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CoronaVirus, panico justificado...?

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Lisboa_Casino » 5/4/2020 21:10

MarcoAntonio Escreveu:Lisboa, vou resumir o que sei ou penso saber:

Vão sendo planeados (estão a ser preparados/estudados) testes serológicos. Os testes serológicos permitirão perceber, através da identificação de anticorpos específicos, se os individuos já terão estado infectados por SARS-CoV-2, mesmo que entretanto já tenham recuperado da doença ou nunca tenham chegado a demonstrar sintomas.

Isto, na minha opinião, é muito importante (tanto mais que tanto quanto sei, estes testes depois de desenvolvidos, tendem a ser fáceis e baratos de realizar, alguém me corrija se estiver errado).

Quanto à possibilidade de reinfecção: ainda não há certezas de nada, mas é altamente expectável que na generalidade dos casos as pessoas fiquem imunes, pelo menos durante algum tempo (a parte mais incerta é a duração da imunidade, que isto pode variar bastante de virus para virus).

Também não há evidências claras ou alarmantes de que possíveis reinfecções sejam um problema em que nos precisamos de preocupar.



Marco,

Algumas notas sobre ese post :

Por principio, sou totalmente a favor do maior nº de testes a realizar , possíveis. Antes e depois do pico. Portanto , venham eles !

As minhas questões são sobre a utilizalão destes certificados ?!

Para colocar noa aviões da TAP, a reforçar algo que não é comprovado,
Visite um país seguro ! Publicidade enganosa e ganho competitivo à custa de outros paises ( solidariedade entre paises ?)

Para distinguirmos na rua cidadãos com e sem COVID ????
Para mim reprovável

Para baixarmos a guarda, suportando em dados que já não passa nada ???

Estes sáo exemplos de algumas dúvidas sobre a utilização dos resultados. não sobre a sua realização.


Quanto ao resto do tópico.............

Partindo do principio, e parece não haver dúvidas, quanto á velocidade de propagação elevada do virus.

Bastará existir um caso para existir um foco de contágio ( na china o coitado comeu o bicho que tinha comido outro bicho _ bastou 1),

Neste pressuposto, em abona da coerencia, não podemos menosprezar o risco destas situaçoes põs pico, pois sáo iguais ou maiores do que aquelas que se conheciam no inicio do estado de emergencia,

Manter a coerencia vai ser difícil..............a não ser pelo argumento, que o sistema de saude ( e não é pouco), estar em condiçoes de responder a qualquer aumento das situaçoes - Não pelo menor risco de contagio.
 
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por MarcoAntonio » 5/4/2020 21:02

Xacal Escreveu:Marco, a curva da Alemanha e da França foi cortada - facto - . Concordo que a evolução de Portugal daí para a frente é especulativa, mas a dos outros é real. Quem olha para o gráfico não tem a realidade total.

Penso que o correto é colocar o gráfico completo, porque senão cada pessoa trunca os gráficos para o intervalo que quer (podendo este ser uma anomalia) só para justificar a sua opinião.

Mas neste caso entendo que para ti não era importante para o que estavas a indicar. Também não vale a pena continuar a perder mais tempo com isto, a situação atual não está nada fácil e ainda não se vê nada claro como vamos sair desta sem haver uma vacina.


Não existe "realidade" para a frente em Portugal se ainda não chegamos lá. A ideia essencial é: começando no ponto em que temos 50 individuos confirmados, como se desenvolve a curva da epidemia e como tinha / está a evoluir (conforme parecem estar mais adiantados cronologicamente na epidemia ou não) a curva noutros países. Numa fase inicial, antes ou bem antes do pico e enquanto a percentagem da população infectada é relativamente pequena, não é expectável que a população global apresente uma constrição relevante à propagação do virus, a epidemia não se propaga numa lógica per capita (nem a relação é linear, quando esta constrição se começar a fazer valer, pelo que passar para per capita não o resolve, há aqui uma série de ourtos factores como a área geográfica / densidade demográfica, por exemplo). E como é óbvio e já salientei, espero que as pessoas tenham o mínimo sentido crítico para perceber que, mesmo que corra mal aqui, não é expectável que atinjamos, sei lá, os números dos Estados Unidos (em termos absolutos).

