16 comboios de alta velocidade vão custar 520 milhões à CP

[Optimiza]

Desta vez concordo com o Romeno, a Cofina deu um valente tiro no pé. Caso não consiga comunicar ao mercado algum tipo de acordo com a Prisa o charco ficará muito perto.

Álvaro,
Subjacente a esta perda financeira (10M€ representa 1,5 os lucros anuais Cofina de 7,2M), não se infere perda do racional económico da OPA e das sinergias potenciais no pós-fusão de 46M, não se pode alegar falta de capital porque o sindicato bancário confirmou a montagem para o refinanciamento global do passivo consolidado Cofina+Media capital que passava para 190M, e o aumento de capital de 85M era pequeno para os 250M disponíveis do Mário Ferreira, os 300M disponíveis de Paulo Fernandes e seus indefectíveis milionários associados.

Nas vendas à bruta de Cofina nos últimos dias pós-cancelamento da OPA, que coincidiram com este paniCorona, depreendi (mal se calhar) que foram vendidas parte dos 2% acumulados no último mês por Mário Ferreira. Também o facto de este a posteriori se mostrar surpreendido com a desistência da Cofina.

Os resultados 2019 Cofina foram Bons, com um resultado líquido de quase 1/10 da facturação e um Ebitda de quase 1/5 da humilde faturação anual de 88M. A margem operacional é notável, com custos baixos e controlados (71,6M). A dívida líquida de 44,9M equivale a 2,67X Ebitda o que é Excelente na comparação com qualquer ação do PSI20 ou do S&P500. Únicos fatores de risco são a faturação em queda por causa dos jornais e revistas e a inexpressiva quota de mercado na TV.

Para justificar estes 10M queimados por dois Bons Gestores, a irrazoabilidade e o timing da desistência, as questões éticas e de confiabilidade, pergunto se o cancelamento da OPA, fora desculpas desconexas ou híbridas, se deveu a um desentendimento entre Mário Ferreira e Paulo Fernandes?

Cofina a sustentação do lado das compras de repente desapareceu.gif (25.76 KiB) Visualizado 11511 vezes

[HFCA]

Quanto aos resultados não foram nada maus, cheira me que para a semana como já se falou a cofina e prisa vão chegar a um acordo baixando o preço da compra posso estar enganado mas também posso não estar

[Artista Romeno]

Comunicado da cofina:
A Cofina, SGPS, S.A. (“Cofina”) informa, no âmbito da operação de aquisição da participação detida pela Promotora de
Informaciones, S.A. (“Prisa”) na Grupo Média Capital, SGPS, S.A. (“Média Capital”) através do contrato de compra e venda
de ações representativas de 100% do capital social e dos direitos de voto da Vertix, SGPS, S.A. (“Vertix”), celebrado no
dia 20 de setembro de 2019 (o “Contrato de Compra e Venda”), que, no seu entendimento, o Contrato não caducou por
efeito insucesso do aumento de capital da Cofina, cujo prospeto foi objeto de divulgação no passado dia 17 de fevereiro,
razão pela qual não são devidos os 10 milhões de euros.
Não obstante, a Cofina enviou à Prisa, em 12 de março p.p., uma notificação de resolução do Contrato (na base de
fundamentos que oportunamente serão objeto de divulgação pública), condicionada a que, no prazo de sete dias, a Cofina
e a Prisa não venham a acordar numa modificação do Contrato de forma a restabelecer um equilíbrio das prestações
recíprocas conforme com os princípios da boa-fé.

E sempre melhor n pagar ou adiar do k pagar logo.....

[HFCA]

Comunicado da cofina:
A Cofina, SGPS, S.A. (“Cofina”) informa, no âmbito da operação de aquisição da participação detida pela Promotora de
Informaciones, S.A. (“Prisa”) na Grupo Média Capital, SGPS, S.A. (“Média Capital”) através do contrato de compra e venda
de ações representativas de 100% do capital social e dos direitos de voto da Vertix, SGPS, S.A. (“Vertix”), celebrado no
dia 20 de setembro de 2019 (o “Contrato de Compra e Venda”), que, no seu entendimento, o Contrato não caducou por
efeito insucesso do aumento de capital da Cofina, cujo prospeto foi objeto de divulgação no passado dia 17 de fevereiro,
razão pela qual não são devidos os 10 milhões de euros.
Não obstante, a Cofina enviou à Prisa, em 12 de março p.p., uma notificação de resolução do Contrato (na base de
fundamentos que oportunamente serão objeto de divulgação pública), condicionada a que, no prazo de sete dias, a Cofina
e a Prisa não venham a acordar numa modificação do Contrato de forma a restabelecer um equilíbrio das prestações
recíprocas conforme com os princípios da boa-fé.

