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CoronaVirus, panico justificado...?

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por RPedroG » 16/4/2020 22:59

MarcoAntonio Escreveu:Sim, o assunto já tinha passado por aqui (nomeadamente as críticas de Christian Drosten, entre outros).


Ah peco desculpa entao. nao tinha reparado.
sinceramente nao li os posts nos 4-5 dias q estive ausente do forum.
 
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por MarcoAntonio » 16/4/2020 22:53

Sim, o assunto já tinha passado por aqui (nomeadamente as críticas de Christian Drosten, entre outros).
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por RPedroG » 16/4/2020 22:51

MarcoAntonio Escreveu:Aparentemente, uma das principais críticas é o risco de falsos positivos (o desvio causado por falsos positivos é especialmente alto se a taxa de real de infectados for baixa em relação à fiabilidade do teste, sendo que a fiabilidade dos testes à base de anticorpos pode variar bastante, dependendo da sensibilidade e especificidade dos mesmos).


Há varias criticas.
Os testes tem uma % de falsos positivos
Nao foi incluinda a fiabilidade dos testes nos resultados (intermedios) por agora divulgados. Segundo uma matematica se forem incluindos entao passam a ser entre 11,6% e 17,7%
A distribuicao etaria é significativamente diferente do resto da Alemanha.
Nao foram divulgados ainda os dados completos de como foi efectuado o estudo.

Por isso é preciso ter muita cautela e nao tirar nenhuma conclusao enquanto nao estiverem todos os dados disponiveis.
 
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por MarcoAntonio » 16/4/2020 22:33

Aparentemente, uma das principais críticas é o risco de falsos positivos (o desvio causado por falsos positivos é especialmente alto se a taxa de real de infectados for baixa em relação à fiabilidade do teste, sendo que a fiabilidade dos testes à base de anticorpos pode variar bastante, dependendo da sensibilidade e especificidade dos mesmos).
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por RPedroG » 16/4/2020 22:27

Update da Alemanha:
os numeros de hoje ainda nao estao disponiveis (ultimo update foi às 19h horas locais), mas parece q o valor de casos activos continua a baixar.
Ontem baixou quase 3000, hoje devera baixar entre 1000 e 2000.

Hoje as regioes da Alemanha foram anunciando as suas medidas apos as decisoes de ontem do governo.
Na Baviera foi falado q os restaurantes talvez possam abrir lá para Junho.
E foi dito q férias de verao nos destinos preferidos dos alemaes (espanha e italia) é muito provavelmente para esquecer. É aconselhado a passar ferias na propria regiao ou pais e ajudar a hotelaria e gastronomia local.

Entrentanto tem havido uma discussao nos ultimos dias sobre um estudo q ainda nao referi aqui. Nao referi exactamente devido à polemica q tem acontecido, por isso é preciso ler com cautela o paragrafo seguinte:

Numa cidade/aldeia alema (Heinsberg) onde foi detectado um grande foco na fase inicial devido a uma festa de carnaval, e q foi a primeira (de 2 cidades/aldeias) isoladas, foram feitos testes de anti corpos supostamente de um modo representativo à populacao, independentemente se tiveram ou nao sintomas e estiveram ou nao infectados. Supostamente os resultados indicam que 15% da populacao tem anti corpos ao virus.
O estudo esta com alguma polemica por ainda nao ter sido divulgado o manuscrito nem muitos mais dados, visto estarem supostamente a serem concluidos. Há varias vozes criticas (incluindo do Christian Drosten) por isso e também q dizem q nao é representativo. O autor do estudo, Hendrick Streeck, director do instituto de Virologia da faculdade de medicina de Bona, diz q cumpriu todos os criterios. É preciso aguardar mais alguns dias para se perceber a validade e/ou representatividade do estudo.
 
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por RPedroG » 16/4/2020 22:09

Opcard Escreveu:Tenho um amigo sempre que lhe telefono noto , que ele está a provocar um Krach na sua garrafeira só comparável a crise de 1929 ,

As perdas somam vários milhares euros , eu fico furioso aqueles vinhos que eu devia provar mesmo o Chateau De Latour de 1990 já foi , isto em ações do BCP daria para ser uns dos maiores acionistas do banco .