Os gráficos que estou a colocar nos posts de actualização nem estão truncados, se bem me recordo só um estava e não era relevante para o que se estava a discutir (o de Portugal/Suécia/Bélgica não estava, seja como for isto não era relevante para o que eu estava a indicar). Bom, mas isto não interessa até porque me parece que entretanto, mais divergência ou menos divergência, já estaremos mais ou menos na mesma página.

Em síntese, na minha opinião, ambas as perspectivas interessam, cada perspectiva tem uma leitura diferente e ambas as perspectivas têm as respectivas limitações. Eu continuarei a considerar ambas. E embora a coluna respectiva ao per capita não estivesse visível na tabela (muito embora eu já a tivesse criado e já tivesse comentado valores destes no tópico, isto não era um ponto que ainda não tivesse considerado ou estivesse a ignorar nem pouco mais ou menos) passei a colocá-la visível na tabela.
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Gaio Azul » 5/4/2020 21:00

artista_ Escreveu:
Gaio Azul Escreveu:Verdade. Porém, eu só estava a expor o que acontece noutro país em relação ao ensino e aos lockdowns. É somente um exemplo de persistência e de solução a um problema grave: o sistema educativo durante a pandemia.
Tavez não funcione aqui da mesma forma mas não deixa de ser interessante. Aqui espero que estudem e aproveitem os métodos que funcionam noutros países.
Não sou professor mas respeito as dificuldades dessa profissão. Ainda mais agora.


Gaio, eu disse-te que cá se está a fazer exatamente o mesmo, esse assunto parecia-me arrumado. Só não está arrumado no secundário pelo que estivémos a debater, que levará a que esteja bastante curioso em perceber como o ME vai resolver essa situação, e que aliás penso que terá algum impacto na forma como combateremos a pandemia!


Artista,
entendi perfeitamente os teus comentários.
Não há problemas.
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Gaio Azul » 5/4/2020 20:54

Será que os óbitos e casos hospitalizados estão a baixar e o número de infetados a aumentar porque o vírus começou há mais tempo?
Ou seja se estiverem a multiplicar os testes, estão a testar pessoas que talvez já tenham passado a fase sintomática (ou asintomática) há mais tempo, e por isso continuará a aumentar o número de infetados?
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por artista_ » 5/4/2020 20:51

Gaio Azul Escreveu:Verdade. Porém, eu só estava a expor o que acontece noutro país em relação ao ensino e aos lockdowns. É somente um exemplo de persistência e de solução a um problema grave: o sistema educativo durante a pandemia.
Tavez não funcione aqui da mesma forma mas não deixa de ser interessante. Aqui espero que estudem e aproveitem os métodos que funcionam noutros países.
Não sou professor mas respeito as dificuldades dessa profissão. Ainda mais agora.


Gaio, eu disse-te que cá se está a fazer exatamente o mesmo, esse assunto parecia-me arrumado. Só não está arrumado no secundário pelo que estivémos a debater, que levará a que esteja bastante curioso em perceber como o ME vai resolver essa situação, e que aliás penso que terá algum impacto na forma como combateremos a pandemia!
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Gaio Azul » 5/4/2020 20:44

artista_ Escreveu:
Gaio Azul Escreveu:Concordo que haja diferenças entre o que será dado e recebido mas julgo que por exemplo no caso dela não dão a materia toda online. Ou seja não passam o dia todo a dar a aula. Concentram se mais na partilha de links relacionados com a matéria para a preparação aos exames finais. Contam com uma grande independência do aluno e muita motivação. Falam com os alunos online esporadicamente para responder a dúvidas. Os alunos fazem o upload dos trabalhos e eles corrigem. Os interessados conseguem se adaptar.