[Àlvaro]

Desta vez concordo com o Romeno, a Cofina deu um valente tiro no pé. Caso não consiga comunicar ao mercado algum tipo de acordo com a Prisa o charco ficará muito perto.

[Àlvaro]

Algumas coisas parecem claras:

- a despesa de deixar a noiva à porta da igreja são 11,5 milhões;
- faltavam 3 milhões para o dinheiro ser suficiente;

A minha grande dúvida é esta. Se só faltavam 3 milhões, onde e que está o dinheiro do homem dos cruzeiros? Já estará metido na cofina?

[Ativo]

Este não era um negócio secreto.

Decerto existiram diversas comunicaçoes entre bancos/acessorias/donos da operação a garantir o AC e isso há bem pouco tempo.

Os 2% do Mário Ferreira são para ter participação qualificada e assim acesso a informação relevante. Tb ele pode entrar em litigância com o a cofina.

Lá estamos nós: não foi a Cofina que não subscreveu o seu aumento de capital, foi o mercado, nomeadamente os acionistas da Cofina, que não subscreveu integralmente o aumento de capital da Cofina.

Uma coisa é a Cofina, outra coisa são os seus acionistas. São entidades distintas!!!

[BOMBA99]

Depois da novidade dos 2% do Mario Ferreira, temos 82,23% do capital em mãos firmes. Até é possivel que a propria Abanca já tenha alguma coisa.
A TVI vai ser desmembrada em poucos meses. Já ninguém vai querer um elefabte branco daqueles. O próximo elefante a rebentar será a megalomana SIC.
O caminho para o canal aberto está mais que traçado. Os custos com a operação firam elevados mas suportáveis desde que a gestão continue conservadora. Com megalomanias era bem pior. Boa sorte a quem vai pagar à Cristina Ferreira e ao RAP. Aposto num aumento de capital na IMPRESA no espaço de 3 a 6 meses.

[Celsius-reloaded]

Este não era um negócio secreto.

Decerto existiram diversas comunicaçoes entre bancos/acessorias/donos da operação a garantir o AC e isso há bem pouco tempo.

Os 2% do Mário Ferreira são para ter participação qualificada e assim acesso a informação relevante. Tb ele pode entrar em litigância com o a cofina.

[Ulisses Pereira]

lfa, o problema não são os 3 milhões. O problema era comprar algo por 123 milhões quando, depois desta crise, vale se calhar pouco mais do que metade disso. E foi isso que a Cofina quis evitar, pagando o preço que esta decisão lhe custa.

Abraço,
Ulisses

[NirSup]

Esta história está mal contada

Julgo que toda esta história está mal contada. E o Mário Ferreira levantou já um pouco a ponta do véu com a frontalidade e sinceridade que eu bem conheço e reconheço nele.
Quem roeu a corda foram os sócios da Cofina que se coligaram para abortar o aumento de capital nas actuais circunstâncias. E coligação quer dizer isso mesmo: acordo entre todos.
Os mais renitentes e reticentes, desde a primeira hora, lá convenceram os restantes de que a compra da Média Capital ia ser um desastre.
O que, desde sempre, foi a minha ideia.
By Nirvana

[lfa]

Está difícil de compreender se segundo o expresso :

“ Cofina desistiu da Media Capital quando só precisava de mais €3 milhões”

Também no expresso :“ Dona do Correio da Manhã perde €10 milhões mesmo deixando cair compra da TVI”

Por 3 perde 10 milhões , hoje 3 milhões é um pequeno apartamento bem situado .

Caro Opcard33,

Também ouvi falar hoje dessa noticia.

Pessoalmente inclino-me mais para alguém dos grandes investidores ter tirado o tapete.

O custo reputacional que uma decisão destas tem valerá muito mais que 3 milhões.

Abraço

[Opcard33]

Está difícil de compreender se segundo o expresso :

“ Cofina desistiu da Media Capital quando só precisava de mais €3 milhões”

Também no expresso :“ Dona do Correio da Manhã perde €10 milhões mesmo deixando cair compra da TVI”

Por 3 perde 10 milhões , hoje 3 milhões é um pequeno apartamento bem situado .

[BOMBA99]

Se os dias serão difíceis para a COFINA, imagine-se para a TVI que deu 55 milhões de prejuizos e está à porta da falência. Em breve vamos ter o governo a querer aumentar os canais na TDT e ninguém a querer ficar com o sinal aberto. Estiversm muito bem ao abortar a OPA. Meter a cabeça no cepo não era lá muito bom. Sauda-se tambem os 2% do Mario Ferreira.