:lol:
estou na mesma situacao q o teu amigo.
só em vinhos esta crise ja me deu bastante prejuizo :wink: . o consumo é ainda mais alto do q o normal, e como estou à espera q as quintas engarrafem as ultimas colheitas, so me resta continuar a esvaziar o conteudo dos meus frigorificos de vinhos... o problema é q a cada dia q passa e a cada garrafa aberta a categoria dos vinhos (e o prejuizo) vai sendo mais alto.
 
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por MarcoAntonio » 16/4/2020 21:24

:(

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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Luís Silva » 16/4/2020 19:43

Actualização de óbitos em Nova Iorque:

Following new CDC guidelines: "As of April 14, 2020, CDC case counts and death counts include both confirmed and probable cases and deaths. This change was made to reflect an interim COVID-19 position statement issued by the Council for State and Territorial Epidemiologists on April 5, 2020. The position statement included a case definition and made COVID-19 a nationally notifiable disease.

A confirmed case or death is defined by meeting confirmatory laboratory evidence for COVID-19. A probable case or death is defined by i) meeting clinical criteria AND epidemiologic evidence with no confirmatory laboratory testing performed for COVID-19; or ii) meeting presumptive laboratory evidence AND either clinical criteria OR epidemiologic evidence; or iii) meeting vital records criteria with no confirmatory laboratory testing performed for COVID19" [source]

On April 14, New York City reported 3,778 additional deaths that have occurred since March 11 and have been classified as "probable," defined as follows: “decedent [...] had no known positive laboratory test for SARS-CoV-2 (COVID-19) but the death certificate lists as a cause of death “COVID-19” or an equivalent" [source].


https://www.worldometers.info/coronavirus/us-data/

16251 mortos em Nova Iorque o que dá 828 por milhão de habitantes (0,8 em cada mil)
 
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Marco Martins » 16/4/2020 19:17

https://www.sabado.pt/dinheiro/detalhe/covid-19-102-paises-membros-ja-pediram-ajuda-ao-fmi

Impressionante!!!
A juntar a isso a OMS ficar sem funcos dos USA, temos reunidas todas as condições para que voltem a surgir mais conflitos entre países!

Como o mundo muda em apenas um mês!!! Talvez isto nos ajude a melhorar a humanidade que existe em nós... mas acho que apenas será temporariamente!
 
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por MarcoAntonio » 16/4/2020 18:43

Actualização/Espanha

Casos activos confirmados: +688 (total:88889)
Recuperados: +3944 (total:74797)
Óbitos: +551 (total:19130)



Evolução de casos dados como activos, óbitos e recuperados:

Imagem

Evolução dos óbitos diários (média suavizada a dois dias):

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Fonte dos dados: Ministerio de Sanidad.



-----------



Actualização/Itália

Casos activos confirmados: +1189 (total:106607)
Recuperados: +2072 (total:40164)
Óbitos: +525 (total:22170)

Em cuidados intensivos: 2936 (-143)


Evolução de casos dados como activos, óbitos e recuperados:

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Evolução dos óbitos diários (média suavizada a dois dias):

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Fonte dos dados: Protezione Civile.
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Opcard » 16/4/2020 17:01

Qualnhick Escreveu:A Belgica passou a ser o pais com a pior situação em termos de mortos por milhão de habitantes, ultrapassando a Espanha.

Capturar.JPG





Na Bélgica só não contabilizam os animais domésticos segundo me dizem amigos , assim quando chegar o novo governo serão os maiores , A exemplo do nossos líderes .
 
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Qualnhick » 16/4/2020 16:45

A Belgica passou a ser o pais com a pior situação em termos de mortos por milhão de habitantes, ultrapassando a Espanha.

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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por djovarius » 16/4/2020 16:40

Boas,

De tudo o que foi dito, há que concordar que as zonas com menor densidade populacional são menos atingidas.
Veja-se aqui o Algarve do inverno, muito diferente do que seria o Algarve do verão, mas veja-se também o Alentejo e muitos concelhos do interior.
Muito provavelmente as restrições serão levantadas mais depressa em lugares onde há entre zero e cinco casos até ao fim do mês.

Isto é válido em todo o lado: Estados do Montana, Iowa, Alaska nada têm a ver com New York e arredores...