Nos EUA o sistema de acesso ao ensino superior é muito diferente, não se colocam os problemas que cá temos, colocam-se outros que não dependem de exames e sistema de acesso ao Ensino superior centralizados no ME. A questão é muito menos sensível...


Verdade. Porém, eu só estava a expor o que acontece noutro país em relação ao ensino e aos lockdowns. É somente um exemplo de persistência e de solução a um problema grave: o sistema educativo durante a pandemia.
Tavez não funcione aqui da mesma forma mas não deixa de ser interessante. Aqui espero que estudem e aproveitem os métodos que funcionam noutros países.
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Xacal » 5/4/2020 20:43

MarcoAntonio Escreveu:Xacal:

.

A curva para a frente, do ponto de vista da cronologia da epidemia em Portugal, é especulativa. Ainda não chegamos lá. Podemos truncar ou não o gráfico, não é importante para o que te estava a indicar, como terias entendido se realmente estivesses interessado no que eu estou a escrever.


Marco, a curva da Alemanha e da França foi cortada - facto - . Concordo que a evolução de Portugal daí para a frente é especulativa, mas a dos outros é real. Quem olha para o gráfico não tem a realidade total.
Penso que o correto é colocar o gráfico completo, porque senão cada pessoa trunca os gráficos para o intervalo que quer (podendo este ser uma anomalia) só para justificar a sua opinião.
Mas neste caso entendo que para ti não era importante para o que estavas a indicar. Também não vale a pena continuar a perder mais tempo com isto, a situação atual não está nada fácil e ainda não se vê nada claro como vamos sair desta sem haver uma vacina.
 
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por artista_ » 5/4/2020 20:42

MarcoAntonio Escreveu:O número de casos activos continua a subir mas há aqui um "problema", em Espanha o número de casos resolvidos está a avançar bastante mais depressa, pelo que isto deverá ser resultado de diferentes critérios para classificar como recuperado. Se estiver a existir um grande atraso em Itália, o último gráfico poderá estar a dar uma ideia pior do que a realidade.

Actualização/Itália

Casos activos confirmados: +2972 (total:91246)
Recuperados: +819 (total:21815)
Óbitos: +525 (total:15887)

Em cuidados intensivos: 3994 (-17)


Além da situação que identificas, em relação aos critérios para considerar alguém recuperado, sei que em Portugal é só ao segundo teste negativo, e isso deve explicar porque é que em Portugal temos tão poucos recuperados.

No caso de Itália há algo que me parece mais estranho, como é que o número de casos ativos continua a subir bastante, tanto ontem como hoje, mas o número de mortos e nos UCI tem estado a cair?!
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por artista_ » 5/4/2020 20:27

Gaio Azul Escreveu:Concordo que haja diferenças entre o que será dado e recebido mas julgo que por exemplo no caso dela não dão a materia toda online. Ou seja não passam o dia todo a dar a aula. Concentram se mais na partilha de links relacionados com a matéria para a preparação aos exames finais. Contam com uma grande independência do aluno e muita motivação. Falam com os alunos online esporadicamente para responder a dúvidas. Os alunos fazem o upload dos trabalhos e eles corrigem. Os interessados conseguem se adaptar.


Nos EUA o sistema de acesso ao ensino superior é muito diferente, não se colocam os problemas que cá temos, colocam-se outros que não dependem de exames e sistema de acesso ao Ensino superior centralizados no ME. A questão é muito menos sensível...
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por MarcoAntonio » 5/4/2020 20:26

Lisboa, vou resumir o que sei ou penso saber:

Vão sendo planeados (estão a ser preparados/estudados) testes serológicos. Os testes serológicos permitirão perceber, através da identificação de anticorpos específicos, se os individuos já terão estado infectados por SARS-CoV-2, mesmo que entretanto já tenham recuperado da doença ou nunca tenham chegado a demonstrar sintomas.