[Àlvaro]

A tentativa de compra da Tvi já foi uma tentativa de evitar males maiores. Mas, é agora mais claro, vêm aí dias muito difíceis para a Cofina.

[Artista Romeno]

Obrigado pelo esclarecimento, silva.

Abraço,
Ulisses

Breakup fee...para uma empresa do tamanho da cofina e um rombo bem grande...

[Ulisses Pereira]

Obrigado pelo esclarecimento, silva.

Abraço,
Ulisses

[01Invest]

Deve ser isto..
https://expresso.pt/dossies/diario/2020 ... a-da-TVI-1

[Ulisses Pereira]

A que contas foste buscar os 10 milhões?

Abraço,
Ulisses

[Artista Romeno]

Pode muito bem ser o golpe de misericordia na tofina....com mais 10m no lombo em divida, o futuro aqui n sera brilhante....por muito que a cmtv suba o papel ardeu e o jogo e uma treta

[MarcoAntonio]

A hora do forum está adiantada, reparei agora.

JB

O fuso horário é controlado no perfil de utilizador.

[jbarroqueiro]

Os custos de litigância vão, muito, mas mesmo muito, além da questão das taxas de justiça.

Quanto a litigância da Prisa com a Cofina por esta não comprar a Media Capital ainda se está para ver se a Prisa avançará efetivamente com ela.
"A quente" diz-se muita coisa, depois, quando a cabecinha assenta, percebe-se que não há fundamento para procedimento judicial, que me parece ser o caso. Mesmo que venha a haver procedimento judicial, penso, como já disse, que não haverá qualquer indemnização a pagar pela Cofina à Prisa por a Cofina não comprar a Media Capital.

Hoje:

In Negócios Online, hoje:

«Prisa vai avançar com “todas as ações contra a Cofina” após fim do negócio da TVI.

A espanhola Prisa anunciou esta quarta-feira que vai avançar “com todas as ações contra a Cofina” previstas no contrato de compra e venda da Media Capital.

A espanhola Prisa anunciou esta quarta-feira que vai avançar "com todas as ações contra a Cofina" previstas no contrato de compra e venda da Vertix, que detém quase 95% do capital da Media Capital, dona da TVI.

O anúncio surge depois de, ontem, a dona de publicações como o Jornal de Negócios, Correio da Manhã e Sábado ter revelado que já não avançará para a compra do grupo Media Capital, por não ter completado com sucesso o aumento de capital para financiar o negócio.

Esta quarta-feira, em comunicado, a empresa espanhola refere que a Cofina, "sem aviso prévio" à Prisa "renunciou voluntariamente a continuar com o aumento de capital aprovado pelos acionistas da Cofina a 29 de janeiro de 2020, o que implica uma violação do contrato de compra de ações de 20 de setembro e alterado em 23 de dezembro de 2019 referente à venda da participação de 100% da PRISA na Vertix SGPS, SA, proprietária de 94,69% da empresa listada em Portugal Grupo Media Capital SGPS".

A Prisa diz ainda que, de acordo com as declarações feitas pela Cofina no contrato de compra e venda e comunicadas ao mercado, a empresa dispunha dos meios para financiar a transação, "de um lado das instituições de crédito e do outro lado dos acionistas da Cofina no valor necessário para cobrir o aumento de capital".

Esta terça-feira, dia em que terminava o período de exercício dos direitos de subscrição das novas ações, a Cofina revelou que o número de ações subscritas não atingia o total de ações objeto da oferta pública, devido à "significativa deterioração das condições de mercado", pelo que a compra da Media Capital já não se concretizará.

"Tendo especialmente em consideração a recente e significativa deterioração das condições de mercado, a Cofina entendeu não estarem reunidas condições para o lançamento de uma oferta particular para colocação das ações sobrantes, cuja possibilidade se encontrava prevista no prospeto da oferta pública de subscrição", referiu a empresa de media em comunicado à CMVM.

Assim, e conforme já estava referido no prospeto, "não tendo sido verificada a condição de subscrição integral do aumento de capital, a oferta ficou sem efeito".».

Não é verdade que, como afirma a Prisa, a Cofina tenha renunciado voluntariamente a continuar com o aumento do seu capital.
A Cofina aguardou pelo término do prazo de subscrição do aumento de capital, que terminava ontem às 15 horas, e limitou-se, depois, a constatar que o mercado, nomeadamente os acionistas da Cofina, não tinham subscrito integralmente o aumento de capital.