Antiga RFA tem muito maior densidade do que a antiga RDA com exceção de duas ou três cidades...

Singapura pensava que tinha o problema resolvido, mas a densidade populacional traiu essas expetativas...

E aqui ainda querem "permitir" comemorações do 1º de Maio !!!???? Já agora podem reabrir o futebol com gente nos estádios.

Agora estão a pensar em reabrir a aviação sem pessoas no assento do meio. Como se isso resolvesse alguma coisa: então e os ajuntamentos nos Aeroportos ????

O desespero para "reabrir" a Economia está a toldar o pensamento a muitos. Em suma, há quem queira destruir o esforço que se fez até agora.
Está provado que a reabertura não é só por setores de atividade, mas também pelas condições regionais. Gradualmente.

Abraço

dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Opcard » 16/4/2020 16:31

yggy Escreveu:
Opcard Escreveu:Tenho um amigo sempre que lhe telefono noto , que ele está a provocar um Krach na sua garrafeira só comparável a crise de 1929 ,

As perdas somam vários milhares euros , eu fico furioso aqueles vinhos que eu devia provar mesmo o Chateau De Latour de 1990 já foi , isto em ações do BCP daria para ser uns dos maiores acionistas do banco .

Mas eu estou aqui para dizer que a ministra da saúde da Bélgica Madame De Block vai alterar os critérios , está farta de ser a número 1 em mortes e vai fazer como os outros , dar números simpáticos .

Continuo irritado ...


Onde viste isso da de Block alterar os criterios?


Num jornal salvo erro o “ Le Soir “

Vers une nouvelle méthode de comptage des décès? Maggie De Block veut éviter une surévaluation en Belgique

Je vous invite à le lire également sur : lesoir.be“
 
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por MarcoAntonio » 16/4/2020 15:39

Evolução da mortalidade visível no sistema euromomo (nota: os países podem não estar todos devidamente actualizados).

Sensivelmente de acordo com a evolução da cobertura COVID, a mortalidade sobe primeiro em Itália, depois Espanha, depois França, Reino Unido, Bélgica e Holanda e depois finalmente Suécia.

Em Portugal a subida mostra-se mais moderada, também de acordo com os dados SICO que já aqui tenho colocado e confirmando indirectamente o impacto limitado que está a ter no nosso país.

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O gif foi montado colocando simplesmente em sequência os mapas disponíveis no site euromomo entre a semana 9 e 14. Volto a sublinhar que podem não estar todos os países actualizados. Estes dados têm caracteristicamente atrasos consideráveis.
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por artista_ » 16/4/2020 15:28

mais_um Escreveu:Uma outra analise e que demonstra que nem tudo é tão simples como parece...

Portugal está a sair-se bem no travão à covid-19 mas sobretudo por más razões


Interessante mas em alguns aspetos, as conclusões, sobretudo de pormenor, parecem-me bastantes especulativas, aliás os termos que usam indicam esse caráter, são hipóteses que podem estar mais ou menos certas... no essencial acho que vem ao encontro da ideia, que também me tem convencido, de que quem fechou mais cedo teve vantagens significativas, quando associa o caso Português ao Checo, em contraposição com o Espanhol, Francês e Inglês... a questão que me pareceu mais especulativa e da qual tenho sérias dúvidas é que o nível de escolaridade nos tenha ajudado! Não digo que não, registo, mas tenho bastantes dúvidas que os efeitos benéficos por esta via sejam dignos de qualquer menção!
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por MarcoAntonio » 16/4/2020 15:23

As actualizações no Reino Unido passaram a incluir informação como o breakdown do número de diferentes testes realizados e uma breve descrição do que consiste cada um dos 3 "pilares" da estratégia de testagem. Disponível aqui:

https://www.gov.uk/guidance/coronavirus ... r-of-cases


Pillar 1: swab testing in PHE labs and NHS hospitals for those with a medical need and the most critical workers and their families

Pillar 2: swab testing for key workers and their households

Pillar 4: serology testing: a national surveillance programme for population blood testing, using a high-accuracy antibody test operated by Public Health England (PHE) to find out what proportion of the population have had the virus
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por yggy » 16/4/2020 15:22

Opcard Escreveu:Tenho um amigo sempre que lhe telefono noto , que ele está a provocar um Krach na sua garrafeira só comparável a crise de 1929 ,

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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Ulisses Pereira » 16/4/2020 14:28

Muito interessante e didáctica a explicação da Sr. Merkel sobre os números que estão a Alemanha a ser muito cautelosa.

https://twitter.com/BenjAlvarez1/status ... -XqKJcufaY
"Acreditar é possuir antes de ter..."