Isto, na minha opinião, é muito importante (tanto mais que tanto quanto sei, estes testes depois de desenvolvidos, tendem a ser fáceis e baratos de realizar, alguém me corrija se estiver errado).

Quanto à possibilidade de reinfecção: ainda não há certezas de nada, mas é altamente expectável que na generalidade dos casos as pessoas fiquem imunes, pelo menos durante algum tempo (a parte mais incerta é a duração da imunidade, que isto pode variar bastante de virus para virus).

Também não há evidências claras ou alarmantes de que possíveis reinfecções sejam um problema em que nos precisamos de preocupar.
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Gaio Azul » 5/4/2020 20:23

Mas tavez estejamos a fugir ao tópico principal..
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Gaio Azul » 5/4/2020 20:21

artista_ Escreveu:
Gaio Azul Escreveu:Conheço melhor o caso da minha irmã em Portland nos EU. Atualmente, o ensino está a ser transmitido online. Os alunos sem computadores têm usado telemóveis. Os que não têm a net são dirigidos a hotspots. Os que realmente procuram soluções parecem conseguir. Procuram "salvar" a maioria ou pelo menos os interessados. Julgo que há muito trabalho feito de modo independente pelos alunos também.


Pois, mas isso é que será feito até ao 3º ciclo, só que ai se alguns ficarem para trás, por alguma razão, não será grave, haverá tempo de recuperar. A questão do secundário é muito mais sensível, devido aos exames e ao acesso ao ensino superior. Uma coisa será haver um caso ou outro muito excecional, outra é correr riscos de haver grandes diferenças entre o que foi dados a uns e o que tiveram outros... no caso do ensino básico eles transferiram a resolução dos problemas para as escolas e sistemas locais, que de uma forma ou de outra penso que as coisas serão feitas. Mas no secundário não podem correr esses riscos, terão de ser eles a arranjar metodologias que garantam a equidade entre todos os alunos, tenho quase a certeza que terá um tratamento diferente e, se for possível, será com aulas presenciais.


Concordo que haja diferenças entre o que será dado e recebido mas julgo que por exemplo no caso dela não dão a materia toda online. Ou seja não passam o dia todo a dar a aula. Concentram se mais na partilha de links relacionados com a matéria para a preparação aos exames finais. Contam com uma grande independência do aluno e muita motivação. Falam com os alunos online esporadicamente para responder a dúvidas. Os alunos fazem o upload dos trabalhos e eles corrigem. Os interessados conseguem se adaptar.
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Lisboa_Casino » 5/4/2020 20:19

Marco,

O que é isto do certificado de imunidade ? Existem garantias que o virus já não volta a acontecer ?

At+e ao momento Descomheço. E isto parece "banha da cobra" para vender ao estrangeiro que Portugal é seguro !

E destes erros que me assusta no futuro !

Embora tenha uma posição neutral quanto ao uso de mascaras, nesyas situações critico vivamente a sua utilizaçáo ! :D
 
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por MarcoAntonio » 5/4/2020 20:10

Declaração da Raínha Elizabeth II há pouco:

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2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Lisboa_Casino » 5/4/2020 20:09

MarcoAntonio Escreveu:Lisboa:

Na minha opinião, estás a simplificar um pouco demais, que era o que o meu outro post endereçava: os casos positivos não são estritamente uma função dos testes (embora o número de testes seja um dos inputs).

Por outras palavras, não será CP=F(x) mas CP=F(x,y,z) em que x=numero de testes, y=criterio para testes e z=numero real de infectados. Por outras palavras ainda, a taxa de positivos também vai depender (expectavelmente) dos criterios e prioridades estabelecidas para testagem e do numero efectivo de pessoas infectadas. Basicamente era o que o meu outro post queria dizer.

Não sei até que ponto interessa estar a matutar muito nestas coisas, mas considerar só o número de testes e usar isso como referência única parece-me demasiado simplista. Nem sei se estamos a discordar de alguma coisa (quiçá eu interpretei mal o que querias dizer, não sei).