Não há nenhuma indemnização a pagar pela Cofina à Media Capital por a Cofina desistir da compra da media Capital porque a compra da Media Capital pela Cofina estava dependente do aumento de capital da Cofina e este por sua vez estava dependente da vontade do mercado, nomeadamente dos acionistas da Cofina, em o subscrever.

E quem sabe isto acaba tudo numa conversa entre as partes a aceitar negociar por valores muito mais baixos...

JB

[Ativo]

Os custos de litigância vão, muito, mas mesmo muito, além da questão das taxas de justiça.

Quanto a litigância da Prisa com a Cofina por esta não comprar a Media Capital ainda se está para ver se a Prisa avançará efetivamente com ela.
"A quente" diz-se muita coisa, depois, quando a cabecinha assenta, percebe-se que não há fundamento para procedimento judicial, que me parece ser o caso. Mesmo que venha a haver procedimento judicial, penso, como já disse, que não haverá qualquer indemnização a pagar pela Cofina à Prisa por a Cofina não comprar a Media Capital.

Hoje:

In Negócios Online, hoje:

«Prisa vai avançar com “todas as ações contra a Cofina” após fim do negócio da TVI.

A espanhola Prisa anunciou esta quarta-feira que vai avançar “com todas as ações contra a Cofina” previstas no contrato de compra e venda da Media Capital.

A espanhola Prisa anunciou esta quarta-feira que vai avançar "com todas as ações contra a Cofina" previstas no contrato de compra e venda da Vertix, que detém quase 95% do capital da Media Capital, dona da TVI.

O anúncio surge depois de, ontem, a dona de publicações como o Jornal de Negócios, Correio da Manhã e Sábado ter revelado que já não avançará para a compra do grupo Media Capital, por não ter completado com sucesso o aumento de capital para financiar o negócio.

Esta quarta-feira, em comunicado, a empresa espanhola refere que a Cofina, "sem aviso prévio" à Prisa "renunciou voluntariamente a continuar com o aumento de capital aprovado pelos acionistas da Cofina a 29 de janeiro de 2020, o que implica uma violação do contrato de compra de ações de 20 de setembro e alterado em 23 de dezembro de 2019 referente à venda da participação de 100% da PRISA na Vertix SGPS, SA, proprietária de 94,69% da empresa listada em Portugal Grupo Media Capital SGPS".

A Prisa diz ainda que, de acordo com as declarações feitas pela Cofina no contrato de compra e venda e comunicadas ao mercado, a empresa dispunha dos meios para financiar a transação, "de um lado das instituições de crédito e do outro lado dos acionistas da Cofina no valor necessário para cobrir o aumento de capital".

Esta terça-feira, dia em que terminava o período de exercício dos direitos de subscrição das novas ações, a Cofina revelou que o número de ações subscritas não atingia o total de ações objeto da oferta pública, devido à "significativa deterioração das condições de mercado", pelo que a compra da Media Capital já não se concretizará.

"Tendo especialmente em consideração a recente e significativa deterioração das condições de mercado, a Cofina entendeu não estarem reunidas condições para o lançamento de uma oferta particular para colocação das ações sobrantes, cuja possibilidade se encontrava prevista no prospeto da oferta pública de subscrição", referiu a empresa de media em comunicado à CMVM.

Assim, e conforme já estava referido no prospeto, "não tendo sido verificada a condição de subscrição integral do aumento de capital, a oferta ficou sem efeito".».

Não é verdade que, como afirma a Prisa, a Cofina tenha renunciado voluntariamente a continuar com o aumento do seu capital.
A Cofina aguardou pelo término do prazo de subscrição do aumento de capital, que terminava ontem às 15 horas, e limitou-se, depois, a constatar que o mercado, nomeadamente os acionistas da Cofina, não tinham subscrito integralmente o aumento de capital.

Não há nenhuma indemnização a pagar pela Cofina à Media Capital por a Cofina desistir da compra da media Capital porque a compra da Media Capital pela Cofina estava dependente do aumento de capital da Cofina e este por sua vez estava dependente da vontade do mercado, nomeadamente dos acionistas da Cofina, em o subscrever.

Uma coisa é a Cofina, outra coisa são os acionistas da Cofina!!!

[Celsius-reloaded]

Os custos de litigância vão, muito, mas mesmo muito, além da questão das taxas de justiça.

[vieirah1976]

Este Paulo Fernandes é tão bom gestor que o mercado brindou-o com -17% hoje. Fartinho desta gentinha e desta ação.