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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por MarcoAntonio » 16/4/2020 14:24

Opcard Escreveu:Tenho um amigo sempre que lhe telefono noto , que ele está a provocar um Krach na sua garrafeira só comparável a crise de 1929 ,

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Entretanto a vizinha Holanda actualizou hoje os dados de vigilância da mortalidade:

Situation

In the week from 2 to 8 April 2020, total mortality in the Netherlands was strongly increased (mortality reported within 2 weeks - around 97% reported). A total of 4,993 deaths have been reported, usually we expect between 2,675 and 2,981 deaths at this time of year. That's between 2,012 and 2,318 more deaths than we would expect. This is approximately twice the reported mortality from laboratory-confirmed COVID-19 in the same week (1,032). Mortality was slightly increased in the age group 45-54 years and strongly increased in the age groups 54-64 years, 65-74 years and 75 years and older. Mortality was strongly increased in the combined regions of Zeeland / North Brabant / Limburg, Overijssel / Flevoland / Gelderland and Utrecht / North Holland / South Holland. Mortality was not increased in the Groningen / Friesland / Drenthe region.


https://www.rivm.nl/monitoring-sterftecijfers-nederland
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Opcard » 16/4/2020 14:13

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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por MarcoAntonio » 16/4/2020 13:33


Novo estado de emergência permite restrições à circulação consoante idade e região

A renovação do estado de emergência proposta pelo Presidente da República prevê a abertura gradual dos serviços, bem como diferentes limitações ao direito de circulação, consoante a idade ou o local de residência do cidadão. Limitações à circulação devem permitir as comemorações do 1.º de Maio, defende Marcelo Rebelo de Sousa.


A renovação do Estado de Emergência, proposta pelo Presidente da República nesta quinta-feira, 16 de abril, prevê diferentes limitações de circulação, consoante a idade ou local de residência dos cidadãos, bem como a possibilidade de reabertura gradual dos serviços.

Marcelo Rebelo de Sousa enviou hoje para o Parlamento a segunda prorrogação do estado de emergência em Portugal, por um novo período de 15 de quinze dias, até 2 de maio, para permitir medidas de contenção da covid-19. À tarde, a Assembleia da República debate o decreto do Presidente, depois de o Governo ter dado o seu aval ao documento.

Esta renovação mantém várias limitações definidas no decreto anterior, mas o Estado de Emergência proposto agora é menos restritivo.

No caso do direito de deslocação, o Presidente propõe agora que possam ser impostas pelas autoridades públicas restrições "simétricas ou assimétricas, designadamente em relação a pessoas e grupos etários ou locais de residência", em função da situação epidemiológica. Esta possibilidade não estava prevista até aqui.

No caso do direito à iniciativa privada, prevê-se agora que possam ser "definidos critérios diferenciados" dos serviços, nomeadamente com "aberturas com horários de funcionamento adaptados". Marcelo admite que essa diferenciação possa ser feita por setores de atividade, por dimensão da empresa em termos de emprego, da área ou da localização do estabelecimento. O objetivo é "a abertura gradual, faseada ou alternada de serviços, empresas ou estabelecimentos comerciais", refere o projeto de decreto.


Restrições à circulação devem permitir celebração do 1.º de Maio

Dado que o Estado de Emergência proposto agora se prolonga até ao dia 2 de maio, o Presidente da República defende que as limitações ao direito de circulação permitam a celebração do 1.º de Maio.

"Tendo em consideração que no final do novo período se comemora o Dia do Trabalhador, as limitações ao direito de deslocação deverão ser aplicadas de modo a permitir tal comemoração", refere o projeto de decreto.

Em relação aos direitos dos trabalhadores, mantém-se suspenso o direito à greve, mas regressa a possibilidade de os representantes dos trabalhadores e dos empregadores (comissões, sindicatos e associações de empregadores) participarem na elaboração da legislação laboral.