Quanto ao interesse de aumentar o número de testes, para permitir conhecer melhor a situação, penso que ninguém disputa. O problema é que testa-se o que se consegue e não o que se quer (existem limites de natureza logística, não se pode inventar recursos que não existem). E claro que o esforço para testar mais também varia de país para país.



Na maior parte das vezes , parece-me que testar depende mais da "Vontade " do que da capacidade dos Paises para consehuir essa logistica. ( sei que não será consebsual)

Por exemplo:

Não tendo KITS de ultima geração , XPTO, provavelmente terei uns termometros de velha geraçáo que mais coisa menos coisa dará algum resultado..............

Por precaução isolaria e identificava essas situações e teria o meu controlo !


N´+s dos diversos serviços 24 de cada país, são igualmente indicadores de situação e podem ser traduzidos em nºs

talvez ajudasse a consolidar os n´ªs reais desta situação que por vezes e mna maior parte não se traduz nos valores divulgados oficialmente.


Talvez simplifique um pouco a questão, mas quando as coisas sáo faceis de entender não vale a pena complicar

A CHINA divulgou 0,06 de testes à população .............e a Ruropa caminha para mais de 1% dos testes.............. Isto faz da Europa uma situação pior que a CHina
Provavelmente não !


O Brasil tem 0,03 dos testes realizados 55 mil testes enquanto Potugal tem 75 mil ( ontem) . O Brasil está melhor que portugal ?????????????????

Não SEI ! Se houver numeros crediveis no Brasil saberemos !
 
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por mais_um » 5/4/2020 20:01

MarcoAntonio Escreveu:
Quanto ao interesse de aumentar o número de testes, para permitir conhecer melhor a situação, penso que ninguém disputa. O problema é que testa-se o que se consegue e não o que se quer (existem limites de natureza logística, não se pode inventar recursos que não existem). E claro que o esforço para testar mais também varia de país para país.


Nem de propósito... ;)


Cinco equipas de militares processam testes 24 horas por dia

O mais difícil foi encontrar reagentes no mercado, devido à quebra dos stocks. Mas já têm feito um recurso caseiro.

https://www.publico.pt/2020/04/05/polit ... ia-1910647


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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por MarcoAntonio » 5/4/2020 19:59

Bom, com algum atraso meu, aqui vai a actualização da situação em Itália.

Pelo segundo dia consecutivo, baixaram os óbitos diários registados e o número de individuos em cuidados intensivos.

O número de casos activos continua a subir mas há aqui um "problema", em Espanha o número de casos resolvidos está a avançar bastante mais depressa, pelo que isto deverá ser resultado de diferentes critérios para classificar como recuperado. Se estiver a existir um grande atraso em Itália, o último gráfico poderá estar a dar uma ideia pior do que a realidade.

Actualização/Itália

Casos activos confirmados: +2972 (total:91246)
Recuperados: +819 (total:21815)
Óbitos: +525 (total:15887)

Em cuidados intensivos: 3994 (-17)




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Casos novos confirmados diários ao longo das últimas três semanas:

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Casos activos desde o início do mês de Março:

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Fonte dos dados: Protezione Civile
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por artista_ » 5/4/2020 19:46

Gaio Azul Escreveu:Conheço melhor o caso da minha irmã em Portland nos EU. Atualmente, o ensino está a ser transmitido online. Os alunos sem computadores têm usado telemóveis. Os que não têm a net são dirigidos a hotspots. Os que realmente procuram soluções parecem conseguir. Procuram "salvar" a maioria ou pelo menos os interessados. Julgo que há muito trabalho feito de modo independente pelos alunos também.


