.
As empresas podendo actualizar regularmente as tabelas de vendas concerteza tambem se reflectiria nos resultados.
Nao acredito nas promessas de retoma economica em simultaneo com pactos de estabilidade que obrigam a baixas taxas de inflaçao num momento em que o petroleo aumenta.
Nao será certamente pela procura a unica via do desenvolvimento economico.

Quanto a Portugal a minha sugestao e é aqui que peço as vossas opnioes pois pretendo fazer chegar minuta de proposta ao ministro das finanças a nomear e ao 1º ministro.

Acredito que o Credito Bonificado há habitaçao seja uma excelente igniçao da nossa economia.
Já debati com varios economistas e normalmente a 1ª ideia que lhes vem ha cabeça é:
- Como pode o ministro das finanças pensar em controle orçamental e ao mesmo tempo lançar a bonificaçao de crédito.
Respeito quem pensa assim, mas nao concordo de todo com a ideia, pois acredito que o desenvolvimento economico em Portugal só é possivel pelo aumento da receitas e numca pela restriçao das despesas publicas.
O encargo publico do estado portugues esta blindado, com reformas milionarias desde os generais ate ao simples professor de primaria , desde a saude ate aos funcionarios publicos.
Logo a soluçao deverá aparecer de algo que gere aumento de receita e de preferencia que nao exija investimento inicial por parte do estado.
È aqui que se encaixa o credito bonificado.
Basta o anuncio de seu lançamento para que muitos investidores se lancei na aquisiçao de terrenos, construtores se lancem em novas contruçoes, pois as casas nao surgem somente de uma massa que se coloca dentro de uma forma , exige actividade de carpintarias, vidros, loiças, tintas.
Ora quiz com isto mostrar que a actividade economica lançada meramente pelo anuncio da bonificaçao é mais que suficiente para baixar drasticamente o desemprego, salvar empresas da falencia e claro, fortes receitas de I.V.a, I.R.S entre outros que adiante cito.
Quando a entrada realmente em vigor, o credito bonificado so traz custos para a direcçao geral do tesouro alguns meses apos os contratos assinados e com escritura publica realizada, logo antes de o estado desenbolsar ja encaixou em imposto de selo (antiga sisa), actos de registo, escrituras , cadernetas , certidoes.
Das construçoes , iva dos materiais.
Acredito que esta na hora das finanças acreditarem em vida para alem do defice e lançarem de imediato o credito bonificado.
Ainda que nao fique tudo resolvido por ai, seria um bom balao de oxigenio ha economia ate a chegada dos fundos comunitarios e da se sentir o efeito da retoma economica nas exportaçoes.
A entrada de novos paises na Uniao Europeia, pode significar excelentes oportunidades de desenvolvimento a todos os paises da uniao , pois a integraçao destes requer mecanismos de desenvolvimento e de infra-estruturas que poderam beneficiar nao so os proprios , como todos os que colaborarem nesse desenvolvimento, mas para isso precisamos de arrumar a nossa casa primeiro.
Deste topico saliento dois pontos.
1º-Caso a Uniao altere o pacto de estabilidade e crescimento, o nosso pais deve explorar ao limite a possibilidade criada.
2º-O credito bonificado habitacional, como fonte de igniçao da nossa economia e ao mesmo tempo a soluçao de um problema que surge a medio prazo(soluçoes de habitaçao aos novos casais)

Dentro destes dois ultimos pontos peço a vossa colaboraçao com ideias, criticas ou tudo aquilo que me possa ajudar a fundamentar proposta que pretendo apresentar ao governo.

A todos muito obrigado
Naquele dia ,todo o joelho se dobrará e toda a lingua confessará:
- Que Jesus Cristo é o Senhor!
 
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