Este direito de participação deixa de estar suspenso, mas pode ser "limitado nos prazos e condições de consulta", para que não haja "demora na entrada em vigor de medidas legislativas urgentes".

Por fim, deixa de constar no atual Estado de Emergência a possibilidade de aplicar novas medidas excecionais a cidadãos presos, considerado que as decisões que já foram tomadas foram suficientes.


in negocios
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por artista_ » 16/4/2020 13:29

miguellene Escreveu:Bastaria pesquisares australia 4000 health bcg no google...


Se viste isso em algum lado não será melhor colocares tu o link de onde tiraste essas conclusões?! ... e tal como desconfiei
It is thought around 4,000 healthcare workers will participate in the six-month trial.
nem vou ler mais nada!

miguellene Escreveu:Entretanto, aquilo que tu te determinas é em dizer que não será ninguém do forum que te diz a verdade. Porque estabeleces logo à partida que não terá competência técnica para o fazer.


Nem técnica, nem meios, nem nada... tu achas mesmo que com o tipo de raciocinos que estás a fazer consegues saber aquilo que especialistas, com acesso a uma infinidade de meios, não conseguem?! :shock: :shock: :shock: :shock: :shock: :shock: se pensas isso diz logo que nem vale a penas debatermos mais nada, eu não concordo, acho rídiculo alguém pensar isso, ficas com a tua opinião eu fico com a minha!

miguellene Escreveu:Eu estou aqui para debater os tópicos e para que os pequenos investidores como eu possam antecipar o real valor dos ativos.


Se é com raciocínios do tipo dos que fizeste em relação à BCG, que antecipas o real valor dos títulos... já percebo porque estás enterrado no BCP!

miguellene Escreveu:Além disso acredito que é preciso fazer opinião pois há interesses que se interpõem à verdade dos factos. E sem duvida que os investimentos que estão a ser feitos na teleescola são uns deles. Ora digo: acabe-se com isso tudo e voltemos à escola a sério. As empresas também querem que os pais trabalhem em vez de estarem em supostos teletrabalhos.


Pois... tu vives numa bolha que é só tua, (talvez de mais uns poucos alucinados) sabem com toda a certeza que isto é assim ou assado, mas não conseguem provar nada, apenas têm isso metido na cabeça! Olha estamos conversados, já percebi a tua opinião, não concordo nada com ela, tu também já deves ter percebido a minha e não concordas! Tá feito!

Fica bem!
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por MarcoAntonio » 16/4/2020 12:59

Actualização/Portugal

Casos confirmados: +750 (total:18841)
Recuperados: +110 (total:493)
Óbitos: +30 (total:629)

Hospitalizações: 1302 (+102)
Em cuidados intensivos: 229 (+21)


Evolução de UCI, Hospitalizações, outros casos activos, óbitos e recuperações:

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Evolução diária de testes novos a suspeitos e testes concluídos:

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Curva da epidemia na forma de casos confirmados e óbitos acumulados, em escala logarítmica, de um grupo seleccionado de países, sincronizados (logo, desfazados no tempo) para quando cada país tinha cerca de 50 casos confirmados. Para "ler" com cautela e ir acompanhando. Países "comparáveis" a Portugal em área geográfica e/ou população global:

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Fonte dos dados nacionais: DGS.
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por mais_um » 16/4/2020 11:59

Uma outra analise e que demonstra que nem tudo é tão simples como parece...

Portugal está a sair-se bem no travão à covid-19 mas sobretudo por más razões

O isolamento dos idosos e um interior despovoado ajudam a explicar o combate à propagação do novo coronavírus. A baixa escolaridade pode ser uma pista para a eficácia da contenção.

O isolamento dos idosos e a falta de coesão territorial, marcada por um arreigado despovoamento do interior, são algumas das especi ficidades portuguesas que, no actual contexto de pandemia, jogam a favor de Portugal no combate à propagação do novo coronavírus.