Pois, mas isso é que será feito até ao 3º ciclo, só que ai se alguns ficarem para trás, por alguma razão, não será grave, haverá tempo de recuperar. A questão do secundário é muito mais sensível, devido aos exames e ao acesso ao ensino superior. Uma coisa será haver um caso ou outro muito excecional, outra é correr riscos de haver grandes diferenças entre o que foi dados a uns e o que tiveram outros... no caso do ensino básico eles transferiram a resolução dos problemas para as escolas e sistemas locais, que de uma forma ou de outra penso que as coisas serão feitas. Mas no secundário não podem correr esses riscos, terão de ser eles a arranjar metodologias que garantam a equidade entre todos os alunos, tenho quase a certeza que terá um tratamento diferente e, se for possível, será com aulas presenciais.
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por MarcoAntonio » 5/4/2020 19:32

Lisboa:

Na minha opinião, estás a simplificar um pouco demais, que era o que o meu outro post endereçava: os casos positivos não são estritamente uma função dos testes (embora o número de testes seja um dos inputs).

Por outras palavras, não será CP=F(x) mas CP=F(x,y,z) em que x=numero de testes, y=criterio para testes e z=numero real de infectados. Por outras palavras ainda, a taxa de positivos também vai depender (expectavelmente) dos criterios e prioridades estabelecidas para testagem e do numero efectivo de pessoas infectadas. Basicamente era o que o meu outro post queria dizer.

Não sei até que ponto interessa estar a matutar muito nestas coisas, mas considerar só o número de testes e usar isso como referência única parece-me demasiado simplista. Nem sei se estamos a discordar de alguma coisa (quiçá eu interpretei mal o que querias dizer, não sei).



Quanto ao interesse de aumentar o número de testes, para permitir conhecer melhor a situação, penso que ninguém disputa. O problema é que testa-se o que se consegue e não o que se quer (existem limites de natureza logística, não se pode inventar recursos que não existem). E claro que o esforço para testar mais também varia de país para país.
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por mais_um » 5/4/2020 19:29

MarcoAntonio Escreveu:Obrigado por esta partilha, mais_um, este tema dos modelos e previsões do pico já tinha passado por aqui e penso que essa entrevista trás alguma luz e esclarecimento sobre a questão, que julgo que era importante deixar.


Por ser um tema já abordado várias vezes neste tópico, sem termos muita informação, até porque os políticos têm alguma dificuldade (compreensível) em explicar informação técnica, pensei que seria interessante partilhar ;)
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Lisboa_Casino » 5/4/2020 19:27

MarcoAntonio Escreveu:Lisboa, aparentemente, no que diz respeito à questão dos lares, em França, especificamente, uns serão confirmados outros serão possíveis, segundo esta peça do Liberation:

https://www.liberation.fr/checknews/202 ... el_1784232

Enfim, estas coisas irão, de melhor ou pior forma, ser esclarecidas com o tempo. Para já é tudo "indicativo".



Foram essas as duvidas mas que em nada invalidada, a base fundamental para qualquer análise

TESTAR TESTAR TESTAR

e comparar com base, nos % de testes realizados em funçáo da populaçáo.

Foi apenas mais uma nota , na busca da verdade e na credibilidade dos n´ºs , pois sempre tem sido e continuará a ser o espirito deste forum e a postura do seu brilhante moderador, desde a primeira hora !

Com posiçoes de defesa, com posiçoes contrárias mas com o maximo de informação possível para que cada um avalie e retire as suas conclusões.


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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por MarcoAntonio » 5/4/2020 19:23

Obrigado por esta partilha, mais_um, este tema dos modelos e previsões do pico já tinha passado por aqui e penso que essa entrevista trás alguma luz e esclarecimento sobre a questão, que julgo que era importante deixar.
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por mais_um » 5/4/2020 19:18

Covid-19. Baltazar Nunes, epidemiologista do Ricardo Jorge: “Vamos ter de manter o distanciamento até haver vacina”

Em entrevista ao Expresso, o coordenador da Unidade de Investigação Epidemiológica do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) explica como é que os peritos estão a traçar a curva epidémica e a informar o Governo, qual a evolução do contágio em Portugal e realça a relevância das medidas de contenção social

Todos os dias, a meio da tarde, Baltazar Nunes recebe da Direção-Geral da Saúde (DGS) a base de dados com informação detalhada sobre os novos casos de covid-19. O coordenador da unidade de investigação epidemiológica do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) tem estatísticos, matemáticos, epidemiologistas, físicos computacionais e sociólogos a trabalhar esses dados para atualizar diariamente a curva epidémica, perceber a velocidade do vírus e enviar as conclusões ao Governo. “A mensagem mais importante é que estamos a aplanar a curva”, sublinha. Mas até haver vacina, teremos de fazer quarentenas cíclicas e manter o distanciamento em relação aos idosos para evitar uma segunda onda de contágio “com crescimento exponencial”.

Que apoio estão a dar à DGS?

Além de termos ajudado a elaborar o plano de resposta à epidemia e trabalharmos na vigilância da mortalidade, fazemos os estudos epidemio­lógicos. Todos os dias, desde 14 de março, recebemos da DGS a base de dados para desenhar a curva epidémica tendo em conta o dia de início dos sintomas de cada pessoa. Tudo isto para poder medir de forma correta a velocidade de transmissão da doença.

Como medem essa velocidade?

Na curva epidémica de hoje ainda não estão as pessoas que desenvolveram sintomas ontem ou anteontem e não foram diagnosticadas. O tempo mediano entre os primeiros sintomas e o diagnóstico é cerca de quatro a cinco dias e esse atraso faz com que a curva destes últimos dias esteja incompleta. Ora, nós aplicamos um método estatístico para estimar os casos que já ocorreram, mas que ainda não foram reportados. Isso permite desenhar uma curva mais completa, para poder então calcular e estimar a força da infeção e a velocidade a que os casos estão a surgir. Aplicando uma série de outros métodos estatísticos, percebemos de quantos em quantos dias o número duplica. Naturalmente estes cálculos têm erros, porque são extrapolações sobre coisas que não aconteceram. Mas só assim é que conseguimos dar ao Ministério da Saúde informação sobre o que se está a passar agora, que é muito importante, e não apenas o que se passou há uma semana. Tem havido uma obsessão em projetar o futuro e estimar o pico, mas nada disso pode ser feito se não se souber exatamente a situação atual.

Têm previsões para o pico?

Fizemos só numa fase inicial. São as análises mais frágeis e é mesmo muito difícil de prever. Por estranho que pareça, o mais provável é saber que chegámos ao pico depois de ele passar. Quanto mais baixo é o R [número médio de pessoas que um infetado contagia], mais lento será o crescimento da epidemia, mais tempo durará e mais longe estará o pico. A previsão é tão falível que tanto posso dizer que vai ser em maio ou junho, como perceber que afinal foi ontem.



Se não se sabe quando é, porque se fala em fim de abril ou início de maio?

Provavelmente para que as pessoas tenham alguma perspetiva do que poderá acontecer. Mas não é uma informação muito robusta. Neste momento, do nosso ponto de vista, é preferível não falar em datas, porque basta que a velocidade de crescimento mude para que a previsão do pico seja outra. Dar previsões que variam muito diminui a credibilidade do que se faz e não é recomendável.

Fará sentido abrir as escolas daqui a um mês?

Vai depender da situação até lá. Ainda estamos a tentar perceber o que está a acontecer agora.

Mas estamos a achatar a curva?

Sim, essa é a mensagem mais importante. Estamos a baixar o R e já não crescemos a uma velocidade exponencial como no início. A redução da transmissão começou a notar-se na semana do anúncio do encerramento das escolas e depois foi gradual. Os novos casos estiveram a crescer 30% por dia e agora rondam os 10% ou 15%. É um decréscimo quase para metade.

É garantido que não teremos a mesma evolução de Itália e Espanha?