Ao PÚBLICO, um historiador, um médico de saúde pública, um virologista, um sociólogo e um geógrafo admitem ainda que a baixa escolaridade da população, que favorece a cultura dos ecrãs e a consequente “domesticidade”, ajudam a explicar a manutenção de uma curva epidemiológica “achatada”, a par da menor propensão dos portugueses para o uso de transportes públicos e das descontinuidades territoriais que, como no Alentejo, criam “vazios” entre as aldeias, protegendo os idosos que lá vivem “e que não saem para lado nenhum”.

É verdade que, como vem sendo apontado na imprensa internacional, o país tem uma única fronteira terrestre e bene ficiou do facto de ter sido o último da Europa Ocidental a detectar o seu primeiro caso de infecção (a 2 de Março, num médico que tinha chegado de férias do Norte de Itália). E também é indesmentível que quando, no dia 13 de Março, o primeiroministro, António Costa, declarou o “estado de alerta” e anunciou o fecho de todas as escolas (que se efectivou no dia 16), Portugal não registava nenhuma morte associada à covid-19 e somava apenas 112 casos con firmados de infecção.

Ora, num vírus cujo Natália Faria calcanhar de Aquiles é a exigência de contacto próximo entre as pessoas para se propagar, “o isolamento social funcionou particularmente bem, porque foi declarado na altura certa e os portugueses seguiram-no à risca”, sublinha o virologista e investigador do Instituto de Medicina Molecular Pedro Simas. Em Espanha, onde já se ultrapassou as 17 mil mortes, as escolas só foram fechadas 11 dias depois do primeiro óbito. No Reino Unido, o intervalo foi de 18 dias. E em França, já com mais de 14 mil mortes, passou um mês entre o primeiro óbito e o fecho de escolas.

Daí também que não seja a existência de uma única fronteira terrestre que explica o “sucesso” e a e ficácia do isolamento social português. A final, como nota o geógrafo e coordenador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, João Ferrão, “o Reino Unido é uma ilha sem nenhuma fronteira terrestre e está como está”. Por outro lado, a República Checa, que tem várias fronteiras, está “numa situação muito semelhante à nossa”, em termos de curva epidemiológica. Segundo os especialistas, parte do sucesso português decorre de fragilidades e assimetrias que, noutras circunstâncias, fariam o país corar de vergonha.

Aqui cabem desde logo o isolamento e a invisibilidade dos idosos. “É curioso: todos defendemos a importância do envelhecimento activo e todos criticamos o facto de os idosos portugueses serem muito pouco activos, e agora constatamos que, se fossem activos, estaria a ser muito pior”, nota João Ferrão. Num interior “despovoado de jovens e de população em idade activa e sobrecarregado de velhos”, como caracteriza o historiador Manuel Loff, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, a população está mais protegida do contágio.

A final, ao contrário dos italianos e dos espanhóis, os idosos portugueses destas regiões “têm poucos contactos sociais e saem pouco”. “O nosso historial de pessoas da terceira e quarta idades em algum isolamento pode ter-nos protegido”, admite também Bernardo Gomes, médico de saúde pública e professor na Faculdade de Medicina e no Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, para acrescentar: “O facto de muitos portugueses se deslocarem de carro e de termos um transporte público algo subaproveitado é igualmente um padrão que, não sendo muito favorável para nós enquanto portugueses, nos pode também ter ajudado.”

Metrópoles e fronteira

Além dos primeiros casos detectados no Porto, os primeiros grandes focos de transmissão ocorreram em Felgueiras e Lousada, a par de Ovar. E João Ferrão nem precisa de olhar para o mapa de contágios para explicar porquê. “Apesar de ser novo, o avanço do coronavírus obedeceu ao padrão geográ fico que seria de esperar, ou seja, começou por afectar as zonas mais abertas ao exterior: além das áreas metropolitanas, os concelhos com muita indústria exportadora e as regiões transfronteiriças.”

O que aconteceu a seguir, prossegue o também ex-secretário de Estado do Ordenamento e das Cidades, foi a também previsível “expansão em mancha de óleo destes primeiros focos de infecção para as cidades de ‘segunda linha’ como Coimbra e Viseu, por exemplo, e os ‘corredores internacionais’, como o eixo Lisboa- Badajoz e alguns dos concelhos atravessados pelo IP5, que liga Aveiro a Vilar Formoso, onde, apesar das restrições, continuou a haver um grande movimento de camionetas”.

A terceira fase da propagação — explicita ainda Ferrão — pauta-se por “casos aleatórios em territórios de baixa densidade”, nomeadamente os ligados aos lares de idosos mas também ao regresso de emigrantes. “Trás-os-Montes tem uma grande mancha de infecção por causa desta abertura ao exterior por via dos emigrantes, alguns dos quais estão reformados e regressaram fora do período de férias, numa altura em que não tinham sintomas, acabando depois por criar os tais focos aleatórios de propagação do vírus”, precisa.

Por causa destes “focos aleatórios que nunca se sabe onde vão aparecer”, Ferrão avisa que nem os territórios de baixa densidade populacional podem dizer que escaparam. “Parece que escaparam mas há a tal possibilidade de emergirem situações aleatórias que nunca se sabe onde ou quando vão aparecer”, ressalva. Apesar destas aleatoriedades, os números conhecidos tornam seguro a firmar, por exemplo, que os idosos do Alentejo estão muito mais protegidos do que os dos vales do Ave e do Sousa. E a explicação obedece igualmente àquilo a que o geógrafo chama o clássico “padrão geográ fico de difusão de doenças infecciosas”: “Ao contrário do Vale do Ave ou do Vale do Sousa, que têm um povoamento muito disperso, e em que as fábricas se misturam com as casas e com os campos, o Alentejo tem um povoamento concentrado, com aldeias muito grandes e fechadas sobre si próprias.

Há uma espécie de vazio, ou descontinuidade, entre cada uma das aldeias. E estes ‘vazios” funcionam como protecção das comunidades”, sublinha. Se assim não fosse, com um envelhecimento que, segundo o Instituto Nacional de Estatística, atinge os 203 idosos por cada cem jovens, “o Alentejo estaria a viver uma calamidade. E não está”. Em síntese, “neste contexto de pandemia, ironicamente, a geogra fia e a falta de coesão territorial jogaram a favor do país”, conclui João Ferrão. O geógrafo não nega, ainda assim, que o timing escolhido para a declaração do “estado de emergência” e a subsequente obediência generalizada dos portugueses ao con finamento social foram igualmente determinantes para travar a escalada dos contágios.

Cultura indoor

De onde vem a pronta obediência dos portugueses à ordem para se fecharem em casa? “Talvez daquilo a que os sociólogos da cultura chamam a ‘domesticidade cultural’”, adianta o sociólogo João Teixeira Lopes, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto. “Os portugueses têm, até pela baixa escolaridade em geral, uma enorme adesão às práticas culturais indoor e à cultura de ecrã. No caso dos mais velhos, isto prende-se com a televisão e, no caso dos mais novos, com os computadores, os tablets ou os smartphones. Essa cultura favorece o ficar em casa.”


A segunda hipótese, e que radica igualmente na baixa escolaridade, prende-se com a adesão aos media tradicionais. “Esses media tradicionais têm tido nesta questão um papel muito activo, pedagógico e até mesmo moralista, basta ver os pivots dos grandes telejornais. Portanto, o facto de em Portugal, mais do que noutros países, haver ainda um televisionamento e uma audição de rádios muito fortes — e mesmo na busca de notícias online há uma grande procura dos media tradicionais — pode ajudar a explicar esta maior conformação às directrizes emanadas de cima”, sustenta João Teixeira Lopes.

Num país de “baixa conflitualidade social e habituado a questionar pouco o exercício de autoridade e a sacralizar o que vem de cima”, João Teixeira Lopes chegou a temer que o maior peso comparativo das famílias tradicionais jogasse contra os portugueses na luta contra o vírus. “Apesar de a redução das famílias portuguesas ser muito acentuada, por causa da baixa natalidade e do crescimento das famílias monoparentais, as gerações em Portugal contactam mais dentro da família, o que poderia aumentar potenciar os riscos de contágio. Mas isso também não se veri fica por causa da tal sincronização cultural ligada à adesão aos media, em que, no caso dos mais velhos, há uma sobreexposição aos programas da manhã e da tarde dos principais canais lhes fazem chegar uma espécie de cartilha de comportamentos nesta questão da covid-19.” com Rita Ferreira

https://www.publico.pt/2020/04/14/socie ... es-1911867

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