A nossa curva começou a crescer a uma velocidade menor do que Itália ou Espanha. Mas se por alguma razão, daqui para a frente, aligeiramos as medidas antes de a epidemia se extinguir, não tenho dúvidas de que podemos chegar a esses valores. Só não estamos com os números de Itália e Espanha porque, como disse o professor Manuel Carmo Gomes, temos a mão em cima da mola. Tiramos a mão e isto levanta. E só não tem sido tão mau porque as medidas de contenção foram implementadas numa fase precoce, muito por conta do que vimos acontecer em Itália e Espanha. Se o encerramento das escolas e o estado de emergência tivessem acontecido uma ou duas semanas mais tarde, teríamos atuado com o sistema já em disrupção. Mas numa fase como esta, ainda com tantas pessoas suscetíveis de serem infetadas, se voltar tudo como estava antes, sem medidas, teremos uma segunda onda de contágio e com um crescimento exponencial.

Com uma grande parte da população sem imunidade, se levantarmos todas as medidas, a segunda onda de contágio é inevitável?

É. A pergunta é que dimensão irá ter. Claro que não é como agora, porque toda a população estava suscetível e na altura já não estará.

Quando devem arrancar os testes para medir a imunidade?

Há várias propostas. O ideal era fazê-los numa fase anterior à epidemia e no instituto temos bancos de soros que nos permitem ir ver, por exemplo, no verão passado, se alguém tinha anticorpos para o vírus. Mas devem sobretudo ser feitos no pico ou numa fase de descida dos números (ver pág. 18). Sabemos que se a epidemia corresse sem controlo teríamos 50% ou 60% da população imune, mas morria uma série de pessoas e o sistema de saúde colapsava. Com a implementação de medidas contemos a epidemia, mas o revés é que a população não vai ficar imune. Daí o risco da segunda onda de contágio. Antes de chegar, devemos fazer estes testes para avaliar qual será a sua dimensão e quais as medidas mais eficazes.

Até aparecer uma vacina, vamos ter quarentenas cíclicas?

Sim, vai ser necessário manter o distanciamento, como está a acontecer na China. E sobretudo em relação aos idosos. A não ser que se encontre outra estratégia de impedir que as pessoas possam infetar os mais velhos.

O modelo matemático do Imperial College aponta para 3800 mortes em Portugal numa primeira fase de supressão. É realista?


É muito difícil de dizer. Os cenários servem para alterar o presente e não para pensar se são ou não possíveis no futuro. O importante é que quem decide olhe para esses valores de maneira a preparar o SNS, implementando medidas e preparando recursos para situações extremas.

https://leitor.expresso.pt/semanario/se ... anciamento

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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por MarcoAntonio » 5/4/2020 19:17

Lisboa, aparentemente, no que diz respeito à questão dos lares, em França, especificamente, uns serão confirmados outros serão possíveis, segundo esta peça do Liberation:

https://www.liberation.fr/checknews/202 ... el_1784232

Enfim, estas coisas irão, de melhor ou pior forma, ser esclarecidas com o tempo. Para já é tudo "indicativo".
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Lisboa_Casino » 5/4/2020 19:08

MarcoAntonio Escreveu:Os casos contabilizados de covid na generalidade dos paises sao obtidos atraves dos testes, sim. Nao sei ao certo qual é a tua questao...


Também não tenho dúvidas quanto a isso . A minha dúvida surge no acrescentar dos nºs de lares, pois tamb+em parto do principio que os mesmos foram testados e que portanto, teriam entrado para o nº de testes e para o nº de falecimentos ( porque lhes foi diagniosticado COVID)

Pela forma que está a ser colocada nas noticias, parece que agarraram uma listagem de pessoas falecidas em Lares e acrescenta-se os nºs de COVID.

Não suscita grandes dúvidas na generalidade, com excepção de ITALIA , atendendo ao que coloquei " náo haver tempo para identificar as verdadeiras causas e que mais tarde se verá ", ou seja , testa coVID .............COVID at+e ao fim !
 
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